sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

ALT-RIGHT EXPULSA FEMINISTA DO TWITTER

Pedi ao meu querido Flávio, que é tradutor profissional e escritor, traduzir este artigo publicado na Vox, da autoria de Aja Romano.
Ele trata de como as redes sociais ainda dão mais atenção (e proteção) a trolls e a gente que espalha ódio do que às ativistas que são vítimas desse ódio. Coisa que eu vi de perto mês passado, quando o Google quase tirou do ar o meu blog após denúncias geradas por script de misóginos que me ameaçam de morte há seis anos.

O alt-right [alternative right, ou direita alternativa, que de alternativa não tem muito -- é o velho conservadorismo de sempre, ainda mais radical] expulsou a escritora feminista Lindy West do Twitter. Isso tem implicações políticas no mundo real.
West diz que não está disposta a apoiar um site que não vai impedir o movimento racista de usá-lo como uma ferramenta de propaganda.
Lindy West com uma
camiseta que eu tb
quero: "Senhor, dê-me
a autoconfiança de um
homem branco medíocre"
A proeminente feminista e escritora Lindy West desativou sua conta no Twitter na primeira semana de janeiro, e foi contundente sobre o porquê: em ensaio publicado no jornal The Guardian, ela alegou que a plataforma de mídia social se recusou a reprimir o assédio realizado pelo movimento supremacista branco e misógino alt-right, contribuindo assim para uma crise política global.
West tem sido alvo de trolls sexistas no Twitter há anos, e confrontou-os antes. Mas enfatizou em seu ensaio no Guardian que ela não deixou o Twitter porque todos os ataques machistas que ela suportou finalmente a esgotaram.
"Eu odeio desapontar alguém, mas o ponto de ruptura para mim não foram os trolls (se eu aprendi alguma coisa com o lado escuro do Twitter, é a não sentir nada quando um sapo me chama de puta)," escreveu ela, referindo-se ao uso que a alt-right faz do sapo Pepe como mascote racista não-oficial (para o desgosto do seu criador).
Mais precisamente, seu ponto de ruptura — o que a fez sentir que já não poderia participar da "cultura profundamente distorcida" da plataforma — é que o Twitter foi incapaz de reconhecer e lidar com o uso da rede social feito pela alt-right para espalhar sua ideologia racista, levando a repercussões graves e reais:
"Saí do Twitter", diz West. "É
impossível de usar para qualquer
um que não seja troll, robô ou
ditador"
"O movimento de supremacia branca, anti-feminista, isolacionista, transfóbico que é o 'alt-right' tem testado sua máquina de propaganda e intimidação sobre comunidades marginalizadas no Twitter há anos — quanto discurso de ódio será ignorado pelos espectadores? Quando o Twitter vai intervir e começar a proteger seus usuários? — e esse movimento descobriu, para seu enviesado deleite, que o limite não existia. Ninguém se importava. O abuso no Twitter foi um projeto de normalização em grande escala, que disseminou calúnia e desinformação, enlameando conquistas culturais de longa data como, por exemplo, as noções de que 'racismo é ruim' e 'agressão sexual é ruim' e 'mentir é ruim' e 'autoritarismo é ruim' e, finalmente, lubrificou as engrenagens para a ascendência de Donald Trump à presidência dos EUA. Os executivos do Twitter não fizeram nada."
A declaração de West evidencia o fato desconfortável de que o Twitter teve anos para fazer alterações e reformular suas políticas de assédio e normas de conduta, mas em vez disso optou por uma abordagem hesitante, evasiva e frequentemente contraditória. E por não conseguir parar a ascensão do alt-right em seu meio, afirma West, o site tem ajudado a permitir a propagação da ideologia racista e anti-semita em todo os EUA.
O alt-right é mais que supremacia
branca requentada. É isso mas
muito, muito mais bizarro
O comportamento recente do Twitter tem sido visto por muitos como a aceitação do movimento alt-right e sua ideologia racista.
O Twitter não é o único site a contribuir para o avanço do alt-right. Sites como o Reddit, 4chan, e numerosos enclaves extremistas fizeram sua parte. Mas o Twitter, devido à sua infra-estrutura voltada para o público, sua cultura de ser amigável a celebridades e a facilidade com que seus usuários interagem com a mídia e uns com os outros, é o site mais "popular" que os membros do alt-right frequentam. É também o mais notoriamente propenso ao assédio.
Esse assédio parece ser esmagadoramente racista e machista e, frequentemente, origina-se de usuários do Twitter que fazem parte do alt-right. Um exemplo especialmente proeminente foi o abuso que a atriz do Saturday Night Live e de Ghostbusters, Leslie Jones, sofreu em 2016.
Assim, a avaliação que West faz do Twitter como sendo uma arena perigosa para a radicalização do alt-right se aplica a outros sites. Mas a visibilidade do Twitter fez dele um condutor para ideias da alt-right entrarem no mainstream. E mesmo que nem todos os trolls racistas e anti-semitas do Twitter façam parte do alt-right ou apoiem as crenças da supremacia branca em particular, West argumenta que a trollagem racista e anti-semita e o assédio no Twitter impulsionaram a ascensão do alt-right, quer fossem ou não os trolls explicitamente parte do movimento.
A abordagem em curso do Twitter para lidar tanto com o assédio quanto com o alt-right tem sido caracterizada por conflito e confusão. Em 2016, por exemplo, enquanto seu bem-documentado problema de assédio continuou a agravar-se, o site foi lerdo para agir e às vezes esquivou-se ou contradisse suas próprias regras e políticas.
Em julho, o Twitter finalmente baniu o articulista do Breitbart e garoto-propaganda do alt-right, Milo Yiannopoulos, depois de várias suspensões temporárias... mas só depois que ele liderou a onda de assédio contra Jones, mencionada acima.
Após a eleição em novembro, o Twitter lançou novas ferramentas anti-assédio e protocolos internos para ajudar os usuários a denunciar abusos, além de banir usuários do alt-right, como o líder supremacista branco Richard Spencer, que incentiva o neo-nazismo... só para restabelecer a conta de Spencer e conceder um luminoso selo de "verificado" na conta anteriormente não-verificada do Breitbart no Twitter algumas semanas mais tarde.
E enquanto isso, regras e políticas do Twitter foram frequentemente desrespeitadas pelo candidato presidencial e agora presidente eleito, Donald Trump, cujo comportamento no site muitas vezes se encaixa num padrão de assédio que o Twitter havia proibido antes.
Jack Dorsey está perdendo
controle do Twitter
Muitas pessoas interpretaram esses movimentos como uma mensagem clara do Twitter de que estava pronto para normalizar a supremacia branca. Após Trump usar a plataforma como arma, usando-a para atiçar seus partidários contra qualquer um que fosse contra ele [aqui no Brasil um candidato de direita vem fazendo exatamente o mesmo], o restabelecimento da conta de Spencer provocou uma preocupação generalizada de que o Twitter ia dar ao alt-right um microfone ainda maior do que ganhou com a eleição. Mas os extremistas de direita ficaram encantados. "Jack finalmente beijou o anel," declarou exultante um apoiador do Breitbart.
Uma passeata contra o discurso de
ódio da alt-right
Para West, tudo isso veio à tona no final de dezembro, quando o CEO do Twitter, Jack Dorsey, perguntou a usuários que mudanças eles queriam ver no Twitter em 2017, e em seguida, contornou com primor uma resposta esmagadoramente popular: "Um plano abrangente para livrar-se dos nazistas." Lindy West escreveu:
