BULLIES, RODAS, HERBALIFE, E OUTRAS COISAS QUE O GOOGLE TRAZ PRA CÁ

Como já fiz antes, vou continuar dando nota pra satisfação do leitor(a) que chega aqui no blog através do Google. A nota 1 é pra insatisfação total (o leitor não encontrou o que queria, muito pelo contrário), e a 5 é pra “era isso mesmo o que eu tava procurando!” (beija a tela do computador). Você pode adivinhar que o segundo tipo é raríssimo.

Muita gente manifestou curiosidade em saber como eu sei quem procurou o quê pra chegar no blog. Eu gostaria de responder dizendo que sou um gênio onipotente que sabe tudo, mas, depois da minha performance humilhante no bolão do Oscar, acho que ninguém acreditaria. Então vou contar a verdade. Tá vendo aquele contador embaixo do meu perfil, no lado, ahn, direito (tenho dificuldade com direções)? Não sei o que acontece quando um leitor clica ali, mas quando eu clico surge um monte de análises fascinantes do SiteMeter. Logo, se eu clico no “World Map”, surge um mapa-múndi com pontinhos. E se tem um pontinho na França, por exemplo, eu assumo que só pode ser o Elton! Quando vou à seção “Locações”, aprendo que meu leitor(a) de Fortaleza, Mato Grosso do Sul, continua fiel. E, ao clicar no “Referrals”, aparece isso (clique para aumentar):

É de onde vem cada leitor recente. Como você pode ver, sua privacidade não está completamente comprometida porque a maior parte é unknown, “origem desconhecida”. Mas quando o leitor vem de um outro blog ou de um site de busca, aparece bonitinho o que ele tava procurando. 10% do pessoal que chega aqui é trazido pelo Google, porque escreveu “Lolinha tem chulé” ou algo assim e o site de busca automaticamente associou Lolinha a minha pessoa. Tá, “Lolinha” eu até entendo. Mas a perplexidade é enorme nos outros casos (nada que se compare ao “boquete de vesga” que levou um leitor ao blog do Rubens). Confira esta nova leva.

Adventista e a herbalife - embora sejam parecidos por acreditarem na salvação eterna apenas para um grupo seleto, não entendo o que um deles, quanto mais os dois juntos, pode ter a ver com o meu blog. Nota 1.

Exposições de rodas em carros – sério que existe isso? Obviamente não aqui. Nota 1. Mas, em homenagem ao leitor (tem que ser homem!), incluo aqui uma fotinho.

O que são os bullies? - pois é, como é que não existe uma palavra em português pro termo? Valentões? Em inglês é mais bonitinho. Espero que o leitor(a) tenha saído do blog sabendo que “bullie” não é uma raça de cão, apesar dos pitbullies e bulliedogs que abundam no Google. Nota 4.

No filme como acontece o cuida pelo encantador de cavalo? - de qual filme a criatura tá falando? Ok, é mais provável que seja “Encantador de Cavalos” do que, sei lá, “2001, Uma Odisséia no Espaço”. Mas eu já falei sobre “Encantador” alguma vez? Tenho dificuldades pra distinguir um cavalo de um boi. E sempre que penso em encantador de qualquer coisa imagino um faquir tocando sua flauta pruma cobra saindo de uma cesta. Nota 1.

Bully como pular dez vezes mais auto (sic)– de repente foi o mesmo autor que procurou o que é bully e a tal exposição de rodas de carro e, brincalhão, decidiu juntar os dois termos numa mesma frase pra ver se o Google ainda o encaminha pro mesmo blog. Deu certo. Ou de repente Bully pode ser marca de carrinho de brinquedo que pula. Nota 1.

Porque é que os carros tem rodas – olha, não é que é uma boa pergunta? Se eu tivesse que responder seriamente, diria que é porque precisa ter exposição de alguma coisa no mundo, e porque talvez os cavalos estejam muito ocupados servindo de figurantes em filmes encantadores pra poder puxar os carros. Falando nisso, agora pintou uma dúvida: o bully que pula mais auto tem rodas? Nota 1.