Essas estatísticas são mais econômicas, digamos, que as das partes I e II. E são absolutamente verdadeiras.
- 43% dos americanos gasta mais do que ganha. E não tem jeito, quem gasta mais do que ganha, entra em dívida. Mais americanos vão à falência todo ano do que se graduam em faculdades. Boa parte dos que decretam falência tiveram alguma doença ou acidente que o plano de saúde não cobria.
- Um lar americano deve, em média, US$ 9,600 pra empresas de cartões de crédito. Pagam 1,300 por ano só em juros. É um dos povos mais endividados do planeta.
- Alguém nos EUA com diploma de segundo grau ganha, em média, 31 mil dólares por ano. Com diploma universitário, 56 mil. Com mestrado ou doutorado, 82 mil. Em compensação, o custo do ensino superior aumentou 250% nos últimos 30 anos. Quase todo aluno sai da faculdade endividado até o pescoço.
- A CIA queima até dez toneladas de documentos por dia. Só? Com as burradas que comete, devia queimar mais pra não deixar vestígios.
- E esta não é bem uma estastística, mas é da série “No que gastar quando se tem dinheiro demais”. A maior parte de nós jamais terá este problema. Não precisamos nos preocupar. Mas aqui é os EUA, onde riqueza é associada com trabalho e sucesso, e dinheiro nunca é demais. O pessoal que não está endividado até os dentes até que doa bastante pra caridade, só que pra muita gente ainda sobra grana. Então, haja criatividade. Se você achou que implantes de silicone pra substituir os testículos dos animais de estimação não são o cúmulo, que tal... jóias pros móveis?! Faz sentido: afinal, uma cama pode ficar deprê se não tiver a companhia de uma tiara de diamantes.
3 comentários:
Gostei de ler este apanhado de dados. Essa onda de gastar mais do que tem, também está chegando por aqui. Também com tantas empresas facilitando empréstimos, quase empurrando ao clientes goela abaixo, não sei onde isso vai parar. Parece que tem muita gente que gosta de viver só o hoje, e viver bem...mas "como será o manhã?"
abração
Pois é, vi um documentário muito bom (acho que se chamava "Maxed Out"), e uma das professoras que consultaram disse, horrorizada, que o próximo passo dos bancos e empresas de crédito nos EUA seria fazer com que as dívidas (com juros) fossem descontadas diretamente da folha de pagamento e das aposentadorias. Parece familiar?
Sim faz sentido,Lola, é justamente esta classe a mais "favorecida" e estão com certeza ficando mais endividados. Parece muito familiar...
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