Tod@s nós observamos, consternad@s, o episódio da semana passada envolvendo a faculdade de Direito da UFPR, quando um dos partidos acadêmicos do curso lançou um "manual do calouro" muito machista. Diante da repercussão, os autores disseram o de sempre: "foi só uma brincadeira". Incrível como nossa sociedade é brincalhona, não é?
Mais uma vez, as pessoas que querem derrubar um modelo arcaico provaram que toda ação gera uma reação. Hoje em dia, os preconceituosos já não podem mais fazer seus chistes sem ouvirem críticas. Aprendam. Isso não vai mudar. Estejam preparados. Pelo menos não façam essa cara de surpresa quando são confrontados, porque isso é de uma hipocrisia colossal.
Fiquei muito contente e honrada que o grupo de gênero da UFPR me perguntou se poderia escrever um texto para ser publicado neste humilde blog. Eis o texto, que publico com orgulho. Ele é uma construção coletiva do grupo de gênero da UFPR (a maior parte composta por estudantes de Direito). Na quarta-feira, dia 4 de abril, em Curitiba, este grupo fará um ato por uma universidade sem machismo. A concentração será às 11:30 na Praça Santos Andrade. Pessoal de Curitiba, participe! Mais informações no blog do grupo. Parabéns pela mobilização, pessoal!
“Foi só uma brincadeira”. É difícil dizer quantas vezes tivemos que ouvir isso durante essa última semana pelos corredores da faculdade de direito da UFPR. O Partido Democrático Universitário (PDU) -– um dos partidos acadêmicos existentes no curso –- distribuiu na primeira semana de aulas seu próprio manual do calouro, paralelamente ao produzido pelo centro acadêmico. Nesse material, são usados artigos do Código Civil pra ajudar os garotos a “resolverem problemas sentimentais”. Segundo nossos colegas do PDU, se vamos para o quarto com o cara, mas não queremos transar, ele pode invocar o “Código Civil – art. 233. Obrigação de dar: A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela, embora não mencionados” . A objetificação da mulher não poderia ser mais explícita: somos colocadas como mero objeto sexual a ser utilizado. A nossa sexualidade, o nosso direito ao próprio corpo, nosso desejo, nada mais são que um “acessório”. Mas tudo bem, foi só uma brincadeira, né?
Nós, do grupo de gênero, achamos que não. Por isso, assim que tivemos conhecimento da existência desse manual, publicamos uma nota de repúdio, apoiada por grupos internos e por diversas organizações externas à UFPR, várias delas de âmbito nacional. O caso também chamou atenção da mídia; reportagens foram publicadas, inclusive em veículos de circulação nacional. Dentro da faculdade não se falava de outra coisa. O caso foi ganhando proporções maiores e os ânimos foram aumentando na mesma medida. A primeira resposta dos autores e autoras do manual, adivinhem só, foi que tudo não passava de uma brincadeira. Para eles, o problema foi uma falha de interpretação nossa, e eles pediram desculpas CASO mais alguém também tivesse interpretado mal e se ofendido. Depois nos atacaram dizendo que estávamos sujando o nome da nossa instituição nacionalmente. Em sua última manifestação, disseram que não se retratariam, pois nunca se pode pedir desculpas por uma piada, que nós é que deviamos desculpas à comunidade acadêmica por termos sujado o nome da universidade. Tudo foi feito para que não se prestasse atenção no verdadeiro problema, o machismo.
Mas não é a primeira vez que piadinhas de conteúdo misógino circulam por nossa faculdade, sempre cercadas do discurso da brincadeira. Entendemos que brincadeira também é discurso, reflete os valores de uma sociedade. Se achamos que não tem nada de mais “brincar” de objetificar mulheres em discursos, como podemos nos importar quando esse discurso se materializa? É impressionante perceber como as violências físicas e psicológicas com as mulheres têm como fundo o sentimento de posse dos violentadores sobre as violentadas. Aí aparecem nossos “caros colegas” dizendo que é “só brincadeira”, dizendo que temos a “obrigação de dar, inclusive os acessórios não mencionados”. Bom, e o discurso que toda brincadeira tem um fundo de verdade, como é que fica?
Em alguns veículos de comunicação, o discurso da brincadeira também se repetiu. Em um jornal matinal local, uma bancada comentou a notícia. Fomos atacadas de promotor@s da “ditadura do politicamente correto”. Uma das integrantes da bancada sugeriu, em tom de piada, que fizéssemos nosso próprio manual, colocando o que queríamos dos homens. Queremos RESPEITO, será que é tão difícil de entender?
Mas esse fato lamentável também gerou bons frutos. Nunca a questão de gênero esteve tão na pauta do dia na universidade, apesar dos esforços em se desviar o foco da questão. Nossa luta não se limita a esse manual -- ela é contra toda a opressão de gênero. Estamos organizando diversas atividades sobre o tema, criamos um blog e uma página no Facebook para divulgar e trocar informações, sempre com o objetivo de fortalecer a luta. Aos que se incomodaram com nosso barulho durante a semana, sentimos dizer que ele é permanente.
Fiquei muito contente e honrada que o grupo de gênero da UFPR me perguntou se poderia escrever um texto para ser publicado neste humilde blog. Eis o texto, que publico com orgulho. Ele é uma construção coletiva do grupo de gênero da UFPR (a maior parte composta por estudantes de Direito). Na quarta-feira, dia 4 de abril, em Curitiba, este grupo fará um ato por uma universidade sem machismo. A concentração será às 11:30 na Praça Santos Andrade. Pessoal de Curitiba, participe! Mais informações no blog do grupo. Parabéns pela mobilização, pessoal!
“Foi só uma brincadeira”. É difícil dizer quantas vezes tivemos que ouvir isso durante essa última semana pelos corredores da faculdade de direito da UFPR. O Partido Democrático Universitário (PDU) -– um dos partidos acadêmicos existentes no curso –- distribuiu na primeira semana de aulas seu próprio manual do calouro, paralelamente ao produzido pelo centro acadêmico. Nesse material, são usados artigos do Código Civil pra ajudar os garotos a “resolverem problemas sentimentais”. Segundo nossos colegas do PDU, se vamos para o quarto com o cara, mas não queremos transar, ele pode invocar o “Código Civil – art. 233. Obrigação de dar: A obrigação de dar coisa certa abrange os acessórios dela, embora não mencionados” . A objetificação da mulher não poderia ser mais explícita: somos colocadas como mero objeto sexual a ser utilizado. A nossa sexualidade, o nosso direito ao próprio corpo, nosso desejo, nada mais são que um “acessório”. Mas tudo bem, foi só uma brincadeira, né?
Nós, do grupo de gênero, achamos que não. Por isso, assim que tivemos conhecimento da existência desse manual, publicamos uma nota de repúdio, apoiada por grupos internos e por diversas organizações externas à UFPR, várias delas de âmbito nacional. O caso também chamou atenção da mídia; reportagens foram publicadas, inclusive em veículos de circulação nacional. Dentro da faculdade não se falava de outra coisa. O caso foi ganhando proporções maiores e os ânimos foram aumentando na mesma medida. A primeira resposta dos autores e autoras do manual, adivinhem só, foi que tudo não passava de uma brincadeira. Para eles, o problema foi uma falha de interpretação nossa, e eles pediram desculpas CASO mais alguém também tivesse interpretado mal e se ofendido. Depois nos atacaram dizendo que estávamos sujando o nome da nossa instituição nacionalmente. Em sua última manifestação, disseram que não se retratariam, pois nunca se pode pedir desculpas por uma piada, que nós é que deviamos desculpas à comunidade acadêmica por termos sujado o nome da universidade. Tudo foi feito para que não se prestasse atenção no verdadeiro problema, o machismo.
Mas não é a primeira vez que piadinhas de conteúdo misógino circulam por nossa faculdade, sempre cercadas do discurso da brincadeira. Entendemos que brincadeira também é discurso, reflete os valores de uma sociedade. Se achamos que não tem nada de mais “brincar” de objetificar mulheres em discursos, como podemos nos importar quando esse discurso se materializa? É impressionante perceber como as violências físicas e psicológicas com as mulheres têm como fundo o sentimento de posse dos violentadores sobre as violentadas. Aí aparecem nossos “caros colegas” dizendo que é “só brincadeira”, dizendo que temos a “obrigação de dar, inclusive os acessórios não mencionados”. Bom, e o discurso que toda brincadeira tem um fundo de verdade, como é que fica?
Em alguns veículos de comunicação, o discurso da brincadeira também se repetiu. Em um jornal matinal local, uma bancada comentou a notícia. Fomos atacadas de promotor@s da “ditadura do politicamente correto”. Uma das integrantes da bancada sugeriu, em tom de piada, que fizéssemos nosso próprio manual, colocando o que queríamos dos homens. Queremos RESPEITO, será que é tão difícil de entender?
Mas esse fato lamentável também gerou bons frutos. Nunca a questão de gênero esteve tão na pauta do dia na universidade, apesar dos esforços em se desviar o foco da questão. Nossa luta não se limita a esse manual -- ela é contra toda a opressão de gênero. Estamos organizando diversas atividades sobre o tema, criamos um blog e uma página no Facebook para divulgar e trocar informações, sempre com o objetivo de fortalecer a luta. Aos que se incomodaram com nosso barulho durante a semana, sentimos dizer que ele é permanente.
