sexta-feira, 7 de agosto de 2015

PERCEPÇÕES MINHAS SOBRE AUDIÊNCIA NO SENADO SOBRE ABORTO

Parte das feministas reunidas

Antes, pequena pausa para eu, Aline e
Paula posarmos em frente ao Palácio
Estive ontem, só como ouvinte, no Senado Federal em Brasília, convidada pela Frente Nacional Pela Legalização do Aborto, para a 3a audiência da SUG (sugestão legislativa) 15, que propõe regulamentar o aborto no SUS até a décima-segunda semana de gravidez. O que vi (e anotei, e compartilho aqui com vocês; podem conferir nos vídeos) foi tão interessante quanto desolador.
O plenário estava lotado. Eu vim com algumas outras feministas, e nós claramente éramos a minoria. Havia muitos jovens bem arrumados, vários de terno e gravata. Do meu lado esquerdo, de pé, um padre segurava uma faixa com a ilustração de um menino sorridente em frente à bandeira brasileira, escrito embaixo “Brasil Vivo! Sem Aborto!” Do lado direito, sentado, um cara que parecia ser assessor parlamentar. Pelas interlocuções que ele balbuciava, era evidente qual sua posição no debate.
Porque não há como negar: há dois lados. Na mesa que iria debater o tema, quatro participantes (dois homens, duas mulheres) falariam contra a legalização; e outras quatro (todas mulheres), a favor. O moderador era o senador João Capiberibe (PSB-AP), que me pareceu simpático e democrático, embora não tenha controlado direito o tempo das intervenções de deputados "pró-vida".
O primeiro debatedor foi o americano David Kyle, diretor de Blood Money, documentário que dois anos atrás foi lançado com estardalhaço em todo o Brasil, com um orçamento para divulgação digno de Hollywood. Kyle exibiu um pedaço do seu filme -- ironicamente um trecho que fala de mulheres mortas em clínicas de aborto em algum estado dos EUA, onde o aborto é legalizado há décadas.
Kyle disse que escolheu este trecho para mostrar que não existe aborto seguro. “Há também aspectos mentais do aborto (depressão, suicídio, mães que perdem o amor pelos seus filhos). Nos EUA não tivemos a oportunidade que vocês têm agora de falar a verdade: que o aborto é ruim. Só um governo tirânico pode tirar o direito a vida. Nos EUA estamos sacrificando nossas crianças por dinheiro. Uma sociedade civilizada protege os indefesos, não os mata”.
Ele contou também que originalmente o filme se chamaria Holocausto Americano (um título bem neutro, né), mas ele viu que aborto tinha tudo a ver com um tema que ele deve conhecer bem: dinheiro. “Bilhões de dólares são conseguidos fazendo abortos”. 
Ele acrescentou que estamos jogando fora nossa futura geração. “A civilização ocidental está em declínio. Na minha mente, nós somos os verdadeiros defensores dos direitos humanos, porque primamos pelo básico, o direito à vida. Aborto destrói relações, destrói famílias. Por que vocês no Brasil querem destruir suas famílias? Isso é tudo”, concluiu ele, em inglês, sem nenhum carisma. Parcas palmas.
A próxima a falar foi Sônia Corrêa, pesquisadora da ABIA (Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids) e co-coordenadora do Observatório de Sexualidade e Política (SPW). Ela afirmou que “a premissa de liberdade reprodutiva que defendemos nunca poderá  ser coercitiva”, lembrando de uma das principais confusões propositais que os conservadores fazem –- de que apoiar a legalização equivale a forçar gestantes a abortar.
Ela pontuou que as restrições sobre a vida reprodutiva das mulheres restringem a participação das mulheres na vida pública. Alem disso, a criminalização das mulheres é nada mais que punição e controle social, e lógico que a aplicação penal aqui e em outros países é seletiva. “Não há democracia sem laicidade”, completou Corrêa. 
Débora Diniz, professora da UnB e pesquisadora da ANIS (Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero), iniciou sua fala (de meros dez minutos para cada um) dizendo que queria meramente resumir estudos: “O outro palestrante falou em verdade. Uma outra maneira de falar a verdade é através da ciência num estado laico”. Uma em cada cinco mulheres realizou pelo menos um aborto até os 40 anos, disse ela. Se seguíssemos a lei, 7 milhões e 400 mil mulheres que abortaram deveriam estar presas. 
Diniz ressaltou que as mulheres que abortam não são tão diferentes das “adolescentes e putas [que] alimentam as fantasias daqueles que se opõem ao aborto”. Nesse momento, o carinha de terno do meu lado exclamou: “Que vergonha!”
Diniz apontou que metade das mulheres que abortam terminam o aborto no SUS. “Não estamos falando de infanticídio, estamos falando de embriões até as 12 primeiras semanas”. 50% das mulheres não usam comprimidos para abortar, disse Diniz. "Não sabemos quase nada das clínicas clandestinas. O que sabemos é através das páginas sensacionalistas de jornais e da polícia". E terminou com uma bela frase: “É a lei penal que mata, interna e sangra as mulheres”. 
Outra frase marcante de Diniz foi: “As mulheres têm que ser protegidas dos homens de jaleco branco e dos padres de batina preta”. Isso fez o cara do meu lado ter um espasmo de raiva e o resto do plenário lançar uma espécie de “Oh!”
A próxima foi a doutora em Ciência Política e coordenadora do Instituto de Políticas Governamentais do Brasil, Viviane Petinelli e Silva, que fez uma breve apresentação em powerpoint com o título “Qual Brasil queremos? Impactos socioeconomicos esperados da legislação do aborto”. Aborto reduz a taxa de natalidade de um país, segundo ela. Ela disse que estamos num período de bônus demográfico (relação positiva entre a população economicamente ativa e o total de crianças e idosos) no Brasil. Temos a taxa de crescimento ideal, e colocaríamos tudo a perder legalizando o aborto. Como aproveitar essa janela?, perguntou ela. “Parindo”, respondeu alguém no plenário.
Se cerca de um milhão de mulheres abortam clandestinamente por ano (dado que os pró-vida adoram desmentir, mas quando é pra falar de possíveis rombos no SUS, vale tudo), o custo inicial esperado seria de R$ 510 milhões (3% do orçamento do Ministério da Saúde), de acordo com Petinelli. Ela também acrescentou que, caso o aborto fosse legalizado, as mulheres colheriam as consequências na Previdência Privada (que ela não especificou quais seriam). 
O problema é a gravidez indesejada, não o aborto, disse ela. Como lidar com gravidez indesejada?, perguntou. “Vamos ensinar as nossas jovens”, disse ela. Não houve uma só feminista presente que não notou que ela defende apenas educação sexual para meninas. 
Ela também recomendou dar o bebê pra adoção, e trouxe um abaixo assinado de 32 mil assinaturas "pró-vida". O cara do meu lado aplaudiu entusiasmado. O público também. 
O público já estava suficientemente aquecido pra receber a professora da UnB e integrante do Movimento Estratégico pelo Estado Laico Tatiana Lionço, que foi difamada durante anos por Jair Bolsonaro. O deputado fez um vídeo editando uma das falas de Lionço sobre sexualidade infantil. Lionço inclusive chegou a processar o deputado, mas o processo foi arquivado. Deu pra perceber que grande parte dos "pró-vida" presentes tinham visto o vídeo, e odiavam Lionço.   
A professora disse que se colocaria como representante feminista, e o público atrás de mim fez “Ihhh”. Lionço não se sentiu respeitada, e lembrou que da última vez que foi à Casa foi desrespeitada por deputados federais como Bolsonaro (o público gargalhou). Ela reclamou, e um homem gritou “O riso é livre!” “A palavra também”, respondeu uma mulher.
Lionço disse: “Esta casa não tem senhor nem dono, esta é a casa do povo”. E alertou que um dos pontos em pauta era a criminalização do ativismo politico. Se dependesse de vários deputados, haveria a criação da CPI do Aborto, que criminalizaria não apenas as já criminalizadas mulheres que abortam, mas também as feministas que defendem a legalização. 
Lionço disse que o que estava em jogo também era a responsabilização do Estado pela morte de mulheres, não uma mera disputa ideológica. Ressaltou que dignidade é um direito humano inviolável, então não cabe dizer quem é mais ou menos digna entre mulheres. E lembrou que ela não desrespeita mulheres que são contra o aborto.
O senador Capiberibe abriu espaço para algumas intervenções, e aí pudemos ser expostas ao pior do pior Congresso desde 1962. Por exemplo, o deputado Diego Garcia (PHS-PR) disse que não entendia como as pessoas podiam ir lá defender a proposta sem se envergonhar, falando que não tínhamos “vergonha na cara”, e afirmou que representa a grande maioria deste país. “Enquanto eu estiver dentro deste parlamento […], em defesa da vida, dos inocentes, eu serei uma das vozes no Congresso Nacional em nome daqueles que não podem gritar, eu falarei em nome dos inocentes”. 
Ele estava na minha frente. Depois eu vi o sujeito se articular para angariar mais um discurso. Outro deputado, que fez um discurso parecido, mais tarde reclamou que foi impedido de dar seu repeteco. A intenção deles parece mesmo ser monopolizar o debate, silenciar as discordâncias e criminalizar o ativismo. 
Porque discurso ignorante, sem o menor embasamento científico, é assim: não basta ser dito uma vez, tem que ser repetido à exaustão, até que, de tão repetido, vire verdade absoluta. É o eco do senso comum. 
No próximo capítulo...
O texto já está gigantesco. Continuo aqui. Aí conto como foi a participação de Padre Paulo Ricardo, Marcia Tiburi, Heloisa Helena, Marco Feliciano, Jean Wyllys, entre outros.
Leia também o texto de Jarid Arraes para a Fórum, o da Maíra Kubik para a Carta Capital, o da Marcia Tiburi para a Cult, o da Sonia Corrêa para a SPW.  

229 comentários:

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Anônimo disse...

"...e afirmou que representa a grande maioria deste país."

E não é verdade?

Anônimo disse...

Só espero que os comentaristas dessa caixa lembrem que a discussão é se vc é a favor ou contra da LEGALIZAÇÃO, e não do aborto em si.

Anônimo disse...

O padre Paulo Ricardo e a Heloisa Helena reduziram os "argumento" dos pró aborto a pó.

Zzazz disse...

Pessoalmente, acho que a legislação atual, que permite o aborto para gravidezes perigosas, ou que resultam de estupros, ou com fetos anencéfalos, bastante justa. Cometer aborto porque não quer ou não tem dinheiro para criar a criança faz absolutamente zero sentido para mim, com tantos casais loucos para adotar um(a) filho(a). Porque a mulher não aguenta passar nove meses com um bebê na barriga, vão negar uma vida inteira a outro ser humano? Fala sério.

André disse...

Padre Paulo Ricardo é aquele do olhar 43. 1943.

Anônimo disse...

estes fundamentalistas ultrapassados não devem se meter mais em nossos corpos, suas opiniões são fosseis. E o que um padre estava fazendo numa comissão parlamentar quem constitucionalmente deveria ser laica? Qualquer coisa referente te a religiões (principalmente as extremamente atrasadas euro colonizadoras) não deveriam passar dos muros e seus templos.
L.B

André disse...

15:13

Então ainda bem que o Aécio não estava lá.

Anônimo disse...

Ate somente a 12° semana ainda e atraso, mas já e um começo, o aborto deve ser um direito livre e irrestrito a todas as mulheres.

Patty Kirsche disse...

Se eu precisar dum aborto, viajo pros States, que os reaças tanto amam, e faço por lá. Conheço várias mulheres que viajaram para o exterior pra fazer o procedimento. Esse pessoal que defende a criminalização do aborto no Brasil é a escória que quer a morte de mulheres pobres e negras.

Anônimo disse...

Gente que diz que os pró-vida querem a morte de pobres e negras, ou que religiosos não podem dizer sua opinião em assuntos do Estado (que se dane o fato de serem cidadãos brasileiros, e que por viverem numa democracia, têm todo o direito de expressar suas opiniões e votar em líderes que partilhem delas) é tão fundamentalista e cego quanto um fanático religioso.

Vicky_ disse...

"Porque a mulher não aguenta passar nove meses com um bebê na barriga, vão negar uma vida inteira a outro ser humano? Fala sério."
Vocês conseguem imaginar um universo alternativa onde mulheres estão dizendo pra um cara na rua "Seu vagabundo, fez adoidado e agora quer acabar com essa pobre vida...... CUSTA aguentar nove meses, trabalho de parto e parto e depois enfrentar a burocracia e o serviço social??????"?

Mas óbvio, é a mulher que está negando uma vida inteira ao embrião, não os homens que estão negando uma vida inteira as mulheres.

