segunda-feira, 8 de agosto de 2016

UMA DÉCADA DA LEI MARIA DA PENHA

Ontem a Lei Maria da Penha completou dez anos!
A lei é considerada pela ONU uma das três melhores legislações do mundo no que se refere à violência contra as mulheres. A lei vale não só para o marido agressor, mas também para irmãos, pais, padrastos, cunhados, e até mesmo outra mulher -- qualquer um que conviva com a mulher. E a lei mulheres (cis e também trans) héteros e lésbicas. E, se a lei não acabou com a violência contra mulheres (não são leis que vão acabar com isso, como falarei mais no texto), é importante saber o que acontecia antes da Maria da Penha.
Como relatei recentemente, numa palestra dividi a mesa com uma delegada que contou que, antes da lei, se uma mulher chegava machucada na delegacia e relatava ter sido agredida pelo companheiro, não havia nada que ela podia fazer. Não podia mandar prender. A delegada usava "jeitinho": fazia o agressor aguardar duas horas no distrito e, enquanto isso, pedia para que a vítima voltasse para casa para pegar os filhos. Só. Quando (se?) o agressor era condenado, tudo que ele tinha que fazer era pagar alguma cesta básica. 
Isso mudou. O fim dessa impunidade deve ser comemorado por todo mundo como uma conquista da sociedade. Ainda assim, os índices de violência contra as mulheres seguem altíssimos. Uma mulher é morta a cada duas horas no Brasil. Em 2014, foram 4.832 mulheres mortas. A taxa de homicídio é de 4,8 mulheres para cada 100 mil habitantes, a quinta maior do mundo.
Só em 2014, quase 107 mil brasileiras precisaram de atendimento médico por conta de violência doméstica. Um em cada cinco dias que uma mulher falta ao trabalho é decorrência de violência doméstica. Não é só um problema social, é um problema econômico também. Pense em tudo que é gasto no combate e no atendimento a esta violência de gênero. Em vez de reclamar que mulheres se aposentam cinco anos antes, ou que tenham direito à licença maternidade (prejuízo pros pobres empresários, juram pessoas que odeiam mulheres), que tal avaliar a fortuna que não precisaria ser dispensada se homens simplesmente parassem de bater nas mulheres?
Só pra desenhar: se uma mulher é morta num assalto, isso não é feminicídio. É violência urbana, terrível, lamentável, que precisa ser igualmente combatida e eliminada, mas não é violência de gênero. Por isso é tão ridículo ouvir um bando de marmanjos gritar "Mas e os homens mortos?! Matam-se dez vezes mais homens que mulheres!". Homens não são mortos por serem homens, ao contrário de mulheres, que são mortas por serem vistas como inferiores, como não cidadãs, como propriedade de seus parceiros e ex-parceiros. 
Homens não são mortos por serem homens, mas talvez homens matem por serem homens. Ou seja, por terem aprendido desde que nasceram a seguir um modelo de masculinidade tóxica, uma masculinidade violenta, que no fundo é tão frágil que precisa provar ser máscula o tempo todo, através de exibições, de brigas, de rixas de carro, de mil e um testes. É por isso que discutir questões de gênero seria útil não só para mulheres, mas para a sociedade como um todo.
Vivemos uma epidemia de violência de gênero, e não só aqui no Brasil. É universal. A ONU tem um dado espantoso sobre feminicídios -- 38% de todas as mulheres assassinadas no planeta são mortas por parceiros ou ex-parceiros. E os feminicídios não acontecem de repente. Eles são decorrência de atitudes violentas, muitas vezes de um espiral de silêncio, e mais vezes ainda, os feminicídios ocorrem justamente quando a mulher se separa, tentando por um fim ao ciclo. Só no Brasil, só nos primeiros três meses de 2016 pelo Ligue 180, foram 38 mil denúncias. E 72% dos casos denunciados em 2015 foram cometidos por parceiros ou ex-parceiros. Calcula-se que 80% dos casos de violência doméstica são cometidos por parceiros ou ex-parceiros.  
O caso específico de Maria da Penha é conhecido. Enquanto dormia, ela recebeu um tiro nas costas do então marido. Era 1983, Fortaleza. Ficou paraplégica. Sofreu ainda uma outra tentativa de assassinato algumas semanas depois. Ela o denunciou, mas o caso estava quase prescrito, e nada era feito. Revoltada com a lentidão brasileira, Maria da Penha denunciou o caso à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, em 1998. Três anos depois, o Brasil foi condenado por omissão e negligência. Esta condenação foi essencial, pois foi o reconhecimento de que o país não protegia as mulheres. Por isso, no dia 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha foi sancionada. 
Só ter uma lei não é suficiente. É preciso que essa lei seja cumprida. Não é só vencer a impunidade, mas também criar centros de referência, delegacias da mulher, juizados da mulher, casas abrigo, grupos de recuperação para agressores etc. A Casa da Mulher Brasileira é fantástica, porque reúne em um só lugar vários serviços de atendimento a mulheres em situação de violência. 
Mas, até agora, só foram inauguradas três das 26 prometidas (espera-se que a quarta a abrir as portas seja a de Fortaleza, em novembro). E ainda são apenas 8% de todas as cidades brasileiras que possuem alguma delegacia ou núcleo específico para lidar com violência contra a mulher. É absurdamente pouco. Afinal, enquanto a violência do dia a dia fica mais restringida aos grandes centros urbanos, a violência de gênero não escolhe vítimas. Esta violência ocorre tanto em metrópoles quanto em cidadezinhas.
Além do mais, mais importante que punição é a prevenção. É ensinar homens que não se pode resolver conflitos através de violência, que eles não são donos de namoradas, esposas, filhas, irmãs. Que mulheres são (somos!) tão gente como eles, e merecem todo o respeito. É preciso ensinar mulheres que devemos nos impor, que não se pode aceitar situações de abuso, que é melhor estar sozinha do que acompanhada de alguém que nos trata mal. Pra ensinar tudo isso, é imprescindível que as escolas tenham aulas sobre questões de gênero.
Como diz Leila Barsted, advogada e uma das diretoras da Cepia, entidade que participou do anteprojeto da lei Maria da Penha, "há uma parte [da legislação] que é fundamental ser implementada, na área de educação, na área cultural, de mudança de padrões culturais violentos. É preciso levar a discussão para o sistema de ensino".
A própria Maria da Penha afirma: "a educação é um dos fatores mais importantes que deviam ser observados pelo poder público para desconstruir a cultura machista que existe. Isso existe no agressor que bate na mulher porque acha que é normal. E existe também no gestor público que não acha necessário investir na criação de uma delegacia, de um juizado. E se a mulher acha que vai conseguir mudar aquele agressor por conta própria, ela deve ter experiência suficiente de saber que as promessas que ele fez não são cumpridas e ele vai voltar a agredi-la. Por isso que é importante focar na questão da educação. Para que as pessoas, as crianças, os jovens e universitários tenham a informação o quanto antes de que a mulher merece respeito. E que, agora, a lei prende". 
Quando a gente vê os comentários em praticamente qualquer texto que fala sobre violência doméstica e, mais ainda, sobre a Lei Maria da Penha, fica perplexa com a quantidade de ignorantes que vociferam "E a lei joão da penha?", alienação parental, lei para acabar com a família brasileira, coisa de feminazis, blablablá. E pensa que esses comentários representam a população. Não representam. Vem de grupos organizados de misóginos e reaças que batem ponto em tantas notícias justamente para passar a impressão de que brasileiro é retrógrado. 
Na vida real, só 2% nunca ouviram falar na Lei. Segundo uma pesquisa da Câmara dos Deputados de 2011, 95% da população apoia a lei. Mas só a lei não é suficiente para eliminar a violência contra as mulheres, que deveria ser objetivo de todo mundo. É preciso mudar a cultura. E aí, vamos mudar?

