quarta-feira, 21 de março de 2012

GUEST POST: A ESCRAVIDÃO DA APARÊNCIA, O MACHISMO INVISÍVEL

A Ariane, que é psicóloga, não gostou quando meu cabelo foi criticado e me enviou algumas considerações fascinantes baseadas no livro O Machismo Invisível, da psicóloga mexicana Marina Castañeda. De lá pra cá, outras leitoras mencionaram o livro, que já entrou pra minha listona de Coisas Pra Ler. Muito interessante tudo isso que Ariane coloca.

O trabalho de Marina Castañeda é extremamente importante. Nele ela investiga aspectos psicológicos do machismo. Uma das tarefas d@ psicólog@ é detectar certas formas de pensar e de sentir, pausas de comunicação, formas de relação, que costumam permanecer ocultas; são habituais e involuntárias. Ela faz um debate no livro sobre teorias psicológicas e biológicas no machismo (por exemplo: a tal psicologia evolucionista, que não tem argumentação fortemente embasada e pode com traquilidade ser questionada por alguém que tenha um pensamento mais crítico).
A psicologia, que por muito tempo contribuiu para perpetuar a dominação masculina, possui hoje, no meu ponto de vista, a grande tarefa de denunciá-la. Os impactos psíquicos do machismo são catastróficos e é no psiquismo que ele se perpetua, na formação da subjetividade. Escutamos na televisão ou lemos em pesquisas que depressão e outras afecções emocionais são problemas que atingem mais as mulheres, e que estas procuram serviços psicoterápicos com mais frequência. Óbvio que isso é um problema social grave que atinge o psiquismo da mulher; no entanto, tudo isso é mascarado, e muitos discursos já foram fabricados para esse problema: mulheres são muito difíceis de entender, são muito emocionais, são complicadas, são irracionais, são os hormônios. Depressão pós-parto não é somente um problema orgânico: é a maternidade que é amplamente divulgada como algo maravilhoso e que deve ser natural da identidade da mulher.
Lola, não existe nenhuma explicação biológica realmente fundamentada e comprovada para explicar nosso comportamento, nossos costumes, nossa psique. O que existeo respostas biológicas de processos psíquicos e ativação cerebral que os neurocientistas correlacionam aos processos psíquicos, mas isso é teoria, ou seja, sem comprovação ainda.
Sobre a relação entre machismo e imagem feminina e masculina, existe uma assimetria fundamental entre as auto-imagens masculina e feminina, sendo que esta última gira em torno dos homens durante grande parte da vida das mulheres. Seja com o propósito de seduzir ou simplesmente chamar a atenção, o respeito, a estima, a amizade, isso representa um esforço constante que os homens não precisam fazer em relação às mulheres. Se o intuito não é seduzir alguém em particular, os homens não fazem nenhum esforço especial para atrair a atenção do sexo "oposto" -- eles já contam com ela de qualquer maneira. Projetar uma imagem masculina é certamente um objetivo direcionado a outros homens e não às mulheres. É muito comum, por exemplo, numa mesa de bar, um homem dominar a conversa, não no intuito de impressionar as mulheres, pois seus verdadeiros interlocutores são outros homens; a virilidade é algo que precisa ser constantemente reforçada para os seus congêneres. Diante desse público, não existe necessidade de estar bonito e bem-arrumado: a meta masculina é projetar uma imagem de êxito e poder. Um exemplo: um homem que chega no restaurante não coloca mais o revólver sobre a mesa, coloca o celular porque está esperando "uma ligação muito importante”. Existem muitas maneiras de se impor e “impor respeito” entre homens.
Em nossa sociedade quem decide o que é sexy ou atraente nas mulheres são os homens: a definição de beleza sempre foi um privilégio masculino. Isso se dá tanto no âmbito individual, quando as mulheres se arrumam para os homens ao seu redor, quanto no âmbito social, quando os profissionais da moda decidem qual será o look do momento. Sabemos que essa é uma questão fortíssima aqui no Brasil, basta estar atent@ à rápida e ampla aceitação feminina das novas tendências da moda. A mulher que não segue as orientações muitas vezes é considerada não somente antiquada e pouco sexy, mas também pouco feminina. Um homem que não segue a moda é excêntrico, original; a mulher na mesma situação é “desleixada”. Para homens também existem exigências da moda, mas certamente não seguí-las não tem para eles grandes consequências. Para vários homens, não seguir a moda é justamente uma prova de independência viril.
Muitas vezes a falta de asseio pessoal se torna parte do look masculino -- uma barba por fazer, roupas desalinhadas, não são algo muito surpreendente. Conforme expõe Castañeda em O Machismo Invisível, “mostrar-se ao natural, em qualquer contexto e sem cuidado algum com a aparência, sempre foi uma prerrogativa masculina. No fundo, essa atitude equivale a dizer ‘Eu sou assim, e não me importa o que os outros pensem’: é uma declaração de autonomia, uma afetação de indiferença que poucas mulheres poderiam adotar impunemente na vida pessoal, social ou profissional”.
Somos educadas para nos enfeitarmos desde muito pequeninas, chegando mesmo a introjetar uma atitude de vergonha em relação ao próprio corpo e suas funções naturais: odores, arrotos, flatulências, são proibidos, e muito mais tolerados nos meninos. E hoje temos o absurdo de sabonetes “íntimos”, como se o cheiro natural da vagina fosse algo ruim, cremes clareadores para as axilas, depilação à brasileira... fica óbvio que nosso corpo, longe de ser natural, é constantemente fabricado através de diversas tecnologias, produzidas por um regime de consumo.
Desde a infância os homens se acostumam a ocupar muito espaço, coisa que não percebem, porque lhes parece natural. Não estamos falando em tamanho físico, mas de posições corporais: quando sentam de pernas abertas, ocupam duas ou três vezes mais espaço que uma mulher. Muitas vezes a posição física de um homem (sentar de pernas abertas e desalinhado) denota uma atitude de desprezo, de indiferença pelas pessoas ao seu redor; os pés sobre a mesa e as mãos cruzadas atrás da cabeça reproduzem uma posição clássica de autoridade. Não há dúvidas de que muitos homens, se indagados sobre isso, dirão que buscam unicamente conforto, mas então perguntamos por que essas posturas não são aceitáveis em uma mulher e tão pouco seriam para um homem em posição subordinada. A liberdade de movimento masculina, longe de natural, é uma expressão de poder; não está muitas vezes em função de seu tamanho, mas de sua posição hierárquica na sociedade.
A mesma lib
erdade assimétrica também aparece na permissão que muitos se outorgam em encostar nas mulheres. Segurar pelo braço, empurrar levemente o ombro, segurar-lhes as mãos. As mulheres não encostam nos homens com a mesma facilidade, e muito menos os homens se encostam dessas formas. No outro lado da moeda, as mulheres são educadas desde cedo para ocupar o menor espaço possível, as roupas -– saia, sapatos incômodos para caminhar depressa e correr -– refletem e reforçam a restrição dos movimentos. Em geral aprecia-se que mulheres sejam pequenas, com mão e pés pequenos e movimentos comedidos.
Em suma, enquanto homens se acostumam desde pequenos ao conforto e movimento livre, as mulheres são ensinada desde a infância a utilizar o corpo como instrumento de sedução: aprendem a cuidar dele e a embelezá-lo de acordo com os cânones masculinos. Não existe uma só parte da anatomia feminina que escape aos requisitos desse desejo de agradar: dos cabelos às unhas dos pés, passando pelas orelhas, o rosto, o colo, as axilas, as mãos, os seios, o púbis e as pernas [e hoje em dia até o ânus], cada parte do corpo é alvo de cuidados puramente estéticos, sem nenhuma relação com saúde ou higiene, mas unicamente com uma concepção de beleza orientada para os homens. Os homens sempre contam com maneiras neutras de se vestir e se apresentar em público: roupas, sapatos, corte de cabelo e ausência de maquiagem nada indicam sobre sua disponibilidade sexual ou sobre seu estado civil, e certamente, não indicam nada sobre sua masculinidade.
Nas palavras da Castañeda: “não resta dúvida de que a moral dupla da aparência corporal favorece enormemente o homem, respeitando sempre sua liberdade de decisão e de ação, ao passo que limita a da mulher”.
Muitos pensarão depois de ler tudo isso que hoje esses padrões estão ficando obsoletos, que existe uma demanda de consumo de estética crescente entre os homens também. Porém, é necessário sempre avaliar bem as situações, pois fazendo isso entendemos que a publicidade direcionada aos homens nessa esfera tem sentido completamente diferente: mulheres devem seguir diretrizes da moda para atrair homens, ao passo que no caso deles a meta é mais uma vez projetar uma imagem de sucesso na vida. A publicidade para o homem promete êxito, riqueza, e muitas mulheres. Para a mulher, a publicidade promete o homem de sua vida (e um só).
As repercussões para a saúde mental das mulheres são gravíssimas. Não dá mais para negar que os "distúrbios alimentares" são problemas que atingem em esmagadora maioria as mulheres. Mas, como afirma Castañeda, machismo é ainda um tabu social, uma forma de relação ainda invisível de efeitos catastróficos para a liberdade e subjetividade de mulheres e homens.

