quarta-feira, 25 de abril de 2012

GUEST POST: SUPEREI UM CASAMENTO MACHISTA

Uma leitora muito querida, que vou identificar apenas como C., me enviou este relato.

Sou fã de carteirinha do seu blog. Sou professora e muitas vezes recomendo a leitura de seus posts nas minhas aulas. Vários deles já foram marcados no facebook e fico super feliz quando entro no face e vejo que uma aluna minha marcou uma publicação tua. Isso porque eu trabalho em um pré comunitário e muitas das minhas alunas são criadas em culturas machistas e repressoras. Quando elas repassam pras outras as suas publicações é como se você estivesse quebrando os tijolos daqueles muros de verdades absolutas no qual elas cresceram. Obrigada pela tua ajuda.
Venho de uma família de classe média. Sempre me considerei uma pessoa bem resolvida, de mente aberta e crítica. Ou seja, tinha crenças totalmente ilusórias ao meu respeito. Vivia no doce mundo das fadas.
Comecei a namorar aos 20 anos de idade, e namorei por 8 anos. Meu namoro era uma coisa meio indefinida, só nós encontrávamos aos fins de semana, geralmente para fazermos programas que meu namorado escolhia. Eu tinha uma postura muito passiva em relação a esse relacionamento e nas poucas vezes que colocava minhas vontades na frente dele eu encontrava um muro, uma negação ou uma postura infantil de cara amarrada e "vou fazer mas estou contrariado". Eu me submeti a isso, me submeti porque achava que precisava dele, que não era bonita, que ninguém iria olhar pra mim, que sem ele eu ficaria sozinha.
Como cheguei a isso? Hoje, depois de muita terapia sei que foi tudo construído ao longo da minha adolescência, onde eu era considerada a menina esquisita da escola: muito pálida, cabelo preto que geralmente escondia meu rosto, e livros, muitos livros. Eu era tímida e tinha os livros como amigos fiéis. Meus apelidos carinhosos eram "bruxa" ou "sapatona". Dentro de um grupo burguês de classe média eu era considerada totalmente fora dos padrões estabelecidos. Nem preciso dizer que demorei até os 16 anos pra beijar na boca. Minhas inseguranças eram enormes.
Na faculdade elas melhoraram um pouco, comecei a sair mais, a ficar com outros caras e a me sentir melhor comigo mesma. Porém, ao contrário das minhas colegas, eu não tinha um namorado. Elas, como boas moças de classe média, tinham seus namoradinhos de escola, e eu ainda era virgem aos 20 anos. Um absurdo e uma esquisitice. Então, quando conheci meu namorado e ele se mostrou apaixonado, eu fiquei encantada, apaixonada, de olhinhos brilhantes: eu era alguém!
Engraçado como a vida nos prega peças e nos tornamos os prisioneiros da caverna de Platão, vivemos vendo as sombras e acreditamos que elas são reais. Eu era infeliz mas acreditava que a vida era assim mesmo e, apesar de ser consciente, de trabalhar desde os 18 anos, eu via mas não enxergava.
Durante esses oito anos meu namorado terminou duas vezes comigo. As duas foram por telefone, e depois eu soube que ele terminou porque estava me traindo. Eu voltei pra ele as duas vezes.
O problema é que eu era a menina perfeita pra casar, de boa família, trabalhadora e tinha acabado de passar no mestrado aos 21 anos de idade. Na cabeça machista dele eu era a mulherzinha perfeita, aquela que ele iria enrolar mas que sempre seria dele. E eu fui, por 9 anos eu fui isso, aceitei tudo, mesmo sabendo das traições e mesmo sendo infeliz eu voltei com ele e menti, menti pra mim mesma e disse que era feliz.
Eu era uma pessoa com duas vidas, no campo profissional era uma mulher segura, alegre e "bem resolvida", e no campo afetivo eu era uma "mulherzinha".
