quinta-feira, 30 de novembro de 2017

SOBRE A POLÊMICA DO ENADE E A TRANSFOBIA NOSSA DE CADA DIA

Reproduzo aqui um texto que a página Professores Contra o Escola sem Partido publicou sobre uma polêmica no Enade que eu nem estava sabendo:

Nessa última semana, parece que a página do Escola Sem Partido e outras associadas a ele encontraram um novo alvo para onde dirigir seu discurso paranoico. Depois da polêmica com a redação do ENEM, a bola da vez é uma questão do ENADE (avaliação para alunos do ensino superior) que tratava da importância do nome social para pessoas trans, pedindo que a resposta fosse dada respeitando-se os direitos humanos. 
Assim como foi com o ENEM, os ataques do Escola sem Partido e cia se concentraram nesse último, batendo na tecla do senso comum de que exigir o respeito aos direitos humanos seria uma forma de impor a "ditadura do politicamente correto", doutrinando estudantes e censurando a liberdade de expressão dos estudantes. Outros, como o canal Mamaefalei, seguiram o caminho de desqualificar a questão pois ela não teria nada a ver com com uma avaliação de alunos de cursos superiores como engenharia, por exemplo.
Vamos discutir esse assunto mais a fundo aqui na página ainda nessa semana, então só vamos fazer algumas considerações a respeito:
1. O ENADE é composto de um total de 40 questões, sendo somente 10 dessas do componente de Formação Geral, que representa um peso de 25% no valor total da prova. Como as críticas não parecem se dirigir às 10 questões como um todo, mas somente a que trata do nome social, parece que o problema não é com o modelo da prova em si e sim com o assunto dessa questão. Como se assumir abertamente transfóbico não deve passar uma impressão muito boa, a saída parece ser a acusação de "doutrinação ideológica".
2. Uma prova de conhecimentos gerais implica na discussão de temáticas que estão presentes tanto na vida acadêmica quanto na vida social dos estudantes. O debate sobre o direito ao nome social pode até não ser um tema do campo da engenharia, mas cursos de engenharia a princípio devem estar abertos para todos os tipos de pessoas, inclusive pessoas trans. O objetivo do ENADE é construir "referenciais que permitam a definição de ações voltadas à melhoria da qualidade dos cursos de graduação por parte de professores, técnicos, dirigentes e autoridades educacionais." Isso envolve não só discussões sobre o currículo ou sobre a estrutura física dos cursos, mas também sobre relações de convívio e acessibilidade.
Clique para ampliar
3. Fazer essa questão ou o ENADE como um todo não é obrigatório. O comparecimento na prova do ENADE e o preenchimento do cartão de identificação é obrigatório, mas não a realização da prova. A prova não está avaliando estudantes individualmente, mas sim os cursos que estes frenquentam. Os resultados  individuais no ENADE afetam os conceitos dos cursos, mas não dos alunos. É muito comum que estudantes de graduação boicotem o ENADE por um número variado de razões sem que para isso precisem sair prejudicados. Dessa forma, parece um tanto estranho classificar uma questão específica cuja resolução não é obrigatória como um exemplo de "doutrinação".
4. Sobre a questão do respeito aos direitos humanos e a liberdade de expressão, tratamos muito disso na época da polêmica do ENEM, mas vale sempre reforçar: PRECONCEITO NÃO É OPINIÃO! Não dá para usar o argumento da liberdade de expressão como argumento de autoridade. Direitos são complementares e interdependentes. Não se pode usar de um direito para violar o outro. O direito à liberdade de expressão não pode ser usado para violar a dignidade humana de grupos vulneráveis como pessoas trans. Só porque você pensa assim, não quer dizer que você deva agir assim. Vivemos em sociedade, certas regras precisam ser seguidas.
5. O nome social é um direito garantido pelo governo brasileiro e embasado juridicamente no campo dos direitos humanos.
6. Isso não é uma defesa ao ENADE. Entendemos que esse modelo de avaliação externa é insuficiente para promover políticas públicas que garantam um modelo democrático de universidade.

