Por onde começar? Pelo começo, que foi na quinta, pro “ensaio” do skype, quando tudo deu errado. Não só a secretaria não tava conseguindo se conectar com o co-orientador nos EUA (um dos membros da minha banca), como o powerpoint que eu e o maridão havíamos preparado não funcionava! É que aqui no nosso computador não temos Microsoft, só Open Office, que é gratuito, e lá na UFSC o Open não abria. Graças à persistência de uma estagiária na secretaria, depois de algumas horas, conseguimos converter os arquivos. Felizmente, o dvd com pedacinhos das cinco produções abria normalmente. Mas todo o resto ficou pra ontem de manhã.
Então o maridão chegou e as coisas começaram a se acertar. No almoço, eu, ele e minha mãe procurávamos um lugar rápido pra almoçar. Fomos pedir informações a um carinha, funcionário da universidade, e ele disse: “Desculpe, pode repetir? É que o brilho dos seus olhos verdes me ofuscou?”. Ah, que fofinho! Na frente do maridão, ainda por cima!
Gente, eu não me preparei pra defesa. Eu falo isso e ninguém acredita em mim. Não sei como a imagem que eu passo é a de uma grande cdf. O maridão morre de rir quando eu conto isso pra ele, porque só ele sabe como eu enrolo e deixo tudo pra última hora. Pra defesa do mestrado, essa sim, eu havia feito um script da apresentação e ensaiado várias vezes, mas pra de doutorado não foi assim. Eu não digo isso com orgulho, muito pelo contrário. Acho que o mínimo que um candidato deve fazer é preparar bem sua apresentação e estudar alguns pontos que ele desconfia que podem cair na argumentação. E, claro, reler a sua tese inteirinha. Eu acabei de reler a minha tese, às pressas, ontem de manhã. Isso é escandaloso, na minha opinião. Não recomendo pra ninguém. Até porque na tese há montes de partes que a gente escreveu faz um tempão, ao longo dos quase quatro anos de doutorado. Eu lia meus dois capítulos teóricos e perguntava: “Ahn? Eu escrevi isso? Parece grego pra mim”. Lógico que não é com essa postura que a gente deve entrar no auditório, né?
Então, uma hora antes da defesa começar, lá estava eu, no carro, treinando minha apresentação oral. E tava cheio de pausas, uhm, eh, I mean, horrível. Mas foi muito legal ver o pessoal que veio. Obrigada, gente! Vocês são uns amores e me passaram grande energia (e super agradecida pelas fotos, Mei, e pelos chocolates, Aline, Andrea e Camila! Não precisava! Mas serão devidamente devorados). E foi uma maravilha ver amigos que eu não via faz tempo! Não vou mencionar nome por nome pra não esquecer ninguém, inclusive porque teve gente que entrou no meio, no final, e eu nem notei. Na parte da arguição eu fiquei de frente pra banca, e de lado pro público. Não deu pra ver ninguém.
Na minha apresentação, fiquei feliz em perceber que não estava nervosa. Mas estava insegura. Acho que essa parte correu bem, sem grandes percalços.
Na hora da sustentação da tese, meu desempenho variou muito. Dependeu do membro da banca e da pergunta. Acho que houve algumas perguntas que eu respondi bem, e outras que eu fugi ou respondi vagamente. Mas defesa de doutorado é um pouco esquisito. A banca fala, fala, fala, e às vezes não tem pergunta nenhuma lá. Enfim. Estou bem ciente que não fui brilhante. Mas quem tava lá viu também que houve uma atitude arrogante e antipática. Mais não posso falar (apesar disso, este será o relato mais aberto que vocês vão ler sobre uma defesa, suponho).
E o ritual é longo e exaustivo. Foram quatro horas de defesa!
Não posso negar, claro, que meu tom seria outro se minha nota não tivesse sido tão decepcionante. Passei, óbvio, mas eu não duvidava que iria passar. Só que tirei média final de 8,78. Aí é o caso de ver a metade do copo cheio ou vazio. É perspectiva. Eu considero uma nota baixíssima, sinceramente. Não necessariamente porque fui eu quem a tirou, mas em geral. A gente só passa com 8, entende? Menos de 8 é reprovação. Portanto, a manobra não é bem entre 0 e 10, mas entre 8 e 10. E eu não me lembro de ter visto um doutorando tirar uma nota tão baixa. Já vi várias defesas, e simplesmente não lembro. Já vi defesa de mestrado em que o candidato passou raspando, com 8. Mas de doutorado, não. A maior parte das pessoas que conheço tira 9,5 pra cima. 10 é raríssimo, nunca vi também, mas 9,8 é bastante comum. Sinceramente? Não acho mesmo que merecia 9,8, mas 9,5 seria ótimo. Eu simplesmente não acho que fui tão mal assim pra tirar a pior nota de que tenho notícia. As notas finais foram 9,1 na tese (que tem peso 5), 9 na apresentação oral (peso 2), e 8,1 (peso 3) na sustentação. Só sei que foi desagradável ser aplaudido por todo mundo e ter que sorrir quando eu (e praticamente todo mundo lá presente) sabia que a nota era baixa. Tanto que, pra quem não ficou até o final, num momento, bem depois de lida a ata, a banca pediu pra que a gente saísse porque podia haver um problema de cálculo com a minha nota. Parece que a banca notou que ela estava baixa demais. Mas voltamos e a nota permaneceu essa mesma.
Aí tem o outro lado. A nota não é apenas baixa, é baixa pra mim, e não reflete meu desempenho em seis anos de pós-graduação. Eu tirei A em todas as matérias do meu mestrado e doutorado. Modéstia à parte, sei que escrevo melhor que bastante gente. Por isso, fico triste que eu tenha ficado com a nota mais baixa assim, da história? (ok, talvez seja exagero, mas que parece ser a pior, parece).
