terça-feira, 5 de maio de 2015

GUEST POST: A MULHER GORILA E O HOMEM DESUMANIZADO

Eu vi muito Monga no Playcenter, e meu racismo e machismo internalizados impediam que eu visse algo de errado na atração.
Monga no Beto Carrero World, SC
Cândida Ferreira da Silva, teóloga, assistente social formada pela UFF, especialista em infância e violência doméstica, e também blogueira, me enviou este texto que me fez lembrar da minha infância. 

“Nenhum homem é uma ilha, sozinho em si mesmo; cada homem é parte do continente, parte do todo; se um seixo for levado pelo mar, a Europa fica menor, como se fosse um promontório, assim como se fosse uma parte de seus amigos ou mesmo sua; a morte de qualquer homem me diminui, porque eu sou parte da humanidade; e por isso, nunca procure saber por quem os sinos dobram, eles dobram por ti" (Meditações VI - John Donne).
No dia 30 de abril de 2015 me deparei com um tuíte de uma celebridade religiosa, em que ela dizia que somente discutiria cultura com pessoas que assistiram ao espetáculo "Monga, a mulher gorila".
Minha primeira reação foi lembrar do filme Vênus Negra, que conta a história da sul-africana Saartjie Baartman, de quem falarei mais adiante. 
O choque como uma mulher negra, lutadora incansável contra o racismo, foi imenso, aterrador! Logo procurei me certificar de quem era Monga, a mulher gorila. Para meu espanto, esse é um show chinfrim exibido em parques e circos de quinta, feito com espelhos, para assustar os bobos.
Mas, o pior é que Monga, a mulher gorila, foi na verdade uma pessoa real, mais uma mulher explorada, como tantas são ainda hoje, no tráfico humano, na televisão, por cafetões, por maridos e tantos outros.
Julia Pastrana foi uma índia mexicana nascida em 1834 com hipertricose (doença que faz nascer pelos por todo corpo) e também com hiperplasia gengival (responsável por suas feições simiescas). Diz a história que ela foi vendida pela mãe a um tal Theodor Lent, que casou com ela e a exibia em feiras, circos e lugares baratos como Monga, a mulher gorila. Outros dados dão conta que Julia trabalhava para um governador de Sinaloa chamado Rates que a levou a Nova York para mostrá-la a amigos cientistas e jornalistas. 
Tutelada por Rates, Julia se apresentava em shows, onde expunha sua aparência "monstruosa", mas também demonstrava sua inteligência, delicadeza e voz belíssima. Não demorou muito para que outro homem demonstrasse interesse pelo “espécime” e comprasse Julia: J. W. Beach passou a exibi-la como um híbrido de mulher e orangotango, com o aval de um doutor Brainerd, que a reputou pertencente a uma espécie distinta.
Após várias viagens pelos Estados Unidos, Julia caiu nas mãos de Theodore Lent, que a levou para uma turnê na Europa, com enorme sucesso. O público se impressionava com a cultura e boas maneiras de Julia, além de sua bela voz. Ela foi até escalada para um trabalho “sério” em teatro, em Leipzig, onde interpretava uma mulher de voz linda, coberta sob um véu, que se revelava no final da peça. O próprio Charles Darwin se encantou com Julia, citando-a no prefácio de “Variação de Animais e Plantas Domesticados”: “Uma mulher admirável, com uma barba grossa e masculina.” 
Aos 26 Julia morreu no parto; seu bebê morreu dias depois (a criança também tinha hipertricose).  Lent mumificou os dois e continuou a exibi-los até morrer, em 1921. Depois disso a múmia de Julia Pastrana ficou sendo exibida em espetáculos duvidosos até ir para o Instituto de Oslo. Somente em 2013 uma ativista mexicana solicitou a múmia de Julia para ser enterrada.
A segunda história que quero contar é de Saartjie Baartaman, uma negra sul-africana pertencente à tribo khoi-san, que tinha grandes seios e grandes nádegas, de baixa estatura e coxas grossas. Enganada que ficaria rica na Europa, Saartjie foi exposta, como Julia, num show de horrores. Saartjie era colocada numa jaula de onde saía gritando, assustando a todos como um animal selvagem. 
Era uma mulher de feitios inusitados para os europeus. Foi exibida pela Europa, onde foi alvo de chacotas, humilhações e charges. Depois foi exaustivamente estudada por médicos europeus. Diante de tantas violências, foi levada a se prostituir e tornou-se alcoólatra. Morreu em 29 de dezembro de 1815, provavelmente por varíola. Seu esqueleto, órgãos genitais (as mulheres de sua tribo têm uma peculiaridade quanto aos lábios genitais) e cérebro ficaram em exposição, como teoria da revolução racial, até 1974. 
Memorial em homenagem
a Saartjie na África do Sul
Somente em 2002 Nelson Mandela reclamou seus restos mortais, que foram levados para África do Sul. A história de Saartjie é contada no filme Vênus Negra (que pode ser visto inteiro aqui, com legendas em português).
Duas mulheres em tempos distintos vivendo as mais miseráveis das vidas, mas tão atuais. Quantas Julias e Saartjies existem pelo mundo, barbarizadas, humilhadas, violadas de todas as formas. 
O sexismo, o preconceito com a pessoa com deficiência e com tudo que foge ao padrão, os nossos preconceitos, por mais que os mascaremos, acabam abrindo brechas e aparecendo como no tuíte que vi. Será que estamos tão distantes assim, no nosso machismo, racismo e colonialismo, do público de cientistas e leigos que olhavam essas mulheres com tanto espanto?
Em respeito a Julia Prastana e a Saartjie Baartaman, eu lhe convido a repensar seus conceitos, eu lhe convido a encontrar a sua humanidade. Porque elas duas e as outras tantas mulheres somos eu e você.

115 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelo post, não conhecia a história dessas mulheres. Me impressiona a vontade que o ser humano tem em subjugar e brutalizar o que é diferente, até me pergunto se na natureza é assim também.

nina disse...

A primeira vez que ouvi falar de
foi pelo artigo "mulheres, negros e outros monstros" que encontrei em uma pesquisa para o mestrado. No artigo, Jonatas Ferreira, Cynthia Hamlin falam sobre ela, e sobre construções a respeito de corpos considerados monstruosos. Acho o texto bem bacana, e recomendo a leitura:

https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/S0104-026X2010000300010/0

Abraços,

Unknown disse...

Olá Lola

Como relato histórico eu achei bem legal este texto.

