Esta história foi uma querida leitora de João Pessoa que me contou, quando saí com ela e amigas para um agradável papo num bar na praia, depois de uma palestra. Fiquei boquiaberta e decidi compartilhar com vocês. Espero que ela -- que não é parte direta desse relato -– não ligue.
Era uma vez um aluno de medicina em São Paulo que queria muito impressionar uma moça. Para tanto, a levou para jantar num restaurante caro, o Fasano. Eu não sabia disso, mas parece que o Fasano tem dois menus: um para homens, outro para mulheres. O cardápio pros homens vem com os preços; os das mulheres vem sem. Só que, por descuido do garçom, os dois cardápios vieram iguais, ambos sem preço. O rapaz ficou com vergonha de exigir o cardápio “masculino”, e foi pedindo as coisas sem saber o custo. No final, veio a conta. Quanto você acha que saiu o jantar?
Chuta aí.
Chute um preço bem alto. Até agora não vi ninguém acertar.
Devo dizer, orgulhosamente, que o maridão foi a pessoa que chegou mais perto, e olha que ele, pão duro miserável que é, não tem noção de preço. Ele chutou 3 mil reais.
E errou feio.
A conta daquele jantar a dois no Fasano? Oito mil reais.
A primeira reação do rapaz foi ir ao banheiro vomitar. É, ele passou mal, mas tentou disfarçar. A segunda reação foi pagar a conta com um cheque sem fundo. A terceira foi ir ao restaurante no dia seguinte, explicar a situação, dizer que não tem esse dinheiro, pedir desculpas, e parcelar a conta em quatro pagamentos mensais de 2 mil reais cada. Uma bolada.
Bom, por um lado fico com pena do cara. Ele também é vítima de uma sociedade machista que insiste que o homem deve ser o provedor. Eu discordo. Creio que devemos rachar a conta na maior parte dos casos. Neste caso em particular, sabe quando eu iria a um restaurante tão caro? Nunca. Sou contra. Eu não ganho pra isso, nunca compraria alguma coisa sem saber o preço, e além do mais, é só comida, que com sorte irá embora na manhã seguinte. Não acho que exista refeição que valha 8 mil reais (parece que tomaram champanhe importado; eu não bebo). Pô, não acho que exista jantar que valha mais que 200 reais pra duas pessoas. E eu tô falando por falar, porque o máximo que costumo pagar é 80 pra duas pessoas (e tô indo demais num rodízio que cobra isso; foram três vezes nos últimos dois meses!).
Quando saio com o maridão, quase sempre pago a conta. Durante toda nossa vida juntos sempre houve variação em quem tinha o maior salário, um ano era ele, outro era eu, outro era igual (somos ambos professores). Mas agora sou professora universitária. Eu ganho mais, eu pago. Não temos nenhum problema com isso. Ele não é menos “másculo” (aliás, o que é ser másculo?) por não pagar um jantar. Eu não sou menos “feminina” por pagar (o que é ser feminina?). Somos independentes, livres e felizes. Não aceitamos essa camisa de força que a sociedade quer nos vestir.
Vivemos juntos e, embora tenhamos contas separadas, o que é dele é meu, o que é meu é dele. Muitas vezes, porém, saio sem bolsa e sem bolso, então ele fica com o dinheiro ou o cartão e paga, só que o dinheiro sai da minha conta -– e daí? A ironia é que os machistas que reclamam que mulher não quer direitos iguais porque quer que o namorado pague a conta blablablá são os mesmos que vão considerar meu casamento uma abominação porque não é o maridão que paga o jantar. Quer dizer, eles já acham meu casamento uma abominação só pelo fato de uma feminista ser casada.
Não sei se é por eu e o maridão não termos frescura em quem pede as bebidas (água sem gás) ou a conta, ou se é por causa da nossa idade avançada, mas os garçons que têm nos atendido quase sempre trazem a conta pra mesa, sem assumir que quem irá pagar será o homem. Ou trazem direto pra mim. Não temos visto machismo da parte deles.
Mas uma amiga minha em Fortaleza, com quase metade da minha idade, conta uma história diferente. Primeiro que ela já foi a um restaurante aqui que tinha cardápio com preços pra homens, e sem pra mulheres. Eu não entendo bem isso, porque se o cara quer impressionar, não seria bom se a mulher soubesse que a gororoba é cara pacas? Mas, enfim, o que a deixa indignada é que muitas vezes, depois d'ela pedir alguma coisa, o garçom olha pro namorado dela pra confirmar se é isso mesmo, como se ele tacitamente perguntasse pro namorado: “Ela pode pedir isso?”. Arghhhh.
No caso deles, eles namoram há cinco anos. Ele trabalha e ganha muito bem, ela é estudante e não ganha nada. Ele paga, e tudo bem. Se eles rachassem a conta, ela não poderia sair pra comer. Impera o bom senso.
Creio eu que quando há um relacionamento estável que não está mais no seu início, esses detalhes como quem paga a conta não importam mais. Que isso só vale pra quem ainda não se conhece direito. Ou estou sendo otimista e pensando que a minha realidade sem machismo se aplica a muito mais gente?
A propósito, sobre a historinha (real) do jantar no Fasano: a moça não se impressionou. Não houve um segundo encontro. Pra impressionar uma pessoa é preciso mais que uma refeição cara.
Era uma vez um aluno de medicina em São Paulo que queria muito impressionar uma moça. Para tanto, a levou para jantar num restaurante caro, o Fasano. Eu não sabia disso, mas parece que o Fasano tem dois menus: um para homens, outro para mulheres. O cardápio pros homens vem com os preços; os das mulheres vem sem. Só que, por descuido do garçom, os dois cardápios vieram iguais, ambos sem preço. O rapaz ficou com vergonha de exigir o cardápio “masculino”, e foi pedindo as coisas sem saber o custo. No final, veio a conta. Quanto você acha que saiu o jantar?
Chuta aí.
Chute um preço bem alto. Até agora não vi ninguém acertar.
Devo dizer, orgulhosamente, que o maridão foi a pessoa que chegou mais perto, e olha que ele, pão duro miserável que é, não tem noção de preço. Ele chutou 3 mil reais.
E errou feio.
A conta daquele jantar a dois no Fasano? Oito mil reais.
A primeira reação do rapaz foi ir ao banheiro vomitar. É, ele passou mal, mas tentou disfarçar. A segunda reação foi pagar a conta com um cheque sem fundo. A terceira foi ir ao restaurante no dia seguinte, explicar a situação, dizer que não tem esse dinheiro, pedir desculpas, e parcelar a conta em quatro pagamentos mensais de 2 mil reais cada. Uma bolada.
Bom, por um lado fico com pena do cara. Ele também é vítima de uma sociedade machista que insiste que o homem deve ser o provedor. Eu discordo. Creio que devemos rachar a conta na maior parte dos casos. Neste caso em particular, sabe quando eu iria a um restaurante tão caro? Nunca. Sou contra. Eu não ganho pra isso, nunca compraria alguma coisa sem saber o preço, e além do mais, é só comida, que com sorte irá embora na manhã seguinte. Não acho que exista refeição que valha 8 mil reais (parece que tomaram champanhe importado; eu não bebo). Pô, não acho que exista jantar que valha mais que 200 reais pra duas pessoas. E eu tô falando por falar, porque o máximo que costumo pagar é 80 pra duas pessoas (e tô indo demais num rodízio que cobra isso; foram três vezes nos últimos dois meses!).