84 comentários:

Anônimo disse...

Lola se eu ganhasse um real para cada gênero que existe....
.... Hoje eu teria dois reais.

Anônimo disse...

Sabe professora este texto me fez lembrar de um velho ditado português que diz : "Quem planta tâmaras não colhe tâmaras" isso porque as tamareiras levam de 80 a 90 anos para darem os primeiros frutos.
Certa vez um jovem encontrou um velho sábio plantando tâmaras e logo perguntou: porque o senhor planta tâmaras se o senhor não vai viver para colher?
O sábio senhor respondeu com um humilde sorriso: "Meu filho vá tomar no seu koo, o quintal e meu eu planto o que eu quiser"

Kasturba disse...

Fico muito feliz quando vejo essas questões tratando de "temas polêmicos" em provas de abrangência nacional. Porque isso obriga os mais jovens estudarem, ou pelo menos tomarem conhecimento sobre tais temas, mesmo que seja somente para conseguir responder às questões e terem um melhor resultado nas provas. Como acredito que a intolerância nasce e se perpetua principalmente pelo desconhecimento, "obrigar" os jovens a se informarem e pensarem sobre tais assuntos é uma estratégia muito elegante e eficaz contra todos os tipos de preconceitos.

Saindo um pouco do tema (mas nem tanto), esse ano uma outra prova me deixou radiante: Todo ano acontece o Concurso de Admissão de crianças do meio civil aos Colégios Militares, para o sexto ano do ensino fundamental e para o primeiro ano do ensino médio. Este ano a prova de português do concurso de admissão ao sexto ano do Colégio Militar do Rio de Janeiro (crianças de +/- 10 a 12 anos) teve como tema único o veganismo. Pra mim foi um motivo duplo de comemoração: primeiro, porque sou vegana, então acho maravilhoso que o tema seja abordado, principalmente entre crianças. E segundo, porque foi uma prova que partiu do Exército. Fiquei imensamente feliz ao ver uma instituição ainda tão arcaica e com pessoas de mentes tão retrógradas (infelizmente) propor uma reflexão sobre um tema também tão importante e igualmente negligenciado em todos os meios, principalmente os mais conservadores.

Anônimo disse...

pura ideologia de genero, vai alguem discordar de qualquer coisa para ver se n se fode na prova.

Larissa disse...

É de sempre, ninguém tem preconceito. Mas pessoas trans devem saber seu lugar e fingir que não existem, e não se deve falar neles. Muito menos achar que eles tem algum direito.

Kasturba

Você sentiu melhoras na sua saúde com o veganismo ou ficou a mesma coisa? Ou deu algum problema? Não vejo muita gente falando sobre isso, é mais sobre os animais (que é importante). E quando falam, é tudo muito vago. Pretendo ser vegana um dia, por enquanto, só consigo diminuir a quantidade de carne que eu como.

Mas as vezes penso em esquecer tudo, porque fico ansiosa, me sentindo culpada e estressada, porque não consigo parar de comer tudo de uma vez e ver o descaso com os bichos tb é foda.
Como a minha vizinha fdp, que pega gato, mas não dá comida. Ela acha que eles vivem de comer rato.

Daí o bicho entra na minha casa, para tentar pegar comida dos meus gatos, eu fico morrendo de pena, acabo dando comida e o bicho não sai mais daqui. E esse é o terceiro gato que a infeliz pega.
E eu simplesmente não tenho condições de ter mais um gato.

Anônimo disse...

Homem lavando as próprias roupas de baixo e limpando a própria sujeira é muito mais revolucionário do que usando vestido/saia e batom.

Anônimo disse...

