quarta-feira, 30 de setembro de 2015

MODUS OPERANDI DE ALGUMAS FEMINISTAS

De uma das minhas comentaristas favoritas, Roxy Carmichael, no post em que eu declarei que amo homens e veio um monte de gente nos comentários tirar minha carteirinha de feminista:

Um ano atrás
Modus operandi: 
1. deixar comentários anônimos raivosos em blogs que se dedicam a uma militância política diferente da militância do sujeito (sujeito, aliás, que não cria seus próprios espaços de militância)
2. generalizar uma experiência pessoal
3. fazer uso de estatísticas imaginárias
4. vomitar ressentimento
5. fazer uso de essencialismos
6. fazer uso de maniqueísmos
7. apelar para um pessimismo paralisante
8. não dialogar com o contraditório, mas querer destruí-lo
9. não entender as potencialidades da diferença e buscar a homogenização
10. não cruzar importantes variáveis de distintas experiências sociais para entender a complexidade do mundo e, em vez disso, fazer uso de uma única "teoria" distorcida pra se moldar unicamente aos problemas e interesses próprios.
Depois das dicas, Silvio Santos faz a pergunta de 1 milhão: quem é que utiliza esse modus operandi?
a) masculinistas?
b) feministas radicais?
c) seres do esgoto que comentam em grandes portais?
Eu respondo que esse É o modus operandi desses três sujeitos políticos.
Uma questão: a revolta do oprimido não deve ser jamais colocada em pé de igualdade com os mecanismos de opressão. Daí que ninguém vai dizer que essa revolta por mais vinda do fígado que venha, poderá ser comparada ao aparato violento do opressor. 
Agora, discurso de ódio É discurso de ódio. sabe quando a gente diz que pra ser racista não é preciso pendurar um negro numa cruz e botar fogo e sim desumanizar o negro no discurso mais explícito e mais sutil no dia a dia?
Ódio não é só quebrar lâmpadas na cabeça dos gays, é também negar que eles possuem uma orientação tão legítima quanto qualquer outra. É entender que ele pode ser filho, pai, amigo, marido, profissional, frequentador de restaurante, qualquer coisa, assim como qualquer pessoa com qualquer orientação sexual. 
Mas o que é que a gente tá vendo aqui? Que o homem é ontologicamente mau. Que ele não é humano. Ele é um monstro programado pra degradar, odiar, humilhar. Que ele NATURALMENTE odeia mulheres. E o pior não é nem isso. É que o reverso é igualmente falso e perigoso: a mulher é boa por natureza e cuidadora. Pera aí, achei que esse era o discurso machista pra confinar as mulheres em casa cuidando das gerações passadas futuras!
O coletivo opressor não é formado por monstros e o oprimido, não é formado por seres elevados moral e eticamente. É formado por pessoas com todas as suas contradições! Não lutamos porque as mulheres são mais justas e por isso merecem estar no topo da hierarquia "educando" e punindo os homens, que são seres ontologicamente maus.
Não, as mulheres não são mais justas MESMO. Lutamos porque a igualdade é a única forma aceitável de viver em comunidade, em sociedade. lutamos para que os bons, os maus, os nem tão bons, os nem tão maus gozem dos mesmos direitos e deveres.
A única coisa que esse discurso de vocês faz é reduzir pessoas a uma caricatura. Homens e mulheres! Porque se usa uma leitura muito, mas muito limitada e distorcida pra entender o mundo. Porque não se quer dialogar, se quer destruir. Esquecem que o mundo é heterogêneo e complexo, embora, seja regido sim por sistemas bem estabelecidos de poder. Onde existe poder, existe resistência. O sistema de poder é sim bem estabelecido, mas ele é instável. E é por isso que o discurso do medo é disseminado com tanta facilidade. 
Todas e todos nós deve-
ríamos ser feministas, diz
Chimamanda 
Ao invés de ficarem nessa viagem de nazismo (comprando uma visão maniqueísta de Hollywood do mau absoluto e da vítima total e denunciando que você só pode ser branco porque só tem essa referência de opressão, curiosamente, as pessoas brancas), por que não se recupera por exemplo a luta pelos direitos civis nos Estados Unidos? Protagonizada com muita garra e sangue pelos negros, mas com o apoio de muitos brancos, pois é o mesmo coletivo que estava ali obrigando os negros a sentarem no fundo do ônibus.
Mas como são oprimidas por um lado e privilegiadas por outro, esquecem que existem sim cruzamentos entre as identidades: as mulheres são oprimidas pelos homens, mas as mulheres brancas ganham mais que os homens negros. Porque as mulheres brancas chegaram aqui como colonas e os homens negros como escravos. Dizer que mulher não pratica bullying, não é racista, não é classista, é tão absurdo como quando os mascus dizem que eles são bonzinhos num mundo cheio de mulheres escrotas. 
Agora deixa eu só contar uma coisa pra vocês: vão lá perguntar pras mulheres negras se eles odeiam os homens. Quem tem coragem de perguntar isso pra uma mãe ou uma mulher que tá lutando pra que o filho negro ou o marido não seja morto pela policia, não seja tratado sem dignidade pela imprensa em busca de um bode expiatório? 
As mulheres negras criaram uma associação pra lutar pelos direitos dos filhos delas e isso é uma questão totalmente feminista que passa batido pelas feministas brancas que não têm a capacidade de olhar ao redor e ver que o mundo não é o umbigo delas.
Outra questão que alguém aqui levantou e acho importantíssima recuperar é: o oprimido tem que ter cuidado pra não lutar pra obter os privilégios do opressor e sim, pra destruir o sistema de privilégios. E isso parece óbvio, mas não é. 
Combater supervilões é sopa. Combater
misoginia é o verdadeiro desafio.
Não quer "educar" homens? Não eduque! Eu particularmente acho duma arrogância isso de "educar". Prefiro falar em diálogo porque respeito meus interlocutores. Agora faça-me o favor de não levar o debate pra esses termos tão umbiguistas e infantis.
Passar bem.

209 comentários:

1 – 200 de 209   Recentes›   Mais recentes»
Anônimo disse...

Lola, seu blog é um dos poucos feministas que ainda leio. Sou homem e gay. De uns dois anos para que tenho notado uma disseminação de pensamento misândrico (essa palavra mesmo) em alguns (ressalto, ALGUNS) meios feministas. E muitas vezes essa misandria está associada à trasfobia (mas sempre transfobia dirigida a mulheres trans, não a homens trans). São coisas que só vejo na internet, nunca vi pessoalmente alguém com pensamentosa sequer próximos à misandria. Não estou dizendo que é algo social, como o machismo, entendam bem.

Misandria. Já li mais de uma vez algumas dessas radicais dizendo que homens gays também são grandes estupradores em potencial de mulheres*. É absurdo. Há quem enxergue um mal intrínseco ao ser masculino. Não é brincadeira. Qualquer fuçada supercial em certas páginas feministas do face já deixa qualquer ser racional estarrecido.

Nunca fui de militâncias e coletivos, nem LGBTs. Mas sigo sendo feminista no dia-a-dia, longe dos excessos de pessoas que mais fazem mal à causa que bem.

*É óbvio que todo mundo é tudo em potência. Sou assassino em potência e rico em potência tamvbém haha. Mas não significa que é um perigo razoável mulheres se sentirem acuadas por estupro de um gay.

Ricardo

Anônimo disse...

Sinceramente, o que eu aprendi com o contato virtual e pessoal com as radicais é q elas não querem igualdade ou liberdade pras mulheres, elas querem ser aquelas que oprimem. Querem simplesmente inverter os papéis e isso é bastante ridículo pois assim como os mascus não vão a lugar nenhum com o pensamento deles, as radicais também não irão muito longe com o delas. Nenhum extremo consegue ir a lugar algum, e os que vão, não terminam bem. Que o diga Hitler e sua ideologia (pra qem for ficar com preguiça de usar o cérebro, estou comparando o extremismo de hitler aqui e não as ideologias em si). E o pior e que essa forma de agir delas ainda afasta qualqer um do feminismo em geral pois acaba passando uma pessima impressão. Eu msma se tivesse conhecido pelas radicais, torceria o nariz. Quem realmente quer lutar por igualdade, sabe que não se pode lutar excluindo metade da população e sim fazendo-a vir pro nosso lado

Anônimo disse...

Choro radfem abaixo

Anônimo disse...

Muito fácil criticar uma corrente feminista sem olhar o contexto social em que ela esta inserida. Enquanto vocês mendigam atenção de omi, nós lutamos contra o concreto, violência, opressão, estupro.

A natureza destrutiva e doente deles não vai mudar, o maior erro das Libs a meu ver e achar que podem mudar homem, VOCÊS NÃO PODEM, eles são o que são, nossa luta e de empoderamento feminino diante destes fatos, não vamos pedir licença para o opressor.

Anônimo disse...

Esse feminismo rad e lib é coisa classe média. Enquanto a opressão monetária não for combatida, sorry zona sul, ficaremos aqui batendo a cabeça na parede. O grande mal a se combater é o capitalismo.

Carol Pirlo disse...

Frequento esse blog há pouco tempo, mas vejo e muito uma intolerância com feministas radicais. Já deu para perceber alguns motivos nos comentários, mas eu, que me identifico como uma rad (atirem pedras) acho particularmente sem propósito essa caça às rads. Acho que muitos que criticam aqui mal sabem que concordam com alguns dos posicionamentos do feminismo radical.
Apesar desse ser um espaço lib, eu curto vir aqui debater com as colegas e aprender mais sobre o feminismo, e ensinar também, pq não?
Também sinto um tanto quanto generalização. Pelo que deu para perceber, a maioria das ditas "rads" que aparecem por aqui são anons (quem disse que não pode ser mascu trollando vcs?), alguns dizem besteiras de um senso comum tão forte que não é compatível com alguém minimamente inserido na literatura do feminismo radical. Só sinto que em algumas situações tá faltando diálogo, tá faltando debate e sobrando grosseria. Mas falo por mim, que me identifico como rad e nunca destratei comentarista nenhum aqui, apesar de não concordar com os pontos de vista.

Ághata disse...

Lola.....

...eu não sei o que deu errado nos últimos anos que se vê tanta menina cheia de ódio por tudo (que Não é só com relação a homens, é com relação a transsexuais, outras femininas e bissexuais) e que se denomina feminista radical...

Eu Juro que eu Não entendo!

Várias feministas radicais que eu conheci nem se denominam mais assim pq vai ser confundida com essa galera louca.

Várias delas nem militantes são, nunca leram mais do que posts de blogs e tumblrs na internet e acham que militância é perseguir outras feministas, perseguir mulheres trans, bissexuais e sei lá o que der mais na telha!

O que é que é isso?

Anônimo disse...

A resposta é simples, o ser humano adora odiar. Ele está sempre a procura de algo para poder descarregar esse sentimento.

E o boneco do Judas da vez é o homem.

Ághata disse...

No começo, eu realmente achei "Ah, tão demonizando feministas, nada novo sob o sol", mas realmente tem muitos grupos fechados na internet de feministas que estão calcando sua militância falando mal de outras feministas, distorcendo as palavras delas, praticando exatamente o que tanto criticam (silenciando outras mulheres, etc).

Vários desses grupos se autodenominam radfem, só um ou outro que eu vi que se denominam de feministas negras.

Assim, sempre vai ter uma ou outra feministas mais doidinha (vi uma, por exemplo, pregando contra a vacina do hpv pq, veja bem, é uma forma de heterormatividade - uát?). Mas tow achando que já saiu da margem do razoável. Não é mais coisa de uma ou outra, são várias.

Olha. Tô achando isso bem deprimente.

Jac disse...

Não me considero feminista radical, mas tenho aproveitado o pouco contato que estou tendo com elas pelos comentários do blog para refletir sobre assuntos que o "lib fem" dá como assunto certo e encerrado.

O que eu vejo é que mta feminista está tampando os ouvidos e não quer parar para refletir se uma ou outra coisa faz sentido. Tratam as radicais assim como a sociedade trata as feministas: extremista lésbicas (o que é uma ofensa, claro) que enxergam coisas que não existem.

Uma coisa que me incomoda por essas bandas é que, quando a conduta heterossexual é questionada, algumas feministas correm pra dizer o mais rápido possível como elas gostam de homens, que ela são heteros sim, senhor, que elas se sentem atraídas e blablabla

Fico imaginando se, no movimento negro, cada pouco que alguém questiona a relação negros-brancos, aparecem diversos negros interrompendo a discussão para lembrar que eles gostam de pessoas brancas, que não tem nada contra, que existem muito brancos que apoiam o movimento negro, etc, etc

No movimento LGBT, pelo menos, não vejo tamanha necessidade de pausar o assunto para lembrarmos o quanto apreciamos os heteros cis.

E quando tem um raro post com uma visão lésbica (não estou igualando essa visão lésbica à visão radical, mas reconheço semelhanças) sobre o feminismo, o conteúdo se perde em meio a comentários sobre casa de swing e afins.

Jac disse...

Em tempo,

Não estou dizendo para pegar qualquer comentário anônimo aí e tomar como verdade absoluta. Digo para pegarmos comentários "de bom nível" e usarmos para refletir sobre nosso feminismo mais "mainstream".

(Os comentários da Anon A. costumam ser muito bons, por exemplo)

Anônimo disse...

Tu é uma mega cara de pau! Fala em racismo, mas é casada com um homem bem branco sendo que tu é mestiça! Isso é racismo. O pior preconceito é o auto-preconceito!

*Pode ja ter ficado com negros, mas nunca casaria com um, pelo simples fato de que algum branco a aceite!

Mila disse...

Olha Ághata e Carol, eu vejo muita paranoia aqui no blog depois que as trollagens chegaram ao extremo. As ofensas eram dirigidas com muita intensidade à Raven e à Rê Bordosa. Coisas como "mico de piroco", "erotizadoras da própria opressão", "femininas e não feministas" (essa foi direcionada a mim, o meu "pecado" foi dizer q eu tinha namorado), até o ápice de desenhar piroquinhas de caracteres (acho que esse foi para a Ingrid). Mas eu me recuso a reconhecer essas pessoas como radfem, pois a minha referência de radfem é a Anon A., que sempre debateu ideias com muita lógica e sem ofensas a quem queria discutir e não trollar.
Por outro lado, tem uma galera aqui que parece paranoica com qualquer manifestação minimamente suspeita de feminismo radical. Eu conto os meus exemplos (que partiram de homens, diga-se de passagem). Quem lê os meus comentários sabe que eu detesto comentários extremistas, trollagens bestas e discussões sem sentido. Em uma ocasião, quando eu disse que era importante debater-se o gênero enquanto performático, um comentarista me assumiu como rad e afirmou sobre as neuras e traumas delas com homens (não sou rad, mas achei desrespeitoso, isso soa como a "histeria"). Outra vez foi quando eu disse que com certos homens o diálogo parece não funcionar. Outro comentarista homem disse que meu "discurso era de ódio". Então, a gente precisa aprender a parar para pensar se não estamos virando potenciais berradores, silenciadores e berradores. Tudo isso por causa de um grupo que nem se identificava e portanto, como jogar essas besteiras na conta de um movimento inteiro?

Laura (Bsb) disse...

Isso é posição de feminista vendida.

A posição da mulher é de vulnerabilidade. Nós temos nos homens inimigos. É difícil de enxergar isso?

Só vamos sair dessa situação quando nós passarmos a dar as cartas.

Vc acha que os homens vão abrir as portas para a gente ocupar o lugar deles. Nem a pau!

Vamos ter de conseguir nosso espaço na porrada. E não é igualdade que a gente quer. É empoderamento, até onde for possível!

Anônimo disse...

(vi uma, por exemplo, pregando contra a vacina do hpv pq, veja bem, é uma forma de heterormatividade - uát?).


Isso e serio? não posso acreditar.

Anônimo disse...

Enquanto tem mulheres trans, como a Brianna Wu, realmente fazendo algo pelo feminismo, mudando indústrias e o mundo, as rads só gostam de xingar muito no twitter e ainda acham que estão se empoderando... triste.