134 comentários:
Senti e muito tudo o que a autora disse quando aconteceu o tal Rodeio de Gordas, na minha faculdade.
Eles diziam, de verdade, que tinha sido só uma brincadeira. E qual não foi a minha surpresa quando no meio de um debate com os próprios caras, me dou conta que eles realmente não faziam idéia do que era a tal brincadeira que tinham feito.
Para eles, era "natural" tratar mulheres como objetos, como meros enfeites ou como enfeites com um buraquinho para depositar esperma.
E isso me doía. Como me doía.
As pessoas acham que as reações sobre o Rodeio foram exacerbadas. Até hoje.
Acho que o lado bom foi ver tanta gente que pensava como eu reunida. Hoje temos um coletivo que pensa o feminismo, algo que não existia aqui até então.
Hoje posso dizer que não me arrependo das coisas que fiz, de como fiz ou do que falei quando aconteceu tudo aquilo. Eu estava dizendo para eles que o que tinham feito era uma merda e que a gente não ia fechar os olhos e fingir que era só uma brincadeirinha.
Maravilhoso isso! Temos que aproveitar as "brincadeiras" para aprofundar o debate sobre gênero. Parabéns ao Grupo de Gênero da UFPR!!!
Lola no Facebook tem surgido vários grupos feministas, inclusive faço parte de um e publiquei um link desse grupo pra quem do seu blog quisesse participar, a luta contra o machismo não pode dar nenhuma trégua e por nenhum motivo, muito menos piadinha de mau gosto.
Só fico muito triste quando vejo algumas feministas criando divisões estúpidas em minha opinião.
Sempre disse que deveríamos procurar ser o mais unidas possível, para que de fato o lema “mexeu com uma mexeu com todas" pudesse ser levado a sério.
Acho muito infeliz dizer que feminista que come carne é hipócrita, que a classe das empregadas domésticas deveria desaparecer, e que feminista que não é de esquerda não é feminista.
Raciocinar assim só vai nos dividir, e acho que "backlasch” esta vindo ai com tudo, para ficarmos nos apegando a picuinhas que só servem para nos dividir.
Estudei na UFPR e sei como, além de triste, é generalizado o preconceito de gênero dentro da universidade.
Mais triste é saber que no futuro, muitos destes jovens que não entendem que mesmo pra brincar a gente deve pensar antes, serão promotores de justiça e juízes. Pra ser promotor, é necessário entender a vulnerabilidade das minorias e ser crítico aos discursos mais inocentes. Pra ser juíz, não basta aceitar qualquer justificativa, nem dar qualquer justificativa.
Que bom que temos alguém para reclamar dessas "piadas". Dá muita raiva usarem essa desculpa esfarrapada porque usam de um velho clichê: que feministas não tem humor (o conceito de humor deles, claro, que não tem capacidade de fazer uma piada que os tataravôs já faziam há anos).
De qualquer forma, como ex-aluna da UFPR, vejo que o grupo de gênero pouquíssima visibilidade na universidade como um todo. Certamente na Reitoria e Santos Andrade, okay. Mas o politénico (e mais ainda a antiga Escola Técnica, onde eu estudava) é sempre "deixado de lado" em qualquer movimento estudantil. Eu mesma fui descobrir que existia "algum burburinho feminista" e "alguma palestra LGBTT" na UFPR quando já estava fazendo TCC.
Já é muito preocupante ver estas manifestações de preconceito sendo tão ferrenhamente validadas em outras áreas da sociedade, ver isto também em instituições de ensino "superior" é pior ainda. Estes são locais onde o respeito precisa de mais visibilidade pois serve de exemplo. Universidades são ferramentas importantes de realização pessoal e cidadania, não podem compactuar com discursos preconceituosos, nem em forma de "piadinha".
Esse clima torna as universidades hostis às mulheres e tudo isso é emblemático demais considerando todo o lado histórico da luta que temos travado até aqui.
São ambientes que deveriam zelar melhor pelos interesses que supostamente defendem, ainda mais no caso de um curso de Direito. Sem contar que é uma instituição federal, né. Não foi num bar, nem num show de stand up, no play ou na sala da casa de um desses "piadistas incompreendidos".
Fico me perguntando quantos juízes, defensores públicos etc vão sair dali, e como poderão exercer bem estas profissões quando estão ali produzindo abominações "humorísticas" e usando a própria lei como pano de fundo.
Esse artigo "guest post" do pessoal da UFPR pode ser resumido com uma única frase latina:
si vis pacem, para bellum
Recomendo esse artigo escrito pelo Primeiro Tenente Melquisedec.
http://www.militarcristao.com.br/estudos.php?acao=texto&id=266
Infelizmente essas "brincadeirinhas" acontecem por todo o Brasil. Na USP já vi "brincadeirinhas" homofóbicas, e já vi militantes homens ditos de esquerda do ME abordar mulheres de outras chapas de Centro Acadêmico e dizer, com todas as letras, que a garota estava usando saia (no pé, diga-se de passagem) para ganhar votos. E quem pensa que isso aconteceu nos cursos que são historicamente redutos masculinos uspianos se engana. O fato aconteceu no curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Quando ele foi abordado por mulheres revoltadas vocês podem imaginar a resposta, né? "Mas foi só uma brincadeira".
Não podemos nos calar, e mexeu com uma, exeu com todas sim!
* mexeu (detesto quando meu teclado come letras xD)
O artigo indicado pelo Cléber me parece piada bem melhor que o tal manual.
Sobre o tal manual, só li os trechos que apareceram na mídia e tal. Me pareceu machista e de maugosto sim, mas nada que vá além do status quo de nossa sociedade.
Não conheço os envolvidos, nem o contexto do curso de direito da UFPR, mas acho que sempre há um risco quando há uma vilanização do "envolvido".
Tenho para mim que quando alguém comete algo machista, homofóbico ou racista(dentro do nível que vemos regularmente na sociedade) e apontamos o dedo para a pessoa ou o grupo envolvido, os colocamos numa postura defensiva que diminui espaço para reflexão e possível mea culpa.
Quando não avança para um aprofundamento do comportamento preconceituoso e ganho de antipatia pela causa.
De qualquer forma, notas de repúdio são necessárias. Só que colocar os autores como estimulando violência sexual acaba passando do ponto.
é, tal e qual a politicagem brasileira que leva tudo na brincadeira de levar a sério...
"Acho muito infeliz dizer que feminista que come carne é hipócrita, que a classe das empregadas domésticas deveria desaparecer, e que feminista que não é de esquerda não é feminista.
Raciocinar assim só vai nos dividir, e acho que "backlasch” esta vindo ai com tudo, para ficarmos nos apegando a picuinhas que só servem para nos dividir."--
Sara 11:03
é, Sara, isso nem é raciocinar; isso é ruminar... pois comer carne e não ser de esquerda não são prequisitos do feminismo... bem, isso se ser de esquerda for igual a ser comunista, coisa que não me fica claro se ser de esquerda é o mesmo que ser comunista, pois no regime comunista mulher apita tanto qto nada... não do verbo nadar e sim do que quer que seja esse NADA na classificação gramatical.
e a classe das empregadas domésticas não vai desaparecer nunca e se houver alguma mudança será na semântica, apenas.
"Mais triste é saber que no futuro, muitos destes jovens que não entendem que mesmo pra brincar a gente deve pensar antes, serão promotores de justiça e juízes. Pra ser promotor, é necessário entender a vulnerabilidade das minorias e ser crítico aos discursos mais inocentes. Pra ser juíz, não basta aceitar qualquer justificativa, nem dar qualquer justificativa." --Elle 11:12 --- "Fico me perguntando quantos juízes, defensores públicos etc vão sair dali, e como poderão exercer bem estas profissões quando estão ali produzindo abominações "humorísticas" e usando a própria lei como pano de fundo." --Liana 11:26
no Brasil esses cargos são disputados através de concursos públicos mal essa criançada-que-brinca-de-ser-gente-grande sai dos bancos universitários, portanto a qualificação a que vcs se referem não se aplica, no Brasil.
LoLa, meus parabéns pelo tanto que seu blog abrange.
brincadeirinha é o diabo, essas coisas têm que ser levadas a sério mesmo!
mto barulho ainda precisa ser feito pra calar a misoginia
Mariana Watanabe,
Não dá para comparar o Rodeio das Gordas com esse manual do PDU. O primeiro se tratou de violência física qualificada, o segundo foi uma piada de mau gosto. Onde alguns viram um sinal de uma sociedade machista, eu vi sinais de uma sociedade que quer melhorar, dada a indignação que o fato provocou. Mas não é difícil que a demonização exacerbada dos autores do manual acabe invertendo a situação.
pior é que, assim que abrimos a página, o primeiro comentário é: uma mocinha criticando o feminismo e citando camille paglia. senhoritas validadoras, até quando?
parabéns pela iniciativa, muita força nessa luta! quero mais é que o feminismo vire moda mesmo, que sejam feitos núcleos de gênero em todas as faculdades \o/
Isso precisa estar discutido, esse tipo de "brincadeira" é muito comum no ambiente universitário. Na minha graduação, em uma universidade estadual de SP, durante o trote lembro que participei de uma gincana onde as meninas (e somente elas) tinham q ser "revistadas" (aka, apalpadas) por um veterano com um fantoche nas mãos antes de subir no palco para fazer as provas. Poucas protestaram e foram respondidas com risinhos "ah, é só piada, ele nem está tocando de fato" (não tocava muito mesmo, mas só a ideia já era um absurdo...)
