sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

AUXÍLIO EMERGENCIAL ATÉ O FIM DA PANDEMIA PARA QUE BOLSO PARE DE MATAR MAIS GENTE

Ontem o pior presidente da história disse na sua live semanal que o remédio que ele empurra há quase um ano pode ser um placebo (nem isso: placebos não têm efeitos colaterais que podem levar à morte), mas que "pelo menos eu não matei ninguém" (o que equivale a uma confissão). 

Ele também afirmou que não gosta de ser chamado de Capitão Cloroquina.

Então tá, não vamos chamar o Capitão Cloroquina de Capitão Cloroquina, pois isso o magoa (chola mais!). Eu peço que algum dia o genocida tenha que responder no tribunal internacional de Haia pelos crimes contra a humanidade que vem cometendo.

Já são quase 230 mil mortes por covid, e pra piorar o governo se recusa a prosseguir com o auxílio emergencial, que poupou a vida de muitos brasileiros (e da economia do país!) no ano passado.

Sem o auxílio, mais do que jogar milhões de cidadãos na miséria, mais do que enterrar de vez qualquer tentativa de recuperação econômica, milhares de brasileiros a mais morrerão. A vacinação engatinha (especialistas já alertam que pode levar três anos até o Brasil vacinar todo mundo), novas cepas do vírus não param de aparecer, e o impeachment do governo genocida parece sepultado. Diante desse vendaval de péssimas notícias, o mínimo que podemos fazer é apoiar a campanha pede manutenção do Auxílio Emergencial até o fim da pandemia.

Reproduzo aqui o texto publicado no site do Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos).

A campanha Renda Básica que Queremos surgiu com o intuito de pressionar o governo a criar uma renda básica permanente capaz de garantir condições de vida digna para as famílias mais pobres. Liderada por cinco instituições, entre elas, o Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), com apoio de 270 organizações e movimentos  da sociedade civil, a campanha chega a uma nova fase: a luta pela manutenção do Auxílio Emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia.

De acordo com o Instituto Datafolha, o auxílio emergencial concedido pelo governo em 2020 foi utilizado para compra de alimentos (53%), pagamentos de contas (25%), pagamentos de despesas de casa (16%) e compra de remédios (1%), comprovando ser essencial em momento tão atípico para o Brasil e para o mundo.

É possível apoiar o Auxílio Emergencial até o fim da pandemia mesmo com o isolamento social. Basta entrar no site e assinar.

Três perguntas para José Antonio Moroni

Para entender melhor a importância da Lei da Renda Básica, conversamos com José Antonio Moroni, integrante do colegiado de gestão do Inesc. Ele lembra que o governo nunca quis implementar o auxílio emergencial e que sobraram R$ 29 bilhões do orçamento aprovado para o programa. Confira:

Por que é tão importante garantir a Lei da Renda Básica até o final da pandemia?

Antes da pandemia, já vínhamos de uma crise econômica muito profunda, de altos índices de desempregados e de muitos trabalhadores e trabalhadoras no trabalho informal. Essas são as pessoas que receberam o auxílio emergencial, que não tem proteção da CLT e que estão no mercado informal, trabalhando, geralmente, por empreitada e diária.

Essas pessoas foram altamente prejudicadas em função da pandemia, tanto pela questão do isolamento como pelo fato de que várias pessoas que as contratavam perderam trabalhos ou parte da renda.

É fundamental que o auxílio seja retomado no valor de R$ 600 por pessoa e de R$ 1.200 para as mães solo. Essa é a nossa defesa. O auxílio emergencial até o final da pandemia é para que as pessoas possam comer.

Quais são os impactos do fim da Lei da Renda Básica na economia brasileira?

O principal impacto é a fome. As pessoas estavam usando os 600 reais para comprar, principalmente, comida. Há pesquisas que apontam isso. Então, quando falamos do impacto do fim do auxílio na vida das pessoas, estamos falando sobre comer ou não comer.

Na economia, várias analistas falam – e está provado – que o auxílio concedido em 2020 foi o principal motor da economia brasileira, mesmo com toda crise econômica e queda do PIB. Ou seja, o auxílio também é fundamental para a economia brasileira.