"omi è td istuprado eu odeio o jão uilis pq eh gay em pontenciau e apoiah a prostintuinssaum" - resumi as rads.

Kittsu disse...

Tenho visto um movimento que busca classificar o "verdadeiro feminismo", que seria o feminismo mansinho e subserviente às sensibilidades do patriarcado e necessariamente vindo de mulheres dento do padrão de beleza, e o "falso feminismo" (chamam de feminazismo) que consistiria em mulheres que se não aceitam passivamente as imposições patriarcais e obrigatoriamente (por causa ou por consequência) estão fora dos padrões de beleza.
É uma das recorrentes tentativas de amansar o feminismo. Tão comum e antiga quanto andar pra frente. Precisamos sim do tempero das Feministas radicais sob pena de nos tornamos uma massa anacrônica de gente sensível demais para ousar apontar certas coisas. Vejo como uma necessária "voz interna" do movimento. Em compensação, não vejo com bons olhos nem as possíveis discriminações que a ala radical pode gerar, nem que sejam as embaixadoras do movimento, nem que as alas mais diplomáticas recusem o pacote todo dos questionamentos radicais por conta só desses dos itens que acabei de mencionar.
Já devo ter dito algo parecido antes.

Alana Rios disse...

Laura (Bsb), vc diz que "E não é igualdade que a gente quer" e ainda não entende porque as radfems não são levadas a sério? Até posso estar enganada,mas acredito no feminismo como luta pela igualdade de direitos, e não pra que nos tornemos as opressoras dos "omis inimigos"

Anônimo disse...

Esqueci de adicionar no resumo acima (15:06).

Tem também o pensamento:
"mulher trans num ezisti e td omi disfarssadu pra pude entrar nus banheiru femininuh e istupra, tudu piroco"

anon A. (radfem) disse...

Eu espero que a Lola e comentaristas reconheçam, no mínimo, que boa parte dessa lista de 1 a 10 é usada contra radfems direto nesse blog, tanto vindo da blogueira como de comentaristas. Direto mesmo. Inclusive esse post sozinho já pega cerca de metade da própria lista que ele critica.

E o que não falta são radfems negras e da classe trabalhadora. É bizarro e ofensivo usá-las para criticar radfems, ainda mais quando a pessoa que está falando isso nem mesmo é negra.

E sim, há mulheres negras que odeiam homens, é óbvio que há. Como era aquele papo de não essencializar uma classe de pessoas? De levar os diferentes pontos de vista em consideração? Pois é...

anon A. (radfem) disse...

Ah, além do pequeno detalhe que radfems ainda são feministas: Somos a favor da legalização do aborto, da equidade salarial, abrimos abrigos para sobreviventes de violência doméstica e de estupro, etc. Nos importamos e apoiamos mulheres muito mais do que boa parte dos alidos do feminismo liberal, sejam homens ou o movimento trans. É tão dificil assim perceber isso? Esse já é bem o quinto post difamando radfems e usando o pior do movimento para nos desmerecer. É sério que é mais importante atacar um subgrupo do feminismo do que as dezenas de grupos que oprimem mulheres diretamente? Mesmo?!

E depois reclamam que são radfems que não apoiam outras mulheres...

Marcia disse...

Aí anônimo das 14:40, mascu trol, larga o osso do insulto, que aqui a conversa é entre pessoas com vocação ao diálogo, não é para o seu ódio.

Jac eu reconheço que você tem razão. Muitos comentários radicais são ignorados por conta da reação a certas atitudes valoradas como hostis. E o que debate lésbico se perca nisso tudo é uma valha gravíssima. Acredito sim que estamos invisibilizando mulheres lésbicas, e isso é horrível.
Mas há outro lado dessa história também, e ele não é bonito. E falta fazer uma autocrítica da intolerância de nicks radicais por aqui. As vezes percebo que alguns por aqui parecem não compreender que as pessoas não veem as mesmas verdades como evidentes, por que ora, não existem verdades evidentes.
E aí tem uma arrogância na defesa de muitos posicionamentos radicais que também é enervante. Não foi seu caso, te achei educada, inteligente e ponderada, mas o é de muitas intervenções por aqui.
Desde os insultos declarados, as insinuações veladas, tem algumas radicais que parecem se divertir com a irritação de outras mulheres, ou apenas as irritam para demonstrar suas teses: 'só as outras são intolerantes, e é tudo por que elas, malvadas, não querem me deixar ser como eu sou'. Responsabilidade para fazer autocrítica e prestar solidariedade para quem discorda ninguém quer, nunca.

Marcia disse...

Jac (cont).
Para mim, o que me tira do sério é a postura de 'salvadora das mulheres'. Aquelas pessoas que até querem dialogar com você, mas são cheias de insinuações como: não entendo o que você fala, veja bem, você não sabe o suficiente. No fundo todas formas sutis de desvalorização moral, que são formas bem tacanhas de dizer: ovelha, venha para o meu rebanho, eu te salvo. Aí quando a reação é um exagerado (e sim, de muitas formas, misógino), mas sonoro: 'porra, me deixa em paz, eu gosto de pinto.'O que não falta é um nick radical, geralmente anônimo, para dizer: tá vendo? Tudo má feminista, tudo rebanho de ovelha do patriarcado, se estivem no bom caminho das pastoras...

Quando, na minha interpretação, o que as críticas das radicais estão dizendo é: me deixa experimentar os debates e as reflexões do movimento no meu tempo, do meu jeito, com a minha sensibilidade das dores que eu levo na alma. Não foi para isso que, afinal,bradamos que o pessoal é político?


Não é, todavia, um debate fácil, admito. Já que a resposta das críticas envolve doses também nada gentis de ironia e ataques contra radicais, muitos lesbofóbicos, uma vergonha. Eu vou ser bem subjetiva e direta, contudo, Jac, estou com a Roxy nesse lado do debate. Gostaria de ser menos agressiva, de ser menos agredida e de debater de boa. Já aprendi tanto por aqui, as feministas negras me ajudam muito a descontruir racismo, a reconhecer meu lugar de privilégio e a repensar o que realmente significa quer viver em igualdade. Não sinto essa conexão com as radicais, admito. Gostaria de me sentir diferente, mas, por ora, não sinto.

Marcia disse...

Lola queridona, as vezes acho que você exagera nas críticas ao radicalismo do feminismo, temos que saber separar o debate das ideias, dos usos intolerantes do diálogo (ou monólogo? hum....) Mas entendo sua posição de defesa e você, para mim, tá coberta de razão em fazê-la. Mas isso aqui ficaria muito melhor se você oferecesse um post para uma radical e a gente parasse de debater a falta de noção no diálogo e passasse a dialogar.

Do outro lado, tem alguém sem um ego muito inflado que topasse fazer um diálogo de boa sobre temas caros as radicais por aqui? Por que né, tem que admitir que esse espaço, feito pela Lola, não é um espaço radical. Tem que saber ser convidada, não se achar a dona do roçado de cana e sair tacando o facão com gosto.

Anônimo disse...

anon A. você já olhou para suas colegas rads? Falando sério. Parece que você vive no mundo da lua. Se importam e apoiam o movimento trans? É piada isso? kkk

anon A. (radfem) disse...

Lendo os comentários fico feliz que hajam comentaristas que apreciem os meus comentários do ponto de vista radfem... Obrigada.

lola aronovich disse...

Bom, gente, acho importante discutir isso aqui, ao invés de fechar os olhos e fingir que nada está acontecendo. Quase todo dia chega algum comentário pra mim do tipo "O que está acontecendo com o feminismo?", "Por que tem tanta radfem?", "Fala sobre as feministas do FB", e assim por diante. Eu realmente não sei se houve um crescimento do feminismo radical, mas certamente se fala mais nele (muitas vezes negativamente) do que se falava antes. Eu não me atrelo à corrente nenhuma, sempre disse que sou feminista e pra mim basta, e que concordo e discordo com vários pontos de TODAS as correntes. Minha experiência com o feminismo radical é, claro, primeiro ser identificada como uma radfem por anti-feministas (pra quem não sabe nada, toda feminista é radical). Pouco depois de criar meu blog, em janeiro de 2008, fiquei sabendo de duas comunidades feministas maiores no orkut. Pelo que entendi, antes tinha sido uma só comunidade, aí brigaram e viraram duas. Uma era mais radical e não aceitava homens, por exemplo. Enfim, alguém dessa comunidade pediu minha opinião sobre um vídeo de humor que estava circulando na época (08 ou 09), e eu dei, e eu disse que ri com o vídeo, ou seja, não o condenei. E aí virei inimiga mortal de várias mulheres dessa comunidade. Mas eu não as conhecia mesmo, nunca tinha ouvido falar, então não fez muita diferença.
Bem mais tarde, em 2012, eu acho, escrevi um post explicando que Valerie Solanas não é referência pro movimento feminista, nunca foi, e que eu não conhecia feminista que odiava homens. Pro meu espanto e tristeza, naquele mesmo post várias feministas falaram que gostavam da Solanas (uma pessoa super perturbada que escreveu um manifesto paródico e que atirou no Andy Warhol) e que odiavam homens. Até então, como eu disse, eu não conhecia ninguém assim! Achei bem absurdo, mas a gente sabe que, ao contrário dos misóginos, nenhuma mulher que odeia homens vai sair por aí matando homens. E até entendo que possa ser uma reação pessoal a um trauma, mas nunca que pode ser a bandeira de um movimento. E, infelizmente, o que vemos cada vez mais são feministas que se dizem radicais dizendo que odeiam homens, que isso é totalmente justificável, e, pior, que mulher que não odeia homens está erotizando sua própria opressão, tem síndrome de Estocolmo, quer biscoito de macho e sei lá o quê. (continua)

anon A. (radfem) disse...

@anon 15:30

Minhas colegas rads? Está se reverindo as dezenas de radfems que sigo, várias com anos de militância, muitas negras, lésbicas e da classe trabalhadora, incluindo homens trans? Incluindo homens e mulheres trans aliados do feminismo radical?

Conheço várias. Quem vive na lua e acha que feminismo radical se resume a trollagem é você.

lola aronovich disse...

Mas, enfim, o feminismo é plural e deve ter espaço pra tudo. O que é um porre é que as radfems são as caga-regras do feminismo. Elas gastam muito mais tempo brigando com ativistas trans, falando mal de feministas liberais (odeiam a Emma Watson, por exemplo, odeiam a ONU, odeiam a campanha He for She), fiscalizando e condenando feministas e mulheres em geral e cassando carteirinhas do que combatendo o machismo. E não é exatamente um combate muito eficiente, né? É tipo uma escrever no seu Twitter quando morreu o Eduardo Campos num acidente, "Um piroco a menos".
Feministas radicais não são muito organizadas, pelo que eu sei, pelo menos não publicamente. Não tem um blog ou site de destaque, não sei se tem alguma página maior no FB. No Twitter tem várias que se assumem radicais, mas também tem a maior parte que não se assume. Diz que odeia homem, diz que toda penetração é estupro, mas não diz que é radfem.
Eu faço aqui o meu trabalho, que é de inclusão. E, se eu procuro ao máximo evitar mencionar qualquer feminista de quem eu discorde. Não falo no Twitter, não falo no blog. Em quase 8 anos, eu nunca iniciei uma briga com alguma feminista. Mas às vezes eu respondo. Às vezes eu dou RT no tuíter de alguma feminista que diz que se me vir na rua vai meter a mão na minha cara, e aí eu dou RT e vem um bando de radfem dizer que eu "expus" a moça e defendê-la. Sério, defender uma feminista que ameaçou fisicamente outra feminista! (ainda mais uma feminista que já sofre diariamente ameaças de mascus). Mas se eu não posso dar RT, não posso responder, vou fazer o quê? Deixar que a pessoa siga me difamando tranquilamente? É, é isso que eu faço. É estranho, porque tem radfem que passa o dia todo no TT falando mal de outras feministas. Isso não é expor as feministas? Só é exposição quando a feminista que está sendo atacada dá RT na besteira que a radfem disse?
E, por incrível que pareça, tem radfem que hackeia página feminista no FB (isso aconteceu mais de uma vez, inclusive no ano passado). Tem radfem que se une para atacar em grupo alguma página ou blog feminista. A Verinha do Feminismo Sem Demagogia denunciou isso. Aqui no meu blog já tem MESES que alguns trolls são radfems. Uma era a Radscum, que felizmente, após ter dezenas de seus comentários de troll deletados, desistiu. A Anon A é radfem e não é troll, então ela comenta à vontade e, embora tenha muita coisa que eu discorde com ela,´ela é muito bem-vinda. Mas quem acompanha os comentários daqui sabe muito bem as barbaridades que a Radfem dizia.
Eu acho que sei diferenciar entre uma radfem e um mascu tentando se passar por radfem. Mascus, pra começar, são semi-analfabetos. O conhecimento que eles têm do feminismo é nulo. Radfems que vem aqui xingar tem um embasamento muito maior.
Agora, não entendo o que querem essas radfems que vem trollar aqui ou em outros blogs feministas, que ficam xingando feministas. Qual o propósito? Elas vão comemorar se eu acabar com o blog? Elas preferem que só haja um tipo de feminismo na net, e justamente um que não quer diálogo?

Anônimo disse...

Como você é cínica anon A. homens trans? Vocês aceitam porque não aceitam a identidade de gênero deles, para vocês homem trans não é homem e ainda acham que não estão sendo transfóbicas.

Pode fazer o malabarismo gramatical que quiser, fora do blog da Lola qualquer um vê que as rads ODEIAM mulheres trans, normalmente se referem a elas como "pirocos", basta ir no twitter agora e achas as rads que qualquer um vê.

As rads odeiam até mesmo os gays, pois as lésbicas rads acham que os gays só querem aparecer e roubar protagonismo, tem umas que até apoiam o Cunha, **NÃO É DIFÍCIL ACHAR ISSO**

Anônimo disse...

E só não ponho links aqui de comentários transfóbicos de rad, por que não quero fazer witch-hunt.

anon A. (radfem) disse...

Lola, feminismo radical também é plural, não somos um hive mind...
"odeiam a Emma Watson, por exemplo, odeiam a ONU, odeiam a campanha He for She"
Eu tenho que procurar essa pesquisa de opinião aí, não lembro de ter participado.


Por exemplo, acho que dá para assumir que 'feminista' é alguém que apoia idéias como ser contra violência doméstica, cultura de estupro, equidade salarial, valorização do trabalho da mulher, contra padrão de beleza, a favor da legalização do aborto, correto? (e antigamente eu achava que 'contra opressão de gênero' também estava na lista, mas sei que me enganei...)

Segue uma lista semelhante em relação ao que é ser 'feminista radical': contra pornografia, contra prosituição (contra os compradores e johns, queremos que as prostitutas tenham melhores condições, como no modelo nórdico), contra gênero (radfems no geral estão ok com transexuais, o problema são os transgêneros, que assumem que mulher = esteriotipo feminimo e homem = esteriotipo masculino), e critica a comunidade BDSM (problemas como a comunidade tender a ignorar denuncias de estupro internas, ignorar abusos de male doms, aceitar a subordinação de mulheres como 'natural', normalizar violencia contra mulheres, etc...).

Tem mais coisas, mas não estou lembrando de tudo agora. Outra diferença é que radfems tem uma linha divisória bem clara quanto a protagonismo: homens e mulheres trans podem ser aliados do feminismo, mas não feministas.

Anônimo disse...

"Por outro lado, tem uma galera aqui que parece paranoica com qualquer manifestação minimamente suspeita de feminismo radical. Eu conto os meus exemplos (que partiram de homens, diga-se de passagem)"


Coisas como essas a gente só vê no libfem, pois homens dizendo o q feministas devem pensar e como agir não se criam no feminismo radical. Taí um exemplo concreto de alguém que nem é radfem passa se sair um pouquinho do feminismo cheiroso e limpinho o patriarcado adora. Odiadora de macho e traumatizada com homem. Colega, parece q os machos só não te chamaram de feminazi pq ia ficar muito na cara.

anon A. (radfem) disse...