Nota depende demais de quem a gente escolhe pra banca. E também da postura do orientador, que é o presidente daquela banca. Por uma questão de princípios, o meu orientador não só não se intromete, como vota sempre com a nota mais baixa dada por outro membro. E, pelo pouco que sei, as notas dadas por uma banca (de defesa, ou de concurso) não são exatamente individuais. O comitê conversa, discute, e chega a uma conclusão parecida. E, pra minha nota, quatro dos cinco membros votaram igual. Só um deu nota 8,5 pra sustentação, e 9,5 pra tese escrita. Eu sei porque tenho a ata. Imagino que, nessa discussão, quem começou falando foi o meu co-orientador nos EUA (geralmente é quem tem mais prestígio, se o presidente, por ética, não toma a iniciativa). E ele nunca havia participado de uma banca no Brasil. Quando falei com ele, via skype, ele ficou surpreso com a possibilidade que a defesa poderia durar quatro horas. Não sei como são as defesas nos EUA, mas desconfio que sejam mais curtas (além de fechadas ao público), e que não haja essa “inflação de notas altas” que há no Brasil (sim, existe uma inflação por aqui. Mas existe todo um contexto também. Não sei porque tenho que ser eu a receber a “nota justa e real”, enquanto o pessoal recebe notas “inflacionadas”). Então, pro meu amado co-orientador, por quem nutro o maior carinho, por toda a acolhida que ele nos deu em Detroit (tá nos agradecimentos da minha tese, e é 100% sincero: ele e a mulher foram algumas das pessoas mais queridas que já tivemos o prazer de conhecer), 9 pode ser uma nota alta. Ele não conhece os parâmetros daqui. Ele está num outro contexto. Mas os outros membros da banca conhecem o contexto, e acham que eu mereci 8,78 ainda assim.
Essa nota não muda a minha vida, lógico. Ela não aparece em nenhum lugar além da ata. Se eu não fosse uma linguaruda, só as pessoas que estiveram na defesa saberiam da nota. Mas por que vou esconder algo que sinto? É meu blog, minha percepção de vida, minha opinião, e eu tenho pleno direito a ela.
Mas o doutorado praticamente acabou, ufa. Após três anos e dez meses! Agora é corrigir e tentar melhorar a tese, imprimi-la (e gastar mais uns 600 reais na brincadeira), e pronto. Uma nova etapa começa: a de que fazer com o título? (não falem, não falem).
Mas que tirar 8,78 não faz bem pro meu ego, ah, isso não faz mesmo. Espero que daqui a pouco eu esqueça esse detalhe (porque é um detalhe). E lembre só do carinho de todos vocês. Obrigada!
Gente, eu não me preparei pra defesa. Eu falo isso e ninguém acredita em mim. Não sei como a imagem que eu passo é a de uma grande cdf. O maridão morre de rir quando eu conto isso pra ele, porque só ele sabe como eu enrolo e deixo tudo pra última hora. Pra defesa do mestrado, essa sim, eu havia feito um script da apresentação e ensaiado várias vezes, mas pra de doutorado não foi assim. Eu não digo isso com orgulho, muito pelo contrário. Acho que o mínimo que um candidato deve fazer é preparar bem sua apresentação e estudar alguns pontos que ele desconfia que podem cair na argumentação. E, claro, reler a sua tese inteirinha. Eu acabei de reler a minha tese, às pressas, ontem de manhã. Isso é escandaloso, na minha opinião. Não recomendo pra ninguém. Até porque na tese há montes de partes que a gente escreveu faz um tempão, ao longo dos quase quatro anos de doutorado. Eu lia meus dois capítulos teóricos e perguntava: “Ahn? Eu escrevi isso? Parece grego pra mim”. Lógico que não é com essa postura que a gente deve entrar no auditório, né?
Então, uma hora antes da defesa começar, lá estava eu, no carro, treinando minha apresentação oral. E tava cheio de pausas, uhm, eh, I mean, horrível. Mas foi muito legal ver o pessoal que veio. Obrigada, gente! Vocês são uns amores e me passaram grande energia (e super agradecida pelas fotos, Mei, e pelos chocolates, Aline, Andrea e Camila! Não precisava! Mas serão devidamente devorados). E foi uma maravilha ver amigos que eu não via faz tempo! Não vou mencionar nome por nome pra não esquecer ninguém, inclusive porque teve gente que entrou no meio, no final, e eu nem notei. Na parte da arguição eu fiquei de frente pra banca, e de lado pro público. Não deu pra ver ninguém.
Na minha apresentação, fiquei feliz em perceber que não estava nervosa. Mas estava insegura. Acho que essa parte correu bem, sem grandes percalços.
Na hora da sustentação da tese, meu desempenho variou muito. Dependeu do membro da banca e da pergunta. Acho que houve algumas perguntas que eu respondi bem, e outras que eu fugi ou respondi vagamente. Mas defesa de doutorado é um pouco esquisito. A banca fala, fala, fala, e às vezes não tem pergunta nenhuma lá. Enfim. Estou bem ciente que não fui brilhante. Mas quem tava lá viu também que houve uma atitude arrogante e antipática. Mais não posso falar (apesar disso, este será o relato mais aberto que vocês vão ler sobre uma defesa, suponho).
E o ritual é longo e exaustivo. Foram quatro horas de defesa!
Não posso negar, claro, que meu tom seria outro se minha nota não tivesse sido tão decepcionante. Passei, óbvio, mas eu não duvidava que iria passar. Só que tirei média final de 8,78. Aí é o caso de ver a metade do copo cheio ou vazio. É perspectiva. Eu considero uma nota baixíssima, sinceramente. Não necessariamente porque fui eu quem a tirou, mas em geral. A gente só passa com 8, entende? Menos de 8 é reprovação. Portanto, a manobra não é bem entre 0 e 10, mas entre 8 e 10. E eu não me lembro de ter visto um doutorando tirar uma nota tão baixa. Já vi várias defesas, e simplesmente não lembro. Já vi defesa de mestrado em que o candidato passou raspando, com 8. Mas de doutorado, não. A maior parte das pessoas que conheço tira 9,5 pra cima. 10 é raríssimo, nunca vi também, mas 9,8 é bastante comum. Sinceramente? Não acho mesmo que merecia 9,8, mas 9,5 seria ótimo. Eu simplesmente não acho que fui tão mal assim pra tirar a pior nota de que tenho notícia. As notas finais foram 9,1 na tese (que tem peso 5), 9 na apresentação oral (peso 2), e 8,1 (peso 3) na sustentação. Só sei que foi desagradável ser aplaudido por todo mundo e ter que sorrir quando eu (e praticamente todo mundo lá presente) sabia que a nota era baixa. Tanto que, pra quem não ficou até o final, num momento, bem depois de lida a ata, a banca pediu pra que a gente saísse porque podia haver um problema de cálculo com a minha nota. Parece que a banca notou que ela estava baixa demais. Mas voltamos e a nota permaneceu essa mesma.
