sábado, 12 de abril de 2008

COMO CONHECI O MARIDÃO

Inúmeros leitores (três) manifestaram curiosidade em saber como este caso de amor perfeito e eterno e de felicidade absoluta que existe entre o maridão e eu aconteceu. Ou seja, como nos conhecemos, que eu poderia chamar de How I Met My Maridón, se fosse uma comédia. Foi assim: era 1990, e eu morava em São Paulo, ele em Osasco, onde nasceu. Eu havia começado a frequentar o Clube de Xadrez (continua lá, na rua Araújo) havia poucos meses. Sempre adorei xadrez. Foi meu pai quem me ensinou, mas a gente não jogava muito. Jogava praticamente uma só partida por ano, geralmente perto do Natal. Eu sempre perdia, e ficava sem ver xadrez por um ano. No ano seguinte, mais uma partida, mais uma surra. Até que um ano, sabe-se lá porquê, eu empatei uma. No ano seguinte, quando ganhei, meu papi disse: “Você tá forte demais pra mim. Vai procurar um clube”. Não sei se isso de melhorar o jogo a cada ano é comum, se xadrez tem a ver com maturidade, mas realmente foi o que aconteceu comigo. Então fui ao clube, e lá fui bastante paparicada, porque na época eu era jovem (23 aninhos) e bela e não havia muitas outras mulheres no recinto. Surgiram alguns convites de homens bem-intencionados pra me treinar, acreditando (tolinhos!) que eu tinha talento. Eu gostei de tudo e de todos, e só me arrependi de não ter começado a jogar mais seriamente antes, na minha adolescência.

Um dia, 11 de agosto, houve um torneio grande e profissional no clube. Lembro bem porque uma equipe da falecida TV Manchete passou por lá pra falar do torneio e acabou me entrevistando. A repórter, não muito chegada ao jogo, não conseguiu ir além de indagações inteligentes como: “Está uma manhã tão bonita hoje! O que você está fazendo aqui?” (não faço a menor idéia da minha resposta, mas deve ter sido educada, ou não teria ido ao ar). Sei que havia um clima de entusiasmo. Pra mim, ia ser meu primeiro torneio com jogadores fortes de verdade (não que os “ratos do clube” não eram fortes, mas esses que apareceram especialmente pro torneio eram mais fortes, com rating maior, entre os melhores do Brasil). E o Silvio foi um desses. Fomos emparceirados na primeira rodada, e ele ganhou fácil. Nem eu nem ele lembra se a gente começou a conversar antes dessa primeira rodada ou apenas depois, mas o fato é que, dali em diante, no intervalo de todas as partidas, lá estava a gente, papeando. Também não lembro bem sobre o que a gente conversou. Lembro só que ele estava nervoso, e que eu o achei uma gracinha. Pensei cá pros meus botões: “Ele é bonitinho, pena que tem barba...” (porque eu não gostava, e continuo sem gostar, de barba. Bigode também, eca). Lembro também que havia uma outra moça no pedaço, jogadora muito melhor que eu, e que Silvio e ela eram amigos. Ele falava bastante com ela, e eu não sabia se havia algo mais sério entre eles.

Isso tudo foi no sábado. No domingo, segundo e último dia do torneio, o Silvinho apareceu sem barba! A impressão que ficou é que ele leu meus pensamentos. Durante o dia inteiro a gente bateu papo. Quando o torneio terminou, e eu notei que daquele mato não saía coelho, dei uma indireta. Como eu tinha visto a amiga e ele marcando uma ida ao cinema, já fui me intrometendo: “Eu gostaria de ir, mas não fui convidada”. E ele esclareceu que não, não era nada disso, e se por favor, você quer ir ao cinema?, tô te convidando. Então fomos. Não lembro do filme, mas o Silvinho jura que foi Susie e os Baker Boys. A realidade é que a gente não encontrou o cinema. Era algum na Augusta que tava meio escondido. Silvio então recomendou que fossemos a um barzinho perto da USP. Fomos. Ele pediu bolinhas de provolone a milanesa, que eu nunca tinha comido e achei uma delícia (ele diz que foi um desperdício porque a gente nem comeu todas as bolinhas!). A parte mais romântica foi quando ele adivinhou, do nada, não só que eu havia jogado handebol mas que eu tinha sido goleira! Como que alguém pode olhar pra uma pessoa e chutar isso? Leitura de pensamentos de novo.

