quinta-feira, 23 de abril de 2009

GUEST POST: MÉTODOS ALTERNATIVOS QUE NÃO FUNCIONAM NA PREVENÇÃO DA AIDS

Desde 2005, Adriana Calábria tem um blog que fala de prevenção à AIDS. Ela também dá palestras sobre o assunto, pois trabalha com combate a DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis) desde 2002. Ela tem 33 anos, atualmente mora em Recife e, em julho, se forma em Serviço Social pela UFPE. Pretende começar um mestrado logo a seguir para falar de prevenção da AIDS relacionada às mulheres, que estão bem mais vulneráveis hoje. Pedi pra ela escrever um guest post sobre o assunto, e ela topou. Vamos seguir as dicas de uma especialista?

AIDS é um tema recorrente na mídia. Todo mundo sabe, todo mundo já ouviu falar em prevenção da AIDS e nos métodos de prevenção da dita cuja.
Se você perguntar, qualquer pessoa tem a resposta na ponta da língua: camisinha.
Mas não basta apenas saber. Tem de usar. E usar sempre! Infelizmente, na prática não é bem assim que a banda toca, não.
Pra uma transa eventual, com desconhecidos, as pessoas se previnem. Isto é fato, é dado estatístico. Mas existem métodos alternativos que estão por aí no meio da população que deixam de cabelo em pé quem trabalha com prevenção. Enquanto eles persistirem, a doença não vai parar de crescer. Aqui estão apenas alguns exemplos, mas existem muitos mais:
Método número 1: A barreira dos três meses.
Basta o relacionamento ficar mais firme, coisa que acontece lá pelos três meses, que a camisinha é a primeira a ser posta de lado. Saiu o nome “ficante”, entrou o termo “namorante”, a camisinha é prontamente substituída, acreditem, pela confiança!
Sinto decepcionar, mas confiança nunca protegeu ninguém! Antes de confiar cegamente, tenha uma conversa bem franca sobre o assunto. E passem os dois num laboratório pra fazer um teste de HIV.
Método número 2: Seleção de parceiros.
Explico: Basta ter uma carinha saudável, um corpinho malhado, que a figura já merece confiança. Olha ela aí de novo !
Pessoas, isso não quer dizer nada. Aqui não é a África, onde a AIDS está matando aos montes e está na cara e no corpo das pessoas. A cara da AIDS podia ser vista no Brasil até uns 15 anos atrás. Hoje em dia, temos o melhor programa de medicação pra AIDS do mundo. Só não toma coquetel quem não quer, porque o governo fornece pra todos de graça (o cara pode não ter o que comer, mas remédio ele tem. Mas isso é tema pra outro post). Além do mais, o vírus pode ficar anos no organismo sem dar nenhum sinal de existência, e nem o dono sabe que ele está lá.
Outro tipo de seleção é o da turma que só transa com gente “de família”. Os homens são os maiores usuários desse método. Tem aqueles que saem apenas com “meninas de família”.
Ao menos que a figura tenha crescido num orfanato (que também não deixa de ser uma família), todo mundo tem família, ou não? Só pra situar, estamos vivendo a pós-revolução sexual. Tem muita gente por aí que já tem mais horas de sexo do que muito profissional.
Não importa quantos parceiros a figura já tenha tido na vida, se um ou trezentos. O que interessa é se usou camisinha!
Método número 3: Transar apenas com os conhecidos.
Não precisa ser muito, não. Conhecer um pouquinho já é suficiente. Tipo: vizinho(a) de prédio, o(a) colega de trabalho etc. A lógica é: “eu conheço, posso confiar”.
Não, não pode. Não, não deve! Você pensa que conhece, mas não conhece. Mesmo aquele seu amigo(a) de infância pode ter algo que não te contou. Alguém aí lembra do ditado: de perto ninguém é normal? Pois é, em se tratando de sexo, isso quase sempre é verdade. Não bote a mão no fogo pelo passado sexual de ninguém. Basta um porre bem tomado pra rolar uma transa desprotegida. E não precisa de duas transas pra correr risco, uma já é mais que suficiente pra infectar alguém.
Método número 4: Casamento
Sem querer ser estraga-prazeres, mas já sendo: casamento nunca foi, nem é garantia de fidelidade. Casamento é uma construção social. Sexo é puro instinto. Tem horas que casamento não regula atração sexual. Uma coisa é amor, outra coisa é sexo, e nem sempre elas andam juntas.
O melhor a fazer é conversar francamente a respeito da questão. Fácil não é, eu sei disso. Ninguém gosta de admitir a possibilidade de que a pessoa amada possa sair por aí transando com alguém. Mas pode acontecer, e é preciso definir onde a camisinha vai entrar nessa questão - se dentro do casamento, ou fora dele, numa eventual pulada de cerca.
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Você pode ser hétero até a raiz dos cabelos. Nunca ter participado de uma surubinha básica na época da faculdade, nem muito menos ter ido visitar uma casa de swing na vida. Mas a AIDS pode, sim, cruzar ou ter cruzado seu caminho, basta você não ter se protegido ou não se proteger. (Antes que alguém diga que eu sou contra as surubas, contra o swing feito por casais gays ou héteros, vou logo dizendo: não sou contra nem a favor. Cada um no seu quadrado!). Apenas estou dando exemplos que as pessoas me dizem pra justificar que imaginam estar longe da AIDS.
Outra coisa que as pessoas se esquecem é que não existe apenas AIDS. São mais de dez DSTs que continuam por aí espalhadas. Sífilis, por exemplo, ainda está fazendo vítimas em pleno século 21. E temos também o HPV, que causa o câncer de colo de útero e que a cada ano mata milhares de brasileiras. Todas essas doenças podem ser prevenidas com uma coisinha simples: camisinha sempre!
E existem camisinhas para todos os gostos. E bolsos. Tem com sabor, sem sabor, com lubrificante ou sem. E tem a feminina , que é uma ideia ótima, pois deixa a mulher livre pra decidir. Mas ela é cara, custa em média cinco reais. O governo distribui, mas em poucos locais e em pouca quantidade, além de não ser prática pra colocar nem pra transportar. Eu, particularmente, ainda aposto mais na camisinha masculina, mesmo sendo mulher. Explico: ela cumpre muito bem o seu papel. É mais prática de colocar, cabe em qualquer bolso ou bolsa, é mais ecológica, e custa menos de um real. Além do governo distribuir de graça e em grande quantidade.
Pensem nisso!