Aí tem o outro lado. A nota não é apenas baixa, é baixa pra mim, e não reflete meu desempenho em seis anos de pós-graduação. Eu tirei A em todas as matérias do meu mestrado e doutorado. Modéstia à parte, sei que escrevo melhor que bastante gente. Por isso, fico triste que eu tenha ficado com a nota mais baixa assim, da história? (ok, talvez seja exagero, mas que parece ser a pior, parece).
Nota depende demais de quem a gente escolhe pra banca. E também da postura do orientador, que é o presidente daquela banca. Por uma questão de princípios, o meu orientador não só não se intromete, como vota sempre com a nota mais baixa dada por outro membro. E, pelo pouco que sei, as notas dadas por uma banca (de defesa, ou de concurso) não são exatamente individuais. O comitê conversa, discute, e chega a uma conclusão parecida. E, pra minha nota, quatro dos cinco membros votaram igual. Só um deu nota 8,5 pra sustentação, e 9,5 pra tese escrita. Eu sei porque tenho a ata. Imagino que, nessa discussão, quem começou falando foi o meu co-orientador nos EUA (geralmente é quem tem mais prestígio, se o presidente, por ética, não toma a iniciativa). E ele nunca havia participado de uma banca no Brasil. Quando falei com ele, via skype, ele ficou surpreso com a possibilidade que a defesa poderia durar quatro horas. Não sei como são as defesas nos EUA, mas desconfio que sejam mais curtas (além de fechadas ao público), e que não haja essa “inflação de notas altas” que há no Brasil (sim, existe uma inflação por aqui. Mas existe todo um contexto também. Não sei porque tenho que ser eu a receber a “nota justa e real”, enquanto o pessoal recebe notas “inflacionadas”). Então, pro meu amado co-orientador, por quem nutro o maior carinho, por toda a acolhida que ele nos deu em Detroit (tá nos agradecimentos da minha tese, e é 100% sincero: ele e a mulher foram algumas das pessoas mais queridas que já tivemos o prazer de conhecer), 9 pode ser uma nota alta. Ele não conhece os parâmetros daqui. Ele está num outro contexto. Mas os outros membros da banca conhecem o contexto, e acham que eu mereci 8,78 ainda assim.
Essa nota não muda a minha vida, lógico. Ela não aparece em nenhum lugar além da ata. Se eu não fosse uma linguaruda, só as pessoas que estiveram na defesa saberiam da nota. Mas por que vou esconder algo que sinto? É meu blog, minha percepção de vida, minha opinião, e eu tenho pleno direito a ela.
Mas o doutorado praticamente acabou, ufa. Após três anos e dez meses! Agora é corrigir e tentar melhorar a tese, imprimi-la (e gastar mais uns 600 reais na brincadeira), e pronto. Uma nova etapa começa: a de que fazer com o título? (não falem, não falem).
Mas que tirar 8,78 não faz bem pro meu ego, ah, isso não faz mesmo. Espero que daqui a pouco eu esqueça esse detalhe (porque é um detalhe). E lembre só do carinho de todos vocês. Obrigada!
57 comentários:
Não liga Lola! Como você disse é so um detalhe! Sei que você pode estar pensando que seu trabalho duro não foi reconhecido à altura, mas então publica logo pra gente dar nossa leiga opinião e levantar sua moral aos céus!
Você não imagina a inveja que estou de você, eu que to ma metade da redação da minha dissertação, descobrindo que definitivamente eu não gosto de escrever dissertações. O dia que eu terminar e ficar livre, sera um alivio tão grande que nem vou me importar com a nota.
Parabéns!!!
E agora, vai fazer o que com o tempo livre?
Parabéns, Lola. E não pense que você é a única que faz as coisas correndo, em cima da hora. Aqui na UnB, e na UFRJ, também, não havia nota número. acho bem curioso esse sistema de pesos e somatórios. Como diz um amigo meu, o importante é que você é doutora... E eu completaria: agora começa um outro inferno!
Mas desejo toda a sorte e meus parabéns de novo. Tomara que algum dia sua tese seja publicada.
Oi Lola, parabéns!
Quanto ao que irá fazer com o título, vc poderia vir morar aqui no Rio Grande do Sul huahauua. Só na minha cidade, que é na região metropolitana, temos 03 universidades. Fora as outras cidades e claro.. Porto Alegre! Acho que aqui você usaria muito o seu título, huahauhaua.Mas deve ser dificil abandonar um lugar tão lindo como SC né?
Doutora Lola, parabéns pela defesa e pelo título!!!
Não se importe com a nota, ela varia muito de avaliador, pra avaliador, de universidade pra universidade... aqui em MG, não tem essa avaliação por pesos e critérios bem separados, e já conheci orientador que determinava quais deveriam ser as notas máximas dos demais membros da banca (10 era pra deus, 9,5 era pra ele, 9 era a nota máxima do/a candidato/a). Ou seja, nota não é um critério muito bom pra aferir qualidade... por isso, não se estresse com essa questão. Afinal, agora você é doutora, e é isso que importa :-)
Aproveito pra te agradecer muito pelos comentários no meu blog. Estou passando por um período extremamente complicado, e foi ótimo ter tido sua intervenção lá, respondendo aos machistas de plantão. Muito obrigada, mesmo!
