quarta-feira, 22 de maio de 2013

ERA VERDADE: FEMEN CONTROLAVA O CORPO DAS ATIVISTAS

O Femen não o aceitaria no grupo

Será que ainda falo do Femen? Meu instinto me diz que não, porque já entrei em tretas demais (uma, que eu saiba) por esta semana, e são tretas que nem têm a ver comigo. Além do mais, já falei do Femen no sábado. Por outro lado, estão me pedindo pra falar. Ó, dúvida cruel!
Tá, então vou falar, mas será a última vez por muito tempo. Começando por detalhes saborosos que deixei fora do outro post: o Femen Ucrânia queria que sua franquia brasileira pichasse o Cristo Redentor, no maior vandalismo da história. Segundo a matéria (e vou dar um voto de confiança a Sara e pensar que os jornalistas distorceram suas palavras, o que qualquer pessoa que já deu entrevista sabe que é comum), Sara só não acatou a ordem porque não tinha dinheiro pra alugar um helicóptero. De fato, a hora de um helicóptero certamente é muito mais cara que a mixaria de 300 dólares mensais que ela recebia por mês como ajuda de custo. E que só recebeu duas vezes.
Acredito piamente que o Femen Ucrânia pediu pra pichar o Redentor. Suas ações são muito sem noção mesmo. Agora, vamos supor que, por um milagre, o Femen Brazil, à la Missão Impossível (pense no Tom Cruise pendurado num helicóptero com uma mão e escrevendo no Cristo com a outra, e isso com o helicóptero se mexendo; acrescente na mistura alguns helicópteros da polícia numa perseguição para conter os vândalos), tivesse de fato escrito, sei lá, "Jesus não te ama, turismo sexual" no Redentor. 
Qual seria a contribuição de um ato desses pra libertação das mulheres? Ahn, e pro feminismo? Putz, alguma feminista teria que voltar ao Cristo só pra pichar "o Femen não representa o feminismo". Em pouco tempo, o pobre salvador estaria mais manchado que o muro de A Vida de Brian
Falando sério agora, a Juliana me procurou anteontem com um email que começava assim: "Sou ex-integrante do Femen e tenho coisas bem importantes pra desmascarar essas mentirosas. Posso te enviar?" 
Eu respondi que sim, e ela me mandou vários prints e também seu relato. Ela tem 24 anos, mora em SP, e até dois anos atrás foi modelo de pornografia alternativa (gótica, punk, underground). Acrescentou ela: "Algumas pessoas vão me xingar por isso, então já te aviso para não se assustar quando ver os comentários". Eu disse que não me assustava mais com os comentários já tem alguns anos.

Juliana: "Vou começar contando um pouco sobre o que passei e tbm sobre o que está acontecendo.  Bem, eu sou tatuada, trabalho como hostess e performer há alguns anos. Eu sempre me virei, sempre fui feminista. Um dia vendo uma ação do Femen, fiquei bastante curiosa e interessada. Escrevi para a Sara que disse que eu poderia conversar com elas, e se eu gostasse poderia participar. Bom, na semana do julgamento do Pussy Riot [em agosto], elas marcaram um protesto e me convidaram. Eu achei a causa nobre e aceitei. 
Passei uma noite com a Sara e mais duas ativistas (que já saíram do grupo) em um hotel.
Eu pensava o tempo todo que elas não sabiam o que era feminismo, sempre ostentando, preocupadas com a imagem delas, com a imprensa e uns assuntos que, na boa, pareciam retardadas. Fiz o protesto, fui detida e no outro dia, levei 'um puxão de orelha' de uma das integrantes, porque eu reclamava muito, de fome, de sede (lógico, ser detida é horrível, e me fez notar que até nessa situação elas mantem a pose). Bem, passou uns dias e eu senti vergonha e saí do movimento. 
PS: O Femen Ucrânia nunca postava fotos minhas nem de outras meninas gordinhas. E ainda descobri que eu era tatuada demais, isso não era bom pros negócios. Aff. Me afastei mas mantive a amizade com a Sara. Eu notei que ela andava brigando com as meninas de fora. A Sara mudou, cresceu, começou a 'lutar' pelos problemas do nosso país. Acho que isso fez com que as tiranas da Ucrânia surtassem com ela. 
Teve duas causas que eu apoiei as meninas do Brasil, depois disso logo me afastei de novo, porque vi que a patifaria havia aumentado, e na boa, tirar a roupa e destruir coisas não resolve nada! Eu perguntava por que elas não faziam trabalhos sociais, com senhoras, mulheres vítimas de agressão, meninas da periferia ou qualquer outro projeto, afinal, elas têm dinheiro pra fazer isso; a Sara me disse que o Femen tinha um padrão/regras e blablabla. 
No caso,o Femen Br eu nunca soube se tinha dinheiro, mas as da Ucrânia, têm muito! Posso dizer que a equipe atual do Femen Br é de pessoas queridas. Honestas e esforçadas. A Sara também é uma boa pessoa. Não consigo ver ela roubando. O único erro dela foi esconder das meninas daqui o que de fato é o Femen. Espero que ela se encontre e se una a bons coletivos feministas." 