"'Temos trabalhado em nossas políticas e controles,' respondeu Dorsey. 'Qual é a próxima coisa mais problemática?' Ah, qual é a nossa segunda maior prioridade depois dos nazistas? Eu diria que a n º 2 é também os nazistas. E a nº 3. Na verdade, pode apenas prosseguir e enfiar 'nazistas' nos Top 100. Me procure quando seu site não for um enervante ninho de ratos nazistas. Nazistas são ruins, sabe?"
Em suma, a recusa do Twitter em bloquear o discurso de ódio e o extremismo da direita levou West a pensar no site como equivalente a uma empresa local com afiliações danosas — algo que ela já não estava disposta a apoiar. "Se o meu ginecologista regularmente realiza comícios neonazistas na sala de exames, eu vou procurar outra pessoa para examinar meu colo do útero," escreveu.
Supremacista branco diz que ban no
Twitter não vai parar a divulgação
dos seus pontos de vista
O Twitter não vai banir grupos de ódio individuais com base somente na ideologia.
Não é como se o Twitter não estivesse tentando lidar com o problema. Num e-mail para o Vox no início de janeiro, um porta-voz do Twitter mostrou que o site recentemente baniu a conta verificada do supremacista branco Matthew Heimbach por violar as regras contra o discurso violento, assédio e outras formas de abuso. O Twitter também suspendeu outros supremacistas brancos conhecidos, como o extremista neonazista Alex Linder, pelas mesmas razões.
Ainda assim, West e outros (justificadamente) mantêm que o Twitter não está tentando o suficiente. 
"Obrigado por não se misturar" (falando
de raças e miscigenação), diz slogan
do Partido Nazista Americano
Muitos outros supremacistas brancos mais proeminentes permanecem ativos no site — incluindo o ex-líder da Ku Klux Klan, David Duke. Além de ser um famoso racista, Duke tuíta implacavelmente declarações anti-semitas sobre o povo judeu e Israel, juntamente com a propaganda da supremacia branca, incluindo uma ligeiramente velada retórica nazista, condenando o "marxismo cultural."
E há a conta oficial do Partido Nazista Americano no Twitter.
Essas contas têm uma presença no Twitter que viola clara e profundamente o espírito da política de conduta de ódio do site, que "proíbe comportamentos específicos que transformam pessoas em alvo com base em raça, etnia, origem nacional, orientação sexual, gênero, identidade de gênero, afiliação religiosa, idade, deficiência ou doença." E ainda assim são autorizados a permanecer.
Parece que a lógica do Twitter para deixar essas contas intactas está enraizada em duas palavras: "conduta específica". As contas dos alt-right e outras contas racistas como as de Spencer e Duke regularmente vomitam ódio sobre grupos inteiros de pessoas menos favorecidas e marginalizadas. Mas enquanto eles não se envolverem em atos específicos de ódio, ou alvejem pessoas individualmente no Twitter, parece que será permitido que eles fiquem.
Por um lado, esta é uma salvaguarda que protege o Twitter de ter que arbitrar muitas disputas sem sentido sobre o que constitui o "discurso do ódio"; Afinal, muitas pessoas sentem que a oposição à cultura branca masculina é discurso de ódio, uma forma de racismo. Eles estão errados, mas o Twitter provavelmente não pode dedicar recursos para examinar a diferença de cara.
Pergunta: comentários virulentos
sem moderação de trolls online
ajudaram a formar um eleitorado
cheio de ódio?
Por outro lado, o Twitter está deixando as suas portas abertas para um monte de pessoas moralmente repreensíveis. E parece-me claro que deveria haver uma maneira de indicar uma conta no Twitter como um bastião do veneno cheio de ódio, mesmo que esteja tecnicamente obedecendo às normas do Twitter. Um marcador desses talvez servisse para equilibrar a crítica pós-eleitoral de que o Twitter normalizou o neonazismo, de maneira proveitosa, ao identificar a sua presença.
É claro que com o presidente Trump usando ativamente o site como ele faz, essa possibilidade parece cada vez mais improvável. 
"Trump usa sua conta no Twitter para jogar multidões de ódio contra cidadãos particulares, tentar calar jornalistas que escrevem desfavoravelmente sobre ele, mentir para o povo americano e arrasar complexas relações diplomáticas com outras potências mundiais," escreveu West. "Eu saí do Twitter porque parece inconcebível ser parte disso — gerar receita pra isso, participar na sua cultura profundamente distorcida e emprestar meu nome a sua legitimidade."
Em última análise, a recusa do Twitter em banir a retórica racista pode ser sua ruína.
Ironicamente, o lançamento em novembro, pelo Twitter, de ferramentas anti-assédio e banimento simultâneo de muitas contas do alt-right inspirou muitos usuários alt-right do Twitter a trocar o local pelo ambiente da supremacia branca, da "liberdade de expressão" -- a rede social Gab.
O logotipo do Gab possui uma semelhança facilmente identificável com Pepe o Sapo, uma imagem associada explicitamente à supremacia branca. E os usuários verificados do Gab incluem conhecidos supremacistas brancos. 
Mas um porta-voz do Gab declarou enfaticamente ao Vox.com que a plataforma "não é um site alt-right ou anti-semita" e que "não representa qualquer ideologia política ou movimento em particular." O mesmo porta-voz também insistiu que o logotipo do Gab não é Pepe o sapo, mas "extraído de fontes antediluvianas e bíblicas" e afirmou que o Gab "rejeita a noção que nós representamos a 'supremacia branca' em qualquer forma ou meio" [Nota da Lola: Pense nos piores trolls do Twitter brasileiro, nos reaças zueros -- todos abriram contas no Gab. Mas infelizmente não ficaram por lá e continuam ativos no Twitter, porque o Gab, ao menos no Brasil, não parece ter vingado. Afinal, qual a graça em atacar ativistas, mulheres, negros etc se os alvos não estão no Gab e, assim, não vão ler o que os trolls dizem sobre eles?]
Seja como for, os supremacistas brancos estão descaradamente migrando para o Gab — Heimbach até promoveu o site no Washington Post depois ter sido banido do Twitter em 3 de janeiro. Na essência, embora o Twitter tenha tentado seguir a letra em vez do espírito da sua política de assédio, mesmo seus esforços superficiais o tornaram impopular com os próprios usuários que estão expulsando vozes progressistas como West da plataforma.
Este êxodo em massa dos trolls odiosos pode soar como uma vitória para aqueles que ainda estão usando o Twitter — mas muitas pessoas já desistiram de esperar que o site mude, e textos progressistas como o "Por que deixei o Twitter" de West estão se tornando cada vez mais frequentes.
2017: o ano em que o Twitter
aprende a prosperar ou morre
A fuga de usuários em 2017 seria um mau sinal para o já conturbado site que sofreu um êxodo interno no ano passado em meio a lutas em curso para definir sua estratégia de negócios. É possível que o Twitter, ao perder usuários de ambos os lados da guerra cultural, vai ser deixado com pouco para mostrar devido a seu aparente interesse em cortejar o que alguns têm chamado de "Presidência de Twitter" de Trump — pouco, exceto pela distinção duvidosa e não rentável de contribuir com aterrorizantes tendências políticas.
Lindy West tira foto com algumas
de suas muitas fãs
O ensaio de West foi alimentado pela compreensão sinistra de que a recusa do Twitter em lidar com o assédio e o discurso de ódio em nível ideológico teve repercussões sérias, universais. Deixar o Twitter, ela sugere, é uma maneira de lidar com a nova fase horrível da política mundial que os trolls do Twitter ajudaram a introduzir.

