quarta-feira, 11 de abril de 2018

GUEST POST: UMA MÃE E SEU FILHO

Fabiane publicou este texto recentemente no seu Facebook, e me pediu para espalhá-lo aqui no blog. 
Diz ela no email: "Gostaria de ajuda para compartilhar um pedaço da minha história de vida. Um caso onde esse machismo opressor reina, onde poder e influências movem vidas, mesmo que isso custa a vida de uma criança que terá que arcar com as consequências de uma vida sem escola. Quero pôr a boca no trombone, tô cansada desse mundo que só quem tem dinheiro é que presta".
Toda minha sororidade a Fabiane e seu filho.

Vai ter textão sim, para explicar a situação que uma mãe e seu filho estão sofrendo, numa relação abusiva e de alienação nos últimos anos.
“Existe um pai oferecendo recompensa por notícias de seu filho que ele diz desaparecido desde janeiro de 2018".
Ele paga bem.
Mas desde janeiro de 2017, também existe uma mãe lutando discretamente para que seu filho tenha direito de conviver com ela, falar com ela, vê-la, e que possa voltar pra casa.
Desde então, essa mãe, que vivia há 10 anos numa relação abusiva, que sofria violência física e emocional de um homem ciumento e controlador, que se julga o dono da verdade absoluta, sentiu-se ameaçada. Sua vida corria risco, ela estava fora do país, sem um centavo nas mãos. Desejava trazer o filho de volta para casa com ajuda financeira de amigos, mas ele, o abusivo, estava em posse do passaporte da criança e se negou a dar a autorização para viagem. Queria obrigar a mãe a manter-se do seu lado, usando a criança como moeda de troca, como sempre havia sido. Mas essa mãe, decidida, arriscou a dar um novo rumo na sua vida. Voltou ao Brasil para buscar na justiça o direito da guarda do filho, sem ser obrigada a conviver com esse homem controlador.
Aqui, ela começou a vida quase do zero, depois do fim desse relacionamento, dependendo da defensoria pública para poder concluir a volta do filho.
Mesmo contra a vontade da mãe, e sem autorização dela, o pai pegou o filho e velejou por várias ilhas do Caribe e depois do outro lado do Atlântico, sem fazer a mínima questão de atender todos os telefonemas diários ou fazer qualquer outro tipo de contato e dizer onde o filho estava. Queria satisfazer apenas as suas vontades. O filho, com quase oito anos, mal sabia ler e escrever, e nunca teve o direito de frequentar a escola pelo estilo de vida que o pai impôs, onde não era permitida rotina.
Escola é lugar onde as crianças são doutrinadas, quero meu filho longe disso -- o pai dizia.
O ego dói, não é suportável aceitar que aquela porcaria de mulher se empoderou e largou dele, o ex-marido, ou ex namorado. Um ex tão bom, daqueles que não permitem ter amigos que não sejam os dele, que não te dá um centavo pra comprar a comida do almoço dele, que não te deixa dar um passo sozinha, se engraça com qualquer bonitinha e colecionava casinhos. E ainda diz que você é louca.
Bem-vindos ao ano de 1936. Só que não, é 2017, o ano que se foi.
Quanto mais o tempo passava, maiores eram as palavras de ódio proferidas do filho pra mãe, que hoje relata que as palavras eram ordem do pai. O contato, cada vez mais escasso, se tornou nulo, três meses antes da juíza em Portugal autorizar a busca do filho, finalmente. Um ano se passou. Ó céus.
Meio mundo mexeu pra descobrir o endereço deles, já que o pai omitia e também mentia a localização. 
Até que depois a Interpol localizou e foi lá fazer uma visita. Caracterizou-se o rapto internacional de menor, pois não havia nenhuma autorização da mãe para o pai estar viajando com o filho, tão longe de casa, e o processo da mãe pela busca do filho corria desde março de 2017.
Ainda, a Interpol equipe multidisciplinar do judiciário português, constatou que o barco estava em condições desumanas. É, a porcaria de 1936 foi embora, e é impossível que o capitão lave uma louça ou lave um banheiro. Pra ele, isso é tarefa de mulher.
Com investigação social por meio de psicólogos e assistente social, a criança foi diagnostica com dificuldade de socializar e atraso do desenvolvimento cognitivo, tudo pelo sonho e o egocentrismo do pai.
Então, pai e filho prestaram depoimentos, e a juíza do tribunal de Setúbal ordenou que a criança voltasse para o Brasil em dez dias, e que o pai providenciasse a passagem, pois ele tem condições financeiras, e ele pode.
A alegação dele era de que desejava fixar residência em Portugal ou qualquer outro lugar da Europa, bem longe da mãe. Parece que queria puni-la com a ausência do filho, já que ela não queria mais viver ao lado do "melhor marido".
Ele dizia ao filho que logo teria uma nova mãe, e mandava o filho repassar isso a ela, em tons de ódio. Numa noite portuguesa, deixou seu filho sozinho, trancado no barco, que estava ancorado, voltando pela manhã. E o "melhor marido" mostrou seu lado paterno.
Pelo perigo de morarem a bordo, levando em conta o risco de fuga do pai com o filho, a juíza então ordenou que a criança ficasse em um orfanato até a passagem ser comprada, no prazo máximo de 10 dias. Mas a passagem não foi comprada. E o filho ficou no orfanato por 15 dias, por capricho desse pai, que não queria permitir que seu filho voltasse a ver a mãe.
E então, corridos os 10 dias, a juíza, assim como o Itamaraty, autorizou que a mãe fosse buscar seu filho.
Com a ajuda de amigos, coração apertado, saudades sem tamanho, ela foi. Seu filho olhando pela janela do orfanato, de touca de lã e jaqueta grossa, esperando a mãe que quase já havia esquecido o rosto, pois o pai sumiu com as fotos dela que ele tinha. Quanta saudade naquele abraço!
Agora, só faltava pegar o passaporte pra levá-lo de volta pra casa, mas o pai se negava a devolver o documento. Só o fez com medida judicial e sendo intimado a comparecer imediatamente na delegacia, para entregar.
No dia seguinte, no tribunal, a mãe foi buscar o passaporte do filho. De repente, o pai aparece, com uma liminar de guarda compartilhada. Oi? Como assim?
Uma guarda compartilhada, dada por um processo aberto no dia 19 de janeiro de 2018, em Curitiba, sendo que o processo da mãe já existia em Florianópolis desde junho 2017.
Por que ele não pediu a liminar em Florianópolis, onde já existia o processo em andamento, e onde a mãe tem casa própria? Será que é por ele ter amizades influentes na cidade de Curitiba?
Ele conseguiu essa liminar em três dias, de guarda compartilhada, sendo que pai e filho estavam morando em Portugal, e a mãe, morando no Brasil.
A mãe não teve direito de ser ouvida nessa comarca para analisar os fatos, ou sequer foi pedido vistas ao Ministério Público, por se tratar de um caso grave envolvendo rapto internacional.
Isso pode?
Guarda para um pai, que nunca permitiu que seu filho frequentasse uma escola, que não trabalha, não tem residência fixa, e diz que vai fixar lar na casa da mãe debilitada de saúde e muito idosa. Uma avó que já mora com a filha e outro neto adulto. Numa casa onde a criança não terá seu próprio quarto, e irá dividir a cama com seu pai.
Sim, o pai conseguiu um documento importante no Brasil na Comarca de Curitiba, mesmo tendo a decisão do Ministério Público Federal em Santa Catarina proferindo o seguinte:
“Segundo consta dos documentos anexados (peças sigilosas) a genitora já se encontra na posse do filho, retornando para sua residência nesta comarca. Os fatos contidos naqueles documentos são suficientes para evidenciar a necessidade imediata de deferimento do pedido de guarda provisória, em especial para proteção do infante. Quanto à convivência com o genitor, pelas mesmas razões, opina o Ministério Público pela suspensão das visitas até a realização de Estudo Social, o que se requer com urgência. De outra parte, tendo em vista à preservação dos direitos da criança, requer-se a intimação da parte requerente para emendar a Inicial, incluindo requerimento de alimentos em face do genitor, ora requerido.”
A justiça do Brasil não vale em Portugal, e então a juíza portuguesa manteve a decisão da mãe poder levar seu filho pra casa, mesmo sem o passaporte, pois o consulado do Brasil em Lisboa fez um documento de emergência.
Entenderam que a mãe cumpria a medida judicial daquele país, e foi sensata. Após investigar o caso de perto, decidiu que o melhor para a criança seria retornar ao convívio da mãe.
Mãe e filho finalmente entraram no avião, com proteção da polícia portuguesa, antes dos velhinhos e cadeirantes.
O pai, com desejo de contrariar a justiça portuguesa e causar transtorno, comprou uma passagem no mesmo voo, pra fazer valer sua liminar quando desembarcasse em território brasileiro.
Foi preso na imigração do aeroporto em Lisboa, ordem da juíza. Concluiu-se que o pai oferecia risco para a mãe e o filho.
No Brasil, a mãe matriculou imediatamente seu filho numa escola particular, excelente, com infraestrutura impecável. Com quase 9 anos, no primeiro ano fundamental, com crianças de 5 e 6 anos.
Apesar da felicidade da criança, tudo foi interrompido no primeiro dia de aula. Mandaram ele ir morar na casa da avó, com o pai, que nunca quis vê-lo na escola, que não trabalha, mas paga bem.
A mãe entende que é muito importante para um filho conviver com o pai e com A MÃE, e quer que o filho restabeleça o convívio com o pai o mais breve possível, pois o filho não tem culpa do pai que a mãe escolheu para ele.
Porém, quer garantias de uma justiça justa, e que, no mínimo, haja uma audiência de conciliação. Que o juiz se disponha a ouvir as partes, e que considere os fatos reais que constam no processo. Inclusive, a decisão do Ministério Público. Que respeite o processo que pré-existia antes da liminar concedida.
Se, de fato, esse pai quer tanto o bem do filho, porque não aceita a justiça de Florianópolis? Será que os fatos atuais do judiciário diários da televisão estão presentes neste processo? Se a justiça é a mesma em todo território brasileiro, qual o medo do processo não ser julgado em Curitiba?
Além da liminar da guarda conseguida em três dias, o juiz agora também já deu mandado de busca e apreensão. A mãe corre risco de ir para a prisão, sem nunca poder ter sido ouvida em audiência. Princípio da Imparcialidade, em casos assim, é imprescindível.
É isso que foi feito em Portugal, TODOS FORAM OUVIDOS.
E a mãe, ela sumiu.
Mas o pai paga bem, pra quem der informações. Quer levar seu filho para morar numa cidade bem longe.