Apesar de tudo eu casei (importante dizer que minha família foi contra e que eles enxergavam o que eu não queria ver) e tentei. Durante quase dois anos fiz tudo pro casamento dar certo. Minha infelicidade era uma coisa apertada no meu peito, algo que eu não conseguia definir. Admitir que meu casamento não me fazia feliz era admitir um grande fracasso como mulher: afinal, eu ia fazer 30 anos, eu tinha que começar a pensar em filhos e não ficar chorando pelos cantos e sendo uma chata de galochas.
Engordei. Fiz dieta. O problema é que à medida que eu perdia peso eu comecei a ter dores, dores nos ombros, no pescoço, enxaquecas. Eu vivia com dor. Fui ao médico e me viraram do avesso, nem preciso falar que não encontraram nada, afinal meu problema não era físico. Meu pai, que é médico, já tinha sacado o que eu não queria admitir: meu problema era depressão. Ele me levou a um colega e eu comecei a tomar antidepressivos. Me senti horrível, sempre fui agitada e brincalhona, e o remédio me deixava sonolenta. Era uma cópia sem graça de mim mesma.
Meu marido achava que eu estava ficando maluca, era o que ele falava pras pessoas. Um dia consegui tomar coragem para falar pra ele que eu era infeliz, falar tudo que estava sentindo. Ele se mostrou compreensivo, e no dia seguinte ligou pro meu pai. A pergunta que ele fez é se o remédio tinha mudado meu comportamento, se eu tinha virado outra pessoa. Meu pai, morrendo de raiva, respondeu que o remédio só tinha me dado forças pra falar o que sentia. Os dois nunca mais se falaram, meu marido passou a criticar muito meu pai. O nome dele era proibido lá em casa, assim como o da minha mãe. Pra estar casada eu tinha que ter uma vida dividida em que minha família e meu marido não combinavam.
Pouco depois saí de casa e voltei pros meus pais. Passei um fim de semana chorando sem parar. Minha mãe, em desespero, conseguiu o telefone de uma terapeuta e marcou uma consulta: foi a melhor coisa que eu fiz.
Voltei pra casa pra terminar direito aquele casamento, eu devia isso pra mim. Saber que não tinha mais volta.
Depois de encerrado o casamento, saí de casa e voltei pra casa dos meus pais. Voltei me sentindo livre, voltei jogando fora a cartela e remédios e com a certeza de que não preciso mais, voltei conhecendo a mim mesma, voltei sabendo que sou capaz de muitas coisas e que sou dona da minha vida. Voltei a ser feliz.
Nem preciso dizer que meu ex não entendeu nada, que me chama de maluca, frígida, diz que eu tinha um amante etc. Muitas pessoas acreditam nele, muitos "amigos" me julgam e concordam com ele. Aparentemente eu estou bem demais e feliz demais. Sei que pra essas pessoas eu sou um mau exemplo, pois admiti que não quero ser infeliz casada (como tantas pessoas fazem) e que sou dona da minha felicidade. Pra essas pessoas eu desisti fácil.
Lola, escrevo isso porque sei que muitas mulheres vivem o que eu vivi e não têm a sorte que eu tive: de contar com uma família maravilhosa que me apoiou muito. Escrevo isso porque olho pra minha história e penso que ela poderia ter sido escrita por uma mulher da década de 1950, 60 ou 70, mas que foi escrita por mim, uma mulher independente e crítica. Uma mulher que apesar de tudo não conseguia enxergar que estava presa nas amarras de uma sociedade machista e que reproduzia conceitos que abomino.
Chego ao fim desse relato com um agradecimento pra ti, você com seus textos foi capaz de abrir meus olhos. Foi conversando sobre um post seu (o da menina estuprada numa boate) e ouvindo a opinião do meu ex-marido que eu pensei de maneira clara: que diabos estou fazendo com esse MACHISTA?