É comum que programas e políticas públicas apresentem falhas ao serem aplicados. O que pode e deve ser aprimorado na Lei da Renda Básica para que ela alcance mais pessoas e de forma mais efetiva?

Tivemos problemas seríssimos, contudo, foi em função da opção da forma como o  governo quis implementá-la. É evidente que o governo não queria o auxílio emergencial, pois apresenta uma postura e discursos negacionistas. Para o governo não existe pandemia.

Dessa maneira, foi colocada na regulamentação da Lei várias armadilhas e uma delas foi a questão do aplicativo e da solicitação do cadastro por meio dele, que exigia apenas um CPF por telefone. Nem toda pessoa possui celular compatível com aplicativos e, muitas vezes, existe um celular para todos os integrantes da família. Assim, muitas pessoas que tinham direito ao benefício, não conseguiram obtê-lo. Além disso, houve um desrespeito com a dinâmica das comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas.

Também é importante lembrar que sobraram R$ 29 bilhões do orçamento aprovado para o auxílio. Esse valor poderia sustentar ou até mesmo dobrar a quantidade de famílias que recebem o Bolsa Família – que, atualmente, são 14 milhões.

13 comentários:

Anônimo disse...

Vou pegar o auxilio do biroliro e compra tudo de cachaça.

avasconsil disse...

Nas intenções do sinistro Paulo Guedes seremos nós servidores públicos quem custearemos a prorrogação da transferência de renda, com a redução de 25% dos nossos salários e da jornada de trabalho, além do congelamento salarial (incluindo progressões) por 02 anos, com o risco de esses 02 anos se eternizarem. Ele está "negociando" com Arthur Lira e Rodrigo Pacheco a transferência de renda, tendo como contrapartida medidas de austeridade fiscal. Quer construir as "paredes" do teto de gastos. Sem "as paredes" o teto ruirá. As paredes compõem simplesmente um arcabouço constitucional e legal que desvincula, desindexa e desobriga o orçamento público, inclusive nas despesas mínimas com educação e saúde, e permite ao governo, pelo menos teoricamente, destinar 100% da receita ao pagamento da dívida pública. Ao menos como hipótese, o governo não quer que haja obrigação de pagar nem mesmo as verbas alimentares dos salários dos servidores, aposentadorias e pensões, incluindo os benefícios ao encargo do INSS. Tendo a certeza absoluta de que nunca faltará o dinheiro para o pagamento dos credores do governo (rolagem da dívida), segundo o sinistro Guedes e os mercados, o mundo terá confiança na economia brasileira e rios de investimentos (aumento da dívida pública e desse círculo vicioso...) afluirão pro Brasil, e assim a economia do país, regada e adubada pelos mercados de capitais, florescerá como um éden. Como são os muitos direitos que os trabalhadores têm, na iniciativa privada e no serviço público, que impedem a criação de empregos e o florescimento econômico, as "paredes" incluem baratear o trabalho no setor público e na iniciativa privada. Vejam só, logo quando mais gente vai se tornar usuária da educação e da saúde públicas, por falta de renda pra ter acesso a esses serviços na iniciativa privada, as "paredes" vão minguar ano a ano o orçamento daqueles setores, pra o famoso teto de gastos ser cumprido e os mercados terem a certeza de que o dinheiro deles jamais faltará, mesmo que às custas da pindaíba generaliza da população brasileira que vive do trabalho. Ao mesmo tempo, Bozocida quer aprovar a excludente da ilicitude pra os policiais, subordinar as polícias à presidência da república, facilitar porte e posse de armas, e endurecer a lei da garantia da ordem. Resultado: nossas vidas vão piorar exponencialmente, e se sairmos às ruas pra fazermos protestos e reivindicações, levaremos tiros na cara. Os PMs nos matarão e ficarão impunes sob o manto da excludente da ilicitude. Quanto à reeleição, é bem capaz de Bozocida ser reeleito, viu? A transferência de renda bancada com os salários dos servidores públicos garantirá os votos pra isso. Pra cada servidor insatisfeito que não vai votar no Bozocida por causa do arrocho, haverá, sei lá, uns 4 ou 5 gratos ou gratas pela transferência de renda. Matematicamente vai compensar pro governo. Pro governo e pro centrão que, como em 2020, vai ser o grande vencedor nas eleições de 2022, elegendo muito mais governadores que a esquerda e o presidente da república, seja ele o Bozo ou outro que vai se candidatar ano que vem e ainda será escolhido. Lula pode até ser solto e ter devolvido os direitos políticos pelo STF, o que tenho dúvida se vai mesmo acontecer. Mas mesmo que ocorra, os votos de gratidão pela transferência de renda, somado ao reacionarismo de muita gente no Brasil, vai reeleger o Bozo ou, na hipótese menos horrenda, mas ainda assim horrível, algum outro nome da direita. Enquanto isso, nos EUA... https://outraspalavras.net/outrasmidias/eua-o-curioso-aceno-de-joe-biden-a-esquerda/