Quando saio com o maridão, quase sempre pago a conta. Durante toda nossa vida juntos sempre houve variação em quem tinha o maior salário, um ano era ele, outro era eu, outro era igual (somos ambos professores). Mas agora sou professora universitária. Eu ganho mais, eu pago. Não temos nenhum problema com isso. Ele não é menos “másculo” (aliás, o que é ser másculo?) por não pagar um jantar. Eu não sou menos “feminina” por pagar (o que é ser feminina?). Somos independentes, livres e felizes. Não aceitamos essa camisa de força que a sociedade quer nos vestir.
Vivemos juntos e, embora tenhamos contas separadas, o que é dele é meu, o que é meu é dele. Muitas vezes, porém, saio sem bolsa e sem bolso, então ele fica com o dinheiro ou o cartão e paga, só que o dinheiro sai da minha conta -– e daí? A ironia é que os machistas que reclamam que mulher não quer direitos iguais porque quer que o namorado pague a conta blablablá são os mesmos que vão considerar meu casamento uma abominação porque não é o maridão que paga o jantar. Quer dizer, eles já acham meu casamento uma abominação só pelo fato de uma feminista ser casada.
Não sei se é por eu e o maridão não termos frescura em quem pede as bebidas (água sem gás) ou a conta, ou se é por causa da nossa idade avançada, mas os garçons que têm nos atendido quase sempre trazem a conta pra mesa, sem assumir que quem irá pagar será o homem. Ou trazem direto pra mim. Não temos visto machismo da parte deles.
Mas uma amiga minha em Fortaleza, com quase metade da minha idade, conta uma história diferente. Primeiro que ela já foi a um restaurante aqui que tinha cardápio com preços pra homens, e sem pra mulheres. Eu não entendo bem isso, porque se o cara quer impressionar, não seria bom se a mulher soubesse que a gororoba é cara pacas? Mas, enfim, o que a deixa indignada é que muitas vezes, depois d'ela pedir alguma coisa, o garçom olha pro namorado dela pra confirmar se é isso mesmo, como se ele tacitamente perguntasse pro namorado: “Ela pode pedir isso?”. Arghhhh.
No caso deles, eles namoram há cinco anos. Ele trabalha e ganha muito bem, ela é estudante e não ganha nada. Ele paga, e tudo bem. Se eles rachassem a conta, ela não poderia sair pra comer. Impera o bom senso.
Creio eu que quando há um relacionamento estável que não está mais no seu início, esses detalhes como quem paga a conta não importam mais. Que isso só vale pra quem ainda não se conhece direito. Ou estou sendo otimista e pensando que a minha realidade sem machismo se aplica a muito mais gente?
A propósito, sobre a historinha (real) do jantar no Fasano: a moça não se impressionou. Não houve um segundo encontro. Pra impressionar uma pessoa é preciso mais que uma refeição cara.
279 comentários:
«Mais antigas ‹Antigas 201 – 279 de 279Geralmente eu é que pago a conta no restaurante, pois eu e o marido dividimos as despesas e eu tenho um ticket da empresa num valor excelente, então sempre sobra. O engraçado é que SEMPRE o garçom traz a conta e entrega pro meu marido. SEMPRE. E tenho que dizer que bem no começo, ele se sentia meio assim quando eu pagava, mais pelo olhar torto do garçom do que por qualquer outra coisa. Hoje em dia não existe mais isso da parte dele, mas a conta continua sendo entregue pra ele. Bem como a coca-cola normal, afinal como assim eu, que deveria fazer um sacrifício pra ficar magra, não peço suco ou coca zero?
Carol M
Então que a Lola relate melhor a estória e nos dê elementos para que possamos tirar conclusões.Do jeito que está escrito, pode-se pensar uma penca de coisas.
Outra coisa,acabei de ver o twitter da Lolaa respeito do meu primeiro comment.Reitero que o cavalheirismo hoje é considerado babaquice para a maioriadas mulheres.Isso ficou claro no tweet da Lola sobre o meu comentário.
Agora, não reclamem se os homens são grossos com vocês, não são educados com vocês e tratam vocês como qualquer coisa.Quanto mais caras cavalheiros são debochados, mais salafrários surjem.Mas caras que tratam vocês como qualquer coisa.Vocês incentivam esse comportamento, não venham depois se lamentar.
Isso, Smooth, porque só existem dois tipos de homem, os cavalheiros e os salafrários, e todos se enquadram em um dessas duas categorias. Não há uma gradação imensa de cinza entre os dois e pessoas que tomam atitudes diferentes na vida de acordo com suas histórias, as suas crenças e uma série de outros fatores.
Você estava acusando quem de misandria de quem mesmo?
Ela avisou no começo do post que a estória era de terceiros. Vc tira a conclusão que quiser, só não venha se achar O Correto por isso. Ela relatou o que sabe, pronto.
Essa dualidade cavalheiro x salafrário é risível. O cara pode não pagar contas nem abrir portas e ser um sujeito educado e interessante, com ótimo papo, inteligente, etc.
E outros podem pagar jantares e fazer a papagaiada toda e serem uns babacas completos, que se acham no direito de pautar como a mulher deve ser.
Então, qual sua definição de cavalheirismo?
Smooth, educação não tem nada a ver com cavalheirismo. Não ser grosso e ser educado não tem nada a ver com abrir as portas ou pagar contas.
Cavalheiro até eu, que sou mulher, sou! Desculpe, mas não resisti à piadinha.
Yuri,
Nem falei sobre misÂndria, não viaja, cara.Outra coisa, não dá para falar sobre gradações de cinza, quando a ideologia atual nos relacionamentos está polarizada, ou mesmo as relações de gênero em grande parte.Vá para a rua e comprove.Mas seja honesto consigo mesmo e olhe as coisas sem viés relativista ou lentes ideológicas pré concebidas.
Carol M,
Estou falando que ela deveria dar mais detalhes da estória, se não quisesse que várias coisas fossem comentadas sobre o comportamento da garota. O texto do jeito que está aí, fez eu tecer esses comentários, sorry se você não gostou.Outra coisa, está cheio de caras legais, inteligentes e cavalheiros por aí, que são debochados e sacaneados.Então não sei se essa dualidade é tão ridícula assim, já que a realidade confirma com fatos a existência da mesma.Para mim,isso é um sintoma de um tempo.
Essa semana me aconteceu algo que tem muito a ver com essa discussão:
Estou em São Luis do Maranhão a trabalho e saí pra jantar com três colegas (homens) da equipe. Um pediu Coca-Cola, outro pediu água com gás, e o outro quis dividir uma cerveja comigo. Quando chega o pedido, o garçom me serve a água, e eu passo. Depois serve a Coca, eu passo. Aí ele serve a cerveja pro outro, e deixa o meu copo vazio!
Na hora de "reabastecer" os copos, ele fez a mesma coisa e eu tive que falar "eu também estou bebendo, viu?". Só assim ele me serviu, mas p*** da vida. E olha que isso aconteceu na capital, num restaurante desses metidos a besta, pra turista.
aqui em casa tb achamos que para a riqueza financeira deveria haver um limite... mas insistir nisso é utopia... de um lado temos o capitalismo que permite a riqueza desmedida e do outro temos o comunismo que limita até o tanto que o indivíduo come e tira-lhe a liberdade de ir e vir.
ah eu e meu marido nunca seremos ricos mesmo se eu ganhasse milhões e milhões na loteria (mas não jogo) trataria de aplicar em obras sociais, educacionais, de saúde e afins e guardar apenas o necessário pra viver a la larga, mas sem ser tachada de milionária e nem mesmo rica... apenas bem de vida sem ser citada em coluna social pela grana que eu tivesse... gosto de comida simples, meu vinho não precisa ser caro como vejo os preços de vinho no Brasil e minha roupa é simples... algodão uro no verão e o necessário para o inverno. suficiente. a contento.
Não saquei a lógica do Smooth.