@anon 15:44

'Cinismo'? Vai vir com ad hominem agora?

É dificil de entender que o feminismo radical também é plural, e que também temos membros ruins? Eu também consigo achar num instante comentários de libfems apoiando estupro e violência contra mulheres, e dizendo besteiras como 'batom empodera' e que mulheres não podem negar sexo ou não são 'sex positive'. Também consigo achar dezenas de fontes de mulheres trans sendo extremamente machistas e misoginas, incluindo estupradoras e assassinas de mulheres.

Dá para entender que se for ficar no 'existe fulano que fez X errado, seu movimento inteiro não presta', é um argumento estúpido?

Anônimo disse...

"outra diferença é que radfems tem uma linha divisória bem clara quanto a protagonismo: homens e mulheres trans podem ser aliados do feminismo, mas não feministas."

ijsdijasijdisdjsdfjdhuhdusauherhure é pra rir? Qualquer homem que queira dar o apoio ao movimento, mesmo que não se declare feminista, é massacrado e execrado em menos de 10 segundos pelas rads.

E não estou me preocupando com o sentimento deles, mas que estratégia burra das rads em não querer ajuda nenhuma de nenhum homem na face da Terra, até mesmo dos homens que estão em indústrias "feitas para homens", que poderiam desconstruir por dentro.

anon A. (radfem) disse...

"Outra diferença é que radfems tem uma linha divisória bem clara quanto a protagonismo: homens e mulheres trans podem ser aliados do feminismo, mas não feministas."

*do feminismo radical, antes que alguem venha berra do meu ouvido.

Anônimo disse...

"É dificil de entender que o feminismo radical também é plural, e que também temos membros ruins?"

Não é díficil entender isso não, mas parece que está sendo difícil você entender que ser transfóbica é regra e não a excessão.

de 10 rads, 8 vão ser transfóbicas pela minha experiência, se você não é transfóbica, então você provavelmente não conhece muito bem as próprias rads, ou vive de teoria.

anon A. (radfem) disse...

Certo... Vou cair fora da caixa de comentários, que tá difícil discutir alguma coisa quando tem anons mais preocupados em acusar e chamar de bruxa do que ouvir ou debater, e que não conseguem nem mesmo entender que 'movimento social' não quer dizer 'hive mind'.

Sabe, isso é exatamente o que acontece quando uma mulher se declara feminista em um meio machista, os argumentos e acusações são os mesmos. E tapa-se os ouvidos, é claro.

Marcia disse...

Ah Lola, entendi. Não me lembrava dessa história toda de perseguição.
Anon A., também conheço várias feministas não-radicais, todas atuantes em vários movimentos sociais tenho mais contato com sindicatos de produtoras rurais, mulheres sem-terra, algumas negras, infelizmente poucas, por que o sul é racista para chuchu e o acesso à terra é branco no Brasil, mas os movimentos quilombolas e suas líderes negras estão aí (a que corrente do feminismo elas se identificam, pouco sei, mas os debates passam por outras categorias do diálogo online classico)

E o que dizer do movimento feminista indígena latino-americano? Não tem lá muitas categorias radicais, pelos menos não as do debate norte-americano, mas há toda uma geração de bolivianas, por exemplo, que foi a constituinte (foram 46% dos constituintes), tem uma corte constitucional com maioria de mulheres, estão assumindo postos políticos importantes, estão em muitos movimentos de reforma agrária e reconhecimento de territórios indígenas, na frente de luta contra projetos capitalista de exploração de recursos e não param de lutar nunca, de cabelos compridos e batom vermelho, veja só.

Enfim, tem uma diversidade lá fora que não fala no debate aqui dentro. Isso me angustia...


Fabiano disse...

Eu imagino que o problema principal não é corrente ideológica ou referencial teórico. Quanto a isso, é natural que existam diferentes grupos que vão ter pensamentos em comum entre si, outros em que existem alguma discordância, porém o cerne da questão está em comum acordo, e alguns totalmente discordantes. O ser humano é heterogêneo, e isso também vai se refletir na diversidade de ideias.

O problema é a trolagem, que também existem em todos os grupos. Pessoas que se nutrem da confusão e discórdia que causam por onde passam.

Death disse...

Sou da opinião de que perdemos tempo demonizando as demais correntes do feminismo, não consigo imaginar também que "lib fems" e "radicais" sejam tão opostas assim, se não nem se identificariam como feministas, se pararmos com birrinhas veremos que temos muito mais coisas em comum e o principal como fato a luta pelas mulheres.

Mas esse post generalizou sim, generalizou rude. Aliás.Assim como do outro lado, essa bobagem tem que acabar pq está puxando o debate para algo improdutivo.

E tenho uma leve intuição de que os trolls vêem nisso uma brecha para fazerem graça, estamos dando palco para eles.

Anônimo disse...

Já parou pra pensar Death, que se os trolls conseguem uma brecha para fazerem graça, é porque as rads em muito se parecem com eles? Que fica até difícil de distinguir?

Interessante isso, não acha? Huumm...

Anônimo disse...

"erotizando sua própria opressão"

Tá Lola, então você acha que isto não existe? Que a sexualidade entre mulheres e seus opressores no sistema patriarcal e saudável para as mulheres? Não tocar no assunto e tentar naturaliza-lo não vai fazer ficar melhor para nós, comodo para eles mas não melhor para nós.

Anônimo disse...

Zero says at 15:10 p.m:

“estão me desculpe, 11:07, por ter criado essa dependência minha

não sou professor, a Lola sim. e ela mesmo falou que dependendo do contexto, pode estar certo. feliz ? pode ir agora.

errei ? e daí ? minha autoestima não depende disso, cara. cresça.

agora prove que ironizar um suposto erro de escrita é agressão”.

Para vcs do blog, só tenho uma coisa a dizer: A VITÓRIA é um caminho longo, árduo, difícil e trabalhoso (foram 04 dias e 17 posts exigindo retratação) mas a satisfação ao fazer uma pessoa teimosa e intransigente baixar a crista, pedir desculpas e reconhecer seu erro é simplesmente inigualável. É uma sensação de dever cumprido, de um bem a mais feito para a humanidade. Espelhem-se vcs feministas no exemplo de seu amigo ZERO e repensem seus pré-julgamentos e acusações errôneas falsas feitas a alguns participantes do blog que não coadunam 100% com o pensamento de vcs.

Estou até ouvindo a música We are the champions p/ comemorar!


Tatiana disse...

Caraca Lola é por textos como esse que vc é uma das únicas feministas da atualidade que eu acompanho.
"Prefiro falar em diálogo porque respeito meus interlocutores" fecha com louvor tudo que eu penso de feminismo. Tenho marido e um filho e eles me ensinam e eu aprendo, sobre feminismo e outras coisas tão complexas quanto.
Bjos e continue com essa garra no meio de tanta contradição.

anon A. (radfem) disse...

Ok, só responder essa última coisa, sobre 'transfobia'.

De acordo com o movimento trans, debater menstruação, gravidez, cultura de estupro e violência doméstica focando em mulheres e em sua biologia é transfóbico. Dizer que mulheres são oprimidas por serem do sexo feminino é transfóbico. Se negar a chamar de 'ela' uma 'mulher trans' que vive o dia-a-dia 100% como homem e não sofre nenhum preconceito também é transfóbico. Queremos analisar se mulheres trans como Fallon Fox luterem contra mulheres é injusto e perigoso é transfobico. Sermos contra mulheres trans que comenteram crimes de estupro ou violência contra mulheres serem transferidos para cadeia feminina é transfobico. Querermos que o movimento trans dê uma definição mais clara do que é ser trans, para que mulheres podem ser protegidas em banheiros e abrigos de homens se passando por mulheres trans também é transfobico. Criticar feminilidade e esteriotipos de genero também é transfobico, pois isso é 'negar' a identidade trans.

Procure coisas como 'terf watch' e 'terf list', que são listas criadas pelo movimento trans para marcar 'TERFs'. Dá uma olhada nos critérios, tem coisas como "se ela fala da biologia feminina, deve ser terf", "se fala de empoderar mulheres, deve ser terf", "se fala em opressão baseada em sexo é terf com certeza". Tudo isso é considerado transfobia.

Já faz muito tempo que o movimento trans destruiu o significado da palavra 'transfobia'.

Então, respondendo:
- radfems são 'transfóbicas' por default, porque criticamos gênero, opressão de gênero, e nos negamos a ignorar o impacto da biologia e da socialização. O nosso foco são pessoas que nasceram e foram socializadas como mulheres (como homens trans recebem boa parte desse impacto, eles estão incluidos)
- agora se a pergunta é se somos 'transfóbicas' com o mesmo significado de 'homofobia' e 'misoginia'. Há algumas que são, há outras que não são. Há radfems que misturam combate a opressão de gênero com transfobia. E há radfems que estão de saco cheio de serem caçadas em 'terf lists', e de ativistas trans querem destruir proteções à mulheres de homens. Mas não, isso não é algo homogêneo.

Roxy Carmichael disse...

anon A.
acho que algumas coisas não ficaram claras aqui: esse comentário é bem antigo e foi escrito num contexto em que esse blog tinha sido invadido por comentaristas que se identificavam como radfem e utilizavam todo esse repertório de "erotizar a opressão", "síndrome de estocolmo", "piroco", "se aliar aos homens é como judeus se aliarem a hitler" e sei lá mais o que para ironizar, ridicularizar, atacar, classificar, estereotipar e finalmente, silenciar opiniões e vivências divergentes. eu vou te dizer que até poucos meses atrás eu nunca tinha ouvido falar dessa tretinha redicais versus liberais. Acho essa divisão tão inócua quanto coxinhas versus esquerda caviar. Não tô colando a pecha em ninguém. Tô me referindo com o termo que as próprias comentaristas se identificam aqui. E com os termos que identificaram as comentaristas divergentes. Esse texto foi escrito depois de eu me irritar muito com a comentarista radscum que minimizava um ato atroz de racismo, o da senhora no meio da rua, insultado pessoas, inclusive um homem negro em situação de rua deficiente. A situação tinha sido recuperada pela Re Bordosa pra problematizar que mulher pode oprimir sim, porque aparentemente, na visão dela e na minha, existem outros fatores que podem tornar mais complexa essa dinâmica de opressão de gênero.

Frequento esse blog há anos, comento há anos e insisto, nunca tinha visto ataques de mulheres contra mulheres. Discordância já vi um monte, já discordei um monte, já argumentei, às vezes com e às vezes sem paciência, dependendo da comunicação estabelecida com meu interlocutor. Então é sempre bom lembrar o contexto em que essa crítica é feita. A quem ela está dirigida. Esse comentário não foi publicado num blog de feministas radicais simplesmente para evangelizá-las ao que eu considero feminismo correto. Foi publicado como uma defesa a um ataque orquestrado e sistemático aqui nesse espaço.

A segunda questão é quando eu falo sobre as mulheres negras não odiarem homens, supus que ficaria claro que não tô falando de indivíduos. Supus porque o meu texto insiste o tempo todo nesse aspecto de não homogenizar mulheres. Mas não tendo ficado claro, eu explico: me referi à militância das mulheres negras que entendem como uma questão feminista a luta pela dignidade dos seus. Desde indivíduos expoentes dessa militância como a ótima Djamila Ribeiro, como grupos organizados, como as Mães de Maio, como meios de comunicação da militância, como o Afronta. Não vou me delogar mas porque tanto eu como você sabemos que a lista é longa. No que tange à minha etnia, você deve reconhecer que não tem nenhuma informação sobre ela para vaticinar que eu não sou negra.

Abraço.

Anônimo disse...

Quando escuto essa tal "erotização da própria opressão", eu tento entender qual seria a solução para esse problema. Até hoje, não vi de ninguém que levanta essa bandeira dizer claramente, sem enrolação, o que se fazer.
Pedir às mulheres heterossexuais a se tornarem lésbicas? ou que virem celibatárias? Tentar persuadi-las a não manter nenhum tipo de relação afetiva com homens?
Seria muito interessante que pudessem esclarecer melhor, pois é importante entender o ponto de vista do outro.

Carol Pirlo disse...

Esse post generalizou demais, só esqueceu de citar que "o outro lado" também faz isso. Olha o anônimo conversando com a Anon A e notem um monte de coisa que está na lista e está rolando aqui na caixa de comentários.
Bradam transfobia. Mas no feminismo radical, homens trans são ouvidos, já que estão esquecidos no movimento LGBT. Ao invés de questionar o pq deles serem excluídos lá, questiona-se sobre o pq são aceitos conosco.
Muitas de nossas afirmações são tachadas como transfóbicas quando condenamos a perfomance de gênero, pois há a estrutura de opressão com base no gênero.
Também acreditamos no feminismo realizado por mulheres. A mulher como questão principal sempre e não como um sujeito perdido nas discussões. Criticamos isso no feminismo liberal.
Outra coisa completamente diferente é odiar. Não odiamos mulheres feministas liberais pq discordamos delas, a questão tá ficando muito centrada no pessoal e não focada em ideias.

Anônimo disse...

Lola,
Vc disse às 15:38hs: "Mascus, pra começar, são semi-analfabetos."
Discordo totalmente desse seu pré-julgamento errôneo.

Eu sou um quase "mascu", se vc prefere me chamar assim. Mas não sou semi-analfabeto, não. Sou formado em Engenharia Civil pela UFMS em 1996 e em Direito pela UEMS em 2001. Pós graduado em Direito Tributário pela Estácio de Sá em 2009.

Já fui aprovado em mais de 10 concursos públicos, entre os de nível médio e superior. Já trabalhei em 04 estados da região Centro-Oeste e Sudeste, devido às mudanças por nomeações e posse em outros concursos, e hoje sou servidor da Receita Federal, trabalhando em regime de plantão na aduana.

Então, por favor, não misture posicionamento político e/ou social com analfabetismo, porque devem haver feministas analfabetas e feministas formadas; assim como "mascus" analfabetos e "mascus" formados.

O Preconceito que, curiosamente, vcs sempre se colocam como vítimas dele (do preconceito), vcs o cometem rotineiramente sem o menor pudor, como vc fez ao generalizar uma classe (mascus), nivelando-os por sua opinião pessoal como "semi-analfabetos". E isso, sim deve ser combatido na sociedade moderna (o preconceito). E não o feminismo ou o "machismo", nem a esquerda ou a direita, mas sim a radicalização e a generalização.

Seria o mesmo se eu generalizasse e, por puro preconceito imbecil, dissesse que "as feministas são todas burras".

Isso é errado.

Att,


lola aronovich disse...

Obrigada pelo carinho, Tatiana, mas o texto não é meu, é da Roxy. Eu coloquei (mais uma vez, espero que esteja evidente) minha opinião em dois comentários.

Sobre transfobia, não é de hoje que as radfems entraram em guerra com as transfems. Nós do Brasil é que importamos essa guerrinha faz alguns anos, e hoje ela está generalizada. Tem muitas coisas que não concordo com transfems, como isso de movimento feminista não poder falar de vagina, útero, menstruação, etc etc porque estaria excluindo alguém. E sim, já vi transfem muito agressiva com radfem e com outras feministas. Mas o feminismo radical infelizmente parece ter institucionalizado a transfobia. Tanto que as radfems mais famosas nos EUA atualmente são transfóbicas. Não tranfobia no sentido de "quero falar sobre vagina", mas no sentido de fazer questão de tratar uma mulher trans com o pronome errado, ou de negar que pessoas trans são ultra-oprimidas. E, claro, de não aceitar que uma mulher trans é mulher. Esse discurso radfem de que "tratamos muito bem as pessoas trans, é só ver que aceitamos homens trans em nossos eventos" é muito hipócrita e não cola. Sério mesmo, fica ridículo falar isso sem corar. Radfems só "aceitam" homens trans em seus encontros porque não os veem como homens, e sim como mulheres. Ou seja, negam sua identidade. Se eu fosse um homem trans, jamais que eu iria querer fazer parte de um movimento que não me aceita. Fico até imaginando um homem trans participando de um encontro radfem. Vcs o chamam pelo nome social, masculino, ou vão continuar chamando-o pelo nome de batismo que ele renega (como fazem com as mulheres trans)?
O que mais me incomoda do radfem é a total falta de autocrítica. Com todo o respeito, Anon A, mas só vir dizer que "existe isso em todo o lugar, o feminismo radical também é plural" é pouco. Radfems SEQUER reconhecem que vão em blogs feministas atacar feministas! Radfems SEQUER reconhecem que a maior parte das radfems é transfóbica. Eu nunca vi um grupo radfem fazer autocrítica.

lola aronovich disse...