Caras que custam dizer isso não são capazes de aguentar a cólica de alguns mulheres, quem diria um parto delicado, além de perder chances de trabalho e estudo por uma criança que você nunca desejou! (Lembrando que essa de até os 18 anos é balela, pra sociedade você é responsável até o descendente morrer)

Rafael disse...

Sinceramente, fico feliz de esse assunto ser debatido, e triste porque em países civilizados isso é pauta superada. Lamentavelmente rumamos a passos largos para uma teocracia,como se nota no Congresso, o qual possui amplo voto popular, portanto, acho que é uma guerra perdida por aqui.

Anônimo disse...

Gravidez também tem risco, e ninguém disse que aborto é bom. A maioria das mulheres que fez não se arrependeu. Nos países onde o aborto é liberado, as mulheres abortam os bebês com síndrome de down quase que 100%, é capaz desses fundamentalistas falarem que elas estão erradas.


E não adianta só educar meninas. Desde pequena mulher já é levada ao médico e até ginecologista, e os meninos nunca vejo nem falar em urologista. E agora essas revistas querem pagar de modernetes dizendo que mulher moderna ,leva camisinha na bolsa, estão transferindo o mínimo de responsabilidade que o homem tem pra mulher.

Anônimo disse...

Coitada da Lionço, foi só falar em feminista que já começou o deboche. Só de ter lido o "riso é livre" já me deixou irritada imagina ela.

Mila disse...

Infelizmente, não vejo a questão do aborto discutida, muito menos regulamentada, até a geração das minhas netas.

Eu sou contra o aborto e acredito que a maioria das feministas também é. A pauta feminista não é a "ficou grávida, vá abortar" pq continuaria tirânico mandar no útero das mulheres, e sim do aborto como uma opção segura e bem pensada. Creio que há muita desinformação sobre, se o assunto fosse discutido de maneira franca, talvez não haveria tanto rebuliço.
Minha visão sobre o aborto é a de medida última, quando todos os métodos de contracepção falharam. E regulamentar e estabelecer diretrizes para isso seria munir as mulheres de informação, alertando-as sobre os tipos (químico e mecânico) e consequências, desmistificando o aborto como método contraceptivo. Afinal, o excesso desses procedimentos é invasivo para o organismo da mulher.
Logo, não significaria implantar o aborto como um método contraceptivo, ao lado da camisinha, DIU, pílula dentre outros. A mulher que pensasse em abortar estaria consciente e informada sobre o procedimento e não arriscar a vida na mão de qualquer um.
Mas com a onda fundamentalista que toma conta do Brasil, o cenário não é otimista.

Sara Marinho disse...

Contra o aborto todo mundo é, a questão é a legalização.
Eu não consigo nem imaginar o terror que é estar grávida, ter um filho muda sua vida para sempre. Na boa, gostaria de ser infértil, para nem correr o risco de passar por isso.
Mas saindo desse plano pessoal, é absurdo ver a irracionalidade das pessoas quanto a questão do aborto, agem como se um feto fosse um ser humano! como se a pessoa já estivesse lá, formada, tendo dor e sentimentos, isso é loucura! As pessoas precisam entender que feto não á gente, não ainda, aborto não é assassinato.

Anônimo disse...

Também queria saber o que Padre tava fazendo aí! O pastor até "aceito" porque é deputado, mas Padre que não ocupa cargo nenhum na câmara/senado querendo dar pitaco baseado na religião CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA? Aloooô bom senso cadê você, que passou bem longe! Argumento científico, baseado em pesquisas e estudos, pra que né? O negócio é impor o achismo de uns sobre o resto da sociedade. Convidar representantes de outras religiões ninguém quer também.

Laís disse...

Concordo com o Zzazz, realmente. Devem educar xs jovens (não só as meninas, como disseram no post) em relação a sexualidade. Com tanto método de evitar... E se o casal não tem condições de criar, pode dar à adoção quando pequeno. Os bebês são os preferidos pra adoção.

O pior de tudo é essas pessoas falando que opiniões cristãs não devem ser defendidas no tribunal. Aff, gente, o que é antigo não é necessariamente ruim. Se a Bíblia sobreviveu todos esses anos, é porque tem valor.
Eu acho que se os cristãos justificam no que acreditam se baseando em coisas que não tem a ver com a existência ou não de Deus, podem fazê-lo.

Anônimo disse...

Não é de hoje que a Lionço é perseguida, Bolsonaro já editou um video pra difamar ela.

Anônimo disse...

Laís
zzzzzzzzzzz

Anônimo disse...

Depois do fiasco da Veja com o Romário, quem quiser se iterar sobre a mais nova palhaçada manipuladora da direita pra disseminar o ódio entre a população:

Vão no perfil do Ronaldo Caiado ver o post sobre o novo decreto da Dilma, ao melhor estilo "ditadura comunista", "Dilma fazendo igual Cuba", etc. Agora digitem no Google e leiam o texto do decreto original - não tem absolutamente NADA do que ele escreveu ali. Ou o cara não sabe interpretar texto, ou tomou um LSD pra escrever aquilo ou é mal caráter mesmo, tentando manipular as massas com mentiras. Pior que tem milhares de compartilhamentos já, lamentável.

Donna Nyckynha disse...

Pode ver o que o uruguai está fazendo.
E o numero de abortos diminuiu.

E como disse um ai,onde o IDH é maior já é pauta superada.
A questao aqui é o cerebro q um feto de poucas semanas nao tem.

E convidaram alguem dos EUA,com teores texanos(sim,pq o Texas é um estado retrogrado,a fossa dos republicanos) pra jogar uma realidade paralela a gente?!hein?! WTF?!
La ainda nem aprovaram algo pra superar as clinicas de aborto que ganham milhoes,nem sei se aprovaram o tal do Obamacare

Unknown disse...

Esse assunto vai render hennn, bom que conhece aqui o posicionamento sobre assunto, sabe que acho que aborto e um direito da gestante em situações como:

1 - estupro.
2 - risco de vida elevado.
3 - no caso de anencefalia.
4 - caso seja usado um anticoncepcional, mas este falhar.

Quanto aos três primeiros, já não mais restrições legais no brasil, quanto questão do antinacional falhar, ai já seria necessário incluir isto nas situações que aborto e permitido.

Agora penso que movimento feminista neste ponto erra ao se focar na defesa da legalização do aborto em qualquer situação, e não focar na causa básica da maioria dos abortos provocados que e o sexo feito sem os cuidados necessários.

Por fim acho que já esta na hora de se fazer um plebiscito no brasil, ai que vença quem tiver os melhores argumentos.

Anônimo disse...

tava demorando pro jonas aparecer...
plebiscito kkkk

Anônimo disse...

"Ele acrescentou que estamos jogando fora nossa futura geração. A civilização ocidental está em declínio."

Por isso que sou a favor do aborto!

Donna Nyckynha disse...

plebiscito kkkk (2)

Nosso corpo nao é publico.

Anônimo disse...

Esse padre do pau oco com certeza nunca abriu um abrigo pra crianças abandonadas. Nunca doou fraldas pra um. Nunca pegou uma partezinha do salário pra doar prum hospital infantil. Nunca ajudou uma mulher a ajudar pais adotivos pro filho que ela não tinha condições de criar. Ele que pegue seu cartaz e enfie no rabo.

Esse documentarista charlatão esqueceu convenientemente de contar que mulheres morrem em clínicas de aborto ilegal. Colocaram um cartaz do "documentário" dele na minha faculdade com a foto de uma mulher negra-não coincidentemente, as maioria das mulheres pobres são negras, aquelas sem direito ao aborto legal, aquelas que podem morrer porque pobre só dá prejuizo mesmo. Ele que pegue a câmera e enfie no rabo.

Esses deputados que aplaudiram só pagam pensão, babá, empregada com o dinheiro extorquido do povo. Nunca tiraram do próprio bolso, então enquanto os trouxas aqui estiverem pagando a conta eles não ligam pras mulheres que não tem condições físicas, econômicas ou psicológicas de criar um filho. Ah, e com certeza já pagaram aborto também pras filhas ou amantes pra que elas morram. Eles que peguem os microfones que usam pra c*g*r pela boca e enfiem no rabo.

Anon das 15:13 você e gente da sua laia são o melhor argumento ever a favor da legalização do aborto. Você e esses lixos do congresso, se suas mães tivessem ido a uma clínica teriam feito desse mundo um lugar melhor pras mulheres e crianças do mundo.

Anônimo disse...

Zzazz, colega, essa opção só vale pra meninas brancas, loiras, recém nascidas e perfeitamente saudáveis. Se a criança for negra, doente, tiver deficiência, se for menino ou tiver mais de dois anos, ninguém quer. É abrigo pro resto da vida, e não raro essa opção vem junto com privações, negligência, abusos, maus tratos. Gravidez e parto não é bolinho não, viu filho? Converse com uma mulher grávida, pergunte a ela o lado ruim da gravidez, o aumento de pressão, a fragilização das juntas, as dores constantes, os problemas de coluna, sem contar o monte de gente intrometida cobrando dela e fazendo pressão psicológica ao invés de dar apoio. Essa opção de dar pra adoção é completamente enganosa, serve pra iludir gente que não conhece a realidade do sistema de adoção brasileiro e dos brasileiros adotantes.

E não me peça pra começar a falar sobre a dificuldade de ser mãe. Por tudo que já ouvi e presenciei de mulheres com filhos, inclusive a minha mãe, maternidade nessa nossa sociedade machista é a ante sala do inferno.

Donna Nyckynha disse...

'A civilização ocidental está em declínio."

Vao lá,e civilize os indianos pra parar de botar gente no mundo
O planeta ta é lotado.

Quer botar mais gente no mundo pra q?!pra estoura-lo?!
Usem mais a inteligencia,vamos lá.

Anônimo disse...

*Nunca ajudou uma mulher a encontrar pais adotivos pro filho que ela não tinha condições de criar*

*Ah, e com certeza já pagaram aborto também pras filhas ou amantes pra que elas NÃO morram nos açougues a que as mulheres pobres tem que recorrer.*

Mal aí. Pressa.

Donna Nyckynha disse...

Zzazz, colega, essa opção só vale pra meninas brancas, loiras, recém nascidas e perfeitamente saudáveis. Se a criança for negra, doente, tiver deficiência, se for menino ou tiver mais de dois anos, ninguém quer (2)

A maioria sao mulheres negras e pobres q nao tem recurso de clinicas.Acabam aceitando a gravidez e depois doando com dor no peito ou fazem aqueles abortos purtrefes

Anônimo disse...

Jonas, as mulheres podem ter esses direitos no papel, mas na prática não funciona e elas ainda tem que pedir autorização judicial pra abortar. Procure casos de mulheres gestando fetos com malformações em que o aborto era permitido e os desgraçados dos juízes machistas negaram o direito ao aborto. Já disse, no Brasil, ter direito no papel não significa ter o direito na prática.

"Ele acrescentou que estamos jogando fora nossa futura geração. A civilização ocidental está em declínio."

Engraçado que esse sujeitinho se preocupa tanto com a futura geração mas não doa nem leite pra um orfanato. Não separa nem 1% do caixa dois pra doar pruma ONG. Não concorda com educação sexual nas escolas nem com a distribuição de contraceptivos pra jovens. E provavelmente também é a favor da pena de morte-se for bandido então dane-se se é a futura geração, né? Mete bala e pronto. E certamente já pagou um aborto pra alguém da família.

Licença, preciso ir ali vomitar. Essa hipocrisia toda está me deixando nauseada.

Death disse...

Colocar os direitos da mulher em plebiscito....

Depois não sabe pq é um tapado!

Anônimo disse...

Atenção povo de Deus!

Boicotem a escritora abortista comunista Meg Cabot!
A abortista comunista feminazi Meg Cabot acaba de lançar um livro no Brasil que tem explícita a estrela vermelha do PT! Cuidado a lavagem cerebral comunista já foi testada em campos de concentração contra cristãos! Eles vão lavar o cérebro de suas filhas! Eles querem doutrinar as futuras mães para que elas criem filhos comunistas!!!

Vamos reagir povo do Senhor! dia 16 nas ruas pedindo o empitheman da Dilma e a volta dos militares!

A paz do Senhor a todos de bem! A fúria e a Glória do Senhor dos exércitos para os que zombam dele!

Grandiosa é a nação cujo o Senhor é o Deus de Israel.

B. disse...

Depois, quando criticamos o Brasil, nos xingam..."tem que amar o Brasil"

Brasil em alguns pontos é PAISECO pronto falei!

Ah, e os pobres que alguns aqui tanto defendem...sabe o que eles acham do aborto? Ahh não queiram nem saber!

Anônimo disse...

kkkk "a garota americana" o nome do livro com estrela (e baita estrela) vermelha na capa, ainda me dei ao trabalho de procurar no google isso

Anônimo disse...