Ele me levou até em casa, estacionou o carro, e lá rolaram altos amassos. Aquele Chevette que anos mais tarde literalmente viria a cair aos pedaços ficou bem embaçado. Marcamos pra marcar alguma coisa por telefone durante a semana.

E aí algo estranho aconteceu. Eu me senti tão, tão culpada que fiquei doente. Doente mesmo, de ter de faltar ao trabalho durante dois ou três dias (eu era redatora publicitária). Culpada de quê, você pode perguntar. É que fazia um mês que eu estava saindo com um carinha que conheci no clube. Um advogado alto, lindo e loiro que meu papi, que implicava com todos os meus namorados, apelidou de “El Názi” (o nazista). Até aquela altura meu recorde de namoro era esse mesmo, um mês. Nunca tinha tido um namorado sério, não sabia se iria continuar com el názi, mas me senti muito mal por estar mentindo pra dois carinhas legais. Mesmo assim, marquei com Silvio pra ele ir a minha casa na tarde de sábado, pra me dar algumas lições de xadrez. E marquei com el názi pra ele aparecer lá à noite.

Silvinho foi lá, e devo confessar que não vimos muito xadrez. O que me lembro é da tragicomédia do meu papi batendo na parede do meu quarto, eu falando com ele ao telefone (na mesma casa), e ele gritando, quase histérico: “El názi vai chegar e você taí com o Silvio!”. Ah, convém dizer que meu amado papi, que sempre odiou todos os meus casos e namorados à primeira vista, adorou o Silvinho. Desde o primeiro dia se deram bem, o que prova que meu pai era um completo irresponsável. Se você é pai e pensa no futuro de sua filha, vai preferir que ela fique com um advogado engravatado ou com um jogador de xadrez que, na época, recebia de salário meia cesta básica por mês? Sério, era meia cesta, porque ele tinha que repartir metade com um outro jogador. E assim que esse doido de pedra que era meu pai viu o Silvinho, pensou: “Taí um partidão pra minha filha!”. Louco, coitado.

Mas naquela noite de sábado tive que despachar o Silvio. E ele, calmo e querido, nem quis saber quais planos tão urgentes eram esses meus prum sábado à noite. Só foi embora. No domingo, saímos. E quando ele subiu ao meu quarto, achei que precisava contar a verdade e revelar a existência do názi. Pensei que ele iria ficar revoltado e não querer me ver nunca mais, porque pô, eu o traí durante uma semana, e naqueles tempos não existia isso de ficar, ou, se existia, a gente já tinha passado da idade. Mas sabe o que ele disse, após ouvir minha confissão? “Espero que você opte por mim”. E naquele momento o escolhi.

32 comentários:

Silvio Cunha Pereira disse...

Cara legal esse Silvinho. Acho que ele tambem teve muita sorte em ter encontrado a Lolinha e o Papi. Quanto ao partidão, quem sabe ela não fale sobre o "golpe de Higienópolis". E também nào esqueça de dizer como ela doou o pobre chevetinho, que ela fala com tanto carinho, pro primeiro sujeito que apareceu pedindo informações, só porque já era meio velhinho (o carro).

Juliana disse...

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh que lindoooooooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Total crise adolescente aqui agora, mas adoro essas histórias!!

Agora, a reporter perguntar “Está uma manhã tão bonita hoje! O que você está fazendo aqui?” foi demais, hahahhaa.. pqp!!!!

Ah tô de mais um blog novo (haha), depois visita!

E outra hora quero te mandar um email falando de coisas mais sérias, hihihi

Bom fds pra vc e o el nazi, ops, quer dizer, el maridón!! =)

rayza. disse...

poxa, eu escrevi um comentário gigante aí fui postar e deu erro e apagou tudo! tentar resumir agora...

a história do maridón é linda mesmo! eu já acompanho teus escritos há uns bons 4 anos e é emocionante saber como começou tudo (não lembro qual foi a primeira resenha q eu li, mas lembro q adorei as discussões com o maridão, pq meus pais fazem a mesma coisa, hahaha).