Mascu não é uma classe, anon das 16:34. Vcs nem se reconhecem como grupo. Pra vcs, nem existe masculinismo, logo, não existem mascus. Mascu não é classe, mascus são os maiores fracassados na internet. E não vai ser um mascu anônimo que vem aqui e expõe seu currículo que muda a ideia que TODO MUNDO (não só feministas) tem de mascus. Tanto é verdade que vcs não têm coragem de dizer o que pensam em público.

Anônimo disse...

Não tenho nada contra homens, até como eles.

Anônimo disse...

Anon 16:22, já deixaram a "solução" aqui no blog, em diversos outros posts: mulheres devem virar lésbicas ou assexuadas...! Essas moças defendem que é proibido ser hétero, pasme!

Anônimo disse...

Somente libFems pra acharem que uma luta não requer sacrifícios, sexo e realmente tão importante assim na vida de vocês que um posicionamento firme diante do opressor e seria mais sacrificante do que virar vitima estatística?

Sexo nem e grandes coisas eu fiz sexo duas vzs e não vi "os campos Eliseos" como pintam não alias achei bem sem graça, assim como não acho homem tão atraente assim para não nos controlarmos.
Eu não sou lésbica, não sinto atração emocional nem física por mulheres, mas acho um absurdo a forma como se referem a elas no "se tornar lésbica' como se isto fosse um castigo, lesbofobia em um movimento que tem por fundamento combater este comportamento e o fim.

Anônimo disse...

Lola,
Sua afirmação de que "Mascu não é classe, mascus são os maiores fracassados na internet... Tanto é verdade que vcs não têm coragem de dizer o que pensam em público."

Eu acho então que eu não sou esses tais "mascus" que vc cita. Pq não me considero um fracassado de internet, não. E também pq eu tenho, sim, orgulho em dizer o que eu penso me público SIM! Ora, eu já tenho quase 50, sou realizado financeiramente (vim de família extremamente pobre e considero que venci na vida), tenho família (mulher + uma filha de 20 anos, que me respeita e segue minhas orientações, e um filho caçula de 09 anos, que é tão bem educado que as pessoas até estranham o quanto é quieto).

Lola, apesar de eu, particularmente, não compartilhar dos mesmos pensamentos e ideais que vcs, que são mais para a esquerda e eu sou mais para a direita, acho que o respeito é a base de qualquer debate e este deve existir em qualquer sociedade onde se procura a paz entre os grupos, primordialmente, atens mesmo de posições filosóficas ou estilo de vida.

Desejo sorte a vcs em suas ambições e projetos de poder. Mas espero que pelo menos meus filhos não sejam afetados pelo mundo idealizado por vcs, no futuro, pois eles tem uma formação cultural exatamente oposta à de vcs. Mas nem por isso sinto-me no direito de defenestrá-las, e nem vcs devem aceitar isso de nenhum grupo, mas também não devem fazê-lo.

Atenciosamente,

Rubens.

Anônimo disse...

Anon 17:03

Pelo que entendi, a sua solução para o problema seria o celibato para as mulheres hétero.
E você se baseia na sua experiência pessoal de não ter achado o sexo satisfatório e por não sentir falta dele.
A questão é que a sua experiência pessoal não é universal. Várias mulheres heterossexuais gostam de sexo e não querem abrir mão disso. Não é possível tornar coletivo uma vivência individual (embora totalmente válida).
Quanto a questão da violência contra a mulher, o problema é real e grave, porém a única forma de combatê-lo seria a abstinência sexual?
Por favor, não tome isso por insulto, mas apenas quero poder entender melhor seu posicionamento, e se possível debater.

Bizzys disse...

Meus 2 centavos sobre o post:

Já começo dizendo que não me identifico como feminista radical, mas concordo bastante com algumas pautas dessa corrente. Estou vendo muito isso de "caça às rads" nos comentários desse blog e nas redes sociais e acho que as pessoas em geral dão muito mais ouvido a quem critica do que às próprias rads. Claro que nada justificas os trolls e os comentários raivosos, mas até onde eu sei, várias dessas "radstrolls anônimas" podem ser muito bem mascus disfarçados, porque pegar termos comumente usados por feministas e criar comentários se passando por mulher e ofendendo os outros não é uma técnica inédita nos comentários desse blog, todas sabemos. Estou negando que existem radfems intolerantes/trolls? Não. Só acho que as pessoas devem levar em conta os argumentos das radicais que debatem bem e tem identidade, tipo a Anon A. e a Jac.

Alguém comentou sobre a preferência que as pessoas tem pelo feminismo liberal ~limpinho~ e a aversão pelo feminismo radical, eu concordo também. Eu sempre vejo as radicais tocando em pautas que incomodam (principalmente os homens), e se elas são consideradas "raivosas" eu dou toda a razão, porque as pessoas em geral chegam apedrejando, chamando de loucas, de feminazis, exigindo que considerem os homens etc. e tal.

No fim das contas, eu acho válido ignorar os trolls de qualquer tipo e debater de boas com as outras mulheres, independente de qual corrente do feminismo cada uma segue.

Anônimo disse...

Então Rubens, pq vc se define como "quase" mascu?

Anônimo disse...

É só dar um pouco de corda que as rads espalham sua transfobia. Me dá asco de ver o quanto as rads gostam de falar mal de homens, tornaram-se obssessivas com o sexo masculino, obsessivas em demoniza-los em sua religião radical. Não bastasse o show de misandria ainda ficam nessa de cassar a carteirinha de quem não concorda com elas, acham que vão mudar alguma coisa sendo extremistas e tapando os ouvidos gritando "lalala não quero saber o que você tem a dizer". Não gosto mesmo e sou totalmente contra, meu feminismo é esse que chamam de limpinho, é limpinho mesmo e prega a igualdade, a união entre todos e o fim das opressões para TODOS, isso é igualdade. Meu filho e marido não merecem um mundo onde essa ideologia radical faz deles apenas demônios.

Ana Varney

Anônimo disse...

Homens reclamam sobre a "misantropia". Mas ao mesmo tempo acham certo o que aristoteles,Santo agostinho,shopehauer,nietzsche,Freud acerca das mulheres. Assistem porno e dão dinheiro a prostituicão. Sao Contra salarios iguais. Chamam as feministas de promiscuas e ao mesmo tempo de "frigidas" quando somos contra essa ditadura sexual imposta a mulher. Por mim, que eles se ferrem, e acho pouco essa "misantropia " se comparada com tudo que else fizeram,fazem e vao fazer.

lola aronovich disse...

Rubens, eu não tenho respeito algum por mascus. Se vc é mascu, vc é um dos maiores fracassados da internet. Ponto. É meio irônico ver alguém que se diz mascu reclamando de preconceito. Existem poucas pessoas que sejam mais preconceituosas que mascus, e vc sabe disso, se já entrou em algum blog ou fórum mascu. Boa sorte em encontrar um blog em que vc possa dizer que tem orgulho de ser mascu... e ser respeitado.


Bizzys, again, radfems sequer reconhecem que existem radfems que atacam feministas. Aqui mesmo no blog, inclusive. Só dizer "são anônimos, podem ser mascus se passando por radfems" não muda a realidade. E fica pior porque muitos dos ataques aqui são repetidos por radfems nos seus perfis no Twitter e em comentários no FB.

Anônimo disse...

Porque eu concordo com alguns pensamentos deles sobre família, política, educação, etc. Mas não concordo com os pensamentos mais radicais.

E como o movimento feminista é mais ligado, naturalmente, ao esquerdismo, vai de encontro com minhas opiniões pessoais, que se aproximam mais da direita.

O problema não é o feminismo ou seu movimento antagônico (que nem existe, como vcs disseram); mas sim o radicalismo.

Exemplo temos do Estado Islãmico, que é um pensamento ultraradical da "bíblia" deles. E deu no que deu.

Não se enganem.: o feminismo levado à radicalidade será um remédio muito mais amargo do que a situação que vivenciamos hoje. Minha sorte é que, se isso vencer (espero que não) até lá já estarei morto.

Ingrid Bezerra disse...

Mila, aqueles desenhos de pirocas naqueles tempos de trolagens lamentáveis não foram para mim, foram para a Raven. Esses trolls gostam mesmo de atacar de preferência a Rê Bordosa e a Raven. Se eles forem mesmo Rads é pura loucura. Se forem mascus é inveja e recalque.

Em toda a minha vida eu só vi ataques de rads raivosas aqui neste Blog e eu custo até hoje aceitar e entender a razão louca que leva feministas ficarem contra feministas. Mas dizem que elas atacam com mais frequência no facebook, mas aí eu não vejo. No twitter também não vejo porque não frequento muito. Atualmente só frequento este Blog aqui.

Eu frequentava um Tumblr que se chamava Slut Shaming Detected (que foi extinto, fiquei chateadona por isso, porque deletaram sem explicação, achei falta de consideração com as leitoras). Mas eu nunca comente lá, só que um dia eu mandei uma postagem sobre um negócio chato que eu vi numa página Islâmica e deixei claro que não sou e nem quero ser islamofóbica e a reação lá eu achei estranha. Acho que até tomei um fora por causa disso. Sei lá, muitas vezes elas se perdem com esse ódio todo, perdem inclusive a razão.

Eu me considero Rad em alguns níveis, porque sou contra prostituição e pornografia. Mas quando vejo esses apelos contra transar com homens, por exemplo, me afasta muito. Eu heim, lutei tanto a minha vida toda para exercer minha vida sexual de maneira que me realiza, aí vem umas mulheres e querem tirar isso de mim... aí magoa. Também acho loucura esse lance todo com as trans. Assim como as Rads, eu não acredito em gênero, mas deixa as trans pra lá oras... o que custa chamá-las pelo nome que elas querem?! São só nomes, ora. Eu nunca vi uma trans (ou muitas!) virem aqui trolar o Blog quando falamos sobre menstruação e afins, então porque as Rads se sentem nesse direito?! E mulher machista... affff, desculpa irmãs trans, mas estas me prejudicam tanto que eu não consigo passar a mão na cabeça, mas nada contra vocês fazerem isso. A ameaça que a Lola sofreu no Twitter então... nível de mascu assassino! Quando elas tratam mal homens, eu entendo mais ou menos porque as vezes me sinto igual, mas no meu caso passa rapidinho quando vejo que não é por aí, generalização de homens e tal, eu opto pelo otimismo.

Acho que as Rads tem que parar de atacar as Libs, isso enfraquece o movimento.

Anônimo disse...

Anon 17:03, lesbofobia é pregar que toda mulher deve virar lésbica. O que vcs fazem é de uma tremenda falta de respeito para com as lésbicas, um rebaixamento escroto, porque, pra vocês, mulheres podem virar ou desvirar hétero, lésbica, quando quiserem. Pra vcs é como se lésbicas nem existissem. Pra vcs, ser lésbica é um modo de agir que mulheres héteros devem adotar pra se livrar de homem e isso é um absurdo. Vc já pensou no tanto de lésbica que ouve diariamente que ser lésbica "é fase"? É por causa de bobagens como as que vc espalha por aí que isso acontece. Vcs nem reconhecem o lesbianismo. Se leia, é vc que está sendo lesbofobica. Vc me fez lembrar daquelas BBBs que se fingiam de lésbica no programa e depois, fora do programa, cada uma arrumou um homem.

Bizzys disse...

Lola, eu não discordo de que existem radfems que atacam outras mulheres. O problema é que aqui nos comentários o pessoal vê os comentários dos trolls (que podem ser rads mesmo ou não, sei lá), falam que todas as rads são loucas e passam a hostilizar até as que não são trolls, e que debatem e discordam com educação. E eu acho que elas tem várias pautas boas que precisam ser ouvidas, mesmo por quem é liberal e não compartilha das mesmas opiniões (o mesmo vale para as rads).

O que eu acho chato é que um lado fica "ah, essas rads são loucas, não vou nem ler o que elas escrevem", e o outro fica "ah essas libs só querem biscoito de macho, não vou nem ler". O que eu quero dizer é que é importante escutar as opiniões diferentes (que não sejam de trolls/que não ofendam os outros) independente da corrente, e não fazer caça às rads/libs.

Anônimo disse...

Homens fazem mal as mulheres, eu tô nem aí se eles não gostam da gente contanto que eles não nos façam nada. A mulher nunca vai ser alimentada a odiar homem pela sociedade, feminismo não prega isso, só abre os nossos olhos, a gente vê tanta nojeira que o homem faz com a mulher que dá repulsa em algumas sim.

Anônimo disse...

Rubens, voce concorda com eles que o aborto em caso de estupro deveria ser proibido?

Anônimo disse...

(Viviane)
Se não me engano, em julho, quando a Lola estava na China, algumas pessoas sugeriram abrir espaço para um guest post de uma rad. Até a Anon A se ofereceu para escrever. Poderiam retomar essa ideia.
Sobre o post de hoje, entendo a maioria das posições rads e concordo quando dizem que o feminismo não pode ser "educadinho demais". Para certas coisas, precisamos mesmo falar firme para sermos respeitadas. Só me incomoda uma questão específica, sobre as mulheres trans: discordo que elas sofram menos preconceito "por terem sido socializadas como homens". Se elas renegam essa identidade, não raro desde a infância, a mim parece claro que elas sofrem imenso preconceito por isso. Seria algo do tipo:"como assim você nasceu homem e quer se "rebaixar" sendo mulher?" Gostaria de ouvir (ler) outros pontos de vista.

Bizzys disse...

Super concordo com você, (Viviane)!

E apoio um guest post da anon A. também.

Anônimo disse...

O estado islamico é um movimento extremista formado por homens que pregam o estupro de mulheres como forma de agradecimento a Ala...no fundo, acho que dentro de cada homem existe um estremista que gostaria de fazer o memo com as mulheres... e EU tenho o direito de desconfiar. 2 Guerra mundial: Metade das alemas estupradas. Guerra da Bosnia, boa parte da populacao feminina estuprada tambem. No caos, os homens mostram quem eles realmente sao...

Anônimo disse...

A quem serve esse post, Lola?

Ao feminismo ou a uma divisão ainda maior entre as mulheres? Acho que a resposta parece um tanto óbvia.

Quando se critica o machismo, vejo sempre exemplos concretos, discussão aberta, contraponto de ideias.

Quando a crítica é sobre o próprio feminismo, não vejo o mesmo respeito. Nunca vi uma feminista lib pegando um texto rad e estabelecendo um contraponto racional (sim, já vi o contrário ser feito, e acho atacar o texto muito respeitoso, ao contrário do que ocorre quando se ataca uma a pessoa).

Nesses textos em que se ataca o feminismo mais radical, são comuns as expressões: "mau-humor, histeria, ódio, etc", como em qualquer texto machista.

Não entendo isso, pra que falar em "algumas feministas?" sem nomear ninguém, sem contrapor nada, nenhum pensamento, nenhum argumento, e expressando ideias estereotipadas sobre o feminismo radical, mais uma vez? O que isso acrescenta? Não há diálogo, não há interlocução, não há nada.

Uma crítica que acho bastante válida, e que eventualmente poderia servir para a reflexão, é que existe um feminismo mais preocupado em não parecer agressivo para os homens.