243 comentários:

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Anônimo disse...

Sou homem ,sofro com o machismo, sou seletivo e não saio por ai pegando qualquer mulher,não preciso provar minha masculinidade para ninguém. O fato de ficar somente com quem realmente me atrai, gera o comentário maldoso que sou gay,tanto pelas mulheres que dispenso, quanto os homens que acham que pelo fato de ser homem tenho que comer todas que chegam em mim.

Anônimo disse...

Que coisa, meu marido também é uma excelente pessoa, nunca fez nada de errado, divide todas as tarefas em casa, mesmo as que ele detesta; respeita todas as pessoas: mulher, homem, hetero, homo, adulto, criança... E mesmo assim ele consegue enxergar onde o machismo o influenciou ou o limitou, consegue enxergar seus próprios privilégios por ser homem, hetero, branco, classe média; tem tempo de lutar pelos direitos das mulheres. Mas acho que ele nunca se sentiu a última bolacha do pacotinho não. Por que será?

Anônimo disse...

Respondendo a um comentário do BD (foi apagado?). Os males que afligem homens e mulheres NÃO, NÃO são os mesmos! Eu por exemplo, não precisei me preocupar em ser alistada no exército. E vc? Já ouviu falar de uma coisa chamada “rape schedule”? Até ontem eu não tinha ouvido esta expressão, mas o significado eu bem conheço:
“It’s the idea that every woman in one way or another lives on a rape schedule. Every action you take is built on an awareness that you could be attacked: from walking with your keys in your hand, to locking your car doors at an intersection, to deciding to go home a half-hour earlier. There is no public space for women; the whole world is a prison where you have to be constantly aware at all times that you’re a potential victim. What’s more terrifying is that it’s not necessarily preventative. Most rapes are committed by people you know and trust and let your guard down with.” Rebecca Traister
Ser mulher é – para algumas (há quem não acredite, tenha passado ou dê bola) – nunca se sentir segura. Segura de si sim, mas não segura qnt as ações que os outros (em geral homens) possam tomar contra vc.
Qnt a Dri Caldeira, acho que a atitude dela é uma exceção (e devemos analisar o contexto em que ela encontra(va), ressalto de novo, não simplesmente julgar dizendo ‘ela não percebeu que ele era um drogado?!’ ou ‘pq não se divorciou antes?!’ – há um contexto que ela deixa implícito na fala: problemas de auto-estima, opressão da sociedade, da família (ela casou de branco na igreja por ser um desejo da mãe, não dela! Qnts aqui já não fizeram coisas pensando no que os outros queriam q fizéssemos?!)). Qntd relatos assim se ouve? Os casos de C. são muito mais recorrentes, como podemos verificar aqui dentre os comentários.
~lala

Anônimo disse...

Vms lá... levantem a mão aqui qnts homens se lamentaram por ser homem devido a uma limitação imposta por outrem (e não vale o fato de não poder entrar no banheiro feminino!).
E qnts aqui se lamentaram por serem mulheres? (vide: http://movies.nytimes.com/2011/08/19/movies/mozarts-sister-from-rene-feret-review.html)

Maicon Vieira disse...

"Anônimo disse...
Vms lá... levantem a mão aqui qnts homens se lamentaram por ser homem devido a uma limitação imposta por outrem (e não vale o fato de não poder entrar no banheiro feminino!)."

\o

Anônimo disse...

E agora diga o pq! =)

Roxy Carmichael disse...

pros pobres coitados dos homens:
já ouviram falar na lei maria da penha?eu acredito que uma lei aparece por clamor e necessidade da sociedade, de modo que essa lei não está aí pra proteger mulheres imaginárias de agressores imaginários. ou será que vivemos todos na mesma alucinação coletiva que a maria da penha, que não levou tiro do marido, que tudo trata-se de delírio coletivo?

pros pobres coitados dos homens, vocês sabem alguma coisa sobre o governo baiano ter finalmente se recusado a financiar eventos com bandas que promovem a violência contra as mulheres?bandinha que chama mulheres de ordinárias nao ganham mais dinheirinho do governo. e antes que venha um martir aqui da liberdade de expressão insisto: essas bandas podem continuar existindo e se apresentando, o governo só não vai bancar os insultos dirigidos à metade da população!

eu sou uma que tem insistido aqui que não se trata de demonizar homens, que muitos deles são fantásticos e se a gente escolhe os errados é muito em função da falta de amor próprio. mas não só. mas pera aí, né?reduzir a humanidade a você e os seus vizinhos que são nobres porque nunca estupraram ninguém!francamente. seria o mesmo que alguém dizer: nunca matei, esquartejei nem bebi o sangue de ninguém, sou um ser humano exemplar.

