Última semana, gente! Só até sexta! É fácil participar e descolar um bom motivo pra encarar a cerimônia do Oscar. Você pode entrar no bolão pago (R$ 10) e no não-pago.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
DE OBRAS CANÔNICAS FECHADAS PRA DISCUSSÃO JÁ BASTA A BÍBLIA
Ainda não falei sobre a polêmica em torno de Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato. Tenho uma opinião puramente leiga, pois nunca li o livro, não sou especialista em literatura brasileira, nem p
rofessora de ensino fundamental. Mas, antes de mais nada, qual é a polêmica, ou como diz uma amiga minha, qual é o pó? O pó é que a obra é racista, e bastou falar em colocar uma mísera notinha de rodapé explicando o racismo pro mundo cair abaixo: Censura! Esses comunas querem fazer uma fogueira de livros! E juro que até agora não vi ninguém falando em censurar Lobato, apenas querendo discutir o que fazer com uma obra dessas numa sala de aula.
A comparação mais óbvia nessa polêmica em torno de Lobato é com Huckleberry Finn, do Mark Twain. É um clássico absoluto, estudado nas escolas americanas direto, mas,
lógico, tá cheio de problemas, porque um dos personagens principais é um escravo foragido. Por conta do uso ilimitado da palavra nigger (que aparece 219 vezes) o romance está sempre na lista dos “banned books” (livros banidos) dos EUA. Funciona assim: pais denunciam uma obra como inadequada para estar no catálogo de uma biblioteca ou escola, e muitas vezes ela acaba sendo retirada (obviamente os mais banidos no momento são os da série Harry Potter e Crepúsculo). Vi que vão lançar uma edição trocando a detestável N-word por slave (escravo), o que é meio esquisito. Acho que as professoras têm mais é que conversar com os alunos e mostrar que aquele tipo de comportamento e linguagem, tão comum na época, hoje é visto como inaceitável
-– uma prova de que o mundo evoluiu um pouquinho, ficou menos intolerante.
Eu tinha mais ou menos essa opinião acerca de Caçadas de Pedrinho até ler a maravilhosa carta da escritora Ana Maria Gonçalvez pro Ziraldo. Fiquei chocada. Não imaginava que o Lobato era tão racista assim, a ponto de lamentar que a Ku Klux Klan não existisse no Brasil. E fiquei com muita raiva dele, pra ser franca. Depois de conhecer seu projeto eugenista, será impossível olhar pros seus livros com os mesmos olhos. Lógico que a obra
deveria ser independente de seu autor, mas não é. O jeito como você encara Polanski vai afetar o jeito que você vê seus filmes -- pô, vai afetar até sua decisão de ver ou não os filmes!
Só que tem outra coisa, no caso do Lobato: naquela época um monte de gente era eugenista. A ciência como um todo era eugenista. É bobeira achar que só os nazistas malvados é que acreditavam nisso de melhorar a espécie. Eles copiaram essa ideia dos cientistas britânicos e americanos! Então, assim, racionalmente eu sei que não deveria me chocar por Lobato ter sido eugenista. Mas choquei. E, se eu fosse professora primária e tivesse a opção de escolher os livros que estudar com a minha turma, não usaria Lobato (o Alex escreveu um post interessante sobre isso).
Pensei agora em O Nasci
mento de uma Nação. Conhecem? É um grande filme de 1915, um épico fabuloso do Griffith, o pai do cinema americano. Foi o filme mais lucrativo de todo o período silencioso, aclamado por crítica e público. E o filme é lindo e inovador, com excelente fotografia, montagem, direção, atuações (tem a Lilian Gish), enfim, um filmaço. Com um pequeno, minúsculo detalhe: deve ser o filme mais racista que já vi na vida. Os heróis do filme são homens da Ku Klux Klan (inclusive um primeiro título foi The Clansman, e a organização racista usou o filme para recrutar novos filiados durante mais de meio século
, como propaganda mesmo). Os negros que aparecem no filme (todos atores brancos com o rosto pintado de negro) são violentos e sexuais, um perigo pras donzelas brancas, naquele velho clichê que as mulheres brancas precisam dos homens brancos para salvá-las dos homens negros. E aí? Como passar o filme hoje nos EUA? Não há a menor dúvida de que ele seja descaradamente racista. É como se fosse a versão americana de O Triunfo da Vontade (da Leni Riefenstahl falando bem dos nazistas, num filme tecnicamente perfeito, mas, ahn, sabe, nazista).
Não consigo vislumbrar alguém fazer um festival de cinema popular e incluir Nascimento. Quando morei em Detroit, vi que as empresas promoviam alguns f
estivais de cinema em praças nos fins de semana. Teve um mês (fevereiro) que era da História Negra, então passaram alguns filmes com essa temática, como A Cor Púrpura e Tempo de Glória. Imagina se alguém pensaria em passar Nascimento de uma Nação! Nunca. Ainda mais numa cidade com 80% de população negra. Mas seria realmente muito ofensivo em qualquer lugar. E aí, o que você faz? Você esquece um dos filmes mais marcantes do cinema por ele ser racista? Você passa o filme, mas fala e escreve que ele representa uma época que, graças a zeus, não existe mais? E os pais, deveriam mostrar Nascimento pros filhos? Poderia ser passado nas escolas? Como os alunos, professores e funcionários negros se sentiriam ao ver um filme que louva a Ku Klux Klan? Nascim
ento é tão canônico pro cinema americano quanto Sítio do Picapau Amarelo é pra literatura infanto-juvenil. A diferença é que os americanos começaram a debater a (in)adequação de Nascimento décadas antes da gente fazer o mesmo com Lobato. E é muito complicado decidir como agir.
Mas um primeiro passo que parece óbvio, mas não é, é simplesmente admitir que essas obras são, sim, racistas. E parar de reclamar do "politicamente correto" que quer censurar obras tão importantes. Se ser politicamente correto é querer discutir e, por que não?, condenar obras que ficaram toda uma vida sem serem contestadas, então, sim, sem dúvida, eu sou politicamente corre
ta. E o que quer o pessoal que usa o politicamente correto como palavrão? Continuar no seu direito inalienável de ofender as minorias? É essa gente que quer censura. Essa gente que defende que, só porque um troço faz parte da "tradição", não deve ser discutido. Sabe, não é por que o Sítio do Picapau Amarelo embalou a sua infância e que você não é racista porque até tem um amigo negro que gostou do livro que a obra não seja racista. Então eu pergunto: quem não quer o debate? Quem está censurando quem?

