A ameaça, que de invisível não tem nada, fala inglês, é musculosa e dotada dos melhores brinquedinhos de guerra que o dinheiro pode fabricar. São dois caras e uma mulher, pilotos de elite, e mais um avião que voa sozinho. O mundo é o playground desses americanos, e eles se divertem pra valer explodindo coisas em vários pontos do planeta. Por onde passam deixam um rastro de destruição em nome da liberdade. Não tem erro: há ogivas nucleares em toda santa tendinha no meio do deserto. Parece que ninguém tem mais nada pra fazer a não ser planejar ataques terroristas ao solo ianque. Então nossos heróis jogam armas químicas em solos alheios, e é óbvio que eles não estão cometendo atos terroristas. No caso deles é patriotismo.
Quando eu não tava vertendo lágrimas, pude me concentrar em diversas partes hilárias. Por exemplo, um aviador diz ser contra o avião auto-pilotante porque aí a guerra se transformaria num jogo de videogame. Hã, só aí?! O que esse pessoal anda fumando antes de explodir povos que não comem hambúrguer? Também é uma gracinha quando nossos heróis bombardeiam um país e se preocupam que a radiação vai causar alguns danos colaterais (eufemismo pra vítimas). A pilota pede pra que os EUA mandem socorro médico imediatamente. Esses americanos têm um coração do tamanho do mundo! O mais engraçado ocorre quando um piloto tem o mapa-múndi inteiro pra desabar em cima, e cai logo na... Coréia do Sul! Isso proporciona ao filme a oportunidade de reviver a década de 70 e matar alguns malditos vietcongues.
Nenhum comentário:
Postar um comentário