73 comentários:

Anônimo disse...

Por esse tipo de situação eu não gosto de compartilhar postagens particulares sobre crianças desaparecidas. Nunca se sabe a história por trás.
A não ser que tenha cartaz da policia.

Anônimo disse...

Isso tem nome, é alienação parental

mais especificamente: alienação parental contra as mães ou alienação materna

os omens são quem mais alienam os filhos, mas os lixomens acham q é o contrário

omens não sabem de nada e só atrapalham a vida dos outros

Anônimo disse...

Situação muito difícil. Como mãe, me revira o estômago pensar no filho dormindo em orfanato, indo e vindo, sem rotina, sem raizes, sem a observância das suas necessidades. Como advogada, lamento muito, pois deixar que o judiciário defina o destino das nossas relações familiares é impensável, justamente por conhecer o machismo, o favorecimento e o conservadorismo que impera.
Só posso desejar boa sorte a Fabiane e que ela seja incansável pelo bem do seu filho.
Fabi

titia disse...

Boa sorte, Fabiane, te desejo toda a força e apoio do mundo nessa sua luta e que seu filho possa estar sempre do seu lado. Que o lixo humano que arruinou a vida de uma criança inocente por tantos anos nunca mais consiga por suas mãos nojentas nesse pobre menino.

Leio isso e só penso na mascuzada chorando alienação parental, essas vadias perversas que fazem a cabeça do filho contra o pai, os pais desse país são impedidos de cuidar bem dos seus filhos por causa dessas vagabundas, etc. E aí chega a realidade e dá um tapa na cara de todos esses bostas mentirosos. Bom, creio que não preciso falar mais nada. As atitudes desse resto de placenta podre mal descartada e o mal que ele fez ao filho pra se vingar da mulher que não quis mais ser a boneca inflável viva dele falam por si.

titia disse...

Ah, desculpe floodar mas tenho que falar isso: a porra da justiça de família desse país é uma piada de muito mau gosto. Os """""pró-vida""""" e falsos moralistas que choram pelas pobres criancinhas assassinadas pelas vadias abortistas/corrompidas por esses professores viados e vadias que ensinam os meninos a serem todos gays e as meninas todas putas não tem a menor vergonha de VENDER (sim, vender, porque entregar uma criança pra alguém que visivelmente não quer nem pode cuidar dela só pq o puto tem dinheiro é vender) uma criança, entrega-la pra alguém que vai arruinar sua vida, seu emocional, sua saúde, talvez até abusar dela e mata-la só pra enfiar um trocadinho no cu sujo, pra pagar cerveja cara no bordel de luxo. Só na cabeça de um povo de merda desses isso é aceitável.

Depois vem tentar dizer que agem de acordo com o melhor pra criança. Porra nenhuma. Criança não tem valor nenhum nessa sociedade machista que mede o valor das pessoas pelo que elas tem na conta bancária. Mesmo que quisesse ter filhos, eu jamais os teria no brasil e jamais os teria em união com um homem. Só adotando ou então em produção independente; ter filhos com homem-molecão brasileiro é um péssimo negócio. Espero que cada vez mais mulheres pulem fora desse barco furado.

Viviane disse...

Daí se explica por que tantas mulheres preferem não solicitar pensão. Sabem quem são os "pais" de seus filhos...

Anônimo disse...

15:13 - quem vai chorar é vc seu bosta, quando o seu (vô)mito estiver indo direto pra PAPUDA ser PAPADO

Lula TRIPRESIDENTE do Brasil em 2018 - NA VEIA

bolçomerda na cadeia

Anônimo disse...

omens são quem mais fazem alienação parental

é outra desgraça da qual o sexo masculixo é o maior responsável

são a maioria dos estupradores, dos pedófilos, dos homicidas, criminosos, e agora a maioria dos alienadores

delenda maxo

Anônimo disse...

titia (15:08)

Falou tudo, sem tirar nem pôr. Quando falo para as pessoas que o brasileiro é omen da pior estirpe falam que sou interesseira e que só quero saber de uma vida boa na Europa. Só que eu namorei vários brasileiros, e quando o cara não é vagabundo, é mulherengo; quando não é mulherengo, é "machão", que acha que minha vida tem que girar em torno da dele (aka me adaptar ao seu estilo de vida, gostar dos amigos chatos, cuidar das suas coisas chatas)...acham que a gente tem que aceitar eles se envolvendo com outras pessoas, correndo risco de pegar doença; acham que tarefa doméstica é responsabilidade exclusiva nossa; e por aí vai. Aí eu que não aceito merda caso com um escandinavo e sou interesseira. Só que os escandinavos estão entre os povos mais feministas do mundo e meu relacionamento com um é tudo de bom. Sem dramas, machismo e outras merdas. Mulheres hetero, caiam fora de brasileiro, fujam como se não houvesse amanhã. Como a titia bem disse, são uns molecões, só querem folgar. Você mulher batalhadora não merece esses atrasos de vida empatando seus projetos e sua felicidade. Caia fora ou case com um feminista. Mas feminista mesmo, não esses esquerdomacho do Brasil. Peguem finlandeses, suecos, noruegueses e aí me falem.

Anônimo disse...

16:37 - alemães e holandeses tb, aliás, quase qualquer um da europa ocidental, são tudo de bom

alemães especialmente, pq além de tudo tem pintões, deixam os tocos de lápis dos brasileiros no chinelo

titia disse...

16:37 e os homens acusam mulheres de serem interesseiras, mas querem que a mulher seja linda, branca, loira, magra, com bunda e peitos grandes e virgem só pra ostentar, pra mostrar pros outros machos como ele é o cara, como conseguiu "comprar" uma mulher troféu. Rejeitam qualquer mulher que não seja top e, quando aceitam uma que não seja, querem fazer de escrava/ela tem dinheiro e acaba sustentando o vagabundo. Isso não é ser interesseiro?

Anônimo disse...

Lola, acabei de ver matéria com vc no Jornal Nacional! Que coisa linda ver que sua luta está surtindo efeito. Força sempre! Abraço.
L.

Cão do Mato disse...

"omens são quem mais fazem alienação parental"

kkkkkkkkkk...

Muita desonestidade intelectual concluir isso a partir de um caso que é nitidamente uma exceção.

O alienador padrão é do sexo feminino. Isso é uma verdade incontestável. O número de homens alienadores é muitíssimo menor (mesmo porque quem aliena é quem detém a guarda e geralmente quem detém a guarda em 99,9% dos casos é a mãe).

De qualquer forma, é muito bom que haja esses casos de homens alienadores. É bom para as mulheres provarem do próprio veneno...


Anônimo disse...

cão do lixo

vc saiu do hospício?

volta pro seu canil, sua sarna ambulante

eu não conclui isso a partir de "um" caso, sua mula, isso é um fato:

omens são SIM quem mais fazem alienação parental

prove q eu estou errada, seu bosta

O alienador padrão é do sexo mascuLIXO. Essa q é a verdade incontestável, sua besta. O número de mulheres "alienadoras" (muitas aspas no "alienadoras", pq na vdd, as mães protegem os filhos de pais abusadores sexuais, já q até nisso, entre os pedófilos, os lixomens são maioria absoluta) é muitíssimo menor (mesmo porque quem aliena é quem tenta de tudo tirar a guarda de direito q é da MÃE)

"provarem do próprio veneno" - é mesmo? a criança é abusada sexualmente e vira uma retardada e vc acha bom pq a mulher tomou do "próprio veneno", ah, VÁ PRO INFERNO, masCU do mato, vá tomar no meio da sua uretra, seu LIXO, "próprio veneno" é a esmegma apodrecida q sai do seu poço fétido de fimose, seu câncer de testículo, vá se f*der, sinceramente, depois dessa, vc provou definitivamente ser a ESCÓRIA q vc é, seu imundo

O único veneno aqui é sua existência de bosta, cão do inferno

Anônimo disse...

"é nitidamente uma exceção [...]" - fonte: sua uretra entupida de cálculo

"geralmente quem detém a guarda em 99,9% dos casos é a mãe" - claro, se vcs omens não fossem 99,9% dos pedófilos... a culpa não é da mulher se o sexo masculixo é podre, mascu do mato

"provarem do próprio veneno" - e vc? já provou do próprio veneno? experimenta beber o pus podre q sai da sua uretra, por exemplo

"próprio veneno" o seu cu, mascu, q "veneno" é esse em q as mulheres lutam como leoas pra defender a cria de pais abusadores? Vá pro inferno seu bosta

A criança, como relatada no post, desenvolve inúmeros atrasos cognitivos, mas pra vc "tudo bem", já q a mulher "provou do próprio veneno", vc não merece menos do q morte por doença rábica, cão do lixo, seu esgoto a céu aberto

Anônimo disse...

