quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

TER FILHOS PODE SER RUIM PARA O CASAMENTO

Durante o carnaval, comentei o tuíte de uma moça que respondeu a uma médica que disse que é muito comum mulheres com mais de 40 anos se arrependerem por não terem filhos. 
Isso gerou uma thread muito bacana em que várias mulheres compartilharam suas histórias: mulheres que não quiseram filhos e não se arrependeram; mulheres que são jovens, avisaram que não querem filhos, e a sociedade não aceita ("daqui a pouco você muda de ideia"); mulheres que tentaram fazer laqueadura e o médico não aceitou, e por aí vai. 
Um leitor, Ulisses, me enviou um artigo muito interessante escrito por Matthew D. Johnson para o Washington Post, e traduzido por Terezinha Martino. O texto foi publicado pelo Estadão com o título  "Entenda por que ter filhos é ruim para o seu casamento" há um ano e meio, mas é muito interessante. Por isso, vou reproduzi-lo aqui. Obviamente, não quero convencer ninguém a deixar de ter filhos. Só quero oferecer uma contra-narrativa ao bombardeio diário de que "ter filhos traz felicidade" e que "você só é uma mulher completa se tiver filhos".

Muitas mulheres anseiam pela maternidade, a familiaridade com um bebezinho, criar um filho, desenvolver uma relação com os filhos já adultos. Em todo o mundo, as pessoas acreditam que um filho é o que há de mais recompensador na vida. E é tão bom que muitas mães guardam como tesouro esse vínculo com os filhos porque a transição para a paternidade causa profundas mudanças no casamento de uma mulher e em sua felicidade no geral. E não para melhor. 
As famílias normalmente recebem um bebê com grandes expectativas. Mas à medida que a ligação da mãe com seu filho se intensifica, é possível que os outros relacionamentos se deteriorem. Pesquisei décadas de estudos sobre os efeitos psicológicos do nascimento de um filho para escrever meu livro Great Myths of Intimate Relationships: Dating, Sex and Marriage, e eis aqui os resultados da pesquisa.
Quando as pessoas se casam elas estão apaixonadas e felizes com sua união. Mas depois as coisas tendem a mudar. Em média, a satisfação do casal com sua relação declina nos primeiros anos de união, e se o declínio for particularmente agudo, vem o divórcio. O amor verdadeiro esmorece. E isso antes mesmo de você considerar o que ocorreria na hora de comprar fraldas e uma cadeirinha para o carro.
Por cerca de 30 anos, pesquisadores estudaram como a paternidade afeta um casamento e os resultados são conclusivos. A relação entre os cônjuges sofre quando surgem os filhos. Comparando casais com e sem filhos, os pesquisadores concluíram que a taxa de declínio da satisfação com a relação é quase duas vezes mais aguda em casais com filhos do que aqueles sem. No caso de uma gravidez não planejada, os pais sofrem impactos negativos ainda mais fortes na sua relação.
A ironia é que, mesmo com o declínio da satisfação do casal, a probabilidade de um divórcio também diminui. Portanto, ter filhos pode deixá-los deprimidos, mas ficarão deprimidos juntos. 
Pior ainda, a diminuição da satisfação conjugal provavelmente leva a uma mudança no tocante à felicidade em geral, porque o maior indicador da satisfação com a vida em geral é a satisfação de uma pessoa com seu cônjuge.
Embora o impacto negativo sobre o casal quando da chegada dos filhos seja algo familiar, ele é especialmente insidioso porque muitos casais jovens acham que ter filhos irá deixá-los mais unidos, ou pelo menos não provocará uma situação angustiante entre os cônjuges. 
Esta crença é um mito persistente e obstinado entre casais jovens e apaixonados.
É óbvio que um bebê, quando chega, vai alterar essa dinâmica. E realmente a chegada dele muda a maneira como os casais interagem. Os pais com frequência ficam mais distantes e mais formais um com o outro, ao mesmo tempo que passam a se preocupar com outros detalhes da nova vida. Questões mundanas básicas como alimentar, dar banho e trocar uma criança implicam um gasto de energia, tempo e determinação. Num esforço para a vida familiar continuar fluindo, os pais discutem questões como ir ao supermercado, como dividir o carro em vez de conversar sobre a última fofoca ou o que pensam sobre a eleição presidencial. Em vez de conversas sobre como foi o dia da pessoa, o que se discute agora é se a fralda do bebê está suja.
Essas mudanças podem ser profundas. Identidades fundamentais mudam -- de esposa para mãe e mesmo de amantes para esposo. Mesmo no caso de casais do mesmo sexo a chegada de filhos é prognóstico um relacionamento e sexo menos satisfatórios; Além da intimidade sexual, os novos pais tendem a parar de dizer e fazer aquelas pequenas coisas que agradam seu parceiros. 
Com quase metade de todos os nascimentos ocorrendo no caso de casais seu uma união formalizada, alguns pais acham que se beneficiam do sistema sem precisar se casar. Não é bem assim. A responsabilidade de um filho está presente independente de estado civil, gênero ou nível de renda. Além disto, o impacto adverso de se tornar pai é observado em outros países, mesmo aqueles com números maiores de pais não casados e políticas familiares mais generosas.
Não surpreende que são as mães, e não os pais, que arcam com o pesado custo de dar à luz um filho. Mesmo quando ambos trabalham fora ou em uniões em que ambos os cônjuges dividem o trabalho de casa, muitos genitores acabam assumindo o papel estereotipado do gênero. As mulheres estão mais propensas a ficar mais disponíveis; são elas que levantam à noite para cobrir o filho ou que são chamadas pela creche.
Assim, a nova mãe costuma reduzir suas horas de trabalho fora de casa, e isto com frequência leva o pai a sentir mais o peso da responsabilidade financeira. Hoje é comum os pais começarem a gastar mais tempo e energia trabalhando fora e as mães se encarregando cada vez mais do trabalho de casa e dos cuidados com os filhos. O que pode levar a sentimentos de frustração, culpa e angústia para ambos os pais. 
As novas mães com frequência falam do seu isolamento social, acabam se afastando de amigos e colegas e têm a sensação de que seu mundo está cada vez menor. Tudo isto tem efeitos duradouros e fundamentais no novo círculo de apoio das mães, incluindo seu cônjuge.
As consequências podem ser sérias. A tensão conjugal está associada a muitos problemas de saúde física graves como também a sintomas de depressão e problemas mentais. O elo entre problemas conjugais e psicológicos é muito forte e os pesquisadores chegaram à conclusão de que a terapia de casais é um dos meios mais eficazes para tratar a depressão e outras doenças.
Se a chegada de um filho é penosa para um casamento, a saída do filho é boa? Algumas uniões melhoram quando os filhos deixam a casa. Em outros casos ela leva o casal a descobrir que tem poucos interesses em comum e não há nada que mantenha os dois juntos.
Esses aspectos negativos de ter filhos podem explicar em parte porque um número cada vez maior de mulheres nos Estados Unidos e em todo o mundo não querem procriar. De acordo com o Censo nos EUA, o porcentual de mulheres americanas entre 15 e 44 anos sem filhos aumentou enormemente em apenas duas gerações: de 35% em 1976 para 47% em 2010.
Apesar deste quadro sombrio da maternidade pintado por pesquisadores como eu, muitas mães (e pais) consideram os filhos sua maior alegria. Muito similar ao parto, caso em que quase todas as mães acreditam que vale a pena passar pela dor e o sofrimento, muitas acham que a recompensa de ver os filhos crescerem vale o ônus que pode acarretar para o relacionamento com seu parceiro.

UPDATE: A historiadora, professora, mãe e feminista Larissa Lemos fez umas excelentes reflexões sobre o artigo. Recomendo!

111 comentários:

Anônimo disse...

Relação heterossexual e maternidade, os maiores grilhões do patriarcado para mulheres.

Anônimo disse...

É simplesmente mais vantajoso ter uma estrutura familiar DINK.

Kasturba disse...

Vi exatamente isso acontecer: Com minha saída e posteriormente da minha irmã de casa, ficou claro que o que meus pais mais tinham em comum era cuidar de nós. Quando esse elo de rompeu, o casamento deles piorou enormemente... Até hoje permanecem juntos, mas acredito que mais por medo de enfrentar um divórcio nessa idade do que por qualquer outro motivo... A insatisfação de um com o outro pode ser notada por qualquer pessoa que conviva com eles mais do que 15min.

Bem, espero que eu consiga driblar todos esses desafios da melhor maneira. Meu companheiro é fantástico, e nosso relacionamento é realmente muito bom. Estamos juntos há 2 anos, e descobri recentemente que estou grávida.

Anônimo disse...

Pessos que não tem estrutura emocional não devem ter filhos mesmo. Não é pra qualquer um

Viviane disse...

Minha história é similar à do tweet: não queria ter filhos, mas decidi assumir essa responsabilidade quando engravidei sem querer. Justamente por saber o trabalho que dá, não recomendo a ninguém ter filhos se realmente não quiser muito.
PS: parabéns, Kasturba (bem, você disse há um tempo que estava tentando, né?)!

Anônimo disse...