E agora, comemore bastante! Título de doutorado merece festa por dias e dias sem fim ;-)
parabens Lola!
notas sao notas, e como disseram algumas semanas atras quando tu anunciou a data, tem gente na banca que tenta comer o doutorando vivo. naum adianta comparar o teu trabalho com outros talvez baseados em assuntos mais simples.. ou tratados de um jeito mais direto.. ou teses em outras areas, apresentadas em Portugues.
só isso já cria uma barreira... um vácuo enorme, e tu passou sem ser sugada. parabéns, parabéns.
Olá!
Lendo seu relato eu me lembrei de quando estava na 4ª série. Eu era aluna média 10sempre, sem excessão. Daí tive catapora bem no fim do 3º bimestre e faltei à algumas aulas. O resultado foi a única média 9 de toda a minha até então brilhante vida escolar rsrsrs.
Chorei feito uma condenada, não me conformava com aquele 9. Mas o que ele mudou a minha vida?! Divagações...E era a 4ª série, afinal.
Você passou, trabalhou duro para elaborar a tese, passou e isso é que importa, Doutora.
Beijos.
Lola, é bem frustrante mesmo quando a gente não consegue atender as nossas próprias expectativas, mas faz parte. E isso acaba às vezes nos impedindo de se orgulhar com outras conquistas nossas. Imagina só quantas pessoas no Brasil (e no mundo) conseguem ter uma educação de qualidade e ainda ter um título de doutor. É um tanto difícil perceber isso no momento, por causa da frustração que acaba por ofuscar uma conquista tão maior. Mas isso com o tempo passa, não se preocupa! Hold your head up high and be proud!
E o meu espírito de porco estava por aí também!!! Mas espero não ter atrapalhado! Eu estava em Recife, com uma mala e uma mochila debaixo de um toró indo pra rodoviária pegar o ônibus pra Maceió (não passou O Pestinha dessa vez...) exatamente às 14h30 da tarde e lembrei de você e da apresentação.
Oi, Lola!
Entendo o seu sentimento, na minha defesa de dissertação a convidada externa fez uma arguição tratorante. Felizmente, a banca avaliou que eu consegui replicar e minha nota não foi prejudicada - era apenas uma dissertação e no mestrado eles são mais complacentes mesmo.
Muita gente, no intuito de me animar, disse algo parecido com isto que você coloca, de que o mais justo seria que todas as bancas fossem daquela maneira, não aquela chuva de confetes e elogios que assistimos mais constantemente. Lógico, a gente sabe disso, como também sabe que notas não refletem necessariamente o conhecimento de alguém, mas essa consciência não nos demove aquela sensação ruim do momento.
Depois, com o tempo, dá até um certo orgulho ter sobrevivido a todo aquele ritual e suas dificuldades circunstanciais.
E você deve se orgulhar agora, Lola, pois já é tão doutora quanto qualquer um daqueles que julgaram o seu trabalho, seu título abrirá novos caminhos e te possibilitará ingressar na carreira acadêmica.
Daí por diante virão as conquistas mais relevantes, muitos papers, artigos e livros, de uma escritora que já é profícua (e, felizmente, uma super feminista).
Muita sorte para você em suas novas conquistas, nessas novas fronteiras de possibilidades.
E um graaaande abraço de parabéns!
=*
foi muito legal assistir a tua defesa! gostei bastante da apresentação. foi muito boa mesmo. a companhia também foi ótima. quero ler a tese toda, se for possível.
enfim, notas são cruéis. acho que tu devia ficar orgulhosa pela nota na dissertação, já que, como tu falou, tu não se preparou muito pra sustentação. mas eu acho que tu foi bem, anyway. se algo deu "errado", foi mais por má vontade de um dos membros da banca, pelo o que eu percebi. aliás, a professora que veio do paraná é um amor. haha. super simpática.
abraços.
Lola, parabens por ter conquistado o seu titulo de doutora. O importante é isso. Bola pra frente... vá fazer seus concursos e ganhar 10 mil por mês! Se isso te serve de consolo, tirei 5,5 na minha monografia (de graduaçao) e passei (nota mínima é 5,0 pra passar).kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Lolinha!
Mesmo a nota não tendo sido a esperada por você, o importante é a vitória conquistada!
Parabéns Doutora!
Euzinha, por enquanto sou uma quase graduada. Entreguei minha monografia na segunda. Tirei nove. Considerando que na graduação a média mínima pra aprovação é sete, tirei um notaço!
Mas o melhor é a sensação de ter terminado :)
Bjssss
Não,Doutora Lola,você não tirou 0,78, você tirou 8,78...
Engraçado, aqui na UFPE não é nota, mas conceito, nas pós grad.
Congrats, dear friend, now i'm relax...;)
P.S> Entrei na Net este sábado só pra saber notícias da defesa (se brincar acho que eu estava mais nervoso que você...:))))
P.S.2: Blog novo:
http://protopias.blogspot.com/
Doutora Lola, meus parabéns!
Notas são cruéis...e superestimadas! Lembre-se do notão da dissertação :)
Fotos lindas!
Lola (ai que momento ingrato este meu)eu sou uma pessoa bem atrapalhada quando desejo dizer algo diante de uma nota que decepcionou alguem.Lolinha voce fez um doutorado e defendeu uma tese num idioma que não é o falado no país onde vive. Voce demonstrou teoricamente que numa determinada obra famosa de um cara genial, há a presença de algo que foi identificado pela sua competência e estudo acurado durante vários anos. Voce produziu ciência, sobretudo. Veja que são constatações absolutamente verídicas e maravilhosas. E ainda: daqui da ótica de modesta bagagem cultural consigo compreender que você foi buscar na obra e releituras de Sheakespeare
(ai meu pai! será que digitei certo?),algo que "é da hora" é da dialética que interage com o momento (será que expressei o que está dentro da minha percepção?),porque nunca foi tão importante estudar a violência em toda forma que ela é manifestada. Então Dra. Lola recebe aeh meu abraço que é extensivo ao marido, mamacita e todos os que estão juntos neste hiper abraçalhão!Fatima
P.S.: Conforme disse acima, sou péssima para confortar, e sou um péssimo exemplo de vida estudantil veja só: perdi todos os diplomas -UDESC -UFSC -UNISUL - (não sei onde estão o da graduação e das duas pós),consegui jogar no lixo eu acho, mas não foi de propósito, juro. Pra completar: menos mal que vc não tenha tirado um DEZ onde estivesse pagando pra estudar.
