As acusações contra o produtor de cinema Harvey Weinstein já chegaram à impressionante marca de 84 mulheres.
Isso tem gerado um enorme rebuliço não só em Hollywood, mas em todos os EUA. A campanha #MeToo (Eu Também) encorajou milhares de mulheres a denunciarem assédio sexual e estupro. Minha dúvida é: esse incentivo para não se calar e a tendência a acreditar nessas denúncias serão algo permanente? Chegaram ao Brasil?

Pedi pra maravilhosa Denise, que mora na Austrália e está prestes a ter seu segundo filho, pra traduzir este artigo provocativo da escritora Julian Vigo publicado no Counterpunch. Obrigada, Denise!

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Clique para ampliar e ler o q Lena Headley (Game of Thrones) diz sobre Weinstein |
Em vez desses diálogos acontecerem, no entanto, a mídia apenas lança uma outra edição de Weinstein sob a forma de uma figura masculina mais recente. Então foi Ben Affleck, Oliver Stone, Bob Weinstein (irmão de Harvey), Roy Price e então Kevin Spacey. Na verdade, há uma crescente lista de homens. As acusações variam desde avanços sexuais inapropriados até estupro e há investigações policiais em curso acerca de muitas das acusações contra Weinstein para as quais ele provavelmente precisará de representação legal e talvez possa pegar uma pena de prisão.

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Não se envergonhe da sua história. Ela inspirará outras |



Embora as muitas críticas em torno da predação sexual sejam amplamente razoáveis, todas elas evitam a questão central: a violência masculina como núcleo estrutural da nossa sociedade. E essas estruturas estão cheias de problemas da violência masculina -- de cima para baixo, e depois de volta, para incluir a colaboração da mídia no caso de Weinstein ter sido rechaçado pelo New York Times anos atrás.









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Meninos serão... vistos como responsáveis pelas suas ações |



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Não vai demorar muito até que aconteça comigo também |


2 comentários:
Só existe um método eficiente de combater isto, inibir a sexualidade hetero predatória masculina.
É mulheres pararem de idealizar sexo com opressores, ou seja homem.
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/30/internacional/1512052881_215572.html
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