Se o cara querer pagar a conta é cavalheirismo, mas a mulher que aceita esse cavalheirismo (como a mulher do post) passa por interesseira e escrota, e a que não aceita esse cavalheirismo (nós que criticamos essa ideia de o homem querer pagar tudo sempre)é misândrica?
Pergunto eu: quem aqui é sexista mesmo? Quem está tentando polarizar tudo em bem versus mal? Bonzinho e malvado?
O machismo está aí, gente. Não é um comportamento exclusivo de homens ou mulheres. Casos como esse relatam justamente que os homens se ferram com o machismo também. Onde está a misandria em atestar isso?
Agora o que eu não entendo é essa correria de alguns em jogaram toda a culpa na mulher (a escrota, interesseira, ou a misândrica radical) e fazer o homem posar de mártir, ingênuo e cavalheiro.
E isso é SEMPRE gente. Sempre que relatamos um caso aqui, acontece essa correria desesperada pra ver quem culpa a mulher primeiro. Bora pensar um pouquinho e ver que todos nós temos responsabilidades por nossa sociedade?
Joyce, bastaria o rapaz que teve o copo servido com a cerveja pedir ao garçon para primeiro servir a moça. simples. ou que o garçon entregasse pra moça aquele copo ali que ele serviu pro moço... na verdade, qdo a gente pede a bebida deve especificar quem vai tomar o quê e no caso o rapaz teria dito: uma água pra essa pessoa, uma Coca-Cola praquela, e uma cerveja pra dividir entre mim e minha amiga. simples.
Esses caras que querem impressionar mulheres pagando jantares caros....
Sedentos por aprovação feminina, imploram amor, atenção, estão perdidos.
Ai meu santo Bob Esponja. Outro que manda sair para as ruas e comprovar a realidade que ele vê.
Tá bom, fique na sua realidade, quem sofre é você. Não vou discutir com gente que separa homens em cavalheiros e salafrários, que é simplesmente o outro lado da dicotomia santa-puta.
Só para constar, assim como a dicotomia santa-puta é misoginia, a dicotomia cavalheiro-cafajeste é misandria, fica a dica.
Eu nem tinha prestado atenção no "É MAIS DE OITO MIL", haha! Podia ser pior, podia ser MAIS DE NOVE MIL.
Piadinhas à parte,
Não sei o que vocês acham que é ser cavalheiro, então, posso estar enganada. Eu penso na ideia de cavalheirismo como algo perto do "romântico", sabe? Não tem necessariamente a ver com carregar malas. Flores, por exemplo. É romântico. Eu não tenho problemas em dar flores para um namorado, ou amigo, vocês teriam? Acho babaquice a ideia de que cavalheirismo seja uma espécie de "obriga~ção masculina", como algumas pessoas parecem enxergar. Tem gente que acha que se deixar uma mulher pagar a conta, ou receber alguma ajuda de uma mulher (como para carregar coisas) está "perdendo a sua masculinidade". Isso sim é uma grande babaquice.
CarolinaPaiva,
Seguinte: sou a favor de rachar a conta na primeira saída do casal.Não sabe se vai rolar,as pessoas estão ali se conhecendo, não se sabe como cada uma pensa. Enfim, são pessoas ainda estarnhas que estão se cohecendo.
O cara foi ingênuo, tentou impressionar a garota e se ferrou com isso, mas tentou ser cavalheiro, convidando a garota. A garota, provavelmente, já tinha sacado que o restaurante era muito para as posses deste, as mulheres sacam isso, tem inteligência emocional para sacar quando o cara tá mentindo ou falando a verdade. Logo, ela percebeu isso,mas ficou piana, e deixou rolar.Ela sabia que o restaurante era caríssimo e e ela não tinha condição de rachar a conta, e se valeu do convite cavalheiro para se imiscuir caso desse algo errado, pois ela não teria que arcar com um prejuízo financeiro.
Se ela fosse uma pessoa legal, diria para o cara se ele não gostaria de ir num lugar legal,mais em conta, pois já que ele convidou e está arcando financeiramente, que ao menos fosse das posses dele.Mas que deixava claro que gostaria de dividir a conta com ele,e que achava mais justo assim.Isso seria uma forma bacana de não aceitar o cavalheirismo, sem subterfúgios ou escrotice.Mas isso não rolou com a garotado post, que agiu de má fé, e o que eu disse de uma garota agir de forma bacana é quase uma utopia, pois a maior parte das mulheres não faria isso, usufruiria do momento e se desse algo errado, como deu com ele, ao invés de reconhecer o cavalheirismodo cara, acharia o que a Bruna B acho dele, um otário que quer ficar pagando de rico.
No final das contas falta comunicação e boa fé.
Você pode ser romântico e ter sucesso com as mulheres, ou com sua mulher, como pode ser e não ter sucesso algum, bem como pode não ser romântico e ter ou não ter sucesso.
Fazer um jantar a luz de velas com sua namorada quando vcs estão bem, está tudo dando certo, e para fazer algo que fuja da rotina, é válido. Agora dar flores pra ela toda hora, ou romantismos desse nível sempre, só vai comunicar que vc é inseguro, tem medo de perder, etc. Essas coisas tem q ser muito mas muito bem dosadas. E mais, tem mulher q simplesmente não curte.
Yuri,
Sou um cara de bem com a vida, tive e tenho relacionmentos maravilhosos e gratificantes, então essa de sofrer, não se aplica a mim.Gosto de estar na companhia feminina e esta é gratificante, mas não posso deixar de ser um cara crítico e fechar os olhos para a relidade.
Exatamente,Camila Fernandes, cavalheirimo é na verdade romantismo, coisa que vários comentaristas aqui acham que é machismo, babaquice, "obrigação masculina para subjugar as mulheres", etc etc
O que eu não gosto nem um pouco é de ser tratada como uma "boneca de porcelana", principalmente porque um monte de gente faz isso o tempo todo. É extremamente irritante.
Deve ter a ver com o fato de eu parecer mais nova. Dia desses pediram minha identidade para entrar numa lan house; mês passado, no hospital, a enfermeria pensou que eu tinha 14 anos. Fora que eu tenho - segundo disseram - cara de "menina fofa". Bochecha alta, olhinho azul, essas coisas.
Sabe aquela história de que as aparências enganam? Sou eu. As pessoas sempre se surpreendem com os escritores que eu leio, as coisas que eu assisto, as músicas que eu curto. É assim: acham que eu devia ver Gossip Girl, mas minha série preferida é Oz. Meu último aniversário passei num bar de rock e uma das bandas era cover do Nirvana. Lógico que eu fui lá para frente e cantei (gritei) todas as músicas. Aí as pessoas dizem que isso não "combina" comigo. É caso para rir, né?
Eu realmente prezo muito pela minha "independência", e isso envolve carregar minhas malas e pagar minha conta. Acho que, no meu caso, é mesmo uma necessidade de afirmação, mostrar para as pessoas que eu me viro muito melhor sozinha e de boneca só tenho a cara. Não que eu jamais aceite ajuda, mas eu prefiro fazer tudo por conta própria. Isso vale para amigos, pais e familiares. Sei que às vezes irrita as pessoas, mas eu DETESTO ter alguém "tomando conta" de mim.
"Seguinte: sou a favor de rachar a conta na primeira saída do casal.Não sabe se vai rolar,as pessoas estão ali se conhecendo, não se sabe como cada uma pensa. Enfim, são pessoas ainda estarnhas que estão se cohecendo.