279 comentários:

«Mais antigas   ‹Antigas   201 – 279 de 279
MYNAH DRAKUL disse...

Eu já li esse livro três ou quatro vezes. É ótimo. E me identifiquei muito com o que está escrito nele.

Eu sou o tipo de garota que adora maquiagem, brincos, esmaltes...
Eu tenho cabelo encacheados; e sou branquelinha; também sou obesa.
Eu gosto de ler, falo e escrevo bem.
Eu sou pagã.
Eu ouço e amo heavy metal do tipo depressivo e bem mais pesado que o habitual.
Eu uso maquiagem pesada e escura. E adoro usar preto.
Eu tinjo meus cabelos castanhos de preto ou de preto azulado.
Eu tenho obesidade e asma desde a infância.
Desde cedo gosto de esmaltes escuros, de tons berrantes e de pintar uma unha de cada cor.
E tenho uma admiração enorme pelo guardarroupa da Simone de Beauvoir.(Explica-se... A primeira coisa que eu soube dela foi uma foto, que comentava exatamente o modo de vestir-se na contracultura.) Depois eu li algumas partes da obra dela. Daí eu passei a associar aquela imagem a uma Mulher.

Mas porque mesmo que eu me identifiquei com as situações do livro?
Porque eu sou pouco feminina, ué... Eu sento de pernas abertas, eu falo alto, eu xingo, eu gesticulo,eu tenho uma linguagem violenta e um tanto arrogante. Eu uso muito(como bem se nota) o pronome pessoal do caso reto EU, o que aliás é uma prerrogativa exclusiva dos homens (e de quem detém o poder); por isso acabo ocupando um espaço que me faz masculina em uma visão machista.
Meu modo se ser e de agir sempre foi contrário a preconceitos; eu vítima de tantos não posso perpetuar nenhum.

Então eu sou a favor da legalização do aborto; da legalização da maconha...
Eu sou a favor do Estado Laico... Das Reformas Agrária; Judiciária; Política; da mudança das leis trabalhistas, pai nenhum merece só 5 dias com suas crianças, merecem pais e filhotes muito mais tempo juntos, pelo menos 2 meses...

As pessoas dizem que eu sou louca por não alisar o cabelo, por não fazer redução de estômago, por não ser de Jesus, por tingir os cabelos de preto, por não alisar meus cachinhos, por não ser católica, por usar maquiagem e esmaltes fora do padrão, por ouvir o que ouço, por praticamente só usar preto.
O mundo, em grande parte, me diz que sou louca por eu ser o que sou.
Dentro e fora de casa é assim.
Mas foi assim que eu me descobri uma flor rara e bela. Foi assim que eu desabrochei.

P.S.: Desculpe-me pelo tamanho excessivo do comentário, mas estava tudo engasgado e eu precisava contar...
P.S.2: Adoro seu blog, embora discorde de algumas críticas de cinema que estão aí.

Anônimo disse...

Anon das 22:45 - obrigada

Anon das 22:02
- já que vc citou Guerras Púnicas, gostaria de recomendar um romance maravilhoso do escritor francês Flaubert, "Salambó"... ele o escreveu depois de "Madame Bovary", desgostoso com o que enfrentou qdo o livro foi publicado... duramente criticado pelo sistema, tendo de responder a processo, etc.... ele se retirou pra África e fez uma pesquisa por lá que durou um par de anos e resultou na criação do maravisolhoso "Salambó", abordando uma das Guerras Púnicas, a última delas (creio)... hoje o local é a Tunísia. -- Salambó é uma princesa negra muito bonita charmosa e até eu que sou mulher queria uma Salamboó... ah sim, é um romance histórico.

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há países europeus onde não é costume a mulher depilar as axilas... no começo da carreira de Sophia Loren, ela aparece naturalmente com as axilas peludas... vi um pouco do filme dia desses.

sabonete íntimo é totalmente contraindicado (não gosto de hífen) por quem entende de saúde... Napoleão Bonaporte gostava de amar Josefina sem ela ter tomado banho por uns tantos e qtos dias... há cartas de qdo ele se ausentava para as guerras, e escrevia para a amadíssima dizendo que estaria retornando em tal data e pra ela não se lavar... eu particularmente nunca desgostei do meu cheiro... "minha darling" sempre teve um cheirinho que agradou a muitos... agora é exclusiva de um único...

Anônimo disse...

LisAnaHD, para você e quem mais quiser assistir é só digitar assim no google:

legend of korra anitube

Ou então ir diretamente ao site do anitube (é só procurar no google, tbm), e depois de acessar o site, cole na barra de busca que fica no canto superior direito: "legend of korra".

Desculpa gente, eu não sei postar links aqui. Tipo, pra mim era só postar o link com uma barra no final..rs


Obs: O desenho só vai estrear oficialmente dia 14/04 na Nickelodeon dos EUA. Aqui no Brasil eu não sei. Esse episódio vazou na internet. Ainda não estreou em lugar algum.

Anônimo disse...

MYNAH DRAKUL,
Natação é um excelente esporte para asmátic@s... ex-ce-len-te. No mais, achei tudo muito bacana no seu comentário... o guarda-roupa de George Sand tb era 10... pra ser aceita no mundo literário francês do século 19, ela adotou esse nome masculino e se vestia como homem... ela foi amante de uma famoso compositor, mas vou deixar pra vc mesma descobrir isso e muito mais...
aqui
http://pt.wikipedia.org/wiki/George_Sand

Anônimo disse...

Anon das 20:02 sobre as Guerras Púnicas (e não das 22:02)

Anônimo disse...

Anon das 23:18
Obrigada por esclarecer... se alguém não me fizer lembrar do Santo Google, ele me passa em brancas nuvens! ... uso outra ferramentas de busca... do filme, pelo seu comment é exatamente o estilo que meu marido passa horas e horas e horas no computador assistindo ou na TV, obrigadissíssima! e nem vou falar pra ele agora senão o cabra não vai pra cama até o dia virar... rs... e quem levanta mais cedo aqui em casa é ele.

Marília Nascimento disse...

Se natureza fosse explicação pra alguma coisa... No mundo animal não seriam os machos os mais coloridos e dançantes, néam?
Sou estudante de Filosofia e, desculpa ae, mas o tal professor que se referiu aos filósofos como defensores das "determinações naturais" tá falando só de uma fatia do bolo, generalizar é feio.
Homens e mulheres sofrem pressão social quanto a aparência e comportamento? Lógico, benhê... Mas, não dá pra comparar. Pensa em quantas revistas que ditam padrões femininos existem em comparação às que ditam padrões masculinos.
Não podemos avaliar poucas situações isoladas quando estamos criticando algo que atinge um grande número de indivíduos. Nossas experiências pessoais vividas são infimas comparadas com situações gerais (deu pra entender? acho que ficou confuso...)
Pesquisas científicas comprovam que mulheres são mais tolerantes quanto à aparência que homens (embora pesquisas comportamentais só reforcem preceitos construidos socialmente ao longo dos anos).
Aparência também denota posição social... Já ouviu dizer que não existe mulher feia, existe mulher mal arrumada? Pois é... Olha o quanto custa "se arrumar".
O mundo da moda faz com que sapatos, casacos, batons, esmaltes sejam "poderosos", quase um ser vivo e mágico que passa seu poder secular para quem o usa. Tem gente que considera sapato sexy. HEIN?
O que eu penso é que precisamos desconstruir toda a visão estereotipada que temos hoje para que, então, cada um consiga viver sob suas próprias regras e gostos.
Acho que tudo isso ficou meio confuso... Mas é por aí (desculpa gente, acabei de voltar da faculdade e to cansadérrima, só queria dar minha contribuição... mesmo que capenga... feio isso?)

Anônimo disse...