Anônimo disse...

Roxy Carmichael:
Sou a Cristiane
Sim, concordo que a influencia do machismo no estado de falta de auto-estima por mim comentado é enorme.
Porque só mesmo em uma sociedade machista achar que crianças, adolescentes e adultos fazerem os mais variados tipos de piadas com qualquer pessoa que seja minimamente diferente do padrão é algo "aceitavel"... Só uma sociedade machista (e, portanto, na qual as relações de poder são cruéis) reproduziria no facebook uma mensagem que diz "quando eu era criança, eu zoava e era zoado e isso não era considerado bullying" (não sei se vc já viu isso, mas já vi e achei o fim).
Quando vc é criança e adolescente as suas estruturas emocionais são fragéis, pouco desenvolvidas, e a opinião do outro pesa muito e deixa marcas - seja esse outro um colega de escola que te chama de bruxa, seja a mãe, o pai, ou outro parente dentro de casa que fica dizendo para vc se "embelezar" mais (ou emagrecer ou qq outra coisa do tipo), um desconhecido na rua que se acha no direito de berrar "gorda" (a Leticia, do "cem homens", conta um caso parecido com esse), enfim...
E eu acho que este tipo de atitude tem influencia direta no estado de falta de auto-estima e falta de amor-próprio de muitas mulheres pq além de toda a pressão "midiática" tem toda esta do cotidiano, que falei acima.
E tudo isso está, sim, relacionado ao machismo, ao tipo de sociedade que estamos construindo há muito tempo (sociedade pautada na competitividade e no isolamento.

Anônimo disse...

'e antes que venha um martir aqui da liberdade de expressão insisto: essas bandas podem continuar existindo e se apresentando, o governo só não vai bancar os insultos dirigidos à metade da população!'

Ora minha cara governo nunca bancou absolutamente nada.Quem banca é vc, sou eu, somos todos nós pobres coitados pagadores de impostos esperando pelos grandiosos salvadores estatais

sex pistol disse...

Black,
Relaxa aí ,cara, não fica de cabeça quente, não adianta.
Segue o banimento e comenta em outro lugar, tem uma galera prepotente pacas aqui e é assim mesmo.Você devia ter ficado mais de boa e ignorado os comments mais radicais
Vamos beber aquela saideira no Heavy Duty!
Depois você me manda um email.
Abração.

Anônimo disse...

Demorou para o Black colocar as garrinhas de fora e mostrar sua true face, de mascu-mal-educado.

Na boa, mermão, vá trollar no raio que o parta!


Bruna.

sex pistol disse...

aí, o cara já saiu do blog,
não tem mais nada a ver ficar acusando o cara.Pô, também vira o disco...
Voltem a discussão normal

lola aronovich disse...

Black Dahlia, já tem uns 40 comentários que vc se despediu do blog, disse que ia respeitar o banimento, e deixou seu email pra quem quisesse conversar com vc. E vc não sai daqui. Ficou trollando e floodando aqui o dia todo. Vá embora, filho. Vai comentar em blogs com escrita brilhante e nada misóginos como o Enigmático e Realístico. Lá eles devem te receber de braços abertos e vc terá toda a atenção de que precisa.
Que não seja por falta de adeus.

sex pistol disse...

Lola,
o cara já havia saído, mas teve uma galera que ficou provocando o cara.
Chutar cachorro morto agora?
Pera aí, também assim não, pô.
Já falei para ele relaxar e qualquer coisa me passar um email.
Tá tranquilo agora.

Anônimo disse...

Já foi tarde.

Não entendo o porquê de uma criatura que considera o blog e seus comentaristas 'prepotentes' frequentá-lo e ainda ter a patáfia de encher a caixa de comentários com asneiras ofensivas.
Mais coerência, pessoinha, mais coerência.