Lola, esse seu post (e fora daqui: seus tweets relacionados) contradizem fatalmente com o seu post recente anterior, aquele q vc comenta sobre o antinatalismo

Lá vc diz ser contra a filosofia antinatalista, mas aqui vc faz defesa justamente disso: do antinatalismo

Aliás, eu deveria ter feito essa observação lá naquele post mesmo, mas não me lembrei:

vc não tem filhos por que quer e sustenta essa decisão pessoal como posição política, vc inclusive encoraja q outras mulheres (e homens), junto com vc, exponham essa escolha e tb a sustentem como política

Ora, então pq ao invés de censurar vc não endossou o cara q prega antinatalismo lá naquele post? Ele age do mesmo modo q vc (inclusive deve ter concordado totalmente com esse post de hj), talvez a diferença seja apenas a motivação, mas o princípio é exatamente o mesmo

De qualquer forma, é contraditório (sob várias perspectivas) o fato de vc não querer q a humanidade deixe de ter filhos, enquanto vc mesma não segue o exemplo do q deseja e ainda apoia quando aparece outras mulheres (e alguns poucos homens, menos o cara do antinatalismo, claro) agindo da forma com a qual vc é "contra"

Incoerência sua por todos os pontos de vista, impressionante

Anônimo disse...

Ter filho é ruim e a decisão de não tê-los precisa ser respeitada

Ao mesmo tempo vcs acham muito importante haver reposição populacional ou uma taxa de natalidade satisfatória (2 filhos por mulher)

Como vcs pensam q conciliam essa profunda contradição? Gostaria muito de saber

lola aronovich disse...

Ué, anon das 16:39. Contradição nenhuma. O movimento ou filosofia antinatalista prega não ter filhos para que a raça humana seja extinta. Eu não quero que seres humanos sejam extintos. Eu não prego que as pessoas não tenham filhos (mas sugiro que planejem bem antes de tê-los). Minha decisão de não ter filhos (e a decisão do meu marido também) foi algo pessoal. Não creio que seja uma afirmação política. Só faz parte importante do meu estilo de vida.
Vc parece ser daqueles seres meio tapadinhos que, por exemplo, veem feminista protestando contra maternidade compulsória (google it) e concluem que feminista é contra a maternidade. São coisas diferentes.
Incoerência nenhuma. NEXT!

lola aronovich disse...

Anon das 16:45, primeiro que eu não acho que ter filho é ruim. Muita gente se realiza tendo filho. Ter filho tem vantagens e desvantagens. Só acho que deveria ser uma escolha, não uma imposição.
"Vcs acham muito importante haver reposição populacional" -- vcs quem, cara pálida? Abaixo de 2 filhos por mulher não há reposição. E isso também traz vantagens e desvantagens. Por exemplo, já já o Brasil terá uma média de 1,5 filho por mulher. Isso fará com que o Brasil deixe de ser o quinto maior país do mundo em termos populacionais. Há vantagens e desvantagens nesse fato, certo?
Não vejo "profunda contradição". Vejo vc partindo de suposições erradas.

Anônimo disse...

com todo respeito, mas "meio tapadinho" eu acho q é vc

não sei se vc leu, mas eu citei q a motivação (de vcs dois) podia ser diferente (a filosofia antinatalista procura extinguir a humanidade, as feministas contra a maternidade compulsória não necessariamente) [e eu não "concluo" q as feministas contra maternidade compulsória são contra maternidade]

mas o princípio é o MESMO: ambos procuram afirmar q não ter filhos é uma boa

é aí q mora sua incoerência, inclusive repetida aqui:

"Eu não quero que seres humanos sejam extintos" - é, eu sei, foi o q vc disse lá no post (e eu citei isso no comentário anterior), mas se vc não quer q a humanidade seja extinta, então pq defende, acha bom ou estimula a baixa natalidade dos outros (a começar pela sua própria?)?

"vcs quem?" - você (e a quem mais a carapuça servir)

"Abaixo de 2 filhos por mulher não há reposição" - eu sei, cara pálida, foi exatamente o q eu disse | tipo ?????

"acho que deveria ser uma escolha, não uma imposição" - com certeza, linda, ainda mais no contexto q a gente vive, mas imagine por um momento q a taxa de fecundidade no brasil seja menos q 0,5 filho por mulher (é o q tende a acontecer, já q as taxas caem a cada ano q passa), vc acreditaria ainda q natalidade não devesse ser imposta? vc aceitaria ver a população brasileira ser extinta, com tanta placidez, apenas por causa de um princípio individualista? Como é q ficaria o seu "Eu não quero que seres humanos sejam extintos"?

Por isso a contradição (q não é só sua, mas tb de todos q andam por essa linha) minha cara, NEXT

Adendo: se há vantagens e desvantagens (tb acho) no nascimento, quais são elas? pq se a vantagem é manter a continuação da espécie e a desvantagem são os efeitos q a prole traz ao casamento, o q é menos relevante nessa equação? comparado às vantagens, claramente o menos relevante são as desvantagens; então pelo amor, né, q comparaçãozinha

Anônimo disse...

Acho que esse assunto vai se intensificar bastante nos próximos anos. As vezes eu me pergunto se, mesmo sendo filho único, fui um empecilho na vida dos meus pais ou se impedi a felicidade deles.

De todo modo, as taxas de fertilidade caiem em vários países, o que pode ajudar no crescimento desenfreado da população. No entanto, a tendência não parece sempre uma queda constante nos países onde já são desenvolvidos. Muitos países da Europa estão com as taxas de fertilidade estagnadas desde o começo da década de 90. Porém, ainda é esperado que as mulheres em média tenham pelo menos 1 filho.

Anônimo disse...

Lola, vc é a favor de q a população em qualquer parte do planeta seja reposta devidamente? Se sim, saiba q vc (por simples decisão própria) não contribuiu com ela (a reposição)

contradição sim

[e a lógica vale pro restante q leu esse comentário]

Luise Mior disse...

Interessante esse artigo. Obrigada querida Lola pelo serviço de utilidade pública que prestas com teu blog, fazes refletirmos de fato, sem impor nada. O Sakamoto tem razão quando fala que falta amor e interpretação de texto. Abraços e até breve ;)

Anônimo disse...

(...)uma médica que disse que é muito comum mulheres com mais de 40 anos se arrependerem por não terem filhos(...) - ad nauseam et infinitum - Não inventaram ainda nada mais rápido e eficaz de manter mulheres num cabresto curto e apertado, obedecendo bovinamente a qualquer comando do que a maternidade.
O fato de uma mulher não querer usar cabresto é a maior afronta possível ao patriarcado. Aí vem a enxurrada de chorume como a dessa médica. Eles vai tentar de tudo para te convencer que cabresto apertado e curto é a coisa mais legal do mundo!


Havia um tempo que eu me irritava, me ofendia... era (era não, é) como se as pessoas me vissem como uma matriz à ser inseminada quando meu proprietário decidisse.
Hoje eu dou risada - é cômico ver a reação dos pró-natalistas, seu desespero quando eu digo que meu marido não é meu proprietário e eu não sou gado (aquelas pobres criaturas) pra ser inseminada e parir contrária minha vontade para satisfazer os caprichos de terceiros.

Jane Doe

lola aronovich disse...

Retiro o MEIO do "meio tapadinho", anon das 17:51. Não acho nem que o princípio de uma pessoa que decide não ter filhos e toda uma filosofia que quer o fim da espécie humana seja o mesmo. Eu não afirmo que "ter filhos não é uma boa". Acho que pode ser uma ótima pr a muita gente. Pra mim e pro meu marido, nunca foi nossa vontade. Mas mesmo que o princípio fosse o mesmo, isso não torna uma posição incoerente. Tipo, sei lá: eu sou contra a pena de morte por um monte de motivos, nenhum deles religioso; tem gente que é contra a pena de morte porque só Deus deve matar. O "princípio" é o mesmo? Eu, ateia, e algumas pessoas religiosas somos contra a pena de morte. Isso não faz nem de mim nem delas incoerente.
Eu não quero que a humanidade seja extinta nem defendo, acho bom ou estimulo a baixa natalidade. Vc tá partindo de suposições erradas.
Eu me reproduzir ou não não fará diferença na reposição populacional.
Pra população brasileira ser extinta, mesmo com taxa de natalidade baixa, vai levar quantos milhares de anos? Eu não sei fazer esse cálculo, mas realmente não é algo que me preocupa.

Anônimo disse...

Parabéns, Kasturba! Que seu bebê venha com muita saúde!

lola aronovich disse...

Anon das 17:56, vc é o mesmo chato do anon das 17:51? Pra responder sua pergunta -- vc é a favor de que a população em qualquer parte do planeta seja reposta devidamente?
Minha resposta é não. A decisão de ter ou não ter filhos é individual (ou do casal), mas, como muitas decisões individuais, elas podem ter efeitos no social. Hoje a maior parte das mulheres trabalha fora e quer sua independência financeira, e como, infelizmente, a participação dos homens nos afazeres domésticos e na criação dos filhos não tem acompanhado essa mudança, muitas mulheres deixam pra casar e ter filhos mais tarde, ou não casam, ou não tem filhos, ou tem apenas um filho. É uma decisão delas. Se um país tem natalidade baixa e está preocupado com isso, deve fazer campanhas e/ou tentar reverter (oferecendo creches adequadas, por exemplo) as desvantagens profissionais que ficam pras mulheres com filhos. No momento em que um país equipara a aposentadoria das mulheres com a dos homens, ele está fazendo o contrário. Está dizendo que mulheres com filhos devem suportar as desvantagens profissionais que têm sem nenhuma compensação. Imagina que incoerente seria um país que quer aumentar a natalidade e ao mesmo tempo desestimula as mulheres de terem filhos, por não oferecer qualquer tipo de apoio.

Kasturba disse...

Obrigada, Viviane.
Sim, eu queria há bastante tempo, e já imaginava que talvez nunca fosse conseguir engravidar. Foi uma surpresa muito bem vinda e comemorada por mim e meu marido.
Agora vamos nos preparar ao máximo pra tentar ajudar esse novo ser humano a se tornar a melhor versão possível dele mesmo.

Kasturba disse...

Obrigada!

Anônimo disse...