Juliana me enviou uns prints de uma conversa, em inglês (clique para ampliar), entre uma integrante chamada Javel, do Femen França, e uma Katarina (acho que é do Brasil). Javel reclama que todas as decisões são tomadas por duas ou três pessoas, e que as outras integrantes nunca são informadas de nada. "Sempre brigo com Inna por causa de diferenças culturais", diz ela. "Tento entender seus pontos mas ela raramente entende os meus. Somos internacionais. Não podemos fazer tudo no estilo ucraniano". 
Katarina concorda, diz que brigou muito com Sasha (uma das líderes do Femen Ucrânia), e conta que, quando voltou ao Brasil, "elas" lhe disseram que não poderia arranjar um emprego, porque era sua função trabalhar pro Femen em tempo integral. Sem receber nada. 
Elas também falam que as ucranianas não entendem nada de feminismo, e que é difícil se comunicar com algumas delas, que não falam inglês (sei como é. Estive em Moscou, e pouquíssima gente fala alguma língua que não seja russo). 
Javel narra que discutiu com uma ucraniana sobre a opressão das muçulmanas. Javel perguntou: "As muçulmanas são mais oprimidas que você porque elas usam véu? E vocês? Vocês usam maquiagem, vocês têm cabelo longo com implante, vocês se depilam, vocês usam lingerie sexy e salto alto. Esses não são sinais de opressão? De controle do corpo da mulher?"
Além disso, Javel e Katarina riem, chocadas, da ignorância das ucranianas em relação às lésbicas. Javel diz que, para Inna, "as lésbicas são exóticas. Temos lésbicas no Femen França e Inna se comportava como criança: 'Ahhhh, ela é lésbica?! Mas ela é tão feminina!'". Katarina responde que no Femen Br "somos todas bissexuais ou lésbicas". 
A julgar por esses diálogos, veremos o Femen cortar relações com outras filiais no mundo.
Mas o melhor print é este de cima, de Alexandra (Inna) Shevchenko escrevendo para Sara, em setembro do ano passado: 
"Sobre as calcinhas, você precisa pensar, devo ser honesta com você, mas da última vez perto da embaixada russa não ficou sexy já que as calcinhas estavam apertadas e as meninas pareciam mais gordas que elas são na vida real, tome cuidado com isso. Não quero dizer nada negativo mas vc precisa entender e espero que entenda. É uma coisa profissional". 
A pobre Sara responde: "Inna, aqui no Brasil as pessoas são diferentes. Não somos como as meninas ucranianas, somos gordas, negras, brancas, indígenas, baixas, altas. A maior crítica ao Femen Ucrânia é que vcs são loiras, altas, magras, brancas de olhos claros. Isso no Brasil nunca vai funcionar. Porque feminismo é sobre romper padrões de beleza, é sobre igualdade. Precisamos explicar pras meninas de todo o mundo que elas não precisam ser magras. Sei sobre sua cultura e sua genética, mas vc não deve querer o mesmo das meninas no Brasil. Usamos nossos corpos nus independente da aparência. Por favor, cuidado com essa informação. Se alguém da mídia souber desse padrão de beleza, vão nos destruir. Esta é a nossa briga diária. Na realidade, a maioria dos brasileiros pensa que vcs têm anorexia, alguma doença, mas tento todo dia explicar que vcs são perfeitamente saudáveis". 
Tadinha da Sara, sério mesmo. No diálogo acima dá pra ver como ela tenta equilibrar as exigências do Femen Ucrânia com um "corpo perfeito" (magro, branco, alto) com a realidade brasileira e com o discurso feminista, que visivelmente não é o mesmo do Femen.

Ontem à noite o Femen Brazil, ou melhor, o ex-Femen Br publicou no FB uma nota que se autodestruirá em 48 horas (não, não, a musiquinha do Missão Impossível me influenciou).  Gostei de vários trechos, como este, por exemplo:

Fica um pouco patético quando o Femen Br, que foi defenestrado pela Ucrânia, diz que se recusa a representar o Femen no Brasil. Moças, se vcs tivessem tomado a iniciativa do rompimento, vcs poderiam se recusar. Do jeito que aconteceu, o Femen Ucrânia é que disse que vocês não a representavam (o que eu ainda vejo como um elogio).
Elas pedem desculpas às feministas brasileiras. Achei digno. E, aqui, falam de seus próximos planos:

A carta é assinada por nove integrantes. 
Já o Femen Marca Registrada diz, em seu site, que as manifestantes brasileiras estão proibidas de usar o nome Femen, guirlanda de flores, o logotipo, a palavra sextremism (suponho que não fará falta), e "quaisquer outros atributos do movimento". Isso inclui os seios desnudos? Aliás, Sara e sua turma continuarão protestando sem camiseta ou sutiã? A mídia lhes dará atenção se elas não mostrarem os seios? (o Femen Ucrânia originalmente não tinha a menor intenção de fazer topless; só passou a fazer quando percebeu que, sem isso, não havia mídia). 
Meu maior problema com o Femen obviamente não é que as manifestantes mostrem os seios. É que ele põe a vontade de atrair a mídia acima de tudo, sem se preocupar com o que quer passar. E também por formar um grupo vertical de poder, não horizontal, algo bem anti-democrático. E suas ligações perigosas com a extrema direita. Portanto, como espero ter deixado claro em todos os meus posts sobre o Femen, minha maior crítica é ao Femen Ucrânia, ou Femen Internacional, não ao Femen Br. E muito menos à figura da Sara.
Certo, eu não engulo o passado neonazista de Sara, nem sua tatuagem nazista, nem o fato d'ela ter mudado de ideia tão rápido (de criticar as mulheres que fizeram topless na primeira Marcha das Vadias a... fazer ela mesma o topless, poucos meses depois). E continuo considerando-a despreparada sobre feminismo e alienada politicamente. E sua juventude não é um atenuante. 
Há centenas de jovens em coletivos feministas, nos movimentos estudantis, na internet, que demonstram muita sabedoria, e isso está ligado à vertente política (de esquerda) dessas jovens. Desculpe, mas não creio em feminismo de direita. E é difícil perdoar o escorregão gigantesco que foi a homenagem a Margaret Thatcher, responsabilidade exclusiva do Femen Br. 
Por outro lado, essas jovens integrantes do ex-Femen Br acreditaram em uma causa. Elas não receberam dinheiro algum, isso está bem claro pra mim. Não ganharam nada além de   fichas criminais, que têm o potencial de atrapalhar suas vidas futuras. 
Se elas agora querem se dedicar a um feminismo mais honesto, menos mercadológico, mais inteligente e politizado, elas têm o meu apoio. Por mim, eu as recebo de braços abertos (podem me chamar de maternalista, acho até fofinho).
Agora, quanto ao Femen, vou parafrasear Brian, o rebelde incompetente que picha o muro romano, e gritar: "Femen, go home!"
Sextremismo do Femen não é fã de testículos