Clique na palavra guest post abaixo para ler os outros textos escritos por convidadas(os).

38 comentários:

Alfredo disse...

Gostei do texto. Quanto custa fazer um exame de AIDS?

Grupo Colher de Pau disse...

Exame de AIDS tem de graça em todas as cidades, acredito? Pelo menos em Curitiba e Joinville existem, acredito que em grandes cidades exista.

Enfim, acho incrível que todo mundo conhece alguém soropositivo, e mesmo assim, no meu grupo de amigos, vejo várias pessoas que ainda usam alguns dos métodos ali citados para se "proteger".

Transar com camisinha realmente é chupar bala com papel, mas eu prefiro ter que cuspir a embalagem toda vez a deixar de fazer sexo.

E ah, mais uma vez, tô de volta, Lola. Já vim acompanhando o blog por algumas semanas mas só agora me senti confortável pra escrever!

Barbara disse...

Quando o namoro com meu marido ficou serio, eu mostrei meu exame de sangue para ele e pedi para ele fazer um. Minhas amigas acharam hilario, uma coisa do outro mundo!

Alfredo disse...

Outra dúvida q tenho!!!

Beijo na boca transmite AIDS?

Gabriela disse...

Meio fora do assunto mas recomendo o documentario (longo, tenham comida em volta ehuaeh) LAKE OF FIRE, eh sobre aborto nos estados unidos, e como isso eh banalizado por la, mto tristonho (sou pro escolha! mas nao assim :P ehuahe)

Gabriela disse...

ASNALFA - nao passa pelo beijo não, a nao ser que as duas pessaos que estao se beijando estao sangrando pela boca, aih entao eh melhor nao se beijarem, ¬¬ heuaea

A AIDS é transmitida através do contato sexual, da transfusão de sangue contaminado, da mãe para o bebe durante a gravidez ou na amamentação e ainda pela reutilização de seringas e agulhas entre os usuários de drogas injetáveis. (google)

Anônimo disse...