Ahhh Lola apagou o comentário irônico da estrela, era só ver que tava escrito "empithman"

Mirella disse...

Fica aqui meu protestinho em chamar de "pró-vida" quem defende uma lei que penaliza, marginaliza e mata mulheres. O nome certo é anti-escolha porque é isso que eles querem, penalizar a mulher que escolher interromper a gravidez. A lei restritiva NÃO IMPEDE abortos. A lei restritiva permite que mulheres morram. Isso não é ser pró-vida.
Geralmente, os políticos (conservadores, obviamente) que querem continuar impedindo o acesso das mulheres à escolha também são a favor de redução de maioridade penal, pena de morte, coisas que demonstra uma enorme preocupação com a vida, né?
Quem é a favor da criminalização deseja que mulheres sejam castigadas por abortarem. Não é ser pessoalmente contra o aborto, é ser politicamente contra a vida das mulheres, pobres e negras em sua maioria, que ousaram escolher outro destino para si. É ativamente dizer que a possibilidade de um destino é mais importante que a vida de uma mulher já existente. É dizer que a vida dessa mulher deixa de ter valor, de ser "inocente" e passa a ser, portanto, dispensável.
São contra a regularização do aborto porque custaria ao Estado, mas aparentemente milhões de mulheres encarceradas não representam custo ao Estado (vai ver é mais um jeito de super lotar presídios e assim garantir mais $ para a bancada da bala quando forem privatizados -> http://www.cartacapital.com.br/sociedade/com-2018bancada-da-bala2019-cpi-sugere-2018privatizacao2019-do-sistema-penitenciario-776.html). São a favor da vida, mas se as mulheres morrem é uma consequência que deve ser aceita.

Enfim, não ficou muito "inho" meu protesto rs mas enfim. Nem toquei na questão da mulher, mesmo, porque aí entediaria o mundo com horas chovendo no molhado.

Anônimo disse...

Feminismo mata e o pior mata inocentes que não podem se defender nem clamar por justiça.. O que custa se prevenirem.. Camisinha, diu, vasectomia, pílula? Mas não preferem matar a deixar que a criança seja adotada quem sabe até por um casal gay.

Sei que esse comentário não passará, sera apagado.

Mas, você que vai apagar devia se envergonhar.. Que tipo de ser humano você é?

Mirella disse...

coisas que demonstram*

reescrevi uns pedaços na pressa, perdão.

Unknown disse...

Anon 16:45

Eu sei de tudo que você disse, e concordo que não deveria caber a juiz nenhum decidir se uma gravidez pode ou não ser interrompida, se na situação a lei já permite isso.

Quanto questão da educação sexual essa saída mesmo, mas e dai vamos nos render a quem e contra?


Quanto plebiscito, vale lembrar que nos ainda vivemos num pais democrático onde vale vontade da maioria.

E se você tem bons argumentos não tem porque ter medo de plebiscito, pois você vence...

Death


Não tem argumento para usar fica quieta que não fica feio para você mesma.

Anônimo disse...

Para mim ainda é tudo tão confuso Lola, sério.
Eu acredito que os direitos e liberdades da mulher deve ser assegurada pelo estado, e afinal, mesmo que haja um bebe dento dela, o corpo ainda é dela. Eu não consigo chamar só de feto.
Mas ao mesmo tempo eu fico pensando Lola, a gente se choca quando lê que na Grécia antiga era comum matar ou abandonar para morrer bebes recém nascidos, de um dia mesmo, caso fossem deficientes ou meninas em muitos casos, sei que dirão que não é a mesma coisa, mas eu tenho dificuldade de diferenciar aonde exatamente mora a diferença, pois afinal, naquela sociedade aquilo era tido como um direito, tipo, eu tive essa criança ela me pertence, saiu de mim eu faço com ela o que eu quiser.
De todo modo eu tendo a concordar com a legalização, e penso que neste caso caberia aqueles que são pro vida, conversar com as mulheres para que não abortem que acham que isso não seria o certo, mas ainda assim, o estado deveria garantir que as mulheres pudessem fazer caso quisessem.
Mas ainda fico confusa com as implicações éticas.

Sandra

Anônimo disse...

Nos países onde o aborto é liberado, as mulheres abortam os bebês com síndrome de down quase que 100%, é capaz desses fundamentalistas falarem que elas estão erradas.

Tava demorando para aparecer um comentário eugenista para estragar o nível dos comentários.
É esse o caminho que queremos tomar??????????

Sandra

Donna Nyckynha disse...

Sandra,a diferença mora na falta ou nao de dor.
E exatamente o q é o q proporciona isso?

Se vc quiser sim ou nao sera escolha sua,so sua.De mais ninguem.


Quando se tem o lado finaceiro e um marido(ou outrx(s) ou nenhum) bom em amplo sentidos o sim fica mais facil.

Death disse...

Jonas

Não queira colocar os direitos da mulher sob pena de "vontade da maioria", o corpo é nosso e temos direito sobre ele! Vá querer legislar sobre o seu próprio corpo e deixe o das mulheres em paz.

Não vou perder o meu tempo te ensinando o B-a-Bá do feminismo pq vc é muito burrinho e arrogante, com você não tem que ter argumento não, aliás já não disse que não postaria mais comentários aqui? Vai tarde, com certeza não deixará saudades.

A única pessoa que passa vergonha aqui na caixa de comentários é você.

É um tapado.

Donna Nyckynha disse...

É,com "defeitos geneticos" se tem uma demanda maior.Mas o q importa é o momento certo e o amor.

Donna Nyckynha disse...

"pq vc é muito burrinho e arrogante"

Pera,Death,isso é muito novo pra ele.Nao precisa tratar assim

Unknown disse...

Death


"Não vou perder o meu tempo te ensinando o B-a-Bá do feminismo"

Nem precisa, pois eu já aprendi o que possível alguém aprender.


Respondendo a sua pergunta, não eu jamais disse que nunca mais iria comentar neste blog, mas em alguns posts sim.

Anônimo disse...

Desumanizar o embrião/feto humano, não vai tornar o ato menos hediondo, eu sou mãe de um menino e uma menina, senti o desenvolvimento deles desde o seu principio, cada estagio, e posso afirmar com certeza absoluta, que desde o principio eram meus filhos, e não parasitas dispensaveis como muitas aqui querem supor

Anônimo disse...

E eu achando que reprodução humana era um assunto de interesse de toda especie humana, e não somente da "parte superior"

Anônimo disse...

Aff sério que você se apegou a isso,eu coloquei achando que ninguém ia interpretar mal ¬¬
Só foi um exemplo de que as mulheres lá não são obrigadas a ter filho a qualquer custo, podia ser mães pobres, mas eu só vi esse exemplo e comentei, que tempestade num copo de água.

E essa de plebiscito , mas como se a maioria é contra o aborto, não precisa nem de plebiscito pra saber isso. Plebiscito pra minoria é foda

Anônimo disse...

A maioria das mulheres que fez não se arrependeu. Nos países onde o aborto é liberado, as mulheres abortam os bebês com síndrome de down quase que 100%, é capaz desses fundamentalistas falarem que elas estão erradas.
-
Stoffel eugenista nojenta, quem e você pra dizer que quem tem síndrome de down merece ou não nascer e viver? meu irmãozinho e portador da sindrome e lhe garanto que ele e muito mais humano que você sua podre, faça um favor ao mundo e se mata.

Ligia

Anônimo disse...

Exatamente, concordo com tudo!!!

Anônimo disse...

I could't care less.

Anônimo disse...

Lola, apaga isso aqui em cima peloamor!!!

Anônimo disse...

Sexo gera consequências, a lei assegura que confirmada a paternidade, o pai tem obrigações para com o filho.
"Seu corpo suas regras" mas seu corpo não vai desenvolver quatro braços, duas cabeças etc..

Anônimo disse...

Com nove semanas eu ja pude ouvir o coraçãozinho do meu Bebê batendo, e querem legalizar abortos ate 12 semanas? isto e muita crueldade, não posso conceber que mulheres que já foram mães, que viram seus filhos nascendo de dentro de si, possam ser a favor de tal barbaridade, imagino que isto seja coisa de quem conhece a maternidade somente em teoria, ou meninas muito novas envolvidas em ideologias para se afirmarem socialmente.

Anônimo disse...

"Esse padre do pau oco com certeza nunca abriu um abrigo pra crianças abandonadas. Nunca doou fraldas pra um"

A igreja catolica sustenta e administra mais da metade dos orfanatos no mundo, inclusive aqui no brasil, a liga das senhoras catolicas administra quase a totalidade dos orfanatos e abrigos para crianças abandonadas. e o movimento feminista? Faz o que a respeito?

Odara disse...

Não anom 19:47, eu já engravidei e pari e sou absolutamente a favor da legalização do aborto!
A experiência pode ser "mágica e maravilhosa" como você descreve (e a minha foi ótima! ) mas tem a ver com suas expectativas, com as expectativas e o desejo de cada mulher.

Sara Marinho disse...

Me dá vontade de vomitar com a maioria dos argumentos de quem é contra a legalização do aborto.
Um dos argumentos que mais odeio é esse de que mulher é interesseira, de que se estivesse grávida de um ricaço qualquer não abortaria. Mulher rica aborta a torto e a direito colega, mas em clínica particular caríssima e ninguém fica sabendo. e mulher rica aborta é de homem rico, em geral.

Em que mundo que essa gente vive? Existe mulher interesseira? Claro que sim, mas a média hoje são mulheres que se bancam, da favelada a de classe média alta, a gente trabalha e ganha nosso sustento, afinal, contar com homem é roubada.

Sara Marinho disse...

A única pessoa que conheço, que não foi alguém que vi na televisão, que fala abertamente que fez um aborto, é uma senhora mãe de duas grandes amigas. Ela fez um aborto após o nascimento da segunda filha, quando o marido a havia abandonado e ela não sabia como sustentar nem as filhas que já tinha, a mais velha tinha uns três anos e a mais nova nem um ano. Não é coisa de quem não conheceu a maternidade, nem de mães ruins, essa senhora é uma ótima mãe, criou extremamente bem as filhas, são mulheres fora do comum de tão incríveis.

Ingrid Bezerra disse...

Muito cruel isso que a Tatiana Lionço passou e está passando. Esses anti escolha são cruéis. Não acredito que há realmente qualquer boa intenção da parte deles. Eles que enfiem a crença deles na vida deles e deixe a gente em paz.

Querem é regular a nossa vida sexual, nossa xereca (desculpa o palavrão, mas é bem isso mesmo) e usar a gravides indesejada como castigo pra a mulher deixar de ser puta, quem mandou trepar, quem mandou não se proteger, bla blá blá. A responsabilidade cai completamente pra cima da gente e os homens podem fazer o aborto social só pagando a pensão e olhe lá.

Eu Graças a Deusa nunca precisei de um aborto, mas se eu precisasse faria como a Patty escreveu lá em cima, faria no exterior confortavelmente e fim de papo. Será que essa gente anti escolha quando vai para o exterior, no contato com mulheres estrangeiras, fica falando essas merdas para elas? Ficam gritando de pavor aos quatro cantos que é um absurdo, chamando geral de assassino, etc, igual fazem aqui?! Será, que ficam lá condenando essas nações ao inferno?! Tenho essa curiosidade.

Tirem essas porras de crenças, religiões, livro sangrado do meu útero e enfiem em vocês, apenas em vocês!

Raven Deschain disse...

Não vou discutir isso. Todo mundo tá careca de saber a minha opinião. Fiz um aborto com 8 semanas a única coisa que sinto é alívio.

Porém, dane-se o que eu sinto. Dane-se o que vc, mãe de 5 filhos sente.

Esse não é um assunto a ser tratado com sentimentalismos. Há mulheres morrendo.

Julia disse...

Jonas, porque você não morre?

Melhor assim, Donna Nyckynha? Não quero chatear os meninos..

Julia disse...

D Stoffel, eu entendi muito bem o que você disse. Não se importe com comentários te atacando.

Ingrid Bezerra disse...

Adorei adotar o ANTI ESCOLHA ao invés do "pró vida" (li em um comentário aí em cima). Pró vida sou eu! Que penso nas mulheres, em nós, desejando uma vida melhor e com os acontecimentos vindo na nossa escolha, com a nossa decisão, sem mortes de mulheres em clínicas clandestinas. Primeiro o encarnado e depois, talvez, o desencarnado! Primeiro quem tem vida! Porque é cruel obrigar uma mulher a parir sem estar com vontade, é cruel para todo mundo, até pra prole.

Julia disse...