86 comentários:

Anônimo disse...

(Viviane)
Lola, eu quero destacar o penúltimo parágrafo, no qual você toca num ponto importante: ação de grupos organizados para contrariar a importância da Lei Maria da Penha. É um padrão também visto em comentários racistas, homofóbicos ou de oposição a certos grupos políticos. Pode-se percorrer vários sites e os "argumentos" utilizados costumam se repetir com frequência, dando a nítida impressão de que saíram da mesma pessoa. Os pensamentos estão sendo manipulados e não estamos percebendo. #alerta

Hele Silveira disse...

Trabalho num Juizado Cível, Criminal e da Violência Doméstica. E, todos os dias, vejo o quanto Promotores e Juízes ainda resistem em deferir as Medidas Protetivas. Grande parte dos pedidos de aplicação das medidas protetivas é indeferida. Por que? Na maioria das vezes, porque "SÓ contém o relato da vítima"! Ora, precisa de mais O QUE? Auto de Exame de Corpo de Delito, provando que a mulher já está toda quebrada ou ferida? Não seria melhor agir antes disso? Que mulher se prestaria a pedir um socorro de que não necessita, sendo que, em regra, o atendimento nas Delegacias é o ó do borogodó? Mais espantoso ainda é ver Promotoras opinando pelo indeferimento das Medidas Protetivas e Juízas acatando o posicionamento do MP. Estaríamos em situação muito pior, sem a Lei Maria da Penha, mas acredito que precisamos evoluir muito, quanto à sua aplicação. O judiciário, em geral, anda pra lá de desumano.

Anônimo disse...

A lei Maria da Penha é uma lei sexista, discriminatória, que fere o art. 5º da CF/88 (onde diz que todos são iguais perante a lei, sem diferenciação de raça, sexo, etc...), que tem como objetivo somente punir severamente o indivíduo XY da relação, mesmo que esse não tenha feito nada contra o indivíduo XX. Somente a palavra da mulher, sem quaisquer indícios, já é suficiente para que Delegados, Promotores e Juízes "progressistas" punam severamente o homem, mesmo sem indícios (quiçá provas, então).
É uma lei inconstitucional, que privilegia a mulher em uma separação conjugal, dando à esta todos os direitos sobre bens materiais, filhos, conforto, etc... e muitas vezes o homem sai da relação "com uma mão na frente e outra atrás", relegando tudo à mulher, perante uma simples acusação infundada e leviana dessa contra aquele. É uma lei que deveria ser extirpada do mundo jurídico.
Falo tudo isso com conhecimento de causa, pois sou Oficial de Justiça há 15 anos, e participo das audiências uma vez por semana (revezamento), e o que pude ver dessa lei é que ela serve para que aproveitadoras se dêem bem ($$$) nas separações, simplesmente acusando injustamente seus ex-companheiros de agressões inexistentes, para que estes percam seus direitos. Depois de descoberta a verdade, nada acontece com a mulher, e a reputação e os bens do marido já se foram. Inúmeros casos aqui em MG aconteceram, e mais vão acontecer, enquanto os Delegados, Promotores e Juízes não tomarem alguma atitude enérgica contra as "espertas" falsas acusadoras.

Anônimo disse...

^^^ enquanto o anonimo do comentário anterior delira acabei de ver uma noticia aqui de mais uma mulher assassinada pelo marido mesmo tendo medida protetiva contra ele. Sera que ela forjou a própria morte pra incriminar o pobre homem? Malditas falsas acusadoras.

Anônimo disse...

Querido anônimo das 20:57, se vc realmente é promotor de justiça e tem conhecimento da Constituição Federal sabe muito bem que o artigo 5° infelizmente é uma mentira. Se todos fossem iguais perante a Lei, não haveria prisão especial para quem tem ensino superior, não existiria diferenças salariais entre gêneros e várias outras coisas. Espero realmente que um dia a CF seja realmente aplicável para todas as pessoas.

Anônimo disse...

Ele é promotor de asneiras, isso sim. Não sabe nem a diferença entre igualdade formal e igualdade material, matéria básica de Direito Constitucional. E ainda tenta usar de uma linguagem rebuscada para disfarçar seu total desconhecimento do Direito.

Anônimo disse...

Só para complementar o comentário do anônimo das 20:57, o meu cunhado está doidinho pra dar cabo da ex companheira. Motivo: A juíza determinou o afastamento dele da casa a qual comprou junto com ex. Ele terá que pagar aluguem e ainda pagar pensão!!! De certo deverá morar na rua pra pagar pensão e não ir preso, pois não tem condições financeiras. Não houve agressão por parte dele. Apenas queria a separação judicial com a divisão dos bens e ela não quis dividir a casa. Foi para o litígio e dado ganho de causa a ela.Agora me digam qual a lógica nisso? Ela é concursada, ganha mais do que ele. Não tenho certeza se um homem, numa situação destas, não acabará fazendo algo ruim. Esta desgraça de lei maria da penha acaba por gerar mais desgraça ainda!

Anônimo disse...

Pessoal, o anon das 20:57 disse que é OFICIAL DE JUSTIÇA e não promotor de justiça. Pelo amor de Deus, existe uma grande diferença.Complicado!

Anônimo disse...

Oficial de Justiça é de Vênus, e Promotor de Justiça é de Marte. Não misturem alhos com bugalhos, por favor.

Anônimo disse...

Toda vez que este assunto vem à baila, alguns comentaristas aqui citam a questão da violência contras os homens, que é muito maior. Logo, aparecem as feministas com o argumento de que " homem não sofre violência por ser homem" e blá, blá, blá. Ora! A violência que uma mulher sofre é mais importante do que a que o homem sofre??? Mesmo que seja infinitamente menor o número de mulher vítima da violência, a sociedade ainda se sensibiliza mais com este tipo de violência do que contra o homem. O resultado violência deve ser considerado sob qualquer motivação! Seja a mulher "morrer por ser mulher" ou o homem jovem , negro e de baixa renda ser vítima também!! Sinceramente: vá para o inferno esta ideologia!

Anônimo disse...

Anonima das 22:00hs:
Talvez o fato gerador desse assassinato seja exatamente a injustiça que foi cometida com esse cidadão pela Lei Maria da Penha. É comum que a pessoa injustiçada e prejudicada veja-se sem saída, causando revolta de foro íntimo com o Poder Judiciário e com a ex-companheira, falsa acusadora, culminando em desejo de vingança e de "justiça com as próprias mãos". O assassinato em si não comprova que houve agressões anteriores. Mais provável é que nada tenha acontecido antes, o que motivou essa atitude de revolta pelo - agora - réu.

Anônimo disse...

O mais hilário é o comentário das 19:23. Na opinião desta pessoa, "basta o relato da vitima" para se comprovar os fatos. Então está resolvido! Pra que delegacia de mulheres??? É só a mulherada ir perante ao juiz e relatar. Parece que algumas pessoas que aqui comentam são crianças, só pode.

Anônimo disse...

http://www.eshoje.jor.br/_conteudo/2014/06/noticias/justica/18959-as-injusticas-da-lei-maria-da-penha-mulheres-se-auto-agridem.html

O link acima traz a informação de uma juíza sobre o aumento no número de casos de mulheres que se auto agridem para incriminar seus parceiros.

Anônimo disse...

Anonimo das 23:15 :
Nenhuma injustiça cometida pela lei Maria da Penha justifica um assassinato. E é sim muito provável que tenham ocorrido agressões anteriores, pois uma pessoa pacífica que nunca cometeu uma agressão, não seria capaz de mudar tanto a ponto de matar alguém por um motivo como esse.