Pro anon das 23:37 Ideologia de genero? Só se for aquela imposição de limitar os generos dos outros em 2. Quando genero não é nada mais que uma construção social. E desde os tempos antigos existem mais de 2 em outras culturas antes da cultura ocidental tentar apagar eles. Hijiras sempre existiram na cultura indiana, dois espiritos também na cultura nativa americana dos indios. Mesmo com relação a sexo biologico, classificações cientificas podem ser questionadas. Pluto era antes classificado como planeta, foi facilmente desclassificado pra mesma categoria que Ceres. Classificações são tomadas arbitrariamente e podem mudar. Pluto e Ceres continuam os mesmos. Pois classificaçōes são culturais.
Então pare de impor seus conceitos culturais sobre a VIDA alheia de como trans se identificam, pare de dizer q é ideologia a identidade alheia, vc não se ve como trans? Continue na sua e respeite a identidade alheia que não é sobre como você se sente mas como outros individuos se identificam. Pare de quere calar a violencia que pessoas trans sofrem na sociedade. Viva sua vida, saber que trans existem é questão de combate a transfobia e violencia sofrida por pessoas trans, não sobre o que afeta seu conforto de idéias pessoais e limitadas à sua idéia do que os outros deveriam ser!

Anônimo disse...

Brigar com um garoto que quer usar um vestido é ridículo. No entanto, é igualmente ridículo sugerir que um menino que opte por usar um vestido é, portanto, uma menina. Apresentar os argumentos sobre crianças não conformes de gênero como “cristãos regressivos” versus “progressistas esclarecidos” é um desserviço.

Uma mulher que se descreve como um “mãe orgulhosamente progressista”, Penny White, explicou-me a situação em que se encontrava quando sua filha de 12 anos “se diagnosticou com disforia de gênero”.

A compreensão de sua filha de si mesma como transgênero baseava-se nos artigos que ela lia no Tumblr e nos vídeos que ela assistia no YouTube. Quatro anos depois, sua filha lentamente, mas certamente começou a superar sua crença de que ela “devia” ser um menino. Quando tinha 17 anos, ela reivindicou seu nome e seu corpo. Ela também se descobriu lésbica. A não conformidade de gênero na infância geralmente é uma indicação de atração do mesmo sexo na adolescência e na idade adulta. Talvez isso não seja surpreendente, pois alguém que ama alguém do mesmo sexo é como não conforme com gênero.

“Eu acreditava que eu tinha que afirmar a identidade da minha filha ou o risco de levá-la ao suicídio. Meu medo é que há muitas crianças não conformes de gênero que são medicalizadas em idades jovens e se estabelecem em um caminho de infertilidade, cirurgias e injeções hormonais ao longo da vida quando, se tivessem tempo para crescer, seriam um adulto gay ou lésbicas felizes e saudáveis. Ou mesmo adultos heterossexuais que simplesmente não são compatíveis com gênero.”

“Ser transgênero é muito mais compatível com a ideologia cristã conservadora do que ser gay ou lésbica. Também é mais compatível com a ideologia conservadora muçulmana, e é por isso que eles executam pessoas homossexuais no Irã, mas pagam mudanças sexuais.”

O conservadorismo da ideologia transgênera é muitas vezes ausente de discussões modernas sobre gênero, e existe uma confusão preguiçosa de questões transgênero com a neutralidade de gênero. Os movimentos por direitos civis e algumas escolas para introduzir roupas “neutras em termos de gênero” devem ser bem-vindos, mas é desconcertante que tenham sido anunciados em toda a mídia liberal como uma vitória para “alunos transgêneros”. Vale lembrar que, se não vivêssemos em uma sociedade tão rude, repressora e sexista, não haveria motivo para qualquer transição.

titia disse...

A polêmica é a mesma de sempre: gente covarde demais pra lidar com qualquer coisa que saia do seu mundinho imaginário perfeito, e crianções mimados e babacas que não querem perder os privilégios. Qualquer estudante de História sabe que retrocessos não duram, sempre falham, e é questão de tempo esses sujeitos e sujeitas primitivos virarem fósseis e o mundo seguir em frente. O problema é viver durante o período de birra dos bebêzões.

Anônimo disse...

Homem lavando as próprias roupas de baixo e limpando a própria sujeira é muito mais revolucionário do que usando vestido/saia e batom.

pior que é.

Anônimo disse...

Pouca coisa nesse país é mais imbecil que o escola sem partido, e olha que a imbecilidade é a regra nessa terra.