Oi Adriana.
Adorei seu texto!

Tive dois amigos muito queridos que sofreram muito com a Aids e fico de boca aberta com essas "desculpas" para não usar a camisinha.

Quando falo que continuo transando com camisinha com meu marido, as pessoas olham como fossemos ETs. Uma amiga chegou a falar que usando camisinha eu estaria dando uma espécie de "permissão para levar um chifre"!? Seria engraçado se não fosse trágico.

Bjs
Leah

Mari Biddle disse...

Gostei do post.

Sobre transar com camisinha e ter a sensacao de "chupar bala com o papel" tenho a opiniao de que e' necessario erotizar a camisinha na relacao. Aqui nos EUA tem o maior arsenal de camisinhas do mundo! Ehehehe! E outra coisa interessante e' que tem acessorios para proteger quem pratica 'mais relacao tipo sexo oral' como as lesbicas. Sao coisas que foram pensadas para proteger essa camada da populacao.

Bem, sou da geracao em que o uso do preservativo e' uma ideia que conheco desde que me entendi por gente sexualmente ativa. O fato de distribuir preservativos em movimentacoes do GAPA ajudou a pensar como a camisinha tem de fazer parte do nosso cotidiano.

Falando em EUA, Lola, qualquer dia tu escreve sobre Barebackin?

Thiago Lasco disse...

Excelente post. Pode parecer óbvio, mas para muuuita gente não é. Gostei dessa sua ideia de abrir o blog para 'guest posts' eventuais!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adriana Calábria disse...

Em todas as cidades brasileiras de grande e médio porte existem os CTAs (Centro de Testagem e Aconselhamento). Eles fazem o teste de HIV e de outras DSTs, gratuitamente e distribuem presenvativos. Tudo feito de forma sigilosa.
Nas cidades pequenas, geralmente, a pessoa colhe o sangue no posto de saúde e o material e encaminhado para o laboratório público mais próximo. Dependendo do estado,o resultado pode demorar a chegar ou não...

Beijo na boca, não transmite AIDS. Se fosse assim a coisa tava feia! No carnaval de Olinda e Salvador onde todo mundo "beija muuuuuito", como é que ia ser?

Tirando os casos de sangramento na boca(E assim ninguém beija) não tem perigo!

lola aronovich disse...

Alex, bem-vindo de volta, sumido! Como anda a vida? Espero que vc se sinta bem à vontade para comentar por aqui, como fazia antes.


Gabixi, o documentário Lake of Fire é muito bom. Eu já escrevi sobre ele aqui e aqui (mas faz quase um ano).

Adriana Calábria disse...

Barbara:

Infelizmente, a maioria das pessoas ainda pensa como suas amigas, o que deveria ser regra, ainda é excessão!

Leah: "Permissão pra levar chifre", realmente é o fim!
Bjsss

lola aronovich disse...

Mari, querida, nem tenho muito o que dizer sobre barebacking (que, pra quem não sabe, é transar sem camisinha, e tá na moda entre alguns gays fazer uma espécie de “roleta russa”, em que soropositivos são convidados a participar de uma orgia sem que ninguém saiba quem tem HIV ou não). Soy contra! Mas um leitor me recomendou uma matéria horrível que saiu no JB na semana passada e eu pedi pra Adriana escrever um guest post sobre isso tb. Por trabalhar com prevenção, ela pode explicar muito melhor do que eu como é viver com Aids.


Introspective, pois é, eu tb acho um post muito bom e útil. Aliás, queria aproveitar pra convidar a todos que têm algo interessante pra escrever (sobre praticamente qualquer assunto) me enviar um guest post. Eu acho ótimo publicar coisas que estão fora da minha vivência. Enriquece muito o blog! (e, claro, dou link pra quem mandar o post, o que pode render alguns novos leitores).

Má disse...

Ótimo post!
Talvez você já tenha lido, mas tenho uma professora que trabalha com a antropologia da saúde e ela tem um livro chamado "risco e prazer, os jovens e o imaginário da Aids".
Não sou expert nesta área, mas me parece que o não uso da camisinha, por mais que muitos saibam q tem q usar se relaciona com outras questões. POr exemplo a representação q as pessoas tem sobre a Aids, daí ser tão mais complexo ao ponto de MESMO sabendo q a camisinha irá proteger não usar..
É difícil e triste mesmo..
e ouvi dizer, mas gostaria de perguntar se é verdade q o número de pessoas inefctadas pelo HIV, depois de anos em declínio, vem aumentando de novo?
Abraços!