Concordo com a Beatriz Alencar. Acho que às vezes o feminismo vitimiza mesmo as mulheres. Claro que há bastante coisa no texto que é coerente; contudo, prestaríamos maior serviço às mulheres se nos colocássemos na posição de pessoas que podem mudar e interfir em uma situação; não na de pessoas que não podem fazer nada a respeito. O texto é bem negativista em alguns aspectos, justamente por que tira da mulher sua posição de sujeito. Se nos incomodamos com o fato de os homens ocuparem mais espaço e serem mais expressivos, ora esta, então criemos nossos filhos - uma vez que os tenhamos - sem código duplo de valores. Mulher não é só vítima de machismo, não; é agente também e muitas vezes, ela mesma exige este machismo dos homens que convivem com ela; portanto, vamos parar de utilizar o feminismo vitimizador e passar a adotar um feminismo mais sujeito, mais atuante, reconhecendo onde nós estamos errando e fazendo diferente?

Anônimo disse...

anônimo, eu concordo que temos parte ativa nisso e que podemos mudar e nos impor. acho q eu disse isso la no terceiro ou quarto comentario...
mas nao acho que o texto seja vitimista, a intençao dele é conscientizar, nao propor soluçoes (e talvez nisso ele seja falho, pq precisamos de mais soluções)

agora esse argumento de "criem seus filhos" eu detesto, pq eu nao quero q isso acabe na proxima geraçao, quero que acabe agora, já. é possivel, n exige recursos, basta q as pessoas (homens e outras mulheres) comecem a nos respeitar. nao é mto dificil, n precisa de esforço.
detesto tb pq nao é só papel das maes criarem filhos, mas dos pais tb
e terceiro pq eu n sou mae, nem sei se quero ser, entao n se aplica a mim (e a mta gente)

Anônimo disse...

ANITUBE me parece ser um canal brasileiro e daqui dos EUA eu não tenho acesso ao filme Legend of Korra postado no ANITUBE.

Dei uma busca por outra opção que não Google e encontrei um canal americano com 33 minutos do filme, numa página promovendo a apresentação com estreia no Nicklodeon no dia 14/4... obrigada. vou assistir aos 33 minutos daqui e depois comento, OK?

Anônimo disse...

Marília Nascimento
(Marília, SP, cidade onde nasci)
Muito bom seu comment. Depois de muito passar raiva por questão de visual (vestimenta) com meu marido, resolvi facilitar minha vida.

Qdo vamos de passeio e vamos viajar e qdo viajamos já sabemos de antemão os locais que visitaremos e como devemos nos vestir... bem, agora é assim:

Eu: - Baby, bota suas roupas sobre a cama. .

Ele faz direitinho... eu apenas vejo o que ele selecionou do parco guardarroupa (detesto hífen) dele e combino minhas roupas às dele. E quem faz as malas é ele... e ficamos felizes.

Anônimo disse...

Eu não ia comentar mas...

Um monte de homens com comentários do tipo "homens também sofrem preconceito porque eu..."

Gente, uma coisa é o que VOCÊ vê, no seu mundo, dentro do seu círculo de amizades, dentro do seu perfil. O que estatísticos chamam de amostra de conveniência, que não diz nada sobre a população.

Outra totalmente diferente é um comportamento generalizado, que ocorre mesmo que de maneiras ligeiramente diferentes em quase todos os lugares.

Você vê pressão pra ser musculoso? Onde, na academia onde todos estão fazendo mil sacrifícios para serem musculosos? Você vê pressão para ter o cabelo cortado na moda e usar roupas de marca? Onde, no seu condomínio com meninos com a mesma idade e na mesma classe social?

Entendam, se a mulher é pobre ou rica, se está no trabalho, na praia ou até na creche do filho; não importa onde ou com que perfil de gente ela ande, ela tem que seguir regras, tem que usar a maquiagem, fazer a escova, fazer as unhas. (Vejam bem, nenhuma dessas coisas faz parte de higiene pessoal, coisas que são básicas como tomar banho e escovar os dentes).

Uma mulher no shopping de camiseta branca, bermuda jeans e rabo de cavalo sem maquiagem, sem bijuterias é uma desleixada, uma baranga e não uma mulher atraente e normal.

Anônimo disse...

Se a calça rasgada for estilo, tudo bem. Adoramos também jeans velho e all star. Largado não é isto. Isto é atraente! Rasgado e cheiroso!

Denise disse...

O problema é que as primeiras a criticarem ã mulher que não anda arrumadinha são as próprias mulheres. Passei por isso a minha vida inteira. Minhas amigas até me davam roupas, pode? Deviam achar que eu não sabia escolher... Minha mãe vivia me corrigindo o jeito de andar e de sentar. Ja ouvi de outras mulheres que rio alto e minha voz "projeta". Os homens nem ligam. E se ligam, que se fodam. Nunca deixei de ter namorado por andar de moletom e tenis, de não usar maquiagem ou fazer escova. Meus cabelos eram maravilhosamente cacheados e assim sempre ficaram. Não importa a minha idade. A cobrança pode ser uma coisa ensinada quando criança e esperada pela sociedade, mas as mulheres se curvam a ela e continuam a cobrar umas das outras, incluindo as que se revoltam com essa imposição.
Quer parar a cobrança? Então vamos parar de cobrar umas das outras. Vamos ter coragem de assumir os pelos no corpo, vamos deixar de usar maquiagem o tempo todo, vamos deixar de fazer escova todo dia, de fazer manicure toda semana, de pagar fortunas por tratmentos fúteis de celulite, botox, silicone e o diabo a quatro.
Para mim, sinceramente, é muito pior ter que me submeter a esses parâmetros absurdos que enfrentar a crítica alheia. Não me submeto mesmo. Depilo talvez 2 vezes por ano, quando quero. Não faço as unhas, não uso maquiagem, não faço escova ou tratamento para o cabelo. Uma vez ou outra faço para ocasiões especiais. Passei por críticas? Claro. Mas não me submeto. Então, em vez de ficar reclamando que a sociedade nos obriga, nos cobra (o que até concordo que é verdade), que é injusto, etc, vamos ter coragem de abandonar essas cobranças? Vamos parar de criticar as mulheres que não participam desse ritual masoquista? Vai se melhor para todas nós.
Cara, tanta coisa melhor para se fazer com o tempo...

Anônimo disse...

Excelente texto Lola,e olha só uma curiosidade que achei aqui nos posts: uma legítima mulher machista que defende o sistema como se foees mera coletãnia de opiniões!!Esta tal de Beatriz rende um bom texto!Ainda mais porque não adinata a galera ter a maior paciência para explicar,a guriazinha insite na ignorância!

E só um detalhe: vejo feminista reclamando disso ou daquilo mas quantas de vcs tem coragem de abrir mão das regras? Eu nunca depilei minhas pernas e mesmo assim escutei as radicionais baixarias sexuais que todas nós escutamos(tá,antes que perguntem,não estou me gabando,cantada baixa é nogento de qualquer jeito...só falando que dá no memso quando vc se aceita e se impõem).Só falar não vai surtir efeito,agindo inspiramos outras a se libertarem.

E notei que estes padrões são bem racistas: cabelo crespo = ruim?? pele negra também é?? E gente descendente de indio,como fica?Será que as novas gerações estão tão bitoladas ao ponto de nem notarem o quão racista estes padrões são? Totalmente fora da etnia brasileira....e imaginar que ontem eu voltei de uma exposição homenageando a semana de arte moderna de 1922,onde se procurava uma identidade nacional!!! assustador o.o"!!!

Anônimo disse...

"Uma mulher no shopping de camiseta branca, bermuda jeans e rabo de cavalo sem maquiagem, sem bijuterias é uma desleixada, uma baranga e não uma mulher atraente e normal."

Concordo. Se ela tiver c cara de quem tava lavando roupa é baranga mermo!

Mas pode-se ficar de jeans e camiseta branca e xinelinhos E rabo de cavalo e ficar bonita.Não precisa estar com a cara suada, sem batom, sem um brinquinho..aghr..

Anônimo disse...

"arhg" por causa de falta de batom? simanca

Anônimo disse...

aqui pra quem defende rafinha bastos dizendo que nos estados unidos há total liberdade de expressao: http://d24am.com/noticias/economia/nos-estados-unidos-empregadores-agora-exigem-que-candidatos-informem-a-senha-do-facebook/53480

Denise disse...