Anônimo disse...

Também acho que o mundo caminha pra frente, que o cérebro humano vai ampliando sua capacidade de compreensão sobre o mundo e o outro e que a tendência é um mundo menos preconceituoso. Concordo com a titia, o problema é saco para aturar esses com sérios problemas cognitivos que ainda habitam esse plano, mesmo que brevemente, mas felizmente fadados ao esquecimento total.
Fabi.

Anônimo disse...

Linda história. Chorei aqui.

Anônimo disse...

Uma coisa não anula a outra

Kasturba disse...

Larissa:

Geralmente não se fala tanto sobre saúde, porque na verdade o veganismo é um movimento que tem como foco os animais (ou melhor, a abolição da escravidão animal). Mas a melhora na saúde é um "efeito colateral" bastante bem-vindo sim.
Minha experiência foi a seguinte:
Antes de me tornar vegana, passei 2 anos sendo ovo-lacto-vegetariana (ou seja, não comia pedaços do corpos de animais - carnes, gelatina, etc - mas consumia ovos, leite e derivados). Assim que fiz essa mudança, senti uma piora significativa no meu corpo, e bem rápido: comecei a me sentir muito cansada, sem disposição pra nada, minha memória piorou drasticamente, e meu rendimento físico começou a cair (eu estava treinando corrida). Depois descobri que tudo isso eram sintomas de falta de vitamina B12. Comecei a fazer reposição desta vitamina específica, e os sintomas sumiram**.
Depois de 2 anos sendo ovo-lacto-vegetariana, me tornei vegana do dia pra noite. E aí sim, já fazendo a suplementação de vitamina B12, notei muitas melhoras no meu organismo. Me sinto muito mais disposta (mais "leve"), meu condicionamento físico melhorou, perdi 6kg sem fazer nada específico pra esse fim, minha rinite diminuiu muito (antes eu sempre tinha que estar com a boca aberta, e agora consigo respirar normalmente pelo nariz), não tenho mais prisão de ventre. Faço exames regulares de sangue, e TODOS os meus níveis estão perfeitos. Além disso, por proporcionar um ph sanguíneo mais alcalino, as chances de um vegano desenvolver câncer são muito, muito, muito menores que pessoas que consomem derivados de animais.


**Sobre a vitamina B12: A vitamina B12 é muito importante para nosso organismo, e hoje em dia não conseguimos mais suprir nossa necessidade naturalmente. Isso porque ela é sintetizada por bactérias presentes principalmente nas fezes. Com a melhora nos nossos níveis de higiene (principalmente o tratamento da água que chega nas nossas casas), já não temos mais essas bactérias no que consumimos, o que é ruim pela vit B12, mas é ótimo por evitar cólera, hepatite A, etc... Para que as pessoas tenham acesso a essa vitamina, as vacas recebem suplemento artificial de vitamina B12 na ração. Então quando você come carne de vaca, está fazendo uma suplementação artificial indiretamente. No leite de vaca e derivados você também encontra essa vitamina, mas em menor quantidade. Grande parte da população sofre de carência de vitamina B12, inclusive pessoas que consomem carnes. Por isso é importante que todos façam exames e verifiquem os níveis dessa vitamina (principalmente pessoas que "evitam" ou "reduziram o consumo", como talvez seja seu caso). Para vegetarianos e veganos é obrigatória a reposição artificial, sob pena de sofrerem com vários dos sintomas da carência (que vão desde queda de cabelo, perda de memória, dormência nas pernas, depressão, demência, Alzheimer, até a morte). A suplementação é feita através do consumo de um comprimido bem gostoso e barato diariamente.

Kasturba disse...