65 comentários:

Anônimo disse...

Esse Milo é a Camille Paglia dos gays? Síndrome de Estocolmo em alto grau, anti feminismo pesado, auto preconceito internalizado e ganância por fama e riqueza definem.

Unknown disse...

Aparentemente, piadinha com teor politicamente incorreto é criminoso, tem q ser censurado. Pepe é um meme racista, e todo mundo q se utiliza disso são nazistas...

Enquanto isso, temos usuários com a bandeira preta da jihad no avatar, pregando o ódio ao ocidente, vangloriando cada atentado e cada morte de cidadão europeu. O twitter não move um dedo para bani los e a esquerda se cala, talvez pq estejam mais preocupados com as piadinhas de feministas gordas.

Anônimo disse...

É lamentável o que está havendo na melhor rede social de todas, o Twitter

Ele precisa melhorar muito mesmo, e não apenas nas questões de combate ao extremismo, como tb em questões técnicas, o Twitter precisa permitir que editemos nossos tweets, apagar comentários nas nossas pastagens e quando a gente bloqueia alguém, é pra nunca vermos nada dessa pessoa mesmo, nem na nossa tl através dos rt's. No Facebook é exatamente assim, pois deviam copiar o Facebook nisso tb

E o que eu poderia dizer é que não desistem do Twitter, não vazem, até porque ela foi a última rede social aceitável que sobrou, o resto são o Facebook e o YouTube que já se transformaram num esgoto imundo de direitistas; e outros fóruns masculinistas, tipo 4chan e outros covis cancerígenos

Daqui a pouco nós vamos ter q sair até da Internet, de tão insuportável que está ficando o ciberespaço

Anônimo disse...

Isso td é culpa do trumijo (mictório do putinho) e da sua campanha presidencial infernal (q até hj não acabou, pelo q parece)

Ele quer pq quer transformar a melhor rede social da Internet em um antro de poços de ebolavírus da altismo-right, será que vai conseguir? Espero sinceramente q não

trumpee eu te odeio

Anônimo disse...

Achei ótimo a criação desse esgoto a céu aberto chamado "gab", pra mim q todos os doentes preconceituosos migrem pra lá mesmo, q se engulam uns aos outros e q se matem entre si, o Twitter tava muito poluído com essas figuras, quero q a campanha de erradicação da direita nojenta siga em frente a todo vapor

"A rede social da liberdade de expressão", kkk q piada, na prática é um bando de gente asquerosa pregando extermínio de judeus, defendendo a escravidão negra e compartilhando pornografia infantil; essa gab é bem a cara de lixomens mesmo

Nojo, sai pra lá com essas doenças "libertárias"

lola aronovich disse...

Rodrigo, sei que vc é troll e eu nem deveria aceitar seus comentários, muito menos te responder. Mas vc é leitor frequente do blog, e acompanha meus posts, então deve saber como sou ameaçada diariamente. Vc acha mesmo que eu e outras feministas damos a mínima quando somos chamadas de gordas (tipo 200 vezes por dia)? Discurso de ódio é outra coisa, e tenho certeza que vc sabe muito bem o que é. Vá insistindo na ideia de que trolls são inocentes palhacinhos que apenas chamam mulheres de gordas...

Unknown disse...

Lola, eu concordo em banir discurso de ódio, mas o texto faz parecer q isso só parte de conservadores de direita, colocam todos no mesmo balaio e chamam de nazistas, oque não é verdade. E vc sabe né Lola q no seu blog tem muito post falando em acabar com homens, hétero, cis, branco, q somos o câncer desse mundo, não é? Isso é discurso de ódio e vc deixa passar.

Anônimo disse...

Vão zarpar do Twitter, ah é? E vão pra onde? Pro facebook, antro de direitistas doentes, ou pro YouTube, q (infelizmente) ja se tornou a pior rede social do momento?