Sem desejar ofender outrem, que fique claro, mas fui aluna de doutoras que... deusolivreeeeeee!!!
Fico contente por estar aqui neste blogão lendo coisas bem sinceras de uma garota chamada Lola que se preocupa e solidariza com pessoas, justo quando o mundo vive a moda do SALVE-SE QUEM PUDER. Espero não tê-la aborrecido assim com este papo mas gosto muito de um pensamento (acho que Paulo Freire)que diz algo assim: "as crianças aprendem apesar da escola" Hahahahaha não é o máximo?
Oii Lola!
Parabéns pelo doutorado!
Notas e banca e tal, tem taaantas outras questões envolvidas (não necessariamente só a tua tese) que avaliar somente o resultado não é garantia não!!
Parabéns mesmo!
Abração;)
Lembro-me da época em que apresentei o tal TCC na faculdade.
Nota final 9,7 e o trabalho foi selecionado, entre tantos, como um dos melhores da faculdade. Oh, que honra e 'blá, blá, blá, wiskas sachet', porém, ficamos em 2º lugar. O primeiro foi para uma turminha (da minha classe) que desenvolveu o seu projeto baseado num outro que já existia. Nós sabíamos disso, porém a banca não, porém, por puro "princípios" (na realidade orgulho) ficamos quietos. Afinal eram nossos colegas de classe, né? Amigos e tals (meu koo!).
Resultado: eles que contaram com o auxílio de um profissional para desenvolver seu trabalho de conclusão de curso ganharam uma bolsa de estudos para pós-graduação e nós que ralamos e fizemos tudo do zero, ganhamos apenas uma citação de honra e mérito (um 2º lugar numa publicação acadêmica).
Meu koo!
(Isso tudo só para dizer que SEI exatamente como você está se sentindo e que isso passa, acredite. Porém quando a gente lembra certas coisas, o espinho atravessado na garganta ainda continua doendo.)
PS: Parabéns pela conquista, apesar de tudo. =*
Parabéns Lola! Fico muito feliz por vc.
É bom visitar o blog depois de algum tempo sem passar por aqui e receber tão boa notícia. Apesar de sua insatisfação com a nota, acredito que a satisfação e o alívio após o longo caminho percorrido prevalecerão. Sinceramente, se eu estivesse na seu lugar nem ligaria muito pra questão da nota. rsrs
Mas quem lê o Escreva Lola e te conhece ao menos um pouquinho, não deve ficar nem um pouco surpresa em relação a tua exigência quanto a nota.
E quanto ao título, seria muito bem vindo aqui no Ceará.
Lola,
Solidarizo-me com você por seu aborrecimento. Entendo exatamente como você está sentindo-se, pode acreditar! A despeito de não ter estado presente durante toda a defesa, sei do seu potencial e tenho certeza de que tanto a parte oral quando a escrita estavam excelentes. Porque conheço você. VOCÊ sabe que fez tudo de forma excelsa, então levante a cabeça, bola pra frente, e seja mais feliz! Boa sorte nos concursos! João Ghizoni
Lola, tenho certeza de que a nota que você recebeu nao reflete o trabalho que você teve nestes anos. E como vc mesma disse, porque para todos a nota é inflacionada e para ti não? Achei injusto sim, e compartilho da sua indignação.
Mas como vc disse e bem sabe, essa nota nao vai mais aparecer em canto algum. Ou seja, pode prestar os concursos da vida aí sem preocupação.
E é bem isso, agora é tocar a ficha e se preocupar com o "what's next". Tenho que confessar que também tenho medo disso na minha vida após mestrado. Mas espero superar também. ;)
Tudo de bom pra ti agora com a revisão, com a gastança pra impressão e se por acaso fores vir pra Floripa pra entregar me avise pra gente marcar um café!
Um grande abraço,
todo o meu carinho
e desejo de muito sucesso sempre!
Ps- E parabéns também pra Meire, pelas fotos que ficaram lindas!
Eu falei Lola, já nas fotos da ABRAPUI que a minha máquina nao bate bem, ou eu quem nao sei mexer com a máquina. Ó dúvida cruel! =P
Lola, parabéns!
Aqui, pelo seu blog já dá pra gente ver que vc merecia uma nota melhor (mesmo eu achando que 8,75 tá ótimo, ehehehe). Essas notas nem sempre são justas. Pra falar a verdade, pelo que vejo na facul, acontece muito essas injustiças... Enfim, fazer o quê? O mundo é injusto mesmo... mas concordo com vc, dá uma raiva, decepção, whatever, né?
E boa sorte pra vc agora com um novo título!
Ps: ahahahaha, morri com o cara elogiando vc perto do maridão.
Lola, você e o Bellei foram os melhores professores que já tive na minha vida!!
E sim, rolou uma hostilidade na banca (no need to point fingers). Concordo que várias perguntas NÃO eram perguntas e sim uma atitude de mal gosto pra mostrar superioridade (bem questionável, por sinal) diante de um público. A sua apresentação foi a mais legal de todas que já vi, porque você foi além daquele academicismo que força a barra pra fazer com que ninguém entenda nada do que está sendo dito e fez com que a sua platéia compreendesse do que se trata o seu trabalho. Lola, você é a mais massa e eu ainda quero ser sua aluna de novo!
Com muito carinho e parabés,
Mel
meu "parabés" era pra ser um "parabéns" hehe
Beijo da fã
Em primeiro lugar, parabéns Dra. Lola! Benvinda (odeio esta nova grafia) ao "Clube dos Doutores", mas só não entre para o "Clube dos PhDeuses" (apelido irônico que meus alunos de graduação deram a alguns professores-doutores que contemplam os pobres mortais como Deuses do alto do Olimpo)! Quanto à nota, não esquenta, pois, usando o velho chavão, de cabeça de banca pode sair qualquer coisa. Ah, tinha começado a escrever um comentário sobre a sua postagem "A Esquerda morreu, diz a Direita que não é Direita", mas como ficou muito longo, acabei colocando-o como uma postagem no "Abobrinhas Psicodélicas". Quando puder, dê uma passada por lá para lê-la.
