quarta-feira, 22 de abril de 2009

CRÍTICA: PRESSÁGIO / Tragédias, acidentes, catástrofes e Nicolas Cage

- Depois de decifrar esses códigos, vou passar pros rabiscos da Lolinha (abaixo).

Gente, como realmente estou 100% sem tempo, e como Presságio é tão fraquinho que nem dá vontade de falar sobre ele, vou comentar rapidinho. Ok, o filme não é tão terrível quanto eu pensava antes de entrar no cinema, como indicava o trailer (veja aqui). Mas é uma ficção apocalíptica com o Nicolas Cage fazendo sua cara expressão única (a gente já se arrependeu de ter dado o Oscar pra ele ou ele o mereceu por Despedida em Las Vegas?), e isso já diz tudo. Aliás, acho que o título dado pelos distribuidores brasileiros é eloquente também. No original, o título é um inócuo Knowing (conhecimento, saber). E aqui traduziram pra Presságio. Qual a palavra que sempre vem associada à presságio? Ué, mau presságio! Raramente se diz “tive um bom presságio”. Então creio que há uma mensagem subliminar da distribuidora falando pra gente chegar perto do filme com muita cautela. E sei que não tenho tempo, mas isso me lembrou muito uma das minhas tirinhas favoritas do Garfield. É uma bem antiga em que Jon conhece a garçonete da lanchonete onde vai sempre e lhe diz: “Waitress, this potato is bad” (“Garçonete, esta batata está ruim/má”). E a garçonete se aproxima, pega a batata e lhe dá umas palmadinhas, dizendo “Bad potato, bad potato!” (“Batata má, batata má”). Este Presságio é como a batata: tudo coisa má.
O filme começa com uma menininha, meio século atrás, escrevendo números loucamente num papel. Ao mesmo tempo que tive péssimas lembranças (Número 23, anyone?), me identifiquei com a guria. Dizem as más línguas que eu também, pra economizar papel, faço uns rabiscos indecifráveis (calúnia!). Mas os rabiscos da garotinha não são tão indecifráveis assim, já que o Nic e seu filho-meio-malinha são capazes de entendê-los. As anotações mostram exatamente o dia, o local e o número de vítimas de cada desastre global. O filme usa esse pretexto pra recriar os cenários de 11 de Setembro em várias cenas (sobreviventes saindo empoeirados de um metrô em Nova York, avião explodindo num acidente com carros etc. Pô, o Nic já não fez esse filme antes?). A história finge que pergunta se as coisas acontecem por acaso ou se já existe todo um destino traçado pra gente, mas é só reparar no mapinha dos acidentes pra saber a resposta. Por isso, e pelo fato de Presságio ser bem religioso em algumas partes, acho que o pessoal que acredita que a bíblia é literal ao falar de Adão e Eva e a Arca de Noé pode gostar.
Os críticos americanos não fazem parte desse segmento, imagino. Um disse que Presságio não é profético, só patético. Outro, que Presságio é o caminho pra dor eterna. Mas um crítico importante, o Roger Ebert, amou, deu nota 10, e afirmou que este é um dos melhores filmes de ficção que já viu na vida. Espero que suas palavras não sejam colocadas numa cápsula do tempo para serem descobertas daqui a cinquenta anos, porque pega mal.
Eu ri alto quando, lá pelo final, o Nic fala o understatement do século. O problema é que não sei traduzir understatement. É o contrário de overstatement, o exagero, a hipérbole. É como se understatement fosse uma narração incompleta, uma minimização de algo importante. Enfim, o Nic diz: “Sabe essa onda de calor que está assolando o planeta? Pois é, ela não vai melhorar”. Se você viu o filme, sabe ao que me refiro. Se não, não posso contar, sorry. Pelo menos não neste horário (daqui a algumas semanas, talvez, se eu ainda me lembrar da existência do filme).
Mas, sabe? Eu fiquei com pena dos alces em chamas. Isso não teve no World Trade Center.- Cadê os alces? Cadê os alces?

25 comentários:

Barbara disse...

Uma traducao aproximada para understantement, em alguns casos, poderia ser "eufemismo". Mas nao sei se nesse caso funciona.

AC disse...

Eu gostei do filme... talvez pq vá ao cinema sem buscar "exemplos de vida" (ou para a vida). Vou para ver um filme... como diversão.
Gostei quando vc fala da "expressão" (ou falta de) do Nic, mas a minha pergunta é: Quem é bom ator hoje (tirando 3 ou 4 nomes)? Ver Wolverine na Austrália foi "maravilhoso"? Hehehehe...
Finalmente, no meu blog eu contei tudo e não fui tão cuidadoso quanto vc.