Vão dar piti nos fóruns misóginos que costumam acolher criaturas iguais a vocês.

Arrivederci,

Bruna.

sex pistol disse...

Bruna,
falei que existem comentaristas, não de todos os comentaristas.Vamos debater o assunto? o cara já foi, tá beleza, tranquilo.

Anônimo disse...

Esse sex pistol é tão caricato que chega a ser engraçado, só que ao contrário.

Chutar cachorro morto?
O cara passa horas chamando a atenção para si, ofendendo meio mundo e fica estressadinho quando as pessoas reagem e respondem? Ah, vá.

Quer evitar reações negativas? Mantenha as mãozinhas beeeem longe do teclado.

sex pistol disse...

Engraçado ou não, você tá perdendo tempo falando de um cara que foi embora, evaporou.Legal?
Qual o sentido de continuar atacando ao cara? quer provar o que para si mesmo? que é o dono da verdade?
Comenta o assunto do post aí e esquece o cara.Tá de boa

Carol M disse...

SP, e vc? Qual a necessidade de defender que ja foi? (foi mesmo? ele prometeu isso umas 500 vezes e continuava aqui.

Anônimo disse...

Muito se fala da prepotência ou grosseria das comentaristas, mas e das ofensas dos que são banidos?
E da sua conduta ao discutir com os outros?
O banimento foi mais do que justificado, e eu só vi acontecer com quem chega aqui dando patadas, ou duvidando de todo mundo, exigindo explicações e pautando os assuntos do blog.
Além disso, é chato quando se tenta argumentar, a pessoa parece que não enxerga o que disseram e repete as coisas mil vezes. É perda de tempo. É coisa de besta, como a Drica falou. Palhaçada.
O blog é da Lola e ela não tem obrigação de aceitar a quem não sabe se portar, já que com ares de "vou destruir essas feministas com questionamentos agora", ainda que velado.

sex pistol disse...

Carol M,

o Black é meu amigo e um cara legal, conheço ele pessoalmente.Mesmo que você não ache, ou tenha uma má impressão dele, ele é um sujeito bacana.Ele emitiu as opiniões dele, não condiz com o blog e foi expulso, beleza.Mas pô, continuar a provocar o cara?
O que tô falando é que a galera continuou os ataques, ao invés de comentar o post.Já falei com ele, e tá tranquilo.Abraço.

Roxy Carmichael disse...

anônimo das 16:10
você está certo, eu só achei que dizer que pagamos impostos era o obvio ululante, mas pelo visto, não era tão obvio, nem tão ululante assim.

abracinho.

sex pistol disse...

CarolinaPaiva,

é, o que falei para ele, que ele deveria ter ficado de boa aqui no blog.Mas acho que ele não veio com essa idéia de "ataques velados", ele se expressou diretamente.Ele veio de boa fé, acredito.

Roxy Carmichael disse...

sex pistol,
emitir opinião é MUITO diferente de xingar na tentativa de ofender. digo tentativa, porque no fim das contas, BD não teve exito em me ofender, já que só me dá vontade de rir, ou mesmo me dá uma certa pena, quando um metaleirozinho juvenil jajajaja busca a saída do insulto quando não é capaz de contra-argumentar.

sex pistol disse...

Roxy, o cara agiu mal e realmente foi feio, uma coisa muito malcriada.Mas, pô, parece que você pegou meio pesado naquele lance das garotas com HIV, não foi?
Bom foi o que ele disse.Pensava que ele pudesse aprender algo e agregar conhecimento,até porque indiquei o blog a ele.Tô surpreso.

Anônimo disse...

S.P.

Se foi a intenção ou não, não há como saber, mas que houve ataques não há como negar. Inclusive, o primeiro comentário dele aqui no blog foi explicitamente ofensivo. Seria motivo de banimento por si só, e sem provocação de comentaristas "radicais e prepotentes".

sex pistol disse...