mas eu queria saber mesmo é sobre um filme que chegou aqui agora (no ES, digo), "As Sombras de Goya". é com o Javier Bardem e a Natalie Portman (já tô enjoando dela, eu hein, tá em tudo qnto é filme - dela e daquelazinha q fez atonement). eu não vi nem o trailer, e queria saber se vc sabe algo a respeito dele, se vale a pena ver e tudo (morro de medo de biografias históricas, principalmente de artistas, mas adoro o Javier!).

por falar nisso, descobri outro dia q o Malkovich fez um filme enterpretando o Gustav Klimt, e como adoro os dois fiquei morrendo de vontade de ver tb. vc já viu? é bom?

e esse beijo roubado tb, eu vi o poster e juraaava q era uma coisa super adolescente - me lembrei logo de romeu+julieta, q odiei - e agora descubro q é do wong kar wai, um dos meus diretores preferidos! será q presta, hein? fiquei com medo (jude law, medo do lude law, aiai).
pena q acho q esse nem vai passar por aqui (ô estado esquecido, viu).

enfim, beijos!

lola aronovich disse...

O Silvinho comentou! Milagre! Ha ha, esse "golpe de Higienópolis" é a forma dele revidar reclamações de eu ter ficado com ele, não com o advogado. É que quando o maridón me conheceu eu ainda morava em Higienópolis, lugar chique de SP (apê alugado). Pouco depois minha família se mudou pra Av. São Luis, que eu, pessoalmente, gosto muito mais que a Av. Angélica! Então o maridão reclama que foi enganado. Ele achava que tava dando o golpe do baú, e logo depois se viu emprestando dinheiro pro meu papi. Como que alguém que ganha meia cesta básica por mês consegue emprestar dinheiro pra alguém que aluga apê em Higienópolis? É simples: um é o maior mão de vaca, o outro era um esbanjador que gastava mais do que podia.
E sobre o Chevette, tsc tsc. Eu realmente VENDI o carro DEZ ANOS DEPOIS porque ele tava caindo aos pedaços. Tinha goteira no meu pé e buraquinhos em vários outros pontos do carro. Se dependesse do maridón, ele ficava com o carro pro resto da vida. Ah, sem falar que o Chevette era daqueles carros de um só dono. Só o maridón pra conseguir dirigi-lo!

lola aronovich disse...

Ju, boa sorte com seu novo blog! Estive lá e deixei um recadinho.
Rayza, que legal que vc acompanha minhas escritas faz quatro anos e ainda não enjoou!
Olha, sobre As Sombras de Goya, ainda não vi, mas tá na minha lista da Netflix e vou pegá-lo logo. O elenco parece muito bom. Eu não gosto muito de biopics, mas pelo Javier Bardem vale o esforço!
Não vi esse com o Malkovich.
E por que esse medo do Jude Law?
Romeu+Julieta: a primeira vez que vi eu não gostei nadinha. Mas sabe que hoje gosto? E bastante?!
Eu quero conhecer Espírito Santo! Quando troquei SP por SC pensei seriamente em ES, sabe? Acho que ES e SC estão no mesmo barco dos "estados esquecidos"...

Unknown disse...

Adorei a história. Agora sei de quem vc herdou esta veia cômica foi do seu Papi, El Názi é ótimo!!
E o que aconteceu com o advogado quando descobriu que o Silvio foi escolhido? Ele se enforcou?

Andie disse...

ahhhh que romantico!!
Tambem quero saber o que aconteceu com o advogado. Eu tb tava saindo com outro carinha qdo conheci o James.. quando contei pra ele (o "outro"), ele ficou puto (apesar de ja estarmos "terminados"), nunca mais falou comigo e ainda espalhou pra quem queria ouvir que eu descoberto a minha traicao pela internet! Homens...

Mas aqui, por acaso jogo de xadrez eh tao afrodisiaco assim pra voce ou eh soh coincidencia que achou dois namorados pelo jogo? :)

lola aronovich disse...

O advogado ficou chateado, lógico, mas sobreviveu. Na realidade, o nosso relacionamento estava bem no começo, e nada indicava que iríamos continuar juntos. Acho que ele havia acabado de sair de um relacionamento mais sério, e eu era só um caso provisório. Ainda o vi mais algumas vezes no clube, mas ele nunca mais falou comigo, que eu lembre. Orgulho ferido é terrível...
Ah, Andie, sabe como é: onde que a gente conhece namorado? Onde estuda, onde trabalha, onde frequenta... No caso, eu tava indo ao clube toda semana, e não havia muitas mulheres no clube. Logo...