Ollie disse...

Argh! Quando me chamaram para ver esse filme eu tive um "presságio ruim". Nicolas Cage e sua eterna expressão de "who? Where?" aliada a sua pose de pavão no cio (pernas abertas e peito estufado) há um bom tempo tem me causado decepções em seus filmes.
Mesmo assim, assisti o filme e achei o verdadeiro "Samba do Americano astro-físico Doido", baseado em teorias científicas distorcidas e profecias apocalipticas requentadas.
Como você disse, só o pessoal que acredita em Adão, Eva e Serpente falante para acreditar (mesmo no campo de ficção) que remotamente aquilo poderia se tornar realidade.
Não é a mesma coisa como "Dia Depois de Amanhã", "The Day After" e "Asteróide", por exemplo, que relativamente tem um roteiro e argumentos melhor construídos. Presságio me lembra aquele filme ruim com o Mark Wahlberg (The Happening).
Aliás, aquilo que eles mostram no final (só para deixar o pessoal curioso) é impossível de acontecer atualmente. Digamos que algo bem parecido pode acontecer, mas só daqui a (mais ou menos) uns 5 bilhões de anos.
Melhor ligar para o Nicolas Cage e pedir para ele agendar a data e a hora num papelzinho e depois pregar na porta da geladeira.
Depois ele pode ir para a varanda da frente, enganchar os polegares no bolso da calça, abrir as pernas e estufar o peito para ressaltar os músculos peitorais, naquela pose que ele adora fazer durante os seus filmes e ficar observando o Sol.
Esse sim, seria o final perfeito.
Miemocionaria.

Alfredo disse...

Quero passa longe desse filme. Me parece que ele tem uma casa de 35 milhoes de dolares... deve ser por isso q ele se submete a tantas porcarias..

olhodopombo disse...

na minha imples opinião ver este tipo de filme
eh uma perda total do sentido do tempo....

Anônimo disse...

Comentário fora de lugar, eu sei, mas só para dizer que não sabia que este blog era para vaquinhas de presépio. Quem não concorda com a blogueira é esculachado. Caramba! A Lola me respondeu que se eu não percebi o que ela (e suas centenas de seguidorAS) percebeu, eu deveria aprender com elas. Quanta filáucia (no sentido moderno)! Gente como o Chaves, que foi superinteligente e elegante em seus comentários, também foi escorraçado porque discorda dela. Lola, não é porque todAS concordam com você que você não pode ouvir comentários contrários aos seus. Por que todos têm de ver as coisas pelos seus (your) olhos? Por que só a sua (your) visão é a certa? Você NUNCA aceita a opinião/visão de outras pessoas se diferir da sua? Admito que haja pessoas inteligentes frequentando este bloguinho (como ela mesma diz), então não entendo por que dizer amém a tudo, tudo que ela escreve. Bem, decerto querem que ela diga "que bom que você viu isso também, parabéns", "como você foi inteligente ao perceber isso"... E poupe-se o trabalho de responder porque não pretendo voltar aqui, já que quem discorda de você não é bem-vindo. Fui! João

Alfredo disse...

João!!

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

amei o que vc disse... pena que será escurraçado pela dona.

Felipe Guimarães disse...

Já não queria ver esse filme mesmo....
Bom texto Lola!

lola aronovich disse...

Se vcs estão boiando por causa do comentário do João (que não deve ser o João Neto!), só um esclarecimento. Eu respondi quase todos os comentários do post sobre o comercial da Havaianas. Pensei que a discussão estivesse rolando numa boa, sem grandes agressões. Com discordâncias, como é habitual, mas em um tom educado. Quem quiser pode conferir os 80 comentários lá, inclusive os desse Chaves (que não me lembro de ter comentado antes). Reproduzo o coment. do João, a minha resposta, e vejam se é motivo pra ele ficar tão revoltadinho. E minha última resposta ao Chaves tb. ATÉ PARECE que tenho que concordar com comentários de coisas que eu não concordo... Permitir que as pessoas deixem coments contrários é uma coisa. Concordar com eles é outra. Inúmeras vezes minhas leitoras(es) - eu uso o feminino porque é a maioria aqui no blog - me fizeram ver coisas que eu não tinha percebido, e eu concordei com elas. Mas aqui não é o caso MESMO. Acho que algumas pessoas confundem democracia com ser forçado a concordar com alguém. Não seria o contrário não?