A comparação mais óbvia nessa polêmica em torno de Lobato é com Huckleberry Finn, do Mark Twain. É um clássico absoluto, estudado nas escolas americanas direto, mas,


Eu tinha mais ou menos essa opinião acerca de Caçadas de Pedrinho até ler a maravilhosa carta da escritora Ana Maria Gonçalvez pro Ziraldo. Fiquei chocada. Não imaginava que o Lobato era tão racista assim, a ponto de lamentar que a Ku Klux Klan não existisse no Brasil. E fiquei com muita raiva dele, pra ser franca. Depois de conhecer seu projeto eugenista, será impossível olhar pros seus livros com os mesmos olhos. Lógico que a obra

Só que tem outra coisa, no caso do Lobato: naquela época um monte de gente era eugenista. A ciência como um todo era eugenista. É bobeira achar que só os nazistas malvados é que acreditavam nisso de melhorar a espécie. Eles copiaram essa ideia dos cientistas britânicos e americanos! Então, assim, racionalmente eu sei que não deveria me chocar por Lobato ter sido eugenista. Mas choquei. E, se eu fosse professora primária e tivesse a opção de escolher os livros que estudar com a minha turma, não usaria Lobato (o Alex escreveu um post interessante sobre isso).
Pensei agora em O Nasci