Agora eu gostei foi deste paragrafo:

"O sexismo, o preconceito com a pessoa com deficiência e com tudo que foge ao padrão, os nossos preconceitos, por mais que os mascaremos, acabam abrindo brechas e aparecendo como no tuíte dessa criatura infeliz."

Aqui você deixa claro que para ser vitima de preconceito, basta só você de alguma forma ser diferente do perfil da maioria, independente de quem você seja.

Dito isso as Radfems podem ajoelhar começar a choradeira delas.

Anônimo disse...

Legal o texo. Mas qual é o ponto?
Não devemos por mulheres em jaulas?
Num tendi.

Anônimo disse...

Acho que ficou faltando o contexto do tuíte. Não entendi o ponto de partida do texto.

Anônimo disse...

Tb nao entendi a questão do twitter do padre.

Anônimo disse...

Jonas, como em posts como esse todo mundo vai falar a mesma coias "é realmente muito ruim exibir mulheres em jaulas", e pronto, vou aproveitar esse espaço para te falar: acho vc super educadinho e acho que muitas vezes a galera pega pesado com vc. Mas tente viajar menos na maionese, de repente os comentaristas te respeitam mais.

Tipo, qual a relação com as radfems? Baooo, melhor deixar pra la.

Yara

Laryssa disse...

Também não entendi o contexto do twitter, do Padre Fábio?

Anônimo disse...

Eu tb não entendi o porque da citação do twitter do padre. Aliás, não entendi nem o q o cara quis dizer qdo escreveu esse twitter

Unknown disse...

O ponto do Twitter me pareceu o seguinte: expor monja é uma atração cultural excelente. Nenhuma empatia ou preocupação com a exposição de Julia (monga não era seu nome!) como 'mescla de humano com macaco, portanto, inferior' transparece na fala.
A questão é: o diferente é diferente, isso significa que, em termos morais, deveria ter menos valor?
Quem de nós se sentiria bem, teria sua humanidade reconhecida, se fossemos espécimes exóticos numa gaiola? Se nossa profissão, nossa escolha sobre onde morar, com quem falar, de fato, não fossem nossas, pois nossa aparência termitiria que outros nos tratem como coisas? Julia era escrava gente, escrava... Foi vendida como se fosse uma estátua, como se pelos pelo corpo tirassem, automaticamente, nossa humanidade.

Johnas o feminismo radical não nega a desumanização. A enfâse está em compreender como se dá a dominação sobre as mulheres, por conta dos papéis de gênero. Outras formas de dominação existem, mas isso não seria da alçada do feminismo, o que não implica em desprover de valor essas lutas para outros movimentos sociais. Em suma: banana é banana, laranja é laranja. Outras feministas preferem espectros políticos de atuação mais amplos, o que não significa que vão discordar das radicais em relação a desumanização das mulheres. Em tempo: não sou radical, mas acho o fim da picada essa birra com a perspectiva como se todas as radicais não almejassem outra coisa na vida do que, veja só, oprimir homens da mesma forma com que as mulheres são oprimidas. Menos, bem menos...

Anônimo disse...

"De facto, a minha aparência é algo medonha, mas censurar-me é censurar a Deus. Pudesse eu recriar-me novamente, não te decepcionaria. Pudesse eu abarcar o mundo de polo a polo ou abraçar o oceano num amplexo, seria medido pela minha alma, a base da mente do homem."

Poema de Isaac Watts com que Joseph Merrick terminava as suas cartas.

Joseph Merrick era conhecido como Homem Elefante. Tb foi exibido em circo de horrores por conta de sua aparencia.

Anônimo disse...

"...como se pelos pelo corpo tirassem, automaticamente, nossa humanidade. "

Perfeito, Marcia.

Infelizmente até hj vemos isso como realidade. Passaram-se os anos, os circos de horrores foram extintos, mas o ser humano continua a criar suas "aberrações". Basta ver o post sobre hirsutimos de dias atrás e verificar como mulheres fora de padrões são tratadas.

A sociedade não evoluiu nada...

Anônimo disse...

Sério, eu duvido que o padre ache a monga um espetáculo excelente. Tá mais para "se quer discutir cultura comigo tem que ter visto pelo menos o espetáculo da Monga uma vez na vida". Ou seja, praticamente qualquer pessoa com a mais rudimentar das experiências "culturais". Não há qualquer elogio ou endosso ao espetáculo, ao meu ver. Se for isso mesmo, a apropriação do tuíte neste texto foi muito maldosa.

Nelia disse...

Lola, acho que o padre estava se referindo à peça de teatro com a atriz Maria Carolina Dressler? Na pesquisa para escreverem a peça, que estreou em SP am 2013, foi acessado todo o imaginário popular do assunto e também a história da Júlia Pastrana. Veja: http://www.aplausobrasil.com.br/2014/05/13/entrevista-mulher-macaco-e-sociedade-espetaculo/.

Edson disse...

Lola,

Não entendi o tuíte do padre. Qual o contexto?

Anônimo disse...

O Padre é uma voz sensata e inteligente da ICAR, custa-me acreditar na maldade da expressão.

Anônimo disse...

Homens se apossam de mulheres, as subjugam, brutalizam e desumanizam, daí o primeiro comentário é: me espanta a vontade do SER HUMANO em subjugar e brutalizar O QUE É DIFERENTE.

Tá tudo certinho com esse discurso aí, hein? Distorção nenhuma. Machismo nenhum. Imagina!

Anônimo disse...

O padre se referia ao espetáculo Monga q fala sobre hipertricose e que levanta questões como o padrão de beleza.

Anônimo disse...

E ainda chamaram o padre de criatura infeliz. Vamos pesquisar antes de sair atacando.

Mandy disse...

Tá certo sim, anon de 14:01 ou você convenientemente esqueceu q homens tb eram explorados e tratados como aberrações nos circos?

Anônimo disse...

Mas que feio tachar de machista o Pe. Fábio de Melo por causa do tweet. Quantas pessoas sabiam dessa história? Se nós podemos vir a ser esclarecidos a este respeito, por que não poderá ele? Antes de sair condenando qualquer homem, é bom lembrar que este em específico fez um bom serviço aos DH ilustrando os católicos quanto à separação entre Igreja e Estado para falar de casamento gay.

Anônimo disse...