Um dado pa se pensar, enqanto a maioria das pessoas esclarecidas não tem, ou tem no máximo dois filhos, os religiosos radicais, os alienados sem persperctiva e "gado" dos currais eleitorais tem aos montes; por isso os idiotas ainda são maioria.

Por isso, acho que ao invés de ser uma decisão pessoal, só poderia ter filho quem fosse considerado apto, através de testes psicológicos e sociais sérios, e quem não fosse capaz teria que ser estelerilizado compulsoriamente.

Samara disse...

Eu não penso em engravidar. Na verdade, sempre tive uma vontade muito forte de adotar. A maioria das pessoas não compreendem. Acham que meus motivos são estéticos quando nunca me importei com isso. Minha madrasta diz que devo dar um neto para o meu pai porque sou filha única. Enfim, entendi o que a Lola disse e concordo. Seja qual for a decisão, ter ou não filhos, ela deve ser respeitada e tomada depois de muita reflexão.

Anônimo disse...

"Mas à medida que a ligação da mãe com seu filho se intensifica, é possível que os outros relacionamentos se deteriorem. "

Depois vem falar que não existe instinto materno, que é tudo construção social; mães são iguais em qualquer liugar do mundo!

Anônimo disse...

Eu tenho 40 anos e namoro um cara mais novo 3 anos há 4 anos.Gente, é uma delícia pra gente não reproduzir. Liberdade total,tempo total e não fizer com a vida de um ser humano que ta vindo pra essa lama.Tem que querer demais ter esse trabalho todo, pq é trabalho, não pensa que não; é responsa pro resto da vida.Eu sinceramente acho que eu tenho que ir pra terapia. Eu tenho tanto mas tento responsabilidade com a reprodução que chega a doer.



Anônimo disse...

Eu tenho 49 anos,sou heterossexual e namoro há quase 5 anos.Eu acho uma delícia não ter filhos e olha Lola:não se sinta precionada a responder sobre sua decisão,que por sua vez é maravilhosa. É uma deliciaaaaaa ser livre, fico vendo amigas com filhos e o quão elas são sacrificadas e acham lindo esse sacrifício.

Anônimo disse...

Tb retiro o MEIO do "meio tapadinho", viu Lola

Até pq eu vi q vc não conhece a lógica do -princípio e motivação-, eu preciso mesmo retirar o MEIO do "meio tapadinho" no seu caso

Então eu explico (resumidamente): motivação é literalmente aquilo q te motiva a fazer algo, agora -princípio-, nesse sentido, é o modo/meio pelo qual vc fará (ou faz) este algo

Às vezes o princípio é correto, mas a motivação é errada
as vezes a motivação é correta, mas o princípio é errado
as vezes ambas coisas são corretas, as vezes ambas são erradas

O princípio q une vc ao "filósofo" é o de apoiar afirmativas não-natalistas, e a motivação q (talvez) os separe é q vc não apoia a "extinção da espécie" ao contrário do outro

O mesmo se aplica ao exemplo q vc deu da pena de morte, sim, o princípio é o mesmo, mas a motivação, ao q parece, não

Deu pra compreender?

E não é questão de vc "afirmar", a questão é outra, é mais prática: vc publica esse post e outros tuítes com o viés não-natalista, mesmo q possa não ser sua intenção, vc estimula a baixa natalidade sim, alguém lê esse artigo e logo pensa q não ter filhos é sim uma boa, vc quando corrobora esse tipo de texto contribui pra esse pensamento, não tente se isentar da responsabilidade, e defender é claro q vc defende, quando aparece alguém pra dizer q não quer ter filhos, vc corre pra oferecer respaldo e apoio moral, se isso não é defender...

"Eu me reproduzir ou não não fará diferença na reposição populacional"- faz sim, minha linda, aliás, já fez, é por isso q a taxa no brasil é de 1,5 e não 2,1 (o "ideal"), claro q não é só por sua causa, mas vc (e seu marido) tem sua parcela de "culpa" nisso

E a questão tb não é essa, se vc já atrapalhou a taxa de natalidade do país, isso não importa mais, a questão aqui tb é q... é essencialmente incoerente vc expressar q a nação precisa chegar ao ideal de 2,1 filho por mulher, se vc, por vontade própria, não teve nenhum filho

"vai levar quantos milhares de anos?"/"não é algo que me preocupa" - rsrs, chegou no ponto onde eu queria

Vc simplesmente não teve como me responder quando fiz severas perguntas (e as refaço, se alguém tiver coragem de enfrentá-las):

'imagine por um momento q a taxa de fecundidade no brasil seja menos q 0,5 filho por mulher (é o q tende a acontecer, já q as taxas caem a cada ano q passa), vc acreditaria ainda q natalidade não devesse ser imposta? vc aceitaria ver a população brasileira ser extinta, com tanta placidez, apenas por causa de um princípio individualista? Como é q ficaria o seu "Eu não quero que seres humanos sejam extintos"?'

'se há vantagens e desvantagens no nascimento, quais são elas? pq se a vantagem é manter a continuação da espécie enquanto a desvantagem são os efeitos q a prole traz ao casamento, o q é menos relevante nessa equação? comparado às vantagens, claramente o menos relevante são as desvantagens'

"quantos milhares de anos?"/"não me preocupa" - Sabe o q vc admite dizendo isso, lola? Q vc nem ao menos é consistente em seus princípios, vc não defende q natalidade não pode ser imposta por puro direito individual, e sim pq esse direito, por enquanto, não é visivelmente desvantajoso. Pelo visto, vc claramente estaria disposta a rever seus conceitos caso vc se deparasse com um iminente fim da população brasileira, de algum outro povo ou da espécie, vc rapidamente advogaria pela natalidade emergencial, abandonado sua defesa ao "não quero ser mãe" e artigos como esse vc não cogitaria fazer qualquer referência. De qualquer forma, as tentativas seriam meio inúteis, já q seria tarde demais

E se aqui no brasil isso pode "demorar" a ser preocupante, não é o q acontece na europa, q será devastada populacionalmente pelos imigrantes (muçulmanos, diga-se de passagem) em bem pouco tempo, talvez eu devesse estar os alertando, e não aqui

Enfim, finalmente vc expôs q sua posição (nisso) é circunstancial, e não fundamental, lamentável pra vc

Anônimo disse...

Quando você tem um filho você está dando à ele:a vida,o sofrimento (meio) e a morte(fim).Não tem nada de lindo brincar de boneca (o).

Anônimo disse...

Mulherada, não ter filhos é a melhor decisão. As fortes entenderão.

Anônimo disse...

Eu queria saber pelo menos uns 5 motivos pra ter filho, tirando a vaidade/ego,claro.

Anônimo disse...

"Minha resposta é não" - então o seu desejo de não ver a espécie humana extinta não será possível, percebeu q a conta não fecha? "não quero humanidade extinta, mas tb não quero reposição populacional", cof cof

mais uma contradição pra sua conta

"Se um país tem natalidade baixa" - já pensou q (além das questões pontuadas por vc) textos como "TER FILHOS PODE SER RUIM PARA O CASAMENTO" estimulam isso?

"e está preocupado com isso" - vc está preocupada? vc censurando o "filósofo" antinatalista meio q deu a entender isso, se for o caso, por favor, pare já q de respaldar artigos claramente antinatalistas feito esse, entre outras coisas, como parar de reforçar o direito de não ser mãe ou pai, isso tudo tb contribui pra baixa taxa de natalidade e por tabela, a preocupação governamental à esse respeito

Pensa só por um instante no tamanho do constrangimento: o governo do brasil fazendo de tudo pra recrudescer a natalidade do país (e vc provavelmente à favor, mas ao mesmo tempo...) e vc discutindo o "direito da mulher de não ser mãe pq eu não quero", piada né; mas essa é a exata relação do estados nórdicos com as feministas/mulheres de lá, dá até a entender q as feministas ou as mulheres suecas (por exemplo) estão contra a nação

E me diga lola, de q modo iria adiantar o estado prover essas coisas pra "estimular" o nascimento, se ele conclui q as mulheres não têm filhos simplesmente pq NÃO QUEREM TER, não importa as circunstâncias?

E por fim, imagine tb lola, q se o problema da natalidade se concentra apenas na mulher inserida no mercado de trabalho, talvez o estado ache mais fácil criar empecilhos pra q as mulheres trabalhem ou tenham sua independência, não acha?

Anônimo disse...

Perfeito anon das 19:59.
O que fazer quando você é uma pessoa que não se identifica com a natalidade e é convidada pra chás de bebê /de fraldas de parentes e colegas de trabalho.Eu não vibro com uma noticia tipo:vou ser mãe. E eu sou super do bem, justa e exerço minha cidadania mas nessas horas sou hipócrita :ai que fofo,que lindo,mais um? não, um irmãozinho pq o outro tava pedindo um irmãozinho. MELLLL DEUS:CAPRICHO É VAIDADE ANDAS JUNTOS.

lola aronovich disse...

Ah, vai pastar, anônimo tapadão. Pronto, vc chegou onde vc queria chegar: à velha teoria da conspiração da direita de que a Europa em alguns anos será território muçulmano, já que as mulheres europeias (brancas, segundo a direita racista) não têm filhos, ou têm menos filhos, e as mulheres imigrantes (islâmicas e/ou de países pobres) têm muitos filhos. E, claro, a culpa é das feministas suecas, das mulheres europeias em geral, e dos imigrantes.



Kasturba, sua linda, vc está grávida?! Parabéns! Espero que corra tudo bem.

Kasturba disse...