Anônimo disse...

17 de fevereiro de 2017 16:48

É um clodovil muito piorado e com uma imensa necessidade de chamar atenção a qualquer custo, um lixo total

rodrogas me poupe, se poupe, nos poupe, um combo de falácias e cinismo pra cima de mim não, vai lavar sua cueca fedorenta rapaz

Anônimo disse...

Se mata, Rodrigo. Só se mata, cara. Assim, de forma simples e rápida, você resolve todos os seus problemas e o mundo agradece :)

Anônimo disse...

Lola, publica meu comentário sobre a Gab, ele não tem nada demais, eu imploro

Anônimo disse...

Lamentável um traste feito o milo, cachorrinho de anencétero, ter ganhado tanta "fama" assim, esse verme precisa voltar pro esgoto onde ele vai viver ouvindo merdas homofóbicas; lixo imundo e embuste do c#ralho

Anônimo disse...

Dou todo apoio se a Lola quiser virar youtuber.

Faz vídeos pro youtube, Lola! A Ana Roxo, por exemplo, é de esquerda e tem um canal ótimo, informativo e ela é muito divertida. Você poderia fazer algo nesse estilo por lá.

Anônimo disse...

Dá pra perceber bem o quanto ele é desesperado por atenção...

Deprimente.

Anônimo disse...

Ok, vou reescrever meu comentário e espero que vc o publique ou me conte o que há de errado nele, obg:

Achei ótimo a criação desse esgoto a céu aberto chamado "gab", é bom que assim despoluem uma ótima rede social como o Twitter, eles que se aguentem, que se engulam, que se estrangulem e que se matem por lá mesmo, poluição direitista aqui não

"A rede social da ~liberdade de expressão~", A TA, kkk, na prática é um bando de gente asquerosa defendo extermínio de judeus, escravidão negra e pornografia infantil, a ~liberdade de expressão~ é uma coisa tão superestimada

Essa gab é bem a cara de lixomens mesmo, feito sob encomenda pra esse público, deus me livre

Anônimo disse...

YouTube não

Anônimo disse...

Adoro a Ana roxo

E rodrogas, fazer o se vcs lixomens e anencéteros são uns embustes completos?

Anônimo disse...

Essa escória adepta da altismo-right é tudo ebola-humano

Poços de zika vírus deploráveis, precisam ser varridos é da vida

Anônimo disse...

Soube que o twitter teve prejuízo em 2016, já não é mais tão badalado como antes.

lola aronovich disse...

Ok, troll dos "omi", "lixomens", "anencéteros" etc, já esgotou sua quota de comentários ridículos pra este post. Não vou publicar mais nenhum, porque seus comentários são inúteis. E daqui a pouco vem outro troll tipo o Rodrigo achar que esses comentários representam algum tipo de pensamento feminista.

Anônimo disse...

17 de fevereiro de 2017 19:10

Culpa do trumijo que até hoje lá transformando o que era uma grande rede social num estrume

trumpee eu te abomino

Anônimo disse...

Acho muito sintomático que os direitopatas asquerosos se identifiquem com sapos.

Estão de certa forma admitindo que são seres rastejantes, repulsivos, engolidores de moscas e de outros insetos que vivem na merda. É uma forma mais sutil dos direitosos confirmarem que são seres ultrapassados que, apesar de viverem na terra, trazem muitas características obsoletas de uma forma de vida primitiva e não satisfatória (assim como os sapos, que são animais terrestres mas conservam algumas características de animais aquáticos)

Anônimo disse...

Lola, não acho inúteis os comentários sobre lixomens, anecéteros, etc. São no mínimo engraçados e provocadores.

lola aronovich disse...

Já tivemos essa conversa, anon das 20:54. Muita gente (eu inclusive) não acha esses comentários engraçados. E o que faz da pessoa que os deixa um TROLL legítimo é que deixa dezenas de comentários parecidos no mesmo post. Um ou dois até seria tolerável, mas 20, 30? É troll. E trollagem não tem nada de engraçado. Até porque o ou a idiota que deixa esses comentários de "lixomens" é UM entre vários outros trolls. Só dá trabalho.

Anônimo disse...

Lola, só vi dois comentários citando lixomens

30? Ah, me poupe, tá se doendo demais por esses embustes, não seja assim não

Anônimo disse...

Se você se matar eu também vou agradecer

lola aronovich disse...

É que vc não viu os comentários não aprovados, anon das 21:35. E não estou falando só deste post, mas de todos. Pergunte pra quem modera o blog quando eu viajo como esses comentários repetitivos de "lixomens" são irritantes. Tem muitos posts em que a pessoa deixa 30 comentários. Ou seja, é um energúmeno. Um troll. Suponho que seja um mascu tentando se passar por radfem. Nada de divertido nisso.

Anônimo disse...

Só você, Rodrigo. Se mate que o mundo inteiro agradece, vai na fé!

titia disse...

Talvez o boicote seja justamente o que o Twitter precisa pra aprender a chutar nazista-wannabe, misógino, racista, babaca, escória, etc. pra fora. O Twitter É uma empresa e empresa só aprende quando dói no bolso. E quanto ao tal Gab, deixemos esses bostas chafurdarem sozinhos na merda que é o lugar a que eles pertencem.

Thatiana disse...

Larguei o facebook, aquele antro de direitopatas, pela segunda vez, há uma semana e tô voltando a usar mais o twitter. Lamentável ver que todas as redes sociais estão sendo dominadas por criaturas abissais e dominadas pelo ódio.
E sim, amei a camiseta.

Anônimo disse...

Eu também não acho menor graça nessas trollagens de ''lixomens, etc'' e não duvido nada que quem defenda seja o mesmo que poste essas idiotices.

Anônimo disse...

O Twitter já perdeu investidores justamente por não oferecer uma plataforma na qual seus usuários se sintam seguros. E não tem só textos de "Porque deixei o twitter" não, o Jack virou motivo de chacota - a Financial Times chamou o Twitter de "talvez a pior companhia que possa existir" porque tem o poder de evitar a Terceira Guerra Mundial, não o faz e não ganha dinheiro quando o deixa de fazer - por causa da incompetência.

Isso já tá doendo no bolso. Resta saber se os nazis no site são fruto de preguiça ou de mau-caratismo por parte do CEO mesmo. Eu aposto em mau-caratismo.