Larissa:

Ah, e sobre "ter vontade"... Eu tenho vontade de comer certas coisas até hoje. Eu sempre adorei doces (doce de leite, brigadeiro, sorvetes, tortas, etc), e continuo adorando, e sentindo vontade de comer. Também sinto muito falta de queijo e sanduíches de redes estilo Mcdonalds e Burger King, mas não consumo por acreditar estar fazendo algo bom por mim, pelos animais e pelo meio ambiente. Mas acho que é como um vício mesmo, sabe? Tem dias que sinto mais falta, dias que nem ligo... Não sei se algum dia vou deixar de gostar dessas coisas... Espero que sim... rsrsrs

Mas também tenho a agravante de estar morando na Colômbia, onde as opções para veganos são pouquíssimas. Então acabo comendo sempre a mesma coisa (arroz, feijão, outros grãos e legumes), que eu sempre cozinho em casa (pois parece que todos os restaurantes daqui enfiam carne ou ovo ou queijo em tudo), e já estou enjoada da minha própria comida. Mas quando vou ao Brasil, fico louca com tantas opções!! Tem muitos doces veganos (tortas maravilhosas), sanduíches, cachorro quente, tudo muito gostoso. Uns restaurantes que fazem vatapá, acarajé, caruru, bobó, tudo vegano.Tem requeijão, queijo que derrete, muita coisa mesmo. Então quando estou no Brasil é bem mais fácil, e acabo nem sentindo falta das comidas não veganas.

Mas normalmente as pessoas seguem o caminho: "reduzir carnes - parar com carnes - reduzir ovos/leite - parar com ovos/leite - parar com outros produtos de origem animal (cosméticos e materiais de higiene testados ou com pedaços de animais, roupas de la, sapatos de couro, etc)". Foi esse o caminho que eu segui também, mas não tem nada que te impeça de fazer o caminho contrário (que talvez seja mais fácil): Já que pra você cortar os derivados de animais da alimentação é mais difícil, porque você não começa parado de comprar produtos (sabonetes, shampoo, limpeza de casa, maquiagens) que utilizem matéria prima animal, ou faça testes em animais? Também pode parar de comprar produtos de vestuário que tenha la de ovelha, seda e couro. Acho que essas mudanças não causam um impacto tao grande na nossa vida, mas também é uma forma de ajudar a causa animal. Aí quando você se sentir preparada, vai começando a cortar na alimentação. E a carne não precisa ser o primeiro item. Você pode começar substituindo o leite de vaca por leites vegetais, depois cortando o queijo, depois ovos, e por fim a carne, ou da forma que você achar mais fácil.

Se quiser perguntar algo mais, estou à disposição. Adoro falar sobre veganismo com pessoas que se interessam. Só não tenho paciência pra conversar com aquelas que ficam fazendo piadinhas, e querem perguntar só pra encontrar "furos" pra te confrontar... Com essas, eu faço cara de paisagem...

Anônimo disse...

12:43

Escola é para aprender matemática, história, português... Não para ficar ouvindo opinião de professor sobre politica, gênero ou qualquer outra coisa que não tenha a ver com o currículo escolar.
Existe sim, ideologia e doutrinação nas escolas. Tem várias denuncias por aí, de escolas forçando assuntos com nenhuma relação com o currículo escolar e sem o conhecimento dos pais.
Porque é tudo tão lindo e honesto, que precisa ser feito pelas costas.

A ultima foi a palestra de educação sexual à crianças do sexto ano, no Tocantis. Sem qualquer aviso ou permissão dos pais. E não foi sobre doenças e como evitar. Foi sobre como fazer sexo oral e uma simulação sobre, utilizando os dedos de um dos alunos, como dar o cu sem sentir dor e outras merdas. E um aluno que tentou sair foi impedido. Que lindo!

Ta aí, para quem quiser ver:

http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/alunas-denunciam-palestra-com-simulacao-de-sexo-oral-em-escola-publica-9jo5qat4kbn1cr5vsms9y50zv

Anônimo disse...

Acreditar que só existem 2 gêneros, e que quem nasce XY é homem e XX é mulher não é violação de direitos humanos. É biologia.

Kasturba disse...