Oi, Lola!

Eu trabalho na vara de família de uma das cidades referidas no post - mas não conheço o caso.

Posso dizer, entretanto, que o Estatuto da Criança e Adolescente prevê regra de competência absoluta para julgar processo envolvendo menor (art. 147, inciso I).
Ou seja, se o menino está em Florianópolis, nenhum juiz em Curitiba tem competência para decidir sobre a guarda.

Se o juiz de Curitiba concedeu a guarda compartilhada para o pai, pode saber que ele omitiu no processo a real situação.

Essa mãe precisa urgente informar o juízo de Curitiba que o menino está morando em Florianópolis.
Ela não precisa fazer isso nem pessoalmente, nem por advogado! Ela pode pedir para o juiz de Florianópolis oficiar o juiz de Curitiba. Com o ofício, o juiz de Curitiba extingue o processo, e vai continuar apenas o de Floripa!

Beijos!

Anônimo disse...

Que nojooooooooooooooooooo desse homem.
Essa mãe precisa se esconder, é perigoso esse cara matar ela e filho =(

Anônimo disse...

Será que não deu mesmo pra sacar que o cara não prestava antes de fazer filho com ele? Porque tipo assim, no namoro já mostra quem é.

João Paulo Ferreira de Assis disse...

Olha, desde que ocorreu o caso Joana Marcenal, no Rio de Janeiro, há alguns anos, que eu tenho dúvidas sobre alienação parental. Foi sob esse pretexto, que o pai da Joana, menina de cinco anos, serventuário do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, conseguiu que a mãe fosse privada da companhia da filha por três meses. Pois bem, antes de completar os três meses, estava a menina em estado de coma de que veio a falecer. A mãe da menina é a médica Cristiane Marcenal.

Há quase 60 anos, uma mulher da minha família perdeu o marido para outra mulher. Esta o fazia passar em frente à casa da ex-esposa, para que ela gritasse que o marido agora era dela e só dela. A mulher gritava para a esposa, que entrava dentro de casa chorando, e as duas filhas, uma de quatro e outra de seis ficavam atônitas com aquela mulher que gritava para a mãe delas. Pois bem, se já existisse o tal conceito de alienação parental, provavelmente as meninas seriam retiradas da companhia da mãe para ir para a do pai e daquela outra mulher. E Deus sabe o que as esperaria.

Em si, o conceito de alienação parental não é ruim. Ele precisa é de ser muito bem caracterizado, para evitar injustiças, como a da menina que foi retirada da companhia da mãe onde tinha um tratamento digno, para a do pai, que junto com a madrasta lhe ministraram sevícias tais, que causaram sua morte. Ou do menino de 8 anos, que foi assassinado pelo próprio pai, que julgava que por ele querer lavar as louças da casa, ele estava se tornando um gay. Mas acontece que o menino, que foi retirado da companhia da mãe, residente no Rio Grande do Norte, ajudava a mãe em tudo, principalmente quando ela estava grávida da irmã mais nova. E levou essa experiência para a casa do pai, que não aceitava. Julgava que o filho estava menos homem por causa disso.

Anônimo disse...

"Desonestidade intelectual"...Foi leve com a "peça" hein?

Viviane disse...

João Paulo, quando eu li este post, o caso da Joana foi o primeiro que me veio à mente... Muito triste...

Viviane disse...

Lola, o que você está esperando para bloquear esse verme "cão do mato". Qual barbaridade mais ele terá de escrever para você acordar para a vida é tomar uma atitude, hein?!

Cão do Mato disse...

Olha, nem sei se eu deveria me dar o trabalho de responder a pessoas (seria a mesma?) cuja "argumentação" consiste em postar comentários coalhados de palavrões (que obsessão com a uretra alheia,hein?). Mas como eu ainda tenho fé na Humanidade, vamos lá!
Não tem como negar que a esmagadora maioria dos alienadores é MULHER! O problema é tão grave que existe até uma associação de pais (homens) vítimas de alienação parental, e que teve papel importante na aprovação da Lei de Alienação Parental. O coitado do pai que, via de regra, vê os filhos uma vez a cada quinze dias, não tem nem tempo pra alienar quem quer que seja...
Um dos principais meios que a mulher alienadora utiliza para afastar o pai do convívio com os filhos é justamente a falsa acusação de abuso sexual. Isso não quer dizer que não haja acusações verdadeiras, claro que ha. Assim como também há mulheres que acobertam seus parceiros abusadores (ou seja, são cúmplices).
Também há país alienadores, obviamente. Mas são exceção. Sem contar que os métodos de alienação utilizados pelas mulheres são geralmente muito sutis. Dificilmente elas falam mal do ex-marido para os filhos maneira escancarada, mas constroem situações que levam os filhos a forjarem uma imagem negativa do pai.
Bom, é isso aí. Não adianta tentar distorcer a realidade apelando para analogias urológicas...

Cão do Mato disse...

Bom, me parece que está se incorrendo aqui no mesmo erro de se estabelecer uma regra a partir de exceções (tendo um dos casos apresentados ocorrido há 60 anos). Quanto à preocupação (absolutamente nobre) de se evitar injustiças... bem, acredito que essa deva ser uma preocupação geral, e não apenas com casos de mulheres injustamente acusadas de alienação parental...

Cão do Mato disse...

Ha,garota, se toca! Que mané bloquear o que...Que barbaridade que eu falei? Foi o negócio de "provar do próprio veneno"? Mas não é verdade? Eu só sinto pelas crianças, que não tem nada a ver com a raiva que muitas mulheres nutrem pelos ex-companheiros (ainda que seja uma raiva justificada).

titia disse...

Você lê o que o mascu do mato escreve e dá até pena dos pobres papais alienados. Mas aí você olha pra vida real e vê que 5,5 milhões de crianças não tem sequer o nome do pai na certidão, as mulheres tem que entrar na justiça, brigar, ser humilhadas em programas tipo Ratinho pra conseguir um teste de DNA que obrigue o sujeito a assumir a paternidade e seja OBRIGADO a dar um terço do salário pra que o filho não morra de fome - e aí eles ainda falsificam carteira de trabalho pra pagar o mínimo possível, que não sustenta nem um gato.

Aí a gente vira o pescoço um pouquinho e vê pais matando os filhos por "darem pinta", matando filhas porque elas se atreveram a namorar, viraram "vadias". Olha pra trás e vê abusos sexuais, estupros, meninas de 9, 10, 11 anos grávidas dos próprios pais. E se olhar num ângulo de 90 graus? Ah, aí você vê coisa pior, tipo Isabela Nardoni, Joana Marcenal, o menino de 8 anos que foi assassinado pq o pai achou que ele estava "ficando gay", etc.

No lado menos ruim tem os caras que quando se divorciam da mulher se divorciam dos filhos também. Pagam pensão mas não visitam, não levam nem na esquina, não aparecem nos aniversários nem mandam 'oi' no facebook. E os pais que praticam violência psicológica, esses que os filhos não querem ver nem pintados de ouro e cravejado com diamantes (tive um desses mas felizmente depois de uns anos apanhando da vida, ele evoluiu). Ah, não esqueçamos os pais que qdo eram casados não chegavam a dois metros de uma fralda suja, mas depois que a ex rejeitou seu precioso pênis, querem ser papais participativos e presentes mesmo que os filhos caguem e andem pra eles.

Tem os que somem quando o bebê nasce, e depois que o filho faz 18 anos (ou seja, depois que a mulher já se fodeu pra criar sozinha) quer reaproximação. E tem os que matam os filhos pra se vingar da vadia... ok, já deu, esse tópico está ficando deprimente demais. Mas acho que deu pra provar meu ponto, né? A macharada chora como é injustiçada mas basta dar uma olhadinha pra VIDA REAL pra gente ver como o macho brasileiro no geral é um zero à esquerda quando se trata de paternidade. Bom pai, em todos os sentidos, é que é exceção; a regra é que os pais brasileiros sejam mesquinhos, egoístas, negligentes, centrados apenas na própria vida, no ego, usando os filhos como bucha de canhão, distintivo de virilidade, atestado de macheza, pra ganhar troféu joinha do patriarcado. E vários não hesitam em torturar e matar os próprios filhos pra se vingar da vadia que não os quis mais.

Podem chorar o quanto quiserem, caras; suas lágrimas não vão lavar a realidade. Realidade que, aliás, é muito feia pro lado de vocês.

Anônimo disse...

Fiquei muito triste ao ler esse relato... Como mãe, não consigo nem imaginar o que tem passado. Como advogada, fico extremamente revoltada com as injustiças praticadas por aqueles que deveriam ser os mais exímios aplicadores da lei. Se precisar de algum auxílio jurídico, embora esteja no Estado de São Paulo, eu me coloco à disposição no email carolina-advogada@hotmail.com. Um abraço apertado para você e seu filho. Desejo que tudo fique bem.

Cão do Mato disse...

Pois é, titia... E quando o cara é um bom pai, o que ele ganha em troca? Uma "ex-wife" que aliena os filhos.. mundo cão, né titia?

titia disse...

Crianças não são tão estúpidas quanto você acredita, mascu do mato. Quando o sujeito é um bom pai, a mulher pode falar o que quiser que não vai adiantar, não vai fazer a cabeça dos filhos contra ele. Minha mãe nunca falou uma palavra contra o meu pai, mas nenhum dos filhos queria saber dele porque ele era um bosta de pai. Não adianta posar de coitadinho alienado se o cara era um bosta que maltratava os filhos, negligenciava emocionalmente, cometia violência psicológica e achava que era só 'autoridade de pai'; são OS PRÓPRIOS FILHOS que não querem nada com ele.

