sábado, 30 de dezembro de 2017

AOS PAIS QUE TÊM FILHAS

Poema da jovem poeta canadense Rupi Kaur: "Aos pais que têm filhas", do bestseller Outros jeitos de usar a boca (Milk and Honey):

"toda vez que você
diz para sua filha
que grita com ela
por amor
você a ensina a confundir
raiva com carinho
o que parece uma boa ideia
até que ela cresce
confiando em homens violentos
porque eles são tão parecidos
com você"

É isso aí: educar para não confundir.
"Todas nós avançamos quando / reconhecemos quão resistentes /
e marcantes as mulheres / a nossa volta são"

49 comentários:

Cão do Mato disse...

Para os homens que têm filhOs:
Jamais permita que a mãe do seu filho lhe dê ordens, lhe desrespeite ou humilhe na frente dele. Ele vai crescer acreditando que para ser um homem de verdade ele tem que ser pau mandado de mulher.

Marcelo Pereira disse...

Porque "presidenta" pode e "poetisa" não? Acho a palavra "poetisa" linda. Agora toda mulher é "poeta"? Se mulher é poeta, então mulher deveria ser presidentE.

João Paulo Ferreira de Assis disse...

Também penso que uma mulher não deve permitir que o pai de seu filho a desrespeite diante dele. Pois ele vai crescer pensando que para ser homem tem que humilhar a mulher.

Também acho presidenta errado, mas o assunto não tem essa importância que a mídia emprestou ao fato de a Dilma querer ser chamada de presidenta. Mas compreendo por causa da influência platina sobre o Rio Grande do Sul, onde a Dilma fixou residência. Se a mídia estivesse assim tão preocupada em dar os nomes pelos reais significados, não chamaria o congelamento de preços do Plano Cruzado de ''operação frigorífica''. Isto no tempo em que eu era assinante da VEJA. Observem se operação frigorífica é o termo correto para caracterizar um tabelamento de preços.

Anônimo disse...

Lolinha, Feliz Ano Novo! Antecipado porque sou dessas kkkkk, você já está em Cuba? Boas férias!

Kasturba disse...

Por esse motivo meu pai nunca me bateu. Para que eu nunca achasse que era certo um homem levantar a mão para mim. Quem me corrigia de maneira mais "enérgica" era sempre minha mãe.
Já conversei sobre isso com meu marido, e ele também não bate mais em suas filhas.

Na realidade, acredito que mesmo a mãe dar "palmadas" em suas crianças (meninas ou meninos) não seja algo bom, pois está ensinando a criança que violência é uma maneira válida de resolver seus problemas.

Cão do Mato, concordo que nem a mãe deve desrespeitar e humilhar o pai, e nem o pai deve desrespeitar e humilhar a mãe. Dessa forma, a criança (menina ou menino) vai crescer sabendo que respeito é direito de todos, e ela(e) deve sempre tratar a todos com educação.

Bruno dos Anjos disse...

Err... Lola?
Por que agora você está fazendo esse posts curtíssimos, com imagens, ao invés de seus posts tradicionais?
Não que seja ruim fazer isso. Mas para uma pessoa que adora devorar textos (principalmente os seus antigos e os guests posts), essa sua nova sofrível...

Bruno dos Anjos disse...

*novo formato, eu quis dizer

donadio disse...

"Porque "presidenta" pode e "poetisa" não? Acho a palavra "poetisa" linda. Agora toda mulher é "poeta"? Se mulher é poeta, então mulher deveria ser presidentE."

Kékocutemcascá?

Anônimo disse...

E vice versa, né? O contrário está valendo também.Vlw!

Gandalf disse...

Acredito que seja pq ela está de férias (se não me falha a memória ela foi para Cuba)e acho que tudo voltará ao normal quando ela voltar

Anônimo disse...

Para os pais que tem filhas:
Poema
As Rosas são vermelhas
O céu é azul
De consumidor
Viraste fornecedor

titia disse...