Desculpe, mas eu percebo isso acontecer quando, por exemplo, num texto, você mesma, Lola, recomenda a uma mulher que converse com o assediador e não com uma pessoa que parece estar passando pela mesma situação, e com o mesmo assediador inclusive.

Também não consigo ver nada de feminista em dizer "amo homens", como vc fez num post, aliás isso nem me parece razoável, porque a gente ama pessoas em particular, homens e mulheres, só que isso não tem nada a ver com feminismo (não estou dizendo que vc não é feminista, só estou dizendo que algumas falas tuas às vezes me parecem não ser).

Não estou falando isso pra te agredir, te leio há muito tempo, acompanho sempre teu blog e meu primeiro contato com o feminismo foi por aqui. Mas por essa mesma razão é que eu gostaria muito que vc refletisse sobre isso e pensasse se não é o caso de parar de usar esse seu espaço, que é muito acessado, para difundir uma visão tão estereotipada sobre outras mulheres.

Se vc se sente agredida por algumas pessoas, que, pelo teu post, nem dá pra saber se são mesmo feministas ou não (acompanho também alguns blogs radicais e NUNCA vi ninguém usar Solanas como referência por lá), talvez seja o caso de se dirigir diretamente a elas, ou contestar as falas delas.

Uma fala (daqui: http://naoaguentoquando.com.br/reflexoes/tati-bernardi-o-politicamente-correto-sexo-e-alcool-gel/) sobre o feminismo bonzinho e que não incomoda, resume bem, a meu ver, essa discussão:

“Meu feminismo não tem nada a ver com homens. Não é definido como “igualdade para todos os gêneros”. Não é nem sobre igualdade. Eu não quero ser igual aos homens porque eu não gosto nem quero o patriarcado que os homens tem. Meu feminismo é sobre a liberação para as mulheres, e o fim da opressão delas, incluindo mulheres não-brancas, imigrantes , lésbicas, mulheres trans. É sobre equidade – fazer o necessário para garantir que todas tenham um mínimo de qualidade de vida, que tenham seus direitos humanos respeitados, e que estejam livres de opressão. Eu não gosto de definições de feminismo que tem como objetivo fazer o feminismo parecer não-ameaçador para os homens. Ele é ameaçador para eles, e deveria ser”.

Anônimo disse...

Rubens,

Mascus não são a favor da família. Não é possível se dizer a favor da família e apoiar pedofilia heterossexual, estupro corretivo para lésbicas, violência contra a mulher (inclusive física).

Na verdade, são pessoas frustradas por acreditarem ter um "direito natural" a eles negado: o de se relacionar (em todos os sentidos) com as mulheres quiserem, do jeito que acharem melhor. Ao invés de buscar mudanças em seus padrões de pensamento (de que nenhuma mulher tem o direito de recusar um convite para namoro ou transa, p.e.), ou de sua realidade, como tentar cuidar mais da aparência, para poder reduzir suas frustrações, preferem agir na internet ofendendo, ameaçando, difamando quem não aceite 100% as suas ideias. E fazem isso mesmo entre eles (basta ver o que fizeram com o site TioAstolfo para tentar incriminar outros mascus com quem tiveram alguma desavença).

Ser de direita, conservador não tem nada a ver com ser mascu.

Anônimo disse...

Seria muito bom, Bizzys, para debatermos essas questões partindo do ponto da vista das rads.
P. S.: Gostei de a maioria dos comentários, até agora, ter sido de mulheres. Continuemos ocupando o espaço com nossas ideias.

Anônimo disse...

As rads tão sempre arranjando treta com outras feministas, nem precisa ser trans, é só ver a guerra recente entre Nádia Lapa x Djamila Ribeiro (e o Lugar de Mulher).

Anônimo disse...

Lembrei de uma página de facebook já banida de radfems que colocava fotos de barbies de vestido para ironizar mulheres trans e criavam memes cruéis se referindo a eles como "pirocos de saia" e afins.
Isso sem contar essa obsessão de achar que transsexuais vão sair estuprando gente em banheiro por ser transsexual, ou que homens podem se vestir de mulher pra fazer isso. Gente, se um cara quiser estuprar em um banheiro público feminino ele não precisa de peruca e peito falso pra conseguir entrar.

Anônimo disse...

Muito interessante essa discussão:

http://fastfoodcultural.com.br/o-texto-de-nadia-a-djamila-o-racismo-no-feminismo-a-anti-pornografia-e-a-visao-universal/

Anônimo disse...

Ok, já que o anon colocou o link com a opinião de uma terceira pessoa sobre a discussão, eu coloco o link sobre os textos originais, da Djalma e da Nádia. Concordo muito com a Nádia.

http://lugardemulher.com.br/deixem-as-feministas-serem-amadas/

http://www.nadialapa.com/as-feministas-podem-e-devem-ser-amadas-se-quiserem-ser-divas-peguem-a-senha-para-a-outra-fila/

Zero (meu último comentário) disse...

o anônimo das 16:15 é o mais claro exemplo de derrotista possível.

ao mesmo tempo que se acha superior a mim a todos aqui, criou uma dependência cuja autoestima se equilibra num suposto pedido de desculpas de alguém cujo ego lhe faz crer que é inferior a ele.

ele mesmo afirma ter voltado aqui 17 vezes, pois não foi capaz de entender ironia. e continua não entendendo.

ele crê que ironizar erros de escrita, e uma postura de "cantada de pedreiro" é calunia e AGRESSÃO, quando o mesmo ser me questiona se estou com "ciúmes" dele. um ser muito maduro e intelectual mesmo.

ele crê que assim como ele, eu dependo de alheios pra me apoiar. notem o comentário dele e veja como tem uma atitude derrotista. "We are the champions" ? francamente.

ele passou dias aqui vendo se havia comentários meus. ficou dependente de mim.

quer saber cara ? se eu me equivoquei ou não ? é mesmo ? FODA-SE. eu não sou como tu, não dependo disso pra minha vida. cresça cara.

===========================================

não voltarei nunca mais aqui. eu não ligo pra isso, meia dúzia aqui me xingar e me expulsar de um local que sequer é seu, não me afeta em nada. mas não é por isso que vou continuar com isso.

só saibam que estou indo de vez. já até avisei a Lola via twitter que se a partir de hoje (agora) outra pessoa assinar com esse nick (Zero) é alguém tentando se passar por mim, provavelmente pra ofender / trollar, enfim, criar alguma discórdia.

algum desses trolls anônimos pode tentar isso, então já avisei de antemão. fiquem de olho. não seria a primeira vez que fazem isso com alguém aqui...

Anônimo disse...

19:43, é mais facil uma mulher viver sem homem do que o contrario. A clonagem, por exemplo, pode se fazer sem espermatozoide, mas é impossivel sem ovulo e ovario, vide a ovelha dolly. A reproducao é feminina, pesquise sobre partenogenese tambem. Seu comentario só mostra que as mulheres estao certas: homens as odeiam. No futuro, sera bom para todos que os homens sejam levados para longe de nos.

Anônimo disse...

(Viviane)
É uma discussão bem interessante, anon 19h34. Li ambos e também concordo com a Nádia. Ela pode não dar nome aos bois e vacas, mas eu dou: adorei a alfinetada no caso Idelber e nas "famosinhas" que o defenderam (de cabeça me lembro da Semiramis, mas houve outras)! #lenhanafogueira
Seria também um bom tema para outro post.

Anônimo disse...

Eu sei que é errado alimentar os trolls. Mas o das 19:43 conseguiu se destacar.

Vai escrever mal (tanto na forma, quanto no conteúdo) assim em outro lugar.

Anônimo disse...

19:54, que homens so sao capazes de se mostrarem por meio da violencia, as mulheres ja estao cansadas de presenciar. Espero mesmo que no futuro a clonagem humana seja aceita, por hora, temos a inseminacao artificial. A historia ja mostrou que mulheres que vivem longer dos homens tem maos chance de sobrevivencia, por assim dizer...e teve muitas mulheres inseridas na invencao da internet. Acho que mundo seria melhor com os homens e mulheres longer um do outro. O sexo masculino ja mostrou que nao gosta de mulher. E elas estao, as poucos, vendo que o melhor é ficar sem homem mesmo....

Anônimo disse...

Foi homem que criou computador, então mulher não pode usar mimimi.

Esse é o máximo do seu argumento?
Então uma invenção de um judeu só pode ser utilizada por eles?

Vicky_ disse...

Anon A, todo meu apoio, li todos os comentários e faço ideia de como se sente. Já passei coisa semelhante em um post antigo.
Está cada vez menos suportável ficar comentando nesse Blog, até mesmo lendo as matérias, vide matérias como essa. Os anônimos daqui merecem um abacaxi na cara (para não dizer outra coisa).

A única coisa que me fez rir até agora foi aquela mesma criatura criatura que sempre comenta "Mas as rads do Twitter!!!!!!!", carai, nem eu que sou rad vejo dessas, a criatura segue essas mulheres no Twitter? As Rads mandam print dos twitters pra ela? Ou a criatura visita os perfis indesejados toda semana? Haja tempo livre pra saber tanto de Rads do Twitter!

Um agradecimento a quem tem um mínimo de senso crítico e discorda de picuinhas como essas.
E "desculpa" as almas sensíveis, mas faria mais sentido apoiarmos o movimento queer que o o Transativismo, visto que o queer ajudaria quanto a abolição de gênero, enquanto o Transativismo... Só reforça. Ponto.


Anônimo disse...

Seguindo a lógica homens deviam ser proibidos de usar computador que funciona com linguagem de programação, que foi inventada por uma mulher (Ada Lovelace). Ops, existe computador assim? Acho que nem calculadora vocês poderiam usar, só contar nos dedinhos mesmo.

Unknown disse...

Anon (mais uma moça revoltada na web) 19:54

O véio o mundo e como você esta vendo ai, para mim ele esta ótimo, agora se você não esta contente com ele se mate, e tudo resolvido para você, só não fique enchendo o saco na web.

Anônimo disse...


Tem um sabor todo especial usar algo criado pelo inimigo contra ele mesmo.

hihihihahahahaHAUHAUAHUAHAUAHAHAUAHAU



Anônimo disse...

Tem ums comentarios ai que eu me pergunto: qual a diferença entre alguns seres sexo masculino e um animal? Bem, um vive em jaulas, o outro é livre para cometer suas irracionalidades....

Ingrid Bezerra disse...

Uau, quanta picuinha nesses links que os anônimos enviaram. Li todos e estou de acordo com a postagem da Nadia Lapa TOTALMENTE.

Anônimo disse...

Anon das 17:49,

Então, sou totalmente A FAVOR do aborto em caso de estupro. Eu tenho uma filha e tenho esposa. Não poderia pensar de outra forma. seria um desrespeito a elas e a mim também.

Só sou contra se,p.ex, a mulher esperar por longos meses até resolver: Ah, vou abortar agora, então. Fod*-se o bebê. Sou CONTRA se ele (bebê) já tiver um cérebro em formação. Isso pra mim beira o homicídio. E a autora deveria sim ser presa e responder por isso: Conduta intencional de matar outro ser humano. O problema é delinear a partir de quando o bebê já teria essa consciência (sentir dor, por exemplo). Não sou médico, mas acho que depois de 2-3 meses de idade já seria um ato cruel.

Foi estuprada? Façam logo exames e mais exames e, detectando uma indesejada gravidez, aborte o mais rápido possível. Essa é minha opinião.

E anon das 18:01:

De jeito nenhum eu apoiaria a "pedofilia heterossexual, estupro corretivo para lésbicas, violência contra a mulher (inclusive física)", como vc citou.

Então, "Ser de direita, conservador não tem nada a ver com ser mascu".

E isso que vc disse acho que define meu pensamento. Eu me considero de direita, conservador e a favor da família tradicional.

Mas essas aberrações de "mascu" que vc cita, não apóio nada disso, não.

Como eu já disse, acho que o radicalismo é que é a doença. Tanto para um lado (feminismo) quanto para o outro (masculinismo).

Atenciosamente,

Rubens.





Anônimo disse...

Está falando da B., Vicky?

Ah, não. Essa costuma falar mal das feministas de Facebook, a do twitter é outra anônima.

Bizzys disse...

Fugindo do assunto do post, esse comentário do Rubens me fez lembrar de um dos motivos pelo qual a discussão sobre legalização do aborto não avança. As pessoas acham que aborto é (desculpem a descrição gráfica) arrancar os pedaços de um bebê de 6 meses de dentro do útero de uma mulher e jogar no lixo. NINGUÉM defende que um aborto seja realizado depois que o sistema nervoso do feto se desenvolveu. Mas infelizmente, as pessoas que não sabem disso não se dão ao trabalho de procurar informações, e os setores conservadores e as igrejas fazem questão de difundir informações erradas (tipo: vai ser possível abortar em qualquer estágio da gravidez, o feto com 2 semanas já é um "mini-bebê", mulheres vão usar aborto como contraceptivo e outras mil mentiras). Triste.

Anônimo disse...

Rubens e outros homens. Caiam fora. Esse post não diz respeito a vocês. Chispa. Xô!

Anônimo disse...

Moça das 20:31,
Tenha um pouco mais de respeito com as pessoas.

Vc trata assim todos os que tem um pensamento diferente do seu?

Não sou animal pra ser escurraçado desta forma. Estou postando da forma mais educada possível, respeitando as opiniões contrárias à minha, sem problemas. Inclusive, o anônimo das 20:30 está certíssimo. A desinformação é plantada para gerar polêmica e não deixar a ideia avançar.

Quem está se assemelhando a um animal irracional que precisa ser domado por aqui não sou eu, não.

Faço votos que amanse seu coração e abafe essa sua revolta.

Att,

Rubens.

Anônimo disse...

Não era nem pra você estar aqui, querido.
Você está desvirtuando a discussão.
É o novo Zero. A gente se livra de um e aparece outro.

Me digam se isso não é uma praga?

XÔ!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Vc disse que tem 50 anos, né? Com homem da sua idade a gente nem perde mais tempo. Só tá esperando morrer mesmo.

Agora os outros que vamos ter que aturar dividindo o mundo conosco nós vamos lidar de outro jeito. Você foi a penúltima geração de homens a que se permitiu serem insuportáveis, escrotos e canalhas só por serem homens. A festa acabou.
Não vai ser o choro de vocês nem chorumela de libfem que vai fazer as feministas mais jovens retroceder um milímetro sequer.

A festa acabou.

Anônimo disse...

Moça das 20:56,
Vc está certa. Eu tenho uns 30 anos de vida, no máximo.

MAS, eu tenho uma FILHA de 20 anos, que NÃO É como vc. Ela é tradicionalista e respeita os valores da família, bem como todos os ensinamentos de respeito e educação que nós demos à ela.

E eu tenho um FILHO ainda menor impúbere, e ele foi criado também na forma correta e reta, assim como nós, e pelo que percebi ele vai ser muito mais sistemático do que eu sou.

E eles tem 18 primos/primas, todos eles com a mesma linha de pensamento.

Então, pode ter certeza que vcs terão, SIM, que aprender a conviver com pessoas, futuramente, que vão ter pensamentos contrários ao de vcs. Ainda bem!

Vou morrer feliz sabendo que existe, nessa nova geração, jovens com a cabeça no lugar, que tem EDUCAÇÃO e RESPEITO. Coisa que não vejo na sua postagem.

Tenha uma boa noite. Que Deus a ilumine.

Att,

Rubens.

Unknown disse...

Anon 20:31

Agpra que já tratei um masCUzao, com rigor que ele merece com você eu vou pegar um pouquinho mais leve.

Pelo visto você mentalmente não muito melhor que o masCUzao que eu agora apouco, torrei e moi aqui.

Caso você não tenha o lido este post, ele e sobre feminismo, por tanto ele interessa todos(as) pessoa que se identificam com feminismo independente de gênero, em função disto eu tenho tanto direito comentar aqui quanto você, agora vem pergunta que não quer calar, cadê a sua autoridade para mandar alguém vaza daqui, se você nem a dona deste blog?

Por fim vá causar as sandálias da humildade e se por no seu devido lugar.