Imagino quantos pais são assim, distantes, negligentes, que tratam o filho com indiferença, como idiota, como se ele fosse coisa ao invés de gente. Que ofendem, humilham, ameaçam, desprezam e zombam de tudo que a criança diz e faz mas se acham OS super papais, e quando enfim se livram deles os filhos não querem mais nem ver o babaca. E ai o mundo desses estorvos cai. Mas como é possível que meus filhos não queiram me ver, eu que sempre fiz tudo (errado) pra eles? Não é possível, essa vadia da minha ex deve estar envenenando eles contra mim! Alienação parental! Mulheres são umas vagabundas malditas sem coração! Meu filho!

E eu sei que isso vai ser um choque pra você, mascu do mato, mas a missão da vida de uma mulher não é ferrar a vida do ex. Sei que isso acontece muito em novela, sabe, mas na vida real mulher não costuma ter tempo pra agir feito adolescente mimada e imatura que não conseguiu superar o primeiro pé na bunda. Mulher tem que trabalhar, levar filho pra escola, educar, cuidar da saúde da cria e da própria, da alimentação, levar pro médico, pagar contas, etc. E muitas vezes sozinha, pq o super papai tá ocupado demais na balada pra levar o filho no aniversário do amiguinho, ou não pode perder uma tarde de trabalho pra levar o filho doente no médico. Nem todo mundo tem mamãe ou papai sustentando pra poder ficar eternamente na infância mental reclamando do coraçãozinho partido no computador.

Ah, é claro! Só agora lembrei que macho canalha adora projetar nas mulheres as falhas de caráter deles. Considerando a quantidade de macho que resolve só ser pai (AKA jogar no colo da avó e ir pro bar) depois que a ex não o quis mais e comparando com a quantidade de mulheres que fazem o mesmo, a resposta é óbvia: a anon 21:19 está certa.

E esse "ex-wife" foi patético, mascu do mato. Nem dá pra expressar em palavras o quanto isso foi ridículo. Dá até vergonha alheia. Mas mostra o quanto mascu brasileiro é tão, mas tão desmiolado que tem que copiar tudo dos delírios dos mascus americanos, até mesmo o idioma. E pior, eles realmente acham que usar anglicismos dá mais moral e credibilidade às besteiras que eles dizem. Ainda bem que eles não procriam mesmo.

Cão do Mato disse...

Meu Deus! Isso não é um comentário! É uma tragédia grega em cinco atos! Kkkkkk...

Anônimo disse...

Vocês sabiam? O conceito da (síndrome de) alienação parental foi abraçado juridicamente apenas no Brasil e foi criado por um médico abertamente defensor da pedofilia, Richard Gardner. A tal síndrome também é rechaçada no mundo inteiro por médicos, psicólogos, pesquisadores etc, como o próprio Gardner, um desequilibrado que teve uma morte, digamos, interessante.

A SAP é tida no mundo inteiro como charlatanismo, menos aqui.

Cão do Mato disse...

SAP é diferente de alienação parental. Aliás, há algumas semanas foi noticiada a soltura de um homem que estava preso, vítima de uma falsa acusação de abuso sexual contra os filhos,feita pela mãe e sua companheira...

Anônimo disse...

vamos lá, mascu do mato

pelo visto, vc continua expelindo pus pela uretra, a cada merda q vc fala, um homem estupra alguém nesse país

seu cretino

"em postar comentários coalhados de palavrões"- é mesmo? pq eu caguei pro seu mimimi, sua mula, sua fossa, sua berne, seu esgoto, seu merda, vai tomar na sua uretra, seu lixo, gostou desses palavrões? quer mais? seu pedaço de bosta, resto de placenta, aborto ambulante, seu idiota, e tudo isso ainda é pouco prum EBOLA igual a vc

Vc não tem provas de q mulheres são a "maioria" das alienadoras, sua escória

Tudo o q vc diz é MENTIRA, repetindo: MENTIRA, e mais uma vez pra ver se entra nessa sua cabeça de bosta: o q vc diz é M-E-N-T-I-R-A

O q não tem como negar é que a esmagadora maioria dos alienadores é OMEN, mais um vez: O-M-E-N/LIXOMEN!

alienação parental, aliás, é uma MERDA criada por um PEDÓFILO e mascu mentiroso (tudo redundância) q acredita em "mães bruxas" q implantam "falsas memórias" em seus filhos, em lugar nenhum do mundo isso é levado a sério e em breve não o será no cusil tb

reverberando:

'O conceito da (síndrome de) alienação parental foi abraçado juridicamente apenas no Brasil e foi criado por um médico abertamente defensor da pedofilia, Richard Gardner. A tal síndrome também é rechaçada no mundo inteiro por médicos, psicólogos, pesquisadores etc, como o próprio Gardner, um desequilibrado que teve uma morte, digamos, interessante.

A SAP é tida no mundo inteiro como charlatanismo, menos aqui'

"O coitado do pai" - "coitado" o seu cu

"que, via de regra, vê os filhos uma vez a cada quinze dias" - PQ A MAIORIA DOS PEDÓFILOS E AGRESSORES SÃO OMENS, MASCU DO MATO, AS MULHERES PRECISAM DEFENDER OS SEUS FILHOS DE PAIS ABUSADORES SEXUAIS, SEU ASNO

"não tem nem tempo pra alienar quem quer que seja" - ô energúmeno, se vc acredita em "alienação parental", é exatamente o q os homens fazem quando retiram a guarda LEGÍTIMA da mãe, sua anta; ao acusar uma mulher de "alienação parental", eles alienam os filhos da mãe, seu bosta

"falsa acusação de abuso sexual" - "falsa" seu rim entupido de pedra, paspalho

Sabe uma coisa q é regra, e não exceção?

Homens serem 95% dos criminosos, 97% dos homicidas (obs: 99,9% dos homens assassinados o são pelos próprios homens, os próprios homens se matam) e 98% dos estupradores e pedófilos

É uma proporção muito grande, viu mascu, "falsa" é o seu cu

"Mas são exceção" - fonte: seu pau brocha necrosado

NÃO, não são exceção, SÃO REGRA, exceção é a mulher ser "alienadora", quando na verdade, ela é a DEFENSORA da cria

A técnica q os lixomens, maiores alienadores parentais, utilizam pra alienar o filho da mãe, é dizer q ela tem "vários namorados", como se fosse "crime", é risível, pq enquanto as mulheres tem razões LEGÍTIMAS pra salvar o filho do pai, como a de q ele é um abusador, os omens apelam pra liberdade sexual feminina, é por isso q os homens são uns BOSTAS

E mascu do mato, mulher nenhuma faz "falsa acusação", quem acusa falsamente o homem de ser estuprador, é o próprio pai idiota, q acusa o namorado da mãe pra tentar alienar a criança, quem acusa falsamente os homens, seu escroto, tb são os próprios homens, seu verme

"os métodos de alienação utilizados pelas mulheres são geralmente muito sutis" - (sic) "constroem situações que levam os filhos a forjarem uma imagem negativa do pai" - fonte: sua bílis apodrecida

Quem não adianta tentar distorcer a realidade apelando pro retardamento mental, sem qualquer EVIDÊNCIA, é vc, cão do lixo

Faça um favor, cão de merda, seu demente, prove do seu próprio veneno, cretino, pega o pus q sai da berne enfiada no seu nariz e beba, seu acéfalo

Vc é um bosta, mentiroso, um esgoto, tudo o q não presta, mascu, vc é um omen

Espero q vc realmente prove do seu próprio veneno e morra lentamente

Anônimo disse...

00:45 - ninguém "se torna gay", e mesmo se sim, isto não seria problema

e ng é "menos omen" por fazer tarefas domésticas

Esse caso da Joana Marcenal é mais um exemplo do equívoco q é essa lei da "alienação parental", coisa q não existe em nenhum outro país do planeta

A prova de q sim, os homens são os maiores alienadores parentais, e tb a prova de q as mulheres tem razão, elas apenas protegem seus filhos de pais abusadores e assassinos

Kasturba disse...

Cão do mato, não conheço nenhuma estatística, mas eu não duvido que a maioria dos alienadores sejam mulheres não, porque, como vc mesmo disse, geralmente é a mãe que detém a guarda.
Mas vale também pensar uma coisa: Por que normalmente a mãe detém a guarda? Ouso dizer (também não tenho estatísticas) que isso acontece normalmente porque o pai na maior parte das vezes NÃO QUER a responsabilidade de cuidar de uma criança. Alguns cagam e andam pra criança mesmo, mas outros, mesmo sendo "bons pais" acham que está de bom tamanho levar pra passear nos fins de semana, mas não querem a obrigação de criar de verdade. Uma ínfima minoria realmente quer ficar com os filhos, e chega a levar o caso à justiça para conseguir a guarda. E mesmo esses, em sua maioria vão contar com alguma "ajuda feminina" na criação da criança: Uma nova esposa, a avó, uma tia... É muito, mas muito raro ver um pai que realmente crie seus filhos sozinho.