CarolinaPaiva,
não sabia disso, pois fiquei afastado do blog nesse tempo.
O que ele disse e qual post que ele comentou que as pessoas ficaram ofendidas, primeiramente?
Agora, você vai me desculpar, mas tem certos comentaristas que são osso duro de roer...
Agora, o que foi que ele disse, ele se sentiu ameaçado por algo escrito em um post, dito por algum comentarista, ou foi gratuito? Abraço.

Anônimo disse...

S.P.

No post de BDSM, o primeiro comentário:

"Anônimo black dhalia disse...

Pois é Anônimo 12:26

Aqui é o point de pessoas com sérios problemas mentais e sexuais, a escória:
Tem de tudo: fio terrista, bissexual (que é sacanagem, pois não é gay nem hétero, portanto é putaria mesmo), sadomasô, surubeiro, gang bang.Ninguém aqui é normal, mas o mais engraçado é que a maioria aqui é contra a pornografia, sendo que em suas camas fazem pior que qualquer filme.Ainda por cima hipócritas.

18 de abril de 2012 12:46"

Cara, pra mim só isso seria motivo mais do que suficiente para banimento. Ele continuou, no entanto, prova que o espaço aqui não é intolerante.
Eu entendo quem foi mais grosseiro com ele depois de ter lido esse comentário.

sex pistol disse...

é, foi vacilo, o cara não poderia ter se expressado dessa forma.Mas ele é um cara com uma cabeça muito conservadora e deve ter ficado chocado com o teor do post, não sei.Infelizmente, liberdade sexual ainda choca as pessoas. Principalmente a liberdade sexual das mulheres.É foi muito vacilo, mas eu é que errei: fiz uma avaliação errada quando indiquei o blog para ele.Não devia ter indicado e dado força para ele participar, já que ele tem uma mentalidade tão conservadora e sistemática.Mas, também, se não indicarmos blogs libertários como esse, como vamos mudar mentalidades?

Roxy Carmichael disse...

sex pistol
meu jovem:
primeiro que ninguém aqui acreditou na súbita sensibilidade de BD com respeito a pessoas e doenças sexualmente transmissíveis ja que toda a sua argumentação (que é muito pobre, diga-se de passagem) não gira em torno de empatia, e sim, justamente do contrário, de julgamento e de extrema insensibilidade.
segundo que não só nao peguei pesado, como ainda respondi com extrema cordialidade aos insultos do metaleirinho leite-com-pera, mostrando pra ele, o que era obvio pra todo mundo (pelo visto só não era obvio pra ele que tem sérios problemas de leitura e compreensão de texto) que a situação por ele descrita (ainda que inverídica) era lamentável.

Anônimo disse...

S.P.

Eu também indico o blog para meus amigos. Não acho que isso seja um erro. A pessoa é que deve saber se controlar e agir com maturidade.
No mais, é isso.

Anônimo disse...

Será que black dahlia e sex pistol são as mesmas pessoas? Tô começando a achar que sim...

Anônimo disse...

Ou melhor, são a mesma pessoa? rs

sex pistol disse...

Roxy, mau caráter o cara não é. E leite com pera, acho que não é bem assim, já que ele é um músico que trabalha de noite e, até onde sei, tem uma vida sacrificada e ainda paga a faculdade dele.Não sei se isso torna ele melhor ou pior que alguém, mas enfim.
Li ainda pouco o email dele, que me disse que estava falando algo sobre machismo das mulheres e que você interpretou errado, que foi o machismo dessas meninas que foi um fator para elas terem contráido HIV, ou qualquer coisa assim, confere?

sex pistol disse...

Quem me conhece e lê meus comments sabe que não.

sex pistol disse...

É carolina, mas foi um grande vacilo e erro de avaliação.Devia ter indicado para outro amigo.

sex pistol disse...

E infelizmente não adiantou nada dar força para o cara participar, ele já fez a cabeça dele.

Roxy Carmichael disse...

não, não confere.
bastar reler os posts, caso você ainda tiver alguma dúvida.
no mais, se ele fez a cabeça dele, o assunto está encerrado.

Carol M disse...