Má disse...

Nossa, já ouvi falar dessa roleta russa tb..
Que coisa!!!!

Masegui disse...

Muito bem escrito, simples, direto, objetivo, informativo, esclarecedor... pô, sensacional, PQP!!
Um texto desse tinha que estar disponível para o povão. Parabéns Adriana!

lola aronovich disse...

Adri, obrigada por responder os comentários!


Acabei de descobrir o blog do Thiago (o “Introspective” que comentou aqui) e é muito, muito bom. Recomendo a todos, principalmente a vc, Asnalfa. Vá lá e aprenda como é lutar pelos seus direitos com argumentos e sem ódio.

Giovanni Gouveia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Giovanni Gouveia disse...

Adriana, vc trabalha na/com a GESTOS?

Lola, Nada muito a ver com o Post, mas teve presidente do supremo de um certo país, que levou uma censura pública de outro ministro do supremo...

http://www.youtube.com/watch?v=0YEspE07XokMeu comentário: Estou duplamente de alma lavada, Joaquim Barbosa Falou tudo que a sociedade queria falar na cara do supremo presidente, mas se o fizesse seria presa por desacato, segundo que Joaquimzão Barbosão foi indicação de Lula...

Unknown disse...

Segundo uma amiga que trabalha/estuda HIV/AIDS, em condições normais de temperatura e pressão, seria preciso uma pessoa engolir seis litros (!) de saliva para ser infectada por um beijo na boca.

lola aronovich disse...

Gio, adorei as colocações do Joaquim Barbosa. Acabei de ver no Jornal Hoje. Lavou a minha alma tb. Pra quem quer ver uma das muitas diferenças entre Lula e FHC, essas duas nomeações falam alto. Gilmar Mendes foi indicado pelo FHC. Já na época, em 2002, pesava uma série de denúncias contra o ministro. A Wikipedia oferece um bom resumo. O Joaquim Barbosa foi indicação do Lula. É o único negro entre os ministros do Supremo Tribunal Federal.

Masegui disse...

Lola,

Esqueci de esclarecer: O "PQP" inserido em meu comentário, elogiando o texto da Adriana, quer dizer "Pessoal Quero Palmas"!
(espero não ter sido mal interpretado).

Giovanni Gouveia disse...

Foi sim, mal interpretado, mineiro... ;)

Adriana Calábria disse...

Pessoas:

Obrigada pelos elogios! Valeu mesmo...

Giovanne:

Eu nunca tive o prazer de trabalhar na/com a Gestos, mas admiro demais o trabalho deles.

Má:

Gostaria de saber onde posso encontrar esse livro.

Bjssss

Anônimo disse...

Excelente matéria!
Parabéns!Fatima/Laguna

Luma disse...

Tem um livro bem legal que eu li chamado "Depois daquela viagem": http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/produto.dll/detalhe?pro_id=406640&ID=BD47DC687D904160E30030210
Ele conta a história de como a autora foi infectada com o vírus da AIDS e como ela lutou contra isso numa época onde AIDS era sinônimo de morte.
O que eu acho mais legal na maneira como ela trata o assunto, é que ela é muito lida por adolescentes (ela tinha uma coluna na revista Atrevida, se não me engano) e isso serve pra já colocar isso na cabeça de muita gente antes de começar a vida sexual.

Deborah disse...

Querida Lola,

Sei que o assunto foge do tópico, mas ajude-me a divulgar:

http://vista-se.com.br/site/absurdo-projeto-de-lei-fortalece-as-praticas-de-confinamento-e-tortura-de-animais

Seu blog tem bem mais leitores que o meu =)

Anônimo disse...