Meu pai era assim quando jovem, resolvia tudo na base do grito e da violência e depois não entendia porque os filhos faziam o mesmo. As pessoas esquecem ou fingem não saber que criança não aprende com o que você fala, mas com o seu exemplo, com o que você faz, pelo modo como você age. Desde criança eu me perguntava se os adultos eram idiotas por causa disso. E hoje, que já sou adulta, ainda me pergunto isso quando vejo tanta gente usando a "pedagogia" do 'faça o que eu digo, não faça o que eu faço' pra "educar" os filhos.

Anônimo disse...

Eu tive muito mais influência machista através de minha mãe do que do meu pai e quando as mães tem esse tipo de comportamento e não são poucas e que a militância sempre atribui somente ao pai, é bastante ignorado pela militância feminista. Por isso que me desgostei tanto dessa militância. Até hoje minha mãe diz que mulher precisa de homem, até mesmo quando trabalha e ganha seu próprio dinheiro e não é apenas eu que passa por isso.

Anônimo disse...

Só lembrando aos cretinos misóginos de plantão que aparecem por aqui que mulheres são seres humanos, não mercadorias ou quitutes para serem fornecidas ou consumidas. E concordo com a titia, as crianças aprendem com o que veem. Não adianta falar, ditar regras aos filhos que os adultos mesmos não praticam.

Anônimo disse...

Todo dia levava uma surra da minha mãe. Hj agradeço a ela por isso pq aprendi q a vida não é fácil.

Anônimo disse...

E cadê o poeminha para as mães?

Anônimo disse...

Bater em criança não é bom mesmo,pode ter certeza. É um grande mal exemplo, só fixa ainda mais a violência no inconsciente da pessoa, que já é violento por natureza.

Essa história que se não apanha dos pais apanha na rua, é mentira. Meu filho é um amor, um anjinho, pq criança imita tudo que vc faz, então se vc da exemplo de educação e respeito, ela imita. Mas lógico que sou firme e imponho regras.

Cansei de ver a minha vida toda criança que apanha muito e são umas pestes. Aquele tipo de criança mal criada que apanha e depois vai bater nos coleguinhas.

Anônimo disse...

Ah, pois eu não ignoro, nessa parte eu concordo com vc. O feminismo diz que mulher não é machista, só reproduz o machismo, mas pra mim dá no mesmo.

A mulher qndo é mãe se encontra numa posição de grande poder sobre os filhos, mesmo que ela não tenha esse poder na sociedade.

Minha mãe mesmo, sempre fez diferença entre os filhos, eu fico admirada sabe. O machismo pode afetar nossa vida de muitas formas, mas que eu saiba não arranca o cérebro da cabeça.
Tipo, vc trata mulher como inferior, sendo que vc é mulher :/




Anônimo disse...

Mulheres são humanos, não é mercadoria, seu imbecil...

Kasturba disse...

Eu já vi alguns posts por aqui mostrando como o machismo da mãe afetou a pessoa. Eu mesma já mandei dois emails pra Lola que falavam sobre isso, e ela publicou como Guest Post. E muitos outros também, com historias assustadoras...
Mas concordo com você que muitas vezes feministas tendem a passar a mão na cabeça de mulheres, colocando-as na situação somente de vítima, nunca de algoz.
Mulher também é ser humano, inteligente, e faz suas escolhas. Algumas são muito escritas, extremamente machistas, e fazem mal a quem estiver a sua volta.