"me pergunto se na natureza é assim também."

os seres humanos são parte da natureza, sabe? por mais doente, artificiosa e parasitária que seja a nossa sociedade patriarcal capitalista racista, ela não está realmente a parte da "natureza" e seus problemas tem sim origens "na natureza". só que é um crime terrível dizer isso em ambientes que predominam "construcionistas sociais" que acreditam que as pessoas são apenas como "folhas em branco" e a socialização que elas recebem "escreve" o modo que elas agem, o que elas reproduzem e o que pode "ser lido" nelas. vai que as pessoas "erradas" concluem que a situação em que estão não é determinística nem "pela natureza" nem "pela sociedade" e percebem que realmente podem virar a mesa? nunca se sabe... melhor prevenir.

Anônimo disse...

Assisti o filme Vênus Negra numa madrugada insone e fui procurar saber mais sobre o caso. Quase queimei o fígado de raiva. Saí do computador querendo esganar o primeiro que falasse em racismo reverso, ou que negasse a existência de racismo no mundo. E a história de Julia é tão revoltante quanto, histórias da mais pura maldade e estupidez humanas. Histórias tristes e dolorosas, mas que tem que ser sempre lembradas porque não aprendemos. Porque 155 anos após a morte de Julia Pastrana, mulheres ainda sofrem violência e desrespeito se optarem por manter seus pelos. Porque 200 anos após a morte de Saartjie Baartaman ainda tem cretinos chamando pessoas negras de macacos. Porque tivemos tanto tempo pra aprender e nada.

Anônimo disse...

No pânico na tv tem uma parte que é tipo um teatro com anões e mulheres semi-desnudas, aquilo ali é o verdadeiro circo dos horrores atual, é tanta baixaria.

Anônimo disse...

O post é ótimo, toca num problema grave, mas derrapou ao chamar o padre de criatura infeliz, por conta de um twitter q nenhuma relação tem com os circos de horrores. Não sou catolica, sequer tenho religião, mas acho injusto sair atacando as pessoas apenas por pura suposição, sem antes averiguar o q de fato ocorreu. Se não gostamos qdo pré julgam as mulheres, porque devemos agir como inquisidores dos outros?

Anônimo disse...

/não me surpreende esse post de ontem ter tido tantos comentários, quando se fala de sexo os mascus vem logo secar a gente, agora procurar fazer um bom sexo oral na parceira nada né!
pois que eles tenham que se contentar com mentirada porno e que as mulheres cada vez mais em busca do seu prazer se submetam cada vez menos.

Anônimo disse...

velho jonas deveria ser bloqueado a contribuição dele para o feminismo é como a contribuição da princesa izabel pelo fim da escravidão

huahuahua

laura-18 disse...



nem precisava pegar essas pobres moças era só colocar 10 machistas num palco esses sim são seres bem estranhos

Anônimo disse...

Triste mesmo. Adoro o blog, mas tem uns posts q nem parecem de um blog q presa pela justiça e igualdade.

Anônimo disse...

Q feio. Apagaram um comentario q dizia q a Lola deveria revisar os textos q são publicados. Nossa, censura pouca é bobagem

Anônimo disse...

Lolinha, apagando os comentários que fazem críticas pertinentes aos posts e deixando o do jonas e outros mascus que fazem ofensas e falam milhares de besteiras sem nexo.
O que o meu comentário tinha de mais? só porque falei do contexto REAL do tweet do padre Fábio e de como não precisava inventar polemica pra falar da história das duas mulheres apresentadas no texto?

putz,nem sei porque continuo voltando aqui.

vai apagar este tb? deus tá vendo! vc não acredita nele mas ele acredita em vc!

Anônimo disse...

Eu me solidarizo com o anonimo. O comentario não tinha nada demais. Uma critica construtiva

Anônimo disse...

O post ofende o padre de forma desnecessária. Isso é fato. O triste é q esse tipo de injustiça acaba tirando o foco do assunto, q é super interessante. Mas como li spre aqui nesse blog q injustiças devem spre ser combatidas, fica a sensação de faça o q digo, mas não faça o q faço

Anônimo disse...

Diva

Sei que vocês não vêem o The Noite com Danilo Gentili(ou bostili) mas faço um pedido, DENUNCIEM o Marcelo Madureira por racismo!!
Infelizmente "piadas" misóginas ridicularizando e humilhando as mulheres não dá em nada, mas racistas sim!
E o comentário dele sobre negros foi revoltante!
Que tal este trecho ""Não eramos racista, mas patrocinamos o macaco Tião"?!!!
Sério DENUNCIEM este cara por racismo! Já que ele fala tanta merda misógina impunemente que tome no rabo com pseudo-piada racista!

Aqui o link pra quem tiver paciência e um toque de zen (porque me aborreci com este merda e ficou um clima chato em casa pq meu marido também não gostou dele, mas, eu tinha avisado que esse programa do Gentili não tem NADA de produtivo!).

https://www.youtube.com/watch?v=Sv-3WN1Y28g

Anônimo disse...

Não gosto de padres pop stars, detesto qdo eles abrem a boca pra cantar e se aparecem na tv mudo o canal. Mas nem por isso acho certo acusar o cara de uma coisa q não fez. Aliás, ofender gratuitamente dá processo.
Pior q o post tinha tudo pra ser lindo. Mas cometeu o mesmo pecado do post sobre o Adrilles, o q chamava o cara de tampinha e outras coisas mais. Ofensa nunca é bom argumento

Anônimo disse...

O padre fábio estava falando neste tweet sobre o ESPETÁCULO MONGA, este descrito no link abaixo:

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2013-11-06/monga-renasce-em-peca-em-sao-paulo.html


e vai um trecho pra quem nao quiser abrir o link:

"Monga" conta a trajetória de isolamento e exploração de uma mulher que sofre uma transformação física e vira um macaco. Para a metamorfose da protagonista são usados recursos audiovisuais, teatro de sombras além de narrações.

"Procurei fazer o mais próximo da primeira Monga que conheci, a clássica atração do Playcenter", conta a atriz, que vê ainda uma relação entre a atração circense e as polêmicas sobre a atuação da mulher na sociedade atual. "Não tem como não fazer um paralelo com a mulher explorada."


O padre estava justamente criticando a mesma coisa que a autora do guest post e todas nós criticamos. Ele é uma criatura muito feliz, infeliz é quem vive de mentiras e desinformação pra gerar polêmica!! A autora do guest poderia ter contado a história das duas mulheres sem criar mentiras e gerar polêmicas baratas dignas dos grandes portais reaças da internet!

Parem de difamar um cara, só porque é padre, homem branco, daí pode sair falando qqr coisa??


E aí Lola, vai apagar este também? pode apagar, eu volto pela TERCEIRA VEZ e posto o mesmo comentário de novo!