Meu marido passou por isso quando separou da ex esposa. Não gosto de falar mal de outras mulheres (principalmente de "ex" de homem meu), mas ela realmente era (e é) uma pessoa desiquilibrada. Acusou meu marido de bater nela, de abusar das crianças, e ainda pediu pras filhas confirmarem em juízo os abusos (sorte dele que elas não aceitaram). Zerou as contas bancárias e cartão de crédito pra ele ficar na merda mesmo depois do divórcio (ele teve que passar um tempo morando na sala do trabalho, pq não tinha dinheiro pra pagar aluguel). Sempre que pode fala mal dele pras crianças, e quando ele arranjou uma namorada (antes de mim), fazia a mais velha escrever horrores por email pra essa mulher. Enfim, caso típico de mulher desiquilibrada que faz alienação parental.
E mesmo ele sabendo como essa mulher era (e a má influencia que ela seria pras filhas), tenta adivinhar se passou pela cabeça dele em algum momento pegar a guarda das crianças?? Claro que não! Ele estava trabalhando enrolado demais, trabalhando demais, sozinho demais pra cuidar das próprias filhas. Só depois que casamos que isso passou a ser uma opção.

Ps.: Considero meu marido um bom pai, e ele realmente gosta e se preocupa com as filhas dele. E mesmo assim não passou pela cabeça dele que ficar sozinho com as filhas poderia ser uma opção.

Kasturba disse...

Ah, e uma coisa que a Titia falou é verdade: Mulher nenhuma implanta lembranças na cabeça da criança. Se o cara é um bom pai, a mãe pode falar o que quiser, que as crianças vão ter discernimento próprio.
Novamente meu exemplo pessoal, a filha mais nova do meu marido (10 anos) diz pra ele que foca muito triste quando a mamãe ou a vovó falam coisas ruins dele, e ela não acredita. E a mais velha (16 anos), simplesmente pegou raiva da mãe por causa dessas "tentativas de lavagem cerebral", e a pessoa que mais tem abertura pra conversar com ela sobre tudo é, adivinha quem? Justamente meu marido, o "pobre pai vítima de alienação parental".

Não estou querendo dizer que o problema não exista. Podem existir, sim, casos de pais dedicadíssimos que amem seus bebês mais que tudo e a mãe desiquilibrada some com a criança e não permite que ele crie nenhum vínculo com seu filho. Mas essa não é nem de perto a maioria dos casos. Normalmente (e novamente, como a Titia disse), o que ocorrem são maus pais que depois do divorcio querem pagar de "paizão" e a criança, que não é idiota, não aceita participar desse teatrinho.

Anônimo disse...

"SAP é diferente de alienação parental" (sic)

não tem nenhuma "diferença" mascu, ambos os termos (sinômimos) foram inventados por um demente cretino defensor da pedofilia

"quando o cara é um bom pai", seu bosta, ele não aliena os filhos da mãe a acusando de "alienação parental", seu merda

"se estabelecer uma regra a partir de exceções" - não, idiota, a REGRA já é essa, não há "exceções", homens, se já não bastassem serem a maioria dos pedófilos e agressores, são quem mais alienam os filhos

"não apenas com casos" - "não apenas" o seu cu, seu lixo, enquanto as mulheres continuarem sendo a maioria das injustiçadas, a preocupação se dará SEMPRE e ESPECIFICAMENTE à mulher

"Mas não é verdade?" - Não, idiota, mulher nenhuma está provando do "próprio veneno", seu merda, o q acontece é triste, elas são alienadas por pais estupradores e alijadas do seu direito legítimo de ter a guarda dos filhos

enquanto vc continua crendo em mulher "tomando do próprio veneno", uma criança é vítima de abuso sexual ou assassinato por um pai que aliena a mãe com inúmeras falsas acusações, incluindo a de "alienação parental"

É por isso, mascu, q vc é um merda, e q deveria sim ser enxotado daqui, ir pro inferno ou pra fossa da onde vc veio

vc não é uma "tragédia grega em cinco atos", vc é um atraso pra humanidade de cinco décadas

Eu só sinto pelas crianças, que não tem nada a ver com a raiva e perversão sexual que os homens nutrem pelas ex-companheiras e filhos (até pq a raiva não tem sequer uma justificativa vindo deles)

Vale sempre lembrar do caso Joana Marcel, o ex-marido acusou falsamente a mãe, alienou-a do filho e no fim, o bosta humana do ex-marido matou a criança

lei da "alienação parental" é uma IMUNDÍCIA, é isso q as mães (todas elas, boas, ótimas ou nem tanto, mas ainda sim, melhor q qualquer pai) ganham, né mascu? "ex-husbands" pedófilos e assassinos, mundo cão

Reafirmando:

'O conceito da (síndrome de) alienação parental foi abraçado juridicamente apenas no Brasil e foi criado por um médico abertamente defensor da pedofilia, Richard Gardner. A tal síndrome também é rechaçada no mundo inteiro por médicos, psicólogos, pesquisadores etc, como o próprio Gardner, um desequilibrado que teve uma morte, digamos, interessante.

A SAP é tida no mundo inteiro como charlatanismo'

Anônimo disse...

Já está comprovado estatisticamente que a maioria dos alienadores parentais são HOMENS

A guarda dos filhos fica quase sempre com a mãe por INÚMEROS fatores

1º - A mãe possui mais vínculos biológicos com o filho do q o pai, VERDADE ABSOLUTA, pq além da genética/do cromossomo, tem a célula mitocondrial (q só é dado pela mãe) e o fato da mulher ter gestado a criança por 9 meses na barriga; a mãe tem tb a responsabilidade (INDISPENSÁVEL) de nutrir a criança em seu estágio inicial e por fim... pq se tem SEMPRE certeza q o filho é da mãe, já q foi ela q pariu

2º - Os homens não se interessam em cuidar dos filhos, quando se "interessam", na verdade, é pq vão jogar os cuidados pra cima de outra mulher ou pq vão abusar das crianças, o "interesse" paterno quase nunca é verdadeiro e é sempre suspeito

e 3º - Pq os homens geralmente não são bons pais, ou pelo menos, quase nunca tão bons quanto uma mãe

Fim, e sem mimimi masculixo

Anônimo disse...

Nenhum juiz confia dar a guarda de uma criança pra alguém pertencente à um sexo q compreende quase q a totalidade dos números de abusadores sexuais

99% dos pedófilos são homens, NOVENTA E NOVE POR CENTO

puto q fugiu

omen vai querer ter a guarda de filho assim como?

Cão do Mato disse...

Kasturba, o problema dos pais "não quererem" ficar com os filhos, na minha opinião, é um problema de cultura. Mesmo nos dias de hoje, são pouquíssimos (provavelmente nenhum) os meninos que são educados para se prepararem para o fato de que um dia poderão vir a ficar com os filhos depois de um eventual divórcio. Ainda estamos na fase de criar meninos apenas para dividir as tarefas do lar, mas ainda não os estamos preparando para fazerem isso sozinhos. Veja o caso do seu marido: ótimo pai, mas em nenhum momento passou pela cabeça dele ficar com as filhas. E por que você acha que isso aconteceu? Certamente não é por nenhum tipo de desvio de caráter ou preguiça. Provavelmente porque ele não se acha capaz disso (claro, não foi educado para tal), acredita que precisa da ajuda de uma mulher (daí a considerar a hipótese depois que vocês casaram).

Cão do Mato disse...

Prezada Anônima enlouquecida:

Por favor, decida-se:

A alienação parental existe ou não?

Primeiro você diz que a maioria dos alienadores são homens. Em seguida diz que a alienação parental é invenção de um pedófilo...

Como os homens podem ser maioria em uma situação que não existe? Ou só existe quando o alienador é homem? Quando é mulher, é uma "conspiração do patriarcado"? Rsrsrsrsrs...

Anônimo disse...

Prezado mascu demente (pleonasmo):

Por favor, faça uma aula de interpretação de texto:

É claro q alienação parental NÃO EXISTE e é claro q é invenção de um pedófilo, ISSO É FATO, sua MULA

Os homens são a maioria dos alienadores parentais (OUTRO FATO) dentro desse conceito inventado por vcs, SUA ANTA

Vá ser analfabeto funcional assim no inferno, seu imbecil

Anônimo disse...

"1º - A mãe possui mais vínculos biológicos com o filho do q o pai, VERDADE ABSOLUTA, pq além da genética/do cromossomo, tem a célula mitocondrial (q só é dado pela mãe) e o fato da mulher ter gestado a criança por 9 meses na barriga; a mãe tem tb a responsabilidade (INDISPENSÁVEL) de nutrir a criança em seu estágio inicial e por fim... pq se tem SEMPRE certeza q o filho é da mãe, já q foi ela q pariu

2º - Os homens não se interessam em cuidar dos filhos, quando se "interessam", na verdade, é pq vão jogar os cuidados pra cima de outra mulher ou pq vão abusar das crianças (afinal, elEs são 99% dos pedófilos, uma proporção gritante), o "interesse" paterno quase nunca é verdadeiro e é sempre suspeito

e 3º - Pq os homens geralmente não são bons pais, ou pelo menos, quase nunca tão bons quanto uma mãe"

Obrigada, você disse tudo!

Cão do Mato disse...

"2º - Os homens não se interessam em cuidar dos filhos, quando se "interessam", na verdade, é pq vão jogar os cuidados pra cima de outra mulher..."

Olha, conheço muita mulher "empoderada" que só conseguiu conciliar as funções de "mãe, esposa e profissional" porque a vovó ficava com a prole, viu?

Anônimo disse...

"Certamente não é por nenhum tipo de desvio de caráter ou preguiça" - seu cu, só se for

certamente SIM é por preguiça ou por um desvio de caráter, ou pelos dois ao mesmo tempo, na verdade, tendo a crer q a razão está localizada no fato do cromossoma y ser uma anomalia, é uma doença (congênita) q atinge o cérebro dos homens

Enfim, são todas essas três razões somadas

Anônimo disse...