Anônimo disse...

As mulheres são o único grupo oprimido ao qual realmente é esperado e exigido que ame seus próprios opressores.

Anônimo disse...

"As mulheres são o único grupo oprimido ao qual realmente é esperado e exigido que ame seus próprios opressores."

Interessante ler isso porque às vezes eu ficava pensando no fato de achar a opressão contra a mulher um tanto... estranha. Afinal, é plenamente possível viver em uma sociedade apenas de gente magra/gorda ou branca/preta, por exemplo, mas uma sociedade apenas de mulheres/homens, atualmente, é impossível. São dois lados que simplesmente precisam aprender a conviver de uma forma ou de outra. Só uma ressalva: podemos até forçar que uma sociedade pequena apenas de homens ou mulheres daria certo por um certo período de tempo, desde que o membros tenham combinado, mas nada que fosse se desenvolver por muitos anos. Algo assim não duraria ou evoluiria muito sem tecnologia avançadíssima e mentes brilhantes, longe de nossa realidade.

Miriam Andrade disse...

Por falar em liberdade de expressão, ficaram sabendo que a Alezzia (Aquela loja machista de móveis) foi Hackeada?

Acho que é isso que falta pra gente, que tivesse mais pessoas que tenham expertize com computadores na Esquerda. Imagina que legal, se tivessemos uma rede social talhada sob medida para nós (assim como esse tal Gab), onde o discurso de ódio não tivesse vez. Eu entraria num piscar de olhos.

Infelizmente, sobre computadores, mal sei usar o word direito, mas colaboraria de bom grado se soubesse fazer esse tipo de coisa. :(

Anônimo disse...

Ter que conviver de alguma forma com homens significa ter que amá-los/adorá-los?

Anônimo disse...

Onde que é mais possível viver hoje em uma sociedade só de gente magra/gorda do que em uma apenas de mulheres? Sociedades com isolamento racial são de fato uma realidade, mas existem pessoas gordas mesmo em sociedades muito pobres, com grande escassez de alimentos. Também não existe nenhuma sociedade só de gente gorda...

Mas me pergunto uma coisa, como uma pessoa chega diretamente à ideia de uma sociedade só de mulheres (para colocá-la como uma impossibilidade, aliás) quando se confronta com o fato das mulheres na nossa sociedade serem ensinadas desde a mais tenra infância a se odiarem, amarem os homens e serem treinadas para servi-los, agradá-los e adorá-los?

Digo, como alguém num estalar de dedos conclui coisas tão forçadas e falsas?

Anônimo disse...

a) Lola sou sua fã e também acredito que vc e outras feministas deviam criar um canal no youtube seria muito bom.

b) Infelizmente as redes sociais estão tóxicas mas fico feliz em ainda achar paginas progressistas

donadio disse...

"As mulheres são o único grupo oprimido ao qual realmente é esperado e exigido que ame seus próprios opressores."

As mulheres são o único grupo oprimido que é oprimido em função do seu papel na reprodução da espécie. Todas as outras opressões são historicamente muitíssimo mais superficiais.

Isso faz das mulheres também o único grupo oprimido que participa diretamente do resultado da opressão dos outros grupos oprimidos; ninguém mais está na posição da esposa do senhor de escravos, que ao mesmo tempo em que é sujeita a todo tipo de opressão patriarcal, desfruta do acesso direto ao trabalho de escravos e escravas. Faz também das mulheres o único grupo oprimido cuja opressão se manifesta como uma coleção de opressões individuais.

É esse tipo de relação específica que faz das mulheres "o único grupo oprimido ao qual realmente é esperado e exigido que ame seus próprios opressores" (não é bem assim, é claro: não se espera, e seria muito estranho se se esperasse, que todas as mulheres amassem todos os homens em geral, como grupo; espera-se que cada mulher ame "o seu homem", não os homens das outras).

Mônica disse...

Lola, eu já acho q o motivo do Gab não ter popularizado com nossos trolls nacionais foi outro.
O q vc acha q os extrema direita, alt right, pureza ariana acham dos nossos reacinhas nacionais?
Chamam de macaco pra baixo com as piores intenções e não tão nem aí pra cor da pele nem nada.
É puro ódio. Nazista br vai pra Europa e apanha dos nazistas de lá, é muita síndrome de vira-lata.
Os caras q nossos machões gostariam de puxar o saco NUNCA vão aceitá-los tb.

Anônimo disse...

donadio, primeiro que uma porcentagem ínfima de mulheres é esposa dos "senhores de escravos"... mas o que tudo isso que você falou tem a ver com a realidade que TODAS as mulheres são exigidas a amarem seus próprios opressores, dos homens esperarem que as mulheres os adorem? tá empurrando o fato de algumas poucas mulheres serem esposas de homens multimilionários pra dizer que essa minúscula quantidade de mulheres é de alguma forma representativa da situação das mulheres como um grupo? ou ao contrário, é uma tática de dividir para conquistar separando mais uma vez as mulheres estrategicamente em "burguesas esposas de senhores de escravos", "nossas opressoras mútuas, infestadas de vícios burgueses, parasitas que precisam ser eliminadas na revolução socialista", "estupradas e mortas pelos guerreiros da esquerda como uma forma de violação e destruição das barreiras da propriedade privada dos patrões, que destruirá o capitalismo e libertará a classe trabalhadora", versus as virtuosas, dignas, úteis, mulheres trabalhadoras, guerreiras da classe operária, diferentes das outras, malignas, cruéis e preguiçosas que se utilizam do resultado da exploração de pobres escravos? ou só é, "novamente", uma oportunidade que você achou de demonstrar aqui mais uma vez como você é inteligente e sábio, um verdadeiro macho esquerdista revolucionário feministo esclarecido e plenamente consciente da situação das mulheres, que sabe mais que todo mundo sobre opressão, feminismo, capitalismo, socialismo, etc. através de deturpar os comentários das outras pessoas conforme a interpretação que for mais conveniente a você no momento, geralmente picotando os mesmos e selecionando as frases ou palavras para respondê-las de forma que você possa se exibir como um grande intelectual, magnífico pensador contemporâneo, "GRANDE HOMEM", maravilhoso filósofo da esquerda, que mente vigorosa, que homem sábio, que herói, "que virilidade da porra", o ótimo feministo esquerdista "alfa", o rei da caixa de comentários do blog da Lola, libertador das mulheres, feministo salvador num cavalo branco...

patético.