Anônimo disse...

Anônimo disse...

Anonimo das 23:15 :
Nenhuma injustiça cometida pela lei Maria da Penha justifica um assassinato. E é sim muito provável que tenham ocorrido agressões anteriores, pois uma pessoa pacífica que nunca cometeu uma agressão, não seria capaz de mudar tanto a ponto de matar alguém por um motivo como esse.

8 de agosto de 2016 23:32

Saber que vai perder tudo em um litígio pode ser um fator desencadeador. Em Minas um homem atirou na esposa após a justiça lhe dar ganho de causa. Agora ela tem seu pedaçinho de terra. A justiça não a protegeu minhas caras! O cara vai cumprir 2/3 da pena e estará livre. Ela, já era.

Anônimo disse...

Anônimo das 23:32,
Eu, por exemplo, nunca agredi uma mulher. Mas se eu fosse vítima de uma injustiça desse tamanho, sabendo que a acusadora está se refestelando com o produto da acusação e rindo da minha precária e injusta situação, podendo inclusive sofrer sanções penais sem motivo, provavelmente eu ficaria em uma situação de revolta extrema e ódio motivado, a ponto de querer vingança a qualquer custo. Imagine então uma pessoa que já tem tendência a ser mais bruto e violento, ou mais ignorante, talvez. É como colocar fogo na gasolina mesmo. Uma mistura explosiva.

Anônimo disse...

O homem deve lembrar que, diante da justiça, é um pária. Será sempre , mesmo que inocente, o acusado , agressor, cofre para pagar pensão, estuprador e toda sorte de miserável transgressor que nossas cortes e legislações radicais têm como ideal. Sendo assim, deve evitar mulheres mal-intencionadas. Mas, caso já esteja em um navio em pleno naufrágio, deve agir com placidez. Se possível, em caso de agressão, deve sempre prestar queixa por lesão corporal. Não sucumba ao machismo de achar que mulher pode bater em homem. Pode não! Garanto que quando ocorre o contrário, elas vão direto a delegacia denunciar o maníaco que a agrediu. Faça você o mesmo. Se tiver testemunhas, melhor! Junte as provas e não perca tempo. Sei que numa delegacia um homem agredido é tratado com deboche por policiais machistas e feministas (a dicotomia é perfeitamente aceitável, nesses casos), por isso, sempre que possível, vá acompanhado de um advogado. Não espere também complacência da imprensa; este pardieiro de cobras está cheio de gente engajada, manipuladora e falsa e, nesses casos, o agredido muitas vezes se transforma em algoz. Lembre-se que nos casos de agressão contra o homem, a mulher muitas vezes é inocentada porque estava apenas “se defendendo” da cabeçada que o pobre infeliz deu na cadeira ou no ferro de passar dela!

Anônimo disse...

Realmente... Antes da Maria da Penha não existia assassinato de mulheres por parceiros ou ex parceiros. Foi essa maldita lei que criou isso. Jenio...

Anônimo disse...

Fi, procura ajuda psicológica. Pra ontem.

Anônimo disse...

23:09 Você pega tipos de violência que mais matam homens que nem mulheres no meio pra dizer que os homens morrerem na mão das mulheres? A violência do homem contra mulher é cultural, isso não existe contra os homens.

Anônimo disse...

Anônimo das 01:13. Em momento algum disse que "homens morrem na mão de mulheres". Disse que é irrelevante a causa da violência. Ambas são perniciosas. Não concordo quando dizem que a causa de violência contra as mulheres é mais grave. Parece que falar de violência contra homens soa menos importante. A mulher morrer por ser mulher não é mais relevante que o homem morrer por ser negro, jovem e de baixa renda!

Anônimo disse...

Eu acho a lei um avanço mais ainda acho muito pouco, acho que deveriam existir leis mais duras contra homens que os contenham longe de mulheres em ambientes comuns para evitar o assedio nojento deles. Acho que qualquer tipo de agressão seja física, verbal ou psicológica contra mulheres deveria exigir que o agressor esperasse o julgamento preso e quando final da pena o obrigasse a mudar de cidade onde resida a mulher vitima, e deveram existir politicas publicas e uma tributação como forma de reparação histórica pelo machismo e misoginia dos homens ao longo dos tempos.
Homens ja se mostraram incapazes em massa de absorver educação humana igualitária, acho que somente isto não resolveria mas sim punições severas para eles.

Anônimo disse...

02:15 concordo, a testosterona,a masculinidade e o machismo secular os tornam animalescos socialmente falando, deveriam sim serem contidos de alguma forma.

Anônimo disse...

"Uma mulher é morta a cada duas horas no Brasil. Em 2014, foram 4.832 mulheres mortas. A taxa de homicídio é de 4,8 mulheres para cada 100 mil habitantes, a quinta maior do mundo.
Só em 2014, quase 107 mil brasileiras precisaram de atendimento médico por conta de violência doméstica. Um em cada cinco dias que uma mulher falta ao trabalho é decorrência de violência doméstica"

Diante destes fatos tristes eu ainda me pergunto o porque de mulheres insistirem em se relacionarem com homens?!
Nós não dependemos mais deles para nos sustentarmos, homens não são agradáveis companhias, não são visualmente nem fisicamente bonitos, sexo com homem e uma porcaria então o porque de insistirem tantas nisto?

Anônimo disse...

Três irmãos, todos a mesma criação e mesma educação, um agride a mulher os outros dois jamais, como explicar?

Anônimo disse...

Com base nos dados do Datasus (Ministério da Saúde), o Instituto Avante Brasil constatou que dos 52.260 homicídioscontabilizados no país em 2010, 47.749 (ou 91,4%) eram de homens. Em contrapartida, 4.465 (ou 8,5%) mulheres foram assassinadas neste mesmo período (as 46 mortes restantes foram de indivíduos de sexo ignorado – desconhecido).

Este cenário é exatamente o mesmo de trinta anos atrás. Em 2001, o número de homicídios no país era de 47.943, dentre as quais 44.040 (ou 91,8%) vitimaram indivíduos do sexo masculino. Há 30 anos, esta realidade não era diferente. Dos13.910 assassinatos contabilizados para aquele ano, 90% (12.534 assassinatos) eram homens. (Acompanhe o crescimento de homicídios nos últimos trinta anos acessando nosso delitômetro).

Anônimo disse...

(E pensa que esses comentários representam a população. Não representam. Vem de grupos organizados de misóginos e reaças que batem ponto em tantas notícias justamente para passar a impressão de que brasileiro é retrógrado.)

este ponto e meio fora da cuva no seu texto Lola, se brasileiro não fosse retrogrado os números de violência contra mulheres não seriam tão altos não concorda?!
O homem brasileiro e sim retrogrado, machista e violento em sua gigantesca maioria.

Anônimo disse...

Cidadão este espaço e feminista, ou seja de representatividade e luta das mulheres. Ninguém liga qui para omi matando omi, alias se se matassem mais e nos deixassem em paz era um favor que fariam a humanidade.
Homens não são problema nosso.

Anônimo disse...

http://oglobo.globo.com/brasil/dados-do-ibge-confirmam-que-violencia-mata-mais-homens-jovens-3256278

Pessoal! Basta uma simples pesquisa no Google para a derradeira comprovação de os homens são os que mais sofrem com a violência. É IRRELEVANTE ficar insistindo com esta afirmação de que mulher morre por ser mulher. E homem, morre por ser o que?? Morrer é ruim de qualquer jeito, me ajudem!

Anônimo disse...