Anônimo das 12h43:

Essa sua "escola que ensina somente matemática, história, português..." seria bem útil em uma sociedade onde os pais fossem responsáveis e corretos o suficiente para ensinar aos seus queridos filhos o restante (e talvez mais importante). Pra viver em sociedade e termos uma sociedade minimamente decente, as pessoas tem que saber, no mínimo, respeitar aos demais. E o respeito é demonstrado em todas as situações, desde respeitar as diferenças das pessoas (todas as pessoas, incluindo-se gays e trans), respeitar os pertences das pessoas (não roubar) e os bens do todo (não sonegar impostos) e respeitar todas as pessoas como pessoas (o que inclui respeitar mulheres, independente de roupas, gostos pessoais, atitudes, etc).

Num país onde a grande maioria das pessoas não tem o mínimo de respeito pelas mulheres, pelos gays, pelo bem público, aproveita qualquer situação para "se dar bem", sonega imposto sempre que pode (imposto de renda, bugigangas compradas no exterior, etc), como querer que as crianças sejam realmente educadas com pais assim? Certamente o ideal seria que os pais tivessem valores pra transmitir aos seus pupilos, mas infelizmente essa não é a verdade... E a escola serve, sim, como uma alternativa pra tentar educar de verdade a sociedade.
E, por favor, não venha falar que isso é "coisa de esquerda" e que a direita é formada por "homens de bem", porque eu vivo cercada pelos auto-declarados "homens de bem" (sou oficial do exército), e vejo tanta baixaria quanto em qualquer lugar.

Kasturba disse...

Anônimo das 14h32:

Essa sua "escola que ensina somente matemática, história, português..." seria bem útil em uma sociedade onde os pais fossem responsáveis e corretos o suficiente para ensinar aos seus queridos filhos o restante (e talvez mais importante). Pra viver em sociedade e termos uma sociedade minimamente decente, as pessoas tem que saber, no mínimo, respeitar aos demais. E o respeito é demonstrado em todas as situações, desde respeitar as diferenças das pessoas (todas as pessoas, incluindo-se gays e trans), respeitar os pertences das pessoas (não roubar) e os bens do todo (não sonegar impostos) e respeitar todas as pessoas como pessoas (o que inclui respeitar mulheres, independente de roupas, gostos pessoais, atitudes, etc).

Num país onde a grande maioria das pessoas não tem o mínimo de respeito pelas mulheres, pelos gays, pelo bem público, aproveita qualquer situação para "se dar bem", sonega imposto sempre que pode (imposto de renda, bugigangas compradas no exterior, etc), como querer que as crianças sejam realmente educadas com pais assim? Certamente o ideal seria que os pais tivessem valores pra transmitir aos seus pupilos, mas infelizmente essa não é a verdade... E a escola serve, sim, como uma alternativa pra tentar educar de verdade a sociedade.
E, por favor, não venha falar que isso é "coisa de esquerda" e que a direita é formada por "homens de bem", porque eu vivo cercada pelos auto-declarados "homens de bem" (sou oficial do exército), e vejo tanta baixaria quanto em qualquer lugar.

Kasturba disse...

No meu último comentário eu me dirigi ao Anônimo das 12h43, mas na realidade eu queria me dirigir ao anônimo das 14h32

titia disse...

14:32 História envolve a luta feminista, a luta LGBT e a luta contra o racismo. Então seu argumento furado já morreu a partir daí. Arranja outro.

'Segundo a secretária-executiva da secretaria da Educação de Palmas, Germana Pires, Sâmia Chabo já foi questionada sobre as denúncias, mas negou todas as acusações. Apesar do posicionamento da sexóloga, Germana admite que a palestrante deve ser afastada do projeto, cuja suspensão está confirmada e sem prazo para retornar às escolas. “Esta era a última palestra do programa neste ano. O projeto já havia passado por sete escolas ao longo de 2017 e nenhuma delas nos passou um retorno negativo. Pelo contrário, as equipes escolares pediam para que o projeto fosse repetido”, afirma Germana.'

Ou seja, sete escolas, dezenas de turmas já assistiram a essa palestra, mas só uma reclamou. Ou melhor, só UMA aluna reclamou da palestra. Pense bem, mascu. Centenas de adolescentes gostaram da palestra. Uma só não gostou.