Anônimo disse...

Sem maiores dificuldades, pessoas magras podem engordar e pessoas gordas podem emagrecer. Mas assim como pessoas brancas nunca serão negras nem pessoas negras serão brancas, homens nunca serão mulheres e nem mulheres serão homens. Sexo e raça são características físicas permanentes, facilmente percebidas e usadas como demarcadores de posição social num sistema de castas, rigidamente estratificado, ou seja: nasceu naquela casta, morrerá nela.

Gordura pode ser ganhada ou perdida e pessoas que estão com quantidades medianas de gordura corporal não são tão facilmente definidas pelas outras como gordas ou não. Duas pessoas com o mesmo tipo físico poderiam até ser consideradas uma gorda e a outra magra, dependendo do lugar ou do tempo em que elas viverem. Aqui no Brasil, por exemplo, qual imc e percentual de gordura corporal separam uma pessoa gorda de uma magra? Se esses números são bem definidos, quando eles passaram a ser os valores determinantes atuais? Até quando serão esses os números que determinam se uma pessoa é gorda ou não?

Anônimo disse...

Fugindo do post, mas eu precisava compartilhar... Quem sabe algumas pessoas tomam vergonha na cara ?

Mais um triste episódio de uma vertente que fechou-se nela mesma e perdeu a humanidade.

Radfem está para o materialismo histórico, tal qual a cartomancia está para a biologia.

Tradução:
Um grupo de feministas radicais está trabalhando lado a lado com ultra-conservadoras cristãs que pregam que mulheres devem obedecer seus maridos – para atacarem direitos de proteção às trans.

Essa união improvável vem de ativistas da assim chamada Fronte de Libertação das Mulheres (WoLF), a que se descrevem como “feministas radicais dedicadas à total libertação das mulheres”.
O grupo, que abrange feministas que não acreditam que mulheres trans deveriam poder ter o acesso a lugares somente para mulheres, se agrupou com ultra-conservadoras da Aliança da Política Familiar e Foco na Família, para desafiar proteções legais contra discriminação de pessoas trans.
Ativistas da WoLF apresentaram um desafio para políticas promulgadas na administração Obama que estenderam leis antissexismo já existentes que ajudam crianças trans contra discriminação nas escolas – e elas aparentam estar muito felizes ao se unir com suas inimigas de sempre para que isso seja feito.
Outras mulheres no movimento feminista questionaram a vontade do grupo de “casarem” com suas maiores oponentes, trabalhando junto de ativistas que querem criminalizar o aborto e acreditam que as mulheres devem ser obedientes aos seus maridos.
Na sua página, Foco na Família prega uma ordem literal da Bíblia que maridos são a cabeça do lar, e que “se submeter ao seu marido é uma qualidade que vale a pena cultivar” em uma esposa.
Falando com a Fox News, Kara Dansky, da WoLF, atacou qualquer interpretação da emenda educacional chamada de Título IX do Departamento de Educação Americana, que criminaliza discriminação “com base no sexo”, para proteger direitos trans.
Ela disse: “Isso vai além de banheiros...redefine ‘mulheres e garotas’ para qualquer uma que se identifique como mulher ou garota, pois importa para nós, pois nós acreditamos que mulheres e garotas são uma categoria importante digna da proteção dos direitos civis.
Se definirmos sexo, sob Título IX, para significar identidade de gênero, o que estamos essencialmente dizendo é que ‘mulher e garota’ pode significar qualquer pessoa que se identifica assim e que fará esse título sem sentido como categoria.”
Ela acrescentou: “Estamos vendo o apagamento de mulheres e garotas como categorias significativas...somos chamadas de preconceituosas transfóbicas porque fazemos perguntas sobre identidade de gênero. Estamos fazendo perguntas e estamos nos levantando por mulheres e garotas. E isso parece que não é permitido.”
A PinkNews encontrou poucas evidências da WoLF fazendo campanha em qualquer pauta feminina sem relação com pessoas transgêneros, apesar de afirmarem em seu website que elas fazem “lobby para legislação pró-escolha” e “defesa da soberania do corpo da mulher”.
Foco na Família, entretanto, encoraja mulheres para “terem suas casas em ordem como serviço ao seu marido” e adverte esposas a não interromper seus maridos e adotarem um tom “respeitável”.
O grupo também prega que sexo deveria ser “apreciado exclusivamente apenas entre marido e mulher”.

Tradução e texto da page Feminismo Marxista.

Anônimo disse...

Feminismo Marxista - De Homem Para Homens

Hahahahahahahahahaha parece piada

Mas dizem que essa porra existe.

Qualquer bosta existe no pós modernismo capitalista atual.

"Tudo pode ser, se quiser será

O sonho sempre vem pra quem sonhar

Tudo pode ser, só basta acreditar

Tudo que tiver que ser, será"

É só venderem e você comprar

Anônimo disse...

Nenhuma MULHER ou grupo específico de MULHERES deveriam ser "as inimigas" de alguma FEMinista. Muito menos "as inimigas de sempre". Já começou falando tudo errado, volte todas as casas.

Anônimo disse...

Afirmar que machos podem ser fêmeas humanas está pra biologia exatamente como o quê? As religiões abraâmicas?

Anônimo disse...

Lola, esses comentários falando aqui no Brasil esses estrangeirismos sem noção de "radfem", "terfs" pra demonizar feministas são aceitos no seu blog e não são considerados trolls antifeministas por quê?

Anônimo disse...

Excetuando casos flagrantemente criminosos (e lembrando que o Twitter é uma plataforma global, acessada por pessoas do mundo todo inclusive em lugares que a internet supostamente é controlada, portanto quando se fala em "crime" é preciso ter em mente os conceitos de local do fato e soberania eis que nem tudo é punível no mundo inteiro) eu realmente não sei se o Twitter ou qualquer outra plataforma deveria agir como censor ou zelador por conta do precedente que se abriria.

Na minha opinião, seria muito mais benéfico não favorecer os movimentos que se tenta combater com essa imposição de silêncio e guetificação. No momento em que se defende que o Twitter tenha o poder de censura e a pessoa seja banida por conta de ideologia, primeiramente cria-se um mártir e, em segundo lugar, esse mártir é beneficiado pela falta de oportunidade de embate direto contra as suas próprias ideias.