17:10 e daí? mascu do mato

vc mente, nem deveria acreditar nas merdas q vc diz, mas valos lá...

Isso é uma EXCEÇÃO, lembra? sua mula

A REGRA continua sendo essa:

'Os homens não se interessam em cuidar dos filhos, quando se "interessam", na verdade, é pq vão jogar os cuidados pra cima de outra mulher ou pq vão abusar das crianças (afinal, elEs são 99% dos pedófilos, uma proporção gritante), o "interesse" paterno quase nunca é verdadeiro e é sempre suspeito'

Não adianta tentar distorcer a realidade apelando pro seu retardamento mental

Cão do Mato disse...

"Isso é uma EXCEÇÃO, lembra?"

Apresente as estatísticas, por favor.

Anônimo disse...

E pq eu apresentaria pra alguém q não faz o mesmo?

E só olhar ao seu redor sua mula, é muito evidente e visível

Kasturba disse...

Cão do mato:
Sim, meninos ainda não são criados para cuidarem de uma casa sozinho (infelizmente), e há 30 anos atrás, quando meu marido era criança, menos ainda.
Isso é mais uma face do machismo, denunciado em alguns posts aqui mesmo desse blog.
Mas de toda forma, não "alivio" pro meu marido não... Não acredito que seja "mau caratismo" dele, mas "preguiça", sim, um pouco. Porque uma vez (antes mesmo de namorarmos), eu o questionei sobre isso, e perguntei: "-Ok, se a mãe das suas filhas morrer, o que você vai fazer? Deixar as garotas em um orfanato?" No que ele respondeu que "claro que não", nesse caso ele iria dar um jeito e cuidar delas. Então, na realidade acredito que esse comportamento seja um misto do que você disse (devido à educação recebida ele não se sente completamente capaz de cuidar sozinho de criança), com comodismo também. É muito mais prático levar a criança pra passear aos fins de semana (ou no caso dele, somente nas férias e feriados) do que ter que acordar e arrumar criança todo dia de manhã antes de ir pro trabalho, cobrar dever de casa, explicar pro chefe que precisa faltar porque a criança está doente, educar, lidar com birra, etc, etc...
Sabendo que tem alguém pra fazer o "serviço pesado" e não sendo julgado pela sociedade por isso, a maioria dos pais prefere se acomodar sim. E, mesmo sofrendo "alienação parental", preferem deixar pra lá ao invés de saírem da sua zona de conforto e assumirem sozinhos a educação dos filhos.
Novamente o caso do meu marido, quando o conheci ele reclamava bastante da ex "fazer a cabeça das crianças contra ele", mas preferia essa situação do que ter que abrir mão do seu conforto e cuidar sozinho de duas crianças pequenas...
E quando eu digo que ele é um "bom pai", eu o digo levando em consideração como os pais geralmente são, e o que a sociedade como um todo espera de um pai. Mas se ele agisse exatamente da forma que age, mas fosse mulher, ele seria uma péssima mãe.

Anônimo disse...

Mascu do mato, percebe que na sua resposta de 17h10 vc confirmou o que disse a colega? Sempre há uma MULHER ajudando na criação. Veja que vc citou ima AVÓ ajudando. Ou vc já ouviu falar de criança sendo cuidada por avô, tio? É isso que estamos problematizando, burro. A educação, o cuidado quase integral fica ainda por conta das mães, avós, tias.

Anônimo disse...

Nossa, um blog feminista é muler batendo palma pra marido porque ele leva as crianças pra tomar sorvete no fim de semana, mulher falando que pai so se interessa pelo filho quando tem um interesse suspeito por traz, ainda gente falando que mãe TEM QUE TER A REPONSABILIDADE INDISPENSAVEL de ser a unica e exclusiva reposnavel pela crianaça no começo da vida dela... ta foda.


Não ponham na bilogia o que é cultural. O mundo é machista, mas não achemos normal toda essa bosta que acontece. Katsuba, falar que seu marido é um bom pai, mas seria uma péssima mãe é horrivel. entendo perfeitamente que seja verdade nessa sociedade de merda, mas peloamordadeusa mulher, não valide esse tipo de comportamento. Não diga que ele é um bom pai. Porque não é!

E agora eu vou contra o pensamento da maioria, mas parem de forçar as mulheres a amamentar. Moro na França e aqui mulher nenhuma é obrigada a nada. Vc decide se quer amamentar ounão e caso não queira, te dão um remédio para cortar o leite. Claro que rola uma culpabilização da mãe, mas infinitamente menor que no Brasil. E sabe, os franceses não são mais doentes, mais burros ou mais deficientes que os brasileiros. E a vantagem é que o pai pode se imlicar na criaça desde o começo e a mãe não fica sobrecarregada.

E aqui, ao menos no meu circulo todo casal que divorcia - TODO MESMO- pedem guarda alternada. Uma semana com a mãe, uma com o pai. Claro que isso é recente, mas està mostrando que os homens podem e devem cuidar dos filhos. Então parem de dizer que biologicamente mãe são responsaveis e maravilhosas e que pais são inuteis e estupradores, porque isso renforça esse pensamneto, e não dividiremos nunca aresponsabilidade com os homens se continuarmos a dizer isso.

Yara

E

Kasturba disse...

Yara, concordo com você em grande parte. Acredito que nos primeiros meses pode existir uma questão biológica que torne a mãe mais "preparada" pra criar a criança, mas não somos apenas biologia, tanto que mães adotivas criam perfeitamente bem seus bebês, sem nenhuma "explosão de hormônios". Até porque, nossos bebês não são tratados de maneira "natural" há bastante tempo, portanto qualquer adulto que se interesse (sendo homem ou mulher) tem total capacidade de cuidar dos filhos. Também não concordo e não entoo esse grito de "criança deve ficar com a mãe porque ela naturalmente cuida melhor. Balela que só serve pra reforçar mais ainda essa cultura machista de que a responsabilidade deve ser sempre da mulher.

Quando eu digo que meu marido é um bom pai mas seria uma péssima mãe, não digo achando isso bonito e nem natural. Digo segundo os olhos da sociedade. Mas já tivemos longas e intermináveis discussões a esse respeito. A ponto de eu pensar seriamente em nunca ter filhos com ele. Mas, apesar de "bom" pai, ele é um ÓTIMO companheiro para mim (e nesse aspecto realmente não posso reclamar dele), me leva bastante a sério, e já repensou e mudou várias atitudes. Mas ainda não o considero o "pai ideal" pras filhas dele, segundo meus critérios.
Mas aí também cabe a problematização pros dois lados: Ao mesmo tempo que cobramos de menos dos homens e qualquer pequena atitude os rotulamos de "bons pais", também cobramos demais das mulheres, e qualquer pequena atitude as rotulamos de "péssimas mães".
Acredito que meu marido deixe algumas coisas a desejar sim, e mesmo assim seja taxado de "bom pai", por ser homem. Mas de repente algumas coisas que ele faz não sejam tão absurdas assim (e talvez seja mesmo até algo saudável não se colocar sempre em segundo plano), mas pra uma mulher isso seria suficiente pra ser taxada de "péssima mãe". O ideal certamente seria termos cobranças iguais e reais, e talvez segundo esses critérios ele não seria nem "bom", nem "péssimo", e sim um pai (ou mãe) "razoável".

Só estou divagando... rsrsrs

Kasturba disse...

Sobre a questão da amamentação, bem aí acho que é um assunto que tem que ser tratado com muito cuidado...
Primeiro, a amamentação é muito importante sim. Nenhum leite artificial consegue imitar de maneira perfeita o leite materno. E a questão do suprimento emocional da criança também é importante, e pode evitar adultos ansiosos, depressivos, e outros transtornos psiquiátricos.
Além do que, comparar França com Brasil não é tão fácil... Provavelmente as francesas que optam por não amamentar garantem fórmulas especiais pra seus recém-nascidos. Será que no Brasil isso seria viável? Pelo preço desse alimento, acredito que muita mãe acabaria dando leite de vaca mesmo, o que é absurdamente ruim para um bebê (na verdade é ruim pra todo ser-humano, mas infinitamente pior para bebês). Além disso, existe a questão da higiene. A OMS indica amamentação até os 2 anos não só por causa das propriedades nutricionais do leite materno, mas também por um segundo motivo: Evitar ao máximo que crianças usem mamadeiras. Nos países de terceiro mundo, mamadeira contaminada é um grande vetor de propagação de doenças pra crianças. Será que no Brasil todas as mães teriam condições, conhecimento e interesse para higienizar de maneira correta as mamadeiras de seus bebês?

Concordo que a mulher tem que ser respeitada em todas as suas decisões; começando se vai ou não ser mãe, vai ou não interromper a gravidez, parar de trabalhar pra se dedicar à criança, e, obviamente, se vai ou não amamentar. Mas acredito que o incentivo à amamentação tem que ser massivo, e talvez uma mentalidade de que "é ok e natural dar mamadeira" não traga tantos benefícios assim, para os bebês e também para as mães...

Kasturba disse...

Mais um motivo que esqueci de citar acima: O aleitamento materno é uma forma da mãe passar anticorpos pros seus filhos. Acredito que na França a imunização das crianças seja feita de maneira muito mais eficaz que no Brasil (e demais países de terceiro mundo). Sem acesso a vacinas e sem o leite materno, talvez a mortalidade infantil no Brasil (principalmente regiões carentes) cresceria ainda mais...

Kasturba disse...