Olá!
Há tempos que não apareço por aqui e vim para dizer duas coisinhas. Primeira: gente, vocês acham chifre em cabeça de cavalo fácil, fácil, hein?! Caramba! Por que ver tanta coisa negativa em tão pouca imagem/texto? Vocês só veem coisas negativas? Só veem o lado sombrio? Que azedume! Que rancor! Segunda: Peço licença ao Chaves para assinar embaixo do texto dele. Gosto da Lola, mas preciso pedir licença ao Chaves para assinar embaixo do que ele diz, especialmente porque diz com muita propriedade e correção (o que admiro muito). João


João, vc está adotando o velho discurso preconceituoso de que feministas não têm humor. É isso que é dito quando a gente aponta o que vc chama de “chifre em cabeça de cavalo” e “lado sombrio”. Ao invés de dizer que estamos exagerando, que tal vc se perguntar: “Por que não percebi isso que, pra outras pessoas, está tão claro?”. É uma sugestão pra lidar com seu privilégio... e aprender.


Ué, Chaves, o meu bloguinho é democrático no sentido que vc pode vir aqui e comentar o que quiser, inclusive coisas que pra mim soam bem ofensivas, como dizer que um troll que me insultava diariamente estava me fazendo um favor. E o fato do trololó poder ter vindo aqui durante um ano e 3 meses sem que eu jamais censurasse qualquer comentário dele já mostra um lado democrático que vc não vai encontrar em blogs de direita (pelo menos TODOS que eu conheço cortam comentários contrários). E, assim como vc tem o direito de dizer o que quiser, uma leitora minha tem o direito de mandar “simpatizantes de trolls” comprar cigarros (também não entendi bem a alusão, mas...).

Dai disse...

Lola, já que vc trouxe para cá os comentários, vou colar aqui também o que acabei de comentar lá. Mas prometo que encerro minha participação aqui porque não tenho nem um pingo de vontade de fornecer munição para barraco internético de trololó:

Chaves,

Volto aqui só para elucidar: "comprar cigarros" é uma expressão bem popular - ao menos eu acreditava que fosse. As pessoas costumam se referir aos conhecidos/as que somem sem deixar recado dizendo que Fulano foi ali "comprar cigarros" e não voltou mais. Como ela existia MUITO antes das leis em questão às quais o trololó alude, creio que está claro que não há uma pertinência política em minha sugestão. Ok? Espero ter refrescado a sua memória.

Ah, sim, desejo muitíssimo que pessoas que nada tem a acrescentar e cuja única motivação é promover barracos inócuos sumam mesmo. Me apedreja, tá.

É muito fácil para um visitante de um blog se esconder sob a capa de um discurso de livre expressão democrática e chegar arrotando falsas gentilezas para disseminar preconceito de gênero contra quem sustenta opiniões diferentes das suas (detalhe que vc só atacou as mulheres, ainda que muitos homems tenham pronunciado sua adesão aos argumentos do post da Lola).

Lola, que leviandade essa guerrinha maniqueísta que estão querendo montar aqui. Direita X Esquerda, Homens X Mulheres. Quanta imaturidade, assim não dá para menos manter o nível de respeito e lucidez.

Eu acho que vc deveria resgatar a citação que trouxe do blog da Marjorie e deletar esses 'visitantes' que chegam armados e sem nenhum respeito querendo deixar a marca de sua caca no tapete da sala. Mas, enfim, eu sou bem mais radical.

Abraços e desculpa a afobação.

Dai

Vitor Ferreira disse...

E eu de quebra colo o meu aqui também:

Kiko... digo, Chaves, eu conheço a Dai desde o tempo da Vaca Louca e ela sempre teve esse vício deplorável de ver novela. Ninguém é perfeito. Ir comprar cigarros é uma expressão de novela que significa dar o fora, vaza!
Novelas fazem isso. Quem não se lembra de "é o must", "não é brinquedo não" ou "chique, bem"?
Tanto Chiquinha, perdão, Chaves, que ela escrevia no blog dela que foi comprar cigarros quando sumia. E não faz parte do feitio dela tecer esse tipo de comentário. Até porque Nhonho, desculpa, Chaves, muita gente de esquerda fuma. Acho que até mais do que o pessoal direita. E pode ser um vício ruim, danoso, mas não causa mal as pessoas ao redor, como a discriminação e intolerância acatada, pregada e propagada pelos conservadores.

Saudações,

Prof. Girafales...
digo, Vitor!

Upiara B. disse...

Meu tio sempre diz que não acredita num ator chamado João Gaiola. Mas, às vezes, eu acredito. Pra continuar acreditando, vou pra bem longe da bilheteria quando vejo que tem filme de ação dele em cartaz...