62 comentários:

Mirella disse...

primeiro: <3 a Vida de Brian <3

Segundo: apesar de ter sido o Femen Ucrânia a dizer que não eram mais representadas no BR, acho bom ver que as integrantes reconhecem que foram equivocadas em muitos aspectos.
O Femen BR já havia virado piada de mau gosto há muito tempo. Sem credibilidade nenhuma, sem foco, sem preparo.
Espero que as ex-integrantes brasileiras possam estudar mais e de fato fazer algo, seja pela causa que for. Havendo vontade em fazer, tudo dá certo.
Que o fim do Femen BR só prova que não havia agenda nenhuma do grupo (por direcionamento da agenda internacional), para mim não há dúvida. E a melhor coisa do mundo é se distanciar dessa matriz ucraniana e tomar um pouco de juízo.

Sara disse...

Enquanto algumas feministas quiserem fazer do feminismo um grupinho seleto e fechado para algumas "privilegiadas" e se acharem o máximo por pertencerem ao tal grupo, e ficarem cassando as carteirinhas de quem não se enquadrem dentro dos intermináveis parâmetros q elas determinam, fica dificil ver algum crescimento nesse movimento.
Distribuir carteirinhas seria muito mais lógico, mas a inteligência do movimento ja se dicidiu.
Quem sabe algum dia no futuro percebam q a união é o q nos faz mais fortes não essa segregação estupida.
As fofocas sobre o FEMEN pra mim já renderam o q tinham q render.
Espero sinceramente q as ativistas , apesar de toda a falta de sororidade das outras feministas,e do desprezo que receberam não fiquem achando q TODAS as feministas são um bando de hienas, e q por incrível q possa parecer tem muitas feministas q as apoiam e torcem por elas.
Eu da minha parte ja manisfestei meu apoio a Sara Winter, e comigo ela pode contar.

Morg. disse...

Ruim mesmo é receber links das "cagadas" do FEMEN pelo mundo, e tentar explicar a todo momento que isso não nos representa. As pessoas só querem "um pezim" como diz minha mãe, pra falar mal da gente, pra desvirtuar as coisas. Fica difici.

Anônimo disse...

Se você considera as fanaticas do radfem como feministas, deve considerar o femen também, afinal o movimento não e plural ?
Elas tem o direito a voz também não ? não são vitimas do patriarcado como qualquer outra? quem pode caçar as carteirinhas feministas delas ?

Anônimo disse...

Lola, você é realmente uma pessoa incrível.

Karla disse...

Eu espero de verdade que o Femen não venha estabelecer outra franquia por aqui. Sério, não precisamos de mais um grupo de picaretas estrangeiras. Além disso, o Femen tem um tom de que vai revolucionar o Brasil com esse sextremismo de que ninguém nunca ouviu falar. É muito colonialismo, gente. Como se as milhares de feministas brasileiras precisassem de alguém para salvá-las. Como se não construíssemos nosso feminismo todo santo dia há décadas.

Eu só acho engraçado como a Sara, que nunca se declarou feminista (afinal, o Femen Br se dizia neofeminista - e nunca explicou que diabo é isso), começou a se dizer feminista assim que foi demitida pela matriz. Sem contar que ela não menciona como nunca fez o menor esforço pra dialogar com outros coletivos, mesmo quando houve esforços por parte de algumas pessoas para que isso acontecesse.

Enfim, o Femen Br começou da mesma forma como terminou: uma grande palhaçada.

lola aronovich disse...

Anon, eu perdi a parte em que eu estava querendo confiscar as carteirinhas de feministas (ou sextremistas, ou neofeministas, ou sei lá como elas se chamam) do Femen. Aponta pra mim, por favor?
Eu não disse que o Femen não tem o direito de existir. Só disse que é bastante patético.
Pode criticar sem querer a cassação de alguém? Vc deixa?
Eu não caço carteirinha de feminista. Nem casso. Nem catzo. Estou com sono.

vivi disse...

Acho é bom isso. Pois quando houve críticas do padrão de beleza imposto pelo Femen, o povo que criticou recebia sempre um "ah, mas elas são da Ucrânia, por isso brancas e magras e tal.."
E agora podemos perceber como esse discurso relativizando tal aspecto está cada vez mais difícil de sustentação.