Sobre a questão de mães que fazem mal a seus filhos, acho que muitas vezes "aliviamos" o lado das mães, porque as cobranças inerentes à maternidade são enormes. Enquanto o pai só precisa trocar uma fralda por dia e brincar 5min com a criança pra ser considerado o super pai, a mãe tem que abdicar de sua vida em nome da criança, e mesmo assim sempre será criticada por qualquer pequeno deslize...
Acho que é por isso que muitas vezes mulheres (principalmente as que têm consciência dessa dinâmica - ou seja, as feministas) evitam a todo custo criticar mães. Mas existem mães fodas sim. Existem mães narcisistas, que sentem inveja e maltratam suas próprias filhas (inclusive desconfio que a mãe das minhas enteadas seja desse tipo). Existem mães psicopatas. Existem mães de todos os tipos, porque, a princípio, qualquer mulher pode engravidar e parir, sendo escrita ou não.

Kasturba disse...

Ainda não tenho filhos (estou esperando voltar a morar no Brasil para entrar na fila de adoção, e paralelamente estou tentando engravidar), mas pretendo criá-los mostrando limites, respeito, e que podemos chegar a um entendimento através de conversas sensatas, sem precisar partir para violência verbal ou física. Sei que em alguns momentos vai ser cansativo, pois crianças naturalmente querem testar os limites. Espero ter serenidade e paciência para não "explodir" nunca. Não gostaria que chegasse ao ponto de meus filhos terem medo de mim (como eu já tive da minha mãe). E dessa forma, acho que vamos formar pessoas melhores, pacíficas e sensatas para o mundo.
Parabéns pelo seu filho!

titia disse...

19:03 e mascuzada desocupada, eu já contei no blog que sofri bullying na infância e na adolescência. Já descrevi inclusive o que faziam comigo, não é novidade pra ninguém, tipo os peitos da Amanda Palmer. Basta procurar. E já detalhei aqui as consequências disso também só que, ao contrário de vocês, eu me empenhei em me curar ao invés de chafurdar no ódio e me tornar um ser humano cada vez mais perturbado e doente.

Obviamente eu fiz mal. Tratar os traumas e seguir a minha vida, estudando, trabalhando, conhecendo gente interessante e me aperfeiçoando profissionalmente é obviamente um sinal de que eu sou altamente problemática. Pra ser saudável eu teria que ser como vocês; ficar enfurnada o dia todo trancada no porão da minha mãe, na frente do PC visitando blogs que eu não gosto e puxando conversa com gente que desgosto mais ainda, assistindo pornografia de estupro, defendendo legalização do estupro e da pedofilia em fóruns mascus, não saindo nem pra comprar um pão, alimentando ódio por todo mundo porque o que eu quero não cai do céu no meu colo.

Cão do Mato disse...

Não me diga!

Cão do Mato disse...

Kasturba, concordo plenamente com você. Não só a mãe não deve desrespeitar o marido na frente do filho, para não criar um "banana", mas também o pai deve respeitar a esposa na frente da criança, caso contrário pode acabar criando um agressor de mulheres. É que no meu comentário eu citei só um dos lados da situação para fazer um contraponto ao post.

Cão do Mato disse...

"Também penso que uma mulher não deve permitir que o pai de seu filho a desrespeite diante dele. Pois ele vai crescer pensando que para ser homem tem que humilhar a mulher."

Avá! Jura? (Alguém, por favor, providencie uma fornada de biscoito pra um macho carente de aprovação).

Anônimo disse...

Parei de apanhar do meu pai só quando eu saí de casa, com vinte anos, velho se sentia no direito de fazer isso e ponto final. Só que minha mãe batia também, ela parou quando eu fiquei adulta mas minha primeira lembrança na vida, 4 anos de idade, era eu apanhando por alguma coisa.

Não, não confundi isso com amor e todo namorado que arrumei, inclusive o marido, sempre fiz muita questão que fossem pessoas bem calmas e confesso, eu pulava fora rápido por qualquer coisinha mais agressiva mesmo mas tá cheio de gente pacífica no mundo então não tive dificuldade de encontrar companheiros legais. O maior prejuízo em ter apanhado tanto ficou restrito à relação com meus pais. Nao os visito, não ligo pra perguntar se está tudo bem, recebo eles em casa uma vez por ano no Natal e no resto do tempo não nos vemos e outro dia minha mãe mandou mensagem no Whatsapp (que eu faço muita questão de responder só quando me dá vontade) chorando miséria aí por conta de dinheiro e eu sugeri a ela que vendesse suas coisas e fosse para uma clínica de repouso. É isso aí que eles ganharam de mim. Não foi legal na hora de me espancar? Que seja legal agora no asilo também.