Que anônimo chato!
Nunca vi nenhum texto publicado aqui (da Lola ou de outros) que diga: Mulheres, não tenham filhos!
O que o feminismo prega, e a Lola aborda muito bem, é que mulher nenhuma é (ou deveria ser, ou se sentir) obrigada a ter filho!!
A Lola alerta que, não, maternidade não é esse mar de rosas e que um filho não é sempre (e nem na maior parte do tempo) aquele bebê cheiroso e sorridente que todos imaginam. Existe um lado bom e um lado ruim da maternidade, e a melhor coisa é toda mulher estar ciente disso antes de tomar a decisão de ser mãe. É errado a forma que a maternidade é apresentada às mulheres: Como algo sempre maravilhoso e a única forma de realização da vida de uma mulher. Não, não é maravilhoso o tempo todo, e muda toda a vida da pessoa. Se a pessoa não deseja essas mudanças, então vai ser algo penoso mesmo.
É importante falar nisso, pois muitas mulheres nem se permitem fazer essas reflexões, como se fosse algo "natural e obrigatório" parir. Outras sentem vergonha de admitir não desejarem ser mães. E os espaços feministas estão aí pra alertar a todas que existe, sim, escolha.

Fora meia dúzia de idiotas que vem aqui nos comentários ficar escrevendo "mulheres, não tenham filhos", nenhum espaço feminista desencoraja mulher alguma a ter seus fofos bebezinhos, se este for o seu desejo. Só abre seus olhos para o que esperar da maternidade, ajudando a todas a tomarem decisões conscientes e diminuindo o risco de frustrações.

Minha tia foi uma das mulheres mais fodas que eu conheci. Feminista desde sempre, pariu e criou 5 crianças. E sempre dizia que queria ter tido mais, mas não teve oportunidade. Eu também sou feminista, e estou grávida. Pretendo ter pelo menos mais dois filhos depois desse (adotados). Feminismo nenhum tirou minha vontade, ou da minha tia, de ser mãe. Mas nem ela, nem eu, estava mergulhada na mentira de "maternidade cor-de-rosa".

titia disse...

Affe, a bestinha da previdência voltou de novo. E como apelar pro bem estar das feministas, dos pobres e até dos mendigos não funcionou, ele mudou de tática e começou a falar da reposição populacional. É muita vontade de se aposentar com o dinheiro dos outros/medo de ir trabalhar.

Kasturba, desejo tudo de bom pra você e pra sua família. Felicidades.

E confesso que também quero saber que motivos as pessoas tem pra ter filhos, além de lustrar ego/vaidade/justificação do ato sexual por causa de neurose religiosa/ter foto pra postar no facebook e pagar de paizão ou mãezona do ano. Fora vaidade ou ego, o que eu mais vejo é gente falando em "perpetuar sua carne e seu sangue", achando que de algum jeito não vai morrer se deixar aqui um mini-me com metade do DNA igual ao dele. Uma ilusão patética de continuidade que nunca existiu nem nunca vai existir.

Lembro que a primeira vez que vi essa merda foi num livro infantil. A personagem principal era uma semente que tinha vontade de viver pra sempre, e resolveu que conseguiria isso sendo mãe. A árvore que brotasse dela formaria mais sementes e mais árvores sucessivamente e, de acordo com as palavras da personagem, ela seria perpétua em suas filhas. Uma mentira do caralho, mas que aparentemente o povo ainda acredita; meu pai mesmo já me veio com essa bosta de "continuar sua carne e seu sangue". E isso é outro motivo de bosta pra ter filho porque quando alguém morreu acabou, filho não é uma ferramenta pra um pateta qualquer achar que driblou a morte.

Anônimo disse...

"eu não acho que ter filho é ruim", mas o artigo q vc republicou diz q é

"a Europa em alguns anos será território muçulmano, já que as mulheres europeias não têm filhos, ou têm menos filhos, e as mulheres imigrantes têm muitos filhos", e não é fato?

"a culpa é das feministas suecas, das mulheres europeias em geral, e dos imigrantes", não é "culpa" no sentido de q é um "crime", mas é inegável q há responsabilidade por parte desses (e de outros) nessa questão

E os outros questionamentos inteligentíssimos ficam sem respostas

Anônimo disse...

Uma pergunta para o anônimo sobre a natalidade imposta (termo usado por você). Se a taxa de natalidade caísse e uma mulher não quisesse ter filhos, por qualquer motivo, e se negasse a isso, como que você iria impor a natalidade à ela? Estuprá-la? Sugerir que as empresas fizessem pílulas ou métodos contraceptivos falhos? Porque eu não consigo ver um método ético de impor a natalidade a alguém e que não seja contra a lei.
Informação é sempre útil. Se uma mulher desistir de ter filho pelo motivo de "querer agradar marido", "manter casamento" (algo que considero fútil), ela nunca quis fortemente ter algum filho.
Qual você prefere: que as pessoas tenham filhos mesmo sem ter um desejo forte, apenas para continuar a espécie mesmo, geralmente pessoas pobres e sem muitas condições para cuidar dignamente de uma criança, ou que as pessoas tenham filhos porque queiram, com motivos que não sejam fúteis e facilmente derrubados, e cuidem melhor das crianças? Porque se você parar para ver, os países com melhor IDH possuem menos de 50 milhões de pessoas (as únicas exceções são os EUA e a Alemanha), geralmente é mais fácil o governo lidar com menos pessoas. E eu prefiro uma população feliz com grande expectativa de vida do que uma população numerosa e sem qualidade de vida.
E se você perceber, nesses países ricos onde a taxa de natalidade está caindo, está rolando uma conscientização da população, além de que o governo oferece vários benefícios e afins para quem engravida. A taxa de natalidade do Japão e da Alemanha, por exemplo, subiu, comparado a anos anteriores.

Fernanda disse...

Parabéns, Kasturba! Acompanhei um pouco da sua história aqui pelo blog e fico feliz que agora viverá uma maternidade desejada e tão esperada. Felicidades para vc e sua família!

Kasturba disse...

Lola, sim, estou grávida, e bastante contente com isso! :)

Titia, sei que você não considera esse um motivo pra parabenizações, mas agradeço de coração seu voto de felicidades pra minha família. Desejo o mesmo pra você!
E tentando explicar um pouco os motivos (pelo menos os meus) pra ter filhos: Primeiramente, gosto de crianças e me sinto bem perto delas.
Acredito que eu tenho capacidade de educar de maneira amorosa e respeitosa uma criança, transmitindo bons valores, e ajudando ela a se tornar uma boa pessoa. Dessa forma, vejo a maternidade como uma contribuição minha para o futuro da humanidade (pode parecer romantização, mas eu acredito nisso de verdade. Boas pessoas vão formar uma humanidade melhor).
Bem, mas seguindo essa idéia, a adoção sempre me pareceu (e ainda me parece) a melhor forma de exercer a maternidade, pois estaria dando a uma criança já existente uma chance de receber amor e educação, ao invés de ficar largada em um abrigo. Racionalmente penso assim, e pretendo adotar futuramente. Mas eu sempre desejei ter pelo menos um filho natural. Sempre desejei parir e amamentar. É algo meu. Talvez seja instinto, questão hormonal, imposição social, ou até mesmo ego/vaidade como vc mencionou. Mas de qualquer forma, é uma vontade legítima e real, e não vejo porquê não exercê-la, se estou consciente e disposta a arcar com ônus e bônus da maternidade.

Anônimo disse...

Casamento sem filhos é uma eterna adolescência. Ter filhos exige doação. Alguns seres humanos fazem muito bem em não procriar.

Débora disse...

Sou mãe e muito feliz! Crio meus meninos com amor e responsabilidade. Não é tudo perfeito e nem sempre fácil mas foi minha escolha e a acolhi com sinceridade. Meu relacionamento não deu certo, o nascimento dos filhos teve um peso nisso, ele não deu conta da pressão da vida adulta. Sigo bem, cuido dos 2 100% sozinha, infelizmente, mas tbm não sou so mãe, essa é uma pequena parte de mim q somo a todas as outras, como filha, mulher, amiga, trabalhadora, estudiosa, etc. Se faria de novo? Sim, eu teria meus filhos apesar de tudo isso Pq a maternidade não é uma prisão pra mim.

Anônimo disse...

E que adolescência gostosa,viu anon das 23:52.Casamento sem filho é bom demais. Tempo,liberdade, viagens e muito mais.

Anônimo disse...

Controle populacional não é uma ideia nova, por volta de 1800 um economista inglês e pastor anglicano, Thomas Malthus, já havia proposto isso. Contudo ele só menciona o aspecto econômico, ou seja, quantidade de habitantes x os recursos naturais. Os que defendiam essa teoria achavam que uma superpopulação favorecia a pobreza pela escassez de recursos e aumentavam os gastos. Uma teoria ampla.

O artigo tenta mostrar um outro aspecto da população em um ambiente mais restrito: Dentro da família e de suas relações afetivas entre seus membros. O texto menciona que os filhos contribuem para o desgaste na relação afetiva do casal; e que a mulher deixa o seu lado profissional para dedicar-se aos filhos e isso leva a redução de seu mundo social. Claro que, ela por ser feminista, não poderia de abordar uma perceptiva desse assunto.

Vejo, no texto, um certo aspecto no empoderamento no poder da fêmea na maternidade. Para nos reproduzirmos um útero ainda é necessário. O macho apenas contribui com o espermatozoide e isso, temos milhões, armazenados em banco de sêmen. Partogênese humana não existe.

O texto não leva em conta o mito do amor romântico. Existe um mito que quando formamos um par: A fidelidade, a felicidade, a durabilidade deverão ser eternas. Isso não existe. Adoramos o novo, os desejos quando satisfeito passam, o amor não vence tudo, nossos parceiros não são os melhores possíveis, e nossas ideia e gostos mudam com o tempo. A minha ideia de mundo não é a mesma de 30 anos atras. Logo os filhos não são as principais causas de desgastes da relações entres os pares.