O cara foi ingênuo, tentou impressionar a garota e se ferrou com isso, mas tentou ser cavalheiro, convidando a garota. A garota, provavelmente, já tinha sacado que o restaurante era muito para as posses deste, as mulheres sacam isso, tem inteligência emocional para sacar quando o cara tá mentindo ou falando a verdade. Logo, ela percebeu isso,mas ficou piana, e deixou rolar.Ela sabia que o restaurante era caríssimo e e ela não tinha condição de rachar a conta, e se valeu do convite cavalheiro para se imiscuir caso desse algo errado, pois ela não teria que arcar com um prejuízo financeiro.
Se ela fosse uma pessoa legal, diria para o cara se ele não gostaria de ir num lugar legal,mais em conta, pois já que ele convidou e está arcando financeiramente, que ao menos fosse das posses dele.Mas que deixava claro que gostaria de dividir a conta com ele,e que achava mais justo assim.Isso seria uma forma bacana de não aceitar o cavalheirismo, sem subterfúgios ou escrotice.Mas isso não rolou com a garotado post, que agiu de má fé, e o que eu disse de uma garota agir de forma bacana é quase uma utopia, pois a maior parte das mulheres não faria isso, usufruiria do momento e se desse algo errado, como deu com ele, ao invés de reconhecer o cavalheirismodo cara, acharia o que a Bruna B acho dele, um otário que quer ficar pagando de rico.
No final das contas falta comunicação e boa fé."
ORA, ORA... temos um vidente no blog.
Diz aí, sabichão, que números serão sorteados na loteria amanhã?
Tô com o papel e a caneta na mão, já que tu sabes tudo, consegue adivinhar até intenções...
A Bruna B. achou o cara um idiota sim, porque na minha época pessoas que tentavam passar pelo que não são eram chamadas assim.
Mas não esquenta tua cabecinha minúscula porque a Bruna B. não deixa homem nenhum pagar as contas dela, porque a Bruna B. não é nenhuma interesseira (se tu tivesses lido todos os comentários
saberia disso).
E agora, José? Qual vai ser a próxima pauta de reclamação? O preço do Iphone no Brasil?
"cavalheirimo é na verdade romantismo"
Aham, senta lá.
Ai gente, o meu último comentário soou tão "sou branca-bonitinha-boa-condição e sou oprimda, mimimi"! hahaha
Não é isso, certo? Eu tenho consciência de que todas coisas das quais eu reclamei são muito pequenas comparadas com o racismo e a homofobia, por exemplo. E, sim, eu estou "reclamando de barriga cheia". Mesmo assim, esteriótipo é algo que torra o raio da paciência, mesmo os que são "bons".
Sabe a maneira como as pessoas automaticamente presumem quem você é, só de olhar para você? É isso o que eu detesto e, para mim, é a raiz dos outros preconceitos, também.
Smooth
Eu acho que você ta viajando demais.
Sou mulher e não dá pra saber quando uma pessoa está mentindo ou dizendo a verdade em todas as vezes. Já quebrei muito a cara, como qualquer pessoa.
Ter inteligência emocional não é difícil se você (1) é observador (2) tem bom senso e (3) sabe se colocar no lugar dos outros.
Não é difícil, tampouco algo somente derivado da genética.
Não serve como desculpa de nada.
Outra coisa: o cara pode ter sido ingênuo sim, mas poderia muito bem saber que o restaurante era caro e escolher por ele, assim como ela poderia ter sido ingênua ao ficar no restaurante também.
Ela pode não ter se oferecido para pagar a conta, mas pode ter se oferecido e o cara não aceitou. Enfim, são possíveis muitas interpretações, não é mesmo?
Se ela realmente se aproveitou da situação, há mais de uma interpretação também: ou ela acha que (1) não pagará, pois é convidada, (2) quis ser malandra e não pagar e (3) acha que, se pagar a conta, estará se passando por uma mulher não respeitável aos olhos do homem, e que é dever dele pagar, já que é homem.
O que você critica é, na verdade, uma atitude machista da mulher, e é (surprise surprise) exatamente o que nós criticamos também. A diferença é que não criticamos o machismo somente da mulher, mas também o machismo do homem.
O que não dá é polarizar e colocar toda a culpa em um gênero só, no caso na "mulher escrota e interesseira", assim como não dá pra culpar somente o homem por querer pagar a conta em tudo. O que se critica é o machismo dessas ações.
O fácil é apontar o dedo na cara do outro, difícil é refletir em que ponto essa ideologia interfere na sua vida.
Bruna B
Cavalheirismo não é pra petralhas comunistas e feminazis!Será que você não entende que o sr. elite só quer ser o machão provedor e cavalheiro à moda dos anos 50?
Acho melhor todos pegarmos uma nave e voltarmos pros anos 50.
Os trolls daqui são a minha dose de humor de cada dia.
Minha namorada e eu jamais íriamos a um restaurante que:
1 - Não tem cardápio para mulheres
2 - Um prato custar mais do que 80 reais (servindo bem duas pessoas)
3 - Ela como faixa preta em Krav Magá ia dar um socão em mim *e com toda razão* se eu paga-se 8000 em uma conta de restaurante
Com certeza tem gente achando que ela era obrigada a ter dado uma chance pra ele, afinal, coitado gastou uma grana enooorme pra levar ela pra jantar.
Fico com dó do rapaz, por acreditar nesse sistema, e com dó porque ela poderia ter se interessado somente pelo status de comer em um restaurante caro e não por ele... acho que ele aprendeu a lição.
Queria saber quem disse pro Smooth que a moça não rachou a conta pq não tinha grana.
Alguém aqui já pensou que talvez tanto ela quanto ele achassem que a conta daria, sei lá, uns 500 reais (o preço de um jantar para duas pessoas normal no Fasano, como aliás já disseram aqui?). E que na verdade o problema foram os cardápios sem preço e uma bebida mal pedida. Então, nem ela é o demônio, porque achou que ele poderia bancar o restaurante que ele mesmo escolheu para levá-la (estou supondo que ele escolheu), nem ele é tão fdp, porque achou que poderia pagar a conta de 500 reais. A idiotice foi pedir coisas do menu sem saber o preço. Mas até entendo que deve ser meio constrangedor, num primeiro encontro, o cara chegar e falar pro garçom na frente da menina "me dá outro cardápio que esse está sem preço". Não esqueçam que era um primeiro encontro, não um jantar de um casal normal. Se eu fosse ele daria um jeito de ir ao toalete e olhar o cardápio com preço lá, ou pedir pro garçom substituir o cardápio discretamente na mesa.
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
(respira)
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA
Schadenfreude.
na boa.
Ludwig
HAHAHAHHAHAHAH
Eu também me divirto com os mascus.
O cara é um boçal, já provou isso em todos os comentários bestas que fez.
Também não colocaria meus pés em um restaurante desses. Acho brega, uó, ridículo uma pessoa pagar tanto por uma refeição.
Pra mim um choppzinho gelado e uma porção de fritas tem muito mais valor.
Tava fazendo as contas antes e com R$ 8.000,00 eu como durante, pelo menos, 8 meses. Absurdo pouco é bobagem.
Que ótimo que tua namorada faz Krav Maga, eu também fazia mas parei por uns tempos porque machuquei o joelho no Muay Thai. Acho incrível que as mulheres saiam do clichê de 'boneca delicada de porcelana' e aprendam a se defender, incrível.
Agora despeço-me, porque como boa petralha-comuna-feminazi-abortista-gayzista preciso trabalhar.
Abraço.
eu pago a conta se eu posso. seja pra quem for. e se eu não puder, ou for me pesar, gosto que paguem pra mim.
não ofende minha 'masculinidade'.
e romantismo pra mim é só um velho movimento literário oitocentista.
e, perdão, adoooooooooooooooro quando a baixa burguesia paulistana toma um soco no estômago como nessa história dos oito mil contos.
isso que dá comer no giraffas e querer arrotar fasano.
