sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

REGRAS DE SOBREVIVÊNCIA PARA LIDAR COM ELEIÇÃO DE TRUMP E AUTOCRACIA

O mundo ainda está tentando engolir o fato de que Donald Trump será o próximo presidente americano (apesar de Hillary Clinton ter tido 2 milhões de votos a mais que ele). Pedi à querida Marcela que traduzisse este artigo de Masha Gessen publicado no The New York Review of Books

“Obrigado, meus amigos. Obrigado. Nós perdemos. Nós perdemos e esse é o último dia da minha carreira política, então direi o que precisa ser dito. Estamos à beira do abismo. Nosso sistema político, nossa sociedade, nosso país em si estão em um perigo maior agora do que em qualquer outra época do último século e meio. O presidente eleito escancarou as suas intenções e seria imoral fingir de outra maneira. Nós precisamos nos juntar agora para defender nossas leis, as instituições e os ideais nos quais esse país de baseia.”
Isso, ou algo como isso, é o que Hillary Clinton deveria ter dito após a eleição. Ao invés disso, ela disse, resignadamente: “Nós devemos aceitar esse resultado e olhar para o futuro. Donald Trump será nosso presidente. Nós devemos a ele uma mente aberta e uma chance de governar. Nossa democracia constitucional valoriza a transferência pacífica do poder. Nós não só respeitamos, como estimamos isso. Ela também santifica a regra da lei, o princípio que somos iguais em direitos e dignidade, liberdade de crença e expressão. Nós respeitamos e estimamos tais valores, assim como precisamos defendê-los." 
Horas depois, o presidente Barack Obama foi ainda mais conciliador: “Nós agora estamos torcendo para o seu sucesso em unificar e liderar o país. A transição pacífica de poder é um dos marcos da nossa democracia. E nos próximos meses nós teremos que mostrar isso ao mundo… Nós temos que lembrar que na verdade estamos todos no mesmo time.”
O presidente disse ainda: “O objetivo, entretanto, é que sigamos em frente com a presunção de boa fé em nossos cidadãos companheiros, porque essa presunção é essencial para uma democracia funcional e enérgica.” Como se Donald Trump não tivesse trapaceado quando usou horas de cobertura de imprensa grátis, como se ele tivesse liberado (e pago) seus impostos, ou não tivesse insolentemente desrespeitado nosso sistema de governo, desde tribunais e Congresso, ao próprio processo eleitoral -- como se, em outras palavras, ele não houvesse ganhado a eleição precisamente por agir de má fé.
Houve repetições desse mesmo discurso de vários membros do espectro liberal. Tom Friedman prometeu: “Eu não vou tentar fazer meu presidente falhar”. Nick Kristof apelou aos que chamou de “aproximadamente 52% da maioria dos votantes que apoiaram outra pessoa que não Donald Trump” para que “deem uma chance ao presidente Trump.” Até os políticos que no passado apelaram para a parte menos estabelecida do eleitorado do Partido Democrata repetiram o discurso conciliatório. A senadora Elizabeth Warren prometeu “colocar de lado nossas diferenças.” O senador Bernie Sanders foi levemente mais cauteloso, prometendo tentar achar o bem em Trump: “Até o ponto em que o Sr. Trump estiver falando sério sobre empenhar políticas que melhorem a vida das famílias trabalhadoras desse país, eu e outros progressistas estamos dispostos a trabalhar com ele.”
Embora bem intencionada, essa conversa presume que Trump está preparado para achar um denominador comum com seus vários oponentes, para respeitar as instituições do governo e para repudiar quase tudo que ele defendeu durante sua campanha. Resumindo, ele será tratado com um politico “normal”. Até agora houve pouca evidência que ele pode ser um.