Se um quiser ter filho e o outro não: Procure outro. O casamento é uma junção de interesse, um acordo entre as partes. Se não for baseados nesse principio, ele deixará de ser.

Anônimo disse...

Simples de resolver: Se você quiser filhos e o outro não, tem duas alternativas: Separação, ou arranje filho(s) com o outro(s).

Fácil, fácil.

Só não venham medir o mundo pela sua régua.

Anônimo disse...

"Casamento sem filhos é uma eterna adolescência. Ter filhos exige doação." (14 de fevereiro de 2018 23:52)

Uma Rousseauniana. Acredita que o amor, o sexo e a felicidade existem dentro do casamento.

E o casamento romântico exige o que? Fidelidade? Compromisso? Durabilidade? Equivalência? Assistiu muito “O Vento Levou” e “Casablanca”.

Viviane disse...

Jane Doe, tem muita gente que sonha com a série "The handmaid's tale" se tornando realidade... Por incrível que pareça, até eu, que tenho uma filha, já fui questionada nesses termos: "Ah, mas e se você se casar, não vai dar um filho ao seu marido?" Aí eu também encho a boca para dizer: "não sou incubadora, grata!"

Viviane disse...

"Por isso, acho que ao invés de ser uma decisão pessoal, só poderia ter filho quem fosse considerado apto, através de testes psicológicos e sociais sérios, e quem não fosse capaz teria que ser estelerilizado compulsoriamente."

"E se aqui no brasil isso pode "demorar" a ser preocupante, não é o q acontece na europa, q será devastada populacionalmente pelos imigrantes (muçulmanos, diga-se de passagem) em bem pouco tempo, talvez eu devesse estar os alertando, e não aqui"

Impressionante como esses racistas não conseguem manter a máscara por muito tempo... Pagaria para ver os valentões de teclado baterem um papo com os neonazistas europeus com quem eles tanto se preocupam.

Viviane disse...

Como se cuidar de filhos fosse a única responsabilidade da vida adulta...

Kasturba disse...

Muito obrigada, Fernanda!! Estamos muito felizes sim!
Tudo de bom pra você também.
:D

Anônimo disse...

" "acho que deveria ser uma escolha, não uma imposição" - com certeza, linda, ainda mais no contexto q a gente vive, mas imagine por um momento q a taxa de fecundidade no brasil seja menos q 0,5 filho por mulher (é o q tende a acontecer, já q as taxas caem a cada ano q passa), vc acreditaria ainda q natalidade não devesse ser imposta?"

Natalidade imposta. Tá. Fui dormir...
Nunca tinha lido tanta aberração em tão poucas linhas!!

Olha minha cara de quem vai perder tempo discutindo com alguém que tem em vista um futuro apocalíptico de extinção da população do país e acha que deve discutir imposição de natalidade???
É sério??
É muita falta do que fazer. Mundo real chamando.

titia disse...

Kasturba, nesse mundo cheio de gente que tem filho por ter e depois abandona na frente da TV ou tenta terceirizar, é maravilhoso ver alguém como você, que ponderou, refletiu, se conscientizou de tudo que a maternidade envolve e está entrando nessa com os olhos abertos, disposta a criar e educar tanto o filho biológico quanto o que vier a adotar da melhor forma possível. Tenho certeza que sua família terá muitas felicidades e da sua própria maneira contribuirá para que as coisas melhorem por aqui.

Uma coisa bem engraçada/deprimente que eu vejo a respeito dessas pessoas que falam que se você não casar nem tiver filhos nunca será "adulto" é que eles mesmos não agem como adultos. Casam e continuam na farra, gastando dinheiro com futilidade e besteira ao invés investir nas contas da casa, não querem saber de arrumar e limpar, saem por aí flertando com todo mundo e transando com geral - pior ainda, sem camisinha, e levando doenças pra casa.

E o pessoal que tem filho? Tá CHEIO de gente por aí que faz filho e não troca uma fralda, não faz um prato de papinha, não acorda de noite pra alimentar e trocar. Que deixa o filho fritando com febre porque não quer tirar o rabo da cama e levar pro hospital de noite, que larga o filho em casa pra passar o dia enchendo a cara no bar, que deixa de comprar material escolar e roupa pra descer combo de 200 na balada, que regula pensão pra pagar prostituta. Faz o filho e deixa na mão da babá, dos avós, dos professores, e ai de quem se atrever a educar os pestinhas no lugar dos pais que nunca tem tempo nem pra olhar pra cara do filho.

Pode perguntar. É batata: todo mundo que vem com esse papo furado de "Se você não casou nem pariu não é adulto, blábláblá" não age como adulto. Faz mais birra que criança, não tolera qualquer tipo de frustração, faz o drama ao ser contrariado, não tem controle nenhum do próprio dinheiro e gasta com futilidade não raro deixando faltar em casa; povo compra iPhone com dinheiro do supermercado, compra Land Rover com dinheiro do condomínio, bolsa de grife com o dinheiro da conta d'água. Veja-se também a quantidade de gente que leva criança pro restaurante e deixa eles correrem no meio de facas, quinas de mesas, comida quente, enquanto fica grudado na porra do celular competindo com os outros primatas.

Traduzindo: quem vem com essa merda de considerar casamento e filho como ritual de passagem pra idade adulta não é adulto: não age como um, não pensa como um, não tem a maturidade emocional de um,não se comporta como um e usa o casamento e os coitados dos filhos justamente como um tipo de escudo pra não precisar crescer mental e emocionalmente. Favor desconsiderar a choradeira dessa raça.

Anônimo disse...

Bom, eu tenho mais de quarenta, hétero, juntos desde os 20 anos, tive dois filhos e me arrependi. Maternidade é o treco mais superestimado que existe.

Anônimo disse...

15:03 só li fatos.

M.S. disse...

É absurdo trazer uma criança para este mundo... e mais absurdo é achar que ela viverá bem.

Anônimo disse...

O egoísmo de vcs chega a ser repugnante!

donadio disse...

"Lola, vc é a favor de q a população em qualquer parte do planeta seja reposta devidamente? Se sim, saiba q vc (por simples decisão própria) não contribuiu com ela (a reposição)

contradição sim
"

Você é a favor ou contra a coleta de lixo?

Se é a favor, por que você não é lixeiro? Saiba que você não está contribuindo para com a coleta de lixo. Contradição!!!!!!111umumonzecentoeonze

Pessoal anda precisando de umas aulas de lógica urgente.

Anônimo disse...

Sou homem, fui pai de duas meninas no primeiro casamento. Hoje já estão adultas.

Não foi fácil pra mim que sou homem, imagina para a mulher. O estudo feito reflete bem o que é isso. Isso não quer dizer que me arrependa de ter tido minhas filhas. Pelo contrário.

Sob o aspecto financeiro, há algum tempo vi outro estudo que dizia que filhos é o pior investimento dentre todos.
Com esse comentário, não estou dizendo que sou contra ter filhos ou que sou a favor de tê-los. Isso é uma opção do casal.
Mas se para o pai já é difícil a responsabilidade de ter filhos, não é possível calcular o tamanho dessa dificuldade para as mulheres. A mulher é a mais atingida em todos aspectos, digo isso da minha experiência, não sei dizer com relação a pais do mesmo sexo.
Não acredito que a Lola tenha incentivado as pessoas a não ter filhos. Apenas abordou um assunto, declarou sua opção pessoal e apresentou um estudo.
Agora se alguém vai deixar de ter filhos só porque leu esse artigo, acho melhor não assistir a TV Câmara ou a TV Senado, pois com certeza vai se tornar, no mínimo, um idiota.

Escreva Lola, escreva!

lola aronovich disse...

Ô anon que disse "O egoísmo de vcs chega a ser repugnante". Não sei se vc estava falando de quem não quer ter filhos ou do anon tapadão aí de cima que viu "Handmaid's Tale" demais e passou a falar em impor a natalidade.
No meu caso, justamente por não ter herdeiros, eu planejo deixar minha casa pro Estado quando morrer (provavelmente pra universidade). E, se sobrar um pouco de dinheiro na minha conta, o que eu espero que aconteça, gostaria de deixar um fundo para dar algumas bolsas para alunas que precisam.
Se eu tivesse filhos, provavelmente deixaria tudo pra eles.
Repense seus conceitos de egoísmo.

Rafa disse...

Se o fato de eu não querer ter filhos me torna uma "egoísta repugnante", então que seja... Vai me bater? Vai fazer igual a The Handmaid's Tale me taxar de "não-mulher" e me matar?

Michele disse...

Nossa, parabéns! Vai ser uma ótima mãe!

Anônimo disse...

Egoísmo é colocar mais criança nesse mundo fodido. Só para satisfazer seu próprio ego e seus caprichos fúteis de ter filho(s) biológico(s). Pior ainda se for para fazer as vontades de outros/dar satisfação para a "sociedade" tão ou mais idiota, hipócrita e egoísta que você mesmo. Quer cuidar e dar carinho para alguém e tem plenas condições para isso? Adote um animalzinho ou uma criança, pois já tem muita nascida e abandonada nesse mundo que precisa de todo carinho e cuidados.

Anônimo disse...

"Se o fato de eu não querer ter filhos me torna uma "egoísta repugnante", então que seja... Vai me bater?" (2)

Anônimo disse...

Concordo totalmente anos das 12:10.Gente,olha só,o que eu ouço de mulher/homem falando:Ah,por mim eu ficaria só com um mas o irmãozinho tá pedindo tanto que eu resolvi arrumar mais um.Essa é pra acabar,ou seja,ser humano é boneco,né? e mais,tem criança que ainda escolhe o nome do baby.

Anônimo disse...