Anonimo das 23:56

Discordo veementmente! Eu ando de jeans e tenis e camiseta. Nunca niguém teve a coragem de me dizer nem de demonstrar que sou desleixada, baranga, etc. Podem ter pensado, mas e daí? Que se lasquem.
É tudo uma questão de postura e atitude.
Quem precisa que o/a achem atraentes o tempo todo está precisando de uma boa dose de auto-estima. Não é um problema alheio, é um problema interno. É a pessoa que não se aceita.
Não tem ninguém que me faça ir buscar minha filha de maquiagem e salto alto!
Imagine se nem ao trabalho vou assim...
Não tenho nada contra quem se veste assim, mas em geral as mulheres que andam arrumadinhas falam mal das que andam "desleixadas". Não acha?
Para não falar que um homem nunca falou nada, uma vez um colega do trabalho comentou que eu estava acima do peso. Eu disse para ele que já que ele não tinha espelho em casa para olhar para a própria barriga, era só olhar para baixo. Foi o fim de qualquer comentário. Um colega de faculdade comentou a uma amiga (que também não liga se curva às pressões) se ela não iria se depilar. Ela disse a ele que iria depois que ele se depilasse. Fim de papo.
Atitude, gente, atitude.

Anônimo disse...

gostei de ver, denise o/

Anônimo disse...

Pessoal, eu no incídio não estava entendo, mas relí o texto e comecei a repensar.

A preocupação da mulher com a beleza ocorre há milhares de anos. Como vocês já foi exposto aqui, durante a República Romana, as mulheres também tinham o costume de consumir muito, se preocupar com o modo de vestir, e por isso que com o desgastes dos fatores de produção romanos durante as guerras púnicas, o consumo feminino exagerado foi limitado, pelo menos até o fim da segunda guerra púnica.

Mas o problema abordado no artigo é a paranóia atual para se inserir neste padrão de beleza inatingível. Mulheres fazendo dietas anoréxicas, meninas de 3 anos se maquiando, ora se isso não é uma paranóia criada elo padrão de beleza exposto...É isso que está em debate.

Anônimo disse...

LisAnaHD, perdão, não sabia nos EUA não teriam acesso ao Anitube.

Ah, não é um filme, apesar de já terem feito um (com atores) chamado "The last airbender" - os fãns do desenho detestaram - lançado em 2010.

Antes disso teve um desenho com 61 episódios divididos em 3 temporadas, chamado de "Avatar: The Last Airbender"(2005 - 2008) e acabou.

Depois dessas 3 temporadas fizeram o atual *Avatar: The legend of Korra* que ainda não estreou aqui no Brasil e nem nos EUA. Esse* foi o desenho o qual eu me referi.
E o primeiro avatar, foi um rapaz, agora nessa versão que se passa 70 anos depois, o avatar é "A avatar", a personagem é muuito legal e foge do padrão heroína com corpo esbelto e roupas sensuais. Bem, essa já é uma característica do desenho anterior, inclusive.

Achei um vídeo num site americano:
Irei separá-lo, é só vc juntar.

http:// www. animeplus. tv/avatar-the-legend-of-korra-episode-1

A resolução não está boa, pois é um videio que vazou na internet e não o oficial que ainda vai estrear.

Além disso, me desculpe, acho que vc pensou que era um filme. Mas o desenho tbm é legal..rs

Além desse há mais um desenho e um filme - baseado nos livros "The Hunger Games, trilogia escrita pela norte-americana Suzanne Collins" - nos mesmos moldes que estão pra estrear esse ano: (separei o link, é só juntar. Acho q assim vai..rs)

www. youtube. com/watch?v=TEHWDA_6e3M

www. youtube. com/watch?v=4S9a5V9ODuY

Bjo, espero que goste.

P.S.:Gente, por favor, já é a 2ª vez que eu posto um link aqui e alguém diz que não aparece ou ocorre um problema na hora de acessar. Como faço para postar links aqui?

Anônimo disse...

Outra correção (escreví aquele comentário muito rápido):

"Como vocês já foi exposto aqui", apague "vocês", aí fica:

"Como já foi exposto aqui...", isso que queria dizer na verdade.

Anônimo disse...

Hehe! Também errei ali em cima.

..não sabia "QUE" nos EUA não teriam

E escreve-se "FÃS", né, não "FÃNS".

Anônimo disse...

para a Anon que nos indicou The Legend of Korra, retribuo com

Latcho Drom
(Jornada Segura)
http://www.youtube.com/watch?v=-B4aom3IaBQ&feature=related

O filme, consistindo primordialmene de música, é um documentário francês, de 1993, escrito e dirigido por Tony Gatlif, apresentra a jornada do povo cigano do nordeste da Índia para a Espanha.

O filme foi apresentado na sessão Un Certain Regard, no Festival de Cannes de 1993. Inclue música do grupo romeno Romani Taraf de Haïdouks, entre outros.

(traduzi rapidamente... assim e assado... da Wikipedia em inglês, pois não há em português.

Anônimo disse...

Anon de 01:05
bem, pra mim é um filme... como vcs dizem aí? aqui a gente diz filme de desenho animado, algo assim, mas é filme. ah nem precisa se preocupar com sua teclada não... acho que encontrei sim um site americano com o filme todinho, dividido em 4 partes... vou ver depois... perguntei pro meu marido e, minha noooossa, ele me falou tudo o que vc está comentando e me explicou tanta coisa que se ele soubesse português poderia dar muita conversa aqui no blog qdo a LoLa post sobre desenho em quadrinhos, desenho animado e coisas do gênero... meu nerd tão geek sabe tudo isso... até temos duas TV pra ele ver o que quer via computador enqto grava algo da TV... a outra TV é só pra mim que não entendo nada de botões e fico no básico...

ah e lá vou eu atrás de mais livro via o Escreva LoLa Escreva... "The Hunger Games, trilogia escrita pela americana Suzanne Collins"... estou tomando aulas de tricô com um rapaz bacharel em cinema, creio que na Brown University e no sábado, depois da aula vou puxar papo com ele sobre esse filme, pois os dois roteiristas tb estudaram lá ou alguma universidade das voltas.

acho que o problema não foi em como vc postou e link... o problema foi que o site não funciona qdo a gente tenta acessar dos EUA e isso é feito a propósito por quem gerencia o site ou alguém bloqueia pq consegue, sei lá, mas isso acontece sim.

Anon de 00:11
Nos EUA há sim liberdade de expressão, porém há tb que encarar a consequência por vezes desastrosa e até pode custar muita grana pra quem mete os pés pelas mãos em nome da "liberdade de expressão".

Anon de 23:56
amostra de conveniência
- muito bem lembrada a expressão!!! o pessoal é manipulado por não saber um teco de marketing que, alidado à psicologia, faz a cabeça dos incautos.

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quem é rico e é sabido que é rico, se veste e praticamente anda como quer e ainda encontra bajuladores querendo imitar.

quem tem destaque no meio em que vive, e é pessoa querida, se veste e praticamente anda como quer no seu pp meio tb.

gente como nós, tem de saber como se vestir de que maneira em qual ambiente e assim procedendo demonstramos bonsenso, bom senso, bom-senso, enfim, simancol.

aqui, nos EUA... rs... no inverno eu vou ao supermercado com calça de pijama, o que eu bem entender nos pés, casaco de pele (faux, claro) e ninguém me dá a mínima... e vi um casal que eu disfarçadamente olhei pq sou brasileira, mas ninguém american@ olhava... o rapaz e a moça pareciam de sexo trocado... (me joguem pedras, atire a primeira pedrada quem nunca pecou)... ele com o cabelo comprido e ela com o cabelo curt;issimo... ele com o cabelo azul manchado um pouco de amarelo e ela com o cabelo amarelo manchado com um pouco de verde... ambos magros feito um palito e compridos, espigados, feito uma vara de cutucar estrela... (mais pedradas pra cima de mim)... magros magros magros que de longe pareciam ser uma única pessoa... vestidos de preto e com maquiagem preta... os calçados pareciam botas militares, cheias de botoões e enfeites prateados... e qdo eu fiquei do lado deles, eu com calça de pijama, o tal casaco faux pele, cabelo despehteado e de várias cores pq não tinjo desde faz tempo lá pelo Natal)... francamente foi um quadro muito característico e ninguém ficava encarando e apontando pra gente.

e quem opina sobre as próximas eleições americanas? quem vai disputar com Obama? Obama vai ser reeleito ou Steve Jobs tava certo ao dizer que Obama seria presidente de um mandato só? Profeta Seve Jobs?
S

Sandrinho S. disse...

Eu sou gay e depilo tudo.