Mais perigosamente, as falas muito civis de Clinton e Obama, que terminaram em filas de aplausos, pareceram fechar as alternativas de resposta para a vitória minoritária de Trump. (Foi difícil não recordar do depoimento de Neville Chamberlain: “Nós devemos buscar de todas as maneiras em nosso poder evitar a guerra, analisando possíveis causas e tentando removê-las, discutindo em espírito de colaboração e boa vontade.”). Ambos, Clinton e Obama, em suas frases sobre transferência de poder pacífica, esconderam a omissão de um pedido de ação. Os manifestantes que foram às ruas de Nova York, Los Angeles e outras cidades americanas protestar na noite em que saiu o resultado, não o fizeram pelo discurso de Clinton, mas apesar dele. Uma das falsidades no discurso de Clinton foi a equivalência implícita entre resistência civil e insurgência. Essa é a enganação favorita do autocrata, a explicação para a supressão violenta de protestos pacíficos por todo o mundo.
A segunda falsidade é a fantasia de que a América está começando do zero e o seu presidente eleito é a tábula rasa. Ou nós somos: “devemos a ele uma mente aberta”. É como se no decorrer de sua campanha, Donald Trump não houvesse prometido deportar cidadãos americanos, prometido criar um sistema de vigilância com americanos muçulmanos como alvos específicos, prometido construir um muro na fronteira com o México, advogado crimes de guerra, endossado tortura e repetidamente ameaçado prender a própria a Hillary Clinton. É como se tais depoimentos e muitos outros pudessem ser esquecidos como hipérboles de campanha e agora que ela acabou, Trump estaria disposto a se tornar um político comum e obediente às regras da era pré-Trump.
Mas Trump é tudo menos um político comum e essa foi tudo menos uma eleição comum. Trump será o quarto candidato da história e o segundo em mais de um século a ganhar a eleição após perder o voto popular. Ele também é o primeiro candidato a vencer a presidência apesar de ter sido mostrado repetidamente pela mídia nacional como um mentiroso crônico, um predador sexual, sonegador de impostos e caçador de votos que atraiu grupos como a Ku Klux Klan. Mais importante, Trump é o primeiro candidato que se tem recordação que não concorreu para presidente e sim para autocrata — e ganhou.
Eu vivi em autocracias na maior parte da minha vida e passei muito da minha carreira escrevendo sobre a Rússia de Vladimir Putin. Eu aprendi algumas regras de sobrevivência em uma autocracia e como preservar a sua sanidade e seu auto-respeito. Talvez seja valioso considerá-las agora:
Regra #1: Acredite no autocrata. Ele quer dizer o que ele diz. Quando você se pegar pensando ou ouvir de outros que ele está exagerando, é a nossa tendência nata buscar uma racionalização. Isso vai acontecer frequentemente: humanos parecem ter se desenvolvido para praticar negação quando confrontados publicamente com o inaceitável. Nos anos 1930, o jornal The New York Times garantiu aos leitores que o anti-semitismo de Hitler era uma fachada. Mais recentemente, o mesmo jornal fez uma notável escolha entre dois depoimentos feitos pelo secretário de imprensa de Putin, Dmitry Peskov, sobre a ação violenta da polícia contra manifestantes em Moscou: “A polícia agiu moderadamente -- eu preferia que tivesse sido mais truculenta", em vez de "o fígado dos manifestantes deveria ter sido espalhado pelo asfalto.” 
Talvez os jornalistas não tivessem acreditado no que ouviram. Mas deveriam — tanto no caso russo quanto no americano. Por toda a admiração a Putin expressa por Trump, os dois homens são muito diferentes. Há ainda mais razão para ouvir tudo o que Trump disse. Ele não tem nenhuma estrutura política na qual se escorar após a campanha e, portanto, nenhuma razão para abandonar sua retórica de campanha. Pelo contrário: está agora estabelecido que essa pressa para acomodá-lo -- desde o presidente que se encontrou com ele na Casa Branca aos líderes do Partido Republicano, que descartaram seus escrúpulos de longa data para abraçar as posições radicais de Trump.
Ele recebeu o apoio preciso para ganhar e a adulação que deseja precisamente por causa das suas ameaças ultrajantes. As multidões dos comícios de Trump gritavam “Prendam-na!” [Hillary]. Eles, e ele, quiseram dizer cada palavra. Se Trump não for atrás de Hillary Clinton no primeiro dia de seu mandato, se em vez disso ele se concentrar, como indicou seu discurso de vitória, no projeto de unificação com investimento em infraestrutura (o que, não coincidentemente daria oportunidade de lucro instantânea para ele e seus comparsas), seria tolo respirarmos aliviados. Trump deixou seus planos claros e ele fez um pacto com seus eleitores de cumpri-los. Esses planos incluem não só desmantelar legislações como o Obamacare, como também jogar fora limitações judiciais e, sim, punir oponentes.