Anônimo disse...

Extra! Extra! Extra! Blogueira Lola Aronovich publica em seu blog pessoal acusações contra o suposto racismo e misoginia de Padre astro galã da Igreja Católica. Extra!

Anônimo disse...

O que tinha de ser apagado eram as ofensas desnecessárias ao padre e não comentários com criticas pertinentes.

Anônimo disse...

Só há uma coisa a dizer sobre as ofensas no post: Q deselegante

Raquel disse...

Concordo, anon das 16:41.

Retirando as partes que falaciosas sobre o tweet do padre e as ofensas desnecessárias ao mesmo, este seria um dos posts mais interessantes dos últimos tempos.

Abraços.

Anônimo disse...

Acho q ninguém está acima do bem e do mal. Todos somos humanos, erramos e podemos interpretar mal as informações q recebemos. Mas não podemos ser injustos e fechar os olhos pra isso só por conta de ego inflado. Admitir erro não é vergonha nenhuma. A autora do post, fez um texto lindo, mas q contém um erro grave q deveria ser revisto, pois trata-se de uma ofensa injustificável. Um pouco de Humildade não faz mal a ninguém.

Leila

indignada disse...

Lola, há pessoas repassando o link deste texto para a assessoria do Padre, inclusive eu.

Espero que ele tome as medidas legais cabíveis, vc não pode publicar em seu blog textos de terceiros difamando e tentando manchar a reputação de outros.

A responsabilidade pelo conteúdo do blog é sua.

Anônimo disse...

Eu spre vejo aqui textos reclamando de haters. Agora me pergunto ql a diferença entre os mascu q pregam ódio e um texto como esse q ofende gratuitamente uma pessoa? Isso não é uma forma de disseminar ódio gratuito tb?

Sei q vão apagar isso pois os posts continuam sendo apagados. Mas não vou me calar. Pq quem cala diante de uma injustiça, está consentindo com ela.

Anônimo disse...

Aonde que tá o infeliz?

Anônimo disse...

Lola, só te pergunto uma coisa: Vc gosta qdo inventam coisas q vc falou sem q isso tenha ocorrido? Ou qdo supõem suas intenções de forma errada?

Pq então fazer aos outros o q não gosta q façam contigo?

Contando 1,2,3... antes de apagarem o comentário

Anônimo disse...

"O sexismo, o preconceito com a pessoa com deficiência e com tudo que foge ao padrão, os nossos preconceitos, por mais que os mascaremos, acabam abrindo brechas e aparecendo como no tuíte dessa criatura infeliz."

Aqui está o "infeliz". criatura infeliz, mais especificamente, e mais um monte de acusações infundadas.

Unknown disse...

Apesar de ter achado interessante conhecer a história das duas mulheres, não entendi o "ponto" do post. Tampouco entendi a crítica ao padre.


Quer dizer que não podemos assistir ao espetáculo"monga" pois ele teve origem com uma mulher que foi sequestrada?

Mas as mulheres que participam do espetáculo hoje em dia não estão na mesma condição da Julia não é? São atrizes que aceitam participar do espetáculo e recebem pra isso, que eu saiba

Existe algo de errado no espetáculo em si? Ou o problema foi pq a primeira monga era uma mulher escravizada.

Também nacho que não foi bem explicado a crítica ao tweet do padre. Na vdd não dá pra saber o contexto do tweet dele.

E se o problema com o espetáculo monga for ter começado com uma mulher escravizada qual é o sentido em criticar alguém que, como eu, não sabia da história dessas mulheres e tampouco é o responsável pelo espetáculo, mas só fez referência a ele em um tweet?

Anônimo disse...

Como disse o anon das 16:26: Faça o que eu digo, não faça o que eu faço

Geise. disse...

Lola!
Muito bom expor a historia dessas duas mulheres. É realmente lamentável como é subjugado, humilhado, explorado e marginalizado o diferente, o que foge do padrão. A ponto de tal tratamento ser visto como 'normal' e qualquer tentativa de modificar esse cenário, uma luta desnecessária. Mas confesso, que achei o ponto de partida pra isso (o tuite do padre) bastante infeliz.

Neila disse...

Como se tivesse pouca misoginia, machismo e racismo por aí pra ficar fazendo denúncia falsa. É o cúmulo, chega a ser ofensivo.

O conteúdo histórico do post, indicação de filme e imagens estão realmente excelentes. Informativos, interessantes, nos fazem pensar na trajetória da humanidade e no porquê das opressões hoje serem tão minimizadas, naturalizadas, porque "havia coisa bem pior no passado".

Mas a descontextualização do tuíte do Padre é inadmissível, e tirou todo o foco da discussão, que poderia ser riquíssima.

Poxa, Lola. Custa revisar os guests que te mandam para evitar de publicar falácias?
E mais, apagar comentários com críticas contrárias ao conteúdo, porém construtivas, não vai fazer com que outras pessoas deixem de buscar a informação por conta própria.
O google está logo ali na aba ao lado.

Anônimo disse...

Ah tá. Obrigado.

Anônimo disse...

Luiza Barros, sou fã do padre e acompanho e sigo ele no twitter. Posso garantir que ele estava falando do espetáculo Monga, da Maria Carolina Dressler. O espetáculo trata justamente da subjugação e exploração da mulher exposta como gorila, e aborda a história de Julia, a "mulher gorila" original.


E mesmo que ele estivesse falando das "apresentações chinfrins" de circo e outras "espeluncas", ele não poderia ser acusado de sexista e preconceituoso com pessoas portadoras de deficiência - como acusou-o a autora do guest - até porque eu mesma não conhecia esta história, vi o espetáculo na infância, não gostei e não foi por causa do racismo, sexismo, exploração.Foi porque fiquei assustada e achei de mau gosto.

Anônimo disse...

Apagar comentarios em sites de direita é censura. Comentários pertinentes apagados em site de esquerda é moderação

Anônimo disse...

Lola, so uma divida: vc le os guest post antes de publicar? Pelo jeito nao, né....

lola aronovich disse...