Sou totalmente contra a adoção de crianças, tendo em vista que, se foram abandonadas, certamente eram filhos de pessoas desajuizadas, drogadas, alcoólatras, criminosas, etc... Então esses mesmos gens passaram para os filhos. Além do problema de uso de álcool e drogas na gravidez traz doenças e baixo desenvolvimento cerebral nos filhos.

Michele disse...

Hum, meio exagerado esse texto.
Assim, maternidade é maravilhoso, mas não é fácil. O ideal é que a criação seja dividida por no mínimo duas pessoas, e quanto mais pessoas da família ajudar melhor. Antigamente as pessoas tinham uma vida muito mais "coletiva", familias grandes e todos juntos. Hj estamos muito individualistas e isso tem seu lado bom e ruim.

Acho que a grande dificuldade das mães é quando os pais jogam quase toda a responsabilidade pra mulher, por isso o casamento piora. Alguns até "ajudam", mas dividir tudo, tudo mesmo é raro. A mulher fica sobrecarregada e se sente sozinha. Não que o problema seja exatamente a criança.

Gente hoje a mulher é cobrada de trabalhar fora, dar conta de casa e filhos. E ainda tem que dar atenção ao marido, senão "procura fora de casa", é muita cobrança.
O meu relacionamento não deu certo, mas hj eu tenho um namorado e realmente é difícil eu ter privacidade com ele, pq o pai do meu filho mora longe e o visita bem pouco. Mas minha mãe fica um dia na semana pra eu poder sair. E é engraçado pq dos meus namoros esse tem sido o que eu mais saio e tenho muito mais momentos bacanas, pq o pouco tempo que nós temos a sós procuramos aproveitar ao máximo.
Mas isso pq ele é um cara maravilhoso e compreenssivo, não um poço de egoísmo.

A situação ideal da maternidade é quando vc tem apoio, boa estrutura financeira e consegue ter momentos livres só pra vc, pq isso ajuda a recarregar as energias.
Pra quem consegue ter tudo isso pode apostar que não é nada horrível ter filhos e não acaba casamento. Se acabar é porque já não era grandes coisas.

Agora como recurso financeiro e tempo tá cada vez mais escasso pra todo mundo, tem que pensar bem mesmo, pq não é bom até pra criança viver sem ver a cara dos pais.
Mas sei lá, pra mim a maternidade teve muitas coisas positivas, hj eu consigo ser feliz só de ter a presença do meu filho. Ao mesmo tempo eu me sinto mais adulta e resgatei muitos sentimentos da minha infância.

Quem não gosta, meu total respeito. Mas cuidado com esse excesso de individualismo, não é bom sair por aí pregando que maternidade é a maior desgraça do mundo. Sou a favor da realidade e pronto, cada um com seu ponto de vista.

Kasturba disse...

Eu já pensei assim como você, tanto que já ponderei muito sobre abdicar de ter filhos biológicos para ter somente filhos adotivos (sentia uma certa culpa, como "cada criança que eu colocar no mundo é uma a menos que eu poderia adotar"). Mas hoje entendo um pouco diferente essa questão.
Não acho que ninguém tem responsabilidade para com os erros de terceiros. A culpa de existirem crianças abandonadas em abrigos não é dos casais que optam por não adotar, e sim dos pais biológicos que não assumiram a responsabilidade pela sua criação. Se mais casais optassem por ter filhos adotivos, certamente o número de crianças abandonadas diminuiria. Mas nenhum casal tem a obrigação de fazê-lo.
Ou seja, pelo meu entendimento, casais que optam por não adotar não estão ajudando a reduzir o problema de crianças em abrigos, mas eles não estão errados, uma vez que não foram eles que abandonaram essas crianças, e portanto, não tem nenhuma obrigação de solucionar o problema, e nem mesmo se preocupar com ele.

titia disse...

12:28 ô discípulo do Mengele, só pra começar juízo não é algo com que você nasce. Primeiro, é algo que os mais velhos te ensinam (de preferência através do exemplo) e depois algo que você desenvolve. Filhos de gente que usa álcool ou drogas podem ter tendência maior a desenvolver vícios, mas quando são bem orientados e educados a maioria dessas pessoas nem chega perto de drogas/álcool por saber que é mais vulnerável do que o normal. E isso eu ouvi de várias pessoas com pais alcóolatras/toxicômanos que evitavam até mesmo brindes com champanhe no ano novo por saber que corriam risco maior de desenvolver dependência. Quanto aos problemas de saúde causados por ingestão de álcool e drogas na gravidez, ora, quem adota essas crianças SABE que elas tem esses problemas e está disposto a criar e cuidar assim mesmo. Direito deles. E acabou. Senta e chora resto de bosta.

Aliás, sabia que você não é obrigado a adotar ninguém? Na verdade, provavelmente tem uma foto sua nas portas de cada abrigo do país com uma tarja vermelha e autorizando o uso de força letal contra você caso se aproxime, mas o fato é que ninguém é obrigado a adotar. Ponto. Você não precisa ser contra a adoção para todos e sair por aí anunciando o quão merda, babaca, escroto e cuzão você é. Não adote - faça esse favor às pobres crianças abandonadas já tão sofridas desse país.

Kasturba disse...

Quando eu ouço gente com esse discurso, torço para que nunca tenham filhos biológicos, pra não passarem pra frente o gene do preconceito, intolerância e ignorância.

Anônimo disse...

Eu sei que é direito da pessoa se sentir assim, e ela não tem culpa de se sentir assim. As coisas simplesmente aconteceram. E veio a realidade e a honestidade de admitir, e isso é admirável. Sério, acho bacana.
Mas eu odiaria ser a filha do anon acima que disse que teve dois e se arrependeu.

Anônimo disse...

"Você é a favor ou contra a coleta de lixo?" - totalmente a favor, pq?

"Se é a favor, por que você não é lixeiro?" - pq eu não preciso ser, felizmente; vc queria ser um?

"Saiba que você não está contribuindo para com a coleta de lixo" - como não? eu coleto o lixo todo dia na minha casa, vc não? vc deixa tudo amontoado? depois da coleta eu ponho num saco e coloco na rua pro lixeiro (pago com os meus impostos) poder pegar, contribuo do início ao fim pra limpeza da minha cidade, satisfeito?

loJica (com j de jegue) mais FAIL não há

Quem é q precisa de aulas de lógica urgente mesmo?

Kasturba disse...

Obrigada, Michele. Espero conseguir dar o melhor de mim, e ajudar esse novo ser humano a desenvolver da melhor maneira seus potenciais. :)

Rafa disse...

Nossa, como você é escroto. Só falou merda.

Anônimo disse...

Em um país como Brasil, digo pq é o país que eu vivo e tbm pq o povo brasileiro tem essa tradição de só sair de casa, quando casa, ou no caso de alguns interioranos e pessoas de subúrbio, as vezes nem isso, fazem lá suas lajes e quartinhos dos fundos. Afinal o mais importante não ter uma casa própria e sim casar e ter filhos, mesmo que nem tenha boas condições financeiras. Já percebi que pessoas que não tem filhos, principalmente se não são casadas, são bastante pressionadas a terem uma vida hedonista. Essa pressão vem justamente de gente conservadora, retrógrada, fanática religiosa, do ''cidadão de bem''. Por incrível que parece muita dessa gente que quer que todo mundo ser reprodutor e parideira, atacam o bolsa-família. Por conta dessa pressão muitos acabam caindo nessa armadilha e acabam chutando o balde, enfiando o pé na jaca. Por isso muita gente vem com essa de que não ter filhos é uma ''eterna adolescência''. Muitos tem filhos e não podem dar a eles boas condições de educação e ainda descontam suas frustrações nos filhos, fazendo-os de sacos-de-pancadas. Esses filhos nem podem falar que vivem em um ambiente familiar tóxico, pois se não, serão considerados ''ingratos/as'' e isso tanto por gente conservadora, quanto por gente ''descolada''.

Anônimo disse...

14:10, não tenha pena dos meus filhos, eles são super bem cuidados e amados. Apenas vi que a maternidade não é esse isso tudo. E olha que o maridóvski é o cara, cuida da casa, cuida da cria, faz a parte dele com amor e carinho. Entretanto, eu não gosto da maternidade. Amo meus filhos, mas odeio ser mãe. Amo comer, mas odeio cozinhar. Guarde sua pena pra quem precisa dela.

Anônimo disse...

Ah, 14:10, eu também detestaria ser sua mãe. Viu, nós duas estamos no lucro ;)

Anônimo disse...

14:10 É mesmo, é? Ninguém liga.

Anônimo disse...

16:14,eu concordo com você.Eu adoro criança e mesmo assim nunca quis ser mãe
Eu vi um vídeo de uma moça dizendo que amava o filho incondicionalmente mas preferia que ele fosse sobrinho dela.Achei muito sincero esse desabafo.

Anônimo disse...

lola, o q há de errado com meu comentário pra não publicá-lo, pq tolir o meu direito de debater? só sua opinião tem q prevalecer, não podes lidar com o contraditório?

=)= disse...

A China deveria contratar a Lola para seu programa de controle de natalidade. Pelo que entendi do comentário lá em cima, basta um tuíte dela e o número de nascimentos cai drasticamente. #lolacentrismo

Anônimo disse...

Tem muita gente que tem filhos e tem um comportamento infantilizado tbm, até mais que antes de ter, parece que tem gente que emburrece quando tem filhos e acaba prejudicando os filhos por isso.

=)= disse...

"natalidade obrigatória". Pois é...

lola aronovich disse...