No trote da minha housemate, na federal do Rio, tb houve uma gincana em q as meninas deviam se sentar no colo dos meninos para estourar bexigas. Ela não quis, e foi respondida com "sentar no colo não engravida". Enfim. Objetificar a mulher é comum nesses ambientes. Na nossa sociedade, na verdade.
mariana watanabe, você lembrou desse caso do rodeio das gordas. até hoje eu não aceito que esses caras não foram presos, nem expulsos. isso é nojento e revoltante.
Hummm, acho que vou mudar meu nick
- Alquimista festivo;ou
-Alquimista libidinoso.
rsrsrsrsrrsrsrsrrsrsrsrs
ih desculpe, post errado, foi mal!!!!
Era para ter comentado no post diálogos etílicos...deve ser efeito da ressaca rsrsrsrsrs
Mas mulheres não são isso mesmo, objetos sexuais?
Qual a incoerência aí?
''Foi só brincadeirinha....''
esse é o mantra preferido do COVARDE! Como é fácil se esconder atras dessa frase e ao mesmo tempo desculpar todas suas atitudes preconceituosas , escrotas e vis.
È a banalização ....
Dá vontade vomitar sinceramente!
graças Deus quando eu fiz faculdade não tinha merda nenhuma disso!
Fui abençoada! Tenho pena da geração de agora que tem que conviver com emersons da vida com um bando de boçais e achar engraçado brincadeirinhas escrotas como essa.
Pois é, "brincadeira" é o escudo que o pessoal levanta para não ser questionado para não ter que refletir sobre as merdas que faz.
Ninguem gosta de perceber que fez bobagem, mas pessoas adultas deveriam ser capazes de admitir isso e procurar corrigir ou ao menos evitar repetir.
Quarta-feira estarei lá,
Meu cartaz, provavelmente, será
"luta por direitos não Suja o nome da Universidade, machismo sim".
Espero que muita gente vá, mesmo que não tenha estudado na UFPR, mesmo que não faça parte de nenhum grupo feminista.
Eu acho que é muito mais fácil articular ações quando se trabalha em coletivo, mas nunca deixar de pensar como individuo, reclamar como individuo e ir pra rua como individuo. Isso é empoderamento.
Esta situação é tão absurda que é até difícil escolher sobre o que comentar... mas a indignação dos machistas da UFPR com o repúdio do grupo feminista me lembrou bastante o ocorrido em 2009 na USP durante a invasão da PM no campus para reprimir uma manifestação da qual fiz parte. O argumento era o mesmo (dos reaças) "Vocês (esquerdopatas!) estão sujando o nome da universidade".
Detalhe, para quem não se lembra as pautas eram muitas e estavam em torno da privatização da universidade (que ainda ocorre, a USP está a um passo de privatizar a pós), falta de professores, cadeiras, sala, e até giz de lousa! Enfim... me deu um d'eja vú ver esse argumento dos machistas da UFPR, apesar do motivo ser outro...
É engraçado isso né? A luta por mais direitos suja o nome da universidade já a privatização, a liberdade de dizer a merda que vc quiser, incitar o estupro, ser machista é o progresso! Afinal está até na televisão...
Eh de tremenda hipocrisia as feministas reclamando e dizendo que "não é brincadeira" neste caso
Mas no caso do comercial da Bombril,em que os homens foram abertamente humilhados e comparados a animais pela Bombril e suas "humoristas" de preto,as feministas deram risada e disseram que era apenas brincadeira e que os machistas não aguentavam o que as mulheres viviam experimentando
Pera ai,quer dizer que as mulheres vivem um calvario se ocorre piadas sexistas,ja os homens podem ser vitimas do mesmo para sentir como eh
Me lembro muito bem da epoca da propaganda e vi varias feministas apoiando o comercial e dando risada
Hipocrisia rules nesse movimento sexista e misandrico
Aff, vc's são muito bravas!
já disse aqui uma vez e fui martirizado, mas vou dizer denovo:
nada contra feministas, mas vc's são muito chatas! cara, toda universidade tem isso, no brasil nem tem irmandade imagina se tivesse? vc's não sabem como é ser homem e ter a necessidade de ser aceito em grupos que representam poder, então vc's não podem falar do sofrimento psicologico dos pobres rapazes que formularam este manual.
eles buscam respostas para questoes importantes, eu falei aqui, que adianta ter tudo? dinheiro carreira, e não ter amor ? parem para pensar!!!!!
podem me xingar, mas nao vou me calar diante da injustiça que vc's pregam
querendo tomar a liberdade alheia de se expressar!
É uma injustiça mesmo. Nesse país de direitos iguais previstos pela constituição de 1988 as moças também deveriam ter os mesmos direitos masculinos publicados no código estudantil. Alguém tem que fazer alguma coisa!
Anônimo 17:12
WTF? O que eu vi foi um monte de feministas criticando esse comercial da Bombril (que, aliás, era beeeem machista, por dizer que homens eram imprestáveis para serviço doméstico,e que isso era tarefa de mulher). Bora pesquisar mais antes de falar bobagem?
Quem riu dessa propaganda é a mesma gente que ri das piadas do Rafinha Bastos e que, certamente, riu desse panfleto aí também.
Anônimo 17:13
Pois é, tio, e a nossa liberdade de expressão de criticar "piadas" como essa? Ah, quer dizer então que homens tem total liberdade de nos fazer de objetos? De não respeitar nossa dignidade sexual? De se sentirem merecedores do corpo feminino só por serem homens? São sofredores e vivem em um mundo injusto pq não querem aceitar que mulheres são seres humanos com ESCOLHA PRÓPRIA?
Dica: para de olhar para o próprio umbigo, quem quer tolhir liberdades aqui é você.
Anônimo 17:13
Hahahahahahahahahahahahahhahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah!!!!! Que adianta não ter amor, né? Hahahahahaahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah!!!!!!
Essa, sim, foi piada de verdade.
Anônima Beócia
Carolina Paiva
eu não me surpreendi de vc ter me respondido grosseiramente, na boa cara, vc é uma das mais nervosas daqui tá sempre solando no peito dos homens.
mas tudo bem, só uma coisa te digo: não quero que o direito de ninguem seja tolhido, só estou dizendo para vc criar um pouco de empatia pelos caras ok?
se colocar no lugar deles não doi nada.
Anonima Beocia
velho, não foi piada, pense. reflita.
Anônimo 17:27
1º - responder com convicção não é responder grosseiramente. É com convicção no que falo que venho aqui comentar com os outros.
2º - no seu caso eu fui grossa sim, pois a minha filosofia é responder aos outros com o mesmo tom que eles usam. Ou seja, se fui grossa, foi para responder a uma grosseria sua. Quem fala o que quer ouve o que não quer, né?
3º - criticar "piadas" como essa não tem nada a ver com não empatizar com os homens que fizeram essas "piadas". Não estou colocando nenhum deles em uma fogueira, mas eu tenho tanta liberdade de crítica quanto você, sabia?
4º - Que tal você empatizar com as mulheres que tiveram sua dignidade sexual violada, hein? Imagina se uma mulher que sofreu abusos viu esse panfleto? Imagina o que é para nós sermos vistas como meros depósitos de esperma. Pois é.
Bruno diz:
"De qualquer forma, notas de repúdio são necessárias. Só que colocar os autores como estimulando violência sexual acaba passando do ponto."
Para quem acha que é exagero relacionar a atitude como estímulo a violência sexual, dá uma olhada no caso de abuso que aconteceu durante o trote do curso de direito da UFPR: https://grupodegenero.wordpress.com/2012/04/02/universidade-apura-denuncia-de-abuso-sexual-em-trote/
http://www.breatheheavy.com/2012/04/britney-fan-killed-for-sexual-orientation/ :(
Lu,
ocaso que você linkou foi na UFF.
Fica em Niterói. Cerca de 1000 quilômetros da UFPR.
Esse anônimo das 17hs13 é irônico né? hahaha, é muito ridículo, não pode ser verdade...
Tem uma frase muito boa que apareceu em uma das declarações do grupo de gênero:
"Liberdade de expressão não é liberdade de opressão"
Anônimo 17:45
1 - Cara, você nunca leu nada do que eu escrevi aqui, pelo visto. Eu dizer que homem não presta? Eu dar botinadas em todos os homens? Haha, só rindo mesmo. Coloca aí algum comentário meu em que eu tenha agredido algum homem de graça (leia-se, nenhum troll).
2 - Ah tá, no seu primeiro comentário aqui (no post em que você disse ter sido martirizado), tu chegou de cara nos chamando de escrotas e mal-amadas. Nesse já veio chamando de raivosas, chatas e "sem amor". Se isso não é grosseria é o quê?