Gente, estou trabalhando aqui e saindo pro trabalho, então não posso responder. Mas é o seguinte: eu nem sei quem é o padre em questão. Acho que nunca vi ou ouvi falar. Achei a citação do tuíte descontextualizada, e pedi para a autora contextualizar, porque também fiquei sem saber direito o que a havia incomodado. Ela respondeu que ela enviou vários tuítes pro padre no seu twitter, criticando-o pelo que havia escrito, e foi bloqueada. Também disse que fazia tempo (um mês) que aquilo havia acontecido, então que seria melhor tirar o começo do post, que falava do tuíte do padre. Mas eu achei que, sem a introdução (que não achei muito ofensiva ao padre, sinceramente; é ridículo comparar "criatura infeliz" com o monte de insultos e ameaças que eu e várias outras pessoas escutamos diariamente. Além do mais, esse é apenas o ponto de partida do post, que critica a todos nós. Aliás, a primeira pessoa a ser criticada no post sou eu mesma!). Achei que sem dizer o que gerou a indignação da autora o post também perdia um pouco do sentido, por isso mantive o tuíte. Mas agora que vi que isso monopolizou as discussões nos comentários, vou tirar.
Agora com licença, que vou dar aula.

Anônimo disse...

"...é ridículo comparar "criatura infeliz" com o monte de insultos e ameaças que eu e várias outras pessoas escutamos diariamente" então quer dizer que é ok ofender as pessoas, caso você julgue ser vítima de ofensas piores? É isso mesmo?

Anônimo disse...

Gentee, totalmente desonesto publicar um tweet de 2013, descontextualizar e ainda acusar uma pessoa de coisas que ela não fez!!



Outra coisa, autora do guest post:
"O sexismo, o preconceito com a pessoa com deficiência e com tudo que foge ao padrão, os nossos preconceitos, por mais que os mascaremos, acabam abrindo brechas e aparecendo como no tuíte dessa criatura infeliz."

VOCÊ está sendo preconceituosa. De acordo com uma linguagem moderna e mais respeitosa, a fala chamada politicamente correta, não existem pessoas portadoras de DEFICIÊNCIAS.

Deficiência é depreciativo, segrega e sugere que a pessoa necessariamente carece de alguma coisa, é diferente de forma negativa e etc.

O correto é falar pessoa PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS.

Pois são necessidades especiais, e nada além disso.

OLHE-SE NO ESPELHO! DEIXE VOCÊ DE SER PRECONCEITUOSA!

Vc pode dizer: "ah, mas eu não quis depreciar as pessoas portadoras de necessidades especiais, eu só não conhecia este termo".

Da mesma forma que o padre pode não conhecer a história original da monga. Nem todo mundo é obrigado a saber daquilo que você sabe, e isso não torna essas pessoas CRIATURAS INFELIZES, SEXISTAS E RACISTAS.

Anônimo disse...

"é ridículo comparar "criatura infeliz" com o monte de insultos e ameaças que eu e várias outras pessoas escutamos diariamente"

Não existe insulto mais ou menos ofensivo. Insultos gratuitos não deveriam ser feitos e ponto.

Agora imagino o tipo de twitter q a autora deve ter mandado pro padre pro cara chegar ao ponto de bloqueá-la.

Anônimo disse...

Anon 17:39, perfeita a sua conclusão. também fiquei besta qdo li isso.

Anônimo disse...

Já vejo a cena: O cara posta um twitter em 2013 falando de uma peça de teatro. Aí recebe um monte de twitters criticando-o por algo totalmente diferente. O padre não deve ter entendido patavinas, afinal ele tava falando de outra coisa. Eu tb bloquearia se fosse atacada gratuitamente.

Anônimo disse...

A regra é: se te ofendem e te ameaçam, ofenda tb. SE a ofensa for menor, tipo "cara infeliz", então tá tudo bem, não é ofensa.

Entendi...

Anônimo disse...

"é ridículo comparar "criatura infeliz" com o monte de insultos e ameaças que eu e várias outras pessoas escutamos diariamente"


A emenda ficou pior q o soneto.

Cadê o pacifismo dessa gente?

lola aronovich disse...

Ok, agora vou me atrasar mesmo.
Primeiro, de onde vcs tiraram que o tuíte é de 2013? É de abril de 2015.
Segundo, eu não disse que tudo bem ofender. Eu disse que não me pareceu que o padre foi ofendido. Que chamar alguém de "criatura infeliz" não me parece grande ofensa. Isso porque alguém num comentário comparou os insultos que eu sofro com isso.

Anônimo disse...

Então se eu chamar você de criatura infeliz não será uma ofensa?

Anônimo disse...

SErá q é sobre esse meu comentário?

"Lola, só te pergunto uma coisa: Vc gosta qdo inventam coisas q vc falou sem q isso tenha ocorrido? Ou qdo supõem suas intenções de forma errada?

Pq então fazer aos outros o q não gosta q façam contigo?"

SE for sobre esse comentário, em nenhum lugar há comparação de insultos. Mas justamente sobre supor coisas sobre q uma pessoa disse.

Anônimo disse...

Que dó dos homens que "desumanizam" a si mesmos quando, com toda a crueldade do mundo, com todo o ódio e o sadismo que existem dentro deles, eles brutalizam, exploram em vida e na morte, e destroem de todas as formas imagináveis as mulheres, as meninas, os animais e o meio ambiente.

Na realidade, é exatamente através de todas essas violências que os homens se re afirmam como os "seres humanos superiores", os dominadores (e eles ainda assumem na maior cara de pau que tiram prazer disso, que toda essa violência e destruição são diversões espetaculares pra eles, que eles se sentem muito bem com isso e que até mesmo precisam dessas "diversões").

Iuzomismo: a gente vê avalanches disso por aqui. Até dizer chega e ter que sair...

Anônimo disse...

"É de abril de 2015."

Não, não é

Anônimo disse...

Gente, já deu pra entender a questão do twitter do padre, ok? Podem parar a campanha pra defendê-lo que todo mundo aqui já entendeu que teve uma confusão com o que ele quis dizer e tals. A Lola não pode verificar todos os posts sozinha o tempo todo e as pessoas podem interpretar mal o que os outros dizem, acontece. Muita gente descendo o pau na autora do guest post por esse engano e por ter chamado o padre de "criatura infeliz" certamente faz o mesmo, talvez pior. Agora, desvalorizar o post todo por causa de um engano da autora? Pelamor!

Anônimo disse...

As pessoas ficam esperando qualquer deslize menor pra atacar a Lola, ela não escreveu o post e sequer tinha noção de que ele tinha falado em outro contexto.
Concordo que ela devia ter pedido pra menina explicar melhor, mas n concordo em ficar pegando no pé dela por isso.
A Lola já entendeu e apagou a parte do tweet, bem menos viu.
Podemos voltar a discutir o racismo e opressões horríveis que essas mulheres sofreram? Ah não, alguém dizer que vc tweetou algo infeliz (injustamente, eu sei) é pior do que a escravidão que essas mulheres foram submetidas.