avasconsil disse...

Muita gente não vê articulação entre as propostas da área econômica, da área sanitária (vacinação), e da segurança pública. Mas há essa organicidade e coerência. Não são propostas aleatórias. Obedecem à lógica do fracionamento pra que sejam aprovadas aos poucos pelo legislativo nacional, com pouca resistência ou com uma resistência dobrável. Mas são propostas articuladas entre si e que compõem um sistema macabro de espoliação do orçamento público pelo setor privado. Os economistas mais progressistas chamam esse projeto de privatização do orçamento público. Se a sociedade civil não ficar atenta, a ficha só vai cair quando tudo estiver aprovado. E reverter a aprovação é bem mais difícil do que se mobilizar pra evitá-la. O futuro próximo do Brasil é de penúria ecômica pra a maioria da população e de convulsões sociais pra reverter o quadro. Estamos caminhando pra um período sobrio da história brasileira. Vai haver muita penúria e muitas mortes pra revertê-la. Não será nada fácil.

avasconsil disse...

É sombrio no lugar de sobrio (ou sóbrio). Estamos sob nuvens escuras. Não se dissaparão em 2022. Continuarão por mais tempo.

Anônimo disse...

Por falar em matar, Lola. Vc gostaria de conhecer o Sr. Taco de Baseball?

Anônimo disse...

EU ODEIO SER UM IMPRESTÁVEL QUE SOBREVIVE A BASE DE AUXÍLIO EMERGENCIAL, REMÉDIOS E TERAPIA. EU ODEIO, MAS NÃO HÁ NADA QUE SE POSSA FAZER PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO. EU SOU INAPTO SOCIALMENTE, TENHO DOENÇAS MENTAIS QUE ME IMPEDEM DE ARRANJAR UM EMPREGO, DE NAMORAR, DE MANTER UM RELACIONAMENTO SAUDÁVEL COM FAMÍLIA, COM AMIGOS, COM QUALQUER UM.
QUANTO A VOCÊ, LOLA, DA ARISTOCRACIA. QUE TEM DINHEIRO MAS NÃO COMPRA ALEGRIA. VOCÊ VAI MORRER. EM BREVE. MUITO EM BREVE. EU ME LIBERTAREI E LEVAREI VOCÊ COMIGO. E AÍ EU VOU TE TORTURAR NO INFERNO, GORDA MALDITA. SERÁ DELICIOSO! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

titia disse...

avasconsil minha família tem vários funcionários públicos, tudo peão, que tem que se ralar pra ganhar o salário e ganha só o suficiente pra viver bem, com uns pouquíssimos luxos muuuuuito ocasionais. E com o aumento do custo de vida por causa do desgoverno nazipalhaço, a maioria dos meus parentes e familiares agora estão tendo só o suficiente pra sobreviver, pra pagar as contas e tomar um sorvete ou comer um hambúrguer vez ou outra no mês. É absurdo quererem tirar dos técnicos, enfermeiros e professores pra comprar baratinho os votos dos mais humildes em vez de cancelar os axuílios-qualquer-bosta-desnecessária de desembargadores, juízes e militares - esses sim os verdadeiros parasitas do dinheiro público. Meu ódio explode quando falam que funcionário público peão é marajá, minha vontade é enfiar a mão pela tela do computador e bater a cara do imbecil no teclado até escrever O Capital inteirinho.