3 - Criticar essas "piadas" não é "atacar sem provas". E não é você que tem que dizer como mulheres devem expressar suas opiniões e críticas.
4 - Não parece, e chamar de feminazi é um bom exemplo disso.
Bruno,
Tem razão, confundi as bolas. Mas, de qualquer forma, acredito que é exatamente esse discurso que apareceu no manual do PDU da UFPR que autoriza (para não dizer que embasa) atitudes como a dos universitários da UFF.
Só para registrar: links dee opiniões feministas sobre a propaganda da bombril:
http://blogueirasfeministas.com/2011/03/homens-modo-de-usar/
http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2011/03/campanha-da-bombril-e-o-homem.html
http://wwwuniversomulherio.blogspot.com.br/2011/03/propaganda-da-bombril.html
Lu,
apesar do material da UFPR ser de mau gosto, acho que no momento que ele usa justificativas claramente falsas (artigos do código civil fora de contexto) para os tais "direitos" ele deixa claro que os tais direitos não existem (ainda que os autores provavelmente gostariam que existissem).
Há machismo e há objetificação da mulher. Mas não há incentivo à violência.
Lembro que não conheço o contexto do direito da UFPR, o material completo ou os envolvidos. Comento em cima do pouco que foi divulgado.
quem fica insistindo que "é só uma brincadeira" nunca ouviu falar de análise do discurso, né. é ignorância e insistência na ignorância... irritante demais. não tolero muito essas manifestações de estupidez no meio acadêmico, já que as pessoas, em tese, deveriam ter mais noção do que fazem, das consequências. ou temos que supor que todo mundo é inocente? que não existem MUITOS casos de universitários que abusaram de colegas em festas, se valendo da lógica machista de que mulher bêbada/de roupa curta não tem direito de dizer não?
num mundo ideal, em que a violência absolutamente não existisse, quem sabe riríamos de uma "piada" dessas. mas tá tão longe disso...
Um mundo perdido é um mundo que as pessoas precisam pedir desculpas por piadas.
Cresçam.
Bruno S.
Além disso, o cumprimento das leis se exige nos tribunais. Então, mesmo que algum sem noção tentasse exigir seus direitos, suponho que o juiz não atenderia.
Olá Bruno,
Vou ter de discordar de você.
A partir do momento em que o tal manual fala de "obrigação de dar", presente no "código civil", vc quer que uma mulher pense o que?
Pra mim ficou claro que é uma incitação à violência...
como eles mesmos citam, no artigo 252, é obrigada a "dar tudo de uma vez".
Isso é incitação ao estupro, uma vez que não cabe escolha à mulher.
Ou você acha que a mulher, nesse manual, tem a opção de escolher "não dar"??
enfim... só não vê quem não quer...
abs
raquel
o que eu acho "engraçado" é o seguinte:
quando a brincadeira de cunho sexual é direcionada às mulheres, tudo tem que ser levado na piadinha porque sacumé, mau humor é coisa de feminazista lésbica gorda e mal-amada.
agora quando essa mesma brincadeira é direcionada aos homens, ai meu deus que terror! Onde já se viu bulir com a masculinidade alheia!
é muito fácil entender isso: homem, desde sempre é ensinado a não levar desaforo pra casa. A não se deixar ser diminuído, a defender sua honra com unhas e dentes. Mulher, não. Mulher tem que ser passiva, boazinha, risonha, decorativa, uma gueixa de elegância.
esse folhetim escabroso da universidade e o desenrolar da história, como narrado pelo texto, vem provar isso. Que se fosse um panfleto chamado todo cara de bicha e com obrigação de dar todos seus acessórios ocultos ou não, até o reitor viria em auxílio aos pobres acadêmicos. Mas é coisa de mulher né? Mulher-mimo, mulher-TPM, mulher que não sabe levar na esportiva. Então tudo bem fazer isso, que não é "manchar" o nome da instituição, imagiiiiiiiiina...
acho que esse tipo de brincadeirinha tem que receber o mesmo grau de intolerância que é reservado ao racismo. Não é só brinks, nunca é... mulher nenhuma tem que aceitar essas supostas piadinhas e tem que falar mesmo! Tem que falar que não achou a menor graça e que isso não é nem de longe, aceitável.
parabéns e que MUITO barulho ainda seja feito pra calar a boca dos MASCUZÕES de uma vez por todas.
Enquanto a misoginia não for CRIME nos mesmos moldes do RACISMO é assim que vai continuar sendo. Não entendo porque os movimentos feministas ainda não abraçaram essa luta.
Raquel,
Que mulher seria convencida a fazer sexo por um livrinho intitulado Como cagar Em Cima dos Humanos?
É possível fazer apologia se dirigindo à vítima, e não ao criminoso?
BA pode proibir verba pública a quem tocar músicas machistas
A lei foi proposta pela deputada estadual Luiza Maia (PT)
TERRA 27/03/2012 11h15
De acordo com o Terra, canções famosas de artistas baianos que têm letras com conteúdo fortemente orientado para a sexualidade e colocam as mulheres em posição constrangedora podem estar com os dias contados no Estado. Um projeto que deve ser votado nesta terça-feira na Assembleia Legislativa prevê que o governo da Bahia seja proibido de contratar bandas que tenham em seu repertório canções que contenham conteúdos classificados como atentados contra a dignidade da mulher.
http://www.correiodoestado.com.br/noticias/ba-pode-proibir-verba-publica-a-quem-tocar-musicas-machistas_144961/
"nada contra feministas, mas vc's são muito chatas! cara, toda universidade tem isso, no brasil nem tem irmandade imagina se tivesse? vc's não sabem como é ser homem e ter a necessidade de ser aceito em grupos que representam poder, então vc's não podem falar do sofrimento psicologico dos pobres rapazes que formularam este manual.
eles buscam respostas para questoes importantes, eu falei aqui, que adianta ter tudo? dinheiro carreira, e não ter amor ? parem para pensar!!!!!"
Ok. Agora volte pra sua pokébola.
Gostei do projeto de lei contra músicas machistas, tomara que vire lei.
Meire,
O retrato engraçadinho do homem sempre mostra um "nerd fora de forma espinhento que não pega ninguém". Ser vítima de piada sem graça nos DCEs não é monopólio feminino.
''vc's não sabem como é ser homem e ter a necessidade de ser aceito ....''
______________
de novo esse mimimiimimi???
''mimimi vcs não sabem o que é ser homem buáááá....''
então isso é ser homem?
é ser boçal desse jeito? buscando aceitação de grupos de poder...mas que bela merda hein fio? pra buscar poder TEM QUE PISAR na cabeça do outro , nesse caso , no da mulher? Que puta coisa de otário e mediocre queria ver alguém pisando na sua cabeça, te usando de escada pra subir rumo a aceitação do grupelho vigente se vc ia baixar a cabeça e ficar quieto? E o sofrimento psicológico de quem está sendo usado como escalada??? foda-se né? o seu sofrimento vale mais! né chapz?
E os demais homens que postam aqui, gostaria de saber, vcs também sentem NECESSIDADE EXTREMA de agir de forma tosca imbecil para ter aceitação no seu grupo? como o colega chorou agora pouco?
PARA Túlio disse...
"Mas mulheres não são isso mesmo, objetos sexuais?
Qual a incoerência aí?"
RESPOSTA:
A incoerência, caro, ignorante e obtuso Túlio é tua mãe ter dado à luz a uma criatura sem cérebro como vc.
Aliás, sua santa progenitora é um objeto sexual? Se vc acha mesmo isso das mulheres(incluindo a sua pobre mãe que sofreu para parir um lixo como vc), véi na boa, vc é um machista doente, com problemas de identidade sexual.
Homem é ser humano. Mulher é ser humano.
Continue com este pensamente RIDÍCULO e nenhuma mulher de verdade irá querer vc.
Vc é um homenzinho digno de pena.
Vá sair do armário!
Na moral, na boa
o cara que precisa pisar na cabeça do outro (mulher, homosseuxual...)
etc, para ser aceito pelo seus chegados...eu só tenho um nome para ele...
BOSTA!
que me perdoe a bosta pela comparação, pois até ela tem alguma utilidade... ao contrario do (cara em busca de aceitação do seu grupelho.)
Eu não gosto de ler comentários aqui pq sempre me estresso com os trolls e tem o pessoal que, como eu, não se aguenta e acaba alimentando os trolls....
Mas cara, valeu só por ler o comentário da Meire, disse TUDO.
(E eu ainda to rindo com o "mascuzões").
Eu queria ir, mas dia de semana é tenso =/ Ia lá levar um cartaz dizendo "O que suja o nome da Federal é o machismo".
(E dou +1 pra tudo q a Meire disse, tb, mas num ia caber em um cartaz....)
Eu não acho que a questão aqui seja considerar literalmente o que está escrito neste "manual do calouro" como se fosse um manual de estupro.
Por mais que numa análise fria as pessoas digam que saibam perfeitamente a diferença entre um estupro e uma relação consensual, na prática não é isso que se vê. Vide a naturalidade com que muitos "transam" com mulheres bêbadas.