Outra coisa, de onde vem toda a grana do Femen?

Eu acho que é bom criticarmos o Femen sim, afinal é ele que está (e por que será?) recebendo toda a atenção do mundo como a causa feminista. Se não concordamos com estas causas, como feministas temos que nos pronunciar sim.

bjos


Liana hc disse...

Periga termos absurdos ainda maiores nessa "fase 2" do Femen BraZil. O Femen caga e anda para a cultura alheia, inclusive a brasileira, o negócio ali é mídia, é raso. Espero sinceramente que a coisa toda perca o gás e não consiga adesão por aqui depois desse fiasco todo. E que as ex integrantes comecem uma fase nova, longe das trapalhadas de gente obviamente despreparada e pouco informada sobre o que se propôs a defender.

Anônimo disse...

@anon de 22 de maio de 2013 11:44
Até onde eu lembre, o Femen não se diz feminista...

Anônimo disse...

Há dois mil anos, quando mulheres valiam menos que cabras, jesus Cristo interveio contra um apedrejamento, com as palavras "Quem não tiver pecado, que atire a primeira pedra"
Todas as pedras foram ao chão.
E hoje ele e tratado como inimigo do feminismo, não por causa de uma estatua de pedra sabão, mas por conta de um contexto de intolerancia que o feminismo vé seus ensinamentos ( não confundir com o velho testamento, Jesus veio romper com o velho testamento).

Anônimo disse...

@anon de 22 de maio de 2013 12:15
Bom, não sei se vc sabe, mas o feminismo é algo plural. Tanto q tem correntes de religiosas feministas.
As grandes críticas são feitas a religião e as instituições e não a Jesus. Já reparou isso?
Até onde eu sei, Jesus não fundou nenhuma instituição e seus ensinamentos são costumeiramente deturpados por religiões...

Anne disse...

Sara, mas tbém pela mor né minha filha, se pra você já deu, para de defender o FEMEN, aff. Cansei. É só a Lola falar alguma coisa do FEMEN que lá vem você com a bandeira do "deixa disso, vamos todxs nos amar!". Ah! Me economiza. Se você se identifica com o FEMEN, bacana, ótimo. Mas há quem não se identifique e quem questione a postura do grupo. E ninguém aqui ta falando que odeia a Sara Winter não meu Deus, sempre se questionou a Sara como figura pública e ponto. Que preguiça.

Violeta disse...

Lola realmente te adoro, seu blog funciona como uma fonte de informações feminista pra mim :) Maaaas sobre esse assunto do FEMEN ( mais cansativo não tem como..) Bom estamos por meio de páginas do facebook, blog e etcs.. a quase um ano dizendo exatamente isso que vc postou.. não é novidade, não é porque a casa caiu pro FEMEN BRAZIL (IL IL IL com eco) que isso seja novidade. A Sara está sendo pintada como mártir, mas infelizmente a sujeira parte dela também, ela sempre soube muito bem das intenções do FEMEN UK, aliás voltando atrás.. ex femen number 2 Bruninha Themis, a detonou (lembra..falso sequestro, quem orquestrou?? SARETA), a própria Juliana Pinkuxa ae, já veio detonar senhorita Sara, e logo depois voltou ao FEMEN (uma graça..gosto de gente decidida), Lari ( atual ex namorada de nazi scum e ex femen) já declarou em bom tom (digitou..que seja)das atrocidadezinhas da Sara..e logo mais o resto cai na real e vem nos contar.. e adoro o histórico lindo que a Totta tem em redes sociais, ainda mais no orkut, só amor ! Resumão, sororidade pra quem vendeu o nome feminismo não rola. Pedir desculpas na página foi fácil, quero papo mais reto, ela ainda não desbloqueou as feministas da página.. uhauah

Pili disse...

O femen que prove até onde que tem patente, marca registrada, direitos autorais, etc...
Rs.
Flor, fita, tinta, enfeite e nudez, é pra quem quiser!!!
Daqui a pouco vão dizer que não se pode mais protestar sendo loira, rs, pq só o Femen tem direito sobre a genética abençoada.
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bia lê Lola disse...

Não sei, sempre tive um pé atrás com o Femen e não sei se isso vai mudar tão já.

Prefiro o feminismo que acolhe a todos, que busca mudanças para melhor e que qualquer pessoa pode se rotular sem precisar pertencer ou submeter-se a nenhum grupo fechado e seleto.

Porém, espero que realmente o Femen BR mude e se transforme em um feminismo mais transparente.

Abraços!

MCarolina disse...

Gostei desse post, foi bem esclarecedor e bom para gente que, como eu, tinha preguiça de pesquisar sobre o Femen. Sempre achei as ações e propostas muito confusas e essa ideia de franquia bizarra.Por isso não criticava nem falava bem.
Não entendo porque ser feminista precisaria ser um emprego, uma empresa. Você apenas é, ué. Dá para protestar, articular e produzir conteúdo enquanto se estuda, trabalha e vive sua vida.
Agora que sei como ele funcionava acho que foi uma coisa totalmente desnecessária e que criou opinião pública negativa.

Bicicreta disse...

Olha Lola, me desculpe mas uma pessoa que sempre mentiu que não recebia dinheiro do Femen UA e agora diz que tem todos os comprovantes de depósito - oi??? mas se não recebia dinheiro tem comprovante de depósito como? - entre outras coisas e agora tá querendo dar uma de desentendida depois de ter cuspido e feito troça da gente que tentou um diálogo um debate, e ela dispensou dizendo que estava prezando pela vida dela pois recebia ameaças e agora tá nessa?