Depilar todo o corpo é uma questão de aparência, tem os caras chamados ursão que adoram ser peludos e fofos. E tem os caras que são lisinhos, depiladinhos e fofos. Os ursões se consideram machos que gostam de machos. Os lisinhos são menininhas. Tem essa diferença.

Depilar o cu não é uma questão de aparência porque se não depilar machuca. Os pelos ficam entrando e saindo e machuca muito. Eu acho que com as mulheres deve ser a mesma coisa. Por isso que seja ursão ou mocinha, todos os gays se depilam.

Eu gostaria de perguntar para as meninas que fazem anal e não se depilam no cu se tem esse problema de ficar machucar. Isso é, nos homens os pelos são grandes e longos. Eu não sei se na mulher é a mesma coisa porque as mulheres tem naturalmente muito menos pelo que os homens.

Anônimo disse...

"Em nossa sociedade quem decide o que é sexy ou atraente nas mulheres são os homens"

Não é mesmo, são os costureiros gays.
As mulheres querem ficar magrelas como esqueletos, mesmo sabendo que os homens odeiam isso.
E para agradar um homem tanto faz se a bolsa é luiz viton ou um saco plastico com as coisas dentro.
As mulheres se arrumam para causar inveja nas outras mulheres.

Anônimo disse...

Acho que faltou um pouco de compreensão com a Beatriz Alencar. Não com o que ela necessariamente diz, mas com o desentendimento dela, sabe? Paciência pra explicar.

Era preciso esclarecer, com muita calma, que a autora visava CONSCIENTIZAR sobre as imposições estéticas que a sociedade nos coloca - que são inegáveis. A partir daí, uma vez conscientizadas, cabe a nós fazermos o que quisermos, sem impôr a nossa escolha individual como regra a outra.

Ou seja: eu posso estar consciente de que a sociedade me impõe que eu me depile. No entanto, se eu quiser continuar me depilando, ninguém pode me convencer que eu não deva fazer isso (como a Igreja Congregação o faz). Da mesma forma, eu não posso obrigar outras mulheres a se depilarem ou a não se depilarem - o primeiro, porque "é higiênico" (balela) ou "faz parte, é a vida, fazer o quê"; o segundo, ou porque a Igreja mandou ou simplesmente porque o patriarcado impôs.

Essa questão vem de encontro ao que ocorreu no BBB, por exemplo: aquele participante que foi acusado de estupro, sabe? A suposta vítima desmentiu tudo. E agora?

Agora a gente sabe que existe, sim, uma cultura de estupro, uma cultura machista &c. No entanto, não podemos obrigar determinado indivíduo a se vitimizar. Só cabe à vítima acusar, a dizer se sofreu violência ou não. Infelizmente não foi o que ocorreu: a população já foi julgando o pobre coitado.

Recentemente teve uma longa discussão aqui sobre abordagens em elevadores ou locais públicos. Novamente, segue-se a mesma linha de raciocínio: é errado o homem achar que pode abordar toda e qualquer mulher, da forma que bem entender, no lugar que seja? é. É errado obrigar a mulher a achar que não, tudo bem, deixa pra lá, ele só quer demonstrar que está atraído por você? É.

Da mesma forma, também é errado obrigar a mulher a se sentir ofendida. Há aquelas que gostam de serem abordadas, que sentem a auto-estima elevada com isso. (E é claro que a gente fala de abordagens tais como elogios aos atributos físicos, convites pra sair ou tomar algo, etc. Forçar a barra, agarrar à força, claro que nenhum ser humano gosta disso.)

Dá pra obrigá-la a se vitimizar? Claro que não. O que se pode fazer é conscientizar, apresentá-la ao contexto cultural onde ela vive; no entanto, a interpretação dela diante disso cabe somente a ela mesma.

IMPÔR que ela se sinta ofendida é mexer com a liberdade de escolha dela.

E feminismo é liberdade de escolha.

Não compliquem. ;-)

Anônimo disse...

E, por favor, gente, parem de achar que qualquer mulher que questione o feminismo seja machista. Não estou citando o exemplo da Beatriz porque os argumentos dela não foram lá muito convincentes, mas vou dar outros exemplos:

Recentemente aqueles sargentos gays fizeram uma dura crítica ao movimento gay. Eles podem ser chamados de homofóbicos?

Um negro que não concorde com o sistema de cotas raciais pode ser chamado de racista?

Acho que o feminismo continua sendo esse fantasma assombroso pra sociedade porque é muito agressivo e intolerante com quem não o conhece bem. Calma lá, meninas, respirem um pouco.

M. disse...

Caramba, qual a dificuldade de vcs entenderem? Depilação não é higiene, é estética. Ou é higiene só pra mulheres? "ahh homens tbm tão se depilando" filha, cortar uns pelinhos da cara e do peito não se compara a arrancar cada centímetro de pelo do corpo. Eu nunca vi homem com as pernas depilada, NUNCA, com exceção talvez de homossexuais, travestis, etc.

E sim, as mulheres "gostam" de se maquiar, se depilar, etc. Mas isso É UMA IMPOSIÇÃO SOCIAL TBM. Ou vc acha que uma pessoa em sã consciência vai sentir prazer em arrancar os pelos, em perder um tempo valioso pintando a cara e no salão? Esse tempo podia estar sendo usado pra algo que as pessoas realmente gostam.

Para beatriz, sugiro ler O mito da beleza.

obs: Não acho justo ficarem dizendo pra ela ir ver malhação só pq é novinha. Se a intenção é ensinar alguém que está equivocado, não é assim que se faz.

Anônimo disse...

lolaaa olha essa entrevista com nessaham q bizarro
http://www.reflexoesmasculinas.com.br/2009/05/perguntas-nessahan-alita.html

M. disse...

Beatriz e "concordantes"...vou explicar uma coisa pra vcs...

O que vcs pensam de mulheres com pelo na axila? O que vcs pensam de homens com pelo na axila?

Mulher com pelo na perna não é atraente, e homem com pelo na perna?

Homens, vcs ficariam com mulher com pelos na axila e nas pernas? E vcs mulheres, vcs ficariam com homens com pelos nas axilas e nas pernas?


se foi possível perceber que homem com pelo = ok e mulher com pelo = aberração, então vcs TEM que perceber que isso é machismo sim.

Anônimo disse...

http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,dois-sao-presos-por-incitar-crimes-de-odio-e-intolerancia-pela-internet,851873,0.htm

menos dois.

Anônimo disse...

Master

Você é um homofóbico nojento. Então quer dizer que homem não se depila, quem depila é gay. E isso quer dizer o quê? Que gay não é homem. Que travesti não é homem? Eu sou gay, dô a bunda até esfolar tudo e sou muito homem, muito macho. Não fico dando pala na rua. Eu achei horrível esse seu comentário homofóbico. A maioria das bichas com quem eu transo tem as pernas depiladas, eu não depilo a minha porque faço o estilo de macho. Mas meu cuzinho é bem depiladinho e está sempre limpinho.

Sara disse...

Maravilhosa essa noticia, anônimo das 9:42 agora só espero que esses viboras apodreçam na cadeia, não sei se é pedir muito ja que as leis são tão falhas aqui nesse pais.
Mas espero que façam alguma justiça com esses dementes.

Anônimo disse...

A Operação Intolerância prendeu Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello, moradores de Curitiba e Brasília, respectivamente. Eles foram identificados e presos preventivamente como os responsáveis pelas postagens no site silviokoerick.org.

Patrick disse...

Dois são presos por incitar crimes de ódio e intolerância pela internet

Criminosos também fizeram referência de apoio ao atirador da escola de Realengo
22 de março de 2012 | 9h 21

São Paulo, 22 - Duas pessoas foram presas nesta quinta-feira, 22, acusadas de serem os responsáveis por postagens na internet de mensagens de apologia de crimes graves e da violência, principalmente contra mulheres, negros, homossexuais, nordestinos e judeus, além da incitação do abuso sexual de menores, segundo a Polícia Federal.

A Operação Intolerância prendeu Emerson Eduardo Rodrigues e Marcelo Valle Silveira Mello, moradores de Curitiba e Brasília, respectivamente. Eles foram identificados e presos preventivamente como os responsáveis pelas postagens no site silviokoerick.org.

As inúmeras denúncias relacionadas ao conteúdo discriminatório do site foram dirigidas ao Ministério Público Federal e à ONG SaferNet, onde também foram registrados, até o último dia 14, 69.729 pedidos de providências a respeito do conteúdo criminoso do site investigado, um número recorde da participação de populares no controle do conteúdo da internet brasileira.