"a liga das senhoras catolicas administra quase a totalidade dos orfanatos e abrigos para crianças abandonadas"

Achei que fossem homens que administrassem pois parecem tão preocupados com os fetinhos quando surge o assunto aborto...
Eu queria saber uma coisa: o cinismo masculino tem limite?

Só de curiosidade mesmo. Acho que não deve ter uma pesquisa com dados sobre o assunto.

Anônimo disse...

Ligia
E eu tenho um sobrinho autista, se tem uma coisa que eu não sou é eugenista. Foi só um dado que eu vi , é sobre o direito de escolha da mulher. Credo não sabia que iam levar pra esse lado sombrio.

Anônimo disse...

Julia
Pois é , e eu tenho um sobrinho autista por parte de pai, minha irmã faz tudo sozinha, o marido largou ela, se tem uma coisa que eu sei é a responsabilidade que fica sobre a mulher. Mas acho triste que eu precise desenhar as coisas por aqui, tem gente que interpreta o que quer.


Anônimo disse...

que coisa não

Anônimo disse...


feminista contra o aborto abusa do sentimentalismo, parece até que são machis

Odara disse...


Também adorei o termo anti escolha :)
Quem é a favor da legalização do aborto é que é pró vida, pró escolha, pró liberdade e pró mundo mais justo.
Esse povo reaça é que é anti direitos da mulher.

Anônimo disse...

Voces querem que legalizem o aborto? Fala que na natureza o infanticidio é comum, o aborto seria um 'pre-infanticidio' e tambem revela que mulheres com filhos sofrem restriçao nos futuros relacionamentos.

Anônimo disse...


Nem se afobem ,os leitores daqui não são tão intelectuais assim não é a inclusão digital.

Anônimo disse...

(Viviane)
Administrar eu até concordo, anon 17h50... mas sustentar? Não sei a legislação de outros países, mas no Brasil, além de não pagar nenhum imposto, a igreja católica recebe fartas verbas do governo (sim, do dinheiro de todos, até de quem não é católico) para essas instituições, alegando serem "serviços de utilidade pública". A igreja não tira praticamente nada de seus próprios recursos. Sobre o uso das verbas... bom, joga no Google "santa casa rj ou sp" e veja você mesmx...

Anônimo disse...

Queridos "pró vida" (que defendem a morte de mulheres, a pena de morte, linchamentos, redução da maioridade penal, etc.): legalizar o aborto NÃO é torná-lo obrigatório.

Julia disse...

Entendo perfeitamente, D Stoffel. Quando a mulher tem uma criança com necessidade especiais ela é quem vai, 99% das vezes, abdicar da própria vida pra cuidar daquela pessoa 24h por dia. E dependendo da deficiência, pela vida toda.
Ela deve ter direito de escolher se quer isso ou não.

Donna Nyckynha disse...

"Quando eu souber de mulheres que abortam filho de um Neymar ou um Eike Batista, e não somente filho de pedreiro ou motoboy, eu acredito que são e por motivos eugenistas sociais."

Sao mulheres,por pressao externa,q a unica escolha é essa.

o q é eugenistas sociais?Explane sobre isto.

Donna Nyckynha disse...

Julia,vc é uma rebeldizinha desalmada,hum!

Anônimo disse...

Sou a favor da legalização, por diversos motivos já amplamente debatidos, mas trago uma outra questão, que vivencio muito no meu dia a dia como neurologista infantil em uma maternidade pública: as crianças com sequelas oriundas de um aborto.

É difícil definir estatisticamente o percentual de crianças acometidas, pois apesar de existirem alguns sinais que sugerem uma sequela de uma tentativa de aborto, a única maneira de ter a certeza do diagnóstico é através do relato da mãe. E obviamente a maioria tem vergonha/medo/arrependimento de admitir. Mas posso dizer que é um número considerável de crianças, muitas deles com sequelas que a tornarão invalidas por toda a vida. E o custo disso é alto (em todos os sentidos).

Confesso, que tenho dúvidas de como utilizar esse argumento para a legalização, afinal depois que a criança já nasceu, mesmo que com sequelas, não consigo pensar que "seria melhor o aborto ter sido bem sucedido e ela não ter nascido". Mas ao mesmo tempo considero que seja um fato a ser levado a discussão, tão importante quanto a morbimortalidade materna nos abortos mal sucedidos.

Katia

Unknown disse...

Julia
Mas eu já tava pensando em parar de comentar aqui e ir buscar outras alternativas. Então no final eu gostei POR INCRÍVEL QUE PAREÇA, foi um empurrão. Mudei até de e-mail
Mas o vício de ler comentários vai continuar por um bom tempo eu acho ,haha.

Agente se esbarra por aí!

Donna Nyckynha disse...

"neurologista infantil em uma MATERNIDADE PUBLICA: as crianças com sequelas oriundas de um aborto. "

realmente,serao abortos mal sucedidos.

opinião de uma garota de 14 anos disse...

Sou a favor sim da legalização e do aborto, porque se uma pessoa for estrupada vai ter que carregar o filho do desgracado pra vida toda, e nao me diga que é a favor nesses casos, pois em outros casos vc é contra e o único argumento é "matar uma vida" ta mas em caso de estrupo esta matando uma vida do mesmissimo jeito ;)
Não precisa levar tão a serio meu comentário, tenho 14 anos e nao tenho uma opinião formada ;)

Fabiano disse...

É muito fácil para mim, enquanto homem, me colocar contra ou a favor da legalização do aborto, pois nunca vou ter que recorrer a esse dispositivo, não vou ter que assumir os riscos que envolvem um aborto clandestino, não vou precisar pensar como vai ser a minha vida ao longo de anos tendo que conviver com o arrependimento de ter feito ou não um aborto na minha vida.

Nesse assunto, eu penso que é algo para as mulheres decidirem, pois são elas que vão arcar com quase todas as consequências do que representa um aborto na vida de uma pessoa.

Anônimo disse...

Se os homens engravidassem, o aborto seria legalizado e seguro, a pílula anticoncepcional seria doce e teriamos creche a cada esquina. Mas como é a mulher que engravida, ela tem de lidar com os filhos sozinha (e incentivada até mesmo a não trabalhar e estudar!) e não pode negar a criação do feto, diferente de todas as outras fêmeas do reino animal (é bastante comum que fêmeas jovens abandonem seus filhotes).

Anônimo disse...

A grande contradição é que mesmo a gravidez e cuidado dos filhos sendo exercida por mulheres, desde a grécia os homens sempre tiveram direito de punir a mulher que abortasse o seu "herdeiro" e tinham que ser os "chefes da familia", mesmo que eles nem sentissem amor pelos proprios filhos e uma familia no seu sentido biologico é formada pelo filhote e a mãe,o pai seria apenas um acessório, pessoa a mais, não faz sentido ele mandar na mulher e nos filhos.

Anônimo disse...

Anon das 17:05 não, seu comentário não foi apagado. E eu sinceramente apóio isso, acho importante que a Lola deixe aqui comentários de machistas e mascus falando merda, assim as pessoas veem o quanto vocês são asquerosos e hipócritas.

Anon das 17:50, administrar? Eu falei de PAGAR, mané. Abrir o bolsinho e dar o dinheiro precioso de que essas instituiçõs precisam pra pagar conta de luz, água, imposto, comida, roupa, professores e livros didáticos pra essas crianças. Dinheiro pra fazer anel de ouro e mil pedras preciosas pro papa tem. Dinheiro pra alimentar, vestir e educar as criancinhas? Não, não, aí os fiéis que ganham salário mínimo e mal conseguem pagar suas próprias despesas que contribuam!

Anons das 17:47 e 17:32 esses são os sentimentos particulares de VOCÊS. Nenhuma mulher é obrigada a manter uma gravidez só porque vocês quiseram ter seus filhos. Ou vocês concordariam se amanhã fizessem laqueadura em vocês à força porque algumas mulheres não querem ter filhos? É justo? Por que as mulheres que não querem filhos tem que parir só por que VOCÊS acham lindo e maravilhoso ter filhos? Esse é o grau mais alto de egocentrismo. É como aquele sujeito da mitologia grega, que prendia as pessoas numa cama de ferro com as medidas dele (que ele considerava perfeitas) e oue sticava té a morte ou cortava os membros das pessoas fora até que elas se encaixassem perfeitamente na cama.

Jonas, coleguinha. Não é porque eu sou 100% a favor da legalização do aborto que não quero educação sexual. Quero educação sexual de qualidade em todas as escolas, associações de moradores, internet, televisão e qualquer outro lugar em que a informação chegue a jovens e adultos que precisem dela; também quero ampla distribuição de preservativos e anticoncepcionais. Por que todo mundo presume que quem é a favor da legalização é contra educação sexual? Contra educação sexual são esses moralistas hipócritas que não querem a legalização, já que se houver legalização e educação sexual os passatempos favoritos deles-humilhar e matar mulheres-serão extintos.

Anônimo disse...

Não entendi Donna. Sou neurologista infantil em uma maternidade de alto risco. Trabalho dando pareceres (consultoria) as crianças nascidas com algum transtorno neurolófico e fazendo o seguimento ambulatórial dessas crianças após a alta. Em que isso interfere no sucesso ou não dos abortos?

Katia

Anônimo disse...

Anon(s) 20:32 e 20:40,

Sim e Sim!!!

Anônimo disse...

Penso o mesmo.

Fabiano disse...

Quanto a possibilidade de plebiscito, como foi discutido aqui, acho um equívoco.

Esse tema é nevrálgico dentro da sociedade, e desperta reações emocionais que impediriam um debate de qualidade sobre o tema.
Democracia não é ditadura da maioria. Não é porque a maioria da população tem um desejo sobre um assunto, que esse desejo é automaticamente justo.

Donna Nyckynha disse...

Katia,e a que publico vc atende?como sao essas maes?

Donna Nyckynha disse...

"Não é porque a maioria da população tem um desejo sobre um assunto, que esse desejo é automaticamente justo"

um estado nao laico e pessoas sem instruçao educacional é isso mesmo

Anônimo disse...

O público em geral é de baixíssima renda. O grau de instrução da maioria é bem baixo, algumas são analfabetas, quase nenhuma concluiu o ensino médio.

Apesar disso, a grande maioria das mães tem um vínculo muito forte com as crianças, e elas em geral são bem cuidados. É um local gostoso de se trabalhar na maior parte das vezes, mas ao mesmo tempo atendo muitas situações sociais complicadas.

A maior parte das crianças do ambulatório foram prematuras, asfíxicas ou possuem alguma malformação. Todas essas situações podem ser originadas por uma tentativa de aborto mal sucedida. A maioria tem outras causas, e a pobreza, uso de alcool e drogas e um pré-natal mal feito influenciam muito nisso. Tentativas de aborto são minoria, mas ainda assim é um número significativo.

Tenho uma paciente em específico que me faz pensar muito nisso. É uma criança com uma síndrome frequentemente associada ao uso de uma medicação abortiva, que a mãe usou no primeiro trimestre. A mãe cuida muito bem do bebê atualmente, que tem uma deficiência grave. Ela já tinha duas filhas saudáveis e engravidou por acaso, não tinha condições de ter mais um. Não tem uma consulta minha que ela vá que ela não chore, que não diga que se arrepende, que queria poder ter voltado atrás e nunca ter tomado a medicação. Converso bastante com ela, tento de alguma forma aliviar a culpa (é possível?) e a ajudo a pensar no futuro. Mas confesso que esse caso mexe bastante comigo. É um sentimento meio dúbio, entende?

Katia

Katia Silva disse...

Clínica Planned Parenthood,a maior clínica abortista dos EUA é acusada de vender FETOS órgãos de fetos e tecidos embrionários.
Daniela Nucattola diretora da clinica dá uma entrevista perturbadora falando como ela faz pra não ESMAGAR pernas,braços,cabeças etc.
Há 14 anos não tenho filhos porque me previno o máximo possível,não tenho coragem de abortar.
O ser humano a cada dia que passa está mais podre,nem os animais abortam.
A pílula Anticoncepcional Masculina já é Realidade logo logo estará no mercado e eu creio que o peso da prevenção da contrapeção será dividido igualmente entre homem e mulher.

Zzazz disse...

"Zzazz, colega, essa opção só vale pra meninas brancas, loiras, recém nascidas e perfeitamente saudáveis. Se a criança for negra, doente, tiver deficiência, se for menino ou tiver mais de dois anos, ninguém quer"

Primeiro, devo dizer que é bem bizarro você supor que uma criança só seria posta para adoção a partir dos dois anos, por uma mãe que nem queria engravidar e provavelmente vai deixar a criança o mais rápido que puder. Segundo, inúmeras pessoas negras, doentes, ou com deficiência, têm vidas plenas e felizes - coisa impossível de se obter quando se está morto. Assumir um final ruim para essas pessoas é uma conclusão bem precipitada.

André disse...