Anônimo disse...

só é ofensa se for padre?

Anônimo disse...

Diva

Por favor gente! O comentário do Padre Fábio é ambíguo, ele pode estar falando da peça sobre a Julia Pastrana não exatamente do espetáculo da Monga!
Mas, uma coisa é certa, a declaração do Marcelo Madureira no The Noite foi nojenta e totalmente racista!
Antes ele disse barbaridades do tipo: "mulheres são indivíduos com boceta", "mulher só presta pra chupar pau", "quando trabalhava no Casseta não tive o DIREITO de passar a mão na Luma de Oliveira(WTF!!)", "homem que é homem só dança pra "comer" mulher", etc, entre várias MERDAS MISÓGINAS vindas de um MISÓGINO DE MERDA, mas, o "não somos racistas, apoiamos o Macaco Tião" é indiscutivelmente racista e asqueroso! Esse cara, esse pseudo-humorista deve ser DENUNCIADO, desculpem a insistência mas não dá pra aguentar uma demonstração de racismo tão descarado!
Quanto às moças Julia e Saartjie essas já devem estar em um lindo paraíso depois de toda dor e humilhação que passaram. Pena que em pleno século XXI mulheres ainda são humilhadas, agredidas, violentadas e tratadas como lixo por sociedades miseráveis e misóginas.
Abs.

Anônimo disse...

Aff quanto mal amado aqui nos blogs mascus eles espalham tantas falácias mas por causa de um twitte desse o povo quer meter o pau.

Anônimo disse...

oi

Belle disse...

Ahhhhhh Lola, não sei como você tem paciência. Caraca, uma mulher escreveu um post super legal sobre a história de duas mulheres que eu não conhecia e que deveriam ser reconhecidas como ícones pelos 4 cantos do mundo. Daí no início ela diz que se motivou por um comentário que ela achou infeliz de um Padre no twitter (nem cita qual), e cria-se esse alvoroço todo, falou-se até em processo!!! Ela pode ter errado ou não, sei lá, mas galera presta atenção! Esse não é o ponto do texto, muito belo por sinal. Se for uma escorregada, apaga e pronto, se não for, justifica!

Caramba, enquanto isso nas redes sociais todos os dias manifestações racistas proliferam... Ontem mesmo foi uma jornalista de Brasília.

Falar nisso, e tem a ver total com o post, você já viu umas memes que estão na "moda" agora e dizem Nego.... alguma coisa e põe fotos de pessoas negras em situações degradantes? Eu fiquei particularmente chocada com uma que coloca "Nego é retardado" com o fundo de uma foto de um garoto negro que aparentemente tem síndrome de down... Isso roda em grupos de Whatsapp e Facebook... É totalmente a reprodução de tudo isso que lemos no post e infelizmente está tão atual...

Anônimo disse...

"O ataque dos crentes"...

"Criatura infeliz" é uma ofensa terrivel mesmo, nossa. O foco do post nem é esse cara.

Unknown disse...

http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/2013-11-06/monga-renasce-em-peca-em-sao-paulo.html
O texto fala de uma peça que faz a mesma critica que faço, não foi escrito pelo religioso citado por vocês e como o post é de 2015, não trata do assunto, a peça que foi em 2013.

Anônimo disse...

Gente! Pelo amor de Zeus!!!
Mesmo que tenha havido um mal entendido (e me parece que houve), não é motivo para tanto alarde! Comparar ameaça de estupro e morte com chamar de infeliz é demais!
Voltemos as histórias que o post descreve! Aliás, eu queria contar pra vocês que ainda existe circo de horrores em diversos locais do mundo: um exemplo são as irmãs siamesas na Índia!

Beatriz

Fábio disse...

Não gosto do padre Fábio de Melo,mas não acho que ele tenha sido racista ou cruel.A maioria das pessoas nem sabem dessa historia da monga.

"eu não disse que tudo bem ofender. Eu disse que não me pareceu que o padre foi ofendido"

Se a autora do post não tinha a intenção de ofende-lo quando o chamou de criatura infeliz,qual era a sua intenção?Elogia-lo?

Anônimo disse...

Parece que tem um pessoalzinho que fica só na moita esperando a Lola dar qualquer escorregadinha pra cair lascando. Dentre tantas pessoas que merecem o adjetivo, vcs tem certeza que é a ela que querem chamar de preconceituosa, por ter usado equivocadamente uma palavra (deficiência) e postado uma expressão que nem foi ela que disse mas sim a tal de Cândida?
Olha, se querem criticar a Lola, inventem desculpas melhores, pq essa não colou. E sim, eu concordo que os posts estão meio fracos, principalmente quando dizem respeito a mascus, mas quem sou eu pra dizer o que a Lola deve ou não postar? O blog é dela, que faça o que bem entender.
E só pra finalizar, em nenhum momento eu li que a Lola tenha se declarado passível de erros, mas foi isso o que li:

"(...)e meu racismo e machismo internalizados impediam que eu visse algo de errado na atração."

Se isso não é uma demonstração de humildade em reconhecer sua própria falibilidade, eu não sei o que é.

Anônimo disse...

Lola, gostei muito do post, embora tenha ficado meio vago, consegui captar à mensagem. Uma pena que os comentários foram monopolizados pela infeliz ofensa.

Anônimo disse...

"O homem é o animal mais cruel. Foi com tragédias, touradas e crucificações que até agora ele se sentiu melhor na Terra; e, quando ele inventou o inferno, este foi o seu verdadeiro céu na terra."

Friedrich Nietzsche

Anônimo disse...

O primeiro comentario foi meu, mas nao entendi seu comentario a respeito dele.

Unknown disse...

"O choque como uma mulher negra, lutadora incansável contra o racismo, foi imenso, aterrador!"

"O sexismo, o preconceito com a pessoa com deficiência e com tudo que foge ao padrão, os nossos preconceitos, por mais que os mascaremos, acabam abrindo brechas e aparecEndo no tweet que vi"

Continuo sem entender. Pq o tweet é racista, sexista e tem preconceito contra pessoas com deficiência?

Li i artigo sobre a peça de 2013 e, tal qual o post, conta que a julia inspirou a história da monga. Pra quem não sabe é uma atriz que se "transforma" em uma macaca. Na vdd um truque com espelhos.

Juba disse...

Para quem reclamou do uso do termo "deficiências", a intenção foi boa, mas enganou-se. O termo está correto. "Deficiente" não se usa mais, de fato desumaniza, mas "deficiência" continua existindo e sendo aceito, nÃo é ofensivo.