Agentes da PF também darão cumprimento aos mandados de busca e apreensão para examinar residências e locais de trabalho dos suspeitos em busca de elementos materiais da responsabilidade criminal, demonstrada ao longo da investigação e que, preliminarmente, permitiu identificar o cometimento dos crimes de incitação/indução à discriminação ou preconceito de raça.

Entre os conteúdos publicados pelos criminosos, havia referência ao apoio prestado ao atirador Wellington, que em 2011 atacou a tiros uma escola em Realengo, no Rio, matando diversas crianças, bem como à suposta incapacidade da Polícia Federal em o localizar e deter.

Anônimo disse...

EMERSON EDUARDO PRESO ACABOU DE SER PRESO:
http://www.opovo.com.br/app/maisnoticias/brasil/2012/03/22/noticiasbrasil,2806661/policia-federal-prende-acusados-de-incitar-crimes-pela-web.shtml

Samia disse...

Lola, estou vendo em todos os jornais. Prenderam o tal do responsável pelo site silviokoerick.org. se for a pessoa certa, parabens para nós! "segundo o site do estadão, a página foi amplamente denunciada por internautas brasileiros ao Ministério Público. E, com quase 70 mil denúncias registradas na ONG SaferNet, bateu recorde de participação pública no controle da internet nacional."

Anônimo disse...

Foi ótimo a Beatriz achar que todos os anônimos são apenas um. De não perceber que são várias pessoas que desconstruíram os argumentos dela.

E dela é gentileza pq tb suspeito ser algum bobão se passando por menina.

Ontem estava voltando com um colega e discutindo sobre as pessoas que não precisam de alguém do lado delas, precisam de um "algo", um troféu. E impressionante como nossa área impulsiona isso (ambos formados em Comunicação Social, Publicidade e Propaganda) e as pessoas compram o sonho de ter e de ser um objeto pré-moldado.

Tem questões psicanalíticas acerca do desejo (a falibilidade do ser, etc, quem souber mais fique à vontade que infelizmente não pude ainda me aprofundar como queria no assunto) que são trabalhadas na venda de produtos e ideias. Aquele que estampa revista, comercial é um ser completo, infalível e, portanto, não sofre como nós. Só que alguém escolheu este "ser" para estar ali.

Não vou estender muito pq nem sei o quanto demoraria para desenvolver e concluir, mas fica a dica de leitura de filósofos de linguagem e semioticistas - ambos trabalham sobre produção de sentindo em cima de signos. Talvez ajude nossa cara amiga intelectual a abrir a cabeça.

Aliás, de cara, História da Beleza e Feiúra do Eco. E um bom guia de interpretação de texto para não perder as entrelinhas.

Um abraço e boa sorte.

Nina Caetano disse...

Desculpe mudar de pau para cavaco, mas você já viu a boa nova, lola? parece que os responsáveis pelo site silviokoerich.org foram, finalmente, PRESOS! http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news/600756/?noticia=POLICIA+FEDERAL+PRENDE+INCITADORES+DE+CRIMES+DE+ODIO+NA+INTERNET

e o movimento popular, de denúncias, foi essencial para que isso acontecesse! abs

Anônimo disse...

outras vezes o problemaço foi cabelo... agora é pêlo... mas vejo que pêlo dá mais margem para homem se preocupar e participar do assunto... cabelo não é tão levado a sério pelos homens em geral... bem Caetano Veloso alisa o cabelo... o cabelo dele, ao natural, é assim digamos... bem, Caetano Veloso acha que o cabelo dele precisava ser alisado, enqto a mana Betânia optou por manter os dela sem alisamento.

quem começou a indústria cosmética foram mulheres... suas empresas foram vendidas para homens, mas isso muito depois das mulheres terem fincado sua marca e terem sido financeiramente tremendamente bem sucedidas e levarem suas respectivas empresas à bancarrota.

tanta lorota essa moçada faz com roupa... lingerie... e a primeira coisa que noss@ parceir@ faz é arrancar nossa calcinha, por mais linda que ela seja... por isso, vez ou outra eu aboli o uso de calcinha... tão prático esssa prática... sugiro.

Anônimo disse...

Denise, eu vou te ajudar. Sabe lá no fim, abaixo de todos os cmentários, ou pouco acima de "Postar um comentário"? Está escrito: "1 – 200 de 245 Recentes› Mais recentes»". Ou você clica em "Recentes", ou você clica em "Mais recentes".

Espero ter lhe ajudado.

Abraços!

Anônimo disse...

Denise, clique no título do post, em seguida desça com a barra de rolagem até o final e clique em mais recentes.

Anônimo disse...

denise, assim http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2012/03/guest-post-escravidao-da-aparencia-o.html?commentPage=2

(rola o artigo até o final da pagina e clica em "mais recentes")

Anônimo disse...

Eu concordo com toda a temática do machismo e subjugação da mulher sob todas as formas abordadas no texto, mas a pergunta que canso de me fazer é a seguinte:

Como escapar de tudo isso?

Se por um lado ninguém pode me obrigar a um clareamento anal, vaginoplastia e depilação de virilha, outras coisas ficam bem mais difíceis de superar, e explico:

Estou de férias, mas no trabalho lido com pessoas o dia todo. Pessoas que esperam, sim, que eu tenha uma certa apresentação pessoal compatível com a função que exerço. Eu poderia muito bem trabalhar de jeans rasgado, tênis sujo e descabelada porque em princípio isso não atrapalharia o que faço no sentido de prejudicar meu desempenho, mas se alguém entrar na minha sala e me ver assim, certamente não vai ter a menor confiança no que faço e perguntar, inclusive, se a dona da sala vai demorar muito pra lhe atender.

Não uso salto 15, mas uma certa indumentária é esperada de mim e ela acaba facilitando as minhas funções justamente porque facilita o approach. É impressionante como você é bem tratado e ouvido quando está vestido de certa forma - até ladrões usam esse truque para passarem uma imagem insuspeita.

Então nesse ponto eu não luto contra o sistema e sim, me aproveito dele.

Uma das minhas assistentes é gordinha, e cansa de reclamar de n coisas: de como a indústria da moda não faz roupas que respeitem o biotipo dela, os olhares atravessados que recebe, as oportunidades sexuais que julga perder por conta de seu corpo (ela nem é tão gorda quando pensa, mas enfim) e até reprimendas veladas quando abocanha um Big Mac em público.

Na adolescência eu era muito gorda, pra mais de cem quilos, acabei emagrecendo aos trancos e barrancos ao longo de 5 anos e hoje mantenho meu peso sem neura, então eu sei que é tudo verdade o que essa moça me diz. E sei também que ela só conseguiu esse emprego porque eu, ex-gorda, vi nela as capacidades para o cargo antes de sua forma física. Agora, até que ponto dá pra gente contar com a generosidade alheia em um mundo real, não ideal? Eu não contei com isso.

Eu poderia contar com a generosidade dos clientes da empresa onde atuo para relevarem o fato de ser mulher, ter TPM, gastar uma fábula investindo na boa apresentação pessoal e ter que provar a minha capacidade duas vezes mais que meus pares homens, mas dá pra contar isso? Sinto muito, não dá.

A gente se vira com o que tem, gostando ou não.

Então, voltando à pergunta: como escapar do sistema do machismo invisível?

A educação pode ser uma boa saída, tal como o texto que foi postado aqui. Tornar as mulheres conscientes que certas coisas são advindas de uma construção cultural que as satura e inferioriza poderia ajudar até em escolhas de consumo mais conscientes, mas e os homens? Como educá-los a não perpetuar padrões que podem inclusive ter sido aprendido com outras mulheres? Enquanto tudo isso for tratado como "questão feminina", veremos poucos avanços na área.

Mas nem toda educação e internalização do mundo vai fazer um terceiro te tratar melhor só porque você, e não ele, é consciente das coisas.

E aí, como proceder nesse caso?

Anônimo disse...

bom, quando a lola publica um post desses ela está tentando educar as pessoas. quando a gente repassa pros amigos, estamos tentando educa-los. quando as escolas fazem isso com todos os seus alunos, estao garantindo que esse padrao nao se repita na proxima geraçao.

e toda vez que alguem que tem poder e autoridade exige respeito Às diferenças de seus subordinados/fãs/ouvintes/eleitores/cidadãos ele está contribuindo pra acabar com esse processo doentio.

eu trabalhei com uma juiza que só ia pro trabalho de tenis, cabelo ao natural, sem maquiagem. ela só aparecia mais arrumadinha quando ELA queria, geralmente Às sextas (o namorado geralmente estava esperando lá embaixo, quando a gente descia). bem, ela era uma profissional corretíssima e ninguem nunca duvidou do profissionalismo dela.
ela foi criticada pela aparencia por alguns subordinados? só pelas costas. na frente dela, todo mundo tratava de fazer oq ela mandava, pianinho.
entao por mais que as pessoas intolerantes se revoltem, depois q o desrespeito passa a ser inaceitavel, já era, nao tem como voltar atrás.

hoje em dia o racismo é um assunto muito serio, pouquissimas pessoas vao se atrever em falar em publico coisas racistas. eu quero q seja assim com relaçao a todos os preconceitos, contra as mulheres e os gordos tb.