Um adendo: reclamar do comentário da Bruna e logo em seguida falar que a mulher da história foi uma escrota interesseira é bem incoerente. Você se torna alvo da própria crítica, o que é estranho se não está fazendo uma crítica geral.
Lola, esse está "interessante": Valesca, popozuda e feminista?
http://ego.globo.com/famosos/noticia/2012/06/valesca-popozuda-posa-nua-em-clima-de-protesto-e-diz-nao-ao-preconceito.html
maisfazer
Medo dessa caixa de comentários...
Os machistóides de plantão já estão destilando todo o veneno nos comentários:
Eduardo Carvalho 2 horas atrás
Como sempre muitos confundem LIBERDADE com LIBERTINAGEM, claro que cada um faz o que quiser da sua vida, se você quer dar pra todo mundo vá em frente, mas não precisa levantar uma bandeira. Antes as coisas eram feitas na intimidade, hoje é tudo escrachado. não é hipocrisia, apenas acho que mulheres como ela podiam se valorizar e se reservar mais nesse sentido, não tem necessidade de divulgar toda intimidade e fantasia realizada ou não, são coisas pessoais que ao serem expostas só vulgariza a mulher....
Só as mulheres devem se valorizar né champs?Homem que é homem tem que passar a vara em todas sejam elas santas ou "putas". #classemédiasofre
Esse aqui é melhor ainda,além de ser machistinha leitor da Veja é o senhor da contradição:
Udes Fernandes 3 horas atrás
NÓS HOMENS,queremos direitos iguais.Vagão no metro só para homens,hospitais masculino,,campanha de prostata como é feito a de mama feminina,delegacia só para homens,lei Mario da penha e outros...vcs mulheres tem mais direitos que nós homens,essavontada louca de querer mais e mais,é insegurança,incapacidade.O resto temos que trabalhar para conquistar.
Sim claro,homens sofrem violência em um número exorbitante,são assediados e agredidos no metrô,hum sei,câncer de próstata pros machões?Aqui onde eu moro teve uma vã intitulada "a saúde do homem" com vários exames incluindo o de próstata,mas o que será que os machões viris fizeram né?Acho que nem precisa responder que eles acham que isso é coisa de "veado".
Pedro Vianna 4 horas atrás
Sabe o que acho engraçado?? Depois as mulheres querem receber flores e serem tratadas como princesas! Para a gente ser respeitada, tem que se dar o respeito. Se quer que te de valor, se faça valer. O homem não está preocupado em romantismos, por isso que o que pega duas é garanhão, enquanto a mulher que fica com duas é desrespeitada porque passa a ser fácil, ou seja, sem alto valor. Não querendo fazer apoligia a machismo ou feminismo, mas tudo o que se planta se colhe. Se está certo ou errado, é outra discussão, mas o fato é que quando o homem não ve dificuldade não dá valor. Aprendam mulheres
Depois elas querem receber flores,serem sustentadas e...EPA essas são só as que vão esperar pelo príncipe encantado no cavalo branco né?Porque mulher que faz sexo casual é tudo puta e vale menos que uma barata.
Mulher só quer romantismo à moda dos anos 40/50 e por isso segundo a lógica dessa criatura devem ser "direitas" e como os homens não ligam pra romantismo eles podem transar loucamente que nunca serão taxado de imorais/indecentes.
"Tudo que se planta se colhe."
PÉROLA machistóide.
Eu discordo das pessoas que o chamaram de burro, pq pra ser burro, ele precisa ser muito mais inteligente pra isso... creio eu que se for pra pagar pra se relacionar com mulheres, é preferível ele ir a puteiros, seria bem mais proveitoso e barato.
Vi aqui várias mulheres dizendo que acham homem que cozinha sexy, então gostaria de saber se um homem disser que acha sexy mulher na cozinha, ele será taxado de machista? Pq eu acho e adoro quando a mulher na qual me relacono, está cozinhando pra mim, mas não acho que lugar de mulher seja na cozinha, não é nada disso que to querendo dizer e mais, eu sei cozinhar, mas mesmo assim pra se relacionar comigo, exijo que a mulher também cozinhe, não considero machismo pq eu também cozinho, faço tal exigência pq não acho justo somente uma pessoa esquentar barriga no fogão, então já que é pra ter direitos iguais, que seja os deveres também, né? E gostariam que respondessem a minha pergunta sobre "mulheres na cozinha" por favor.
Finalmente você mostrou o que é de verdade smooth operator,quer reduzir a moça dizendo que ela é mal amada porque não trepa né?
Mascu troll detected
Lola já pode despachar esse troll porque ele já partiu pra agressão machistóide básica.
Oie Lola :)
Gente,mas eu nem sonhava que ainda existisse restaurantes que tenham 2 cardapios ..
Ha um tempo atras rolou algo meio chato quando eu estava com o meu ex-namorado.
Não sei como é nas outras cidades mais aqui em Jf tem lojas que tem cafés dentro,normalmente esses cafes são mais caros que as lanchonetes normais mas são mais gostosas. Fui uma vez com uma amiga e eu amei o sorvete de lá e quis ir com o eu namorado da epoca,ele tava sem dinheiro no dia e antes de nos sairmos o combinado foi que eu pagaria (ele trabalhava e eu ate hj vivo de mesada,mas ele gastava mtu com os vicios :x).
Chegamos la,pedimos os sorvetes e um refri e na hora de pedir a conta,eu que pedi,para uma funcionaria mulher,quando ela trouxe entregou a conta pro meu ex ele na mesma hora me entregou a garçonete fez uma cara de espanto e pediu desculpas falando que ainda não estava acustumada com esses novos tempos
EU MEREÇO ISSO GNT?
smoth meu filho, convidou tem que pagar. Se alguem me convida para sair eu assumo que a pessoa tá pagando. Eu também, se convido, vou pagar. A menos que você já seja amigo e fale "vamos tomar uns chopps" e deixa claro que todo mundo vai pagar o que consumir.
Se um maluco me convida p ir num restaurante e vai pedindo coisa e depois quer dividir eu mando ele a merda na mesma hora...com todo respeito.
Sabe o que a gente faz quando não tem certeza de algo? A gente admite, não fica elaborando mil e uma idéias e falando todas como se fossem um fato. Quem não sabe a estória toda não fica fazendo afirmação champs.
Vamos considerar uma saída de um casal começando a se conhecer. Se o cara propõe um lugar reconhecidamente caro e a mulher pergunta "tem ctz?" e o cara se garante, já era. Ele afirmou que pode, ng tem que fazer milhoes de elucubrações em cima disso.
Talvez ela não tenha perguntado se ele tem certeza ou não. Mas dão dá pra afirmar nada.
Ralf
Acho válido que os dois saibam cozinhar, não é machismo isso, por óbvio.
Veja, não somos "inimigas da cozinha", criticamos que somente a mulher seja vista como única responsável pelos afazeres domésticos, e que a cozinha seja vista como o único espaço da mulher. Isso não tem nada a ver com achar sexy mulher que cozinha.
Eu, pessoalmente, sou inimiga da cozinha. Por isso que o bofe faz a comida e eu lavo a louça.
carolinapaiva obrigado pela resposta! ;)
Perguntei isso pq vejo muitas mulheres dizendo e com orgulho que não sabem nem fritar um ovo, eu acho isso ridículo e algumas se intitulam feministas.
Acho que AMBOS devem saber cozinhar e se virar, só um exemplo: imagine vc, mulher e não sabe cozinhar, aí seu marido passa mal e fica doente e assim impossibilitado de se cuidar, aí vc deveria cuidar dele, só que vc como não sabe nem cozinhar, vc vai fazer o que, ligar pra mãe dele ir lá cuida-lo? Imagine a cara da sua sogra olhando pra vc, vai ser desagradável demais, como também acho que o homem deve saber cuidar de sua mulher quando ela estiver doente ou seja, se é pra ser um casal, que sejam parceiros nos momentos ruins também sempre se ajudando e cuidando um do outro.
