quinta-feira, 25 de novembro de 2021

COMO DEVE SER UM ABORTO LEGAL E SEGURO

A ONG Cepia publicou no seu Instagram uma história ilustrada mostrando como o aborto por telemedicina pode ser seguro e acolhedor. 

Reproduzo os cards aqui, e também a #audiodescrição

10 cards de fundo verde escuro com história de Lurdinha, menina negra de cabelos crespos e longos.

Dia de sol, diversos meninos e meninas. Texto: Lurdinha estava em um churrasco. Tudo muito animado até que as amigas deram por falta dela. Ao lado, Lurdinha está numa cama e amparada por amiga que diz: Ela está desmaiada!

Lurdinha sentada em um banheiro segura um teste de gravidez Texto: Um rapaz tinha dopado Lurdinha. Com a menstruação atrasada, ela fez o teste de gravidez que deu...

... Positivo. Lurdinha quebrou o silêncio e contou tudo para a mãe. Elas conversaram...Ela abraça a mãe.

No hospital, Lurdinha é atendida. A mãe levou a filha, de apenas 14 anos, pro atendimento a vítimas de violência sexual. O exame de sangue confirmou a gravidez, que Lurdinha decidiu interromper.

A menina é atendida por duas profissionais que estão de pé e uma que está em uma cadeira de rodas. Elas conversam: Foi estupro. Ela está com menos de 9 semanas e quer interromper. O procedimento pode ser feito por telemedicina em casa e com todos os cuidados. Lurdinha e a mãe receberam as orientações para o teleatendimento, o kit de comprimidos e os contatos para dar notícias e tirar dúvidas.

Mãos de Lurdinha que assina um termo de responsabilidade. Lurdinha assinou documentos. Estavam aliviadas de poder receber os remédios pra fazer o procedimento em casa. Tinham medo de ficar no ambiente hospitalar por causa da pandemia.

Deitada numa cama, a menina conversa ao telefone com a médica. Ao lado, a mãe lê um bloco escrito: orientações. Lurdinha foi feliz em ter sempre a mãe apoiando.

Em uma chamada pelo computador a médica pergunta: Como está Lurdinha? Posso falar com ela? A mãe responde: Ela está muito bem, doutora. Nem está aqui. Foi tomar banho de rio no sítio do avô.

Lurdinha sorridente num rio com outras três crianças.

Lurdinha retornou ao hospital. Conversou com a psicóloga. Estava feliz e cheia de planos para o futuro. No consultório, é atendida, por uma mulher que está sentada em uma cadeira de rodas.

A CEPIA participa dessa iniciativa com @nempresanemmorta, @grupocurumim, @coletivohelenkeller, @portalcatarinas

Um comentário:

Anônimo disse...

a) Lola sou sua fã amo o seu blog.

b) Lola temos que eleger mulheres progressistas para o campo do legislativo pois querem acabar com o nosso direito ao aborto em caso de estupro temos que lutar pelo estado laico