Anônimo disse...

Recado para as Beatrizes da vida, para todos que chegam aqui e se deparam com textos que contradizem toda uma forma de pensamento que tivemos durante uma vida: aproveitem a oportunidade e abram a cabeça. A primeira vez que li sobre o feminismo a sério tomei um susto e percebi como eu mesma era machista. E essa minha jornada de descobrimento começou aqui com a Lola, e graças a ela (gracias, lolita!) estou aprendendo cada vez mais, pensando e me interessando por feminismo. E eu digo com toda certeza que me tornei uma pessoa melhor simplesmente por perceber que o meu julgamento era só um repeteco de um grande cérebro machista e capitalista. Até a forma como eu vejo as outras mulheres mudou! É incrível! Não há motivos que justifiquem defender um sistema sem abrir realmente a cabeça para os argumentos do outro.
Aproveitem a chance de evoluir, é maravilhoso mudar de opinião e reconhecer os próprios erros! Viva à liberdade haha!!

Anônimo disse...

LoLa, estou aqui me perguntando se se trata da mesma Marina Castañeda do blog:
Escuchar(nos): Hacia la comprensión de los demás y de uno mismo
Marina Castañeda

Anônimo disse...

". . . entao por mais que as pessoas intolerantes se revoltem, depois q o desrespeito passa a ser inaceitavel, já era, nao tem como voltar atrás." --Anon das 17:26

ótimo!
desrespeito deveria ser inaceitável sempre, e aqui a começar com comentários desrespeituosos fossem automática e sumariamente deletados, se possível fosse.

estão sabendo da passeata por rapazes americanos, usando sapato vermelho, salto agulha, 12 cm de altura? pra arrecadação de verba em protesto a estupro... os rapazes fizeram uma passeata.

Ana Carla disse...

LisAnaHD,

Nos poupe desses milhares de comentários ridículos do seu marido americano loiro dos olhos azuis, dos seus vizinhos brancos americanos do cabelo liso, que sua vida nos EUA é isso e aquilo.
Ninguém aqui quer saber do seu marido com aparência nórdica.
Faça um favor para nós leitores e comentaristas do blog da Lola. Pare urgentemente de falar essas bobagens.

Majô disse...

achei q o guest post desenvolve bem e levanta aspectos importantes sobre o tema da pressão machista sobre a beleza feminina, porém me incomodei com uns momentos de exagero, a começar pelo termo "escravidão da aparência".

óbvio que a gente tem que expor essas pressoes, dissecar suas origens para buscar formas de reduzi-las, mas nos classificar como escravas? sei lá, não gosto q, mesmo para criticar um status quo, nos representem numa posição pior, mesmo q metaforicamente. pq embora exista uma tentativa muito clara e ostensiva de nos submeter como mulheres, a gente resiste. e resiste bravamente.

a pressão é forte? sim! a gente é julgada constantemente pela aparência? sim! beleza é uma cobrança? sim. acompanhar o padrão de beleza envolve dor e sofrimento? sim! e a gente é escrava disso? então, não... eu não, pelo menos, não me sinto obrigada a muita coisa e sei que muita gente também não se sente. taco foda-se para diversos "rituais" e padrões de beleza e moda. e posso dizer que ninguém veio me chicotear ou prender, nem deixo de transar ou ter um bom emprego por causa disso.

por isso, tendo a acreditar que, parte dessa pressão toda pela beleza feminina é machismo, mas boa parcela é marketing. é algo q nos faz acreditar que é necessário, mas não é. nem para os homens toda essa produção é necessária. basta experimentar ter uma vida limpa dessa fantasia toda para perceber.

Anônimo disse...

Quem pensa que homem não é vaidoso e não tem problemas com a aparência, com o cabelo e a calvície, por exemplo,ta redondamente enganado. Se com relação às mulheres ou aos outro homens, que importa? As mulheres não se arrumam pras outras mulheres?
Esse discurso pseudo-feminista me irrita, mindoim

Anônimo disse...

Mulher
http://www.youtube.com/watch?v=uCMgJsS5A9s&feature=related

Anônimo disse...

"Ana Carla disse... 23 de março de 2012 00:44
LisAnaHD,
. . . seus vizinhos brancos americanos do cabelo liso.... "

meus vizinhos? qdo foi que eu falei deles neles sobre eles?

ah! menina, menina, menina!
não me leie, oras... simples assim, né não? vc já esteve por aqui antes? caladinha caladinha?

Anônimo disse...

Ana Carla
http://www.youtube.com/watch?v=s4LP9fJHRvQ

Anônimo disse...

a etnia incomodando, né Ana Carla?

falar de cabelo ruim, pode e pode falar 300 vezes;

falar de discriminação, pode e pode falar 300+ vezes;

falar que perguntam para a mãe se ela é a babá da filhinha, pode sem limite de vezes;

mas falar dos olhos azuis do marido branco, não pode a menos que o marido seja negro de olhos azuis parecendo um ET e o casal vivesse sob discriminação, daí poderia falar, né?

Anônimo disse...

Mas o mais patético de tudo é essa foto no final com o petralha Eike Batista falando que o ciclista podia ter provocado três mortes
Ou seja, ninguém aqui tava lá, ninguém é testemunha nem perito nem nada, mas SÓ PORQUE ELE É RICO o cara já foi acusado julgado e condenado.
Parabéns lola por mostrar como a esquerda é ridícula.

Anônimo disse...

Nao sei nao sobre os homens decidirem o que é bonito nas mulheres. Eu tenho tres irmaos, e todos eles nunca entenderam porque as mulheres querem ser como a Gisele Bünschen, quando homem "quer mais é ter onde pegar". Além disso, eu vejo que meu marido e irmaos mal sabem quem é sao as modelo, x, y, z e eles nao ligam a mínima pra celulite e moda. Meu marido acha que topmodel maquiada pra desfile de colecao ta mais pra personagem de terror ou comédia. E mulheres que compram revistas tipo a Nova que diz (transa nessa posicao assim pra disfarcar essa inperfeicao assado. Machismo tem de mais, mas nao diria que a imposicao da aparencia surrel de hoje é culpa deles.
Betina

Anônimo disse...

Falando em machismo,um de seus representantes acabou de ser preso: Silvio Koerich (22 Marçhttp://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/03/blogueiro-racista-homofobico-e-anticomunista-e-preso-pela-policia-federal.htmlo)

Anônimo disse...

pra mim nao sendo gordinha e nao tendo pelos ja eh o suficiente... ateh prefiro mulheres assim mais "relaxadas" aos olhos da sociedade =)

Ana Carla disse...

LisAnaHD e anônimo,

Independentemente da etnia, ficar falando do marido é muito chato e ninguém aqui quer debater o comportamento do marido americano loiro.
E esse papo de não gosta de mim pule meu comentário é um argumento ridículo. Se fosse assim não haveria debate só elogios para os comentários.

Anônimo disse...

Ana Carla, meu marido não é loiro, de onde vc tirou isso? E eu comento sobre ele qdo tem a ver, mas que pena vc não gostar disso... é que muher bem casada não dá ibope no seu pedaço, é isso?

Você é mesmo dada a acrescentar um ponto a cada conto... vc falou que eu comento sobre meus vizinhos, coisa que eu nunca fia; agora vc diz que meu marido é loiro, coisa que eu nunca disse... vc dá asas à sua imaginação e joga pra cima de mim?

Pera lá, meu marido tá chegando... vejo pela janela... agora abriu a porta... me chama e diz que tem um presente para mim... como ele é generoso, esse marido meu. Você tem marido? Eu já vivi sem marido e com marido... com marido é bem melhor... experimente ter um marido também... e se vc for infeliz ao lado dele, que pena!

Ana Carla disse...

Lisana,

Estou morrendo de inveja de você ter um homem e eu não. Meu sonho é um dia ter um marido para ficar vindo aqui falar dos lindos olhos azuis americanos que ele tem. O que mais alguém poderia querer na vida?