Carol M
Sim, pessoalmente há quem gosta de cozinhar e quem não goste. O objetivo continua sendo o mesmo: dividir as obrigações de casa.
Eu faço coisas mais básicas no dia-dia, ainda não consigo fazer nada muito elaborado, mas invejo muito quem sabe fazer pratos mais "profissionais".
Meu namorado é um que adora cozinhar, e só gosta de fazer experiências, haha. Eu sou cobaia dos quitutes xD
Ralf
Sim, é por isso que acho válido que todos saibam cozinhar também, para a própria independência. Só que mulheres já são criadas para serem donas do lar, o problema está na educação dos homens.
Tenho uma colega de faculdade que se estressa muito, pois mora com o irmão e praticamente todos os serviços domésticos pesam nos ombros dela.
Ambos sabem cozinhar, mas o irmão só cozinha pra ele, enquanto a minha colega cozinha pros dois.
Não basta saber cozinhar, deve ter em mente que cuidar da casa é uma obrigação de todos.
Agora, se tem um que não gosta de cozinhar, o ideal é dividir as tarefas, como a CarolM falou: se ele cozinha, ela lava a louça.
É por aí, dividir as obrigações.
"Acho que AMBOS devem saber cozinhar e se virar, só um exemplo: imagine vc, mulher e não sabe cozinhar, aí seu marido passa mal e fica doente e assim impossibilitado de se cuidar, aí vc deveria cuidar dele, só que vc como não sabe nem cozinhar, vc vai fazer o que, ligar pra mãe dele ir lá cuida-lo? Imagine a cara da sua sogra olhando pra vc, vai ser desagradável demais, como também acho que o homem deve saber cuidar de sua mulher quando ela estiver doente ou seja, se é pra ser um casal, que sejam parceiros nos momentos ruins também sempre se ajudando e cuidando um do outro."
Porque realmente, se a sua sogra for lá vai achar que você não está cuidando direitinho do filhinho dela. Ahhh mas vá... Uai, se a mulher não sabe cozinhar e o cara tá "dodói" ela não pode comprar uma comida? Pedir ajuda nesse caso é sinal de quê, de vergonha?? vai pra puta que pariu!!
Não é que a mulher tenha que ser inimiga da cozinha para ser feminista, mas ser obrigada a saber cozinhar?? isso é um pouco de mais. Pior ainda ser obrigada a saber cozinhar porque senão não pode chamar a sogrinha pra cuidar do maridinho... ai que exemplo tosco, sério mesmo.
Se não sabe cozinhar, certamente já aprendeu a se virar de outra forma (comprar comida, fazer miojo). E se não sabe cozinhar e quer comer na casa da sogra, faça isso! Se não sabe cozinhar e quer contratar uma empregada que saiba, faça isso! Mas não, que absurdo a muleher sair por aí falando que não sabe fritar um ovo.
carolinapaiva
Eu gosto de cozinhar e fazer alguns amigos como cobaias, só que quando estou na cozinha, não gosto que NINGUÉM entre lá.
Ah... vc quer tomar água? Então entre na cozinha, tome logo sua água e VAZE DE LÁ! hahaha...
Carla
Sim, acho que AMBOS devem saber cozinhar,, comprar comida? Fazer miojo? hahaha piada... lamento lhe informar mas se vc é uma péssima esposa e companheira, só lamento de quem está com vc não somente por não saber cozinhar, mas por demonstrar não se importar com o próximo.
Quando conheci meu marido, estávamos ainda no colégio e (pasmem!) nem RG ele tinha. Eu o obriguei a providenciar esse documento, acreditem se quiserem!
Nós dois começamos a trabalhar novos, mas quanto iniciamos o namoro estávamos desempregados. Logo quando terminamos o colégio e começamos a trabalhar novamente, eu ganhava mais que ele.
Algumas vezes, dividíamos. Outras, ele pagava. Outras, eu. E assim tem sido ao longo de mais de 8 anos juntos, é algo natural para nós.
Com as despesas da casa, cada um fica responsável por determinado compromisso. E mesmo assim, no fim do mês, somamos todos os gastos, dividimos por 2 e quem pagou menos do que o resultado é "reembolsado" pelo outro, para gastarmos exatamente igual.
Não consigo me imaginar num restaurante com um cara, diante de um menu sem preços só pra mim. Minha antipatia até pelo cara (não só pelo lugar) já começaria dai, porque é CERTEZA que alguém que te leva a um lugar desses está achando que te compra com essa baboseira.
Comecei a trabalhar muito antes de ser maior de idade justamente porque nunca gostei de explorar ninguém, muito menos pedir nada, até mesmo para os meus pais. Sempre quis ter o meu dinheiro e prezo muito isso, ter liberdade para usá-lo como eu quiser porque é meu, sabem?
Fico pensando na situação de mulheres que não trabalham fora e precisam de dinheiro para coisas básicas. Comprar calcinha, por exemplo. Pensem na humilhação de uma mulher dessas, se casada com um machista:
- Amor, preciso de xx,xx.
- Pra quê?
- Comprar calcinhas.
- Mas as suas estão boas!
- ...
Gente, não! Eu sei que isso não é a regra, e que numa situação de desemprego de uma das partes existem casais que se saem muito bem, sem constrangimentos, mas...imaginem passar a vida dando satisfação do que você compra, porquê, quando, qual utilidade...não é pra mim.
Ah, outra coisa: a maior extravagância alimentar-financeira que já fiz na vida foi ir ao Outback, e na ocasião a conta veio cerca de R$50,00 para cada um. Considero isso caro, mas adoro a comida de lá e acho que em situações especiais podemos abrir uma exceção.
Última observação: realmente, em todo lugar pressupõe-se que a mulher vai pedir uma saladinha besta de 10g (com o peso do prato) e um suco ou refrigerante diet. Ha-ha-ha. Esse mundo machista precisa acabar mesmo.
"Isso é a conta ou o número do meu telefone?"
8 mil reais é algo muito irreal.
Mas, a sério, dá para ver a rapinagem se aproveitando do machismo... dá pena do rapaz ao mesmo tempo em que diria "bem feito".
Mas, como ladrão que rouba ladrão tem cem anos de perdão, não vejo os Fasano se dando mal tão cedo...
smooth operator disse... Ué, Huan, porque esse post mencionando o Fasano? Não poderia omitir o nome do lugar? E não é luta partidária, e sim a velha mania de pessoas de esquerda de atacar os bastiões da elite, mas fecham os olhos para a corrupção dos políticos de partidos de esquerda, que essas pessoas apoiam, e que acham válidas qualquer coisa para que esses partidos mantenham o poder.
A realidade é o roto falando do esfarrapado. Como a Lola é de SP, achei que o post fosseum ataque velado ao que ela considera elite paulistana, e indiretamente ao PSDB. 22 de junho de 2012 10:07
>>> eu não interpretei como ataque velado contra essa ou aquela elite etc. etc. etc. foi apenas um relato de como um cara quis se passar pelo que não é resultando em fazer papel de otário que por sinal saiu bem caro financeiramente falando e nem pegou a garota, objetivo da armação!
smooth operator disse...
Carol M
Então que a Lola relate melhor a estória e nos dê elementos para que possamos tirar conclusões. Do jeito que está escrito, pode-se pensar uma penca de coisas.