Para começar a prender seus oponentes políticos, ou somente uma oponente, Trump começará tentando capturar membros do sistema judiciário. Observadores e até ativistas que estão funcionando em modo “eleição-normal” fixaram o Supremo Tribunal como local das maiores maldades de Trump. Há pouca dúvida que Trump irá indicar alguém que fará com que o Tribunal desvie para a direita; há também o risco que será alguém que cause caos na própria cultura da Corte Suprema. E como Trump planeja usar o sistema judicial para suas vinganças políticas, sua escolha para procurador geral não será menos importante. Imagine o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani, ou o governador de Nova Jersey Chris Christie perseguindo Hillary Clinton por ordem do presidente Trump, em vez de abordar questões como as convenções de Genebra, o uso da força policial, reformas na justiça criminal e outras preocupações urgentes.
Regra #2: Não se iluda com pequenas amostras de normalidade. Considere os mercados financeiros após as eleições, que, tendo afundado da noite para o dia, se recuperaram após os discursos de Clinton e Obama. Confrontados com a volatilidade política, os mercados se tornaram puxa-sacos de retóricas tranquilizantes de figuras de autoridade. Assim como as pessoas. Pânico pode ser neutralizado pelas palavras falsamente reconfortantes sobre como o mundo como o conhecemos não acabou. É um fato que o mundo não acabou no dia 8 de novembro e em nenhuma data anterior na história. Ainda assim, a história já viu muitas catástrofes e a maior parte delas se desdobrou com o tempo. Aquele tempo incluiu períodos de calma relativa. 
Um dos meus pensadores favoritos, o historiador judeu Simon Dubnow, respirou aliviado no começo de outubro de 1939: ele havia se mudado de Berlim para Letônia e escreveu a seus amigos que ele tinha certeza que o minúsculo país situado entre duas tiranias iria manter a sua soberania, e que Dubnow estaria seguro. Pouco depois, a Letônia foi ocupada por soldados soviéticos, depois pelos alemães, e pelos soviéticos novamente — mas quando isso aconteceu Dubnow já havia sido morto. Dubnow estava ciente que vivia em um período catastrófico da história — só que ele pensou que havia conseguido achar um mínimo de normalidade dentro desse período catastrófico.
Regra #3: Instituições não vão salvar você. Putin demorou um ano para se apoderar da mídia russa e quatro anos para desmantelar o sistema eleitoral; o Judiciário colapsou sem ser notado. A captura de instituições na Turquia foi ainda mais rápida, por um homem que havia sido celebrado como o democrata que levaria a Turquia para a União Europeia. Em menos de um ano a Polônia desfez metade de um quarto de século de realizações de ter construído uma democracia constitucional.
Claro que os Estados Unidos têm instituições muito mais fortes que a Alemanha tinha nos anos 1930 ou que a Rússia tem hoje. Tanto Clinton quanto Obama em seus discursos reiteraram a importância e a força dessas instituições. O problema, entretanto, é que muitas dessas instituições são resguardadas na cultura política e não na lei, e todas elas— incluindo aquelas resguardadas em lei — dependem da boa fé de todos os seus atores para completar seus propósitos e manter a Constituição.
A imprensa nacional provavelmente estará entre as primeiras vítimas institucionais do Trumpismo. Não há nenhuma lei que obrigue a administração presidencial a divulgar relatórios diários, nenhuma lei que garanta o acesso da mídia à Casa Branca. Muitos jornalistas, em breve, vão encarar um dilema familiar para aqueles de nós que já trabalharam em autocracias: ou você dança conforme a música ou tem acesso negado. Não há solução boa (mesmo que haja uma resposta certa), pois jornalismo é difícil e algumas vezes impossível sem acesso à informação.