Olha, de gente que inventa até print falso pra tentar se infiltrar em grupo de crítica ao Femen eu quero distância viu?

Isso aí é jogada, o Femen internacional já apareceu nas páginas anti Femen pra difamar a Sara Winter e o ex Femen Brazil, elas vão fazer de tudo para usar a gente nessa briguinha delas aí e olha, sinceramente, eu não vou ser usada por nenhum dos lados.

Se você quiser entender o que eu tô falando, leia a discussão que tive com a líder do Femen Holland (e as discussões que já tivemos anteriormente com ela também) no facebook.

https://www.facebook.com/FemenDaDepressao/posts/488691211200206

Mirella disse...

Sororidade não é passar a mão na cabeça, concordar com tudo e fechar os olhos para as coisas erradas. E criticar comportamentos perdidos, incoerentes e sem foco não é confiscar a carteirinha de ninguém. Como é que funciona a sororidade ao homenagear a Margareth Tatcher, por exemplo? Tem que bater palmas para qualquer coisa que uma mulher faça, mesmo que isto prejudique outras mulheres, para a sororidade existir? Não acredito que funcione assim.
Tanto o Femen BR era um movimento perdido que se acabou.

Anônimo disse...

Infelizmente as pessoas "normais" sem qualquer noção do que de fato seja o machismo ou o feminismo, enxergam no femen e outras demonstrações semelhantes o que seria o "feminismo" que na verdade não tem nada haver, o feminismo real busca a igualdade, ao passo que grupos como o femen não reproduzem nada além da obejtificação da mulher como algo a ser desejado ou consumido pelos homens. O femen é muito mais MACHISTA do que feminista ao meu ver. Embor eu seja homem, eu penso dessa maneira e sou totalemnte a favor do feminismo VERDADEIRO, e não PSEUDO-feminismo como o FEMEN.

raquel link disse...

Apesar de todo o passado misterioso de sara, ainda acredito que ela mais vitima do que qualquer outra coisa.
Uma garota querendo " mudar o mundo" sem saber direito como, mas só o fato de ter parado quando pediram pra vandalizar o cristo diz muito sobre ela.
em uma entrevista que eu vi ela afirma que não quis vandalizar por que o povo brasileiro ia ficar contra ela, então tem alguma noção de certo e errado.

lola, eu amo seu blog, já falei tanto dele pro meu marido, que você virou conversa constante aqui em casa. mas é a primeira vez que eu comento hehe :)

Bicicreta disse...

"Opera Mundi: Sara, vamos começar com um tema que foi muito debatido nas redes sociais. A Bruna Themis disse que vocês receberam um “puxão de orelha” da Ucrânia por terem colocado mulheres fora do peso nos protestos…

Sara Winter: Não sei de onde a Bruna tirou isso. Ela vai ter que provar. As meninas na Ucrânia nunca me disseram nada a respeito disso. Uma das ucranianas me disse uma vez que a minha calcinha estava muito apertada numa foto que ela viu do protesto e parecia que eu estava acima do peso. Mas ela falou em tom de brincadeira. Eu comentei com a Bruna e acho que ela entendeu mal."

Ou seja, mentiu até quando foi conveniente pra ela.

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/entrevistas/24457/feminismo+no+brasil+e+elitista+e+hermetico+diz+lider+do+femen+nacional.shtml

Li S. Nascimento disse...

Eu acho é muito perigoso quando se quer legitimar feminismos por vertentes políticas. Seja de esquerda ou de direita.

Em minha pesquisa de mestrado está cada vez mais claro o quanto o ativismo político de esquerda em muitos aspectos atrapalhou a luta feminista no Brasil.

Muitas pesquisas apontam, inclusive, como a esquerda em muitos aspectos foi mais conservadora que a própria direita acerca da liberdade e autonomia femininas sobre o seu próprio corpo.

Tem um artigo interessante de Eliza B. Casadei que fala sobre as questões de redistribuição e de reconhecimento:

http://www.usp.br/alterjor/ojs/index.php/alterjor/article/viewArticle/aj0-a7

Violeta disse...

SÓ PRA AVISAR

Katarina Venok é fake da Sara
e javel javel é a julia do femen frança


beijoos

Joane Farias Nogueira disse...

http://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/fim-do-femen-brasil.html

Anônimo disse...

Katarina Venok é fake da Sara, ela mesma quem está soltando esses prints só que usando outras pessoas pra fazer isso.

Anônimo disse...

Se todo mundo tivesse pelo menos 10% da tolerância que vc tem, Lola, o mundo seria um lugar melhor! Vc dá uma chance às pessoas (mais de uma, inclusive), acho isso realmente bacana. Não tem muito a ver com o post, mas queria muito dizer isso. Às vezes acho que essa tolerância faz falta ao movimento feminista...

lola aronovich disse...

Ok, Lilly. Tem uma hora que Katarina parece fake da Sara, mas tem outras em que o inglês da Katarina parece ser bem melhor que o da Sara.


Leticia Bicicreta, sei que vc já vem acompanhando o Femen faz tempo. Mas, é como eu disse no post: não deve ter sido nada fácil pra Sara ter sido pressionada pelo Femen UK e, ao mesmo tempo, pela mídia e pelas feministas. Imagino como ela deve estar se sentindo aliviada agora.

Julia disse...