Tinha uma matéria que foi citada aqui no blog falando da dificuldade de se distinguir a fala de um homem comum em revistas masculinas, da fala de um psicopata quando se trata do modo como mulheres são (re)tratadas por estes grupos. Pois é né. É difícil mesmo distinguir, e isso é muito grave, né não? E esse lixo de "manual" nem tava lá num Testosterona da vida, tava numa faculdade de Direito.
E essa de tentar inverter a situação e dizer que quem protestou contra o "manual" é que estava sujando a imagem da faculdade... putz. Falta de empatia, dissimulação, ausência de auto crítica de humildade, tá me lembrando psicopata. Só dizendo...
misoginia tem que ser crime pra acabar com essa baderna. (igual o racismo)
Para moleques machistas e sem cérebro, mulher "dá" afinal é um mero objeto. Para homens de verdade, mulher: transa, faz sexo, faz amor, etc.
Este manual ridículo é apologia ao estupro.
Primeiro: a questão do "dar". É para objetificar as mulheres.
Segundo: o "dar" por obrigação, ou seja fazer sexo sem consentimento.
Tudo isso é para valorizar a violência contra as mulheres.
Estupro é violência, crime, covardia! Homens de verdade não estupram!
Gostaria que estes moleques machistas, sem inteligência e consciência, deixassem de perder tempo com: "rodeio de gordas" e "Manual para alunas" e gastssem o tempo com ações construtivas e úteis.
pensar que lixos como estes tem acesso a faculdade me dá calafrios.
Muito orgulho da galera do grupo de gênero por estar colocando o machismo no lugar certo: no ventilador, pra ser discutido por todxs.
Parabéns, é isso aí! A universidade é pública, assim como os problemas de gênero.
Abraços!
Raquel,
se eles falassem em obrigação de dar e parassem aí, ou tentassem fazer uma argumentação, seria incitação sim.
Quando justificam com argumento falso - um artigo de lei fora de contexto - é uma tentativa de piada. De mau gosto e inadequada.
oi , eu sou o mascuzão... eu ajo feito demente pra fazer média com meus coleguinhas...porque na verdade é isso que importa para mim e não estou nem aí se estou pisando em outra pessoa e nem como ela se sente, isso é irrelevante no meu universo, o que importa mesmo é eu me dar bem.
e la nave vá!
pfff, quero que se foda os grupelhos,alguns deles tentam intimidar pela agressão.
quando tava na escola vinham uns grupinhos babacas tentar fazer bullying comigo, para tentar me enquadrar.O resultado é que a porrada estancava direto.Não abaixava a cabeça. Ia ter que me ouvir e me aturar.Covardes, inseguros emocionais, que andam em bando, mas sozinhos se esgueiram pelas paredes.Nisso o judô me ajudou e me ajuda muito.Infelizmente para ganhar respeito, muitas vezes tem que ser na marra.Tem que entrar na mente da galera aqui que tem que fazer defesa pessoal.Infelizmente o respeito a priori não vai vir de graça.Tem que se dar ao respeito, ganhar respeito impondo.
bem, pelo menos um já se manifestou dizendo que não age assim para ter respeito da turminha.
queria saber se tem mais algum aí.
não preciso ficar bem na fita com ninguém.Se não gostar, problema é teu
ps: o problema é da pessoa ou grupo em questão
claro que cão que ladra não morde, e essa "Luta" vai acabar como qualquer outro movimento de faculdade: sujeitos defendendo opiniões irrelevantes até que achem algo melhor pra fazer.
PARA Lucas Haas Cordeiro.
RESPOSTA:
Caro Lucas. Você tá mal informado. Primeiro: sua metáfora é ridícula. Vc apenas colocou um ditado antigo para destacar sua tola opinião.
Muitas pessoas unidas em prol de algo útil e válido faz as coisas acontecerem, sim senhor.
Não tem essa de "cão que ladra mas não morde".
Quanto ao "sujeitos defendendo opiniões irrelevantes até que achem algo melhor pra fazer." o que quis dizer com o "opiniões irrelevantes"?
Desde quando mulheres sendo discriminadas, ofendidas, humilhadas, agredidas, assediadas e até mesmo estupradas é algo "irrelevante"?!
"algo melhor pra fazer"? O que seria? Um grupo se unir para beber, fazer uma festa, etc?
Se alguém tentar afrontar: sua mãe, tia, prima, irmã, namorada, filha, etc, aí eu quero ver vc achar que a luta deve acabar porque é "irrelevante".
É fácil criticar quando a mulher agredida não é uma parente ou amiga sua.
Sua declaração mostra que vc não deve passar de um filhinho de papai, fútil, machista que deve enxergar o próprio umbigo.
Acredito que pessoas com sua opinião é que são irrelevantes.
Bruno
Sério mesmo que reagir a esse tipo de idéia difundida pelo tal 'manual' pode reverter a situação? A gente tem que tratar com cuidado quem divulga ideias machistas e preconceituosas?
Vamos mesmo continuar com essa atitude de "vamos falar com jeitinho, ou eles não nos ouvem"?
Francamente...
E André, isso é mais um exemplo de coisas que não são piada.
Carolinapaiva
Foi o mesmo que eu pensei, essa é mais uma atitude estilo Rafinha Bastos: vamos fazer 'piada' das atrocidades que reinam na nossa sociedade. Se se sentiram ofendidos, a culpa é deles.
Cara, a gente continua num mundo em que as vítimas são culpadas e devem tratar com cuidado os agressores.
Tão falando pra gente se colocar no lugar dos caras. E os caras - é, mesmo vocês que estão lendo e comentando - já se colocaram no lugar de uma mulher?
Já sentiram o medo que a gente sente todo dia por não saber se não vamos topar um agressor? Já pensaram alguma vez que 'se eu for abordado por um assaltante, tomara que eu tenha dinheiro, porque se não ele pode querer fazer outra coisa'?
Já perguntaram pras mães, irmãs, amigas, namoradas, esposas de vocês se elas já tiveram medo de serem atacadas?
Duvido. Então, bora repensar as coisas. Bora repensar as 'piadas'. Tanta coisa pra ser engraçado, por que tem que ser piada machista e preconceituosa (contra negros, judeus, povos de outros países, por motivos de religião, sexualidade ou escolha de vida)?
O Blog Silvio Koerich da facção dos Sanctos voltou ao ar.
Não foi preso o falso engenheiro Emerson de Curitiba e o cara que estudou na UnB?
Desde a prisão deles, tava fora do ar, e aquela porra tá de volta, sem mencionar a prisão dos dois.
Se esconder atrás da frase 'foi só uma brincadeira' me faz pensar q agem sem pensar nas consequências. E se essa desculpa se tornar ampla, como um mãe q 'passa a mão na cabeça' do filho lhe encobrindo os erros? Há interesse em divulgar a desvalorização da mulher...
André, Bruno...
O Manual não é para "convencer" a mulher a fazer sexo com calouros...
É para dizer aos homens que eles podem fazer sexo com as alunas, que elas são obrigadas!
Em nenhum momento disse que ele se dirige às alunas. Ele se dirige aos calouros, isso é obvio, para lhes dar um título de poder sobre as alunas... Aliás, mulher nenhuma precisa ser "convencida" a fazer sexo, ela faz se ela quiser... o que não propõe esse manual... ele dita que a mulher tem a obrigação, não a vontade de fazer sexo, por isso acredito que incite a violência.
A mulher, na narrativa do manual, não tem escolha.
Esse manual não fala quando, nem onde um estupro vai ocorrer, mas ele deixa claro toda a ideologia que está envolvida em casos de estupros em festas universitárias (que tanto conhecemos infelizmente), é o "empoderamento" do homem perante a mulher, é isso que esse manual faz, empodera o calouro sob a aluna.
Raquel
Cara vc's tem que ser mais tolerantes, qualquer que pense um pouco fora do circulo de vc's ja é rotulado aqui das piores coisas possiveis.
velho, da pra sentir que não são felizes, eu não disse nenhuma grosseria só disse algumas verdade incovenientes.
é apenas isso.
dai ficam dando botinadas, falando que as pessoas não entendem o problema, isso totalitarismo foda, é uma mania de controle...
mas vc's não aceitam, não entendem
nossa... os trolls de hj estão meio mimimi hein?!
Notas de repúdio e colocar o dedo na cara de quem faz isso funciona sim. Na próxima vez, caso realmente tenha sido uma brincadeira infeliz, eles vão lembrar do que aconteceu e não vão fazer mais. Se fizerem fica comprovado que é mau caratismo.
As pessoas precisam entender que não podem mais falar qq atrocidade e achar que ng vai reclamar.
Qd eu gravei o doc com a Dani Montper eu falei, vc tem a liberdade de expressão de falar coisas preconceituosas, mas tem tb a obrigação de ouvir as réplicas contra elas sem agir como uma criança mimada.
realmente muitos trolls mimimi hj
caro anonimo reprimido, nem toda piada tem graça e liberdade de expressão inclui o direito de reclamar de algo que te incomoda
passar bem
Criticar pode, ofender e acusar de incitar o estupro não pode, é injúria e calúnia, tipificados no CP. Mesmo a crítica, quando desproporcional ao fato criticado, pode inverter a indignação causada inicialmente. Isso é muito comum, não é ameaça ou torcida.