Anônimo disse...

Oi Lola
Adorei seu post sobre o comercial das havaianas, daqui a pouco comento lá para não misturar as estações.

Só queria dizer para o João que ele está redondamente enganado. Nem todas as pessoas que vêm aqui concordam com todas as opiniões da Lola e nunca a vi escorraçar ninguém por causa de discordâncias, muito pelo contrário. Só quem acompanha esse blog sabe a paciência que ela tem com trololós e afins.

Aliás, Lola, essa é uma das coisas que eu mais admiro em você, a sua capacidade de refletir, criticar e expor suas opiniões sem ares de dona da verdade, mas sim procurando um diálogo com pessoas que também se preocupam com esses assuntos.
E olha que eu eu discordo muito de algumas coisas, e nunca deixei de me sentir bem vinda por causa disso.

Não ví o filme Lola, então nem tenho como dar uma opinião.

Anyway, desculpe o comentário longo!
Bjs
Leah

Chaves disse...

Ops, não tinha notado que a discussão tinha se transferido pra cá.
Aí vai o meu ultimo comentario:
Dai, desculpe-me, eu não fui cordial o bastante com você ao te tratar por "a moça". Ficou ruim mesmo, foi mal.
Usei a sua expressão como exemplo, pra ilustrar a idéia de que podemos fazer qualquer tipo de leitura, em qualquer coisa. Isso porque achei exagerada a leitura da Lola sobre o comercial.

Mas de algum modo, você repetiu a cena do comercial que é assunto do post: quem pensa diferente, é melhor não que não encha o saco. No comercial a moça foi "expulsa" sutilmente, quando ignoraram a sua voz.
Assim é a vida, e assim é a natureza. Damos um jeito de afastar tudo aquilo que nos desagrada.

No que respeita às questões de gênero, vocês não poderão em absoluto me acusar de fomentar qualquer rixa. Não devemos julgar pelas aparências.

Gosto daqui, e gosto de vocês. Gosto do nível dos comentários, gosto como os comentaristas fiéis se expõem. É como uma confraria.

Lola, acho que o Santiago fez muito feio quando te chamou de adjetivos. Isso realmente não se faz, e depõe contra o caráter dele.

E por outro lado, tenho que admitir que a minha birra tem sido menos contra você do que contra os comentaristas, que acho que fazem parte integrante deste blog. Ele não seria nem a metade tão interessante sem pessoas que aqui estão.

Apenas por isso vou continuar insistindo quanto ao uso apropriado do termo "democracia". O que vocês acham que é democracia? Existe algum meio de comunicação "democrático"?
O Clube da Luluzinha/do Bolinha é democrático?

:)

Agora, pra participar da discussão que interessa, que é sobre o anúncio, acredito que comerciais são por natureza estúpidos. Aliás, o marketing de produto existe para enganar pessoas. É uma ferramenta maliciosa, sem salvação.
Então, no caso das havaianas, é apenas mais um que reúne preconceitos, estereótipos, e principalmente, reforça e glamuriza a atitude irresponsável e inconsequente da maioria dos brasileiros em relação a questões que dizem respeito a todos.
Sinceramente, a atitude machista ali é o menos grave dos erros.

Enfim, Chaves é um dos meus sobrenomes de verdade, quanto a isso... fiquem à vontade pra me ridicularizar, porque ouço as mesmas piadas desde criancinha."

Chaves disse...

E sobre o filme do Nicolas Cage, eu não posso comentar porque ainda não vi. E talvez nem veja...

Liris Tribuzzi disse...

Isso que dá ficar sem tempo de acompanhar os comentários. Balada bombando no das Havaianas e eu passando batido.

Sobre o filme: não vi e nem tenho vontade. Adorei quem chamou o Nic de João Gaiola. huiahuahuahuahuah.
Ah! Já viu Monstros vs Alienígenas, Lola?

lola aronovich disse...

Gente, vamos continuar a discussão do comercial da Havaianas e derivados naquele post mesmo, sem duplicação de comentários, ok? Desculpem eu trazer pra cá, é que o João colocou o coment dele aqui.


Li, Monstros e Alienígenas? Tá me estranhando, guria?

Dreamer disse...

Não assisti porque é aquela coisa, Nicolas Cage e sinopse andam juntas. Se você não gostou, menos um filme para eu ver e ficar com raiva. Não conseguiria assistir 5 minutos mesmo.

Obrigada pela dica.

Liris Tribuzzi disse...