O poder da imprensa investigativa -- cuja aderência aos fatos já foi gravemente comprometida pela campanha mentirosa e conspiratória de Trump -- irá enfraquecer. O mundo ficará mais sombrio. Mesmo no evento improvável de as mídias de massa decidirem declarar-se contra o governo atual ou simplesmente reportarem seus abusos ou fracassos, o presidente terá como enquadrar muitos assuntos. Cobertura e pensamento vão desviar para uma direção Trumpiana, tal como foi feito durante sua campanha, quando, por exemplo, os candidatos argumentaram, essencialmente, se os muçulmanos americanos tinham responsabilidade coletiva por atos de terrorismo ou se eles poderiam ser redimidos se se tornassem “olhos e ouvidos” na aplicação da lei. Assim a xenofobia foi mais normalizada, pavimentando o caminho de Trump para cumprir suas promessas de investigar muçulmanos americanos e banir muçulmanos de entrar nos EUA.
Regra #4: Fique indignado. Se você seguir a Regra #1 e acreditar no que o autocrata eleito diz, você não se surpreenderá. Mas em face do impulso de normalizar, é essencial manter a capacidade de choque. Isso vai fazer com que as pessoas te chamem de histérico ou irracional e te acusem de exagerar. Não é divertido ser a única pessoa histérica da sala. Prepare-se.
Apesar de perder no voto popular, Trump assegurou tanto poder quanto qualquer outro líder americano da história recente. O Partido Republicano controla as duas casas do Congresso. Há uma vaga no Supremo Tribunal. O país está em guerra no exterior e tem estado mobilizado por 15 anos. Isso significa não só que Trump poderá se movimentar rápido, mas também que ficará acostumado a um nível atipicamente alto de apoio político. Ele irá querer manter e aumentar esse apoio -- seu ideal é o nível de popularidade de números totalitários de Vladimir Putin — e o caminho para atingi-los é através de mobilização. Haverá mais guerras, dentro e fora de casa. 
Regra #5: Não faça acordos. Assim como Ted Cruz, que foi de chamar Trump de “completamente amoral” e “mentiroso patológico” a apoiá-lo no fim de setembro, elogiando a sua eleição como uma “incrível vitória para o trabalhador americano”, os políticos republicanos entraram na linha. Intelectuais conservadores que caíram fora durante a campanha vão retornar. Os membros do Partido Democrata no Congresso começarão a pedir cooperação, para poderem fazer alguma coisa -- ou pelo menos, dirão, para minimizar o dano. Organizações não governamentais, muitas das quais estão cambaleando no momento, encarando um período de transição no qual não há abertura para suas contribuições, irão aproveitar qualquer chance de trabalhar na nova administração. 
Isso será inútil -- o dano não pode ser minimizado, muito menos revertido, quando a mobilização é o objetivo -- mas o que é pior, será destruidor na essência. Em uma autocracia, a política como arte do possível é de fato completamente amoral. Aqueles que advogam cooperação irão tentar nos convencer, como o presidente Obama tentou em seu discurso, de que a cooperação é essencial para o futuro. Eles estarão ignorando conscientemente o toque de corrupção da autocracia, do qual o futuro deve ser protegido.
Regra #6: Lembre-se do futuro. Nada dura para sempre. Donald Trump certamente não irá durar para sempre e o Trumpismo, até onde está centrado na persona de Trump, também não durará. Falhar ao imaginar o futuro talvez tenha sido o motivo pelo qual os Democratas perderam essa eleição. Eles não ofereceram visão do futuro para contrabalançar a visão de Trump familiar, populista, branca de um passado imaginário. 
Eles também ignoram há tempos as instituições obsoletas e estranhas da democracia americana que clamam por reformas -- como o colégio eleitoral, que até agora custou duas eleições para o Partido Democrata, nas quais os republicanos ganharam com a minoria do voto popular. Isso não deveria ser normal. Mas a resistência -- teimosia, descompromissada, revoltada -- deveria ser.