Omenzinho, entenda de uma vez,HOMENS MATAM HOMENS, isto não e problema nosso, problema nosso e HOMENS ATAREM MULHERES EM MASSA. Em vez de ficar aqui enchendo com dados que não são de nossa conta vai convencer seus iguais animalescos a não se matarem como loucos, nops temos coisa mais importante para lutar como NÃO SERMOS MORTA OU ESTUPRADA PRO UM HOMEM por temos tido o azar de dividir o mesmo planeta que vocês,nem de omi a gente gosta então vaza.

Anônimo disse...

Anônimo disse...

(E pensa que esses comentários representam a população. Não representam. Vem de grupos organizados de misóginos e reaças que batem ponto em tantas notícias justamente para passar a impressão de que brasileiro é retrógrado.)

este ponto e meio fora da cuva no seu texto Lola, se brasileiro não fosse retrogrado os números de violência contra mulheres não seriam tão altos não concorda?!
O homem brasileiro e sim retrogrado, machista e violento em sua gigantesca maioria.

9 de agosto de 2016 02:49

Muito inteligente esta observação e corrobora com as estatísticas comparativamente ao número de mulheres vítimas da violência e de homens. é só uma ínfima parcela(segundo a dona do blog) que é retrógrada ou seja, a maioria dos homens não agridem!

Anon das 02:51. Vocês deveriam ligar para a violência contra nós homens sim. Poder ser que o comportamento violento dos homens esteja ligado à violência exacerbada que sofrem, logo, são ameaça às mulheres. Talvez a forma de acabar com a violência contra mulher seja enfrentar acabar com a violência contra os homens.

Anônimo disse...

Eu fico impressionada como homem leva vantagem em praticamente tudo e sai chorando que ele na verdade que é o grande injustiçado da sociedade. E dps mulher que é mimizenta.

Anônimo disse...

Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeu chapéu!! Estou me afogando em "males tears"...
Tudo cordeirinho inocente, tudo injustiçado pelas megeras golpistas, tudo vítima da sociedade bucetista que privilegia as mulheres em detrimento dos "pobrizinhu duzomi"!!!

Sério, foram vocês que encheram as piscinas olímpicas do Rio de Janeiro???

Vão criar vergonha na cara...





...ou abrir vidro de pepino, assim se ocupam e choram menos...


(legal estar no outro lado, né?)


Jane Doe

Anônimo disse...

Jane Doe. Nunca vi tamanha bobagem como esta expressão "male tears". Parece coisa de garotinha. Será possível que mulher não consegue interpretar um simples comentário?

EU NÃO ESTOU DIZENDO QUE HOMEM É VÍTIMA DE MULHER, EU DISSE QUE O HOMEM SEMPRE SOFREU VIOLÊNCIA TAMBÉM!!!

QUE DESGRAÇA NÃO CONSEGUIR ENTENDER QUE EM MOMENTO ALGUM EU DISSE QUE HOMEM É VÍTIMA DE MULHER, ONDE FOI QUE ESCREVI ISTO, DIGA-ME? PARE DE DISTORCER AS COISAS.

Anônimo disse...

Cara, eu nem estava falando com você... fiz um comentário generalizado sobre as "mascuzisses" de que sempre aparecem em post como esse...




Mas se a carapuça serviu...


Jane Doe

Anônimo disse...

Jane Doe, Titia e demais feministas, quando confrontadas com fatos e nºs comprovados, sempre tem as seguintes atitudes:
- Ou se fazem de desentendidas e ficam batendo na mesma tecla, reafirmando o texto postado;
- Ou simplesmente dizem que aqui é um espaço feminista, que defendem mesmo as mulheres (mesmo sem razão), e que não gostam de homens e manda os homens vazarem daqui, pq aqui é o espaço "Alice no País das Maravilhas" dela. Um local onde, claro, somente com muita fantasia na cabeça é que é possível.
As atitudes delas mostram claramente que são menos evoluídas intelectualmente, que são extremamente infantis, que quando confrontadas com a verdade partem logo para o "ad hominem", atacando todos os homens existentes na face da terra, simplesmente por não terem argumentos válidos para rebater os fatos comprovados.
E sempre tem as sapatonas que dizem "mulher não gosta de homem... não precisa de homem... mimimi"... Mas se esquecem que 99% das mulheres no mundo ainda são MULHERES, que tem libido FEMININO e NÃO GOSTAM DE SE ESFREGAR em uma sapatona gorda e feia, mas sim em um homem bonito que tenha muita testosterona, que as fará ver estrelas com o sexo COM um pênis de verdade, e não sentir repugnância e desconforto ao se verem obrigadas a ceder às pressões de uma sapatona para satisfazer a lascívia doentia destas.
A maioria das mulheres que conheço dizem ter nojo só de estarem próximas à uma sapatona, que acham aquilo nauseante e tem verdadeira repulsa das mesmas, mesmo pq elas (as sapatas) não sabem se comportar e logo dão em cima das mulheres em sua volta, o que as fazem sentir mais nojo ainda de vcs. Ainda bem que vcs, sapatonas, são uma ínfima minoria no mundo (0,4% de acordo com a ONU) que precisam de tratamento mental. A mente de vcs não é normal, é doentia.

Anônimo disse...

Parece que o jogo está começando a virar... ENDIREITA BRASIL!!!!

http://direito-publico.jusbrasil.com.br/noticias/157860/lei-maria-da-penha-e-aplicada-para-proteger-homem

A maldição da esquerdopatia que reinava nesse País Tropical chegou finalmente ao seu fim. Agora vai começar uma jornada direitista nunca vista em nossa Nação, Graças A Deus!!

Anônimo disse...

Eu acharia ótimo se os homens parassem de matar homens também. To torcendo por isso, filhão. Mas não vou me movimentar pra isso, porque O PROBLEMA É DE VOCÊS!
Homem é tão acostumado a receber tudo na mãozinha, que em vez de ir lá mobilizar e conscientizar a macharada pra pararem de agir como gladiadores, vem em um blog feminista pedir pra mulheres lutarem pelo fim da violência de homens contra homens...
Aff...

Anônimo disse...

É o mesmo discursinho do Serviço Militar Obrigatório...

Sem entrar no mérito se deveria ou não haver serviço militar obrigatório no Brasil, mas uma vez existindo, sou da opinião que deveria contemplar ambos os sexos, sem distinção.
Mas apesar de achar isso, NÃO, amores, NÃO VOU LUTAR POR VOCÊS. Já está na hora de homens crescidinhos aprenderem a se virar sozinhos. Levanta do sofá, deixa o vídeo game e vai lutar pelos seus direitos.
Se a mamãe ainda te leva toddy e lava suas cuequinhas, o problema é dela. Não sou sua mamãe. Se vira!

Anônimo disse...

Para os homens que em toda notícia sobre violência contra mulher vão discutir que os homens morrem mais, segue uma ONG entre tantas outras que discutem masculinidades e estão tentando mudar isso: http://institutopapai.blogspot.com.br/

Façam a parte de vocês, se juntem a outros homens e lutem para que os homens não precisem se expressar pela violência, que não sofram preconceito nos serviços de saúde, que tenham acesso ao exame de próstata, que eles possam choram sem serem julgados, possam exercer a paternidade, possam cuidar...

Vocês estão perdendo o tempo que poderiam melhorar as próprias vidas nesta discussão tola. Todos nós sabemos que os homens morrem mais por causa do machismo e os jovens negros da periferia morrem mais ainda, pois além do machismo existe o racismo.

Ao invés de reclamar em blog feminista, se unam a outros homens que desejam uma vida melhor e menos violenta. Se informem, se engajem e transformem o mundo.

Nós mulheres já estamos fazendo a nossa parte, façam a de vocês.

Anônimo disse...