Anônimo disse...

Quando o seu filho varao pretende perder a virgindade nessa familiar "tradicional"? E a sua filha vai poder trabalhar quando casar? rsrs

Anônimo disse...

Mas homem tem uma mania de se meter aonde não são bem-vindos, né?
Não é à toa que são estupradores.

Anônimo disse...

21:13:
Minha filha JÁ TRABALHA - faz estágio na multinacional Dow Chemical do Brasil - engenharia química. E sinceramente lhe digo que vou ter o prazer de vê-la galgar os mais altos postos de comando nesta Empresa, futuramente.

Meu filho vai perder a virgindade quando ele quiser. Isso aí é problema DELE com as namoradas DELE. Só vou orientá-lo a se precaver e usar preservativo. Mas ainda está meio longe disso, né?

Ademais, meus filhos não fazem parte desta conversa; ou fazem e não estou sabendo?

Att,

Vitória disse...

O machismo é tão grande que as oprimidas defendem o opressor. O mundo é comandado por homens, graças a eles somos tratadas como lixo, mas sabe lá como , isso n é culpa deles e eles n são ruins. Tudo culpa da socialização que por pura coincidência vieram deles.
A ruindade n está em nenhum deles, Hitler então, coitado... anjo de candura. Todas as merdas no mundo se devem a eles. Se homem n fosse ruim por natureza , esse sistema opressor e humilhante nem existiria.
Querem se iludir, fiquem a vontade.

Anônimo disse...

21:16,
Mulheres também podem cometer estupro, se vc ainda não sabe disso. E COMETEM.

Anônimo disse...

Todo vez que eu vejo essas tipos de feministas: defensora de macho, mãe de menino com conversa fiada, as salvadoras da opressão que o homens nem começarem a sofrer (nem são oprimidos ainda e a criatura já tá se adiantando kkkk. Eu chamo isso de complexo de mamãe) me dá uma vontade de misandriar incontrolável.

Interessante isso, né?

Anônimo disse...

Depois dizem que as mulheres não são mais boazinhas..
Menos altruísmo, menos amorzinho. Mais egoísmo, minha gente.

Se feministas não incentivarem mulheres a pensarem mais nelas mesmas em primeiro lugar, quem vai fazer isso?

J.M. disse...

Realmente me abstenho de comentar nesses assuntos internos ao feminismo, queria apenas comentar que vocês estão caindo nas tentativas de desvirtualização do post, como os comentários desse senhor defensor da "família tradicional". É ótimo aprender sobre as ideias defendidas pelas diferentes vertentes do feminismo, não desviem um debate tão interessante para tentar mudar a mente de quem já afirmou ser "quase mascu".

André disse...

Impressão minha ou o Rubinho chegou atrasado ao 2015? Tipo uns 50 anos.

Anônimo disse...

J.M, não precisamos dos seus conselhos. Sabemos nos virar sozinhas.


Já adianto para os outros que se atreverem a aparecer aqui.

Xô, André.
Xô, Donadio.
Xô, Lord Anderson.
Xô, Zero.
Xô, Jonas.

E se acharem ruim vão chorar na barra da saia da Roxy ou da Lola.

Anônimo disse...

André, Donadio, Lord Anderson, Zero e Jonas:

Ainda bem que ela não falou pra mim. Acho que ela recebeu uns conselhos que se deve respeitar quem está quase ingressando na casa dos 50.

(velho também tem senso de humor).

Anônimo disse...

André,
Sou mais o PIQUET/SENNA.
Rubinho já é da geração de vcs. Chata e lerda.

Anônimo disse...

Que cara patético esse mascu 50tão. O cara é o estereótipo perfeito de um patriarcado decadente e moribundo que tenta se manter à todo custo. E pelos comentários dele nota-se que tá criando um filho que vai ser o "garanhão, comedor e fodão", e a filha vai ser a moça virgem que vai se guardar até o casamento. Volta pra década de 50, ancião escroto.

J.M. disse...

Esqueci de acrescentar:

É ótimo aprender sobre as ideias defendidas pelas diferentes vertentes do feminismo, DESDE QUE DISCUTIDAS DE MANEIRA CIVILIZADA, sem esses trolls infants como o(a) anon 21:38.

Minha resposta pra ti, trollzin: Me obrigue.

Anônimo disse...

J.M, Parabéns pela coragem em combater um bom combate em campo inimigo.

Anônimo disse...

Anon das 21:43:
Vc POR ACASO é namorado da minha filha pra saber se ela "vai ser a moça virgem que vai se guardar até o casamento", como vc disse? Ademais, isso é um problema DELA, e só dela, já que é maior de 18 anos e juridicamente "responsável por seus atos".

Por favor, respeite a minha família. Não lhe dei esse tipo de liberdade, não.

Anônimo disse...

Eu acho triste fomentar rivalidades entre feministas. Não acho certo tratar as rad como a sociedade trata as feministas em geral, como alguém disse mais acima. É uma posição simplista e contraproducente.
Eu aprendo com todas as correntes diariamente. E em todas elas também há gente doida, dizendo asneiras sem fim.
Que tal criticar as posições que não concordamos ao invés de atacar grupos de feministas?
A autora, inclusive, se contradiz nisso.

Anônimo disse...

Se as radfem não querem tolerar os homens, ok... Mas ao menos tratem as femlib de modo decente, e não querendo impor a elas comportamentos como o celibato.

Anônimo disse...

Olha, eu tenho mais de 50 anos e acompanho o blog diariamente, praticamente desde o início. Aprendi muito, sou imensamente grata. Mas nunca fui ignorante nem machista. Aliás, a minha geração gozou de muito mais liberdade em certos aspectos do que a realidade de hoje permite. Gostaria de dizer que não me acho uma anciã. Gostaria de um feminismo que não me ignorasse. A sociedade já me ignora o suficiente. Enquanto meu ex-marido está se achando o maior charme, namorando uma moça com a metade da idade dela, eu estou sendo tratada como um produto cujo prazo de validade venceu.
Fala-se de feminismo inclusivo, quando vão incluir as mulheres mais velhas?

Anônimo disse...

Eu tenho pena das rad, se elas não conseguem uma aliança nem com as outras feministas, como elas pretendem convencer a maioria das mulheres machistas? E ainda tem os homens, se elas levarem por esse lado, serão extintas, ou nunca terão alguma relevância, e todas nós feministas seremos vistas como um estereotipo, e as mulheres dirão ''não preciso de feminismo''.

Anônimo disse...

Anônima das 22:05,
Pelo jeito elas não gostam de gente que chega perto desse n° místico "50". Seja homem ou mulher.

Isso evidencia um outro problema dentro das feministas: O preconceito devido à idade.

Pelo que percebo, elas só toleram MULHERES, e que estejam entre a puberdade e 30 anos, no máximo. Isso representa menos de 10% da população mundial.

Como esse modelo de sociedade poderá prosperar?

Com a palavra, as tais "Radfems".

Anônimo disse...

22:05, você não é uma anciã. A sua geração é maravilhosa e somos muito gratas pelo legado que deixaram. Todos os insultos etaristas usados aqui só servem para homens, afinal eles que ficam broxas quando envelhecem, nós não.
Eu aprendo muito com mulheres mais velhas e a baixa tolerância de vocês a merda de homem. Vocês têm muito a nos ensinar.

Anônimo disse...

Lola já tá enchendo o saco, eu to cansada de ver mulher separada, gente acordem isso não faz bem a ninguém. Isso só alimenta picuinhas entre mulheres, eu não quero saber se os homens se sentem amados ou não o feminismo vai incomodar eles sim, não é sobre eles nem é pra eles, eu quero saber se eles querem a libertação das mulheres e a extinção do patriarcado. Não querem que se fodam.

Ingrid Bezerra disse...

O maior problema dessas rads agressivas é que elas preferem brigar/ofender/fazer baixaria do que dialogar decentemente. Porra, ninguém é obrigado a concordar em tudo entre os feminismos que temos disponíveis por aí. Eu concordo com 90% do que está aqui no Blog da Lola, mas tem uns 10% que eu não concordo e não vou fazer baixaria por causa desses 10%, caçar carteirinha e o cacete a quatro. Por exemplo, eu meio que concordei mais com as Rads e outras feministas sobre aquele lance daquela pessoa que se diz trans que se intitulou Luíza naquele evento (porque eu pessoalmente acredito que trolls podem trolar eventos, mas que a Deusa me perdoe e me faça compreender se eu estiver enganada), mas sei lá, fazer a caveira de uma feminista porque ela acreditou naquela pessoa?! Pentelhar/ofender/odiar/ameaçar por causa de uma opinião diferente?! Eu não faria isso nem com as feministas que defenderam o professor das fotos do pau (ato este que eu considerei podre ao extremo). Se a gente unisse forças ao invés de se dividir cada vez mais por causa de bobagens seria tão mais amor!

E querendo ou não, homens são importantes sim. Se a gente afirma que eles são naturalmente ruins e opressivos etc, estamos dando várias razões para a sociedade continuar com o senso comum de que eles não podem controlar os instintos e essas merdas que não são verdade. No último debate sobre a Legalização do Aborto, duas pessoas em especial falaram lindamente ao nosso favor. Uma era uma mulher (do Católicas pelo Direito de Escolher se não me engano) e o outro era um homem que arrasou! (O médico pernambucano) Acredito que existam outros homens como ele. Eu não digo que amo os homens como a Lola falou em uma postagem (porque EU não amo homens, eu amo os homens que eu gosto e que gostam de mim e só), mas é o direito dela oras, e não matou ninguém. Se alguém quer discordar, acho que não haveria problemas se fosse feito de maneira educada.

Anônimo disse...

Vão empoderar mulheres , que vergonha tão igual as machistas preferem se calar que ficar sendo odiada por homem. Não tá vendo que tem algo estranho ,o movimento negro, lgbt, e feminista sempre sendo odiado e taxado de frescura. Eles tem uma dívida histórica conosco até hoje pagamos o preço disso se vcs tão preocupadas com homens eu não to nenhum pouco eles nunca vão ter que trocar de roupa duas vezes por medo de ser humilhado na rua.

Anônimo disse...

A verdade é o seguinte os homens tao se sentindo ameaçados, eles querem controlar as mulheres de todo jeito, as mulheres não dependem de homem fisicamente nem pra engravidar. Eles querem arrumar um jeito de continuar a manter o controle sobre as mulheres e hoje muitas jovens já não aturam mais certos abusos.

Anônimo disse...

Concordo com a anon das 22:05, precisamos de um feminismo que se foque mais nas mulheres mais velhas. Elas possuem muito a nos ensinar, ja cansei de ouvir relatos de meninas que odiavam as maes\avos, e sinceramente, quero mais é ouvir relatos da sonoridade entre as geracoes. Quero saber tudo sobre essas mulheres, seus sonhos, suas criticas, quero que tudo seja ouvido. Quero que a verdade seja dita: a mulher pode envelhecer bem, ser feliz assim, independentemente se tiver ou nao filhos\familia. Quero que as rugas,o cabelo branco sejam discutidos, e mostrados que possuem sim um ar muito mais poetico do que cremes e tinturas. As mulheres biologicamente vivem mais, e isso merece ser louvado!!! Lola, coloque mais post sobre isso.

Anônimo disse...

Vocês não percebem?
Sai o Zero e entra o Rubens!
Não é praga não, é tática :(
Vamos falar de novo:
RUBENS, NÃO É SOBRE VOCÊ!

Anônimo disse...

Hoje um homem me contou que mascus gringos (ele não usou esse termo) estão vindo ao Brasil procurar mulheres submissas pra casar. Vocês conhecem essa história, né?
Eles vão a países orientais pobres procurar esposas submissas e dependentes para explorar. Agora fico sabendo que estão vindo ao Brasil também. Alguém aqui estava ciente disso?
Esse cara é de Fortaleza.

Eles fazem isso porque na Europa e nos EUA as mulheres não aturam merdas de machos escrotos. Temos tanto trabalho a ser feito empoderando mulheres aqui e tem feminista preocupada com homem. A cara de vocês não arde, não?

Vicky_ disse...

Nah, a B. ainda tem coragem nas suas opiniões, é uma criatura anônima que fica comentando sempre a mesma coisa, outra pessoa.

E até. Os comentários estão muito ruins.

Deb disse...

Ingrid vc levantou um ponto que tb me incomoda, td vez que alguém diz que os homens como um todo são seres ruins, opressivos e violentos tb sinto que essa tipo de afirmação só reforça aquele discurso que os homens não podem se controlar, somente seguem seus instintos. Boa parte da luta é desconstruir esse tipo de afirmação, para que ações justificadas por ela sejam condenadas e não banalizadas.

Ingrid Bezerra disse...

30 de setembro de 2015 22:53, eu sempre soube que muitos gringos (eu disse muitos, não disse todos) vinham para o Brasil (geralmente velhos, machistas que nenhuma mulher no país deles quis, tipo, a sobra mesmo) atrás de uma mulher jovem e dócil. E esses não tinham nada com masculinismo e afins. Se os mascus estão fazendo isso agora, eles que se cuidem porque não acho que atualmente a mulherada aqui está tão boba assim.

Quanto as asiáticas, nem todas são tolas e submissas, claro. Mas há muito tempo atrás eu vi no facebook um montão de meninas asiáticas (novinhas mesmo, dimenor. As que eu vi eram filipinas. E não eram poucas nesta situação) morrendo de amores por uns velhos podres gringos europeus. E o que eu notei era que elas tinham apoio da família e amigos, a mesma coisa eu vi da parte dos caras. Essas meninas eram bem bem bem pobres, viviam geralmente em casinhas de bambu. Fiquei com nojo desses homens. Nojo nojo nojo. Se aproveitando da fragilidade social e da pouca idade dessas meninas.

Ingrid Bezerra disse...

30 de setembro de 2015 23:01, pois é. Um tiro no próprio pé e elas não perceberam. afff.

Raven Deschain disse...

Jac, os comentários "rads" que costuma atrair respostas como: eu gosto de pau, são comentários que já começam ofensivos, tanto com mulheres heterossexuais quanto com lésbicas. É o tal do 'virar lésbica'.

E quanto a radicalismo, outro dia, no fb, vi um comentário de uma menina radical que óia, calou fundo. Ela disse realmente, que não quer igualdade. Pra quê? Pra oprimir? Pra estuprar, agredir, diminuir? Não, ela disse que quer equidade. Porque só com equidade podemos alcançar o mesmo patamar a sociedade e olha, chorei.

Porque, diboas, não quero ser igual a marmanjo nenhum.

Maaaas, contudo, todavia, já vi sim, comentaristas parecidas com as anônimas que surgem aqui as vezes, e gente, facebook, nem todas podem ser fake de homem, pelamor.

pp disse...

Adorei o texto, especialmente essa parte:

"As mulheres negras criaram uma associação pra lutar pelos direitos dos filhos delas e isso é uma questão totalmente feminista que passa batido pelas feministas brancas que não têm a capacidade de olhar ao redor e ver que o mundo não é o umbigo delas.

Outra questão que alguém aqui levantou e acho importantíssima recuperar é: o oprimido tem que ter cuidado pra não lutar pra obter os privilégios do opressor e sim, pra destruir o sistema de privilégios. E isso parece óbvio, mas não é."

Anônimo disse...

Ingrid, foi exatamente ~dócil~ a palavra que esse cara de Fortaleza usou. Então não devem ser mascus, acham que são esses velhos de sempre mesmo.


Anônimo disse...

Caralho, tem gente pirando na mania de perseguição (melhor dizendo, na mania de perseguir!) vendo o Zero em todo lugar. Um conservador aparece, é o Zero. Surge um mascu, é o Zero. Um anônimo aleatório opina, é o Zero. Chega um troll, é o Zero. A Lola posta... é o Zero que deve ter hackeado o blog.

Vá se tratar urgente, criatura. Ou arranjar uma ocupação para preencher seu tempo e sua mente. Depois ainda reclama da atenção dada ao Zero... Pudera, enxerga o rapaz em todo e qualquer lugar e o persegue até mesmo quando ele não está presente.