Vai embora, mascutroll. Sei quem vc é: um troll que está aqui há anos e, sempre que não publico um de seus comentários ridículos, vc deixa o mesmo comentário repetido 50 vezes. Qual parte de "eu não quero vc aqui no meu blog e não vou publicar a sua porcaria de comentário" vc não entende, seu traste?
Lamento muito ter respondido DOIS de seus comentários, pensando que vc talvez não fosse um troll e quisesse de fato debater. Mas não, vc só quer trollar. E acha que vindo aqui xingando meus leitores e leitoras, me xingando (porque um mascutroll me chamar de linda e fofa, pra mim, é insulto), vai ter seu comentário publicado. Esta é a última vez que te respondo, infeliz. Repito o que já disse várias vezes: vc não é bem-vindo no meu blog. Vá embora. Chispa. Deve existir blog ou fórum mascu pra vc tentar se comunicar por lá.

LuMaria disse...

Kasturba, que alegria! Que seu baby venha bem e que seja abençoado e muito feliz. Vc será - já é - uma mãe maravilhosa. Eu não quis ter filhos, mas amo crianças, fico superfeliz qdo vejo uma gravidez desejada, com amor e consciência. Isso sim é dar à luz um ser humaninho. Saúde e paz pra vcs!

=)= disse...

Ah, parabéns, Kasturba,tudo de bom para vocês! ^^

Kasturba disse...

Obrigada, LuMaria!! Me emocionei. Espero de todo coração ser uma boa mãe pra esse ser humaninho, e mais ainda, que ele (ou ela) se torne uma pessoa boa, que acredite e pregue a paz. Beijo!

Prof. Ane Santos disse...

A pressão social por ser família "padrão" as vezes irrita, principalmente quando a "opinião" dos outros afeta o SEU direito de decidir. Eu, por ex, passei por vários(as) ginecologistas e nenhum(a) quis me permitir laqueadura, com aquela desculpa básica de que vou me arrepender. A única que me entendeu e não discutiu foi uma neurologista, mas como não é a área dela, nada pode fazer para me apoiar...
No ambiente de trabalho, quando algum(a) colega tem bebê, lá vem a turma olhar de canto pra mim, perguntando quando terei o meu... Por que não questionam a responsabilidade de ter filhos quando a pessoa não tem estrutura psicológica e/ou financeira para te-los?
Acho muito mais importante soltar-se das amarras sociais através de estudos, planejamento financeiro, etc. Pensem que, se a mulher tem um mínimo de dinheiro e inteligência, o companheiro mal caráter terá menos meios de controla-la ou desculpas para agredi-la e ela permanecer com ele. Educação liberta (ou ajuda bastante).

Kasturba disse...

Obrigada!!! :)

Anônimo disse...

Tem várias coisas muito erradas que ele falou. MUITO. ERRADAS.

Só para começar ele fala que se as taxas de natalidade forem muito baixas as mulheres têm que ser obrigadas a ter filhos.

Aí vem a xenofobia burra, porque em todos os países de baixa natalidade e população envelhecida é o trabalho do imigrante que sustenta e renova aquele lugar. Sem imigrantes países envelhecidos

Em todos os lugares que estimulam a maternidade, tratar a mulher que nem gente vem primeiro. Menos na mente dessa pessoa que pensa que mulher é incubadora.

Joana disse...

O título do post é super elucidativo. Ter filhos PODE ser ruim para o casamento. Até parece que leram que É ruim... Meldels! Para alguns casamentos pode ser bom. Para alguns, pode ser ruim. Para outros, nem bom nem ruim. E ALGUÉM ESTÁ ERRADO POR ISSO? Claro que não. São apenas visões diferentes acerca da mesma situação. Não sei qual a idade dos filhos da comentarista que odeia ser mãe mas a minha própria mãe diz que lidar com a trabalheira toda que bebês dão foi uó mas quando meu irmão e eu crescemos, ser mãe passou a ser muito mais agradável. O que eu sei é que de tudo o que li, o melhor mesmo foi a notícia da gravidez da Kasturba. Parabéns, Kasturba, que seu bebê venha forte, inteligente e reflexivo como você. Sinta-se abraçada com carinho.

Anônimo disse...

Das pessoas que conheço, convivo, meu círculo de amizades e tudo mais que casaram, com raríssimas exceções só continuou casado quem não teve filhos. E essas pessoas estão bem melhor de vida, estudaram mais tempo, avançaram mais nas carreiras, ganham mais e moram melhor.

É o velho papo. "Eu amo meus filhos de paixão, MAS..." especialmente para as mulheres, às vezes simplesmente não é bom negócio.

titia disse...

22:50 é verdade. Uma vez um cara comentou numa matéria online que a irmã dele não queria ter filhos quando morava por aqui. Depois que ela se casou e se mudou pro Japão, achou uma estrutura muito boa de apoio à maternidade, com escolas públicas de qualidade, creche acessível, programas governamentais de incentivo e teve três filhos. Então sim, a solução pra manter a natalidade é investir na qualidade de vida das mulheres. Porque tem mulheres que não querem filhos nem com todo o apoio do mundo (eu aqui), mas também tem aquelas que deixam de ter porque não tem apoio nem estrutura pra cria-los. Não adianta chorarem e espernearem: se querem aumentar a natalidade, tem que investir na mulher.

Anônimo disse...

Não suporto crianças. Nem precisam falar comigo, só o fato de estarem perto já me irrita. Prefiro um cachorro...

Anônimo disse...

10:23 eu já prefiro gatos... cachorros e crianças são ambos irritantes... são muito barulhentos, bagunceiros, dependentes, carentes... não dá certo

Anônimo disse...

"se querem aumentar a natalidade, tem que investir na mulher. "
Divirjo de você, titia. O estado não deve se meter nisso. A responsabilidade é do pai e da mãe, principalmente.

Anônimo disse...

Kasturba querida. Infelizmente ( pra vc) eu sou mãe de uma adolescente linda de 15 anos de idade e de um menino maravilhoso de 09 anos de idade. Ambos são nota 10 no comportamento social e escolar. Então, minha querida, seu ataque fracassou. Minha opinião é essa e f* se vcs concordam ou não. Eu venci na vida como ótima esposa e excelente mãe, por mais que isso doa no coração de pedra de vcs. Beijos estrelados, queridas companheiras!

Anônimo disse...

Eu acho que a gravidez/maternidade pode unir mais o casal em um casamento ou separar de vez.Principalmente na parte sexual.A mulher do meu amigo acabou de ser mãe e ele reclamando que ela não se cuida mais,não quer sexo e só quer saber da cria.Até aí normal,né? Que mulher que gestou e pariu e amamenta vai aguentar maratona de sexo que nem na época do namoro.Daí eu fico pensando: vale a pena?cadê a empatia do omi?.Fora a quarenta que é a maior desculpa pra trair.Na minha opinião e niilista como sou eu prefiro não passar por isso.

titia disse...

12:40 vai cagar que ninguém aqui mais vai perder tempo explicando pra mascu burro e mal intencionado como a vida real funciona. Aproveita e vê se caga a cabeça pra fora do rabo também, depois ensina o lambe-botas de Mengele chiliquento inventando que é mulher e tem filhos a fazer o mesmo.

Joana disse...

Errado, mascu das 12:40! Errado erradíssimo vergonhoso. Se o interesse no aumento da natalidade é DO ESTADO, quem deve investir nisso, hem? Se for capaz, adivinhe, rs...

Joana disse...

Ninguém tem necessidade de trair. Quem tiver cabeça para descobrir que pactos de exclusividade só prestam para alimentar o ego e nada mais, PODE (olhem lá, hem, pessoas? Eu disse PODE!) abrir o relacionamento. Todos se satisfazem como quiserem de modo transparente e honesto. Fica a dica.

donadio disse...

"pq eu não preciso ser (um lixeiro), felizmente; vc queria ser um?"

Parabéns, você acaba de descobrir que nós vivemos em sociedade, e que, portanto, não precisamos necessariamente nos engajar em todas as atividade que julgamos necessárias, sem por isso sermos hipócritas ou contraditórios. É por isso que um sujeito pode ser, digamos, um padre católico, e jamais ter filhos, e ainda assim achar que é importante que os outros tenham.

Infelizmente, depois começa a gritaria, pra ver se a absoluta falta de coerência nos argumentos pode ser compensada pela elocução virulenta e autoritária.

Anônimo disse...


Kasturba, que ótima notícia! Há um tempo atrás, quando você postou aqui que tentava engravidar, fiz uma oração por você. É besta, nem religiosa sou, mas como cultivo espiritualidade, pedi as boas forças da maternidade que te ajudassem, afinal, eu sinto que você será uma ótima mãe.

Estou feliz pela notícia, que você seja acolhida e tenha uma ótima gestação. Você e sua família continuarão em minhas orações.

Kasturba disse...

Não acho "infelizmente" não. Acho muito bom perceber como as gerações tendem a melhorar. Meu avô mesmo era extremamente machista, racista e homofóbico. Minha mãe é um pouco menos, e eu tento com todas as minhas forças me livrar dos traços desses comportamentos odientos que ainda restam em mim.
Se sua linda filha e seu maravilhoso filho são, APESAR DE VOCÊ, pessoas que não disseminam preconceito, intolerância e ignorância como você demonstrou em seu primeiro comentário, eu acho isso algo extremamente positivo, e fico muito feliz por eles e pela humanidade de maneira geral.

Kasturba disse...

Muito obrigada pelo carinho, Joana. :)

lola aronovich disse...