Aproveitando, mais uma organização de homens que desejam mudança: http://menengage.org/

Anônimo disse...

Os homens têm medo de lésbicas? Porque o post é referente a violência contra as mulheres, mas é só falar que o melhor seria se afastar dos homens que esses ficam histéricos. Porque esse nervosismo em relação à distância das mulheres dos homens? Vocês dependem das mulheres para sobreviver?

Anônimo disse...

A maioria das mulheres nunca sentiram um orgasmo em uma relação heterossexual, ao contrário das relações homossexuais femininas, que além de ser a relação que menos se tem a transmissão de doenças, é satisfatoriamente prazerosa. Mas o engraçado mesmo é ver homens, que sempre negaram a sexualidade feminina, começarem a falar dela erroneamente.

Anônimo disse...

Os homens querem tudo sem terem as responsabilidades de seus atos. E ainda reclamam por isso.

Unknown disse...

Com certeza conhecer as questões relativas ao gênero e entender suas origens (culturais, sociais e políticas) e consequências são fundamentais. Deveriam estar presentes nos currículos escolares. Mas dificilmente isso vai acontecer, pelo menos com facilidade. Há setores que não aceitam o questionamento das condições e posturas hegemônicas, haja vista a proposta da ‘escola sem partido’. E o mais complicado é que a cultura religiosa predominante tem um forte viés misógino que transparece nos textos considerados sagrados e de inspiração divina, como se lê no Gênesis (2:18), onde a criação do homem é central, e a da mulher, periférica e complementar, acontecendo inclusive após a criação de todos os animais, quando o Senhor Deus disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele”. ‘Ajudadora‘ do homem e ‘para ele’: a mulher teria sido criada para garantir o bem-estar masculino, assim como todo o conjunto da criação. E isso, essa concepção subalterna da mulher, essa violência simbólica original, impregna nossa cultura.

Anônimo disse...

essa caixa de comentarios ta um show de horrores

Unknown disse...

Exatamente. É por isso que se faz tão importante a educação (como desconstrução) desses servidores, porque é nesse momento que a mulher sofre outra(s) violência(s).

Maria disse...

Sempre que eu leio dados estatísticos sobre violência de mulher, os números são dados em relação ao tempo. Por exemplo: ocorrem X estupros a cada Y horas ou X atos de violência a cada Y horas. Visto que a mesma mulher pode ser estuprada ou violentada várias vezes pela mesma pessoa eu acho que seria mais correto avaliar a taxa de mulheres estupradas ou violentadas a cada 100 mil habitantes. E, para uma avaliação mais completa, contabilizar a taxa de homens que praticam esses atos.
Informar o número de casos é importante, mas com o número de pessoas que praticam ou sofrem desses atos, saberemos a real dimensão da violência.
Mas, honestamente, acho difícil achar esses dados.

Em relação a inconstitucionalidade da lei Maria da Penha, até onde eu sei existe o O princípio da não culpabilidade e toda pessoa acusada tem o direito de ser presumida inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada. Pelos relatos acima, se a mulher dizer que apanhou do homem o homem é considerado culpado, mesmo não tendo provas ou testemunhas (hematomas é indício, mas não prova). Se isso for verdadeiro, ao meu entender a lei é inconstitucional sim. Mas, não entendo muito de direito para saber. Se alguém puder ajudar...



Anônimo disse...

Essa lei engloba inúmeras violências idiotas. Se você xingar uma esposa ou namorada, isso vira violência psicológica. Lembro-me do um caso aqui de um vizinho que xingou a esposa de "burra" e ela jogou um "travesseiro" na sua cara e começaram uma discussão idiota por causa de conta não paga, não sei se era de luz ou água. O negócio foi parar na Justiça por ter sido enquadrado como violência psicológica cometida pelo marido. Mas que coisa ridícula.

Com relação a dados estatísticos, esqueçam. A maioria leva em contato denúncias, BO´ e/ou inquéritos policiais. Isso não prova absolutamente nada. O que prova a tal violência é o processo penal transitado em julgado com a devida condenação. Logo, perda de tempo se "assustar" com tais dados estatísticos. A maioria das mulheres, principalmente mulher de malandro, já descobriu que compensa muito fazer esses BO´s no intuito de mais de ameaçar do que, de fato, buscar "Justiça".

titia disse...

Obrigada pelas male tears, caros mascus. Eu estava mesmo querendo fazer um escalda pés. Bom, agora que estou aqui escaldando meus pés em, bebendo um chazinho enquanto encho a piscina pra uma festança, vamos responder:

23:09 levantar sua bunda murcha da cadeira pra lutar pelo fim da violência masculina? Imagine! Mais fácil reclamar que as feministas não lutam por vocês. Afinal, tirar o traseiro do sofá dá muito trabalho, falar com os conhecidos cansa, fazer um blog é muito exaustivo, melhor cobrar que as mulheres façam as coisas pra você. Já aprendeu a trocar suas próprias fraldas ou ainda precisa que a mamãe limpe sua bundinha?

23:53 legal o enredo do seu filme dramático. Pena que ao invés de se assumir como o vilão dessa história você prefere, de novo, colocar a culpa nas feministas e nas mulheres;

02:25 esses homens morrem porque QUEREM. Homem morre porque quer resolver discussão de trânsito na porrada. Porque quer resolver briguinha de bar com facada. Porque quer resolver separação, divórcio e traição com tiro. Vocês morrem porque tudo pra vocês tem que ser na base da violência, e quem causa isso? VOCÊS MESMOS, sua mula acéfala. Você é o primeiro a chamar de viadinho um homem que não quer usar da violência pra resolver problemas e o primeiro a aplaudir "alpha" que matou a "vadia" porque ela quis se separar, então por que não cala a boca e vai tomar vergonha na cara? Irrelevante é o seu mimimi hipócrita.

03:01 que tal então levantar sua bunda mole da cadeira e começar VOCÊ a lutar pelo fim da violência masculina?

08:33 o Luisinho disse que você fala demais, por isso ele te trouxe essa chupeta do irmãozinho pra você se acalmar. Ah, 06:43, você também ganhou uma chupetinha. O Luisinho manda fazerem bom proveito.

08:41 pra você o Luisinho trouxe essa mamadeira.

E pra todos os outros chorões: http://institutopapai.blogspot.com.br/.

Anônimo disse...

Estes problemas estariam resolvidos se mulheres não insistissem no erro de se relacionar, casar e transar com homens.

Anônimo disse...

Pro anonimo que perguntou sobre o fato do marido ter matado a mulher pq ela acusou ele injustamente. Serio? Não,ele já tinha agredido ela anteriormente e já tinha até passado um tempo na prisao,saiu de lá e a matou mesmo com medida protetiva,provando mais uma vez que essa medida não vale BOSTA nenhuma. Agora pode voltar pro seu mundo imaginário onde as mulheres são mentirosas e os homens pobres inocentes incapazes de cometer tais crimes. E ainda por cima vem tentar justificar um assassinato dizendo ''se fosse eu talvez mataria tbm'',depois não reclamem quando forem chamados de irracionais.

Anônimo disse...

é muito simples: esses homens que sofrem violência estão sofrendo, em sua maioria, dentro de casa, por suas companheiras? Não? Então não tem a ver com a Lei Maria da Penha, que prevê violência no âmbito doméstico.

Violência urbana é outra coisa (que a Lola bem comentou, quando falou da masculinidade tóxica). Ou vocês são burros ou são mal-intencionados.

Unknown disse...