Não consigo vislumbrar alguém fazer um festival de cinema popular e incluir Nascimento. Quando morei em Detroit, vi que as empresas promoviam alguns f


Mas um primeiro passo que parece óbvio, mas não é, é simplesmente admitir que essas obras são, sim, racistas. E parar de reclamar do "politicamente correto" que quer censurar obras tão importantes. Se ser politicamente correto é querer discutir e, por que não?, condenar obras que ficaram toda uma vida sem serem contestadas, então, sim, sem dúvida, eu sou politicamente corre

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
MINHAS MÃES QUEREM QUE VOCÊ PARTICIPE
Participe! Você pode apostar no bolão não-pago, no pago, ou nos dois. Vai logo nos dois! E ri melhor quem não ri da Lolinha se ela por algum motivo escuso não ganhar.
(Eu adoro a Annette Bening e gostaria muito que ela levasse um Oscar. Mas ainda assim vou achar muito injusto se a Natalie Portman não ganhar. Mas acho que ganha, sabe?).
(Eu adoro a Annette Bening e gostaria muito que ela levasse um Oscar. Mas ainda assim vou achar muito injusto se a Natalie Portman não ganhar. Mas acho que ganha, sabe?).
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O PENSAMENTO VIVO (MODO DE DIZER) DOS MASCULINISTAS
Talvez você nunca tenha ouvido falar, mas eu conheço de longa data o movimento masculinista. Primeiro porque já escrevi sobre um blog americano. Blogs brasileiros copiam o modelo e vivem linkando os meus posts nas suas comunidades no Orkut. Enquanto eles só me xingam por lá,
belê (até porque deve doer na alma deles saber que há muito mais comunidades feministas que masculinistas. Pô, até um grupo de homens feministas tem mais membros ― duplo sentido intencional ― que o dos machões). Mas é péssimo quando eles vêm em bando, com seu típico QI baixo, lotar meu blog de comentários. Um deles eu até gostei porque oferece um excelente resumo de como eles pensam (tudo sic, e se quiser uma trilha sonora pra acompanhar essas asneiras, aqui tem):
“O mundo é machista,o mundo é machista,ah vão caçar o que fazer suas atoas.Desde que o m
undo é mundo as coisas são assim!Po#*a.Pq vcs feminazes de araque não vão se depilar,passar maquiagem.Não arranjam macho e ficam aí reclamando dos home.Vcs são insuprtáveis acabaram com a mulher de verdade,as mulheres de hj ñ valem nada,são todas umas vacas indecentes.Queriam tanta liberdade taí suas troxas.Mas essa liberdade que tanto queriam tem um preço.Querem andar de minissaia querem paquera faze sexo de graça,o resultado taí querem matar seus próprios filhos taí.E perguntam pq o homem é tão violento com vcs.Se fossem decentes isso tudo não aconteceria.Vcs provocaram e parem de choramingar o que vcs mesmas fizeram.Eu tenho repulsa de vcs”.
Ok, óbvio que os autores dos blogs masculinistas são um pouco mais articulados que o comentarista repulsivo (errei o adjetivo, mas deu pra entender). Comparado com esse carinha, eles são intelectuais. E acho que podemos concordar que a mensagem acima não é apenas ma
chista, mas também misógina. Só pode ser chamado de ódio às mulheres dizer que moças são vadias e, portanto, merecem a violência cometida contra elas. Mas o divertido é que os autores desses blogs, que adotam exatamente esse discurso, porém com palavras mais rebuscadas, não se consideram misóginos. Masculinistas inventam termos como feminazi pra se referirem às feministas (eleitas suas inimigas número um), gaystapo e gayzista para ativistas GLBT (afinal, o verdadeiro discriminado no mundo é o homem branco hétero), e mangina (mistura de man com vagina) para homens que empatizam com a luta das mulheres, mas não, eles não são misóginos ou homofóbicos. São apenas justos.
Masculinistas costumam ser extremamente conservadores em todas as outras áreas da vida. Quase sempre são de direita politicamente, e radicalmente contra a legalização do aborto. Outro dia um deles escreveu uma frase que diz tudo: “feminismo é uma esp