Taty,
Os animais praticam canibalismo. Se formos apelar pra natureza então tudo será permitido.

Anônimo disse...

para mim só existe um motivo para uma mulher fazer um aborto, ele estar gravida e não querer estar.
Pelo direito irrestrito da mulher ao aborto em qualquer situação e estagio já.

Anônimo disse...

Sim.

Anônimo disse...

Impedir um ser de ser geneticamente determinado a ser humano de se tornar plenamente humano não é questão de saúde pública e sim uma questão ética de moral,o aborto quer salvar pessoas impedindo que outras se tornem pessoas...isso é ridículo!

Odara disse...

Quanta besteira!!!!
Vida plena em um abrigo? Você já foi conhecer algum?
A burocracia da adoção é imensa! Pode demorar muito tempo para a criança estar disponível para adoção.
Depois que você adotar um menino, negro, com mais de 2 anos e problemas de saúde você vem aqui falar como é linda a opção de ter o filho e colocar pra adoção, tá?

Odara disse...

"o aborto quer salvar pessoas impedindo que outras se tornem pessoas...isso é ridículo!"

Ridículo é essa frase! O aborto não quer nada, é apenas um procedimento!
Por essa lógica bizarra, qualquer método anticoncepcional está impedindo que gametas se tornem pessoas. ...Oh, que peninha! Vamos todas engravidar e parir sempre que transar!
E depois, vários métodos anticoncepcionais são abortivos sabia? Como o DIU ou a pílula do dia seguinte. Quer proibir também?

Anônimo disse...

Odara o inicio da vida humana se procede na concepção, isto não e achismo e biológico.
Você entende o porque da nomenclatura aborto? Se disser que ABORTA um desenvolvimento acertou,todos nós aqui tivemos o direito de nos desenvolvermos em paz, negar este direit a outrem e de extremo desumanismo. Existe uma grande diferença entre o fim de uma vida e o inicio de uma vida, então não, não e um mero procedimento, e uma questão moral grave de para onde caminha a raça humana, infelizmente para defensores do aborto para o relativismo moral puro oque e muito perigoso.A moral deriva dos costumes e tradições de um povo. O relativismo moral acada por neutralizar a desenvolvimento antropológico e social do homem. Por que? ?Por que num ambiente dominado pelo relativismo, fica evidente a falta de referência para o âmago do agir. Independente de conceitos religiosos, o homem traz consigo preceitos inerentes à sua dignidade. Por exemplo, o homem quer viver, ele gosta da vida. Se alguém lhe dissesse que isso é relativo, que a vida não têm valor, talvez você ia retrucar. Então, existem valores inerentes à existência, que são imutáveis, logo, poderíamos inferir que se essa pessoa atentasse contra a sua vida, não teríamos a sensatez ou racionalidade para concluir que isso fosse aceitável, pois o seu assassinato foi relativo e que não precisaríamos condenar a pessoa que lhe matou. Se você considera o relativismo moral uma boa noção de agir para a sociedade contemporânea, então se eu matar alguém de sua família com que moral você iria me condenar? Não seria o meu "certo" contra o seu "errado"?. Não há base racional, filosófica e sociológica para o relativismo moral, é só colocar a razão para trabalhar.

Odara disse...

Anom 2:42,
Você é mulher? Não deve ser porque pensando assim seria terrível menstruar todo mês pensando que o seu óvulo " geneticamente determinado a ser humano" foi impedido de seguir o seu destino lindo e fofinho de se tornar um bebê....

Odara disse...

E complementando: com esses argumentos de que a vida começa na concepção, você teria que ser contra o DIU e a pílula do dia seguinte. E aí fica difícil de conversar. ...

Anônimo disse...

Você é mulher? Não deve ser porque pensando assim seria terrível menstruar todo mês pensando que o seu óvulo "
_
Sou sim e qual parte do "a vida começa na concepção" você não entendeu?
Da mesma forma que menstruar não e aborto, os meninos se masturbarem também não é.
CONCEPÇÃO.

Anônimo disse...

E a pilula do dia seguinte e um VENENO para o organismo da mulher(trabalho com saúde, e sei o que digo), uma pilula daquelas equivale a uma cartela de anti-concepcional tomada inteira de uma vez.
Educar as meninas, a visitarem ginecologista no inicio da puberdade e da vida sexual, liberta-las da amarra religiosa fanática em relação ao próprio corpo, e ensina-lhes a PREVENÇÃO, e a serem sexualmente responsáveis ao mesmo que não reprimidas (Equilibrio, os meninos também) e a melhor solução, e não a violência do aborto, que sim e uma violência contra a natureza feminina.

Anônimo disse...

Esta bandeira eu não levanto, foi muitos anos de luta pra chegar aqui e regredir ao extremo..Os homens nos oprimi e nós oprimimos o feto..Que evolução!!! Aqui estamos nós sugando nosso útero e arrancando aquilo que nos incomoda para amenizar nossas frustrações... Sem palavras...
Cida

Odara disse...

No comentário das 2:42 você (?) não tinha falado nada de concepção.
Mas já que é essa a sua opinião, como eu disse antes, fica difícil de conversar já que você também é contra o DIU e a pílula do dia seguinte (os 2 agem depois do encontro dos gametas! ).

Donna Nyckynha disse...

"nos incomoda para amenizar nossas frustrações... Sem palavras...'"

"nos" uma virgula

Donna Nyckynha disse...

"o homem traz consigo preceitos inerentes à sua dignidade. Por exemplo, o homem quer viver, ele gosta da vida."

Infelizmente, essa palavra 'homem" nao nos mais cabe ha seculos.
So no inicio era humanidade.
so designa o lado do sexo masculino mesmo,ha seculos.Por isso o incomodo.

"Pelo direito irrestrito da mulher ao aborto em qualquer situação e estagio já."
Em qualquer estagio nao,pera.

Pois é Katia.Agora queria que voce visse tambem a realidade dos ricos.O que aconteceria?


Anônimo disse...

Só por esse anon 3:13 usar a palavra homem como sinônimo de ser humano já diz muita coisa, né?

Anônimo disse...

"Pelo direito irrestrito da mulher ao aborto em qualquer situação e estagio já."

Isso já é troll querendo tumultuar. Não existe aborto aos 8,9 meses de gestação. Ou você quis dizer outra coisa com "estágio" e eu não entendi?

Anônimo disse...

A partir do 5,6 mês já é considerado parto prematuro.

Anônimo disse...

Sou a favor da legalização. Uma mulher não é um cachorro, um gato, que não tem escolhas sobre sua natureza.
Vejam que a defensora Pró-Vida fala apenas em educação sexual para mulheres, não para os homens.
O homem tem a mesma responsabilidade. Se não quer gravidez indesejada, que não se exponha a situações que levem a isso.
E falam como se fosse uma coisa de nada. Imagine uma mulher que trabalha e/ou estuda. Como a pessoa vai aparecer grávida lá, se expondo a comentários e questionamentos, com a criança crescendo a cada dia em seu ventre? Ainda que vá dar para a adoção, não é brincadeira.
O desejo maior desses bolsonaros e felicianos é controlar e submeter as mulheres, duvido que se importem realmente com a vida.
Aliás, a mãe de feliciano vivia de abortos clandestinos.

Unknown disse...

Anon 03:13


"Odara o inicio da vida humana se procede na concepção, isto não e achismo e biológico."

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkk

Criatura vai estuda um pouquinho que seja uma vez na vida, a questão simples de entender, vida só existe quando se tem atividade cerebral, e aqui esta o detalhe, os estudos científicos apontam que um feto não tem atividade cerebral antes da oitava semana de gravidez.

Logo sem atividade cerebral sem vida.

Antes que esqueça de dizer atividade cerebral se entende, como um cérebro capaz de reagir estímulos externos.

André disse...

Anônima
A vida começa muito antes da concepção. Os gametas já estão vivos. Além disso, não se faz cerimônia fúnebre para a maioria dos abortos espontâneos que são basicamente uma menstruação.

Anônimo disse...

Sou professora de História e afirmo estamos vivendo tempos sombrios os conservadores estão levando este país para o século XIX, a questão do aborto não vai avançar sinceramente debates em Brasília na minha opinião é perda de tempo e energia, funciona no congresso forças que querem negros na senzala mulheres na cozinha e gays no armário, na minha opinião devemos focar em 2016 e votarmos melhor.

b) O que me irrita nesta questão e que geralmente os conservadores contrários ao aborto, querem a redução da maioridade penal, quer dizer que na verdade eles são pró parto pois depois que os filhos nascem eles querem que as crianças se explodam, pode ver que os conservadores querem acabar com projetos sociais

Anônimo disse...

Taty, primeiro: esses abortos tardios são muito raros nos EUA. A maioria das mulheres lá aborta antes do 3° trimestre, quando só é um aglomerado de células, e geralmente esses abortos tardios acontecem quando é diagnosticada uma má formação no feto ou quando por preconceito e moralismo de alguns hipócritas a gestante não teve acesso ao procedimento antes. Depois: nos EUA é completamente legal vender alguns componentes humanos, minha flor. Óvulos e esperma podem ser vendidos tranquilamente, inclusive clínicas de reprodução assistida pagam muito mais pelo óvulo que por um espematozóide. Provavelmente as mulheres que fazem o procedimento autorizaram a venda do tecido e acabou. Segura o teu mundo pra ele não cair.

Cara Cida, se você não quer abortar, não aborte. Tenha mil filhos e crie todos sem educação, estrutura, com fome e sem amor, se gabe de que nunca abortou. Mas tire seu moralismo babaca e hipócrita dos úteros das outras.

Anon das 03:45 quem é a favor da legalização também o é da educação sexual. Contra a educação sexual são os moralistas hipócritas que não querem a legalização, assim podem continuar com seu passatempo favorito-humilhar e matar mulheres. Contraceptivos falham, pessoas esquecem de tomar, não são informadas que tomar determinados remédios anula o efeito da pílula, que se vomitarem ou tiverem diarréia a pílula não é absorvida, a camisinha arrebenta-essas pessoas tem que carregar um filho a vida toda por que você não gosta da ideia do aborto? É injusto.

Anon das 03:39 então viva você de p**eta, nunca transe na sua vida pra não correr o risco de engravidar nenhuma mulher-ou de não engravidar se você for mulher. Mas tire o seu maldito moralismo assassino e a sua hipocrisia religiosa do útero das outras mulheres.

Anônimo disse...

Criatura vai estuda um pouquinho que seja uma vez na vida, a questão simples de entender, vida só existe quando se tem atividade cerebral, e aqui esta o detalhe, os estudos científicos apontam que um feto não tem atividade cerebral antes da oitava semana de gravidez.
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O cara usa um argumento destes, e quer mandar alguém estudar?Passou longe de aulas basicas de biologia?

O embrião humano em formação então não está vivo? Um cidadão em coma então não esta vivo?
Antes de inventarem a internet, como será que o Jonas fazia para passar vergonha?

Anônimo disse...

"O que me irrita nesta questão e que geralmente os conservadores contrários ao aborto, querem a redução da maioridade penal, quer dizer que na verdade eles são pró parto pois depois que os filhos nascem eles querem que as crianças se explodam, pode ver que os conservadores querem acabar com projetos sociais"

Falacia de espantalho pura, não tem nenhuma ligação em ser a favor do direito de um bebê se desenvolver nascer e em um marmanjo de 17 anos que estupra alguém seja punido pelos seus atos.

Anônimo disse...

Os gametas já estão vivos. Além disso, não se faz cerimônia fúnebre para a maioria dos abortos espontâneos que são basicamente uma menstruação.
_
Qualquer célula biológica esta viva criatura, A VIDA HUMANA começa na concepção, será que vocês desumanizam tanto assim o embrião/feto humano, para não saberem diferenciar um ovulo fecundado de um espermatozoide e uma menstruação? E se querem saber fico com a opinião de médicos e biólogos nesta questão e não de estudantes de ciências sociais.

Anônimo disse...

A pessoa que não entende a diferença entre um aborto espontaneo e um aborto provocado, não entende deve entender a diferença entre uma morte por infarto e um homicidio .

Anônimo disse...

Anon das 02:42 você vai cuidar dessa pessoa se a mãe não tiver condições? Vai adtar, levar pra casa, gastar tempo e dinheiro pra que essa pessoa se desenvolva na vida até ser independente? Ou vai só fazer mimimi pra que as pessoas não abortem e depois mandar mãe e recém nascido à merda e fazer de conta que não é contigo?

É, eu imaginei. Nesse caso, cale a porra da sua boca e não se meta nos úteros das outras.

Anônimo disse...

Anon das 11:02 e pessoas como você não deve entender a diferença entre "assunto particular" e "assunto privado". Melhor ainda, não sabe a diferença entre opinador e palpiteiro inútil.