22 de junho de 2012 11:53
>>> E uma das pencas foi a sua despencada conclusão 100% influenciada pelos seus complexos qto a outros partidos políticos, etc. etc.... a minha conclusão foi diferente da sua e nem por isso precisei atacar a LoLa que apenas e unicamente relatou algo que alguém comentou com ela e foi até mesmo pitoresca a babaquice do cara que foi ao restaurante FASANO e pagou uma conta de R$8.000 (oito mil) por um jantar a dois sem nem ter noção dos preços cobrados pelo dito restaurante que apresenta dois cardápios num mesmo jantar: um com preço,para homens; outro sem preço,para mulheres; e desta feita os dois cardápios estavam sem preços e o otário do cara que levou a moça pra jantar deixou-se levar pela possível trampa montada pelo estabelecimento e seu funcionário. Que foi uma possível trampa é minha interpretação, que LoLa quis atacar o FASANO e a elite paulistana foi sua conclusão.
smooth operator disse...
Carol M,
Outra coisa, está cheio de caras legais, inteligentes e cavalheiros por aí . . . 22 de junho de 2012 12:30
>>>Eu mesma os tive aos montes. Fui legal, inteligente e uma dama para com todos.
smooth operator disse...
CarolinaPaiva,
"O cara foi ingênuo, tentou impressionar a garota e se ferrou com isso, mas tentou ser cavalheiro, convidando a garota. A garota, provavelmente, já tinha sacado que o restaurante era muito para as posses deste, as mulheres sacam isso, tem inteligência emocional para sacar quando o cara tá mentindo ou falando a verdade."
>>>Essa tal Inteligência Emocional, trocando em miúdos, nada mais é do que MATURIDADE. E gente que mente não tem MATURIDADE (I.E.) então merece ser passado por otário e ser ferrado.
Ah, tá Carla, então você é do tipo de mulher "independente" q diz com orgulho q não sabe cozinhar, não quer nem ao menos tentar aprender (claro, 'opressão "machista") e ainda é misândrica, pois quer colocar o marido pra cozinhar pra vc, e se ele nao tem condições (ou seja, fica doente ou acontece algo com ele), vai a sogra (ou seja, a mãe do marido). Só uma pergunta: e se a sogra estiver morta? Quem vai fazer? Ah, você contrataria uma pobre coitada por R$ 50,00, né? Isso que é "mulher independente"!
LisanaHD,
quer dizer que quem não tem maturidade merece ser enganado? Isso vale pra QUALQUER pessoa certo?
Sandro e Ralph, já inventaram uma coisa bem bacana chamada delivery. Funciona assim: vc liga pro restaurante e eles trazem comida na sua casa e vc paga. Mega simples.
E outra, não sei se vcs têm o costume de ir ao mercado. Mas hj existem trocentas coisas além de congelados pra quem não sabe cozinhar. Arroz de saquinho que faz como chá, frango que já vem cortado e é só por no grill elétrico. E não precisa saber cozinhas pra fazer uma salada né.
Tanto drama por bobagem.
Sandro disse...
Ah, tá Carla, então você é do tipo de mulher "independente" q diz com orgulho q não sabe cozinhar, não quer nem ao menos tentar aprender (claro, 'opressão "machista") e ainda é misândrica, pois quer colocar o marido pra cozinhar pra vc, e se ele nao tem condições (ou seja, fica doente ou acontece algo com ele), vai a sogra (ou seja, a mãe do marido). Só uma pergunta: e se a sogra estiver morta? Quem vai fazer? Ah, você contrataria uma pobre coitada por R$ 50,00, né? Isso que é "mulher independente"!
23 de junho de 2012 04:46
Você é retardado?Misândrica só porque a moça não gosta de cozinhar?
Ela tem todo direito de não gostar de cozinhar,de passar e de qualquer outra merda que seja.
Homens imbecis igual a você me dão nojo,volta pra 1920 onde a única coisa que as mulheres podiam fazer era cozinhar e cuidar da casa.
Você não quer uma companheira,você quer uma ESCRAVA a tua disposição.
E daí se é o homem que cozinha e não a mulher?
Machistóide de merda,volta pro teu antro masculinista.
Misandrica pq ela acha que o homem tem de ser, para usar suas palavras, ESCRAVO dela. Aliás, mto engraçado, né Ludwig? A mulher cozinhar pro homem é "escravidão", agora uma mulher colocar o homem pra cozinhar pra ela, não há problema nenhum, né? Aí não é "escravidão", é "direitos iguais", né?
E eu não quero nenhuma escrava, só quero que AMBOS saibam cozinhar, até porque, como a Carolina Paiva falou, isso é necessário para a própria independência. Se você não sabe cozinhar, você vai sempre depender de alguém para isso, ou vai ter que pagar, ou comprar (de qualquer maneira vai gastar).
"...só quero que AMBOS saibam cozinhar..."
É disso que as pessoas aqui estão reclamando Sandro. Ninguém tem que nada. Cada pessoa faz suas escolhas e cada casal faz o acordo que quiser.
esse negócio de dois cardápios está muito estranho... qdo eu fui ao Fasano isso nao existia. vale conferir se a informação inicial procede.
Vou concordar com o Sandro em um ponto.
Tem que saber se virar sim. Homem e mulher, pode escolher não cozinhar?
ÓBVIO QUE SIM.
Mas é bom saber, ninguém sabe o dia de amanhã.
Aqui em casa foi costura, cozinha, idiomas e estudos cedinho como coisas básicas e necessárias pra vida, pra saber se virar, e como essas coisas me são úteis! Como eu economizo dinheiro com isso. "AH É MACHISMO!"
Engraçado, meu pai sabe e meu sobrinho está aprendendo também.
Também fiquei com pena desse cara que pagou 8 mil reais por um jantar pra tentar impressionar uma moça - e no final levou toco.
Quanto ao artigo, mais um grande artigo. E foi um alívio pra casais cujo um dos lados ainda não trabalha. Digo isso porque houve uma vez que tentei marcar um encontro com uma pretendida e queria pagar o cinema pra ela, porque ela não tinha dinheiro naqueles dias. (O encontro acabou não acontecendo, ela deu cano no dia, não me ligando pra confirmar nem pra cancelar - e, claro, dias depois a tentativa de paquera fracassou, mas não por causa disso)
Depois li em algum lugar, não sei se aqui, que mulheres e homens deveriam rachar a conta, de igual pra igual. Acabei, na ocasião, me sentindo "o machista" por causa da tentativa de encontro. Mas este artigo me deu esse alívio de eu poder pagar tudo quando ela estiver sem dinheiro ou não tiver uma fonte própria de renda ainda.
Que mané, gastou um carro numa noite, e o pior, sem ter como pagar isso. Que mulher levaria a sério um sujeito que gasta o que não tem só pra fazer de conta que é alguém que não é? Outra opção é que o sujeito foi ingênuo mesmo e nem se informou antes de levar a garota no tal restaurante, São Paulo deve ter centenas de restaurantes bons e bonitos com preços acessíveis.
psicóloga clínica Cleide Bartholi, autora do livro Até Que o Dinheiro nos Separe
Não acho machismo pagar a conta pra impressionar em um primeiro encontro, é só uma coisa que a gente faz pra se sentir mais seguro. Nós não temos a vantagem de excitar vocês pela visão do jeito que vocês excitam a gente então a gente se vira como pode pra dar uma boa primeira impressão.
“Sim, como sou contra a concentração de renda, sou contra a elite. Sou a favor de um limite pra riqueza.”
But wait! Se você fala isso, vc quer dizer que é contra a existência de elite ou dos integrantes da elite? Se for a alternativa 2, então você acha que os verdadeiros inocentes na maioria dos casos de sequestro-relâmpago e de assalto a banco são os ladrões?