E, finalizando...
Não vivo na França, e só conheço superficialmente a cultura francesa. O que já li e ouvi falar (me corrija se eu estiver errada), é que na França (assim como grande parte da Europa) existe uma preocupação excessiva em "não incomodar" as demais pessoas. E essa preocupação se estende desde animais (cachorros devem ser ensinados a não latir ou então são operados para retirada das cordas vocais), crianças e até bebês, que são "treinados" para não chorar desde muito cedo. E parte desse "treinamento" consiste em deixar o bebê chorando no berço para que aprenda a se acalmar e dormir sozinho, e também desmamar bem cedo (pois alimentação oferecida por meio de mamadeira é mais espaçada que a oferecida pelo seio, o que facilita que o bebê "durma a noite toda").
Nesse contexto, talvez "não dar o seio" também seja quase uma imposição às mães francesas, para que sua criança aprenda o mais rápido possível "como se comportar em sociedade".
Talvez (isso é uma opinião pessoal) na realidade a cobrança excessiva e culpabilizaçao das mães também aconteça, mas de maneira diferente: Enquanto no Brasil a mãe é praticamente anulada em suas vontades e somente as necessidades do bebê são levadas em consideração, na França a mãe é julgada por sua criança "ser mimada", e se sente pressionada a impor limites e comportamentos que não são naturais a uma criança a seus filhos...

Cão do Mato disse...

E você, Kasturba, seria uma boa mãe?

Cão do Mato disse...

Pois é... É nessa hora que vocês mulheres têm que mostrar que têm vergonha na cara e assumir a responsabilidade pela criação dos filhos e não simplesmente empurrar para outra mulher... cadê a sororidade nessa hora?

Cão do Mato disse...

"Então parem de dizer que biologicamente mãe são responsaveis e maravilhosas e que pais são inuteis e estupradores, porque isso renforça esse pensamneto, e não dividiremos nunca aresponsabilidade com os homens se continuarmos a dizer isso."
É exatamente isso que eu venho dizendo faz tempo. Mas algumas pessoas (como a doida obcecada pelo sistema urinário masculino) insistem em não entender (ou não querer entender).

Kasturba disse...

Eu acredito que serei sim. Certamente não serei perfeita e irei errar em vários pontos, mas eu tenho um interesse real de ser a melhor mãe que eu puder pra essa criança que estou gerando.
Desde que me tornei madrinha comecei a me interessar bastante pelo assunto "criação", e depois que descobri minha gravidez, mais ainda. Tenho me informado muito sobre criação respeitosa e amorosa, educação num amplo sentido, desenvolvimento infantil. Me identifico demais com a filosofia montessoriana, por acreditar que seja uma forma de educar que respeita as diferenças e individualidades da criança, ao mesmo tempo que não lhe deixa faltar carinho...
Tenho o exemplo dos meus pais que, no meu ponto de vista, foram muito bons pra mim, e realmente vou me esforçar para não repetir os erros que eles cometeram comigo (alguns já relatei aqui no blog).

Certamente muita coisa é subjetiva, e não existe uma receita única para ser "boa mãe" e "bom pai". Mas acredito que ter vontade de se esforçar para acertar, e ter senso crítico e humildade para não se sentir infalível seja o primeiro passo.

Anônimo disse...

Oi Kastsuba, obrigada pelo seu comentario. Realmente vc abordou pontos mto bons:

- O fato que cobraos demais das mães e não é saudavel sempre se por em seugundo lugar. Puxa, concordo demais. E entendo seu ponto.

E mulher, adorei o que vc disse sobre a amamentação. Eu também acho que tem esse aspecto de desenvolvimento muito forte... claro que aqui não vão dar leite de vaca, mas a formula custa caro e no Brasil seria utpico pensar que todos podem comprar. E também o lance da higiene.
Sobre não incomodar, nunca tinha pensando por esse lado, mas talvez tenha seu fundamento.

Hoje as campanhas pro-aleitamente estão ficando cada vez mais fortes e muitas feministas vêem como um back-lash ou algo que vai contra a liberdade de escolha das mulheres. Eu sou 100% do time: faça as coisas com responsabilidade, mas faça como preferir.

No Brasil acho muito forte essa pressão. A mulher ta arrentada, como seio sangrando, mas se não amamentar, nossa, merece morrer na forca.

Endfim, gostei dos pontos que vc trouxe! :)

yara

Kasturba disse...

Ah, não sei se sua pergunta foi irônica ou não, mas minha resposta foi sincera.

E pelas poucas vezes que te vi falando sobre seu filho aqui no blog, a impressão que eu tenho de você é que é um pai que tb tem preocupação de ser bom para seu filho.

Eu não defendo que não existam bons pais, e em nenhum dos meus comentários foi isso que eu quis dar a entender.
Meu próprio pai, considero maravilhoso. Errou em alguns pontos (principalmente em replicar questões relacionadas a machismo da educação que ele próprio recebeu, querendo ser o "protetor da pureza das filhas"), mas seus erros sempre foram com o objetivo de acertar, e eu acho que isso deve ser levado em consideração sempre.

Tenho um amigo que também considero um grande pai. Já falei dele antes em algum comentário do blog. Ele casou com uma mulher que já tinha uma criança, cujo "pai" só havia visitado na maternidade e pagava pensão. Ele criou essa menina com todo carinho, e entrou na justiça para adotá-la (mesmo cagando pra criança, o pai biológico não quis abrir mão da paternidade de maneira amigável). Após alguns anos, ele e a mãe da menina se divorciaram, infelizmente. E a menina, hoje adolescente, vive com ele. Ele cria sozinho a filha, de maneira exemplar (como faria uma "mãe normal"), em uma idade complicada. Coisa essa que nem o próprio pai biológico faria.

Existem bons e ótimos pais sim. Mas, infelizmente, é bastante difícil achar algum assim.

Cão do Mato disse...

*Minha pergunta também foi sincera.

Kasturba disse...

Concordo totalmente com você, Yara. No Brasil a pressão pra amamentar é mesmo surreal, e machuca muito as mulheres que não o conseguem.
Uma prima teve uma neném há uns 5 meses, e por já ter feito cirurgia de redução de mama, simplesmente não conseguiu amamentar. Tentou de todas as formas, mas não deu. A neném dela toma fórmula adequada, usa mamadeiras com bico anatômico anti-cólicas e o diabo a quatro, hiper esterilizadas. Minha prima supre as demandas emocionais da bebê de outras formas (colo, carinho, massagem, etc...). Enfim, faz tudo para garantir um desenvolvimento saudável da filha. Mas mesmo assim sempre recebe olhares tortos (geralmente de outras mães) quando dá uma mamadeira, e quando vai contar pra alguém que não amamenta, sempre emenda uma vasta explicação de que tentou muito, mas "falhou"...
Por outro lado, também penso que uma maior aceitação da alimentação artificial por parte da sociedade poderia implicar em redução de direitos das crianças e mães. Por exemplo, a licença maternidade de 6 meses se justifica porque essa é a idade que a criança deve ser mantida em amamentação exclusiva. Será que se fosse aceito como natural alimentação por mamadeira, não sofreríamos algum retrocesso nessa questão??
Assunto muito delicado esse, com várias faces a serem analisadas...

Sobre o que eu disse de cobrança sobre pais e mães, o fato de eu ter divagado no meu comentário me fez refletir...
De repente eu também esteja jogando sobre meu marido as expectativas irreais que a sociedade cobra das mães, e por isso o considere um pai pior (ou "menos bom") do que ele realmente seja... Sempre o critico por ele não colocar as filhas em primeiro plano em todas as suas decisões, mas talvez eu esteja errada nesse sentido. Não é porque ele é pai que ele deixou de ser uma pessoa com desejos próprios, né? No feminismo defendemos tanto que mães não devem ser despersonificadas, e agora percebo que eu estava querendo fazer isso com ele...
Vou refletir muito a esse respeito...
E talvez quando eu me tornar mãe, sinta isso na própria pele, e o entenda ainda melhor...

Trocar ideias é sempre bom (de maneira respeitosa), e essa conversa em particular foi muito útil pra mim. Obrigada! :)

Anônimo disse...

08:22 - e q moral vc tem pra falar? mascu. Se deixar, omen joga o cuidado infantil até pro cachorro, quem é vc, lixomen, pra querer criticar o q as mulheres fazem? seu bosta

não tomou do seu próprio veneno ainda? energúmeno, cala a boca

08:29 - não, babaca, não é isso o q vc "vem dizendo", seu lixo, vc só vem falando merda em cima de merda, tá tudo registrado aqui, seu imbecil, vc acha q engana quem? seu idiota, vá tomar no meio da sua uretra, seu gala podre

"ainda gente falando que mãe TEM QUE TER A REPONSABILIDADE INDISPENSAVEL de ser a unica e exclusiva reposnavel pela crianaça no começo da vida dela"

NINGUÉM disse isso, criatura, santo cristo, vcs só sabem fazer inferências? Faça um esforço, minha filha, leia bem atentamente, e vc verá q ninguém disse q a mulher "deve ser a única e exclusiva responsável..."

Foi dito que a mãe tem a responsabilidade de ALIMENTAR a criança com o seu leite, alimento, aliás, indispensável

Menos drama, pfvr

E ng disse q as mães são 'maravilhosas' e q os pais são 'inúteis' (embora sejam mesmo), muito menos q as mães são "biologicamente" responsáveis (e maravilhosas) e os pais estupradores (e inúteis)

Ng citou os adjetivos 'maravilhoso/inútil' e ng deu um juízo biológico à essa questão

Foi dito apenas uma verdade: q a razão dos homens serem preteridos na guarda de uma criança, é justificado por eles, os omens, serem a totalidade dos pedófilos

Vc confundiu alhos com bugalhos, tá parecendo o retardado do mascu do mato

Lygia disse...