Abraços.
Meus parabéns e minha solidariedade. Faz pouco tempo que frequento o seu blogue, mas nesse pouco tempo ele já fez a diferença no meu modo de pensar :-).
Lola, parabéns pela conclusão da tese! São os dois grandes momentos de alegria incontida pro doutorando, né, quando ele começa e quando ele termina!
Agora, banca que bota banca, com examinador se achando o último biscoito do pacote, é mesmo o fim da dinastia; eu corro, Lola, corro de gente assim!
abraço
Na qualidade de CM, eu estava lá na defesa da tese e só posso dizer que poucas vezes vi um descompasso tão grande entre o discurso e a prática em relação aos componentes da banca que taxaram o trabalho de: "...obra primorosa" e "...deliciosa de ler" (daí para cima). E terminaram com uma nota que certamente está longe de refletir a qualidade da tese (nem vou falar da autora) nem dos elogios manifestados.
Isso de o próprio orientador, que é a pessoa que mais contato teve com o desenvolvimento e finalização da obra, votar com a nota mais baixa, por princípio" é de uma absoluta falta de princípios e de segurança em sua própria avaliação.
Enquanto os outros só podem avaliar um curto espaço de 4 horas de apresentação de um trabalho que durou 4 anos ele, que é o único que tem condições de avaliar todo o processo, abre mão disso "por questão de princíios"?
Tenha paciência.
Gostaria de parodiar o outro dizendo "o juri é muito simpático mas é incompetente" mas não é verdade. Nem todos eram simpáticos.
Lola, linguaruda, não deixe o detalhe estragar o momento. Agora vai pros concursos! Te mando um e-mail depois. Bjk e parabéns de verdade.
PS: Lol... pq vc nao salvou os slides em .pdf ou .ppt estilo Microsoft (tem essas opcoes sim lan no OpenOffice)??? Vc os levou em disquete, CD ou pen-drive?
Bjos denovo!
O importante é o que importa. Ou seja, o final feliz. :) Parabéns, Lola!
Parabens, Lola, parabens!
Mas, menina, eu 'garrei num odio' dessa banca... E esse teu orientador, hein? Sei que vc tem o maior respeito por ele, mas pera la'! Adotar sempre a nota mais baixa dada por um integrante da banca e' de doer. Ele e' calvinista, e'? Fico aqui pensando tb se vc - uma pessoa segura, e'tica e se'ria - nao escolheu os professores "errados" pra lhe avaliar. Tenho uma amiga, que hoje da' aulas na federal de SC, que escolheu como membros da banca de seu Doutorado autores destacados que mais ou menos discordavam de seu argumento principal. Resultado: a primeira fala de um deles foi "vc ainda nao aprendeu a crasear corretamente. Isso me incomodou muito no seu texto." Pode? Mas e' isso ai'... Lola e' mais!!! Quando passar a ressaca, volta pra gente, ta'?
Aquele abraco, doctor!
Rosangela Cavalcanti Garman
Parabéns! Sei que nao tem comparaçao, mas sua defesa me lembrou a minha defesa de graduacao. Tb tirei uma nota menor do q esperava, mas passei. Mais tarde meu orientador me ligou soh pra dizer q ele achou injusto mas q nessas horas o orientador nao pode fazer mta coisa mesmo. Engracado isso, neh? A pessoa q mais conhece o teu trabalho eh justamente a q menos opina na nota por conta de um suposto envolvimento e interesse na aprovacao do aluno. No fundo isso tudo eh bobagem. O q importa eh q eu passei na graduacao aquele dia. E agora o q importa eh q vc passou no doutorado.
Felicidades nessa nova fase da sua vida!
Loloca,
orimeiro: yipyiphurray!
parabéns pela finalização.
olha, me surpreendi com a nota- primeiro porque aqui não tem nota nenhuma: ou aprova ou reprova-
tipo, doutorado não é escolinha pros caras darem uma quantia a dizer quanto a tua tese vale.
Achei bizarro o fator 'sustentação da tese' hãn?
como assim?
a tese não tem que se sustentar na escrita? e na explanação oral?
não capisquei como dá pra separar.
QUATRO horas??? que horror?!?!?
aqui é uma hora, no máximo uma hora e meia, se o povo estiver muuuito empolgado. Nao mais do que isso.
Eu se fosse voce recorreria a nota, só de raiva.
behijs
b
Parabéns Lola!!! Eu até revivi minha defesa de doutorado lendo a descrição da sua. Eu sou muito apavorada então passei 2 semanas sem comer ou dormir direito, ensaiei minha apresentação 2348 vezes e reli a tese e fiquei estudando possíveis perguntas outras 2348 vezes. Não saí com amigos, me sentia culpada cada vez que ia distrair um pouco minha cabeça durantes as malditas 2 semanas antecedentea à minha defesa. Meu orientador dos Eua veio pra defesa e tudo e eu tremia dos pés à cabeça na hora da argumentação pq tava contando que cada um ia usar sua 1h ou mais. Sabe o que aconteceu? Ninguém quase perguntou nada. Fizeram sugestões e perguntas do tipo: o que vc faria diferente ou qual seria o próximo passo para dar continuidade à sa pesquisa. Em menos de 2 horas eu já tinha passado pelos 4 membros da banca!!! Aí pensei que devia era ter gandaiado durante as 2 semanas pq eu tava fora do Brasil à 1.5 anos e morrendo de saudades de tudo e de todos. Tenho que aprender a ser mais como vc, menos neurótica. Eu sempre sofre demias por antecipação.
Agora na USP de São Carlos pelo menos a gente não tem nota. Tem aprovado ou não aprovado. Só isso. Acho que justamente pq o que conta no final, qdo vc tem que mostrar o diploma pra concursos, é o título, sem nota nenhuma. Fiquei surpresa em saber que na UFSC ainda tem nota.