25 comentários:

Anônimo disse...

De novo esse assunto Lola

Anônimo disse...

Quero ver onde esse pessoal vai enfiar a cara depois que o Trump foi um sucesso

Ela pode falar as merdas que quiser, imprensa morreu, só tem que enterrar

Anônimo disse...

É ruim vc falar mal do Trump e defender o Fidel

Anônimo disse...

Pior. Ela reclama do Trump por achar q ele é ditador e venera o Fidel

Anônimo disse...

"Ele não tem nenhuma estrutura política na qual se escorar após a campanha e, portanto, nenhuma razão para abandonar sua retórica de campanha."

"Nenhuma razão". Tirando o fato de várias propostas serem praticamente inaplicáveis e terem sido usadas exclusivamente para angariar votos. Só isso.

O medo de o governo Trump não ser o "inferno na terra" que seus opositores imaginam (ou desejam) já motiva o aparecimento de uma série de profecias para reafirmar determinados paradigmas questionáveis e, de quebra, apavorar alguns incautos. Algo bem parecido com o que foi feito pelos reaças que alardeavam o "golpe comunista" do PT.

Anônimo disse...

A Hillary foi muito mais desonesta que o Trump e ainda queria entrar em guerra com a Russia. Duvido que se ela tivesse ganhado teria algum texto falando mal dela aqui. Era capaz até de ter um comemorando.

Anônimo disse...

ai de novo isso?

tramp é uma bosta, td mundo sabe, e ainda só ganhou pq o sistema eleitoral dos u$a é uma bosta, só favorece fraudes

Anônimo disse...

é dose ter q engolir a "vitória" desse traste

soda demais, pelo amor de deus, q pesadelo

Anônimo disse...

Eu tbm não suporto o Trump, mas criticá-lo e ao mesmo tempo elogiar o Fidel fica estranho.

Anônimo disse...

Lola, por favor, vamos aos fatos:

Ninguém neste mundo perderia uma eleição para o Trump, até porque ele queria perder e provou isso com suas pavonices e declarações estapafúrdias; ele fez de tudo para perder, mas a tal da Hilaria, mesmo com todo o absurdo que demonstrava ser o seu adversário, perdeu. O maior vexame político do mundo Esse papo de mais votado é conversa mole, pois o sistema eleitoral americano e assim e ponto. A arrogância de esquerda americana, assim com a nossa, cega para a lógica; o povo detesta politica e políticos e vota em quem promete resolver seu problemas de trabalho, segurança, e bem estar geral.

natalia disse...

Acho que a autora é um tanto catastrófica. O partido republicano já ocupou o poder várias vezes e o mundo não acabou. Tá certo que Trump é mais racista, homofóbico, xenófobo e machista de todos os presidentes republicanos, mas ainda sobrou muita gente que se opõe a ele.

Anônimo disse...

"O partido republicano já ocupou o poder várias vezes e o mundo não acabou"

acabou sim, a crise de 2008, a grande depressão nos anos trinta, etc.

Esse partido só faz MERDAAA

Anônimo disse...

quem ganhou a eleição foi a Hillary clinton

o sistema eleitoral dos eua é uma FRAUDE

Anônimo disse...