É muito fácil bater boca no Twitter, tirar print, "expor", forçar uma resposta ou uma reação. Se você guetifica esse sujeito, você na verdade tá criando um ambiente propício para ele doutrinar para doutrinados sem objeções. E quem quiser debater vai ter que entrar no ambiente dessa pessoa, que naturalmente já será hostil.

Considero uma estratégia pouco inteligente silenciar seus detratores ideológicos ou não. Que falem, às vezes isso lhe poupa o trabalho de dizer alguma coisa.

E mesmo em se tratando de atos criminosos também não é benéfico "denunciar pra derrubar" por conta da destruição de evidências importantes que não saem em um print (ips, curtidas, trabalho de inteligência da policia etc).

Entendo, portanto, que silenciar é beneficiar exatamente quem se está combatendo.

Anônimo disse...

aí vai uma fala maravilhosa de Beauvoir numa entrevista em 1975:

“Devo dizer que eu mesma, em 49, quando escrevi O Segundo Sexo, estava um pouco iludida por essa ideia. Eu acreditava que era necessário sobretudo militar pela revolução – já que sou sem dúvida de esquerda e, consequentemente, desejo uma mudança completa do regime, a implosão do capitalismo –, mas eu pensava que bastava isso para que a situação da mulher se tornasse igual à do homem. Dei-me conta que estava errada. Pois nem na União Soviética, nem na Tchecoslováquia, nem em nenhum país comunista, nem nos partidos – precisamente nos partidos comunistas –, nem nos sindicatos, nem mesmo nos movimentos de esquerda mais de vanguarda de hoje em dia o destino da mulher é o mesmo que o dos homens. E foi por isso que decidi tornar-me isso que chamarei propriamente feminista e de maneira militante. Eu entendi que havia uma luta especificamente feminista e que a luta contra os valores patriarcais não se confundia com a luta contra os valores capitalistas. Na minha opinião, deve-se levar as duas lutas conjuntamente. Não é possível que o destino da mulher mude profundamente se a sociedade, por outro lado, não mudar profundamente no plano da luta de classes, mas seria ilusório pensar que a luta de classes será suficiente para sustentar a luta das mulheres. É necessário que seja uma luta especificamente protagonizada pelas mulheres.”

donadio disse...

"Sem maiores dificuldades, pessoas magras podem engordar e pessoas gordas podem emagrecer. Mas assim como pessoas brancas nunca serão negras nem pessoas negras serão brancas, homens nunca serão mulheres e nem mulheres serão homens. Sexo e raça são características físicas permanentes, facilmente percebidas e usadas como demarcadores de posição social num sistema de castas, rigidamente estratificado, ou seja: nasceu naquela casta, morrerá nela."

Entretanto, existem diferenças fundamentais entre raça e sexo: "raças" não são essenciais para a reprodução humana - a humanidade não precisa de negros, ou de brancos, para se reproduzir. Mas homens e mulheres são essenciais para a reprodução, e precisam conviver para isso. Por outro lado, os filhos de um casal multirracial, digamos um homem branco e uma mulher negra, não serão nem "brancos" nem "negros" de um ponto-de-vista meramente biológico. Mas os filhos de um homem e uma mulher serão homens ou mulheres, não algum tipo intermediário. Não há "mestiçagem" quando o assunto é sexo.

Castas são outra coisa.

Kittsu disse...

"Miriam Andrade", tem muita gente que entende de computador na esquerda, sim. Só que: a) ninguém liga pra alozzia.
b) tem coisa melhor pra fazer.
Como eles estão nessa vibe de briguinha de turmas da escolinha pra atrair alguma atenção, deve ser armação.

Anônimo disse...

Fora do tópico... Tenho a impressão de que ao imitar o comportamento sexual masculino, estamos tambem imitando outros comportamentos masculinos nossivos, como a violência e agressividade. Nos últimos anos tenho visto mais noticias como essa, especialmente entre adolescentes. Acho que mais acertado seria que os homens copiassem mais os bons exemplos das mulheres do que as mulheres os maus exemplos dos homens.

http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2017/02/adolescente-de-15-anos-e-morta-e-mae-agredida-durante-micareta-em-natal.html

cavaleiro mouro disse...

Só tenho uma coisa a dizer aos supremacistas:a brancura deles vai ser igualmente comida pela terra, e eles devem se preparar porque a colheita deles do que plabtaram nesse mundo será amarga...

Anônimo disse...

Lola, por que você assina esse perfil fake chamado donadio? Você não disse que não mente? Vai ter a coragem e honestidade de parar de omitir comentários que mostram a verdade e repetir isso que você disse? Fala agora que nunca mente de novo. Cadê tua voz, Lola?

lola aronovich disse...

Eu não minto mesmo, anon das 18:02. Só porque vc cismou que não gosta do Donadio e que o Donadio é um fake (meu, ainda por cima!) não quer dizer que vc tenha razão. Eu não minto. Não tenho fakes. Eu gosto dos comentários do Donadio. Já teve troll que dizia que TODOS os comentários aqui do blog eram fakes meus. E que todas as pessoas com quem interajo no Twitter são fakes meus... Tô no lucro se vc acha que só um comentarista (o Donadio) é fake meu.
Agora vai pastar, trollzinho ridículo.

Anônimo disse...

Todo mundo que te desagrada é troll, Lola?

Anônimo disse...

Moça é agredida na Cidade Baixa

"Hoje na rua João Alfredo com a República encontrei um amigo com a namorada que tinha sido agredida por 3 travestis por conta de uma divida em um bar local. A guria foi agredida e não conseguia respirar direito, devido a um soco nas costelas, sentindo dores fortes e até desmaiando momentos depois. Independente do que aconteceu no bar, não é justo 3 pessoas obviamente mais fortes que ela, terem feito isso. Se fosse 3 homens que tivessem agredido um travesti amanha estava nos jornais, nas noticias. Não tenho nada contra, mas acho que o errado tem que ser sempre cobrado. Também quero deixar registrado o descaso da SAMU que não queria vir até o local por ela não ter perfurado o pulmão "palavras da atendente da samu", a Brigada Militar estava na rótula entres as duas ruas e só se dispôs a vir até a guria depois que populares começaram a criticar e xingar."