Anônimo disse...

Ana Carla, vc não precisa ter maridO, pode ter esposa tb... e não precisa ser com lindos olhos azuis...podem ser verdes... castanhos...negros... o que conta é ser feliz com o que se tem!

Alex disse...

Este post me lembrou um e-mail que mandei para minha chefe no Dia Internacional da Mulher, comentando um texto que ela me mandou supostamente do Vitor Hugo.

O texto é bonito, independente de ser ou não realmente do Vitor Hugo (na internet fica difícil saber quem realmente é o autor de um texto), mas contém vários clichês, como "o homem é o cérebro, a mulher é o sonho", o "homem é o farol, a mulher a esperança". Quase todos os adjetivos colocam o homem como o dono da ação e a mulher como proprietária da passividade.

A gente sabe que não é bem assim. O "ser homem" e o "ser mulher" são construções impostas às pessoas desde a mais tenra idade. Menina deve gostar de rosa e de boneca. Menino, de azul e de carrinho. Menino pode andar sem camisa até quando ficar velhinho. Menina, só enquanto é bem pequenininha.

Menina pode brincar de casinha. Menino deve gostar de futebol. E assim meninos seguem por um caminho e meninas por outro, tangidos, sem se dar conta, pela famosa "coerção social" da sociologia e pela "necessidade de pertencimento" a este ou aquele grupo da psicologia.

Menina aprende com a Barbie e outras bonecas do mesmo gênero que uma das coisas mais importantes da vida dela será estar sempre sexy para os homens, com a barriga chapada, o peito inflado, nem que seja na base da anorexia e do silicone defeituoso, e com o popô agigantado, nem que seja na base de horas de academia ou da injeção de gordura.

Já ao menino não se ensina desde a infância que uma das coisas mais importantes da sua vida vai ser estar sexy para as mulheres.

Cadê que existe o concurso do "Mister Bumbum" ou do "Mister Peitão"?

Mulher que transa com quem quer é puta. O homem, garanhão. Ela é vista com maus olhos por fazer do seu corpo o que bem quer. Ele é elogiado por transar com quantas quiser.

Enfim, embora cada um tenha sua individualidade, muita dessa individualidade foi condicionada pela cultura de um lugar e de uma época.

O texto de Vítor Hugo, apesar de bonito, fala de uma mulher que está deixando de existir, e de um homem que, pouco a pouco, graças a Deus, está ficando cada vez mais ultrapassado.

Basta pegar a lista dos aprovados em qualquer concurso e verificar: em muitas dessas listas, as mulheres estão nas primeiras colocações e são a maioria.

Não apenas o homem tem cérebro. Não apenas o homem é o farol. Não apenas a mulher é o sonho e a esperança.

Felizmente as conquistas das mulheres estão mudando também os homens.

E mostrando que o ideal é que haja o equilíbrio de características "femininas" e "masculinas" (se é que existem mesmo características intrinsecamente masculinas ou femininas...) num mesmo indivíduo, não importa o sexo.

Anônimo disse...

Gostaria de viver num mundo em q eu pudesse ter os homens q eu quisesse ter, por prazer, por uma noite, como os homens fazem, sem ser tachada de galinha etc etc por isso.

Anônimo disse...

Ótimo guest!
O machismo é tão invisível que as pessoas ficam argumentando nos comentários que não é machismo. Ficam querendo provar quem é mais vítima, quem está em condição menos favorável. Ao invés de entenderem o machismo existente em cada situação e em ambos os gêneros.

Anônimo disse...

The Power and The Glory
http://www.powderandglory.com/

The Power and The Glory
http://www.pbs.org/thepowderandtheglory/

o segundo link oferece informação mais completa sobre o vídeo, muito bem feito.

Anônimo disse...

lindo comentario, alex. acho q todo mundo tem q ser um pouquinho de cada coisa, de cerebro, de sonho, de esperança, de determinaçao... encontrar um equilibrio entre esses lados ditos 'masculino' e 'feminino' dentro da gente.

Vitória disse...

Não é exatamente sobre a discussão, até porque nem li os outros comentários... nem é sobre o guestpost em si, mas acaba tendo uma ligação com o assunto... vendo a primeira foto que ilustra o post lembrei de uma imagem ótima sobre sapatos masculinos x sapatos femininos (venda de sapatos) que encontrei em um blog que visito: Não é exatamente sobre a discussão, até porque nem li os outros comentários... nem é sobre o guestpost em si, mas acaba tendo uma ligação com o assunto... vendo a primeira foto que ilustra o post lembrei de uma imagem ótima sobre sapatos masculinos x sapatos femininos (venda de sapatos) que encontrei em um blog que visito e quero compartilhar: http://s3.amazonaws.com/data.tumblr.com/tumblr_m1j9tnYUsP1qjr23uo1_1280.png

Enfim, muito bom o texto da Ariane. O livro também deve ser bem bom também, vou procurar!
Enfim, muito bom o texto da Ariane. O livro também deve ser bem bom também, vou procurar!

Anônimo disse...

'Lola, não existe nenhuma explicação biológica realmente fundamentada e comprovada para explicar nosso comportamento, nossos costumes'

Fala isso pra Dr. Helen Fisher...

http://en.wikipedia.org/wiki/Helen_Fisher_(anthropologist)

Vitória disse...

Não é exatamente sobre a discussão, até porque nem li os outros comentários... nem é sobre o guestpost em si, mas acaba tendo uma ligação com o assunto... vendo a primeira foto que ilustra o post lembrei de uma imagem ótima sobre sapatos masculinos x sapatos femininos (venda de sapatos) que encontrei em um blog que visito: http://s3.amazonaws.com/data.tumblr.com/tumblr_m1j9tnYUsP1qjr23uo1_1280.png

Enfim, muito bom o texto da Ariane. O livro também deve ser bem bom, vou procurar!

deLira disse...

uau.

nunca li um texto que conseguiu explicar tanto.

juliana disse...

Lola minha mãe tinha uma lojinha de roupa e eu trabalhava junto com ela.E Eu pude constatar a quantidade de mulheres q são afetadas por essa escravidão da aparencia,ja ouvi coisas do tipo:Não posso usar mini saia pq minhas pernas estão muito brancas,ou: não uso vestido,nem nada que mostre minhas pernas pq são finas,ou: não vou usar este vestido pq mostra meu culote,detalhe:isso eu ouvi de uma menina magrinha, e por ai vai,fora as imbecis submissas q não usam roupa curta pq simplesmente o macho não deixa.E pro nosso desgosto Lola essas q não usam roupa curta pra satisfazer o desejo esgoísta do babaca q elas chamam de pareceiro,são muuuuitas mesmo,me dava nojo ter q ouvir isso.

Anônimo disse...

Bom,gostaria de saber se alguém aqui ainda tem dúvida da existência da mulher machista...não adianta falar,esta Beatriz sempre vai bater na mesma tecla.Vale mesmo á pena ficar discutindo? meçhor não é deixar que o machismo se encarregue disso? mulher machista só cai em si quando é vitima de violência masculina( não estou falando de estupor nem desejando nada á ninguém,apeasr de mulher machista me dar vontade)Isso se n~çao fou um mascu disfarçado..o que tem de mascu se passando por mulher na net!

enfim,excelente texto Lola...muito bom,ainda amis porque eu vejo areação dos outros com minhas pernas que me recuso a depilar...e mais: nunca fui polpada de escutar baixarias por partes dos homens,o que prova que as mulheres é que são as que mais nos cobram por beleza.

Clarice

Anônimo disse...

Bom, não podemos olhar apenas a questão da estética e achar que a mulher é uma eterna vítima. Homens PRECISAM ter poder e status, esse seria o equivalente masculino. O homem precisa ter dinheiro, carro, pagar as contas e não pode reclamar porque senão é um frouxo. É uma troca de interesses velados muito nojenta.

Anônimo disse...

"Os homens sempre contam com maneiras neutras de se vestir e se apresentar em público: roupas, sapatos, corte de cabelo e ausência de maquiagem nada indicam sobre sua disponibilidade sexual ou sobre seu estado civil, e certamente, não indicam nada sobre sua masculinidade."

Pois é..reclalam..mas depois vem com aquele papo de "meus corpo,minhas regras" defendendo o "direito" das mulheres de se vestirem como objetos sexuais,e que "roupa não tem nada a ver"....cara,se nossa luta é tão contraditória assim(o que NUNCA PASSA DESPERCEBIDO) fica difícil agente querer que misoginia seja crime.

Clarice

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