"Portador" não se usa mais desde a década de 80. Você pode portar um documento e tirá-lo do bolso, mas não uma deficiência.

O termo usado atualmente é pessoa com deficiência. Foco na pessoa, assim como no texto.

Necessidades especiais são advindas de deficiências, ou de condições como a superdotação. Explico: a cegueira não é uma necessidade especial, é uma deficiência sensorial. O braile, ou a audiodescrição, é a necessidade especial da pessoa com cegueira. :)

Abraços

Fábio disse...

"Parece que tem um pessoalzinho que fica só na moita esperando a Lola dar qualquer escorregadinha pra cair lascando."

Quando postei meu comentário sobre a ofensa ao padre,não sabia que a maioria dos comentários falava sobre isso.Não tive a intenção de desviar o foco do assunto principal.

O problema é que a Lola defendeu a autora do post, dizendo que ela não tinha a intenção de ofender o padre.O que não faz o menor sentido.Ela quis sim ofende-lo.

Nossa, nunca pensei que um dia eu iria defender o esquerdista padre Fabio de Melo.

Anônimo disse...

Diva

Podem me chamar de chata que to nem aí, caguei pra quem reclamar dos meus comentários, mas, eu insisto pq estão dando mais ênfase ao comentário ambíguo do Padre Fábio(do qual não tenho nada a favor nem contra) à denúncia que fiz.
O Pseudo-humorista Marcelo Madureira comparou negros com macacos na entrevista ao programa The Noite de segunda-feira dia 04 de maio.
Por favor encham a caixa do Facebook do programa e do Madureira e vejam se tem algum site pra denunciar a declaração assumidamente racista do sr Madureira!
Grata.

lola aronovich disse...

Diva, vc tem um link pra isso do Marcelo Madureira? Porque não vi nada...

Anônimo disse...

Lola, você é uma linda! Obrigada por tudo que você tem feito com o seu blog pra ajudar tantas mulheres como eu! Agora, tem que ter uma paciência pra aguentar tanto chato no seu pé, né?
Beijão querida!!!!

Anônimo disse...

Mulher posta foto nas redes sociais e sofre enxurrada de ataques racistas: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2015/05/04/interna_cidadesdf,481895/jovem-posta-foto-nas-redes-sociais-e-sofre-exurrada-de-ataques-racista.shtml

Julia disse...

Ai meu deus! Chamaram o padreco de "infeliz"!!! Que.horror!!!

Vocês não tem uma missa pra assistir, não?
Vão rezar um terço, cambada.

Julia disse...

Diva, sinceramente não tenho estômago pra assistir tal entrevista. Esse programa do Gentalha não cansa de exibir absurdos. Outro dia foi o Alexandre Frota contando como estuprou uma Mãe de santo (também não assisti o vídeo porque não sou obrigada) e agora isso.

Julia disse...

Outra coisa sobre o Danilo Gentalha. Há quase dois anos, eu acho, ele mandou o "humorista" Murilo Couto ir às ruas e assediar mulheres com "cantadas" do mais baixo nível possível para exibir no seu programa bem na época que saiu o resultado daquela pesquisa Chega de Fiu Fiu que constatou que 80% das mulheres odeiam essa merda. E quando digo baixo nível é bem baixo nível mesmo.
Claro que não foi coincidência.

Julia disse...

Quanto ao assunto do post, eu já tinha ouvido falar dessas duas mulheres mas os links e outras informações que estão no texto ajudaram a esclarecer muitas coisas.
Acho que vou ver o filme sobre a Saartjie ainda hoje.

Anônimo disse...

Lola,em primeiro lugar adoro seus textos(Não concordo com tudo que diz,mas percebo que não usa falácias nem nada do gênero).Poderia fazer om artigo sobre os ataques que o diretor Joss Whedon recebeu no Twitter,queria saber sua opinião sobre caso.De antemão,obrigado e até.

Anônimo disse...

Eu já conhecia a história de Júlia Pastrana, a exploração cometida pelo marido dela é muito triste, é falta de humanidade mesmo.
Em relação ao padre, gente essas histórias são pouco conhecidas e nós precisamos saber quais foram as intenções dele de fato, o cara foi ofendido sem direito a defesa. Fica chato para o blog.





Senna.

Anônimo disse...

Eu também conheci a Monga do playcenter algumas vezes e não, não foi machismo ou racismo internalizados que não me deixavam ver algo de errado na atração e sim o fato de ser uma criança de 8 anos e não ter a ideia das origens do que eu estava assistindo. Menos, gente, menos. Nem todo mundo anda com a Grande Cartilha de 7 bilhões de páginas de Todas as Opressões do Mundo.

Anônimo disse...

"O termo usado atualmente é pessoa com deficiência. Foco na pessoa, assim como no texto."

Ou seja: deficiente. DUHHHHHHHHHHHHH

juba disse...

Anon de 08:42, se não gosta, pode ir reclamar diretamente com as pessoas, com e sem deficiências, que trabalham há anos pela inclusão e cunharam os termos na literatura científica e na legislação. Quer uma lista?

Anônimo disse...

Eu sou jovem então não cresci vendo monga mas sempre abominei, não sei explicar mas nunca gostei
E sempre me questionei e debati essa questão do expor pessoas que são consideradas feias, no facebook mesmo, tem vários compartilhamentos de imagens (sem autorização do dono, claro!) fazendo chacota, piadas, teve até o caso da menina que era considerada a mulher mais feia do mundo, nossa aquilo me deu um nó na garganta, um pastor conhecido compartilhou um vídeo dela falando o quanto era bárbaro ficarem compartilhando a imagem dela e fazendo piada, aquilo me deu ainda mais certeza de que é abominável fazer isso, pois só é engraçado para quem está de fora, mas ali dentro tem uma pessoa com sentimentos, como no caso das duas mulheres faladas no texto, elas eram pessoas idênticas as outras e certamente sofreram com a exposição, humilhação e desumanização que sofreram.
Rodou a internet e o watzap um foto de um homem já para lá dos 50 aparentemente bêbado e sem todos os dentes enfim... pegaram a imagem e ficavam compartilhando perguntando quem casaria com ele e tal e fazendo piada, gente!! Podem me chamar de chata mas eu não consegui ver nenhuma graça, achei ridículo compartilharem aquilo, ou seja, mudou um pouco o contexto mas as pessoas continuam fazendo o que faziam com essas mulheres, infelizmente.