Kasturba disse...

*escrita = escrota.
Meu corretor é mais polido que eu...

João Paulo Ferreira de Assis disse...

Anônimo das 11:37, não se deixe levar pelo ressentimento. Pode apostar, que se seus pais fizeram isso com você, foi porque por sua vez também apanharam dos pais deles. A sociedade da época acreditava que BATER ERA OUTRA OBRA DE MISERICÓRDIA. A nossa sociedade era e é fundada na violência doméstica. Maridos espancavam esposas, pais e mães espancavam filhos, avós espancavam netos. Patrões espancavam empregadas. Mesmo uma filha e uma neta se juntaram para bater na mãe e avó de 63 anos. Pedro Nava, nas suas memórias, no livro ''Balão Cativo'' conta como sua avó materna espancava as empregadas, inclusive uma que era deficiente física. E ele ouvia os mais velhos dizer, na época, em Juiz de Fora 1912, que bater era outra obra de misericórdia. O historiador mineiro Augusto de Lima Júnior no seu livro de crônicas ''Quando os ipês florescem'', sobre sua infância em Ouro Preto no final do século XIX, narra que ele cometeu uma falta que demandava ''corretivo grave'', isto é, quebrou uma jarra de Sévres da mãe, que o espancou por isso. Creia que seus pais agiram de acordo com o pensamento dominante, pensando no seu bem, embora tivessem errado. Liberte-se do ressentimento.

João Paulo Ferreira de Assis disse...

Para o cão do mato:

O que você quis dizer com ''fornada de biscoito''?

Eu creio que eu não disse nenhuma asneira. Prefiro ser ''macho carente de aprovação'' do que cultuar a violência como você faz. Pelo visto você entende que para ser macho tem de ser violento. Se eu disse que uma mãe não pode se permitir ser desrespeitada diante do pai, é porque isso trará sequelas e traumas para a criança. Serve também para o pai não se permitir ser desrespeitado diante do filho. Nesse caso, concordo com você, mas esse princípio vale para todos, e não só em favor do homem contra a mulher.
Você já ouviu falar em classificação de filmes e de programas de televisão? Alguns não são recomendados para criança que está ainda em formação. Se obras de ficção violenta não são recomendáveis para a criança, imagine a violência real, pai batendo na mãe, ou até mesmo matando-a.

Anônimo disse...

Lógico, né?

Anônimo disse...

Toma um pra você também, que começou com isso.

Cão do Mato disse...

Eu cultivo a violência? Por favor, transcreva o trecho que mostre isso.

Unknown disse...

Cão do mato, o seu problema é equiparar coisas que não são comparaveis. Esse eterno contraponto que você faz questão de apresentar, não criar nem defende responsabilidade para mães e esposas, e faz muito bem o papel de desculpar pais e maridos abusadores.

Já te explicaram mil vezes os assuntos e os mecanismos, e você continua aqui, trolando..

Titia é um mulherão do muco, eu tenho orgulho só de ler os comentários dela, imagina o dia que eu puder abraçar, elogiar, e beber umas geladas no buteco com ela? Vai o ser o máximo!

obs: Titia, se vier a Alemanha, pede meu e-mail para Lola, vou te encontrar! E pode ficar aqui em casa, vamos fazer rodízio de cervejaria, com seleção das melhores repostas abusadas as mais manjadas defesas machistas escrotas. Por que o que os trolls da Lola não admitem é que nós somos felizes, apesar do mundo ser cheio de coisas ruins, como eles...