Poxa, Lola! Larga esse preconceito e cá ver. hehehe
Pelo menos eu achei super engraçadinho, com direito a alfinetadas no presidente e várias referências. E no original (que eu não vi), quem dubla o Dr Barata é o Hugh Laurie (O House).

Unknown disse...

Nossa, como minha mulher dormiu nesse filme KKKKKKKKKK. Mas eu realmente pensei que ele fosse salvar o planeta no final.

É interessante notar a grande quantidade de simbologias misturadas utilizadas no decorrer do filme. Tem profecia, vidência, extra-terrestres, espíritos e sei lá quanta coisa mais. Tem também boas cenas de ação, mas pena que só prendem a atenção por poucos segundos.

Esperem sair em DVD, para ver num fim de semana chuvoso!

karla disse...

Gostei da ação do filme e achei realmente que fosse bom mas, pelo amor de Deus! Que final é esse? Acho que o autor resolveu insultar nossa inteligência. Não seria mais fácil e emocionante os et's ajudarem a salvar o planeta? Ninguém merece!

Edilene disse...

Eu gostei muito do filme. Assisti hoje pela primeira vez e achei esta lista de discussão por acaso ao procurar por informações na net. Seria pessimo se ele salvasse o mundo ou se salvasse a si mesmo. Muitos foram os escolhidos pelos seres de luz (anjos, ets, o que seja)haja visto a quantidade enorme de naves que partem da Terra antes da destruição. Escolhidos para recomeçar em um outro mundo mais evoluido. Um final surpreendente e sensivel, realista, não é um filme para adolescentes acostumados a final feliz.

Anônimo disse...

O filme é ótimo para quem entende que ele faz alusão a profecias bíblicas.

Anônimo disse...

Lola ,

Essa vai ser a primeira vez que vou brigar com você por discordar de um post seu ( no bom sentido..rsrs.)
Como assim nao gostou do filme presságio ?? Kkkk
Bem, gosto pessoal e mesmo de cada um.
Eu ja li algumas críticas do Roger Ebert e apesar de nao ter lido o que ele escreveu sobre esse filme em particular, acho que ele nao elogiou o filme a toa.
O Pablo Vilaça, do site Cinema em Cena, tambem escreveu uma critica bastante positiva ao filme, em 2009 , eu gosto das opiniões dele.
Vamos a minha impressão ,ou melhor opinião,porque nao sou critica de cinema...kkk:
- achei que o filme e belíssimo e deixa algumas questões sem resposta : por que o NC recebeu a lista com os números se nao podia fazer nada para evitar o desastre ?Por que ele teve tanto trabalho pra descobrir onde estariam os alienígenas que levariam o filho dele , se ele nao poda ser levado e no fim das conta do filho dele ja estava lá com os Ets???
Essas são coisas que me incomodaram um pouco no filme.poderia ter sido melhor amarrado ou ter sido dado um rumo diferente pra o desenrolar dessa situação,
A cena onde NC olha melancolicamente pro retrato onde esta junto com o filho e esposa ( ja falecida ) com os dizeres ' juntos para sempre ' e de tocar o coração.....ele olha pro retrato e fica embasbacado , se perguntando : ' que porra e essa de juntos para sempre se ja perdi minha mulher e agora vou perder meu filho ?"
A fotografia de aspecto sombrio combina bem com o estilo melancólico do filme, e a trilha sonora e belíssima e de arrepiar, algumas cenas me tiraram o fôlego.tanto que baixei uma música do filme pra colocar no meu blog,
No todo,o filme mexeu muito comigo.
Acho que ele fala das coisas sobre as quais nao temos controle , das quais nao podemos escapar nem temos como evitar....e tambem fala indiretamente sobre o perdão , e de como brigas são irrelevantes quando algo muito pior esta pra acontecer( veja a tentativa de reconciliação dele com o pai , e de avisar o pai- embora saibamos que vai ser inútil avisar - do perigo que todos estão correndo, ou mesmo a tentativa da irmã de reconciliação do NC com o pai instantes antes disso )
Sobre os simbolismos referentes a bíblia nao posso falar , porque nao entendo nada do assunto, mas vi que estão lá.
Enfim, um filme que mexeu comigo e que achei belíssimo!!!
Te dou o direito de nao gostar, claro;)) faz parte !!! Eu gostei tanto que ja escrevi duas ou três vezes sobre ele no meu blog.
Beijao !!!


Unknown disse...

Eu também gostei muito desse filme, fiquei mexida e pensando como pode realmente acontecer uma coisa assim,acho o Nc,lindo,bj loja te adoro