Anônimo disse...

Não dissemos que o novo mascu é o Zero. Dissemos que sempre tem um homem aqui pra desvirtuar o assunto do post. O Zero fazia isso, no mesmo dia que ele vai embora aparece outro.

Raven Deschain disse...

Nossa, estarismo comendo solto, hein????


Melhorem, porra!

Anônimo disse...

Os comentários feitos aqui e naquele outro post que tu fez sobre amor aos homens são uma amostra grátis do porque tanta gente sente aversão ao feminismo. Esse é o naipe do feminismo que se destaca, do feminismo que vai pro palco das opiniões. São essas "pessoas" de raciocínio binário, que buscam descontar frustrações amorosas, em parte culpa delas mesmas que buscam se aventurar com homens selvagens, é essa gente que traz a condenação do feminismo aos olhos das pessoas mais tradicionais.

Anônimo disse...

1:20 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk homem selvagem kkkkkkkkkkkk

Só tá faltando os mascus que pedem pras feministas "moderadas" controlarem ou expulsarem as "radicais" do feminismo aparecerem aqui
Aí vocês vão poder dar as mãos a eles e cantar Aquarius numa rodinha de paz e amor.

Anônimo disse...

exato. Clonazepam e dezenas de gatos é o que vai sobrar pra essas coitadas.Se proibirem um ou outro, sera suicidio em massa.

camila santos disse...

Eu não entendo esses comentários raivosos para um assunto tão bobo, tão inútil! Vocês já tentaram perguntar porque algumas mulheres tem raiva de homens? Se elas tem essas impressões negativas sobre os homens é porque são essas impressões que eles passam ou vão dizer que essas mulheres são loucas? Algumas mulheres ficaram chateadas com os homens sem motivo? Estou triste com esse feminismo "não sou machista nem feminista" que uma hora fala bem de homens e depois de mulheres e não chega a lugar nenhum porque não pode acusar não pode falar mal tem que pagar de bonzinho sempre. E quem vence é o machismo que pode falar mal sem dar explicações alguma.

Unknown disse...

Anon 01:20

Com isso que você esta dizendo e ruim, mas e verdade, realmente tem mulher que por não ter sido ensinada fazer isso, comete graves erros na hora de selecionar os caras com quem se envolvem, ai algumas acabam fazendo um mal julgamento do gênero masculino de modo geral.

E sabe e bem aqui onde o feminismo começa a ter importância, pois se toda garota fosse ensinada desde a faze inicial da adolescência a selecionar os caras quem se envolve, qualquer comportamento machista ou abusivo que o cara demonstrasse, já seria o suficiente para fazer as garotas evitarem se envolver com cara, e se já estiver num rolo com ele meter o pé bunda do cara sem pensar duas vezes...


Anon (babaca) das 02:34

Você esqueceu de citar boa companhia das(os) colegas de movimento.

Anônimo disse...

Só uma dica para o Rubens: Não exponha tantos dados sobre você e sua família em um local publico na Internet. Você nunca sabe que tipo de psicopata estará coletando estas informações.

Mila disse...

Lendo os dois textos (Nádia e Djamila) não os percebo como antagônicos, embora apresentem pontos de vista distintos. Concordo com a Djamila sobre a importância de termos referências femininas e feministas. Querendo ou não, o mundo funciona em torno de referências. E isto se torna muito importante para mulheres com ausência de representatividade: negras, índias, gordas. Ver uma dessas empoderada e lutando para empoderar as outras é inspirador.
Mas concordo com a Nádia sobre o feminismo usado para autopromoção. Poxa, legal que você é famosa. Só que usar a opressão de mulheres entitulando-se porta-vozes delas para se promover é desonesto, no mínimo (e aí eu lembro do Femen, que utilizava bastante a estratégia midiática de expor mulheres brancas dentro do padrão de beleza para gerar buzz... até hj o público leigo associa o feminismo com elas). Na hora do vamo-ver não ter coragem de se posicionar com medo de ganhar a fama de feminazi radical.
O terceiro texto (o da Mariana) é desnecessário e utiliza de uma velha artimanha de meninas brancas classe média universitárias: apropriar-se do discurso do pobre e preto. Essa estratégia vem me incomodando desde o papo da menoridade/ maioridade. Até respeito os argumentos, mas brancos de classe média metidos a alternativos e conscientes sociais falam e se apropriam do discurso de pobres e negros para reforçar seus pontos de vista. A moça acusou Nádia de racista por discordar das IDEIAS de uma feminista negra. Eu, como mulher negra, não percebi em nenhum momento desrespeito à Djamila como mulher negra.
Enquanto essas picuinhas são alimentadas, o patriarcado tá bem unido. Movimentos sociais e progressistas desarticulados e fragmentados permitem a ascensão do conservadorismo no poder. Enquanto brigamos entre nós, há todo um sistema achando graça disso tudo.

Anônimo disse...

Estou a procura de namorado gringo e pelo contrário,os poucos que eu achei e me interessei não querem casar.

Anônimo disse...

Outra dica ao Rubens: antes de se definir por aí como mascu, ou quase mascu, dá uma olhada no que seus confrades defendem:
1. são odiadores de mulheres (referem-se a elas como merdalheres, vadias, putas, depósitos de porra); alguns até defendem extermínio de mulheres, "as loiras miscigenadoras";
2. a favor do estupro corretivo de lésbica e estupro em geral;
3. a favor da pedofilia (no último post da Lola sobre mascus tem isso aí);
4. racistas, homofóbicos e xenófobos
5. brigam entre eles (ameaçam a filha uns dos outros de estupro);
6. tem uns que são a favor dos maus tratos de animais;
7. são frustrados por que as loiras bombadas de mamilo rosa e virgens não querem se relacionar com eles; se quiserem, elas são descartadas, pois são "putas".
entre outras coisas aí que já falaram. Então se vc concorda com tudo isso, não espere ser tratado com respeito aqui no blog da Lola.

Anônimo disse...

O que o Jonas e outros homens estão fazendo nesse tópico? Esse assunto não é deles, não diz respeito a eles, esse assunto é nosso, é nossa luta, é nosso movimento!Ai um monte de meninas dão bola para o que eles falam, quando deveriam é ignorá-los. Fora daqui rapazes, vão comentar em outro post.

Anônimo disse...

Anon 10:16

Se a Lola, que é a dona do espaço não se incomoda com a presença do Jonas e outros homens, então não há motivo para que eles não comentem.
Se te incomoda muito ver os comentários deles, duas sugestões: ignorá-los, ou procurar outras páginas em que proíbam a participação masculina.

Anônimo disse...

11:05 apoiado. Esse povo que se acha no direito de decidir quem deve ou não comentar no blog, já deu. Que eu saiba, a Lola não contratou porteiro nem leão de chácara para barrar participações no blog.

Anônimo disse...

Eu os ignoro, a Lola não se incomoda é um problema dela, e nem acho que deva proibi-los, escrevi para eles, para ver se se mancam, se toquem do ridículo que se prestam.

Rafael disse...

Algumas pessoas(eu incluso) possuem a necessidade quase patológica de opinar sobre tudo, rebater qualquer tese, chamo isso de síndrome do Reinaldo Azevedo, estou pensando até em criar um grupo de ajuda. Já imaginaram?

Oi meu nome é Rafael.
Oi Rafael,
Estou a 24 horas sem escrever um único tweet,

Momento das lágrimas.

Como todo mundo, comecei leve, com o chat da uol, depois passei a frequentar as comunidades do orkut,e lá conheci más companhias que me levaram para blogosfera,dai não sai mais.

Hoje estou limpo,só por hoje.

Falando sério, acho uma bobagem essa disputa sobre quem pode ou não escrever/falar/lutar sobre certos assuntos ou causas.

J.M. disse...

Não queria comentar mais nesse post, mas esses leões de chácara como essa anon 11:22 acendem a vontade de responder a tanta pretensão idiota.

Pra quem diz que ignora homens que comentam aqui, vc parece bem incomodada com a presença deles. Decida-se ou os ignora ou não e pare de encher o saco.

Anônimo disse...

Camila Santos:

Você já se perguntou porque alguns homens tem raiva de mulheres? Se eles tem essas impressões negativas sobre as mulheres é porque são essas impressões que elas passam ou vão dizer que esses homens são loucos? Alguns homens ficaram chateados com as mulheres sem motivo?

Viu?

Cuidado com o que fala :)

Pri Leone

Anônimo disse...

Exatamente, Pri Leone! Eu não sei se rio ou se choro quando vejo gente aqui com argumentação machista às avessas defendendo a todo custo que não, não é preconceito nenhum, imagina!

Mariana Mendes disse...

Lola, você é uma das feministas que eu mais admiro. Embora o texto não seja seu, sempre gostei da sua postura diante das feministas radicais e diante de homens feministas. Está de parabéns!

E parabéns à Roxy Carmichael, assino embaixo sem tirar nem por :)

B. disse...

Bom, sobre o "modus operandi" de alguma feministas...Eu já dei minha opinião aqui sobre "feministas de Facebook", porém, tal tipo de atitude, infelizmente, eu vejo no feminismo "virtual", sabe?

Alguns aí comentaram que criticar rad ou transfem ou etc era contraproducente. Até concordo...entendo o argumento. Mas tão contraproducente quanto isso é um feminismo focado em si mesmo, que não sai da bolha, que não busca soluções, é um feminismo com um fim em si mesmo.

Vou exemplificar: existe machismo no mundo e nem precisamos discutir isso. Como combater? É isso que o feminismo quer.

Aí uma pessoa famosa, tipo Emma Watson, vai lá e apoia uma companha da ONU que visa combater (ou pelo menos diminuir) a discriminação. É uma campanha que tb visa atingir os homens, não para serem o centro do feminismo, e sim para desconstruírem o machismo.

Não sei o que as radfems (não todas...não sei) que rejeitam homens no feminismo querem? Um feminismo só de mulheres? Mas na hipótese se todas as mulheres se tornarem feministas, empoderadas, como ficam os homens? Machistas ainda? Se metade da população continuar machista, não vai adiantar muita coisa.
Ao mesmo tempo, algumas meninas no Face ficam dizendo "não existe mulher machista", "são coitadinhas", mas são as mesmas que chamaram Emma Watson de "vaca" ou "cadela do patriarcado", outras disseram "essa idiota branca rica e cis". Massa, só pode receber sororidade se for negra e pobre?

Acho extremamente contraproducente isso! Agora também o movimento negro enlouqueceu e fica criticando namoros interraciais, chamando negros que namoram brancos de "palmiteiros", onde que isso ajuda causa negra? Parece que querem voltar pros anos 50, no apartheid/segregação...juro que não entendo...

Fica parecendo aqueles partidos políticos de esquerda menores (ja vi alguns), que reclamam que não tem visibilidade na midia, mas não querem participar das "eleições burguesas"...juro que não entendo.

B. disse...

E isso de dizer "não existe mulher machista, mulher só reproduz o machismo" é uma das coisas mais ridículas e infantilizantes que já li.

camila santos disse...

As mulheres não precisam fazer para serem odiadas elas apenas são, a prova disso é que antigamente as mulheres não tinham esse pensamento dos homens e desde que o mundo é mundo os homens sempre fizeram questão de odiar mulheres. Se você pesquisa sobre antigamente ou sobre as pessoas de antigamente em geral o que não falta é homem falando mal de mulher aliás muitos comentários raivosos de mulheres vem depois de ouvirem tanta merda 11:51

camila santos disse...

Eu acho que o feminismo tem que focar mais na mulher pelo menos no brasil, muitas crianças no brasil são criadas só pela mãe ou seja quem da a educação é a mãe na maioria das vezes! Homem não é criança e são machistas porque querem, vai falar de feminismo para marmanjos pra ver o que acontece 12:12.

Anônimo disse...

Camla Santos,Concord com você, tem muitas mulheres ai que parecem ate alienadas. Gostaria de perguntar para a pri lone o que ela acha do manifesto de arthur shopehauer sobre as mulheres e que me responda o porque de uma criatura escrever algo assim? Qual a razao do kant,santo agostinho,nietszsch,freud,aristotels odiarem mulheres? Puro odio para mim. E sao ainda hipocritas com o que dizem, os dois ultimos da lista se casaram e tiveram filhas memo falando que mulheres eram criaturas do inferno. Ja notaram que os homens odeiam mulheres mas nao ficam longe delas?

Bizzys disse...

Você já se perguntou porque alguns homens tem raiva de mulheres?

Já. Tem homem que odeia mulheres porque uma coleguinha da quinta série não quis beijá-lo uma vez. Por causa disso, o pobre apaixonado fechou seu coração e acha todas as mulheres umas putas. Tem outros que odeiam as mulheres porque foram criados a vida inteira achando que eles têm acesso livre ao nosso corpo, e quando negamos eles se sente no direito de nos agredir. Outros só odeiam porque mulheres são burras/loucas/fúteis e eles não conseguem nos entender. Outros nos odeiam porque ousamos dar opiniões ou por invadirmos algum espaço considerado masculino. E assim por diante.

Eu gostaria que os homens nos "odiassem" da mesma forma que algumas mulheres são "misândricas" com eles: mantendo distância. Infelizmente, eles escolhem exprimir esse ódio por meio de agressões, estupros, perseguições na internet, revenge porn...

Não sei se vocês são iludidas ou só desonestas mesmo, mas EXISTE um "dois pesos, duas medidas" nas relações entre homens e mulheres na sociedade. O problema é que essa balança pende para o lado dos homens, por isso o feminismo é necessário. Não vou me alongar nesse comentário porque mil exemplos estão aí, no blog mesmo, vocês não enxergam porque não querem.

Anônimo disse...

Desde os tempos primórdios é o homem que vem se matando pra botar "comida na mesa". Era o homem que sempre ia às caçadas e sempre defendia a sua "esposa" (e também a cria) contra a hostilidade do mundo. Por isso que os fósseis de homens são cheios de escoriações devido aos embates com a natureza hostil e a rivalidade da própria espécie, enquanto que os das mulheres são praticamente intactos. Era o homem que sempre fez e continua fazendo guerra, já que a mulher, via de regra, não tem e nunca teve carcaça física pra entrar num embate físico (não é que ela seja boazinha e por isso não faz guerra, é porque não pode, a agressividade e a ambição é inerente à raça humana, não ao sexo masculino somente) são os homens que continuam sendo a grande parcela dos trabalhos braçais e insalubres, é por causa do homem que hoje vocês têm computador pra ficar digitando opiniões incoerentes. Enquanto vocês fazem discurso de ódio contra homens o pedreiro está ajudando a levantar casas, e por aí vai.

Anônimo disse...

Discurso de ódio e revanchista não está com nada.

camila santos disse...

Não acho que pri leone foi mal intencionada, apenas parace que não entendeu meu comentário 14:06 Eu apenas quis dizer que esses sentimento de revolta de algumas mulheres não são um ódio aos homens e sim uma reação de bobagens que tem que ouvir, isso aliás acontece muito nesse blog vem uma pessoa e fala besteira e alguma comentarista responde no mesmo nível e é atacada por isso.

Anônimo disse...

Olá Anon das 17:57 de 30 de setembro.

Achei seu comentário interessante.

Você poderia me indicar textos sobre essas afirmações feitas?

Queria poder conversar um pouco mais sobre esse tema. Posso deixar um e-mail para podermos conversar?

Vitória disse...

Pq homens no feminismo? Eles nos excluíram completamente do machismo e funciona muito bem para eles. Vai ser na marra mesmo, sem conversinha fiada com opressor.

Anônimo disse...

14:14 A "esposa " era muitas vezes um a mulher que foi capturada e estuprada varias vezes para engravidar. A cria, se fosse menina, era muitas vezes morta (homens nao gostam muito de filhas). Homens sempre odiaram mulheres. É por causa deles que milhares de mulheres morreram e vao morrer, a hostilidade do mundo sao voces. Enquanto um homem trabalha de pedreiro, uma mulher é traficada para outro pais como escrava sexual. Opinioes incoerentes sao as dos homens,que depois de tudo, querem pagar de santinhos.