Oi Maria, tudo bem? Sou professora de direitos humanos e de direito constitucional. Vou lhe responder, veja se ajuda.
Sobre os dados, sim, há estatísticas da taxa de morte por cada 100 mil habitantes, é uma referência básica que o Brasil passou adotar após assumir compromissos com declarações e tratados internacionais de direitos humanos. As análises ainda não são oficiais, no sentido de serem feitas por órgãos do governo, geralmente o governo brasileiro apoia um pesquisador ou um grupo de pesquisadores, ou contrata um pesquisador para realizar pesquisas para informar órgãos oficias sobre políticas públicas.

Recomendo os relatórios do Mapa da Violência: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2015/MapaViolencia_2015_mulheres.pdf
As fontes de dados estão ligadas ao Sinan - Sistema de Informação de Agravos de Notificação do ministério da Saúde. Ainda é impossível fazer relatórios com os dados das delegacias, que ao contrário do que foi argumentado aqui, fazem sim controle de informações, muitas vezes de uma forma machista e intimidatória para as próprias vítimas.

Também constam no relatório os dados da pesquisa do IBGE sobre violência doméstica, entre outros dados do sistema de mortalidade, também do ministério da saúde. Por hora, é o que temos de mais completo sobre violência contra mulheres no país.
Na página 11 você vai poder ver as taxas de mortalidade feminina por homicídio para cada 100 mil habitantes, de 1977 a 2013.

Para os mascus chorões, não precisa derramar lágrimas, não. Também tem mapa da violência para mostrar como morrem, por assassinato, os homens. Entrem no site: www.mapadaviolencia.org.br e vejam.

Sobre a questão da constitucionalidade da lei maria da penha, acho importante dizer que nem sempre há uma resposta única. Ou seja, a resposta que cada pessoa acha correta, diz mais sobre os valores da pessoa que argumenta, do que sobre a suposta constitucionalidade em si.

Por quê isso acontece? Ora, a nossa constituição de 1988 foi pensada para ser um texto jurídico-político amplo e passível de muitas interpretações, exatamente para assegurar que qualquer discordância política pudesse ser absorvida pela Constituição.

É estratégia política para evitar que golpes (militares ou civis) derrubem a Constituição.

Daí dizer que algo é ou não constitucional tem relação direta com os acordos e consensos possíveis para a sociedade para um assunto. De forma direta: algo inconstitucional hoje, pode ser constitucional amanhã. E vice-versa.
Por exemplo, em 2001, no meu primeiro ano de Direito Constitucional, ainda na faculdade, fiz um trabalho defendendo a constitucionalidade do casamento gay. Meu professor me deu zero, argumentando que a única definição de casamento presente na Constituição Federal falava em casamento como união entre homens e mulheres, e essa era a posição oficial do judiciário sobre o assunto. Bem, isso mudou.

Em 2013, após decisão do STF (nossa corte constitucional), o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) baixou uma portaria permitindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo (sim gente, é casamento, não apenas reconhecimento de união estável).

Em 12 anos, a compreensão oficial sobre a constitucionalidade do casamento entre pessoas do mesmo sexo foi de: inconstitucional para constitucional. Infelizmente, nada assegura que não possa mudar...

Seg.

Anônimo disse...

Anônimo disse...
Cidadão este espaço e feminista, ou seja de representatividade e luta das mulheres. Ninguém liga qui para omi matando omi, alias se se matassem mais e nos deixassem em paz era um favor que fariam a humanidade.
Homens não são problema nosso.


E OS PROBLEMAS DAS MULHERES NÃO SÃO NOSSOS. QUERO MAIS É QUE SE LASQUEM.

Unknown disse...

Sobre a Lei Maria da Penha, a polêmica não foi menor. Em especial, a questão dos conflitos de direitos constitucionais envolvidos. Feministas argumentaram que a lei era necessária para garantir a vida, a integridade física e a dignidade das mulheres agredidas por parceiros, no âmbito doméstico. Críticos afirmaram que a lei desrespeitaria o direito da presunção de inocência e, portanto, a honra e a dignidade humana dos acusados.

E na prática, e esse é sempre o drama dos conflitos constitucionais, ambas as coisas acontecem, ao mesmo tempo e, infelizmente, não tem solução indolor para o confronto desses direitos.

É na análise caso a caso que se deve avaliar a utilidade de se presumir a culpa de um agressor para preservar a dignidade, quando não a vida, da mulher que denuncia.

A questão toda, ao meu ver, é que sem a Lei Maria da Penha, a dignidade e a vida das mulheres agredidas nunca sequer seria uma possibilidade a ser defendida pelo judiciário.

Eu considero, por isso, a lei constitucional. Entre o confronto dos direitos, acho mais importante defender a vida sobre a honra.

Não vou negar Maria, todavia, que o judiciário pode errar, e minha deusa, como ele erra. Não fiz minha graduação para mentir para você. Infelizmente, não só de juízes e funcionários machistas, que preferem a morte de uma mulher, do que o atentado a honra de um homem, vive o judiciário. Há também, e muito, os preconceituosos de raça e classe, que vão ver na Lei Maria da Penha mais uma oportunidade para encarcerar e maltratar um preto, um pobre, que, na visão obtusa das nossas burocracias jurídicas, são por definição pessoas que não prestam.

Agora, homem branco de classe média, te confesso, que nesses 15 anos de profissão, nunca vi nenhum ser condenado injustamente. Me pergunta quantos casos acompanhei de um homem nessa situação que recebeu medida preventiva e, mesmo assim, matou a mulher? Te respondo: 4 casos, nos últimos três anos.

Espero ter ajudado, não precisa concordar comigo, basta debater com educação e será um prazer dialogar com você.

titia disse...

14:52 mas você não precisa ligar pras mulheres. Pelo contrário, é ótimo que você não ligue pra gente. Nos ignore, não fale com a gente, não olhe pra gente, não transe com a gente, não case com a gente, nem mesmo olhe na nossa direção e ficaremos todos felizes. Você por não precisar se comunicar com mulheres e nós por não termos que aturar mais um mascu bosta mimizando como ele é incompreendido e injustiçado por não ter um harém de panicats, emprego público em que possa ganhar muito sem trabalhar (e que caia do céu no seu colo, nada de estudar pra concurso), "punir" as "vadias" que lhe disseram não na balada, que não os quiseram quando eles estavam na escola, executar as mães solteiras e suas porras alheias em praça pública por existirem... enfim, nos ignore. Garanto que não vamos sentir sua falta.

Hele Silveira disse...

Sr. Sapientíssimo Oficial de Justiça de MG, tenho algo importante a lhe informar: no mundo em que vivemos, existe muito mais homem querendo ser sustentado por mulher que o inverso.

Anônimo disse...

Prezada Hele Silveira das 16:02;
Primeiramente obrigado pelo "sapientíssimo". Agradeço de coração o elogio, e aproveito para lhe informar que, neste caso, de acordo com o padrão de escrita formal, não se usa letra maiúscula após o pronome de tratamento "Sr.";
Realmente existem alguns homens que gostam de ser sustentados por mulheres. Mas a imensa maioria dos relacionamentos ainda se dá da maneira tradicional, ou seja, mulheres mais novas sendo sustentadas por homens mais velhos. Uma relação baseada no mais incondicionado amor, claro...
E se essa situação ( homem querendo ser sustentado por mulher ) existe hoje, o movimento feminista é uma das suas causas. O movimento incentiva as mulheres à rejeitar suas famílias e se revoltar contra seus maridos, causando a ruptura da unidade familiar, resultando em um grande nº de mulheres de meia idade vivendo sozinhas, sem companheiro. Essas indivíduas buscam nas noitadas viver o tempo "perdido" em suas adolescências/juventudes, e relacionam-se agora não mais com senhores de mesma idade, mas sim com indivíduos XY muito mais jovens que elas, que SIM, estão interessados somente em:
- Desafogar-se em uma noite de sexo casual com uma desconhecida ainda mais ou menos atraente, já que não tem nada melhor pra fazer naquele dia;
- Aproveitar-se o máximo dessa então desconhecida caso o relacionamento passe a ser mais um pouco duradouro, muitas vezes se mudando de mala e cuia para a casa dessa senhora, que passará a ser a provedora do namoradão novo, que ficará a maior parte do dia sem trabalhar, tramando como poderá se dar bem ($$) nesse novo relacionamento com a "vítima" (agora podemos chamá-la de vítima), articulando planos para passar-lhe a perna, e causará desentendimentos pois esse cidadão continuará a se relacionar paralelamente com as garotas mais jovens, pois a senhora de meia idade ele a tem como uma provedora, um suporte e como uma conta bancária. Somente isso. A desestruturação das famílias ocasionada pela agenda esquerdista/feminista nos presenteia com essas aberrações sociais, não muito distantes de nós mesmos, hoje em dia.
Atenciosamente,

Anônimo disse...