Anônimo disse...

Zzazz, meu colega, bizarra é a realidade do adotante brasileiro que é justamente esta. Quer só menina recém nascida, branca, sem nenhuma necessidade especial e completamente saudável. Procure alguma assistente social responsável pelo pedido dos candidatos a pais e leia: só pedidos de meninas brancas como eu descrevi ali em cima. Ou vá em um abrigo. Veja as crianças pobres, negras, deficientes, mais velhas que enchem a instituição.

E dar pra adoção também não é esse pudinzinho fofo que você sonha. Quando a mulher chega grávida e diz que quer dar pra adoção, assistentes sociais e juízes pressionam a mulher de todo jeito, inclusive ameaçando com processo e cadeia (acho que foi a comentarista kittsu que já viu isso acontecer) pra ela desistir. Se a mulher não ceder, vão procurar os parentes que às vezes a mulher nem quer que saibam da gravidez pra COAGIR alguém a ficar com a criança. Quem sabe que tipo de ameaças eles fazem aos familiares. São meses ou anos pra destituir o poder familiar depois, e as crianças vão envelhecendo e passando da idade que os adotantes querem então ficam no abrigo até fazer dezoito anos, quando são chutadas na rua.

Se eu ganhasse um real cada vez que tivesse que explicar tudo isso de novo e de novo...

Enfim, meu colega, Chiquititas é ficção. Na vida real as coisas são feias e difíceis. Desligue o SBT e vá a um abrigo se quiser saber a realidade da adoção nesse país. E já aviso que você não vai gostar dela.

Anônimo disse...

Anon das 10:54 uma árvore está viva. O micróbio que você matou com um remédio está vivo. A barata que você esmagou com um pisão na cozinha está viva. A semente de feijão está viva até você cozinhá-la pro jantar. Infelizmente, nenhuma dessas vidas serve pra punir mulheres por terem feito sexo, então você não as defende. Um embrião, opa, se deixado na barriga vai virar um bebê! Posso punir essa vadia que se atreveu a transar obrigando-a a criar um filho sem ter condições ou vontade de ser mãe, e ainda posso humilhar a piranha de brinde! Vou defender uns embriões e já volto pra organizar o linchamento moral da vadia.

Vou fazer a mesma pergunta que fiz ao outro anon ali, você vai cuidar dessa pessoa se a mãe não tiver condições? Vai adotar, levar pra casa, gastar tempo e dinheiro pra que essa pessoa se desenvolva na vida até ser independente? Ou vai só fazer mimimi pra que as pessoas não abortem e depois mandar mãe e recém nascido à merda e fazer de conta que não é contigo? Opa, eu já sei a resposta! Cale a porra da sua boca e não se meta nos úteros das outras

Anônimo disse...

"Anon das 10:54 uma árvore está viva. O micróbio que você matou com um remédio está vivo. A barata que você esmagou com um pisão na cozinha está viva"

Por acaso você esta comparando a vida de uma arvore, de uma barata ou um micróbio com a vida humana?
rezo para que vc não seja medicx :(

Anônimo disse...

Senhores e senhoras, uma novidade revolucionária para vcs, sexo engravida, então previnam-se que aborto não é nem vai ser método contraceptivo reativo.

Anônimo disse...

É um tema muito delicado e eu posso acabar metendo os pés pelas mãos, mas vou dar a minhão opinião sobre esse assunto


Muitos aqui ao que parece estão considerando a existência um presente, uma maravilha. A vida é cheia de coisas boas, realmente ela é; mas deveríamos também olhar o outro lado desse negócio chamado vida que eu acho que ninguém(inclusive eu) gosta de olhar: a vida é um festival de sofrimentos. São muitos os sofrimentos que um ser humano pode ter(e a maioria têm muitos deles ao mesmo tempo) durante a vida: muitas e muitas doenças, dores, miséria, desesperança, injustiças, má relação com a sociedade, os sofrimentos que a gente vive junto com os outros, a má convivência com as outras pessoas e etc. Muitos sofrimentos, muitos mesmo. Eu vejo os sofrimentos como as sensações corporais de uma violência exterior muito maior, uma grande estrutura criadora de violências que na maioria das vezes está fora do nosso controle chamada de existência.

Nós inventamos as leis, os remédios, os antidepressivos, nós saímos e nos divertimos e nem por isso o sofrimento deixa de existir. E estamos expostos de um modo geral.

Já grandes deficiências por exemplo não são coisas gerais. Nós podemos perder um braço ou uma perna, e um braço ou uma perna todo mundo que tem braço e perna pode perder. Muitas pessoas sem braço e ou perna sofrem muito, e a maioria de nós não sabe o que é esse sofrimento pois não tem essas deficiências. É um sofrimento: a dependência, a falta de esperança no futuro, as limitações e etc. Muitas dessas pessoas não sentem isso, mas muitas e muitas sentem isso e muito, e é um grande causa de sofrimento.

Assim como cada pessoa sem perna vive de um jeito diferente de outra pessoa sem perna(e suas famílias e amigos), se dá com as pessoas que tem doenças ou deficiências que não são adquiridas depois que saímos do ventre(afinal todos nós vivemos de modos diferentes). Nesse negócio chamado de existência, grandes causas de sofrimento imediato e futuro já vem com a gente antes do nascimento de um modo geral, e em casos específicos com os portadores de deficiências e doentes. Devemos avaliar esses casos específicos com muita atenção.

Criticaram a D Stoffel pois ela disse que em países de primeiro mundo as mulheres abortam os fetos que tem algum problema, chamaram ela de eugenista. Se não é compulsório e com determinado propósito não é eugenia. E eu não vejo como alguma forma de eugenia, vejo como um ato individual de sinceridade e até de empatia muitas vezes. Eu não sei o que é ser dependente de alguém e pra falar a verdade esse é meu grande medo; eu com toda a certeza procuraria a eutanásia em uma caso desses(ao menos nessa fase da minha vida). Como eu iria ser hipócrita ao ponto de querer um sofrimento compulsório desses pra alguém? Se já sofremos o bastante sendo saudáveis, como eu vou querer que alguém no mundo exista numa eterna condição de doença? E como eu vou julgar uma mulher que decide que aquilo é o melhor pra seu futuro filho?

A maternidade deve ser uma escolha pois entre outras coisas quem criará a criança deverá saber que tem responsabilidade sobre ela, e deve a amar. Um filho não pede e nem escolhe nascer e viver todo esse sofrimento que é a vida; eu acho que quem ama deve procurar de todas as formas aliviar o sofrimento dessa pessoa por quem sente amor. E eu não quero ser ruim, mas não acho que botar alguém que por exemplo nunca vai ter uma privacidade, alguém que será extremamente dependente dos outros durante toda a vida só pela oportunidade de existir seja um ato de amor. Eu não quero de modo nenhum julgar ninguém, mas ao meu ver fazer alguém que provavelmente vai sofrer gigantescamente existir só por existir não é um ato de amor.

Eu vejo que o sentimentalismo de algumas pessoas em relação a isso é tão grande, que essas pessoas esquecem de perceber que o sujeito da questão também será um ser dotado de sentimentos.

Anônimo disse...

Se só valer a pena preservar a vida humana se esse ser for capaz de reagir a estímulos externos, então matar pessoas em coma deve ser OK. Se só for errado destruir algo que sinta dor, então uma pessoa com Síndrome de Riley-Day pode ser assassinada à vontade...

Anônimo disse...

"E eu não vejo como alguma forma de eugenia, vejo como um ato individual de sinceridade e até de empatia muitas vezes."

A propaganda nazista costumava apresentar o massacre de pessoas deficientes como um ato de caridade. Talvez muitos deles realmente acreditassem nisso.

Unknown disse...

Anon 10:54

Que absurdo isso, a pessoa não estuda o assunto e ainda quer discutir o tema, a uma pessoa que esta em coma ela ainda tem atividade cerebral mesmo que esta não seja da mesma forma que uma pessoa saldável, um feto que esta na quinta semana de gestação, por exemplo, ainda não tem atividade cerebral e nem sistema nervoso nenhum.

Você sabe quando uma pessoa e considerada clinicamente morta? e só quando esta não tem mais atividade cerebral.

Por sinal este conceito de início da vida, após a concepção, e algo muito ligado ao cristianismo, no islamismo já e diferente, e só muda de religião que já muda o conceito de inicia da vida.

E não me provoquem que trago provas aqui.

O que me incomoda muito quando assunto e aborto, e o nível de irracionalidade de certas pessoas quando vão discutir este tema.

Anônimo disse...

Meu Zeus, quanta gente tapada. Vocês são contra os transplantes também? Vocês sabem o que é morte cerebral? Já ouviram falar? E quando ainda NÃO EXISTE sistema nervoso? É muito diferente de morte cerebral?

Anônimo disse...

O aborto já é legalizado em caso de estupro, não ampliam a legalizam pelo ódio que sentem das mulheres mesmo. Cada vez mais eu percebo isso.

Anônimo disse...

"Vocês sabem o que é morte cerebral? Já ouviram falar? E quando ainda NÃO EXISTE sistema nervoso? É muito diferente de morte cerebral?"

Muito diferente, inicio de uma vida e muito diferente do fim de uma vida, (como alguém pode fazer uma comparação destas) o embrião se desenvolvendo esta iniciando a vida, e se não for abortado vai desenvolver atividade cerebral naturalmente, morte cerebral e o fim da vida humana, irreversivel.

Anônimo disse...

Vai desenvolver mas não desenvolveu 11:56. O que vocês querem é OBRIGAR mulheres a seguir a moral individual de vocês usando inclusive a força da lei pra isso.

Anônimo disse...

Todo homem machista canalha que conheço e a favor do aborto, afinal e mais facil para "se livrar de um problema corriqueiro" para eles.
Homens decentes assumem seus atos, e a gravidez de suas companheiras.

Anônimo disse...

Vai desenvolver mas não desenvolveu 11:56.
_
Por isso se chama ABORTO.

André disse...

"A VIDA HUMANA começa na concepção"

Suponho que você esteja falando de PESSOA e não de VIDA, pois esta começa antes da concepção e termina apenas com a morte de todos os tecidos, não apenas do nervoso. E essa definição não é biológica, é católica. E recente, já que na idade média a definição era outra. Hoje o entendimento legal, que é o que vale, é que só há uma pessoa se houver atividade cerebral, tanto que se autoriza aborto fruto de estupro ou doação de órgãos de pessoas com morte cerebral.

"A pessoa que não entende a diferença entre um aborto espontaneo e um aborto provocado, não entende deve entender a diferença entre uma morte por infarto e um homicidio."

É você que não entendeu. Vítimas de infarto ou de homicídio são enterrados como pessoas mortas. O sangue da menstruação, contenha um óvulo ou zigoto ou mórula ou etc, não recebe cerimônia fúnebre.

Anônimo disse...

Não percam tempo discutindo aborto com feministas, e como discutir economia basica com comunistas, dizer para uma feminista que aborto e por fim ao natural desenvolvimento humano, ou a um comunista que capitalismo e um sistema de trocas e compensações e não uma ideologia, soa para eles como dizer "o ceu e azul" ou que "borboletas são fadinhas" Para elxs tanto faz, para eles não existe o fato, a verdade, tudo e relativismo na mente deles. para elxs 2+2=4 e pura "construção social" e não fato, o gramscismo tornou os cursos de humanas em verdadeiros centro de relativismos e histeria coletiva.

Discutir e inutil, feministas são sufragistas, querem ganhar debates pelo grito e pelo cansaço, não pelo argumento, não dão a minima para isto.

André disse...

"Muito diferente, inicio de uma vida e muito diferente do fim de uma vida, (como alguém pode fazer uma comparação destas) o embrião se desenvolvendo esta iniciando a vida, e se não for abortado vai desenvolver atividade cerebral naturalmente, morte cerebral e o fim da vida humana, irreversivel."

Não, ainda pode haver aborto espontâneo, má-formação, etc. Se formos nos fixar no potencial então óvulos e espermatozoides também podem se tornar pessoas, devemos criminalizar a masturbação? Se for para usar o natural como padrão moral então qualquer intervenção humana, inclusive para salvar ou melhorar a vida da mãe e do feto, será errada.

Lola Aronovich disse...

Sufragistas, anon? Vc sabe o que é sufragista?
Não vale a pena é perder tempo com fundamentalistas como vc, que não oferece um argumento sequer. Só fala besteira de quem é a favor da legalização do aborto. Explique por que o aborto é legalizado em 76% do planeta, e só nos países mais atrasados é que mulheres ainda são criminalizadas por abortar.

Anônimo disse...

E o argumento de vcs é incrível hein, se a maioria faz está certo. Bom, 100% dos países escravizaram negros, então, deveriam ter continuado até hoje, porque era a opinião de todo mundo.

