sexta-feira, 25 de abril de 2008

UMA MÃE PARA MEU BEBÊ / Anotações

Antiga tradição japonesa: karaokê? Merchandising um pouco exagerado de American Idol. Mas eu joguei na casa de uns amigos e é bem legalzinho.
Entrada no hospital também é divertida. Derrubando gente, perguntando se aquele lá tá morto.
Vi na The Advocate que alguns gays referem-se aos heteros como “breeders”, reprodutores. Não gostei.
No começo a mãe da protagonista diz algo racista, como não adote um negro. No final ela abraça o único negro da história. Forçação de barra, anyone?
Mundinho branco: comida orgânica, suquinhos de vitaminas, reprodução assistida.
Custa 100 mil dólares.
Adota, pô! Leva cinco anos pra uma mulher solteira? Sim, se você quiser um bebê recém-nascido bem branquinho.
Saída fácil no final.
Narcisismo de querer fazer uma cópia de você.
Você só tem valor como mulher se engravidar/ser mãe. Quem não é fértil é inferior? Perdão? A maioria pode engravidar até sem querer.
Steve Martin sussurra que o segredo do sucesso é ter um pênis.
Vegans, reclamem. Vão a um restaurante vegan e a comida é intragável. Certamente deve ter coisa melhor.
Endless Love no começo é uma trilha sonora irônica pra revelar o “amor” entre as duas. Mas faz pensar que Hollywood nunca fez uma produção mainstream em que um casal de lésbicas tenta engravidar. A Renata disse que aguardava este filme porque tem todo um subtexto lésbico e, na falta de uma produção própria sobre isso, ela fica com as migalhas que o cinemão oferece.
Trilha sonora boa. “Be my / be my baby”.
Vilanizam a Sigourney Weaver. E fica a impressão que tinha mais, e tiraram. O que permanece é todo mundo achando estranho, suspeito e nojento que uma mulher mais velha possa ter filhos.
Presente de Grego, em 1987, Diane Keaton.
E claro que ela vai encontrar o grande amor. Porque isso de mulher criar filho sozinha não tá com nada pra Hollywood.

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