Não sei pra que tanto post falando mal do Femen. Elas não estão preocupadas com aprovação.


E nunca vi nada que nenhuma integrante do Femen fez que prejudicasse mulheres.

Uma fulana fazer fofoca de que a Sara teria falado do suvaco da outra e que uma ativista da Ucrânia teria dito que a calcinha de uma outra estava apertada não são provas de absolutamente nada. Isso é ridículo.

Eu sei o que eu vi. E o que eu vi foram mulheres magras e loiras sim (algum problema com elas?) e gordas e fora do padrão e mais velhas fazendo protestos.

Bicicreta disse...

A Katarina Venok é Fake da Sara e Javel Javel é a Julia do Femen França.

Lola, sinceramente, eu não vou ficar aqui falando o que acho da Sara, já explicitei tudo o que achava. Só digo que é muito conveniente, tanto pro Femen UA quanto para o Ex-Femen BR ter como aliadxs aqueles que os criticavam, e é isso que eles estão fazendo.

Eu tenho contato com muitas ex-Femen, inclusive com a Luma - que você postou a carta outro dia aqui - e bem sei o que elas passaram na mão da Sara, coisas que não vou abrir porque foram experiências delas, mas são coisas nada legais. E eu bem sei também de tentativas de infiltração, de gente me stalkeando, de milhões de outras coisas que me aconteceram porque eu critico o Femen, e tudo isso com anuência do Femen BR e da Sara.

Eu não gosto de mentiras, Lola, e pra mim gente que compactua com mentiras e ardis, não pode ser gente de confiança.

Anônimo disse...

A pressão que a Sara sofreu .. foi por algo que ela mesmo plantou. Falar sobre algo que não entende, não tem conhecimento e atingir uma fama nacional é algo complexo, é difícil de adm ok..
mas em cima disso, ela montou sua categoria de sub celebridade.O quanto que ela já foi rude com pessoas de vários coletivos, ou mesmo feministas autônomas como eu, o despreparo geral do de todxs do FEMEN BR.. não consigo ainda enxergar ela como completa inocente e usada pelas ucranianas .. ela tem sua parte de culpa.

Iara De Dupont disse...

Acho natural que qualquer movimento político passe por diversas fases,até a de adaptação cultural...é meio tenso ver as mulheres da Ucrania não perceberam que existem abismos culturais que devem ser respeitados,caso contrário a coisa não anda..
Mas eu tenho minhas gotas de conservadorismo (me desculpem por isso),tenho horror a vandalismo,acredito em todos os protestos e no direito de sair as ruas,mas não para depredar.Não sou religiosa,mas não ia gosta de ver o Cristo pichado,ia me indignar muito,para mim isso não é a saída.Acredito mais em projetos para erradicar a miséria e tirar as crianças das estradas,usadas para prostituião infantil,mas pichar o Cristo é muito fim de mundo...ainda bem que não chegaram a isso...as vezes não ter dinheiro é bom!

Annah disse...

Não creio que seja "diferença cultural" isso aí não. Obviamente tem mulheres que não são magras, ou que são lésbicas, etc na Ucrânia. A questão é que o Femen não é um movimento feminista, elas são um grupo de "white supremacists" e é isso.

Igor P. disse...

Por favor, Lola, pare de ser inocente que de inocente a Sara não tem nada. Se tivesse teria se desvinculado do Femen UA há MUITO tempo.

ps: "Eu não gosto de mentiras, Lola, e pra mim gente que compactua com mentiras e ardis, não pode ser gente de confiança." [2]

Annah disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Viviani Fujiwara disse...

Lola querida!
O comentário não tem a ver com o post, mas vale a pena ver a campanha do Governo da PB contra a pedofilia.
Muito bom.
Sem rodeios, sem indiretas.
Direto ao ponto.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=508300872568473&set=a.190496481015582.46063.186972601367970&type=1&relevant_count=1

Beijos sou sua leitora assídua!

Anônimo disse...

Pôxa Lola,na boa,pare de ficar dando ibope pra Sara Winter, e suas seguidoras vacilonas.Femem só queria saber de fazer baderna,vandalismo.um grupo inútil formado por pessoas sem nenhum preparo.Com certeza agora vai se fazer de vítima e se dizer feminista.Hipócrita.
Douglas.

Marina P disse...

Lola, concordo com o anônimo que falou sobre sua tolerância, sobre dar uma chance às pessoas... eu concordo com isso, gosto disso em você também. Não concordamos em muitas coisas, mas você é uma dessas pessoas com quem dá pra discordar completamente mas ainda assim manter uma boa relação. Tenho colegas de profissão com quem tenho um bom relacionamento mas que discordam veementemente da minha forma de pensar em relação a muitos assuntos Psi e é tão legal a gente poder ter aquelas discussões intensas e depois ir tomar café junto, numa boa...

Mariana disse...

Lola, vc viu essa notícia?

http://pioneiro.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-tendencias/almanaque/noticia/2013/05/candidata-comemora-os-indices-da-enquete-do-pioneiro-com-4141530.html

João Paulo disse...

Por mais que reconheça que todo esse novo discurso da Sara pode ser por orgulho ferido, ainda tenho um pouco de esperança nela. Posso ser apenas ingênuo... sei lá!

jacmila disse...

"Eu não caço carteirinha de feminista. Nem casso. Nem catzo"

ahahah

Só uma perguntinha Lola:

O q vc acha do MMM (marcha mundial das mulheres)?

lola aronovich disse...