Laíza disse...

pois é, o amor é tão acessível...

xadrez, quem diria! ^^

Alexxs disse...

Lola, eu fico emocionado, de verdade, de ver tão aceso assim, em público, o amor de duas pessoas. É lindo, sério...

lola aronovich disse...

Rayza, Alexxs, sei que é clichê e tal, mas realmente acredito que toda panela tem sua tampa (falei isso pro maridão, e ele: "Lá em Joinville a gente tá cheio de panela sem tampa!"). Pode demorar, mas todo mundo encontra um grande amor. É só estar aberto pra essa possibilidade. Abração, e fico feliz que comovi vocês um tiquinho!

Liris Tribuzzi disse...

Que lindo! Que lindo! Que lindo!
'Espero que vc opte por mim' foi demais!! O 'el maridón' (xD) acaba de subir mais no meu conceito.
Eu tenho uma amiga que comentava que se uma mulher for num torneio de xadrez de saia ou de decote, mínino que seja, ganha umas partidas sem o menor esforço.
Ah! Eu conheci meu primeiro namorado num torneio. A gente tinha 14 anos, hehehe. Era fofo.

Andrea disse...

Muitoooooooo linda a sua historia com o Silvio!!! Claro, digna de boas gargalhadas de sua leitora aqui! Mas foi um começo muito legal pra uma historia de amor super romantica! uahuahuahuhauaha!!!

=)

Anônimo disse...

Como faz pouquissimo tempo que frequento este blog (mais ou menos 6 meses)sempre ficava curiosa com a história do "como tudo começou"!
Mas achava que era juvenil demais perguntar sobre... e respeitei a privacidade do casal.

Adoro os diálogos com o maridão...suas respostas sempre curtas mas de extremo senso.
Não poderia ser diferente sua escolha após tal resposta de Silvinho!

Enfim....muito contente de conhecer um pouco mais deste amor!=]

lola aronovich disse...

Li, não sei não se concordo com sua amiga. Os carinhas do xadrez (e de qualquer outro ambiente mais masculino) podem até babar com os decotes e a saia mais curta, mas na hora do vamos ver, do jogo, eles esquecem tudo! Aliás, não só eles. Já houve vezes que euzinha aqui tava com uma baita dor de cabeça antes de uma partida, mas assim que o jogo começava, eu me envolvia tanto naquele universo que a dor ia embora. Poucas coisas podem nos absorver tanto.
Mas cá entre nós, Li, até que é um bom ambiente pra conhecer homem. Não caio no mito que "todo jogador de xadrez é inteligente", mas acho que pelo menos eles são irônicos. E eu gosto de ironia...

lola aronovich disse...

Andrea e Rayana, que bom que vcs gostaram da minha história romântica com o maridão! Mas podem perguntar à vontade. Minha vida é um livro aberto.

Renata disse...

Meu olho marejou!

Anônimo disse...

Olá Lola...
Estava muito ansioso aguardando essa história e gostei demais em saber como tudo começou!
Podemos dizer que o destino de vocês estava realmente traçado para se cruzarem.
É uma história para lá de romantica... daria um bom filme! Até quem sabe com indição a Oscar de melhor roteiro original [risos].
Abração,

lola aronovich disse...

Greg, obrigada pela sua indicação ao Oscar, mas não acha que a história ficaria meio água com açúcar demais? Até o olho da pessoa de Goiânia acima marejou... Não, sério, tem uma razão pra todas as novelas e romances mostrarem um casal que só fica junto no final, após vencer todas as adversidades: pouca gente gosta de ver casais felizes! Tem que sofrer muito antes, e depois vem só o happy end, mas o importante é que seja THE END. Eu e o Silvinho sofremos bem pouco, e estamos juntos há quase 18 anos. Não dá um bom filme mesmo!

Suzana Elvas disse...

Você não gosta de futebol americano mas foi assistir treino? Treino, Lola???

lola aronovich disse...