Quanto ao tuíte, o contexto foi desconsiderado o que torna maldoso incluí-lo neste texto, mãos o restante do texto está ótimo. Mas já deu gente, foco no ponto do texto.

Unknown disse...

Com ou sem polemica sobre a celebridade religiosa que provocou minha reacao, atingi meu objetivo de trazer a historia das duas mulheres. Nao, nem todos sabem a origem de Monga e agora sabem, a reflexao chama-nos a sabendo dessas historias, repensar a nos mesmos. Como escrevo antes de tudo para mim, posso ter interpretado o relogioso de forma equivocada, no post, ele nao se refere a peca de 2013 e sim ao espetaculo de circos baratos, o post e da data mencionada. Bem, o que se faz quando se toma atitudes equivocadas? Pedimos desculpas. Como o texto passa pela subjetividade, o impacto que me causou foi esse, nao achei engracado e no imediato momento lembrei de Saartjie e sua humilhacao. Observo que ha os que compreenderam perfeitamente o texto, outros que se mobilizaram pelo religioso, que nao cito quem e. Interessante, tirando alguns que me ajudaram a me autocriticar, me ofenderam, ate mais do que a ofensa de que sou acusada. Observo com interesse esse movimento, o TT (preconceituoso ou nao) me provocou a reacao de buscar essas historias e correlacionar cm os dias atuais, exemplos nao faltam Alexandre Frota, Marcelo Madureira,,Gentilli, entre outros que se dizem humoristas, mas nao tem nominacao para o que sao...engracado qdo li o post "piada" sobre Monga, outra correlacao que fiz foi cm Gentilli e sinceramente achei o fim. O post e de minha autoria "a tal Candida" E Lola apenas o publicou. Posso ter errado nas minhas conclusoes qto a celebridade, sim. Assim como os que agora me ofedem podem estar completamente errados sobre mim. O TT e da data citada e nao de 2013, o termo como explicou bem em um dos comentarios E Pessoa com Deficiencia, e nao portador e nem de necessidades especiais, tendo a camara votado o projeto pa inclusao da pessoa com deficiencia ha poucos meses. As ompreensoes sao subjetivas, entao cada um le cm sua proprias lentes, e isso nao me excluiu. Enfim, seguimos...Julia Pastrana e Saartjie Baartman agora fazem parte do universo de voces e era isso que eu querra! A todos meu obrigada...

Anônimo disse...

Texto que descontextualiza o tuíte de um homem que tem se mostrado tremendamente progressista e dando a cara a tapa contra uma das maiores instituições do mundo, inclusive defendendo a laicidade do Estado. Tá bonito, tá bacana isso aí.

Anônimo disse...


Como historiadora as vezes penso que a história das mulheres está se repetindo, o show de horrores que havia no século XIX, expondo mulheres e negros hje está se repetindo nos programas de baixaria, o pior sob a proteção da liberdade de expressão

Unknown disse...

Alias sobre a fala do FM sobre o direito dos homossexuais, que sou mais liberal, o defendi energicamente contra os conservadores que o atacavam em sua TL, pq era o justo a fazer, o debate foi longo, cansativo, mas sem ofensas, da maneira que gosto. FM fez colocacoes certissimas nesse caso, mas ha os que discordam, e assim mesmo.

João disse...

Muito engraçado esse post: o problema então do caso chamado por vc de Merenguegate é que a fonte de dinheiro estava escondida. Logo, se estiver claro a fonte de dinheiro (no caso do Brasil 247), vc acha correto usar dinheiro público para difamar os opositores políticos do governo de plantão? Que lindos valores os seus.

Ps: eu vejo a amplitude intelectual da pessoa quando eu vejo que ela acredita que a História de todas as sociedades que um dia já existiram e um dia existirão se resume a um jogo de pingue-pongue entre dois lados. Genial!

Mila disse...

A história das duas é realmente de doer. Infelizmente, me parece que as pessoas estão ficando cada dia menos empáticas e grosseiras. A ponto de vc nem poder postar uma foto sua em redes sociais sem sofrer chacotas.
Se depender de alguns, seria normal a volta dos "zoológicos humanos"

Geise. disse...

Peloamor galera, já deu esse chorume por causa do tuíte do Padre né? O texto vai muito além disso.

Anônimo disse...

Anon das 17h40, se informe melhor.
No Comitê Paraolímpico, usa-se o termo deficiente mesmo. Eu tbm achava que o termo correto era PORTADOR de Necessidades especiais, mas segundo eles, PORTAR refere-se a algo que vc pode retirar ou não, o que não é o caso da necessidade especial.

Anônimo disse...

Será que eu vou ter que bater minha carteirinha de deficiente aqui na mesa pra dizer que não existe problema nenhum no termo? Inclusão vai muito além disso gente, porque de DISCURSO eu e todos os malacabados do mundo estamos é bem de saco cheio, fikadika.

Juba disse...

Anon das 13h35, pode bater. Ninguém tem mais legitimidade.

A evolução no discurso não significa que o discurso passado seja necessariamente ofensivo.

E que as práticas evoluam mais que o discurso é nosso maior desejo.

Anônimo disse...

Diva


Oi Lola!Blz?
Sei que(assim como eu) também não gosta do reaça do Gentili mas aqui tá o link, infelizmente NÃO lembro o trecho da entrevista em que ele cita a piadinha racista mas aqui vai(só prepara teu estômago porque dois imbecis como o Gentili e o Madureira foi um completo show de merda junto!):


https://www.youtube.com/watch?v=Sv-3WN1Y28g

Bj.

Anônimo disse...

Palmas para o comentário da Cândida! Está certíssima, se o objetivo era colocar a história dessas mulheres na bagagem cultural dos leitores do blog, conseguiu! Mesmo que o problema com o padre tenha dominado os comentários, não apagou o conteúdo que importa.

Fábio disse...

João, acho que você está no post errado.Acho que o post que você queria comentar era esse aqui:
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2015/05/reacas-acordam-pra-vida.html

Unknown disse...

Vou assistir esse lixo do gentalha e do frota, pq não vi, e com certeza vai virar artigo, vou fazer uma ponte entre os algozes de Julia e Saartjie e esses caras...

Anônimo disse...

Aiaiai. Sabia que meu comentário seria apagado.

radscum disse...

Pq além de vc não mandar aqui, eu acho que vc é homem. Se fosse mulher e feminista já seria grandinho pra saber que mesmo as feministas discordam entre elas. Tu não gosta do radfem pq ele não te agrada, macho escroto. Natural que prefira o libfem.