Jacmila, pelo pouco que conheço da Marcha Mundial das Mulheres, acho ótimo. Já dividi algumas mesas com integrantes da MMM, todas incríveis. Por que a pergunta?


Sara, se vc estiver lendo aqui, manda um email pra mim? Te mandei um email hoje à tarde.

Ainda preciso preparar as palestras de amanhã e sexta. A noite é uma criança.

Anônimo disse...

Que é isso?Já tem gente caindo no papinho da Sara?Lola eu achava que você fosse mais catimabada.Vai deixar essa ratazana te usar pra ganhar seguidoras e criar algo pior do que o Femem Brazil?
Quem diria.

lola aronovich disse...

"Ratazana". Olha, gente, serião, se vcs realmente se consideram defensores de Direitos Humanos, há alguns termos que devem ser riscados do seu vocabulário: ratazana, escória, lixo humano, além de todos os de cunho sexista, homofóbico, e racista, entre opressões. Desculpaí tentar cercear a liberdade de vcs, mas alguns termos são incompatíveis com ativismo por direitos humanos. Vamos deixar esses termos absurdamente agressivos só pros eleitores do Bolsonaro, por favor? É possível?

E eu não sou catimbada. Sou ingênua. Acredito nas pessoas, dou segundas e terceiras chances, sou contra condenações vitalícias e apedrejamentos. Enfim, acredito que as pessoas podem mudar. Me chame de idealista.

Alice disse...

Gente o que significa esse simbolo do femen??

Essas duas bolas uma amarela outra azul com um risco no meio?

Só eu acho que isso parece um pinto?

jacmila disse...

Lola, perguntei sobro o MMM porque estou tentando contato com alguma proposta consistente -e atuações/intervenções idem- aqui em Floripa. O Nigs achei meio empafioso, sem uma reflexão pontual sobre misoginia - q considero o x da questão para o feminismo e tem a ver com as discussões complicadas sobre transgeneros, radfems e taws. Concordo contigo q devemos nos focar no q nos une, só q - putz! - não consigo engolir funk, porn e prostituição. é um pouco demais pra minha cabeça, e pelo q já li nas publicações do MMM o empoderamento é político, social, educacional, intelectual e não bundal, digamos.

E quando poderei te dar um abraço for real, qdo vens pra Floripa?

Fabiana disse...

Até pouco tempo não me considerava uma feminista, pouco sabia dos movimentos feministas e seus ideais. Sobre o Femen, sempre considerei sem prepósito suas ações e nunca vi nenhuma discussão pertinente decorrente delas. Comecei a nutrir interesse por essa luta e tomar consciência da violência e injustiças praticadas contra as mulheres quando a marcha das vadias teve repercussão mundial. Essa sim nascida para responder não apenas uma declaração infeliz,mas uma grave concepção machista que há muito agride, humilha e culpabiliza as mulheres.
Não conheço a Sara e portanto não posso acusa-la ou inocenta-la como vocês que escreveram por aqui, que podem responder melhor se alguém que já defendeu ideias neonazistas, depois sextremista e agora, aparentemente mais moderada simplesmente amadureceu ou tem uma grave crise de identidade.
De qualquer forma, embora essa discussão também me canse pelos seus contornos inverossímeis e superficiais, a considero válida para que ativistas encontrem um vínculo e o melhor caminho para difundir estas ideias, pois aparentemente o próprio (ex)FemenBR reconheceu estar isolado do movimento e os erros que há muito vinham sendo apontados. Com esse desfecho, sobra pouco para questionar.

Gabriela disse...

Com todo o respeito,mas vamos mudar de assunto???? Esse papo de Femen já tá ficando bem chatinho,né?!

Ju David disse...

Digo agora o que eu digo sempre: Femen não é feminismo, é femismo. E mais ainda, o Femen tem sujado MUITO a imagem das feministas mundo afora.
A Sara cometeu seus erros no passado, é verdade, mas espero de coração que ela consiga deixar de ser tão inexperiente e alienada e consiga, finalmente prestar algum serviço ao feminismo brasileiro.

Anônimo disse...

Poxa se até o nome de 'guerra' dela é um nome de uma nazista ( e não me venha com coincidências) ... é o feminismo que ela á carregando sabe, é a esperança de muitas pessoas.

Violeta disse...

Mas Lola, alguém que tá rodeado de mentiras, poxa.. Desde o inicio do FEMEN BR tem mentiras. Não é apedrejar a Sara, mas acho que ela deveria nos dar esse descanso mental do nome dela envolvido com o feminismo.

Elaine Cris disse...

Quem sabe agora a Sara não utilize um pouco do reconhecimento que teve como "celebridade" pra ir a público através da mesma mídia que a acolheu antes, esclarecer várias coisas a respeito do feminismo, do Femen não ser lá muito feminista, enfim... Fazer algo de bom com os holofotes que ganhou.
A questão é se a mesma mídia vai se interessar em entrevistá-la nessa nova fase, sem ligação com o Femen, sem seios à mostra ou com seios à mostra sim, mas em um contexto que tenha realmente a ver com o ato, tal como ocorre na Marcha das Vadias.

Mille disse...

1 - Eu tbm acho o símbolo parecido com um pinto! Rsrs..

2 - desde quando guirlandas são patenteadas pelas ucranianas?

3 - até quem não é feminista (como eu, que não tenho uma luta, mas acredito na causa) consegue ver que não há nada de feminismo no femen!