Qual a possibilidade de que essa única aluna seja ou uma pobre coitada de família religiosa reprimida ao extremo ou vítima de abuso sexual cujo abusador está tentando limpar a própria barra culpando o estado emocional da filha numa palestra que, vamos dizer a verdade, todos nós já assistimos quando adolescentes e não fomos traumatizados? E que os políticos oportunistas tarados por se meter no sexo alheio estejam usando a menina como bucha de canhão pra sua campanha pseudo-moralista?

Anônimo disse...

O dia que convencerem um leão a virar vegano eu viro também

Kasturba disse...

Anônimo das 10h26:

Concordo com você que usar um vestido (ou gostar de bonecas, usar maquiagem, ser sensível, pintar as unhas ou qualquer outra coisa) não faz um menino ser uma menina. Na minha opinião, fazer tal afirmação é o mesmo que afirmar que "ser menina" se resume a usar vestido, gostar de bonecas, usar maquiagem, ser sensível, etc... e todos esses esteriótipos tão conhecidos nossos, e não poderia ser mais contrário ao feminismo. Acho mesmo bem estranho quando vejo feministas afirmando que "se uma pessoa usa vestido e salto, gosta de maquiagem, pinta as unhas, usa rosa, é sensível, então naturalmente essa pessoa só pode ser uma mulher, independente dos seus genes ou órgãos genitais". Por isso, na minha opinião, o transsexualismo não cabe dentro do feminismo, já que ele está alicerçado nos papéis de gênero tão difundidos pelo machismo.

De qualquer maneira, se uma pessoa se sente tão desconfortável em seu próprio corpo a ponto de preferir multilá-lo, eu não me sinto no direito de apontar o dedo pra essa pessoa e dizer que ela tem que se aceitar como é. Assim como, se alguém me diz que prefere ser chamada de Ana, eu considero uma grande falta de respeito insistir em chamá-la de Pedro. A decisão de se identificar como homem ou mulher, de se chamar Ana ou Pedro, não afeta ninguém mais além da própria pessoa. Por que então a dificuldade em respeitar esse pedido?

Acredito que a nossa luta deva ser para acabar com os papéis de gênero que aprisionam a todos nós, mulheres ou homens, cis ou trans, homos ou heteros. Mas nunca devemos nos voltar contra os trans, que são, em uma última análise, vítimas (talvez as maiores) do patriarcado.

Anônimo disse...

Kasturba,

Eu acredito que existam pessoas realmente disfóricas e que isso cause muitos transtornos para ela. Agora, eu não concordo que ser mulher seja uma "identidade" ou uma performance de feminilidade. Ser mulher é uma realidade material. Vocês realmente acreditam que ser mulher é uma identidade? Então como o patriarcado tem oprimido as mulheres ao longo de milênios? Quer dizer que nós somos/fomos oprimidas por milênios e milênios por causa de nossa "identidade"? Então basta que todas as mulheres do mundo não se identifiquem como mulheres e pronto! O patriarcado acabou.
Vejamos:
Vocês acham realmente que um estuprador não estuprar a vítima se ela se identificar como kukakutawatchawatchagênero?

Vocês acham realmente que uma mulher vai ganhar o tanto que seus colegas homens se ela chegar no RH da empresa e disser que ela se identifica como nãobináriadocaralhoaquatro?

Vocês acham realmente que o ISIS e o Boko Haram vão deixar de sequestrar garotas para transformá-las em escravas sexuais se elas se identificarem como pangênero?

Vocês acham que uma noiva criança vai deixar de se casar à força se ela se identificar como bangabangagênero?

Ou seja, nossa opressão não está ligada a uma "identidade". Está ligada a exploração da nossa capacidade reprodutiva. Nossa opressão está ligada ao fato de sermos biologicamente fêmeas.

Anônimo disse...