Acho a mesmíssima coisa! A propósito, a tendência americana - portanto, nossa também - de maniqueisar as coisas é um mecanismo fabuloso que resulta nesse tipo de situação. Ninguém, sequer os estadunidenses, levou em conta que existem vários outros partidos além de Democratas e Republicanos, portanto outros candidatos à presidência. É como aquela coisa louca de "PT/PSDB" depois da última redemocratização, após o governo Sarney. É inevitável que o Temer, por ser do PMDB (que se diz um partido de "centro" 'as puxa farinha pra direita desde que me entendo por gente), muitas vezes é imcompreendido até pela população que ideologicamente deveria ser compatível com awu discurso. Longe de dizer que o Temer é sensacional, que o governo dele é um mar de rosas ou que eu concordo paecialmente com ele sobre um determinado assunto, mas se deve analisar algumas situações racionalmente. Se você realmente for completamente incompatível com o cara, ok, mas, se você vai contra tudo o que uma determinada pessoa diz simplesmente por uma ou duas, até várias, situações em que você discordou dela e nem questionsr ou pensar no que ela cocou, significa que você está sendo extremista e negligente, e isso não deixa de ser uma atitude descriminatória.
Essa dicotomização da realidade é uma piada! Não estou dizendo que o Trump também não é uma, mas banalizar o cara é desrespeito. Somos seres humanos criativos, e não tomar um partido extremista NÃO QUER DIZER que você não tenha uma opinião. Por que você tem que concordar ou discordar inteiramente de uma determinada coisa?
Entre 8 e 80 existem 72 números, e entre um extremismo e outro existem saídas racionais que não sejam demonizar pessoa X e endeusar pessoa Y. Essa matéria, repudiando o Trump, não é mais do que uma resposta ao próprio discurso dele, mas, se continuarmos o reproduzindo, continuaremos tomando na cara, pois foi assim que a popularidade dele foi tecida, e é assim que a manutenção dela irá se dar. Sem contar que o discurso "trumpete" é um discurso de ódio, faz-se necessária a réplica dele, também, com ódio?

Anônimo disse...

Todo sistema eleitoral é fraudável, bonito! Quer o que, agora, que o deus cristão aponte pra cada país da terra escolhendo seus representantes? 💁🏻

Anônimo disse...

Como se a condição de ser Democrata, ou apenas a de não ser Republicano, colocasse os relresentantes políticos em uma condição superior que os impedisse de fazer merda.

Anônimo disse...

Grandes bosta!
Infelizmente - e esse infelizmente também caberia para a Hillary -, Trump já foi eleito. Não se pode chorar pelo eleito direitizado, a única coisa que se pode fazer é tentar amenizar os impactos da influência dele sobre a vida da população estadunidense e internacional, mas isso é idiossincrasia.
A propósito, não coloque a Hillary em uma condição superior apenas porque ela não era tão extremista. Se ela tivesse vencido, eu reclamaria dela como reclamo do Trump e como reclamo dessa paranóica política do nosso gigantesco e distante vizinho.

Anônimo disse...

O Partido Republicano libertou os escravos; o Democrata foi contra. E aí?

Anônimo disse...

Desde quando a Hillary é esquerda? Nem nos EUA é considerada esquerda.

Anônimo disse...

Justiça torna inelegível primeiro prefeito eleito pelo PSOL no país:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/12/1837834-justica-torna-inelegivel-primeiro-prefeito-eleito-pelo-psol-no-pais.shtml

Anônimo disse...

DENUNCIA - Olá Lola, sei que o assunto não tem nada a ver com o post mas quero fazer uma denuncia sobre o dogolachan e os Sanctos.
O cara que está expondo os dados pessoais de várias pessoas no chan,inclusive os de suas seguidoras, é dono deste site aqui http://www.juniorpaganinix.com/
Ele é conhecido pelo codinome de GOEC, e também está envolvido com tráfico de drogas na Deep Web. Peço que vc e quem mais foi vítima deles denunciem para PF e MP. Sabendo que ele é o dono do site que falei,fica mais fácil descobrir a identidade desse criminoso.

Anônimo disse...

a diferença é q a eleição nos eua é muito mais fraudável e até escancarado

foi só por causa do conôjio eleitoral fraudulento q tivemos q aturar brusho jr. pintando e bordando em oitos anos de desastres

donadio disse...

"O Partido Republicano libertou os escravos; o Democrata foi contra. E aí?"

E aí que 150 anos atrás o partido republicano era de esquerda, os democratas de direita. Quando o Karl Marx quis escrever a um político americano, ele escreveu ao Abraham Lincoln, não a nenhum democrata.

E aí que em 150 anos as coisas mudam.

E aí que apelar pra confusão, como você faz, é coisa de fascista.

Anônimo disse...

Fique à vontade pra ler outro blog, ninguém grudou sua cara no computador e a Lola escreve o que ela quer

Gente abusada que não tem educação

Anônimo disse...

De novo, sim, é só ler o título que esclarece sua dúvida, não basta só olhar as imagens