4 - só acredito no movimento novo da Sara, se ela permitir que gordas, negras, mulheres fora do padrão, participe do grupo e o forme junto com ela! ;)

Helena disse...

Lola, vc já leu isso, do site de UFC?
http://www.direito.ufc.br/index.php?option=com_content&task=view&id=288&Itemid=1

Bárbara disse...

Inacreditável esse texto da página da faculdade de direito da UFC.

Anônimo disse...

http://img15.imageshack.us/img15/4350/4sarawinterobrigadaport.png

Tá aí, seu texto serviu pra Sara chamar quem não quis apoiá-la por motivos óbvios - afinal confiança é algo que se conquista e ela jogou todas as tentativas de aproximação no ralo - de falsa feminista. Nada diferente do que ela sempre fez, aliás, onde está a mudança?

Sara disse...

anon 14.18 a sua falta do q fazer aliada ao seu ódio gratuito me deixa pasma!!!

gwy disse...

O Femen serve para abonar todas as teorias escrotas dos machistas/masculinistas.

Nimloth Undomiel disse...

Agora francamente.

As ucranianas se juntam lá e desenvolvem uma empresa no ramo de marketing. Criam identidade visual, regras de conduta, códigos próprios baseados no que elas acreditam (que vai dar dinheiro), desenvolvem a plástica e a estética das ações, definem o perfil de comunicação, enfim. Trabalho muito bem executado.

Aí vai a Sara, (foi ela, mas podia ser qquer uma) viaja pra Ucrânia, analisa o modelo de negócio e acredita que pode ser interessante (lucrativo?) trazer pro Brasil. Importa a franquia.

Chega aqui, vê que não tá fácil cumprir as exigências (TODA franquia tem exigências), começa a discutir com a matriz, que não quer flexibilizar o modelo de negócio pq as mudanças solicitadas afetam o marketing cuidadosamente criado para a marca.

E as ucranianas é que estão erradas?

Erradas são as brasileiras (e as francesas, e qm mais for) que ou foram trouxas demais de acreditar no "ativismo" da empresa de marketing ucraniana, ou tentaram ser mais espertas e pegar a franquia o quanto antes e agora estão reclamando das regras do negócio.

FEMEN pra mim não é feminismo, não é ativismo, não é porcaria nenhuma; é uma EMPRESA. De garotas que querem (e podem) ser modelos mas inventaram um jeito "divertido" de o serem, criando uma imagem alternativa que, se colar, vira um produto único e muito lucrativo. É Marketing de nicho. Estão certas em proteger a imagem do negócio que criaram, afinal sua imagem é seu maioro produto. Quem quiser ser franqueado que ande na linha ao invés de reclamar.

FEMEN é tão feminista quanto a Natura é empresa "ambientalmente sustentável": no fim das contas você ainda tá jogando a maldita embalagem do refil, que é de plástico, no lixo do mesmo jeito.

Não vejo problema nenhum com o conceito FEMEN. Via, não vejo mais. Não depois de ter entendido que é uma empresa. Vejo problema é em quem olha praquilo e ainda quer ter a boa fé de acredtar que é real. O dia que as Ucranianas acertarem a mão na intensidade e estética das ações, podem esperar que vamos ver muita empresa de moda "bem intencionada" "apoiando o feminismo".

Agora, se elas estão poluindo a comunicação da verdadeira causa feminista... Aí temos que ter umas passeatas de topless por aí com uns cartazes de "abaixo a exploração barata do feminismo"... Ou quem sabe, só pra fazer o contraponto, não seja um movimento SEM topless? Já que seja lá qual for a marcha, o tema, a mensagem, a única forma correta de expressar continua sempre sendo através dos peitos, né.

Anônimo disse...

http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/sara-winter-revela-porque-o-femen-nao-deu-certo-no-brasil?page=2

Algumas citações de Sara Winter já pós-Femen:

"antes do Femen Brasil vir para cá, ninguém sabia o que era feminismo."

"Eu quando voltei da Ucrânia fui receptiva com todos os coletivos feministas"

"o feminismo jovem brasileiro é muito complicado. É muita intriga."

"Se eu soubesse que o feminismo no Brasil era tão ridiculamente competitivo, eu também nunca teria me envolvido de maneira tão aberta."

"a trabalhadora negra que tem dupla jornada de trabalho não vai pegar um livro da Simone de Beauvoir. Ela vai assistir novela."

Anna disse...

Lola, adoro seu blog, apesar de acompanhar menos tempo do que a média dos que participam ativamente dos comentários. Faço aqui o meu primeiro comentário para uma pergunta e uma ressalva: por que só feminismo de esquerda? Ainda considero o movimento majoritariamente apolítico. Inclusive, pautas libertárias (que obviamente nada tem a ver com a esquerda tradicional) são expressivas em temas comuns com o feminismo, como: igualdade total de gênero perante a lei, aborto em qualquer período da gestação, etc. Não questiono aqui a colocação de haver "feminismo de direita", pois como um movimento progressista, não haveria como compactuar com o caráter conservador intrínseco de direita.
Reitero: considero feminismo como movimento independente de filosofias puramente políticas.
Beijos :)

Anônimo disse...

A Patrícia enrolou, enrolou, jogou sua teoria de que o Femem é uma empresa de marketing, pra chegar aonde queria. Nos peitos.

zzzzzzzzz

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Sei que já é velho, mas não dá pra acessar essa página da UFC. Se alguma boa alma poder explicar o que tinha de tão inacreditável lá, eu agradeço.