Sério André, depois de tudo que foi dito, a culpa agora é nossa?!
Nós é que devemos ser culpadas porque estamos acusando os coitadinhos dos veteranos de incitação ao estupro?
Me poupe né?
Me lembra um certo caso, de um certo apresentador de programa...
Liberdade de expressao é mostrar indiginação com a esquerda castradora!
se vc's podem reclamar, podemos reclamar da sua reclamação!
Raquel,
O manual é machista, portanto de mau gosto. Mas é só isso. Ele não faz incitação ao estupro, quem acusar os autores de terem feito, fica sujeito a ser processado por calúnia, que admite exceção da verdade, basta provar que o manual faz a incitação do estupro. Quem quiser que tente a sorte.
Agora, xingar não pode é injúria e não admite exceção da verdade.
O aparente anonimato permitido pela internet costuma levar as pessoas a se excederem. Quem não é troll deveria tomar mais cuidado.
Ao anonimo que falou da dificuldade de ser homem e da pressão que sofremos.
Eu concordo, mas nesse caso, deviamos é nos colocar CONTRA isso, contra esse sistema machista que não pressiona a sermos babacas.
Deviamos denuncia e mudar isso, não defender a idiotice e criticar quem aas feministas que lutam contra a mesma coisa.
Se vc concorda que a pressão é injusta e imbecil, devia querer acabar com ela.
André,
Me responda o que você entende por "obrigação sexual" e depois agente fala de incitação ao estupro... porque parece que vc não entendeu...
Pode não fazer incitação ao estupro, mas faz pouco caso da dignidade sexual da mulher.
O problema é que esse tipo de raciocínio usado na "piada" é usado para culpar vítimas de estupro, a diminuição da dignidade sexual da mulher, a negativa em reconhecer a mulher como ser humano, etc.
É isso que torna esse tipo de "piada" altamente ofensiva.
Interessantes, essas brincadeiras...acabo de me formar em Direito em uma universidade pública estadual do Paraná e sofri com difamação e assédio sexual durante a faculdade - sim, por parte dessas pessoas que conhecem a lei.
Tive que conviver com a fama de p***; com colegas tentando me agarrar à força nas festas, mesmo sem eu demonstrar interesse por eles (já tive, inclusive, que agredir um colega para me defender, já que pedir para ele me soltar não fazia efeito); com abusos praticados contra outras garotas - alguns bem sérios, por sinal; com garotas sendo execradas porque não quiseram ficar com um colega popular etc.
Parei de ir a festas, e nunca me envolvi com os garotos do curso.
No último ano do curso, um colega com quem eu tinha boas relações desde o primeiro ano tentou me agarrar na frente do prédio da faculdade. E ele me conhecia, sabia que eu namorava, que não traía meu namorado...
Enfim, eu percebi que todas as garotas ditas p***s em comum não dançavam ao som das músicas sexistas da bateria do curso.
É brincadeira? Mesmo?
Anônima das 11:14,
não tem jeito.Muitas vezes tem que se usar a força.É a única linguagem que esses caras entendem.
Raquel,
Discordar é diferente de não entender. O termo "obrigação de dar" que aparece nos trechos divulgados foi pinçado de uma lei que trata de assunto totalmente diverso, a "graça" da piada está no inusitado ou absurdo da situação.
Se o contexto, no qual o manual foi feito, fosse de total liberdade sexual para as mulheres, a piada seria boa. Se torna de mau gosto e perde a graça se o ambiente na UPFR for de opressão.
Para os "reaças" que vem aqui chamar a gente de "chata" e usar outros argumentos tão bem fundamentados, uma proposta: imagine se fosse um panfleto que ensinasse a "como lidar com os negros", por exemplo, incluindo aí as brincadeirinhas que costumava-se fazer antes que nosso Legislativo acordasse e passasse a considerar o racismo como crime (abusando de termos como "macacos", "bananas", etc). Trata-se EXATAMENTE da mesma coisa. E vocês justificariam dizendo ser "brincadeira inocente"?
André,
Eu disse que parece que vc não entendeu o meu ponto de vista. Agora ficou claro que vc discorda. Mas pra mim mesmo que tenha sido tirado de contexto a "obrigação sexual" que trata o manual, é um estupro, pois a mulher não tem escolha.
Parto do princípio de que a mulher é livre para exercer a sua sexualidade. Uma vez que o manual trata a sexualidade da mulher como uma "obrigação", ele trata a mulher como desprovida de qualquer vontade ou escolha, e isso pra mim configura uma situação de estupro.
Fora de contexto ou não o manual é bem claro com relação ao que ele entende que deve ser o papel da mulher numa relação sexual, eu só espero que isso não fique impune, porque pedir desculpas não adianta.
Glória P.
Sua analogia não se aplica, porque no manual (até onde foi divulgado) não aparecem termos como vadias, putas, etc.
Raquel,
Não acredito que sua fundamentação para acusação dos autores de incitação ao estupro fosse aceita num tribunal. Mas vai depender do juiz.
Só faltava colocar "puta" lá também, né? Mesmo sem estes termos, o tom que incita a violência, que diminui e objetiza o outro é o mesmo.
Se afirmar que a mulher tem a 'obrigação de dar, obrigação de dar tudo' não é incitação ao estupro, eu não sei o que é.
Absurdo esses machistazinhos mimados virem aqui bater o pé e afirmar que o exagero é nosso.
Vão tomar um toddynho, vão.
André,
Não comparo as violências que ocorreram, as entendo, sim, como diferentes.
Só compartilhei meu sentimento, colocando as semelhanças das reações que ocorreram nas duas universidades.
Eu , como muitas outras pessoas que estudaram na UFPr, tive o desprazer de ver a nossa Universidade, que sempre foi muito bem conceituada no meio acadêmico, aparecer na mídia de forma tão escabrosa. Pessoas como esses estudantes que criaram o tal "Manual" só servem para denegrir o excelente conceito que nossa Universidade tem no nosso país e mesmo fora dele.
Alunos como esses devem receber punição exemplar.
Hoje em dia , com a desculpa esfarrapada de que "era só uma brincadeira" ou "era só uma piada", alguns indivíduos proferem as piores ofensas . É muito bom que as pessoas ofendidas se mobilizem e acabem com esses ultrajes fantasiados de um suposto "humor".
Roberto Lima
Então, André, tire os termos "macaco" e "banana" e inclua expressões como "ter que fazer o trabalho braçal", ser obediente, trabalhar para os outros de graça, etc.
EneidaMelo,
Se no contexto desse suposto manual ficar claro o absurdo dessa exigência, então ficaria difícil provar que o texto faz apologia da escravização.
Mariana e Roberto,
Maior vergonha que nós da UNESP sentimos no caso do rodeio das gordas. O que consola é que a UNESP conseguiu praticamente acabar com os trotes violentos, de modo que há esperança que casos assim sejam extintos também.
André,
Não estamos em um tribunal, estamos em um fórum de discussões do Blog da Lola, onde todos tem uma opinião válida, desde que aponte seus argumentos, estamos discutindo ideias, indignações, propostas, etc, não?
Seu argumento, baseado em que um juiz nunca aceitaria minha argumentação, de que o manual não incita à violência e ao estupro não me convenceram.
Enfim, não sou juíza, nem pretendo ser, coloquei meu ponto e acho ele justo.
Como disseram, basta trocar os personagens e situações para ver o que acontece... experimentemos trocar mulher, por homem, e "obrigação sexual" por "assalto"...
Enfim, as opções são muitas, e pra mim esse manual é o embasamento para o "empoderamento" masculino e a impunidade desses veteranos é a prova mais clara de como esse discurso é tão efetivo e mascarado.
Cleber Costa disse... 2 de abril de 2012 11:32 -- Esse artigo "guest post" do pessoal da UFPR pode ser resumido com uma única frase latina: "Si vis pacem, para bellum."
leia mais o sobre o latim citado: "Se desejas paz, prepara-te para a guerra."
http://pt.wikipedia.org/wiki/Si_vis_pacem,_para_bellum
Cleber Costa, obrigada pelo link sobre
Política e Filosofia
"Tempo de Paz e Tempo de Guerra"
por Melquisedec do Nascimento
(abri a página e vou lá ler a matéria)
Anônimo disse... de abril de 2012 17:13 -- Aff, vc's são muito bravas! já disse aqui uma vez e fui martirizado, mas vou dizer denovo:
nada contra feministas, mas vc's são muito chatas! cara, toda universidade tem isso, no brasil nem tem irmandade imagina se tivesse?
====
e achas que irmandade em universidade é pra quê? pra zorra e zoada e seus derivados? estás equivocado, meu caro menino.
mas considerando seu descabido equívoco, graças-a-deus:krishna:buda:jesus:shiva:jeová:javé:ogum-thor e a quem mais alguém queira agradecer... que universidades brasileiras não possuem irmandade!!!! falta muito mais do que preparo a uma mentalidade tacanha... é preciso nascer de novo... e nascer de novo é renato... re-nato é aquele que nasce novamente.