Anônimo disse...

Olá Anon das 14:33 (01/10)! Você é mesma Anon de ontem às 17:57?

Posso deixar meu e-mail para fazer algumas perguntas? São perguntas que talvez sejam meio mal vistas aqui (perguntas radfem digamos).

B. disse...

"Pq homens no feminismo? Eles nos excluíram completamente do machismo e funciona muito bem para eles. Vai ser na marra mesmo, sem conversinha fiada com opressor."

E como você quer mudar o mundo assim? Mulher num clubinho e homens no outro?

Daiane Moreira disse...

Olha, eu não li todos os comentário, mas vou deixar aqui minha opinião com relação ao tema proposto pelo post.

Eu particularmente acho um desperdício de energia e foco direcionar o feminismo pra combater o extremismo do movimento.

Extremistas existem em qualquer movimento que seja. Não adianta, SEMPRE vai ter. É importante sim contra-argumentar com essas pessoas, quando do discurso misândrico, mas daí a ficar perseguindo? Não é por nada não, mas já tem grupos não feministas que fazem esse serviço. E outra coisa, nós mulheres não estamos nem perto da igualdade, menos ainda chegar a supremacia de gênero. Não é melhor primeiro focarmos em conseguir nossa almejada igualdade, combatendo o inimigo mais emergencial, pra só depois nos preocuparmos em não ser o gênero opressor? O machismo está aí gente, e muito arraigado ainda. Vamos ter foco?

Ah, mas radfems mancham a imagem do movimento...

Não é por nada não, mas as piores coisas que mancham o movimento é a ignorância em relação ao feminismo e o machismo da população. Acho muito mais viável despendermos tempo em elucidar as dúvidas das pessoas e as trazermos pro nosso lado, do que ficar perseguindo quem já está.

Anônimo disse...

Anônimo das 14:33 não tem senso de proporção, nem adianta discutir com esse tipo de gente.

lola aronovich disse...

Gente, desculpe, mas vou deixar o comentário mascu das 14:14 pra gente se divertir um pouco. Quem quiser fazer um JOGO DOS 700 ERROS, fique à vontade.

Unknown disse...

Anon (bosta) 14:14

Embora a anon das 14:33, tenha errado um pouco(por generalizar) a resposta dela foi a que você merecia receber.

E só para acrescentar, se homens morrem em guerras, e porque outros homens criaram as guerras, logo a culpa disto e dos próprios homens.

Anônimo disse...

porque não pode fazer o debate aqui, 14:42?

Não sou a outra anon, só estou curiosa.

Anônimo disse...

Olá Anon das 14:33 (01/10)!

Tudo bem! É que não sei se as perguntas seriam permitidas aqui pela própria natureza delas, algumas referem-se aos comentários da Anon anterior, e outras ao seu comentário. Mas, caso possa responder ficaria muito grata! Antes de tudo, você se identifica como RadFem? (Eu já me identifiquei como LibFem, mas, hoje estou meio que adentrando em um feminismo mais radical, estou procurando blogs e textos para estudar mais, e também procurando debates, etc.)

Algumas perguntas iniciais:

1. Você afirmou que a "esposa" era capturada e estuprada para engravidar. Desse modo, subentende-se que o casamento inicialmente nada mais foi que um estupro "formalizado"?

2. Existe algum livro e/ou referência que eu possa ler sobre isso? (Pode incluir blogs na lista).

3. A Anon anterior disse que o homem, no Caos, revela a natureza dele, segundo ela, a de estuprador. Você concordaria com essa afirmação? Digo, diria que todo homem tem um instinto assim?

4. Se você for RadFem e estiver mais tempo no movimento, até que ponto essas idéias estão permeadas no movimento?

Desde já agradeço!

Adriana.

Anônimo disse...

A militância rad na internet virou um grupelho de adolescentes revoltadas "misandriquinhas dos memes e dos jargões" que é completamente improdutivo e estúpido. No caso do blog da Lola, o estopim para esse tipo de post foi o flood de feministas radicais (especialmente a radscum)que aconteceu a uns tempos atrás no blog e atacava todo mundo e só sabia falar de homem (dizem que não, mas feminismo radical é obcecado pelos homens). Flood esse que também se deu em páginas do facebook como a Feminismo sem Demagogia.
As redicais não tem muitas páginas abertas, se organizam principalmente em grupos fechados, mas o que tem de aberto não tem a mesma visibilidade, com a exceção da Nádia Lapa em certa medida. Daí saem criando treta em postagens em páginas feministas de outras correntes com maior destaque.
Muitas estão aqui perguntando: por que não atacar mascus e machistas e dedicar um post às rads que são nossas aliadas?
Tá cheio de post no blog atacando mascus e machistas, não seja por isso. Mas também cabe a pergunta: por que essas rads vem causar confusão em meios feministas ao invés de ir floodar a page do Gentili?

(ah sim, but not all rads, afinal estratégia de militância não caracteriza um grupo político)

Anônimo disse...

A Djamilla e outras ativistas do feminismo negro acusaram de racistas as falas da Nádia Lapa nesse texto, focando na insinuação que a Djamilla não teria "formação acadêmica" suficiente.
A repercussão foi longe no facebook e a Nádia se retirou da rede social por uns dias.

Anônimo disse...

(Viviane)
Ah, a interpretação de texto... Pelo que entendi, o sujeito da frase da Nádia era: "as feministas midiáticas", a quem a Djamila admira, e não a própria Djamila! E sim, eu fui reler o texto para tentar achar onde a Nádia foi racista. Eu, que nunca sofri racismo (não vou tentar definir minha etnia, mas sempre fui vista como branca), não vi, mas se alguém viu...

Anônimo disse...

14:06

Cada um dos homens da sua lista teve suas razões pra odiar mulheres, normalmente odiavam ou por causa da religião ou por inaptidão social. Eu não concordo com a razão de nenhum deles para odiar mulheres, na verdade não concordo com a razão de homem nenhum para odiar mulheres, acho que se isso acontecer ele deve ir se tratar num psicólogo ou sei lá. O que eu não gosto é desse modus operandi que também foi criticado pela lola, onde faz`se 2 pesos e 2 medidas dependendo do gênero. Se uma mulher odeia todos os homens pra mim ela tem tantos problemas quanto um homem que faça o mesmo com o sexo oposto, ambos estão errados e precisam se tratar. Eu não sou do tipo de feminista que fica passando a mão em cabeça de mulher e fica demonizando homem não. Se o cara é machista eu vou criticar o machismo dele (e não a condição de homem dele) e se a mulher é machista vou fazer o mesmo com ela. Como eu já disse antes pra mim mulher que fica demonizando homem e santificando mulheres dá tiro no próprio pé, não combate machismo nenhum e tem super cara de ter probleminha com a figura masculina, precisa se tratar. (Isso vale pra homens também)

Pri Leone

Anônimo disse...

O que eu mais vejo são estatísticas forjadas e teorias do instituto "as vozes me disseram" usadas pelas rads.

Fica ai algumas perguntas, pq eu realmente tô curiosa sobre isso:

Qual o embasamento das teorias de vocês? Eu só vejo vocês citando outras autoras que também eram radfems (tipo solanas, dwokins(?) e etc.). Se for isso é o mesmo que os crentes que usam um livro pra justificar suas loucuras... E fazendo um comparativo mais foda ainda é o mesmo que os mascus fazem utilizando seus autores (Nessahan alita, Silvio Koerich e etc)

O que vocês já conseguiram mudar sendo radicais e excluindo homens? Ou é só um grupo de choro livre?

Qual o plano afinal? Se rad não transa com homem, não fala com homem, odeia homem, demoniza homem e tudo mais, como vocês vão se reproduzir? Vão roubar esperma e se inseminar? E quando houver muito mais mulheres que homens?

Pri Leone

Alyne AG disse...

Pensei o mesmo que você.

Anônimo disse...

Lola é muito preconceituosa. Germaine Greer a partir de 50:07 dá uma aula de feminismo e explica toda essa questão da polêmica com trans, vale a pena ver o lado dela. O restante do video é todo em torno deste assunto, há um momento em que ela sai do assunto, mas brevemente e logo retorna. O clima esquentou, há um momento em que ela claramente se irrita feio.

https://www.youtube.com/watch?v=qEs3-Cyx4r8

Anônimo disse...

O momento em que a Germaine esquenta e volta a falar do assunto trans até o fucking final da palestra é a partir de 1:17:40

camila santos disse...

A pri leone só não tem argumentos para me responder! Se as mulheres de hoje em dia (só as de hoje porque antigamente as mulheres não tinham esse pensamento dos homens, mesmo os homens não tendo vergonha nenhuma de demonstrar esse ódio) tem esse ódio dos homens é porque os homens sempre tiveram ódio das mulheres, essas mulheres não vivem falando mal de homem e da pra perceber que não se trata de ódio nenhum apenas uma revolta.

camila santos disse...

"Qual o plano afinal? Se rad não transa com
homem, não fala com homem, odeia homem,
demoniza homem e tudo mais, como vocês vão se
reproduzir? Vão roubar esperma e se inseminar?
E quando houver muito mais mulheres que
homens?" A criatura é pior do que eu imaginava... Quando alguma "feminista" pelo menos uma pessoa que se diz feminista e tem o nick feminino diz que não passa a mão na cabeça de mulheres tenham medo, já percebi que o pessoal que sempre usa esse discurso não bate bem da cabeça.

camila santos disse...

Estúpido é todo mundo aqui saber que
os homens fazem o mesmo na internet
e ninguém reclamar disso, vocês não
são apenas estúpidos são desonestos,
são porcos mesmo 16:22

lola aronovich disse...

Vc pode deixar um link sem começar com "Lola é muito preconceituosa", não pode, radfem? E não consigo escutar o vídeo, só vê-lo.

Anônimo disse...

"Qual o plano afinal? Se rad não transa com homem, não fala com homem, odeia homem, demoniza homem e tudo mais, como vocês vão se reproduzir? Vão roubar esperma e se inseminar? E quando houver muito mais mulheres que homens?"

Amiga, quem é que tá querendo se reproduzir? Tem 7 bilhões de pessoas no mundo, eu não posso falar por todas as mulheres mas pelo menos EU não quero botar mais gente nesse lugar.

E a sua pergunta não faz muito sentido, porque afinal: se rad odeia homem, quando houver muito mais mulheres que homens vai ser uma coisa boa para as rads, não? Mas eu não creio que elas estejam bolando um plano mirabolante para eliminar os pobres homens da face da Terra (nem tem meios/poder para isso).

Não se preocupe, vai ter homem de sobra no planeta para você defender! :)

Anônimo disse...

Camila

Não passo a mão em cabeça de mulher machista mesmo! Não vou ataca-la por ser mulher, assim como não faria com um homem, mas vou atacar o machismo dela, apontar, fazer ela pensar em desconstruir. Na minha visão isso é produtivo, se ela é machista isso não faz com que ela seja ruim só por ser mulher (assim como homens não são ruins só por serem machistas) MACHISMO é ruim e homens e mulheres são capazes de executá-lo.

Você me parece uma menina nova ainda, eu já sou uma mulher casada e tenho 1 filho, conheci em minha vida vários homens, alguns idiotas pra caramba e outros muito doces e respeitosos. Sempre me relacionei com os do segundo tipo e em momento algum me desrespeitaram ou desrespeitaram a minha escolha, sempre foram suportivos comigo, sempre souberam me tratar de igual pra igual e nunca superiores a mim. Como é que eu vou dizer que todo homem é ruim assim? Pela minha experiência existem alguns homens ruins assim como existem mulheres muito mais machistas que muitos homens por ai. Espero de verdade que você encontre alguém que te respeite (se assim desejar) e que tire essa revolta contra toda uma classe de pessoas de dentro de você, se precisar procure ajuda psicológica, sério. Muitas vezes você pode acabar se auto sabotando por manter esses traumas na sua vida.

Enquanto você não se livrar da dicotomia homem = ruim e mulher = bom, você nunca vai conseguir enxergar as pessoas em plenitude, cada um é cada um minha querida.

Pri Leone

Anônimo disse...

10:08

Minha pergunta é: Qual o objetivo final das rads? Eu vejo que muitas falam em "acabar com a masculinidade que é algo tóxico", mas vocês acham que realmente vão conseguir? Impossível! Como você mesma disse um pequeno grupo desses não tem poder para isso e jamais conseguiria adesão da massa.

Pense numa distopia onde as rads venceram e todas pregam o lesbianismo ou a assexualidade política (o que eu sinceramente duvido que seja executável) e onde para cada 10 mulheres no mundo haja 1 homem. Como é que a humanidade se manteria assim?

Eu não defendo homem e nem defendo mulher, pra mim o gênero não diz exatametne NADA sobre a pessoa, e sim as atitudes de cada indivíduo em si. Homens idiotas não são e não representam o grupo HOMEM como um todo, assim como MULHERES MACHISTAS não são e não representam o grupo MULHERES como um todo. Demonizar o grupo inteiro por causa de indivíduos só cria uma guerra desnecessária e sem fim, seria o mesmo que demonizar todas nós feministas pelas atitudes escrotas das rads, não rola, cria uma imagem negativa de todas nós e só freia o progresso das pautas.

Pri Leone

Anônimo disse...

Algumas radicais muitas vezes não querem a liberdade e a igualdade,elas acabam virando as opressoras.Mas eu acredito que o feminismo é a luta contra a violência, opressão, abuso,estupro.E não apenas mudar o homem.
Mas o ser humano sempre esta em busca de odiar, se nós como sociedade deveriamos ultilizar a conduta do RESPEITO ao próximo e não julgar e condenar.
Maria Eduarda Surião

Anônimo disse...

Cara, vai arranjar uma vida. Vc só tá mostrando o quanto é patético.
Pronto, dei mais um segundinho de atenção. Pode dormir feliz. Só não vai mais pq ainda não conseguiu dar uns pega no zero

Anônimo disse...

Nem sei se vc tá falando sério, mas respondendo, eu acho um tanto quanto ignorante falar como se pudéssemos escolher nossa orientação sexual. E vc como tantas é só mais uma que generaliza experiência pessoal. Afinal pq vc não achou bom, ninguém mais deve achar já q a sua é a verdade absoluta e ponto.

Anônimo disse...

Pri leone, biologicamente vale mais 10 mulheres para 1 homem do que o contrario. Sem utero, nao nasce ninguem. Por isso que no futuro a china e a India vao se tornar um inferno, com milhares de homens a mais que mulheres. Provavelmente vao ter que pegar garotas de outros paises (como ja estao fazendo).

Anônimo disse...

Tipo na Guerra do paraguai, 90% da populacao masculina morreu mas com o tempo conseguiram crescer novamente, o contrario nunca aconteceria ao menos que roubassem mulheres de outros lugares, como ja acontecem em inumeras Guerra tribais. Ah, e essas novas "esposas" normalmente viravam escravas...

Anônimo disse...

Só por vc ter usado o machismo como equivalente ao feminismo já se percebe q é troll.
Tenta de novo

Anônimo disse...

Lola, tu fala q n tem celular/tablet e n conseguiu escutar? O video funciona de boa no pc, no entanto fica sem audio no tablet ou no celular. Uma pena, vc devia ver.

Anônimo disse...

Radfems, por favor, poderiam me responder uma pergunta?
O que vocês fariam se fossem ter um filho e nascesse um menino? Sem brincadeira, sempre quis saber.

camila santos disse...

Pri leone desculpa a ignorância mas não me importa se você passa a mão na cabeça de alguem ou deixa de passar. Na verdade eu nem critiquei isso! Quis dizer que pessoas com o mesmo discurso tendem a falar besteiras, depois do "não passo a mão na cabeça de mulheres" vem sempre merda, você é a prova.

«Mais antigas ‹Antigas   1 – 200 de 209   Recentes› Mais recentes»