Gente, sério que vocês acham que fórmula infantil é feita com qualquer leite que NÃO o de vaca????
Por favor, galera... o único leite que não é de vaca/ovelha/cabra/qualquer animal que não o humano é o leite MATERNO do peito da mãe ou do banco de leite. Qualquer coisa que venha numa lata, veio da teta de uma vaca! Muito modificado pra o bebê conseguir aceitar aquilo, num sistema digestivo tão imaturo... mas é o bom e velho leite de vaca, tão mal falado pra se dar para bebês...

Concordo que rola uma pressão em cima das mães pra amamentar, mas nem de longe é igual a outras pressões... quem dera fosse! O que mais vejo é mãe se achando a última bolacha do pacote porque teve um parto normal sem anestesia, mas desmamando a criança com 1 mês de vida porque “dói” ou porque “o peito cai”.

Ter filho é difícil, e minha maior solidariedade àquelas que desmamaram porque não puderam ou não conseguiram amamentar. Mas não acredito uma mãe escolher não dar o MELHOR pro seu filho - e nesse caso, nada supera o leite materno.

Anônimo disse...

Sou a 16:37 e é exatamente isso, os hipócritas só querem as minas padrão mas imagina, eles interesseiros? Vão jurar de pé junto que só estão com a menina loira branca peituda-bunduda padrão por causa da personalidade dela
Ata

Anônimo disse...

Sou a 16:37

Você tem toda razão, não sei porque as brasileiras maravilhosas perdem tempo com moleque

Se for pra cuidar de omen com síndrome de Peter pan (aka brasileiro tipico) melhor ter um bebê por inseminação artificial, menos dor de cabeça e da pra carregar no colo

Anônimo disse...

Volta pra realidade, vc não sabe do que está falando e está passando muita vergonha, sério.

titia disse...

Amamentar é, como tudo relacionado à maternidade, natural mas não fácil - e nem todo mundo pode fazê-lo (o que é normal também). É verdade que no começo amamentar dói, porque é uma função totalmente nova pra qual o mamilo não está adaptado. Tanto é natural o princípio da amamentação ser difícil que existe toda uma gama de preparações para a gestante fazer: tomar sol nos seios, deixar de usar sutiã, não lavar o seio com sabonete, pra que o bico se torne mais resistente. Ainda assim, no começo amamentar dói. Leva de duas semanas a um mês pra que o mamilo se adapte à nova função, então é preciso aguentar um pouco. Existem protetores de silicone pra diminuir a dor e as feridas no começo, mas é, gente, é normal doer e machucar no começo porque o corpo tem que se adaptar à nova função, e isso leva tempo. Peça ajuda ao médico sem a menor vergonha.

E é normal ter gente que não consegue amamentar, também. Faz parte. Tem gente que não produz leite suficiente, o ducto por algum motivo é obstruído, a pele é muito sensível e não suporta a força que o bebê faz (e olha, é MUITA força que o bebê bota na sucção, a ponto que se ele soltar o peito no meio da mamada o leite jorra). Uma vez li o depoimento de uma atriz americana, a típica loira peituda e gostosona, que tirava o próprio leite e dava na mamadeira pro filho porque via seus seios de forma sexual - pra americano seio e genital é a mesma coisa - e por isso ela não se sentiria confortável botando o peito na boca do bebê. Então, muita gente não consegue porque a cabeça não está bem com aquele ato, e forçar só vai piorar tudo pra mãe e pra criança. Tentou e não deu? Não se culpe colega, é normal, você fez o que pôde mas não deu. Não aceite a culpa que querem colocar em você; mande cagar e seja feliz com o seu filho do jeito que for melhor pra vocês.

titia disse...

22:57 pois não é isso mesmo? Acontece que na cabeça de homem machista só eles podem ser interesseiros. Mulher tem que ser totalmente abnegada, movida apenas pelo amor e, se for preciso deve aceitar até macho lixo, explorador e mais feio que bater na mãe pra provar seu caráter imaculado. O problema é que esse tipo de homem costuma ser o maior perdedor, vive às custas da mãe, não estuda, não trabalha, não tem onde cair morto, quando arranja um emprego faz o mínimo do mínimo, é encostado - e sabe que se as mulheres pensarem (não precisa nem ser interesseira, basta elas começarem a pesar os fatos e refletir se o casamento é mesmo um bom negócio) eles vão ficar sem uma otária pra explorar, sem a 'mamãe que trepa' que é o sonho de consumo deles. Claro que vão querer tentar impedir isso a todo custo, então toda mulher que não se contenta em ser capacho de macho merda é rotulada com essa pecha, de ser essa criatura abominável e terrível que causará a destruição da humanidade e fará o mundo queimar em chamas, o maior pesadelo dos homens meia boca - a interesseira.

Olhando assim parece trágico, mas aí você vê o quanto eles no fundo são patéticos, inseguros e incapazes e morre de rir da cara deles. Vão morrer chorando sobre uma máquina de lavar e um cesto de cuecas sujas (estarão chorando porque vão ter que lavar tudo sozinhos).

Kasturba disse...

Lygia, não concordo com a sua colocação "Mas não acredito uma mãe escolher não dar o MELHOR pro seu filho", e acho ela até meio perigosa. Me explico:

Em relação à amamentação, como eu falei com a Yara, acho que deve, sim, haver campanhas e mais campanhas conscientizando para a sua importância, tanto pra nutrição física quanto de afeto e contato físico que os bebês tanto precisam. Também precisamos ter uma sociedade que estimule fortemente e dê todo o apoio para as mães amamentarem. Leite materno é, sim, incomparavelmente melhor que qualquer formula, seja ela a base de leite de vaca, de cabra, de soja, de arroz (também existem formulas veganas).
Mas, de qualquer forma, e mesmo sabendo da importância e benefícios pro neném, é DIREITO da mulher DECIDIR se vai amamentar ou não, sempre. E sua decisão deve ser respeitada. Assim como não somos incubadoras reguladas pelo estado, também não somos mamadeiras reguladas por OMS.
E as mães fazem escolhas que nem sempre são melhores pros seus filhos, e sim para si mesmas, e elas não devem ser questionadas por isso. Após a maternidade uma mulher continua sendo um ser-humano com vida própria e independente do bebê, e conciliar interesses de um e de outro cabe a ela.
Exemplo: Eu sei que o melhor pro bebê que eu terei seria eu ficar com ele até 2 ou 3 anos em casa, em cuidado integral. Mas eu não vou fazer isso. Infelizmente, após 6 meses de licença, eu preciso voltar ao meu trabalho ou então pedir demissão. E largar o meu emprego é algo impensável pra mim. Portanto, por não querer pagar o preço de fazer o que seria MELHOR pro meu bebê, e por não ter uma outra opção que abrace o interesse dos dois, eu vou agir de acordo com o que é melhor PARA MIM, e colocá-lo numa creche, ou com uma babá. E não vou me sentir uma péssima mãe por isso. Nessa questão, meu interesse vai prevalecer sobre o do bebê. Em outras questões, certamente vou abrir mão dos meus interesses pelo bem dele (como já estou fazendo agora, grávida, evitando diversas comidas, bebidas alcoólicas, remédios pra dor de cabeça, etc...)

Dizer que a mãe sempre deve fazer o melhor pro seu bebê, é esperar que a mulher se anule após a maternidade, e isso é o discurso mais entoado pelo patriarcado.

Lygia disse...

Kasturba, concordo com tudo que você traz, e também concordo que a mulher não deve se anular após a maternidade. Que deve manter seus interesses e conciliar suas necessidades com as do seu filho (assim como o pai também deve fazer).

Mas não sei se essa escolha de não amamentar é simples como vc coloca. Desse jeito vc justifica também uma mãe (ou pai) dar dinheiro pra uma criança comer fast food todo dia porque não QUER (esse é o detalhe da coisa toda) cozinhar!
Veja que em nenhum momento estou falando das mães que tentaram amamentar e não conseguiram ou que não puderam por outros fatores. Estamos falando de mulheres que decidem não amamentar, tendo todos os recursos para isso.

Kasturba disse...

É verdade, realmente não é assim tão simples...

Mas ao mesmo tempo que eu (que pretendo fazer o máximo que puder para amamentar - já estou começando a preparar meu seio pra isso) posso achar um absurdo a mãe que opta por não fazê-lo, alguma mãe que largue o emprego pra se dedicar a seus filhos pode achar um absurdo e grande egoísmo da minha parte não querer fazer o mesmo...
Mas será que alguém está realmente certa ou errada?
Complicado responder, mas talvez a chave da questão seja o que a Yara falou antes: Fazer escolhas de forma responsável...

Não é o melhor pro bebê não ser amamentado, mas é diferente a mãe que não amamenta mas garante que o bebê seja bem nutrido (com fórmula adequada), daquela que dá toddy ou suco de maçã no lugar do leite materno...
Assim como é diferente a mãe que busca uma boa creche pro seu bebê (ou alguém responsável para cuidar dele na sua ausência) daquela que tranca a criança sozinha dentro de casa...

Enfim, realmente é uma questão bem delicada, e é difícil traçar um limite dizendo o que é certo e o que é errado...

Mas de qualquer maneira, a cobrança para que mulheres amamentem no Brasil é realmente MUITO grande, e aquelas que não obtém êxito, mesmo tentando muito, são muitas vezes julgadas como péssimas mães e se sentem um fracasso por isso... E esse julgamento na realidade se estende a quase tudo que rodeia uma criança, sempre acusando mães por qualquer coisa que fuja do "ideal" (mas quase sempre poupando os pais).