15:20 vai tomar o remédio que é bem óbvio que você não tomou, verme. Precisar tomar remédios e fazer terapia não é nenhuma vergonha, vergonha é ser um idiota babaca que odeia os outros de graça porque descobriu só depois de velho que o mundo não gira ao redor do seu pinto sujo.

avasconsil disse...

Juiz, promotor, deputado, senador, defensor público, procurador de estado, de município, da união, se colocam numa categoria à parte, de "membros". Quando disserem "vão reduzir os salários e a jornada de trabalho dos servidores públicos em 25%", isso não inclui os bonitos e as bonitas daquelas categorias. Existe essa diferença entre "membro" x "servidor". Diariamente ela introjetada na cabeça da gente. Tipo: entra a servente na sala e só tem servidor dentro. Ela diz: Ainda não chegou ninguém... Assim, não chegou o membro a quem ela vai servir água, café, chá, dar bom dia... Fizeram um convênio de uma especialização em combate à corrupção, com distribuição de 22 bolsas de 50% do valor da mensalidade. Foi uma divisão super justa das bolsas: 5 pra servidores, que ganham bem menos e frequentemente fazem todo o trabalho deles, e 17 pra membros... E por aí vai. Só me lembro de uma música do Luiz Gonzaga, que o refrão é assim: Uma pra mim, uma pra mim Uma pra tu, outra pra mim
Uma pra mim, outra prá tú
Uma prá mim, outra pra mim. E vá achar ruim. A gente escuta logo: "Esse não conhece o seu lugar"... Haja paciência. Enfim, eles que são os que mais ganham não vão perder nada. Até porque se perdessem "in Fux we trust" daria uma liminar suspender. Ele ou outro ministro qualquer daqueles. Ou a Rosa Weber ou a Cármen Lúcia (09 homens e 02 mulheres...).

titia disse...

P.S. porque eu esqueci de dizer isso antes: Foda-se o Capitão Cloroquina!

Anônimo disse...

Titia

Concordo e acrescento, a politicagem do legislativo incentiva e incute no povo ignorante e mal informado que funcionários públicos são vagabundos, folgados, mas a ira, raiva dessas pessoas vão em cima de professores, técnicos e auxiliares de enfermagem, atendentes, pois estão na linha de frente e são alvos fáceis de agressões, ameaças e até perseguições por parte de quem ocupa cargo de confiança sem capacidade nenhuma, atrapalha quem realmente trabalha e quer fazer algo e de lambuja joga a população contra, por isso pedi exoneração e não me arrependo, pois conciliar dois empregos, um no setor público e outro no privado para pagar contas, acordar todos os dias às 4 da manhã, inclusive finais de semana e ainda sofrer perseguição, assédio moral, escolhi uma vida simples, tenho meu negócio próprio, moro em uma pequena cidade, ganho o suficiente para pagar minhas contas, ter sossego e qualidade de vida.

titia disse...

08:35 que bom que você está feliz e lhe desejo sucesso para manter sua vida tranquila. É tão fácil hoje você ir lá no Portal da Transparência (ou pelo menos era antes do capitão cloroquina mandarem sumir com ele) e saber quem é que ganha super salário, um monte de bolsas e auxílios desnecessários, quem é marajá e quem tá lá se fodendo pra pagar as contas como qualquer outro trabalhador. E claro que os políticos não ajudam. Eles sabem que são os verdadeiros parasitas, eles, os juizes, desembargadores e militares. Vão fazer de tudo pro povo continuar iludido, acusando os peões de serem marajás, pra não perderem a mega mamata.

Anônimo disse...

Sobre a vacina "Sputnik-V" (Sputnik-V)

Agosto/2020
https://youtube.com/watch?v=HYoei_dQLV4

Novembro/2020
https://youtube.com/watch?v=AUvUU4JqDIY

Fevereiro/2021
https://youtube.com/watch?v=Cysd-6kajbQ

Anônimo disse...

Merda, o Mateus de novo