écie de comunismo sexual”. É ótima porque já coloca tudo que eles mais odeiam na mesma sentença. Outra frase que adorei é “Quando o homem é viciado em sexo, a mulher vira traficante”. Não é graciosa? Pra eles, mulher não gosta de sexo, só atura (mas o que gosta mesmo é de dinheiro), e regula a oferta para dessa forma controlar os homens. Ao mesmo tempo que os masculinistas ― ninguém disse que precisam ser coerentes ― detestam essa mulher reguladora, também odeiam mulheres “rodadas” (que já fizeram sexo). Às vezes fixam limites de parceiros sexuais que a moça pode ter tido antes de casar (um? Dois? Nenhum? Não há consenso) sem ser considerada uma vadia. Mães com filhos, então, devem ser evitadas a qualquer custo porque 1) são a prova viva de que não são virgens, e 2) o filho não é do machão, e você vai sustentar filho de outro? Seja homi, ra
paz!
Masculinistas acusam as feministas de terem acabado com a família, mas são contra o casamento. Promovem uma “greve de casamento” ― devem casar-se apenas com mulheres “corretas” que veem no homem o chefe da família. Tal qual pensam que mulher só faz sexo por interesse, não por prazer, acham que vivem num mundo em que mulher sonha em casar, e homens são arrastados pro altar. Ignoram o fato de que homens casam tanto quanto mulheres (inclusive ― spoiler alert! ― homens e mulheres se casam entre si, já que o casamento gay não é legalizado em boa parte dos países), ou que é a mulher que pede o divórcio em mais de 80% dos casos. Em outras palavras: homens não apenas querem casar como querem permanecer casados (e também, quem não quereria? Homens casados têm uma taxa de mortalidade 250% inferior à de homens solteiros. Mulheres casada
s também vivem mais, mas a diferença entre a taxa de uma mulher casada e uma solteira é de apenas 50%, se a gente confiar nesses números. Outro estudo confirma que homens casados vivem mais que solteiros, mas que o que faz uma mulher viver mais é... ter amigas. Putz, essas pesquisas quase me fazem querer fundar um culto masculinista pra salvar os homens da extinção!).
Alguns masculinistas até acham bom que a mulher trabalhe fora, desde que, lógico, ela não ganhe mais que o chefe de família e essa atividade não interfira nos afazeres domésticos. Outros já pensam que trabalho é coisa de macho, que mulher que labuta é masculinizada e acabou. São contra pagar qualquer tipo de pensão. Seus ídolos são Charlie Sheen e Hugh Hefner, porque eles transam adoidado com garotas sexy. Pois é, já deu pra notar que a relação dos masculinistas com
o sexo é ambígua. Afinal, é vício? Pensar com a cabeça de baixo é ruim? (quer dizer, ninguém nunca acusou Charlie Sheen de pensar com a cabeça de cima). Moças que transam sem casar são vagabas? Moças casadas fisgaram um trouxa? Às vezes parece que sexo é fundamental pra eles (homem é homem!); outras, que é o que o levará à ruína. Chamam as mulheres de “receptáculos de esperma”, mas ao mesmo tempo parecem crer que o esperma deles é sagrado demais pra ser gasto com a gente.
O movimento masculinista é minúsculo, mas tem potencial pra crescer. Parece fácil recrutar soldados pra uma causa dessas. Sua mulher se recusa a recolher e lavar as cuecas que você larga pelo chão? Sua mulher te deixou? Você não conquistou a gostosona da escola? Você se sentiu usado por uma garota que só queria sexo? Sua paquera te traiu? Você te
m uma chefa que te dá ordens? Sua mãe manda você lavar a louça? Alguma mulher riu do tamanho do pacote? Você não usou camisinha, sua (ex)namorada engravidou, e agora ela exige pensão pro filho? Ou, pior: você não usou camisinha, sua (ex)namorada engravidou, você até quis casar com ela, mas ela preferiu abortar seu herdeiro divino? Você não arranja mulher porque nenhuma presta e elas não apreciam caras super legais como você? Uma feminista disse pra você pensar? Junte-se aos homens de verdade! (e deixe meu bloguinho em paz, pelamor!).