''O Blog Silvio Koerich da facção dos Sanctos voltou ao ar.
Não foi preso o falso engenheiro Emerson de Curitiba e o cara que estudou na UnB?''
o servidor desse blog deve ser estrangeiro,eles mudam toda hora de ip por isso que essa merda
volta ao ar sempre.
OUtra, esse blog não se resume ao emerson, com certezatem mais gente, é uma gang....
tem que ir atras da cambada inteira , não adianta prender
um ou dois.
''Cara vc's tem que ser mais tolerantes''
uiuiui vc tem que ser mais tolerante deixa eu pisar na tua cabeça e fique calada .... vai!
'qualquer que pense um pouco fora do circulo de vc's ja é rotulado aqui das piores coisas possiveis.''
porra vcs não deixam eu pisar na cabeça da mulher ,usa-la como trampolim social pra minha galera em paz...suas chatas bobas e feias.
''velho, da pra sentir que não são felizes...''
suas feminazis mal amadas
mimimimimimi vc precisa ser mais tolerante. mulher feliz é pisada por mim e ainda sorri, mimimimimi
''dai ficam dando botinadas''
que tipo de tratamento merece um caraque diz que tem que pisar na ''mulher''ou qualquer outro grupo para se perfazer com sua galerinha e ainda por cima a pisada tem mais é que se calar e deixar rolar?
estamos sendo boazinhas ainda, qualquer xingamento
até aqui foi pouco perto da escrescencia que vcs
defendem. chama-lo de ''bosta sem personalidade'' , pode cre
ainda é um elogio.
''isso totalitarismo foda,''
pode cre,nisso eu concordo.
o totalitarismo do grupo de poder
que vc tanto chupa ovo e faz qualquer coisa para entrar nela realmente é terrivel.
aquele grupo que usa e abusa de quem é diferente dele. que faz manuaizinhos (estupro branco) pra mulher e dane-se se ela gostou ou não o chupa ovo quer entrar pro grupo totalitário de qualquer jeito.
''mas vc's não aceitam''
é cara a gente não baixa
a cabeça. procure outra maneira
de chupar os ovos do grupelho e para de chorar.
Raquel,
Concordo, cada um pode dar sua opinião. Mas quando essa opinião atribui a prática de crime a uma terceira pessoa, sempre é bom tomar cuidado. Inclusive o dono do blog (que autoriza os comentários) pode ser responsabilizado. Os casos são raros, mas existem.
A essência de minha discordância é que não vejo "obrigação dar" como sinônimo de estupro.
André, se alguém distribuísse na universidade um "manual" dizendo que negros têm obrigação de trabalhar de graça, de serem escravos, com certeza seria acusado de racismo. E duvido muito, muito mesmo, que não perdesse um processo na justiça.
EneidaMelo,
Concordo, mas racismo é crime, e machismo ainda não é crime.
Discriminações de gênero estão citadas no mesmo artigo da Constituição que o racismo. Ambos são inafiançáveis e imprescritíveis.
Para a misoginia ser considerada crime,nós mulheres temos que fazer por onde.Não adinta feminista reclmara aqui e ali se a maioria esmagadora reforça o machismo.Citaram aqui o racismo e eu vos pergunto: já viram negros rir de piada racista? Já viram negro dar desculpas para atos racistas? já viram negros querendo que seu garessor seja "compreendido e educado" ao invés de punido? Já viram negros se vestindo e se assumindo como macacos(comparação/criação branca) como nós nos fazemos de objeto sexual para os homens?
É aí é que está toda a diferença.A gente fica tacando pedra nos mascus,tacando pedras nos idiotas da UFPR,no cão do inferno do Bastos,etc,mas somos incapazes de reconhecer que a maioria das mulheres(uns 69% já que 31% se declara feminista,segundo uma pesquisa que foi publicada aqui no blog)reforçam com muito bom grado o machismo.Aqui mesmo não foi citado? As gurias rindo por serem tocadas por fantoches.
Se agente reclama que homem nos vê como objeto sexual mas depois diz que é um "direito da mulher" se portar como objeto,fica difícil nos levar á sério,aliás,não nos levam por causa disso!
Então,mais energia deveria ser investida para mudar a mentalidade das mulheres.
Lucia
Lucia
Criticamos o machismo tanto em homens quanto em mulheres.
Ah, e nunca vi feminista nenhuma dizer que é um direito da mulher se portar como objeto, esse tipo de fala geralmente é de mulheres machistas.
Eu concordo que mais energia deve ser investida para mudar a mentalidade das mulheres, pois o machismo também está em mulheres, assim como nos homens.
Um partido acadêmico se prestando a quebrar suas lindas cabecinhas e gastar tempo que poderiam gastar em outras coisas mais úteis pra universidade pra fazer isso.
O mais legal é que o roteiro da coisa é sempre o mesmo, a pessoa quer ter como liberdade de expressão fazer brincadeiras preconceituosas que só ajudam a perpetuar o machismo, mas não querem que os outros tenham a liberdade de expressão de apontarem na cara deles a merda que estão fazendo.
É sempre a mesma coisa, primeiro falam que estavam só brincando e depois querem reverter a situação se colocando como os coitados.
Lola, não sei se vc assistiu a entrevista que o Rafinha Bastos deu pra Gabi outro dia, mas foi ótima. Ele mostrou bem o que é, um cara arrogante, mimado, que sabe que erra, mas prefere morrer a reconhecer isso.
André,
A contradição que tenho a vc está na essência mesmo, pra mim, se uma mulher tem "obrigação de dar", ou seja, independente de sua vontade, é estupro.
E mais uma vez, se a lei é impune aos veteranos criminosos, quero ver acusar um blog ou comentaristas de injúria... a briga seria muito grande! e não me intimida.
Se agente reclama que homem nos vê como objeto sexual mas depois diz que é um "direito da mulher" se portar como objeto,fica difícil nos levar á sério,aliás,não nos levam por causa disso!
____________
em nenhum momento o feminismo pregou isso. está mal informada.
Lucia, a mesma pesquisa mostrava que o percentual de feministas vem aumentando. Então, não se preocupe, que há bastante energia sendo gasta também com as mulheres.
Cleber Costa,
li a matéria que vc recomendou e de cara me dei conta da revisão de texto que a matéria precisa, caramba!!! o autor teve sim boa intenção e até está certo em algum aspecto, mas o artigo está mal escrito... de qq forma gostei de ler e vou reler pra pesquisar sobre coisas que me interessaram... já aumentei meu vocabulário pois nem cheguei ao final da primeira sentença e tive de caçar um sinônimo e não me refiro ao adágio latino ou melhor dizendo brocardo latino!
aprecio tremendamente Literatura e o blog oferece um curso bíblico, vou checar isso e quem sabe fazer o curso. obrigada.
Se ao invés de "mulher tem a obrigação de dar" estivesse escrito "homem tem obrigação de aceitar fio terra", por exemplo, eles achariam engraçado? Não é legal quando te de dizem que você é obrigado a fazer ou deixar que façam com o seu corpo algo que você não quer, é?
Deixem de ser nojentos. Esse manual é nojento, e humor não é justificativa pra pisar n@s outr@s.
Discussão acalorada esta, com ânimos bastante exaltados.
Acreditem se puderem, não tinha ficado sabendo disso, tive conhecimento através do twitter da Lola.
Antes de ler os comentários, li a postagem, e fiquei confusa quanto à "gravidade" da brincadeira.
Antes das pedras, explico: não considero isso de maneira nenhuma uma brincadeira sadia.
Mas ao mesmo tempo, penso que dar importância demasiada pode fazer crescer ainda mais o preconceito. E isso ocorre em todas as situações em que o preconceito está inserido, como já citado aliás.
E não concordo que a "brincadeira" incite à violência. Embora o artigo do CC não se aplique em nenhum hipótese ao "brinquedo", ele existe desta maneira, para regular direitos. Subverteram o sentido de seu texto a partir do "dito popular" que diz que "toda mulher deve dar". Assim, utilizaram essa já preconceituosa variação conceitual do verbo "dar" como elo para a "obrigação de dar". Se formos tomar o contexto inteiro, a discussão renderia muito, mas muito mesmo, por que a objetificação da mulher é cultural, e eu acredito até que tenha diminuído em alguns aspectos.
Por outro lado, concordo com todos que mencionaram a importância do lugar onde a "brincadeira" foi cometida. Universitários do curso de Direito de uma Federal. Isso é triste. Além de isso parecer brincadeira de adolescente em aula de educação sexual (aqueles risinhos nervosos que sempre surgem nas salas de aula), o fato de ter sido formulada e divulgada por adultos que trabalharão com a justiça deixa de ser apenas preocupante. É desesperador. Imaginem o que juízes, com esta "imparcialidade" farão em seus gabinetes... Promotores que vão fiscalizar que leis??
Mais um motivo para que acredite cada vez menos que este país tenha alguma solução...
André,
Vamos melhorar a analogia da Gloria.
Imagine que ao invés de "obrigação de dar" fosse "obrigação de servir", e que ao invés de falarem de mulheres, falassem de negros.