Unknown disse...

Anon 12:14

Na parte do comunismo eu concordo contigo, mas na parte do aborto não, se nos fossemos partir desta sua linha de raciocínio, nem o uso de anticoncepcional estaria correto, pois o anticoncepcional, também impede "o natural desenvolvimento humano" pois evita que óvulos virem seres humanos, a diferença e que no caso do aborto a gravidez na ocorreu.

Vamos com calma ai para não misturar as coisas.

Anônimo disse...

hahahaha!!!! O sujeito é doutor em históra! "100% dos países escravizavam negros"!!! hahahahahaahaha!!!

Anônimo disse...

"E o argumento de vcs é incrível hein, se a maioria faz está certo. Bom, 100% dos países escravizaram negros, então, deveriam ter continuado até hoje, porque era a opinião de todo mundo"
_
Negros egipcios escravizavam hebreus brancos durante seculos, onde esta seus Zeus agora?

Anônimo disse...

"espermatozoides também podem se tornar pessoas, devemos criminalizar a masturbação?"

Eu sou a favor da discriminalização do aborto (não do aborto em si) mas este argumento deixa o debate muito raso e ate ridículo. Espermatozoide não vai virar nada sem a fecundação em um óvulo, então não tem nada a ver com aborto como menstruação também não, sem fecundação sem inicio de uma nova vida, com DNA próprio.

Anônimo disse...

Foda-se o zigoto com porcaria DNA próprio, a vida socal da mulher e o que realmente importa e deve ser preservada de fundamentalistas religiosos e machistas que usam determinismo biológico barato como argumento para oprimir, vida começa no nascimento, antes disto e espectativa de vida.

Donna Nyckynha disse...

"Um cidadão em coma então não esta vivo?"

um cidadao em coma ja tem uma massa cerebral.A hipocrisia nasce aqui.

Medicos e biologos tem religiao?Qual sera a religiao?catolica?silas malafaia?quais?

Anônimo disse...

Hebreus eram brancos? kkkkkkk tem gente aqui querendo dar uma de sabichão mas sai pior que o coleguinha

Donna Nyckynha disse...

"mas este argumento deixa o debate muito raso e ate ridículo"

era por isso q nunca gostei deste argumento

A palavra certa deveria ser mesmo "descriminalização do aborto" pq pra eles parece q vamos mandar abortar todas as crianças do mundo.

Anônimo disse...

Ah, apaga não... deixa aí pra gente dar risada. "O riso é livre", né?! Kkkkkkk

Fabiano disse...

Acho que existe uma confusão de conceitos.

Uma coisa é ser a favor do aborto, o que acredito que poucas pessoas são. Imagino que ninguém esteja sonhando com o dia que vai ter que fazer um aborto, que planeje um como se planeja uma viagem de férias, e que vá dar uma festa depois do primeiro aborto.

Outra coisa é ser a favor da legalização do aborto, onde existem critérios para definir quem é ou não elegível para um aborto, a decisão será individual, e usado como a última opção e não como mais um método contraceptivo.

Como já disse antes, é muito fácil para homens ficar dando palpite num assunto que praticamente não afetará de forma prática suas vidas. Este deveria ser um assunto em que as mulheres deveriam decidir.

Anônimo disse...

"Como já disse antes, é muito fácil para homens ficar dando palpite num assunto que praticamente não afetará de forma prática suas vidas"

E eu achando que reprodução humana era um assunto de interesse de toda especie humana.

Anônimo disse...

Falou tudo.

Anônimo disse...

Mas gente É ÓBIVIU que aborto vai ser método contraceptivo se for legalizado!!!1!1
Tipo assim, to transando com o meu namorado e vamos fazer sem camisinha porque é mais gostoso, né? DST é besteira!

Engravidar também é: qualquer coisa vou ali no SUS onde tem aborto legalizado passar por umas entrevistas, acompanhamento médico, psicológico e com assistente social (com 90% insistindo pra você não fazer aborto); SE eu conseguir passar por tudo isso sem desistir do aborto, é só assinar uns papéis assumindo os riscos, fazer cirurgia, pedir licença no trabalho pra ficar de repouso (e explicar pro chefe evangélico que é por causa de um aborto); caso eu esteja na faculdade é só perder uns dias de aula, provas e trabalhos; explicar pra minha família porque fiquei ausente por uns dias, fazer acompanhamento pós-cirúrgico, pagar psicólogo e remédios por conta própria pra lidar com possíveis sequelas (já que o médico que fez meu aborto era contra, fez de má vontade e cometeu violência obstetrícia), ter que ficar semanas sem fazer sexo de novo até o útero recuperar e ainda correr risco de ficar infértil e perder a chance de ter aquele filho desejado depois de ter um emprego estável.


Tá vendo como é SIMPLES usar aborto como método contraceptivo??? Pfff, com aborto legalizado camisinha é coisa do passado

Anônimo disse...

Óbvio que faz tudo parte de uma agenda que põe em prática um genocídio velado, ou para os que gostam de eufemismos, redução populacional.

Divórcio;
Mulheres abortando;
Gays fora do armário;
Progressão de regime penal;
Destruição da família tradicional.

Esses fatores culminarão em um declínio do crescimento vegetativo da população.
Aí vem os ambientalistas e falam que é melhor menos gente no mundo.
Não se pode confiar em pessoas que querem te impor um mundo melhor com vc e sua familia fora dele.

Fabiano disse...

Anon 13:16

"E eu achando que reprodução humana era um assunto de interesse de toda especie humana."

Eu disse que PRATICAMENTE não afetará...

Eu, como homem, não preciso me preocupar se no caso de uma gestação indesejada, devo levar a diante ou não. Não vou ter que avaliar os riscos de uma aborto clandestino. Não vou ter que sustentar uma criança sem ter condições para isso, ou se o pai vai assumir ou não. Não vou ter que me humilhar para receber esmolas do governo ou ajuda de parentes na criação da criança.

Percebe que é muito diferente as consequências de uma gestação indesejada e um aborto na vida de um homem e uma mulher?

Anônimo disse...

Você não pode obrigar as pessoas a se multiplicarem, seu musgo olavete.

Anônimo disse...

A questão pra esses homens que comentam aqui é submeter as mulheres a uma gravidez forçadamente.
Como se o desejo necessário para ser mãe pudesse ser imposto por força de lei.
E qual criança, eu jamais, desejaria nascer de uma mãe que não a quer? Deus que me livre nas próximas encarnações.
Pratiquem abstinência fora do casamento, já que não querem mais gravidez indesejada. Ah, não podem passar sem sexo, né?

Daniel_hct disse...

Eu gostei muito do comentario do Anon das 11:32. Existe muita hipocrisia das pessoas quando se fala desse assunto. É obvio que como sociedade devemos fazer de tudo para que as pessoas deficientes ja nascidas tenham a melhor qualidade de vida possivel. Mas se pudermos evitar que um feto que, por exemplo, seja cego, ou nao tenha os braços, se desenvolva e nasça, nao seria muito melhor? Sera que alguem aqui que, como eu, nao tem nenhuma deficiencia fisica ou mental, tem noção do sofrimento que deve ser passar uma vida inteira nessas condiçoes? A vida ja é muito sofrida para as pessoas "normais", imagina para quem tem uma deficiencia.

Anônimo disse...

Você diria para um cego ou um surdo que seria melhor que ele não tivesse nascido? Ou para um ófão? Depois reclamam de serem chamados de eugenistas.

André disse...

"Espermatozoide não vai virar nada sem a fecundação em um óvulo, então não tem nada a ver com aborto como menstruação também não, sem fecundação sem inicio de uma nova vida, com DNA próprio."

Um zigoto também não vai virar nada se um monte de coisas não acontecer. O ponto que eu coloquei é que não faz sentido proteger algo que pode vir a se tornar uma pessoa (inclusive em detrimento de algo que já é uma pessoa) enquanto se faz vista grossa para outras potencialidades.

Anônimo disse...

"Eu, como homem, não preciso me preocupar se no caso de uma gestação indesejada, devo levar a diante ou não."

Sim você deve se preocupar sim seu canalha, mulher não faz filho sozinha, mas para tipinhos como você existe a força da lei, e o teste de DNA, vocês não escapam mais tão facilmente.
Pela criminalização da alienação parental já

camila santos disse...

13:16 deveria mas só uma parte da humanidade(mulheres) se importam com esses assuntos. Esse mundo de homens que falam de gravidez ou qualquer outro assunto relacionado a mulher não existe. Vcs reclamam que são "impedidos" de falar de aborto porque não são mulheres mas que homem consegue falar sobre o assunto sem dizer como a mulher deve agir/ser? Vocês podem falar o que quiserem a boca é de vocês mas vão continuar não engravidando e nem sentindo o que uma mulher sente.

Fabiano disse...

Anon 13:57

Acho que vc não entendeu o meu comentário.

Estou dizendo que enquanto homem, eu nunca vou abortar. Então por que eu deveria impor às mulheres a minha opinião se elas devem ou não ter acesso ao aborto?

Esse é um tema essencialmente feminino.

Fabiano disse...

E existe uma série de contradições entre os conservadores.

São contra o aborto.

Mas também são contra a adoção por casais homossexuais, ou seja, quanto mais crianças em instituições asilares, melhor.

São a favor da pena de morte (cadê a defesa do direito à vida humana?).

São contra bolsa família, ou seja, a criança tem que nascer, mas depois disso, dane-se se vai morrer de fome.




Anônimo disse...

#Romário2018 #ChupemBolsonaretes

Anônimo disse...

Não dá pra definir o início da vida utilizando-se dos mesmos critérios utilizados para definir morte cerebral por um simples motivo: um dos critérios para definir morte cerebral é a irreversibilidade do quadro.

Só podemos atestar a morte encefálica após excluirmos todos os fatores de confundimento (suspender todas as drogas sedativas, tratar as infecções, corrigir erros metabólicos). Uma pessoa em coma induzido não está morta, apesar de em alguns casos não ter atividade cerebral. Já no embrião o quadro é transitório e reversível. Concordo que várias coisas precisam acontecer corretamente para que ele se desenvolva, mas ao mesmo tempo tudo precisa correr bem para que o doente em coma induzido recupere sua atividade cerebral. E nenhum deles está morto.

Como já disse, sou a favor da legalização, mas ainda travo lutas internar com os meus próprios argumentos.

Katia

Morgause disse...

Semente não é árvore, ovo não é galinha, ninguém trataria como iguais, mas no caso de fetos e embriões eles são tratados como iguais ou mais importantes que mulheres.
Abortar ou não é uma decisão exclusiva da mulher, apenas ela deve decidir sobre o seu corpo e é o que conservadores mais se incomodam, pois o corpo feminino é público, todos se acham no direito de tutela-lo e abortar é um desdobramento do poder das mulheres em terem autonomia na sua vida sexual e decidirem sobre as consequências dela. Mulher dizer "o corpo é meu" é visto como blasfêmia, ameaça, um absurdo!
Ás mulheres que são contra (especialmente por serem mães) entendam: legalização não tira direitos de ninguém. Ela dá opções. Parem de usar suas experiencias para pautarem como todas as outras mulheres devem agir. Ninguém tá tirando o direito de ninguém chamar seu filho de bebê desde o comecinho da gravidez, de amá-lo, protegê-lo, mas aceitem que nem toda mulher vai se sentir da mesma forma que vcs, aliás nem quando o filho nasce. Tem gente que muda, outras não.
Fetos não deveriam ter direitos civis, menos ainda em detrimento de mulheres, cidadãs plenas, feto nem imposto paga, deve ser por isso que a igreja os defende tanto.

ps: em uma sociedade que responsabiliza somente a mulher quando o assunto é se prevenir de gravidez indesejada é muita hipocrisia negar a ela o aborto. Aliás, a mulher decide ter o filho e exige creches, licença maternidade, vira uma puta folgada. Nem tá grávida e quer métodos contraceptivos gratuitos? insolência! Educação sexual nas escolas? na cabeça de muitos é o mesmo que INCENTIVAR as crianças a fazerem sexozzzzzzzzz
Enquanto isso, meninas e meninos estão aí, consumindo pornografia desde cedo, mas ah, criticar isso é moralismo!

Anônimo disse...

Reaças estão cada vez piores... eu hein! A (R)evolução, a mudança pra melhor acontecerá independente de vocês ficarem vomitando a estupidez de vocês, continuem latindo bem alto enquanto podem. Mesmo que a humanidade chegue ao mais fundo do poço, depois disso só restará sair da lama e subir. Melhorem, seus merdinhas mal abortados. Melhorem MUITO!

André disse...