E no fim o qu eimporta memso é que de agora vc é Doutora Lola ;-)))
Bjo
Eu sei que passei, mas não faço idéia de qto teria tirado em termos de nota tb. Ainda bem!!!!
antes de tudo, parabéns pelo objetivo alcançado. sim, porque o doutorado, assim como mestrado ou graduação é sempre um projeto, um objetivo que a gente joga pro futuro, criando sempre mt expectativa, para que um dia se consiga alcançar.
se a nota te incomodou, incomode-se com ela. não jogue pra debaixo do tapete. falar disso aqui foi um passo muito bonito e autêntico, novamente parabéns. temos a mania de sempre esconder o que nos incomoda do "grande público", quando é justamente dele que temos certa vergonha das coisas. falar, elaborar e finalmente deglutir é sempre a melhor escolha.
parabéns pela conquista, que no final é o que importa.
Você passou. The rest is silence.
Parabéns, Doutora Loa.
Entendo perfeitamente sua revolta com a nota. Sinto igualzinho! SEI quando faço algo que MERECE uma nota boa, e fico azeda quando injustiças acontecem.
Passei na seleção do mestrado raspando, com 7,3 - a maior nota foi 8,0 - e até então foi minha PIOR nota em TRÊS graduações.
Tá, poderia pensar que os outros são muito melhores do que eu. Mas... na convivência com os coleguinhas, tenho percebido que sou zentas vezes melhor... e aí me questiono por que tirei essa nota tão baixa? Ah, jamais saberei. Mas que não gostei, não gostei. Prontofalei. (eca, rimou!)
Parabens doutora Lola!
Fiquei tao emocionada de ler seu relato da defesa. Parabens pois vc é uma vencedora. E tire isso de "quantificação de notas" da cabeça. É hora de comemorar!
Parabéns, Lola!!
Que tudo de muito certo e seus sonhos e de seu querido se realizem!
Ah...nota é tao cafona, nem se usa mais nas escolas modernas...esquece!! e parabéns de novo, doutora!!
Parabéns Lola. Curta e esqueça do resto. Nota é nota, é idéia de cada um. Eles acharam isso, problema deles. Beijos.
Doutora Lola, deixa disso! Ted achou sua nota otima e todos nos sabemos que voce escreve bem PRA CARAMBA, portanto, sua tese deve estar um arraso.
Mas confesso que eu ja'estou com muita raiva dessa criatura que lohe torturou na defesa... meu deus, eu acho que nao aguentaria uma dessas, sou muito sensivel :-)
Beijao, queridona e parabens que voce merece!
Amada filha, todos nos sabemos que a nota não reflete nem um pouco o clima nem o mood da defesa da tese. Correu tudo tão peaceful e tão ameno, tão cheio de elogios e gentilezas durante a apresentação que como disse o Silvinho, há uma incoerência ai. Esse descompasso é o que mais surpreende, pois todos menos um na mesa e na audiência estavam francamente amistosos e supportives. Eu penso e repenso e volto a reviver se houve um momento em que as coisas não andaram e não houve um só momento. Você respondeu tudo e opinou sobre tudo. Só achei muito comprido. No final estavam todos cansados, talvez isso seja o que os levou a recontar a nota. Mas que é estranho, isso é. Não seria o caso de considerar se não é pra por o blame na peça escocesa? De qualquer maneira, filhinha, você me surpreende sempre e eu só posso aprender com você: você sabe que eu ponderei e ponderei contra você comentar tão abertamente o que aconteceu. Mas nada, você fez um relato muito sincero e bem objetivo do que você achou e sentiu e eu concordo com você, o Silvinho e todos os presentes na defesa. Parabéns também por isso, Lolô. A nota não demonstra nem um pouco o valor de seu trabalho, nem seu desempenho na defesa. Parabéns, Doutora, todos os amigos do blog estão contigo, e eu te amo muito. Levanta, sacode a poeira, da à volta por cima. Brinca com os gatinhos por enquanto que já já vamos comemorar como corresponde. La Mamacita
Cara "La Mamacita": vim aqui dinovo pra dizer uma coisa - que direi ao final destas linhas.
Ao encontrar suas palavras pra sua filha me senti na situação de mãe, que tambem sou. Garanto que vc disse as coisas mais lindas e sábias porque nada é maior do que um colinho de quem ama as suas crias. Foi lindo especialmente este pedacinho onde diz:
"você me surpreende sempre e eu só posso aprender com você"
Ah! e achei a coisa mais kilida vc chamá-la de Lolô...
Eu tambem tenho um apelidinho amoroso pra minha filha e a gente, quando fala com elas, chamando-as assim pelo nome inventado, é porque está com o coração transbordando de afeto e admiração. A gente quer gritar pro mundo inteiro, do alto da montanha mais alta, assim: filhaaaaaaaaaaaaa
você é a maiorallllllllllll!
Agora vamos ao que eu me propunha inicialmente:
Tô morrendo de inveja de quem fez as fotos porque sou uma fotógrafa amadora e sou encantada por esta mágica que é a fotografia.
As fotos estão M A R A V I L HO S A S! Destaque para todas, mas comentando 3:
a)Lola recebendo o beijo de Silvio - por passar a idéia do acolhimento.
b)A cara da Mamacita - por passar a idéia de "Sim! Eu tambem vim, estou aqui!"
c)A foto que fecha o post (onde Lola está entre duas pessoas sorridentes - por passar a idéia da confraternização.
(Lógico, se fossem fotos minhas teriam ficados fantásticas,eheheheh Bj da Fatima-)
Vc já abe o que eu achei de tudo aquilo, né?
Anyway, parabéns!!!!!
:)
E ADOREEEEEI conhecer sua mamacita!!!
Ela é muito muito muito querida e quero ela pra mim!
:D
Lola, tambem tive um momento academico decepcionante outro dia, mas acho que agora eh comemorar a vitoria!!
Parabens!
Lolíssima,
Na arguição você foi 8.78, mas na polenta, na batata-frita e no franguinho você é 10!
Abração,
Aline
Oi Lola!