Marcia.

João Paulo Ferreira de Assis disse...

''Eu cultivo a violência? Por favor, transcreva o trecho que mostre isso''

O próprio apelido que você se dá, Cão do Mato, é uma prova disso. O cão do mato é um cão selvagem, e o que é selvagem, logicamente não é domesticado. Na floresta vigora a lei do mais forte, o cão selvagem se atira sobre a presa, pois o que vale é a luta pela sobrevivência, não é como em casa, que o cão sabe que a determinada hora receberá a ração, a água e os cuidados do dono. O cão selvagem sabe que só pode contar consigo mesmo. Então ele é violento, mas o é, pelo seu instinto. Sua violência é para sobreviver. Não é atoa que o cão pertence ao gênero Canis lupus. Ou seja, é parente do lobo.

João Paulo Ferreira de Assis disse...

Desejo um 2018 felicíssimo para todos. Principalmente para as pessoas a quem eu admiro, a Lola, a titia, o donadio, a Kasturba e outros a quem não referi.

titia disse...

Poxa, Marcia, assim eu fico sem palavras, hehe. Obrigada, mana, você é uma das pessoas mais incríveis desse blog, de dar orgulho à humanidade inteira, também seria um sonho poder abraçar e conversar com você, podermos trocar ao vivo nossas ideias. E se algum dia eu conseguir ir à Alemanha (tá difícil ir até pro Estado vizinho com essa crise, e com a direita voltando ao poder a coisa tem tudo pra piorar) a primeira coisa que eu faria seria procurar essa mulher maravilhosa e sábia que é você. A mascuzada que afunde na amargura e no ódio que não resolvem nada, que a gente tá muito ocupada sendo feliz!

E João Paulo Ferreira de Assis, mascu é assim mesmo. Qualquer homem que tenha um mínimo de respeito por mulher pra eles é um mangina perdedor lambe salto e bucetista que apoia a atual ditadura gayzista feminazi que visa negar sexo aos pobres betas feios, e merece ser humilhado e executado em praça pública como as m$ols (mães solteiras) e as porras alheias (qualquer criança que não tenha vindo do saco deles). Alguns até tentam fingir não ser mascus, o vira lata campestre aí (PERDÃO, VIRA LATAS! PERDÃO!) já passou um tempo tentando negar que era mascu, mas hoje ele nem tenta contestar mais. Porque sabe que abriu a boca ele se denuncia.

Feliz ano novo pessoal!

E mascuzada, tentam fazer desse um ano melhor pra todo mundo. Sigam a previsão do tarô que uma moça fez num post alguns meses atrás.

Kasturba disse...

Obrigada, João Paulo. Também desejo que 2018 seja um ótimo ano na sua vida, assim como a todos os leitores e comentaristas aqui do blog.
E pros mascus e trolls que aparece em por aqui, desejo que seja um ano de crescimento, pra deixarem de ser essas crianças mimadas barbadas e virarem adultos de verdade.

Viviane disse...

Meus votos de Ano Novo serão um pouco diferentes: que a Lola pare de ser condescendente com os trolls (já estou desconsiderando este período de férias) e bloqueie. Blogs só têm trolls porque @ blogueir@ permite.

Unknown disse...

Máximas de um velho sábio caucaiense, José Protestado:" Aos pais que tem seus buchudinhos"

"Não se preocupem com o mundo que você vai deixar para os seus filhos,
mas preocupe-se que tipo de filhos vocês vão deixar para o mundo."

"Não tenha medo de perder o amor dos seus filhos, fruste-os o máximo que puder,
só assim eles estarão preparados para enfrentar o mundo externo."

"Rejeite todas as lições do "Emílio, ou Da Educação" de J.J.Rousseau,
trate seus filhos como mini-adultos."

"Educação é em casa, saberes é na escola."

Anônimo disse...