Ué, Su, treino pelo menos é curtinho. Mas tem razão, é um tédio só. É que fiquei com medo de fanáticos como vc dizendo depois: "Vc ficou um ano nos EUA e não viu nada de futebol americano?!". Já cumpri minha cota!

Anônimo disse...

Hahahaha interessante essa, tinha curiosidade para saber e agora tenho curiosidade para ver... Que tal umas fotos da Lolinha, Maridão, El Nazi, dessa epoca ?
aheuAHUEAHea E não creio que seja só eu que tenho curiosidade, então favor, fotos preto e branco ? Chapa ? Caricatura ? Pintura? Seja oq for da época hahaha, show us lolinha.
Eu entre uma advogada e uma "xadrezista", escolheria a do xadrez é claro aeHUAEHUE ao menos se tivesse divorcio eu ainda teria dinheiro para comprar o pao de cada dia... Mas Lolinha vc deveria ter ido com o El Nazi, é um apelido que já vale... nada contra o maridão que já é idolo por consequencia...

lola aronovich disse...

Se El Nazi estiver lendo esse blog e esses comentários completamente horrorizado, calma: não tenho nenhuma foto da época. Não vou revelar o seu nome. Ninguém vai fazer a conexão.
Pedrinho, fotos/gravuras/ilustrações da época? Deve ter algum desenho em cavernas do Piauí, seu nojento! Não, sério, devo ter algumas poucas fotos do início, mas estão em Joinville. Me lembre quando eu voltar pra lá, que se eu achar eu coloco. O maridão tá idêntico a hoje. Aliás, acho que ele tá ainda mais bonito hoje. Já a parte que me toca... Chuif (ver estréia do filme "As Ruínas").

Anônimo disse...

Ok hahaha vou colocar na sua agenda... cobrarei :D
Veremos nossa musa antes de virar Lola na sua fase Lolita (diminutivo de Lola apenas, nada maldoso)

abr

Unknown disse...

Adorei, Lola! Adorei seu pai, adorei sua história... Living la vida Lola! Me deu uma nostalgia gostosa. "Identidade" e "simpatia" são coisas interessantes, né? Só sei um movimento de xadrez: peão 4 rei. E não tenho a mínima idéia do que significa. Nem sei se um dia vou querer descobrir. Mas de sentimento eu acho que entendo. Saudades e grande abraço. Volte logo!
Chris

lola aronovich disse...

Oi, Chris! Legal vc ter gostado da historinha (real!). A Chris foi uma aluna minha hiper duper avançada. Podia ser professora... Ah, xadrez é tão legal. Aprende, vai!

Anônimo disse...

Dei boas risadas e ............
A D O R E I I I I I !
Gostei do lance que vc tomou a iniciativa, e adorei quando ele
falou que esperava que a opção fosse por ele.
Bom comigo e Tonhão foi assim...
Ah um dia a gente conta de viva voz
hahahahahahahah

Anônimo disse...

Ah esqueci de contar : tambem fui goleira de handebol e participei inclusive dos jogos universitários.
Ganhamos medalha de bronze!!!
Sim, é verdade: os times participantes eram só a UDESC, a FURB e Joinvile, que naquele tempo (1975)não se chamava UNIVILE.

Debora Helena disse...

:')

Anônimo disse...

Oh, Dios!

23 aninhos? Então não é na adolescência que se vive as perfeitas histórias de amor? #esperança
hahahahahahaha

Lolinha, mucho linda sua história! Meus cumprimentos ao Heroi Silvinho

(estou adorando seu blog e me identificando muito. até então eu achava que talvez fosse uma atitude estúpida essa minha de ficar misturando idiomas em frases, mas percebi o contrário)

Anônimo disse...

ah! LoLa, faz um post animando as meninas e moças e senhoras... mulhres, enfim que curtem o blog a aprender jogar xadrez! é coisa de gente inteligente e atenta, né? e como vc mesma disse lá no tal clube é quase sempre homem jogando xadrez e mulher raramente... entonces, traça aí umas linhas e manda vê um post legal motivando a moçada a se amarrar no xadrez.

chicazil disse...

Own!!!! Que lindo! Já gosto do Silvinho, só pela resposta! \o/ Felicidade para os dois e que possam haver muitos anos ainda de cumplicidade e companheirismo! ^^