Porto Alegre 24 Horas - 18/02/2017

donadio disse...

"Lola, por que você assina esse perfil fake chamado donadio?"

Sabe para que é que serve isso? Para tentar fazer com que eu, ou a Lola, exponhamos as nossas vidas particulares aqui, na tentativa de demonstrar que somos pessoas diferentes.

É uma tática policialesca.

Vá se ferrar, X9.

donadio disse...

"Lola, esses comentários falando aqui no Brasil esses estrangeirismos sem noção de "radfem", "terfs" pra demonizar feministas são aceitos no seu blog e não são considerados trolls antifeministas por quê?"

Bom, as próprias feministas radicais brasileiras se intitulam "radfems", como se pode ver, por exemplo, no fato de que há uma página - brasileira, escrita em português - cujo endereço na internet é justamente radfem.info . Convém dar uma olhada lá, nem que seja para ter uma noção da diferença entre o que se escreve lá e o que se comenta aqui, sob o pretexto de expressar uma posição "feminista radical".

Lá, por exemplo, a gente pode ler o seguinte:

"São parte do feminismo radical todas aquelas que acreditam que o fato de termos um papel diverso do homem na reprodução sexuada é o que nos colocou nessa enrascada."

Nada muito diferente do que eu mesmo expressei aí pra cima, quando disse que

"As mulheres são o único grupo oprimido que é oprimido em função do seu papel na reprodução da espécie."

Mas quando eu digo a mesma coisa que as radfems, o que acontece? Eu sou troll, burro, fake da Lola, sei lá mais o quê. O que me faz ter cada vez mais certeza de que quem está aqui floodando o blog com comentários ridículos do gênero "lixomens", "anencéteros", "naturezA", "partenogênese" não é nem radfem nem feminista radical, mas macho trolando.

Alan Alriga disse...

Lola leia isso, por favor.

fonte:http://www.ilisp.org/artigos/o-governo-feminista-da-suecia-um-exemplo-da-subserviencia-feminista-ao-islamismo/

O governo feminista da Suécia: um exemplo da subserviência feminista ao islamismo
By Cesar Horibe -15/02/2017






No último dia 8 de fevereiro, Isabella Lövin, Ministra para Cooperação e Desenvolvimento Internacional da Suécia, escreveu ao tabloide progressista The Guardian o artigo “O que Donald Trump poderia aprender com o governo feminista da Suécia”.

Em seu primeiro parágrafo, o artigo considera que “deveria ser autoevidente que mulheres têm o direito de fazer decisões sobre o próprio corpo, mas ao longo da história, aqueles que detêm o poder – geralmente homens – têm tentado controlar os corpos das mulheres”.

Lá pelas tantas, Lövin floreia: “estamos em um período de transição, no qual a influência política e econômica das mulheres é forte e há um consenso crescente na comunidade internacional pela igualdade. A resistência hoje em dia pode ser vista como uma reação a esse sucesso e como prova de que a luta pelos direitos das mulheres e pessoas LGBTQ é uma batalha que precisa ser constantemente enfrentada”.

O artigo termina dizendo que “o mundo precisa de lideranças fortes pelos direitos das mulheres. A Suécia tem tido um papel cada vez maior nisso. Muitos países poderiam aprender uma lição importante disso tudo”.

Isso foi no dia 8. Menos de uma semana depois, no dia 13, em visita ao Irã, podemos ver Isabella e suas colegas do “primeiro governo feminista do mundo” cabisbaixas, amuadas, se submetendo a usar hijabs, chadors e casacos longos e pesados para esconder seus corpos e cabelos. Em terra de sharia, feministas baixam a cabeça e ficam caladas.

Alan Alriga disse...

Existem vários grupos de direita e extrema direita, da mesma forma que existe vários grupos de esquerda e extrema esquerda, existe racismo homofobia misoginia em AMBOS, não existe um lado que não tenha sangue nas mãos, a direita jogou bombas nucleares no Japão e talvez no Iraque (não se tem provas palpáveis mas um soldado já chegou a denunciar isso), a esquerda construiu campos de estupro sim construiu. Mas o esse cara é esses seguidores dele deveriam ser exterminados, todos eles e lembrando que também tem muitas MULHERES ali no meio, e lembrando que NEGROS também foram Nazistas e fizeram parte do exército Alemão na Segunda Guerra Mundial, da mesma forma que várias outras etnias também fizeram parte do Nazismo, ou sejá eles estão indo contra o próprio Nazismo do Hitler e antes que falem que eu estou mentindo existe várias fotos da época que mostram isso. Agora voltando ao foco o Twitter deveria em vez de simplesmente apagar as contas deles, deveria copiar tudo e entregar as autoridades competentes para essas possam rastrear os IPs de todos e leva-los a justiça, para quem sabe um dia todos peguem pena de morte.
Orgulho de ser de Extrema Direita Militarista Conservadora

Anônimo disse...

Alan, vai surtar e mentir longe, seu lunático!

Anônimo disse...

X9 KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

só quer pagar de marginal oprimido, mas na verdade é um piá de prédio mimado criado a toddy e leite com pera.

Alan Alriga disse...

Primeiro tenha coragem de mostrar o nome, segundo especifique qual dos dois posts você se refere, se foi sobre o primeiro eu só não enviei o link do site no email da Lola, pelo simples fato de haver um vírus no meu smartphone, logo eu poderia passar para ela coisa que eu não faria, o fato de eu ter postado tanto o link quanto a matéria aqui é para Lola poder averiguar e dar a opinião e o ponto de vista dela e não o seu.
Mas se você estiver se referindo ao meu segundo post fique sabendo o que eu digo é verdadeiro, a minha avó foi sniper Soviética na Segunda Guerra Mundial e ela matou muitos negros Nazistas, todos eles usavam o uniforme nazista. E caso você não saiba tem vídeos gravados pelos próprios alemães que mostra reis africanos visitando o Hitler e levando muito ouro e pedras preciosas para financiar o exército nazista.
Se você não sabe nada disso isso somente prova a sua total falta de conhecimento e informações sobre fatos históricos, há o exército nazista também contava com americanos, chineses, japoneses, hindus, monges tibetanos, indianos, índios brasileiros, muçulmanos, porto riquenhos, e outras etnias.

donadio disse...

Ué, mas eu não era fake da Lola? Então a Lola é um piá criado a Toddy?