Seria crime.
Vai dizer que a analogia agora não procede? Pois foi exatamente isso que fizeram.
Pessoal,
O manual é claramente uma piada, a graça está justamente em utilizar leis existentes para a exigência absurda de algo não previsto nas leis. Esse é o contexto do manual. Então, não faz sentido fazer a leitura literal da "obrigação de dar" como se fosse um manual de estupro.
Se os alvos fossem os negros e não as mulheres, mas o contexto não mudasse, também não seria correto afirmar que ele faria incitação à escravidão. Porém, como racismo é crime, muito provavelmente os autores poderiam ser processados por racismo.
EneidaMelo,
Posso estar enganado, mas discriminação de gênero não aparece na constituição como crime inafiançável.
André
Mesmo assim, houve ofensa há dignidade da pessoa humana, princípio constitucional.
Além do mais, o elemento que dá "graça" a piada é o de comparar mulheres com objetos, já que o direito das obrigações lida com objetos patrimoniais.
A questão é: essa mesma analogia (mulher=objeto) é presente na cultura de estupro da sociedade, que faz com que mulheres sejam culpadas pelo estupro que sofreram, que homens sintam-se merecedores dos corpos das mulheres.
A questão vai muito além das leis, é sobre os princípios mais básicos dos seres humanos.
sinto muito pela sua ex-mulher por ter um estrupício como marido, achando que tem um companheiro. mas esse comentário foi feito no post errado.
foi bom pq eu peguei o final da discussão aqui.
a lucia tá certa, tem muita feminista que diz que mulher objeto está apenas exercendo o direito de ser objeto. como se, na maioria dos casos, não fosse uma soma de fatores que levou ela a achar que seu maior, talvez único, valor era o corpo.
pior: feminista que fala isso chama as outras de "rasas" ou "radicais". essas feministas-que-gostam-de-ser-objeto julgam que todas as mulheres têm a mesma noção que elas do que é se portar como objeto pq uma escolha livre. como se valesca popozuda botasse cinco litros de silicone na bunda pq está "se impondo" (fazendo exatamente oq se espera dela)
lucia acertou tb quando disse que tem feminista que acha que estuprador nao tem que ser punido, mas educado.
até acho que todo preso, por qualquer crime, tem que ser educado. é um ideal muito bonito e provavelmente mais eficaz que o sistema privativo de liberdade.
mas enquanto outros crimes, como furtos, forem mais levados a sério que crimes sexuais, nós mulheres vamos continuar sendo usadas por babacas que gostam de esfregar o pinto na nossa bunda no ônibus.
carolinapaiva,
Concordo, por isso o manual pode e deve ser criticado e muitos aqui não teríamos feito esse manual. Mas só é crime aquilo que a lei diz que é.
no dia que descobriram que o testosterona e cia eram chapas do silvio koerich, algumas feministas disseram
- mas gente, eles nao são criminosos, são só misoginos. isso beeeeem diferente de crime de odio.
ai eu me pergunto, oq essa gente considera odio? o testosterona posta coisas que dizem claramente com todas as letras q mulheres sao inferiores, sao como panos de chao velhos, que devem ser usadas e descartadas, que só devem existir se forem gostosas, etc etc etc.
ver feminista discordando do auê q algumas de nós tentamos causar, botando agua na nossa fervura, me deixou muito puta.
se essas feministas pau no cu tivessem apoiado, talvez tivesse tido alguma repercussão. mas nao teve. e testosterona continua no ar.
André
Conhece indenização e delito civil? Pois é. Não precisa ser crime para ser punível de alguma forma. O fato de "não ser crime" não invalida em nada as nossas críticas, nem pedidos na Justiça.
carolinapaiva,
O meu ponto era se os autores do manual faziam incitação a crime, e se quem afirmava isso cometia calúnia. Isso é regulado pelo código penal. Delito civil é muito mais complicado porque é muito subjetivo.
Gente, vocês viram a brasileira que passou em Harvard, Caltech, Columbia, Princeton, Yale e Pennsylvania? Fico pensando em quantas mulheres já foram impedidas de evoluirem assim..é, todos só perdem com isso. Mas muito feliz por ela!
http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,jovem-da-periferia-de-sp-passa-em-harvard-e-outras-5-universidades-dos-eua,857072,0.htm
André
Não é necessariamente calúnia, já que se o autor de um processo acusa o outro de cometer um crime, ele não o está caluniando. Desde que haja ampla defesa, não se pode falar em calúnia para qualquer coisa.
Além do mais, falamos em possibilidades aqui. Acreditar que essa piada faz incitação a estupro não é calúnia, é a opinião da pessoa. Se ela for autora em um processo e defender essa opinião, é válido.
carolinapaiva,
Não tenho certeza, mas acusações de crimes só não são consideradas calúnias se forem feitas num ambiente jurídico com a presença de representantes do acusado. Creio que um blog não satisfaz as condições necessárias.
Ou então for provado que o acusado realmente cometeu o crime.
essas feministas-que-gostam-de-ser-objeto julgam que todas as
mulheres têm a mesma noção que elas do que é se portar como objeto pq uma escolha livre.
___________
o anonimo... vc não se cansa de defecar pelo teclado não?
se informa melhor antes de falar bobagem.é evidente a raiva e o ressentimento que
vcs tem de mulher (livre) entende-se livre com livre escolha para ser o que quiser e ficar com quem
quiser (isso pressupõe também NÃO FICAR COM QUEM NÃO QUER.)
Mas os ressentidos e falsos moralistas feito vc
a chama de objeto.
Mas isso é uma contradição bizarra pois Objeto não escolhe.
Não tem poder de escolha...então não tem liberdade, e se não
tem liberdade, está sujeito a imposição de outro...
portanto é dificil muito dificil qualquer feminsita um
dia ter pregado que mulher pode ser objeto... uma vez
que o pressuposto é outro, o da liberdade de escolha.
objeto NÃO TEM LIBERDADE.
vcs inventam, fantasiam e distorcem.
quero que vcs postem algum link , alguma feminista
dizendo isso ou dizendo que estuprador não merece
ser punido. do contrário , parem de vir aqui falar
baboseira e inventar.
André
Se for esse o caso, toda reportagem sobre crimes é caluniosa, pois todas falam em possibilidades de a conduta do acusado ser um crime. É isso que estamos fazendo aqui.
Sobre a calúnia: é importante que não nos limitemos somente ao texto da lei. Há requisitos para que se possa falar em calúnia: (a) a imputação de fato determinado, (b) sendo esta qualificada como crime e (c) onde há falsidade de imputação, ou seja, o caluniador deve saber que sua acusação é falsa.
Jurisprudência:
1 -http://www.stj.jus.br/SCON/jurispru
dencia/doc.jsp?livre=cal%FAnia+falsidade&&b=ACOR&p=true&t=&l=10&i=1
"A ausência de elemento normativo do tipo penal da calúnia - o
conhecimento prévio da falsidade da acusação irrogada -, tornando
atípica a conduta praticada(...)Se o agente imputa a prática de crime que sabe falsa, pratica,
em tese, a figura típica contida no art. 138 do CPB (calúnia)(...)Por outro lado, o
oferecimento de notícia-crime, sabendo falsa a acusação, constitui,
em tese, o delito tipificado no art. 339 do CPB (denunciação
caluniosa).
2 - http://www.stj.jus.br/SCON/jurisprudencia/doc.jsp?livre=cal%FAnia+falsidade&&b=ACOR&p=true&t=&l=10&i=2
"Os crimes contra a honra exigem, além do dolo genérico, o
elemento subjetivo especial do tipo consubstanciado no propósito de
ofender a honra da vítima.(...)A calúnia exige a presença concomitante da imputação de fato
determinado qualificado como crime; da falsidade da imputação; e do
elemento subjetivo, que é o animus caluniandi."
carolinapaiva,
Em tese, a imprensa deveria investigar antes de acusar, de modo que, num eventual processo, ela poderia alegar exceção da verdade. Infelizmente, a prática corrente é simplesmente colocar um "suposto" antes de qualquer acusação.
Sobre a ausência do "animus caluniandi" tenho a mesma opinião que a exceção da verdade, quem quiser que se arrisque. Só que a jurisprudência sobre essa ausência de "animus caluniandi" parece estar fortemente ligada à disputas ocorridas em instâncias inferiores, pelo menos no STJ.
Mas de um modo geral, acho essa história de "animus qualquer coisa" com forte cheiro de jeitinho. Você acharia certo se todos os rafinhas resolvem alegar "animus jocandi" para as merdas que dizem?
André
A questão é que o caluniador deve saber que sua afirmação é falsa, se não for assim, não há calúnia, é fato atípico.
A ausência de animus caluniandi é relevante, pois é um dos elementos do tipo, não se trata de "animus qualquer coisa".
"Se os alvos fossem os negros e não as mulheres, mas o contexto não mudasse, também não seria correto afirmar que ele faria incitação à escravidão. Porém, como racismo é crime, muito provavelmente os autores poderiam ser processados por racismo."
é verdade, por isso que a misoginia precisa virar crime no Brasil
"Mascuzões" hahahahahahahaha sensacional!!!!
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