Sou sua leitora fiel desde que eu encontrei o seu blog, há mais ou menos 3 meses. Sempre caladinha mas, agora com duas grandes obrigacões em deixar algumas palavras: Primeira, parabéns pela sua última grande conquista. Sem nem mesmo a conhecer pessoalmente, fiquei orgulhosa de você. E, segunda - totalmente off topic - obrigada pela receita do Pudim de Café. Fiz nesta última semana e a aprovação foi unânime, pela família e pelos amigos. Obrigada à você e à mamacita!
Angela
Jacksonville,Fl
Oi Lola! Parabéns por sua conquista, fiquei muito feliz em saber que você agora é Doutora Lola. Apesar de não ter asistido sua defesa, tenho certeza que essa nota não foi a que vc merecia, mas em apenas um trimestre de mestrado já percebi q esse mundo nem sempre é justo. Pórém, tenho certeza que será recompensada no futuro, porque vc merece!!! Parabéns!
Parabéns Doutora!
Não se preocupe tanto com as notas, sou professora e acho horrivel ter que dar nota para alguém, pois elas nunca irão 'medir' de fato algo, seja por ser alta demais ou por ser baixa demais.
E, sinceramente, academia pode ser uma fogueira de vaidades, é preciso ter jogo de cintura para fugir da luta de egos. E ser membro de uma banca pode ser uma vitrine do 'saber', ai... ilusão, às vezes, para alguns é só o que resta.
Parabéns...
Lola, eu sei que faz um tempão que não comento nada mas não te larguei um dia tá bom!Olha, apesar de você reclamar da nota (natural já que você trabalhou tanto e acredita que merecia mais) te desejo muitos parabéns!!!!
Beijo =)
querida, querida, querida, parabéns. Beijos, muitos, felicidades, parabéns! :o) Vc pode ter achado a nota baixa, eu achei do cacete e tou muito feliz por vc.
Oi Lola queridona PA-RA-BENS!
demorei a conseguir terminar de ler esse post e que pena que so pude postar agora o comentario!
fiquei muito feliz mesmo por voce ter terminado o doutorado! e bom fazer, e bom estudar e e bom aprender, mas quando acaba ufa! e um aliiiivio!
acho que o doutorado ocupa um espaço tao gigante na nossa vida... a tese que a gente nao esquece quando ta no bar, quando ta fazendo outra coisa senao aquilo, porque a gente sabe do prazo e sabe que precisa criar e tal é uma coisa massacrante... E diferente de trabalhar num emprego 5 anos, porque geralmente a gente esquece nos fins de semana e nas ferias... mas tese nao tem jeito!
Entao voce esta mais do que de parabens!!!
fiquei pensando se a banca pode ser frequentadora do seu blog e ter deduzido que voce vinha se dedicando bem ao blog e tal e ficado com ciume! sera? bobeira talvez... mas sei que essas coisas de defesa sao horriveis.
Ao menos pra mim. Tenho maior trauma do mestrado e a doutorado foi menos mal...
no mestrado seguraram aquela porra de com merito e louvor e disseram que seria so com merito! sem louvor! vai te catar!
no doutorado foi igual a voce.. tinha hra que fugia total... tive dois 10 e um 9,5 e ainda assim fiquei com puta raiva! imagino, sei que voce deve sim ter sentido frustracao, raiva e tal... e acho que e plenamente justificavel.
Acho que a droga e a gente ficar mesmo a merce da banca... Acho que aprendi que nunca devo chamar alguem que nao seja da mesma linha, que nao seja amiga do orientador e tal... assim nao corro o risco de ficar mal por anos e com trauma de defesas.
Pra voce desejo que vc consiga passar num concurso, que faca seus alunos pararem no verde dos seus olhos e nas suas argumentacoes fantasticas!
queria ser sua aluninha la!
tenho certeza que vc vai ser professora universitaria! absoluta! e vai ser de arrasar!
beijos
Oi Lolinha!
Gostei muito da tua defesa, na UFSC. Só não consegui ficar até o final; saí às 16:20hs; tinha que voltar pro trabalho. Eu saí na hora que a moça loura da banca estava falando.
Me interessou bastante o tema, pois eu estava participando de uma oficina de montagem teatral que ia apresentar (já apresentou) a peça Noite de Reis, baseada no obra do Shakespeare.
Aprendi bastante coisa sobre Shakespeare nesta oficina, foi bem legal. Sempre ouvi falar nele mas nunca me interessei em ler nada dele, me informar mais sobre ele. Bem, Lolinha, foi um prazer te rever, e fiquei muito orgulhoso de ti lá na frente defendendo o teu trabalho. Parabéns, amiga! Te admiro muito!
UM ABRAÇO TITÂNICO!
William Schmidt de Souza, de São José/SC
http://markonzo.edu temples http://www.mydogspace.com/me/keno http://aviary.com/artists/air-purifierso buff brto http://www.rottentomatoes.com/vine/showthread.php?p=17358630 http://aviary.com/artists/kenou postmarked http://www.rottentomatoes.com/vine/showthread.php?p=17358539 http://blog.bakililar.az/tempurpedic/ theyintend http://blog.bakililar.az/webergrills/ http://www.mypage.com/tempurpedic/weblog/1045687.html antiseptic http://aviary.com/artists/Mohawk-Carpet http://www.viddler.com/explore/Keno http://www.mypage.com/tempurpedic/weblog passionately nagayama http://aviary.com/artists/infraredsauna http://www.mypage.com/tempurpedic/weblog/1045699.html funky karimah
Oie lola buscando informações sobre mestrado em literatura inglesa encontrei seu blog (maravilhoso)e lendo seus depoimentos é como se você tivesse descrevendo também meus medos e anseios em cursar um mestrado nessa área. Tenho tanto medo de não conseguir, nem sei por onde começar rs só sei que quero fazer e ler suas conquistas e superações impulsionaram-me a acreditar mais um pouco em mim =). Moro em Macapá e aqui não há mestrado para minha área, estou buscando em outras instituições e confesso que estou desesperada e temo pelo fracasso =/. Fico feliz que muitas são suas conquistas, são reflexos, que percebi o quanto merecedora és. Parabéns moça. Blogg gravado em favoritos :* kiss
by Kellyane Leão
Postar um comentário