Oi Lola,
esse assunto tem me futucado a mente faz um tempinho.
é que esse ano minha irmã (sim, educada, universitária, gostosa, cheirosa, linda e inteligente) me contou ser portadora do hiv.
Ela se contagiou há muitos anos, por um namorado, desses 'firmes', sabe?
e acabou descobrindo agora, no sem querer, depois de quase 10 anos!
Eu também transo com camisinha com meu marido, sempre. Praticamente me sinto mal em não usar, ainda que a gente seja super fiel e esteja junto há dez anos.
Acho camisinha tão pråtico, tipo, não suja o lençol e pronto.
Concordo que tem que haver uma erotização da camisinha.bjs
(obvio que tive que optar por um post anônimo, apesar da minha vontade louca de gritar pra todo mundo sobre esse assunto e dar meu depoimento)

Unknown disse...

Muito bom texto. Informação nunca é demais.
Ano passado passei vergonha durante uma entrevista na faculdade, feita por uma aluna do curso de Enfermagem. Até então não sabia o que era HPV. tsc

Anônimo disse...

Lolinha, pede pra sua amiga esclarecer sobre sexo oral - especificamente a garota fazer sexo oral sem camisinha no homem, quais os riscos. E se são os mesmos com e sem ejaculação. Beijo!!!

Felipe Hautequestt disse...

Oi, Adriana! Parabéns! O texto é realmente muito instrutivo! Me lembrou uma palestra a que eu assisti quando estava no terceiro ano do ensino médio sobre doenças sexualmente transmissíveis. Alguns imagens exibidas eram tão chocantes que elas permaneceram na minha cabeça por dias! Na época, eu quase me convenci de que fazer sexo nem era uma idéia tão boa assim, hehehe. Mas, tudo bem, eu me impressiono só de abrir aqueles manuais de medicina com fotos indigestas...

Ah, Lola, eu achei um texto que é uma verdadeira bomba! Para vislumbrar o que a espera ao clicar no link abaixo, já vou adiantando: o título é O retorno do macho. Eu estou sem palavras para descrevê-lo, mesmo tendo consciência de que esse é um discurso altamente corrente entre os homens. Eu mesmo presenciei, no ano passado, um garoto da minha sala proferindo umas barbaridades semelhantes. E isto na faculdade de Psicologia da UFRJ, hein! O menino é evangélico fanático... É, ossos do ofício.

Bom, eis o endereço do texto:
http://ueba.com.br/sLink/b7a8f30c/134180/Os-homens-de-hoje-estao-mais-perdidos-que-bala-em
Contemple por si mesma... xP
=*

Má disse...

Olá Adriana!
O nome do livro é mesmo "Risco e Prazer os jovens e o imaginário da Aids" pela editora EDUEL. O nome da professora é Leila Sollberger Jeolás. Talvez pela editora, ou na estante virtual vc encontrará.


Abraços!

Masegui disse...

Eu li o artigo sugerido pelo Felipe... Deus me livre, ridículo.
Tenho certeza absoluta que o autor copiou o texto de algum livro do século 18!

L. Archilla disse...

Lola e Adriana, eu acabei de ter uma luz! pena q foi tão tarde.

olha só... pra quem tava perguntando sobre o teste de HIV: uma boa opção, se vc não tiver medo de agulha (apesar q agulha vai ter de qualquer jeito), é doar sangue. porque aí eles fazem todos os testes, não só o do HIV, mas de várias DST´s e outras doenças, como hepatite, tbm gratuitamente. vc se expõe menos do que se for simplesmente fazer o teste e ainda ajuda outra(s) pessoa(s). e ganha um lanchinho. :) é uma boa, né?

Dai disse...

Eu ia falar exatamente o que a L. Archilla falou. Ao doar sangue a gente faz uma bateria de exames que inclui o HIV.
Ótimo posts, Adriana, esclarece muitas dúvidas e fala sobre HIV do jeito que a gente precisa saber.
Abraço.

Valéria Martins disse...

Muito bom o texto! Eu sempre penso e falo nisso com as minhas amigas, mas já pratiquei alguns desses itens, sim. A gente relaxa, fica cega... Todo ano faço o exame e até hoje estou limpa, graças a Deus.

DH disse...

Gabixi, já que falou em Lake Of Fire....Por acaso você tem legendas desse documentário? Pois eu o tenho aqui, mas nunca consegui achar legendas pra ele. Obrigado!

E, ahn, ótimo post!