“O mundo é machista,o mundo é machista,ah vão caçar o que fazer suas atoas.Desde que o m

Ok, óbvio que os autores dos blogs masculinistas são um pouco mais articulados que o comentarista repulsivo (errei o adjetivo, mas deu pra entender). Comparado com esse carinha, eles são intelectuais. E acho que podemos concordar que a mensagem acima não é apenas ma

Masculinistas costumam ser extremamente conservadores em todas as outras áreas da vida. Quase sempre são de direita politicamente, e radicalmente contra a legalização do aborto. Outro dia um deles escreveu uma frase que diz tudo: “feminismo é uma esp


Masculinistas acusam as feministas de terem acabado com a família, mas são contra o casamento. Promovem uma “greve de casamento” ― devem casar-se apenas com mulheres “corretas” que veem no homem o chefe da família. Tal qual pensam que mulher só faz sexo por interesse, não por prazer, acham que vivem num mundo em que mulher sonha em casar, e homens são arrastados pro altar. Ignoram o fato de que homens casam tanto quanto mulheres (inclusive ― spoiler alert! ― homens e mulheres se casam entre si, já que o casamento gay não é legalizado em boa parte dos países), ou que é a mulher que pede o divórcio em mais de 80% dos casos. Em outras palavras: homens não apenas querem casar como querem permanecer casados (e também, quem não quereria? Homens casados têm uma taxa de mortalidade 250% inferior à de homens solteiros. Mulheres casada

Alguns masculinistas até acham bom que a mulher trabalhe fora, desde que, lógico, ela não ganhe mais que o chefe de família e essa atividade não interfira nos afazeres domésticos. Outros já pensam que trabalho é coisa de macho, que mulher que labuta é masculinizada e acabou. São contra pagar qualquer tipo de pensão. Seus ídolos são Charlie Sheen e Hugh Hefner, porque eles transam adoidado com garotas sexy. Pois é, já deu pra notar que a relação dos masculinistas com

O movimento masculinista é minúsculo, mas tem potencial pra crescer. Parece fácil recrutar soldados pra uma causa dessas. Sua mulher se recusa a recolher e lavar as cuecas que você larga pelo chão? Sua mulher te deixou? Você não conquistou a gostosona da escola? Você se sentiu usado por uma garota que só queria sexo? Sua paquera te traiu? Você te

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domingo, 20 de fevereiro de 2011
DEIXA DE SER BOBO E PARTICIPA LOGO DO BOLÃO, GAROTO!

- Você acha que eu quero ser apresentada pros riquinhos? Eu quero é ficar rica participando do bolão do Oscar!
- Você não é desprezado por ser um nerd. Você é desprezado por não participar do bolão do Oscar.

Tá, as duas são meio fraquinhas. Mas vamos parar de falar nas convivências sociais do criador do Facebook e pensar no bolão do Oscar. Todo ano eu organizo um. Este ano teremos duas opções, pago (dez reais por pessoa) e não-pago. É só apostar nos vinte principais prêmios. Aí você arranja um motivo pra ver aquela cerimônia longa e chata no dia 27/2. Será que Rede Social ganha tudo? Será que agora O Discurso do Rei já é o favorito? E a torcida por Cisne Negro, não vale nada?
Devo confessar que ontem revi Rede Social e constatei tudo que achei da primeira vez: é um baita filme, com um

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