Feliz ano novo, Lola! Muitas alegrias realizações e paz.

Anônimo disse...

Completando: um feliz ano novo pra todos as leitoras e leitores do blog. Deus abençoe vocês.

titia disse...

Sérgio Carneiro, permita-me discordar desse penúltimo conselho: não se trata criança como mini adulto. Criança não é mini adulto e não deve ser tratada como tal. Essa ideia de que crianças são adultos pequenos foi o que permitiu a exploração do trabalho delas durante a Revolução Industrial, com jornadas de 12 horas, salários ridículos porque afinal elas eram pequenas, zero direitos trabalhistas e serviços extremamente perigosos - tipo, se enfiar entre os mecanismos das máquinas pra destravar componentes. A quantidade de crianças mortas nessas fábricas é tão ou mais alto que índices de guerra.

Essa de tratar criança como mini adulto também permitiu que o trabalho delas fossem exploradas em serviços domésticos, e que elas fossem vendidas em bordéis e em casamento pra velhos pedófilos. Tratar criança como mini adulto é uma maneira de pais folgados fugirem da responsabilidade. Crianças tem que ser tratadas como crianças, tem que ser disciplinadas, ouvir nãos, ensinadas a lidar com a frustração, a serem empáticas e responsáveis, mas tem que ser tratadas como o que são - crianças. Seres inteligentes, que devem ter sua inteligência respeitada, mas que não são adultos nem devem arcar com as cobranças que se faz a um.

Anônimo disse...

Meu tataravô contava essa lá pros idos de 1854

Como os ome evoluíram de lá pra cá, uau

Cão do Mato disse...

HAHAHAHAHAHAHA!! Ora,ora,ora... Temos um filósofo de botequim por aqui! KKKKKKKKKKK!

titia disse...

Mas eu sou feliz mesmo, mascu. E não perco tempo odiando ninguém, afinal, estão me vendo ir nos seus fóruns xingá-los de feios, bobos e caras de mamão 24 horas por dia, dando F5 o dia todo no fórum só pra lotar os comentários com xingamentos de segunda séria, mandando ameaça de morte e estupro pra vocês, fotos de homens estuprados, mortos, mutilados, agredidos? O que acontece é que eu não sou mosca morta, e respondo a vocês como vocês merecem.

titia disse...

17:59 você admitiu que é um doente fracassado? Porque isso não fui eu que provei, carinha, foi você mesmo quem provou com os seus comentários imbecis e misóginos.

Anônimo disse...

"Educação é em casa, saberes é na escola."

Disse quem nunca leu a Constituição ou a LDB.
Se vc quer que seja assim, corre pra mudar a lei!

luísa vaz de camães disse...

Isso não é uma poesia, é uma frase que ela resolveu escrever em linhas separadas (sabe-se lá por quê). Pelo amor, um negócio mal feito desses e a menina já é chamada de poetisa.

Anônimo disse...

Concordo com a Kasturba, no ambiente familiar as crianças têm de ver os pais se tratando com respeito, sem violência verbal ou física.
Nunca houve agressão física entre meus pais, pelo menos não na nossa frente. Mas havia muita agressão verbal da minha mãe pelas costas. Ela, infeliz no casamento, nos dizia como era ruim uma relação. Somente quando me tornei adulta entendi que eram as percepções dela, que eu poderia viver (e conseguir!) uma história diferente e feliz.
Apanhei muito de ambos, e como alguém comentou aqui, hoje perdoei. Entendi que era algo do tempo deles, eles faziam achando que isso nos educaria e prepararia para as dificuldades do mundo. Nunca bati na minha filha e nem permito que qualquer pessoa o faça. Mesmo assim, tenho certeza de que quando ela for adulta vai criticar algo da educação que lhe dou hoje e dirá que não reproduzirá isso na educação dos próprios filhos. Quando isso acontecer, espero que ela entenda que fiz o melhor que pude.

Ana