Isso aí então seria mais do que ser simplesmente de esquerda. Seria ser comunista da linha marxista-leninista…
Se a conta do Fasano dele ficou em 8mil reais, aposto que a maior parte dela veio do custo dos vinhos, que chegam a preços muito mais estratosféricos do que as comidas — só pra citar um exemplo, uma garrafa de vinho bordeux doce para acompanhar sobremesas pode chegar à casa dos milhares de dólares: http://www.google.com/search?q=chateau+d'yquem&hl=en&safe=off&client=safari&rls=en&prmd=ivns&source=univ&tbm=shop&tbo=u
Lola! HAHAHAHA
que surpresa! fui eu quem te contei essa história! sou a da pontinha direita da foto das meninas de joão pessoa. eu não poderia me incomodar em vc divulgá-la. essa é uma das histórias mais trágicas e cômicas que conheci sobre os prejuízos do machismo para os próprios homens. meu irmão, que é colega do rapaz, quem me contou essa pérola.
beijo grande pra você!
Machismo vejo que ainda é etilista.
Meu ex namorado tinha bem menos dinheiro do que eu na época e eu pagava quase todas as nossas saídas. Nesses tempos agora eu passei por uma revira-volta na minha vida e acabou que fiquei com somente o suficiente pra pagar o aluguel, as contas e um básico de supermercado (bote básico nisso) e agora na maior parte das vezes meu namorado paga as nossas saídas, pelo simples fato de ele, neste momento, ter bem mais dinheiro do que eu. Eu acho uma lógica tão simples: se um está ganhando bem enquanto o outro não tem o suficiente, o que tem mais paga, independente do gênero. Mas eu não acho que isso justifica em hipótese alguma que a pessoa que está pagando se sinta mas empoderada por isso. Eu não me senti com o meu ex e o meu atual não se sente, e isso é sinal de uma relação minimamente saudável. Como a Lola disse, nós somos pessoas livres e fazemos o que queremos, independente do que a nossa sociedade machista diz.
Isso do garçom olhar para o cara com aquela cara: "Posso trazer isso mesmo?"
É comum, quando saio com a minha namorada escolher um presente pra ela ou ela para mim e a vendedora é mulher sempre olha para ela e fala com ela. Se é homem, olha para mim e fala comigo respectivamente.
Essa atitude é normal no comércio, evita ciúmes entre o casal. Minha mãe é vendedora e meu pai também. Sei disso porque eles e outros vendedores já me falaram.
Sou casado a pouco tempo, e conheço minha esposa a pouco mais de 2 anos.
As primeiras saídas sempre fiz questão de pagar a conta.
Porém eu não sou do tipo de pessoa que se endivida por futilidades e nem gasta sem ter.
Então quando eu tava sem grana ela se oferecia para pagar todos os gastos, e ainda me enchia de mimos.
Eu ganhava 3x mais que ela, mas ao mesmo tempo tinha mais gastos, ela morava com os pais, eu morava sozinho de aluguel, e etc, ai já viu.
Ela nunca teve preconceitos quanto a isso.
Um ano apos nos conhecermos, estávamos noivos, ela abriu a empresa dela, eu aluguei uma casa maior, para ela montar o escritório dela, e morarmos tmb, banquei e banco toda infra estrutura da empresa dela ( aluguel, telefone, internet, conta de luz e etc ) , um gasto por volta de 2000 reais, se fosse em uma situação normal eu gastaria uns mil.
Mas fizemos um acordo, ainda noivos, ela ficaria encarregada de cuidar da cozinha ( fazer e comprar a comida ), e a manutenção da casa ( limpeza, fazer comida, cuidar das roupas ).
E assim estamos hoje casados e nesse acordo. Nunca ninguém reclamou....
Se não fosse dessa forma, se ela fosse uma PARASITA, eu não daria conta de bancar tudo, e nem ela teria aberto a empresa dela, pelo menos não tão cedo, os dois juntos, viabilizamos as melhorias...
Hoje com a empresa bem estruturada, ela ganha o dobro que eu, ela por sinal ta pra me emprestar uma grana pra eu poder reformar meu escritório (rs)
E é assim, na vida moderna, um casal que pretende crescer e conquistar, tem que se ajudar, dividir pra conquistar.
Um relacionamento tem que SOMAR, e não DIVIDIR/USURPAR
PS: Eu nunca controlo o pagamento/ganhos dela e nem ela controla os meus...
Com agente é assim... O que é dela é dela, o que é meu é meu ... e o que é nosso é nosso ( bens comuns )
Sei lá, sempre fiz questão nos meus relacionamentos, me envolver com mulheres que gostassem de trabalhar.
Não precisa ganhar bem nem nada do tipo, apenas tenha gosto por trabalho.
E acredito que uma mulher que SE respeita, não deve depender de homens diretamente.
Veja bem, não sou aproveitador, porém procuro alguém para SOMAR e não dividir.
Agente sabe, que até a vida não ta fácil, hoje eu posso ganahr bem, amanha posso estar procurando emprego.
quando se está sozinho é uma coisa, mas quando se tem alguém que depende de você, a coisa muda de figura.
E pensar que um dia eu já fui machista ao ponto de achar que o cara tinha que pagar, que se não pagava era porque não valorizava a mulher... mi mi mi... que vergonha! --' Namoro há um ano e tentamos dividir as coisas na medida do possível. Como sou estudante universitário e ganho pouco com os estágios, ele paga na maioria das vezes, mas nada impede que eu pague tudo quando tenho dinheiro e ele não. Acho natural. Casais feministas vivem muito mais felizes, não tenho dúvida!
Tudo na vida é uma questão de gosto e de prioridades.
Eu, particularmente, aprecio um bom vinho e considero plausível pagar, por uma boa refeição e em um restaurante que tenha no comando um Chef renomado algumas centenas de reais. Mas me dou a esse luxo porque gosto, e, principalmente, porque posso. Jamais convidaria alguém para jantar em um restaurante cuja conta não estaria dentro das minhas possibilidades.
No mais, essa história me parece um tanto folclórica. Não me lembro de ter visto em qualquer carta de vinhos garrafas com preços superiores a R$ 2.000 nem no Antiquarius e tampouco no Fasano al Mare
Ninguém coloca arma na cabeça de Ninguém pra obrigar a comer em lugares caros, Eu acredito no respeito.. Quem gosta de comer em lugares caros eu respeito como respeito quem gosta de comer cachorro na minha barraquinha rs
Gosto é gosto cada um tem o seu..
Sobre o cara ele errou feio, Como vc compra algo sem saber o preço?
Ainda mais em um ambiente que é tudo muito caro, Ele errou feio e pagou CARO pelo erro.
Sou vegana e sou feliz assim, sem excessos e não sinto falta da nestle, garoto, lacta e essas multinacionais tão capitalistas.
Sei lá se eu sou meio "do contra", mas tenho pé-atrás com duas coisas: carrão e primeiro encontro fora das po$$ibilidade$ de quem marca.
Ambas as coisas me dão a impressão de que o cidadão precisa disso porque sabe que não consegue causar boa impressão pela sua simpatia, inteligência, gentileza, bom papo etc etc etc.
Mas deu pena do casal. Do cara e da menina, que deve ter ficado num constrangimento só.
A maioria não sabe nem o que leu direito e nem o que fala ainda por cima a blogueira faz propaganda de uma churrascaria espetus. Uma porcaria tanta coisa boa para falar á favor da mulher .
Em Paris é bem comum restaurante com cardápios masculinos e femininos. Quem se sente incomodado(a) é só pedir que eles trocam sem pestanejar.
Eu sempre divido também. Alias, até pago sozinha de vez em quando. E o Fasano, eu adoro. Vou amanhã.
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