Se a causa da violência do homem contra a mulher fosse por causa da violência dos homens contra os homens acredito que as agredidas não seriam as mulheres, vocês estão esquecendo que as agressões na maioria das vezes ocorre porque a mulher que se separar e o homem não aceita.

Anônimo disse...

14:52 mas você não precisa ligar pras mulheres. Pelo contrário, é ótimo que você não ligue pra gente. Nos ignore, não fale com a gente, não olhe pra gente, não transe com a gente, não case com a gente, nem mesmo olhe na nossa direção e ficaremos todos felizes. Você por não precisar se comunicar com mulheres e nós por não termos que aturar mais um mascu bosta mimizando como ele é incompreendido e injustiçado por não ter um harém de panicats, emprego público em que possa ganhar muito sem trabalhar (e que caia do céu no seu colo, nada de estudar pra concurso), "punir" as "vadias" que lhe disseram não na balada, que não os quiseram quando eles estavam na escola, executar as mães solteiras e suas porras alheias em praça pública por existirem... enfim, nos ignore. Garanto que não vamos sentir sua falta.

E VICE-VERSA. HOMEM NENHUM TEM QUE LIGAR PRA ESSE BANDO DE MULHER MIMIZENTA.

titia disse...

17:26 é claro que não. Na verdade, a gente preferia mesmo que esse tipo de homem chorão nos ignorasse - mas infelizmente, vocês não conseguem deixar a gente em paz.

Anônimo disse...

Porque você continua aqui então 17:26?

lola aronovich disse...

Anon das 16:30, vc só fala besteira. Só este seu "argumento" já tá COMPLETAMENTE FURADO:

"a imensa maioria dos relacionamentos ainda se dá da maneira tradicional, ou seja, mulheres mais novas sendo sustentadas por homens mais velhos"

De onde vc tirou isso? Da sua cabeça? A maioria das mulheres hoje trabalha fora, ou seja, não é sustentada por homem nenhum. Sem falar que a diferença de idade nos relacionamentos é pequena (coisa de um a cinco anos), e imagino que não foi isso que vc tinha em mente quando inventou que "mulheres mais novas são sustentadas por homens mais velhos". Vc estacionou seu pensamento na década de 1950. Procure evoluir.

Hele Silveira disse...

E não é que além de Oficial de Justiça, você também é ótimo em contar piadas? Kkkkkkkkkk... só rindo e muito! Então, o homem explorador é culpa da mulher feminista e não por falta de caráter? Conte outra, rsrsrsrs.

Unknown disse...

Lola, não se esqueça do instituto de pesquisa 'as vozes me disseram', super respeitado...

Anônimo disse...

Lola 18:47:
O futuro presidente dos EUA Trump, o atual presidente do Brasil Temer, o "conde" Chiquinho Scarpa, o Sr. Roberto Justus e outros milhares de bem sucedidos homens de meia idade lhe mandam lembranças, assim como suas belas esposas. Att,

Anônimo disse...

Brilhante! Usa exceções como regras! Mas tinha de ser mascu mesmo...

Anônimo disse...

23:14,
Mas não são vcs que dizem que TODOS os homens são mentirosos e estupradores, quando apenas ALGUNS POUCOS realmente o são? Dois pesos e duas medidas? É isso mesmo? Tente-se explicar melhor. Concedo-lhe este direito, ó cidadã de pouco conhecimento.

Anônimo disse...

Então você está admitindo que sua ideia não faz sentido assim como as que afirmam que todos os homens são monstros (teorias com as quais não coaduno)? Fio, posso ter pouco conhecimento, todas as pessoas tem limitações, dependendo da área do conhecimento considerada. Mas saber mais que você, um boçal machista e frouxo, que chora em blog feminista, certamente eu sei.

Anônimo disse...

00:36, Aqui não se trata de uma competição de sabedoria, de uma disputa homem × homem, ou algo semelhante. Trata-se de um debate de idéias e opiniões, onde os argumentos feministas claramente são frágeis e sem a mínima sustentabilidade quando confrontados com fatos verídicos da sociedade hodierna. Att,

Hele Silveira disse...

Difícil levar a sério o debate com alguém que não sabe fazer melhor que apontar a fragilidade dos argumentos feministas, contrapondo-os a "fatos verídicos." Diga apenas fatos, posto que estes são verídicos, ou não seriam fatos. Vou te mostrar o que é um fato: nenhum mascu tem ideia do que acontece na "sociedade hodierna", considerando que não tem um mínimo de vida social. Quer mais fatos? Aqui, mascus não são bem vindos. Lá vai mais um: vá tratar seu complexo de inferioridade, porque qualquer ser pensante já entendeu qual é o seu problema. Homem vira mascu por complexo de inferioridade, pinto pequeno ou os dois, kkkkkkk. Fato, kkkkkk.

Unknown disse...

Hele Silveira, palmas para você é pouco. Te mando dois beijos e um abraço carinhoso!

Sabe o que eu acho engraçado nos tais 'argumentos frágeis das feministas'? Nunca li uma mísera resposta mascu que demonstrasse tal fragilidade sem: 1. apelar para a retórica do 'fatos verdadeiros'; 2. Fragilidade dos argumentos feministas ser demonstrada sem argumento negativo sobre a pessoa que os escreve; 3. Argumento feminista ser rebatido, por que, veja bem, o autor não gosta de feminismo.

E olha que a lógica é um campo do saber constituído majoritariamente por homens, incrível como nem assim esses mascu conseguem mobilizá-la decentemente. Mas claro, a culpa é toda nossa, feministas malvadonas que os deixamos burros, ignorantes e com complexo de inferioridade...

titia disse...

"hodierna".

Meu Deus. Não acredito que vivi pra ver isso.

"hodierna".

"hodierna".

Funcionário público bem sucedido o cacete! Esse mascu imbecil não passaria nem numa prova de português da quinta série escrevendo merdas como essa!

E pela qualidade dos argumentos dele, não passou na prova de redação também. Enfim, é alguma surpresa que um mascu que veio aqui reclamar da violência epidêmica das mulheres contra os homens (zero em atualidades, também), vomitar a inveja que ele sente dos machos sem noção que compram esposas troféus, mimizar sobre como feministas são más e desalmadas por não quererem voltar pros anos 50 pra agradá-los minta a respeito do que (não) faz na vida? Vaza, peste.

Anônimo disse...

O problema de vcs é que lhes falta uma boa dose de Constanza Miriano.

Unknown disse...

Anônimo das 09:12, vindo de você, realmente é.

Anônimo das 09:28, não falta não, casamento não é essencial para felicidade e eu não quero ninguém me tratando feito criança, não preciso ser 'cuidada', não preciso de 'doação total e irrestrita', respeito, simples, pronto e direto está ótimo. E isso qualquer homem ou mulher pode dar para outro ser humano, sem precisar se casar.