Gente, mil desculpas por publicar acidentalmente alguns dos comentários repulsivos que foram publicados aqui. Eu devo ter clicado na tecla errada (publicar em vez de deletar ou spam), e eles foram publicados. Desde anteontem, esse mascutroll asqueroso tem deixado CENTENAS, talvez milhares, de comentários repetidos. O Blogspot é uma porcaria e não deleta ou bloqueia automaticamente esses comentários. No Wordpress, se vc tenta deixar um comentário repetido, o sistema não permite. Mas no Blogspot não há controle. Eu já escrevi pro Blogspot várias vezes pedindo pra que eles consertassem isso, mas... nenhuma resposta. Então de vez em quando uns idiotas totais que não aceitam que seus comentários igualmente imbecis sejam excluídos ficam revoltados e repetem os comentários centenas de vezes. Este mascutroll em particular sempre faz isso. Imagina como ele deve ser se não aceita um NÃO como resposta... É um infeliz total. MORRA, CARA. Ninguém vai sentir sua falta, isso eu te prometo.
E o pior é que já faz isso há anos. Imagina que vida ele deve ter. Vir em blog feminista trollar deixando comentários que ninguém vai ler.

Kasturba disse...

Muito obrigada, querida!!
Com certeza suas orações ajudaram (acredito que o universo conspira em direção ao que pensamos), e te agradeço enormemente por isso e pelo seu carinho. :*

Anônimo disse...

"E, no mais, leões são animais irracionais e carnívoros, sua sobrevivência depende disso. Em outras palavras, eles não têm nem consciência e nem escolha.
Já eu, enquanto ser-humano, tenho ambos, e prefiro optar por evitar o sofrimento que está ao meu alcance. :)"

Você se gaba de, graças a sua nobre humanidade, ter escolha e consciência, o que a faz querer evitar todo o sofrimento possível. E, embora não diga claramente, creio estar subentendido que todos os seres humanos deveriam procurar fazer o mesmo. Afinal, não somos animais irracionais...

Mas aí.

"Ou seja, pelo meu entendimento, casais que optam por não adotar não estão ajudando a reduzir o problema de crianças em abrigos, mas eles não estão errados, uma vez que não foram eles que abandonaram essas crianças, e portanto, não tem nenhuma obrigação de solucionar o problema, e nem mesmo se preocupar com ele."

Então eu, que não sou um animal irracional e tenho escolha e consciência devo me preocupar com e, quiçá, chorar por todas aquelas pobres vacas estupradas mas posso, sem medo de estar errado inclusive, cagar e andar para as criancinhas abandonadas nos abrigos?

Você parece maluca, mas ao menos não está sozinha. Certa vez no trabalho atropelaram um cachorro. Uma das colegas fez vaquinha para tratar do bicho, levou pra casa, e não sossegou enquanto não conseguiu um lar para ele. E um dia estava lá uma criança pequena perdida da mãe. Ou do pai, quem sabe. E disseram a mesma colega que a levasse e achasse o responsável. Ela disse que quando os seguranças vissem que ela estava perdida eles fariam o necessário. Eu até me manifestei... "Pena pra criança que ela não é um cachorro".

Anônimo disse...

Putz! Que comentário tão asquerosamente tacanho, ô anon das 12:28. Vá lá, faça um favorzinho pra humanidade: DROP DEAD!

Kasturba disse...

Não, Anônimo, não sou maluca, e nem pareço. É bastante fácil compreender o que eu disse, mas já que você teve dificuldades, vou tentar explicar melhor:

Ninguém tem responsabilidade por erros de outrem, e por isso mesmo, ninguém tem obrigação de resolver problemas criados por terceiros.

A questão dos maus tratos (e todo impacto ambiental causado) pela criação de animais para exploração humana, é um problema causado por nós, humanos, portanto temos culpa e responsabilidade de solucionar essas questões. Enquanto sociedade, somos todos responsáveis, e individualmente são responsáveis todos aqueles que financiam as indústrias que fazem tal coisa (comprando seu bifinho, seu leitinho, seu sapato de couro, etc).

A questão de crianças abandonadas, é um problema social. Enquanto sociedade, temos obrigação de resolver esse problema, quer seja criando abrigos e garantindo ao máximo o bem-estar dessas crianças, fazendo campanhas de apoio à adoção, campanhas de conscientização sobre métodos contraceptivos, etc... Mas, individualmente, os responsáveis são unicamente os pais biológicos que abandonaram essa criança. Culpar um casal que tem seus filhos biológicos e cuida deles (e nunca abandonou criança alguma) porque existem crianças em abrigos é, no mínimo, insensato.

Mas de toda forma, qualquer um pode optar por ajudar a solucionar um problema, mesmo que essa não seja sua responsabilidade. Eu mesma pretendo adotar uma ou mais crianças. Mas porque eu QUERO, e não porque a CULPA ou RESPONSABILIDADE por essas crianças estarem abandonadas seja minha. Entendeu a diferença?

No mais, qualquer pessoa pode se engajar na causa que mais lhe pareça interessante/urgente/necessária. Há quem lute pelas baleias, outros pela Amazônia, outros por cachorros, outros por crianças. E todos esses estão fazendo mais do que os que não fazem nada.

Algo que já pude perceber é que quem critica pessoas que ajudam cachorros ao invés de crianças, normalmente não ajuda nem cachorro e nem criança.

A propósito: Quantas crianças você já adotou?

Anônimo disse...

Pois é por isso falei que um dos problemas é o egoísmo, não a criança. A mulher passa um período sem vontade de sexo depois do parto , por causa dos hormônios e uma série de outras coisas. Mas veja bem, é um período, logo passa.

Daí eu penso, e se a mulher invés da gravidez tivesse um problema de saúde, ou uma depressão, sei lá...O cara vai ficar no pé cobrando sexo? Será que a gente sempre vai estar bem, independente de filho?

Acontece que nem tudo é maravilhoso sempre e um casal têm de ter consciência disso se quiser ter um bom relacionamento. E ter um filho é só mais umas das situações que vão trazer momentos bons e ruins como tudo na vida.

Anônimo disse...

Katsurba vou te dizer que eu sou outro depois que tive meu filho. Tu vais sentir isso também: tu emanaras um amor incontrolável detrabalhoseus poros, comigo foi assim...melhor coisa que aconteceu na minha vida, é difícil, trabalhoso, mas o amor de filhos não tem nada comparável...

Anônimo disse...

"Ninguém tem responsabilidade por erros de outrem, e por isso mesmo, ninguém tem obrigação de resolver problemas criados por terceiros."

Então. O que eu tenho a ver com o fato de que os criadores maltratam os animais? Se eles os tratassem melhor, não é por isso que eu deixaria de comer carne. Como não foi um problema que eu criei, por que deveria me incomodar com isso? Tá, eu sei porque. Mas estou tentando acompanhar sua maluquice.

"A questão dos maus tratos (e todo impacto ambiental causado) pela criação de animais para exploração humana, é um problema causado por nós, humanos"

êta porra. E quem causa o problema das crianças abandonadas? As baratas? Não pera, são os pais das crianças! Que por falar nisso são humanos. Igual aos criadores...

"A questão de crianças abandonadas, é um problema social. Enquanto sociedade, temos obrigação de resolver esse problema"

"casais que optam por não adotar não estão ajudando a reduzir o problema de crianças em abrigos, mas eles não estão errados, uma vez que não foram eles que abandonaram essas crianças, e portanto, não tem nenhuma obrigação de solucionar o problema, e nem mesmo se preocupar com ele."

As frases acima são visceralmente contraditórias. Ou nós sociedade, incluindo os casais que optam por não adotar, "temos obrigação de resolver o problema" ou a sociedade, incluindo quem não abandonou filho em abrigo nada tem a ver com isso "e portanto, não tem nenhuma obrigação de solucionar o problema, e nem mesmo se preocupar com ele". É uma mera questão de lógica.

Sua riqueza e privilégios talvez não a tenham acostumado à humildade, mas tente. Admita que em uma das ocasiões você se expressou mal. Ou admita que é maluca mesmo e bem, bem lá no fundo, realmente se importa mais com os animais que com as crianças...

"A propósito: Quantas crianças você já adotou?"

Uma vez que "qualquer pessoa pode se engajar na causa que mais lhe pareça interessante/urgente/necessária", que raio de diferença isso faz?

Kasturba disse...

Anom, não tenho nenhum problema em admitir quando estou errada ou me expressei mal. Mas não foi o caso aqui.

Expressei de forma bastante clara a diferença entre responsabilidade de todos, enquanto sociedade, e a responsabilidade individual de cada pessoa. E tenho certeza que você percebeu a diferença, mas fez questão de fingir que não, selecionando trechos isolados para parecer contradição minha. Isso só mostra seu mau-caratismo, ou então prova que o maluco da história é você.

E, individualmente, você é, sim, responsável por todos os problemas oriundos da criação de animais para abate, uma vez que é você quem financia os criadores que maltratam vacas (há bastante tempo essa indústria não vê a cor do meu dinheiro). Ou você acha que se você (e ninguém) não comprasse, os criadores manteriam esses animais em confinamento só por diversão?

Você não tem obrigação nenhuma de adotar ou ajudar criança alguma, como eu expus. Perguntei porque foi você quem se mostrou tão preocupado, e quis apontar que eu e sua colega de trabalho somos "malucas" porque nos preocupamos com o bem estar de animais... Achei que você deveria ser super engajado em ajudar crianças... Mas na realidade você é só mais um dos tantos hipócritas que não fazem porra nenhuma, mas se acham no direito de questionar o que os outros fazem.

No mais, aqui é um blog feminista, e não vegano. Se você realmente está interessado em ler mais sobre direitos animais e tudo mais, tenho certeza que encontrará muitos espaços dedicados a isso na internet.
Mas se seu objetivo é somente encher meu saco (como acredito que seja), passar bem, pois tenho mais o quê fazer.

Anônimo disse...

Adolescencia é ter filhos e dar pra avó criar. Adultos nunca foram definidos por "pais". Adulto é alguém capaz de se sustentar, alguém independente, alguém formado física e intelectualmente