S.P.
não é problema indicar o blog e estimular pessoas a participar. Mas se vc sabe q o sujeito já tem uma tendencia meio reacinha tem que avisar o seguinte: Tem que chegar pianinho SIM! Esse é um blog feminista e sujeito nenhum tem o direito de chegar se achando o grande conhecedor da verdade. ]

E outra, ele pode ralar e o escambau, só é mais um palhaço que só pq não ganha td de mão beija da se acha O excluído da sociedade.

Tb frequentei muito o heavy duty e sei que ser fudido de $ não faz a pessoa mais compreensiva com o sofrimento alheio, ainda mais num ambiente que tende ao machismo como lá.

sex pistol disse...

Carol M,

Sinceramente achava que ele poderia contribuir com o blog, pois é um cara inteligente e articulado.E poderia mudar seu pensamento e melhorar como pessoa.Falei do trampo dele, para explicar que ele não é um metaleirinho leite com pera.Não sei se falta de grana tem a ver com o fato dele pensar assim.Ou o que levou ele a pensar assim, enfim.Eu iria conversar com ele e beber umas cervas com ele lá, no Heavy, pois é um ponto tradicional da galera do metal e bikers, então se sentiria a vontade para que eu pudesse dar um esporro e chamar ele para a realidade.Mas, não vou perder meu tempo, ele já falou que vai para a MAPA e comentar no enigmático, então vou tocar o foda-se para com ele, com o perdão da expressão e deixar para lá.

Ana Cecília. disse...

Lola, querida, vou indicar a você e aos seus leitores um blog chamado "PERGUNTE AO URSO". Eu hoje perdi o MAIOR tempo respondendo ao blogueiro e aos outros comentaristas colocações que considerei machistas. Neste blog mulheres tiram dúvidas com um cara. Geralmente sobre "O que fazer para agradar os homens...rs, conseguir homens etc" Coisas para as quais nossas queridas "REVISTAS FEMININAS" já levaram anos nos treinando. O que me deixa mais abismada, não são os artigos. São os comentários. Como as pessoas acham que simplesmente escrever opiniões machistas não ferem. QUe é só não seguir dicas que está tudo bem. Geralmente o que agrada o homem nesses textos é algo que FERE a dignidade da mulher, digo, eles nem pensam se fere ou não. São caprichos etc. Mulheres não querem "agrados" masculinos que firam a dignidade deles... bom.... mas anyway, vou deixar o blog pra você ler e opinar pq eu fui tachada de CHATA, INFELIZ, DONA DA VERDADE, RANCOROSA, MAL HUMORADA, EM BUSCA DE PSEUDO FAMA, RAIVOSA, MAL AMADA ETC...etc...Ah e também que quero IMPOR o MEU sexismo, hahahahah, e querer fiéis. ahahaha E imatura também.

Anônimo disse...

o que é superar um relacionamento machista? eu não consegui superar, pois meu marido é machista. Ele é quem manda dentro de casa eu obedeço. Obedeço para não apanhar,por que, caso contrário, apanho e apanho pra valer.

sandra machado disse...

Deus do ctambem tenho uma união estavel machista a 18 anos tenho 2 filhos lindos estudiosos,mas o marido não beija,não abraça,não elogia pq diz q elogio não enche barriga ....Reencontrei um amigo dos tempo de infancia que me pergunto :Você é feliz?eu disse sim,eu faço minha felicidade...ele assim não então voce nao é feliz minha amiga...Seu marido te trata bem?afina voce é 22 anos mais nova que ele ,voce é simpatica,boa mãe ,dona de casa maravilhosa É PRA ELE TE TRATAR COMO UMA RAINHA....Dai comecei a acordar e perder o medo,faz 6 meses que tenho contato com esse amigo e comecei a falar pra pessoas como meu marido agia,eles ficaram boquiabertos todos sem esceção,e sabado tomei uma decisão falei pra ele :Aquele sentimento amor que eu sentia não existe mais....Falei tirei um peso dos meus ombros,ele disse que em janeiro mudara porque não quer ninguem que não o ama,eu estou saindo de ferias hoje,pra praia vamos todos ,mas só penso no mes de janeiro que me livrarei dessa prisão que vivo.

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