Maria disse...

Ma Gato,

eu já tinha visto esse Mapa de Violência 2015 e, pelo que notei, só demonstra a taxa de homicídios.
Gostaria de dados com a taxa de mulheres (não casos) que são violentadas e estupradas e a taxa de homens que violentam e estupram.
Na minha opinião, mostrar o número de casos ao invés do número de indivíduos é tendencioso.
Por exemplo, se uma mulher for estuprada 3 x por semana pelo mesmo homem, durante 1 ano ela gerará 159 casos.
Nesse caso, só temos uma vítima e um agressor mas ao informar que há 159 casos, dará a falsa sensação de que temos 159 vítimas e 159 agressores.
E, ao que parece, a maior parte da violência contra a mulher ocorre de maneira repetitiva, o mesmo homem agride ou estupra várias vezes a mesma mulher.
Sem contar que, como comentado, devemos olhar para os dados comprovados. Quantas mulheres são, comprovadamente, violentadas por homens.
Só assim teremos uma real dimensão do problema para podermos estudá-lo e combatê-lo.


Sobre a taxa de homicídios, não há dúvidas de que ela é altíssima. Mas, ela é alta para homens e mulheres. E a violência contra a mulher é somente uma das vertentes de uma violência generalizada em que vivemos.
E, no meu entendimento de direito, a vida do homem e mulher tem o mesmo valor, portanto ambas deve ser combatida igualmente.
Acredito que nosso códigos de leis já prevê a punição de agressor, independente se o agredido for homem ou mulher.
E fazer uma lei especial para vítima mulher não é correto, pois você está diferenciando o homem e a mulher perante a lei.
Se as pessoas do nosso sistema judiciário não punem corretamente, as pessoas estão erradas e não a lei.
E se as pessoas não punem corretamente com as leis existentes, nada impedirá de elas não punirem com as leis novas.
Em suma, não precisamos de novas leis, só precisamos que as atuais sejam seguidas.

E, no âmbito da Lei Maria da Penha, se um menino de 8 anos for estuprado dentro de casa (violência doméstica) ele não se enquadra na lei, mas se for uma menina sim. Esta é a desigualdade de gênero que a lei promove.

Acho válido o governo fazer campanhas de conscientização e incentivar as mulheres violentadas a denunciar os homens. Assim como precisamos de um sistema judiciário mais eficiente e correto. Mas não acho que a imposição dessa lei seria correta.

O problema de nosso país é a impunidade e não a falta de novas leis para punir.

Anônimo disse...

Cara, ninguém tá pedindo seu tempo ou dinheiro. Só queremos parar de sermos agredidas e mortas por nada. Não ligue mesmo pra nós, finja que somos invisíveis e case com um homem logo.

Dan

Anônimo disse...

Ué, apagaram o comentário das 09:12 pq? Queria ler. Esse é um direito nosso e a blogueira não tem o direito de cortar assim não. Isso também é uma forma de opressão contra nós, mulheres.

Anônimo disse...

O mais engracado nesses comentarios é essa lesbica que sempre aparece por aqui, tentando arrumar namorada com esse papinho tirado de filminho soft porn, de que so uma mulher sabe dar prazer pra outra mulher.

Se for uma mulher mesmo postando isso, eu recomendo tentar o tinder.

Anônimo disse...

Lésbica não precisa disso não, cara. Qualquer uma conquista mais mulheres que você. E não precisam comentar em blogs para isso.

Anônimo disse...

Os homens aqui estão irritadinhos com as lésbicas né? Tem pesquisas que moatram que mulheres homossexuais são mais satisfeitas que as heterossexuais. Porque será?

Unknown disse...

Maria, os dados sobre estupro são difíceis de compilar, conheço apenas esse estudo preliminar do Ipea, e o principal problema é, exatamente, a subnoticação. Chegar aos números absolutos de vítimas é fácil, difícil é recolher dados de todo o Brasil para fazê-lo. http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/140327_notatecnicadiest11.pdf
Ao negar o problema do estupro, nossas instituições incentivam mulheres e as demais vítimas a nunca denunciar e sequer a procurar tratamento médico. Em relação ao número de estupros relatos em delegacias, o SUS foi procurado por apenas 23% das vítimas.

Presumir, por isso, que 77% das denúncias são falsas, é um grande SE fundamentado exclusivamente na alegação de que mulheres, naturalmente, vão mentir sobre estupro na maior parte das vezes.

A palavra de um agressor que quer evitar cumprir pena é mais confiável do que a palavra de uma vítima que terá que se expor e arcar com as consequências sociais da denúncia?

E com relação as vítimas crianças, a elas não se aplica lei maria da penha, se aplica a proteção especial para crianças e adolescentes, independente do gênero. Qualquer criança abusada sexualmente, se acusar um dos pais, esse pai será afastado da guarda da criança imediatamente. O Eca tem dispositivos nesse sentido, legalizados muito antes da lei maria da penha.

No caso dos adultos, como profissional do direito, já vi a lei maria da penha ser aplicada em favor de homens, nada impede que o juiz reconheça o caráter de violência doméstica de uma vítima do sexo masculino. O que impera é o preconceito, novamente, que faz com que a maioria dos profissionais não ache importante aplicar a lei, por que no fundo acredita que a violência doméstica não é um problema sério.

Com relação ao seu argumento sobre a lei da maria da penha, volta a insistir. Não é só a presunção de inocência que é constitucional, a proteção a vida também é. Por que a dignidade de um agressor(será que há dignidade em agredir alguém?) deveria ser mais importante do que a vida da vítima?

Sua solução mantém intacta, infelizmente, os mecanismos sociais da violência doméstica, tentamos essa solução por 65 anos, só com o código penal, não funcionou. Vamos ver para onde a lei Maria da Penha nos leva. Por hora, em termos estatísticos, os efeitos são quase nulos, exatamente por que após a lei, o número de denúncias mais que duplicou, o que implica num judiciário com mais demandas e quase nenhum recurso adicional para processá-las. Contudo, socialmente, é o tipo de medida que ajuda a mudar a mentalidade das pessoas, peça essencial para uma boa aplicação de qualquer lei.

Infelizmente, no Brasil, ainda lutamos para provar a validade da vida e da integridade física das mulheres, da sua liberdade de exercício da sexualidade, e, como não, da sua presunção de inocência, até mesmo quando elas denunciam um crime que é infamante para elas próprias.

Unknown disse...

Maria

quase esqueci, em termos de punição, a lei Maria da Penha é mais branda do que código penal. A inovação está nas medidas protetivas que não são pena, são feitas para proteger a vítima do agressor, ao meu ver, uma medida mais do que necessária.

Anônimo disse...

Enquanto os mascus deliram chamando as mulheres de mentirosas e de agridirem a si mesmas pra incriminar os pobres homens,aqui onde moro um homem matou dois gêmeos que não tinham nem uma ano de idade brutalmente espancandos. A mae tentou defende-los e foi esfaqueada,sobreviveu felizmente. Em depoimento ele disse que a intenção era matar só ela. Ai eu entro em portais de noticias e adivinhem quem estão culpando? A mae,por ter se envolvido com o cara. O motivo do crime é clássico,ele não aceitou o fim do relacionamento. Triste ver que o machismo nesse caso afetou não só uma mulher mas duas crianças inocentes.

Anônimo disse...

15:34 O pior é que se as mulheres falarem para as outras não se relacionarem com os homens eles reclamam,choram,xingam, falam que somos injustas por generalizá-los, que somos feias e mal-amadas. Mas qual é a vantagem de se relacionar com eles?