Kátia,

A diferença é que o paciente em coma já era uma pessoa e deve-se decidir se deixou de ser. O feto não chegou a ser uma pessoa. O dilema no caso do feto é determinar o limite seguro para a inexistência de atividade cerebral porque, mesmo antes da formação do cérebro, já se observam alguns sinais nervosos. Eu até acho um excesso de rigor já que impulsos elétricos em algumas poucas células não garantem senciência. Pelo que eu já li o limite de 12 semanas parece ser bem razoável.

Anônimo disse...

é claro que o padre é contra, e se não tiver mais criança pra ser coroinha?

Anônimo disse...

#Romário2018 ao lado de #ChupaBolsonetes

crise de identidade aí, hein?

apoiar Romário, um HOMEM, BOLEIRO e HETERO?

deu tela azul aqui....

Anônimo disse...

Você está comparando uma semente de árvore com um embrião humano?
E sim a mulher tem autonomia sob o corpo dela, mas o embrião/feto não e o corpo dela, e um ser novo com DNA próprio

Donna Nyckynha disse...

"e um ser novo com DNA próprio"

Com um argumento desses acho q vc tbm tem q lutar contra os descartes em clinicas de reproduçao

Anônimo disse...

Anon das 11:29 ué, vocês não dizem que devemos defender a vida? Eu defendo a vida humana plena, que é vivida com dignidade, condições, amor e cuidados. Se pra você vida se resume a nascer mas viver com privações, falta de amor e educação, sobreviver dia após dia de forma dura sem nada além da simples existência, então qual a diferença que você vê entre humanos, sementes e baratas? Que eu saiba humanos são diferentees de sementes e baratas porque precisamos de mais do que existir, mas você acha que só existir é o suficiente pra um ser humano, assim como é pras sementes e pras baratas. E aí? Cadê a sua lógica pró-vida?

Também espero que você não seja médico, 11:29, porque com certeza é daqueles que quando vê uma mulher com sintomas de abortamento vai deixar ela sangrar até morrer num canto, um perfeito exemplar de assassino de jaleco e mais nada.

Anon das 13:55 o cego, o surdo e o órfão já nasceram e, acredite você ou não, muitos deles vão lhe dizer que preferiam ter sido abortados. Não vivemos na novela Chiquititas nem nas novelas da Globo, filhote. A vida real é dura e cruel. Mas sei que pra gente como você é difícil olhar além do próprio umbigo e ter empatia com os outros...

Katia, você pode ser contra o aborto e não fazer um nunca. O que não é jsuto é proibir todas as mulheres de abortar baseado numa opinião própria.

Anon das 13:44 muito obrigada por vir aqui mostrar que só o que vcs anti escolha querem é obrigar as mulheres a seguir sua moral (provavelmente hipócrita). Ah, casamento não é método contraceptivo, besta. E quem foi o animal de cascos que disse que só porque as pessoas se casam elas querem ter filhos? A maior parte das mulheres que aborta no Brasil é casada, católica e já tem filhos. As mulheres que vocês querme punir pelo sexo, as "vadias imorais" que transam pela night não são as que abortma, fofura. Elas tem uma boa educação sexual.

Anônimo disse...

Os seres humanos mais fantásticos da era moderna são os sociólogos
Sociólogos entendem mais de medicina do que médicos
Sociólogos entendem mais de biologia do que biólogos
Sociólogos entendem mais de aborto do que obstetras e ginecologistas
Sociólogos entendem mais de economia do que economistas.
Sociólogos entendem mais de psicologia do que psicológos
Sociólogos são os novos deuses :P

Anônimo disse...

Acordem, babacas. Abortos não vão deixar de ser feitos só porque vocês não querem e dizem que é muita "opressão", "maldade", "crueldade", abortar um amontoado de células totalmente dependente da mulher e dos seus processos corporais para se desenvolver.

Anônimo disse...

Intolerância religiosa no feminismo?
Sim
Claro
E com certeza

Anônimo disse...

Essas pessoas que se dizem "contra o aborto" e "a favor da vida" na verdade são contra a autonomia e o direito de decisão das mulheres e defendem a morte de mulheres e o controle de outros (leia, homens) sobre as mulheres e seus corpos. Misoginia pura.

Anônimo disse...

Assaltos e homicídios também não, mas daí a legalização deles para um pouco ne meu.

Anônimo disse...

Nos nos defendemos o direito a vida de um inocente em desenvolvimento. E não ele não faz parte do corpo da mulher.

Anônimo disse...

Não se preocupe quando a sociedade chegar ao fundo do poço moral, a parte a esquerda vai começar a cavar

Anônimo disse...

Desisto. Desonestidade extrema, "argumentos" absurdos e desculpas estapafúrdias, o que mais se vê por aqui... ¬¬

Anônimo disse...

Já que ele não faz parte do corpo da mulher, qual o problema de tirar o feto indesejado de lá e desenvolver ele dentro do seu corpo, que tal?

Anônimo disse...

"Não se preocupe quando a sociedade chegar ao fundo do poço moral, a parte a esquerda vai começar a cavar"

a parte à esquerda vai cavar e a parte à direita vai hipocritamente resmungar, mas como sempre vai mergulhar de cabeça no buraco né?

Anônimo disse...

Romário o homem "boleiro" e hétero, comparado com Bolsotário, Marina Silva (a vendida) e até mesmo Luciana Genro (muita utopia), ganha de lavada.

Tem projeto pra criminalizar a pornografia de vingança; projeto que tipifica como crime a "encoxada" ("conduta de constranger alguém, mediante contato físico com fim libidinoso (com intenção sexual) [...] Também está sujeito à condenação quem divulgar fotografia, imagem, som, vídeo ou qualquer outro material da prática"); vários projetos na área de acessibilidade e inclusão; tem projeto que facilita a importação de materiais pesquisa científica (atualmente se vc é cientista e quer importar algum material pra sua pesquisa, em 80% dos casos fudeu com seus planos); projeto pra incluir o estudo da Constituição Federal nos Ensinos Fundamental e Médio, projeto pra dar prioridade no julgamento de crimes contra a corrupção. E falando em corrupção foi crítico da Copa e é presidente da CPI do futebol, que visa acabar com a palhaçada que acontece atualmente no futebol brasileiro. Bônus: apoia a regulamentação da imprensa.

Além disso foi caluniado pela Veja há duas semanas, provou a farsa e agora a revista está sendo investigada pela polícia da Suíça e pela polícia brasileira, além de estar sendo processada e com pedido de indenização de 75 milhões (se fode aí Veja).

Sim ele tem deslizes no passado, nada relacionado a corrupção, apenas duas frases condenáveis que eu encontrei no google, mas no quesito atuação política ele tá bem melhor do que muitos dos possíveis futuros candidatos. Se for pro segundo turno contra qualquer um meu voto é dele (porque a Luciana dificilmente vai, infelizmente).

Anônimo disse...

Intolerância ao feminismo e às mulheres pela religião? Tem sim! Temperada com muito sangue de mulher negra ou branca, pobre ou rica, virgem ou experiente, adulta ou criança!

A anon das 20:11 e seus capangas defendem o feto e o nascimento dele! Depois que nasceu que morra de fome na rua, que sofra abusos e explorações de toda ordem, que não tenha amor nem educação, que vire mais um desses bandidos em quem queremos meter uma bala! Vida é para os fetos, morte às mulheres e seus filhos nascidos!

Anônimo disse...

Passando só pra compartilhar a alegria de ver minha denúncia reavaliada pelo Facebook e ver que a página "Feminismo Bucetista" foi deletada.

Beijos enormes.

Anônimo disse...

Em novembro do ano passado, a França comemorou os 40 anos da lei "Simone Veil" que descriminalizou a Interrupção Voluntária da Gravidez.

Um pedacinho do discurso dela na tribuna:
" O aborto deve permanecer uma exceção, o último recurso para situações sem saída. [...] Eu gostaria de dividir com vocês uma convicção de mulher. Nenhuma mulher recorre alegremente ao aborto. Basta ouvirem as mulheres É sempre um drama, e continuará um drama. [...] Entre esses que combatem hoje uma eventual modificação da lei repressiva, quantos se preocuparam alguma vez em ajudar essas mulheres em seu desespero? Quantos souberam manifestar às jovens mães solteiras a compreensão e o apoio moral do qual elas tinham tão grande necessidade?"

"Na manhã de 29 de novembro de 1974, depois de 25 horas de debates e tumultos, a lei sobre a "Interrupção voluntária da gravidez" é aprovada por 284 votos a 189 contra, colocando fim à décadas de hipocrisia. Mas ela só é aprovada por um período de 5 anos. Ela só se tornará definitiva em 1979. Esses 5 anos permitiram a evolução de certos detratores iniciais do projeto, à imagem da Ordem Nacional dos Médicos, conforme declaração de 9 de outubro de 1979: segundo seu presidente, Lortat-Jacob, "a lei Veil trouxe uma melhora sanitária considerável, já que permitiu o quase desaparecimento de acidentes de septicemia graves, devidos ao aborto clandestino de antigamente".

© Le Télégramme - Plus d’information sur http://www.letelegramme.fr/france/avortement-il-y-a-40-ans-simone-veil-se-battait-pour-l-ivg-25-11-2014-10430740.php

Anônimo disse...

Apenas para complementar meu comentário das 22:45.

Em 1974, ano da aprovação da lei, apenas 48% dos franceses eram a favor. (ou seja, plebiscito não tem nada a ver)

Mas para mostrar como a lei também interfere na evolução das mentalidades, hoje, 75% dos franceses se declaram favoráveis a lei de Interrupção Voluntária da Gravidez e SEM RESTRIÇÕES.

Acordem, brasileiros. Reflitam um pouquinho. Chega desse extermínio de mulheres.

Ingrid Bezerra disse...

Perfeito anônimo (8 de agosto de 2015 22:56)!!!

Também penso que uma vez aprovado a mentalidade de grande parte dos brasileiros irá se ampliar. Por isso que esses padrecos e reacionários em geral estão loucos de aflição com a possibilidade do aborto ser descriminalizado.

Anônimo disse...

##### Se não houver união dentre as mulheres ( em específico as que detenham capacidade - ou potencialidade de gerar ... Digo ... Mulheres geneticamente capazes de gerar e não as transex ) serem ouvidas acerca de sua vontade ... Uma conscientizacao própria e não forçosa .. Será certamente uma decisão satisfatoria ... O que nossa sociedade feminina deseja acerca do aborto ?

#### tal discussão certamente tem intenção de desviar o foco do atual deplorável panorama político


>.<

Alyne AG disse...

Certamente você é homem ou uma mulher que nunca engravidou para tornar tão simples esse "carregar o bebê por nove meses", ainda mais um bebê que não se deseja. Botar para a adoção também é muito simples pra você, mas não para uma mulher que vai sofrer todo tipo de discriminação por estar "abandonando o próprio filho, essa sem coração". Essa mulher ficará marcada a vida inteira por ter entregado seu filho, pq nessa hora ninguém a vera como essa suposta heroína que os "pro-vida" tanto defendem.

Anônimo disse...

As mulheres falam que se legalizar o aborto só vão fazer em casos extremos, mentira as que defendem o aborto defendem que a mulher possa matar um ser inocente para livrar os pais do erro sim. Um exemplo, o segundo depoimento desse post - o caso da L.

http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2014/09/dois-depoimentos-do-pais-que-proibe-o.html

Em situações bem específicas, o aborto já é legalizado, o que as feministas deveriam lutar era pelo cumprimento da Lei e regulamentação do procedimento no SUS, e não saírem pregando que as mulheres tem direito sob a vida de outra pessoa que não pediu para ser gerada.

Anônimo disse...

E essa história de não adianta punir, as pessoas vão fazer do mesmo jeito, vale também pro estupro? Afinal, o estupro é proibido e de acordo com as próprias feminista é o crime mais cometido no mundo.

Unknown disse...

Uma pergunta para quem defende a legalização do aborto de filhos, dito, indesejados:

Se um filho fosse desejado pela mulher, mas indesejado pelo homem, o aborto poderia ser legalizado? Como funcionaria: Um aborto forçado ou a renúncia total de paternidade (pensão, herança e ...)? Afinal a partogênese humana, conta um mito muito conhecido, só ocorreu uma vez. Ou toda essa discussão não passa de simples questão de poder.

Que as feministas não esqueçam de homenagear o seu pai - o símbolo da sociedade patriarcal.

Anônimo disse...

Já tô vendo as brigas no tribunal quando o aborto for legalizado. Audiência para determinar pagamento de pensão:

pai da criança: Eu não quero assumir esse filho. o aborto já foi legalizado, ela teve o bebê porque quis.

Juiz: indefiro o pedido de pensão, acato a argumentação do pai.

Mulher que acreditou que o feminismo era joinha: ferrou-se!

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