Ok, li o artigo. O ponto do auê do artigo não tem nada a ver com a identidade de gênero. Foi a parte de educação sexual onde a sexóloga explica sexo oral (que também é largamente práticado por heteros) e usa camisinha e coloca o dentro da boca de um aluno. Colocar na boca realmente passa do ponto de respeitar a permissão do corpo alheio, então diria que a sexóloga errou feio a ponto de assédio. Esse artigo é super transfóbico, tal qual quem escreveu esse comentario. Pessoas que insistem em usar o termo de ideologia de genero (mas não reconhecem que a verdadeira ideologia de genero é aquela que força alguem ser homem ou mulher) pra tentarassociar IDENTINTIDADE de genero com um ato de assédio tem que tar muito desesperada pra atacar pessoas trans pra achar que bicicleta e arvóre é mesma coisa.
Mas claro... Transfóbicos só saem criando mentiras e tentando criar associassõe falsas dos fatos.

Anônimo disse...

Cara, isso é classificação sujeita a mudança, essa classificação sua não é biologia e ela também ignora pessoas intersexuais. A atual classificação inclui traços secundários que podem mudar com cirurgia. E é extremamente desrespeitosa com intersexuais e pessoas trans que fizeram cirurgia. Em outras palavras, tá na hora de muda-la pra que ela respeite tds humanos igualmente.Sexo não é binário. Isso é fato cientifico. Porém a classificação trata quem fica entre de maneira desrespeitosa.

Anônimo disse...

Pense vc titia, só uma aluna denunciou. Só souberam por isso, os outros n terem denunciado,n é prova de que gostaram. Em todas as outras escolas, tb seguiram a política honesta, de n avisar ninguém sobre essa palhaçada.
Vc realmente acha certo, crianças de 11,12 anos, aprendendo posições sexuais, como levar no toba sem dor, como fazer boquete? Isso aí n é educação sexual. Estão ensinando práticas sexuais para crianças.
Esse povo devia ir preso. Daqui a pouco estão passando filme pornô.

Prof. Ane Santos disse...

Anon 16:06

Lá vem a velha desculpa de só existe XX e XY, isso é biologia, blabla... Sou professora de Biologia e digo que as ciências biológicas não observam apenas XX e XY. Quem usa essa desculpa muito provavelmente nunca frequentou aulas de Biologia ou, se frequentou, está meio desatualizado na parte da Genética.

Prof. Ane Santos disse...

Anon 12:43 parece que não conhece as tendências da Pedagogia e estudos de currículo, para falar que escola é só pra aprender português e matemática, além de desatualizado por estar pensando como na época da ditadura.

Anônimo disse...

19:13

Querida, só existe homem e mulher, macho e fêmea. Em todas as especies, n é opressão. Até mesmo os trans, se sentem homem e mulher.

Anônimo disse...

É engraçado como pessoas que se julgam tão inteligentes precisam reduzir gênero a "XX" e "XY". Nem se tocam que isso na linguagem popular tem nome: BURRICE.

Larissa disse...

Kasturba

Obrigado pela resposta! Eu achava que tinha que tomar a b12, só depois de virar vegana e não enquanto está no processo. Eu entendo que falem mais dos bichos, porque o meu motivo principal tb são eles. Mas deveriam falar mais sobre saúde, muita gente até quer ser vegana, mas pensa que vai ficar doente.
E é incrível a melhora na sua saúde, até rinite sumiu.

Estou tendo umas dificuldades com a carne, mas pra mim, o pior vai ser o leite. Porque tá dando pra tapear a falta de carne com os legumes, mas como eu não gosto muito de fruta, vai ser difícil tirar o leite. Se eu como 3 frutas num mês inteiro é muito. Mas já to tentando melhorar isso.

E sobre os produtos, eu já comprava shampoo e condicionador n testado em animais a um bom tempo.
Eu achei uns sites que vendem comida vegana, queria provar tudo, mas o problema é a porcaria do frete, que custa os olhos da cara.

Mas já fiquei menos ansiosa com a sua resposta, não preciso parar tudo de uma vez. Obrigado, de verdade!

Kasturba disse...

Sim, eu concordo com você. Releia o meu comentário.
E fui um pouco mais além: Afirmei que identidade de gênero é contrário ao feminismo.

Mas de toda forma, acho que os transexuais merecem respeito, apesar de eu não acreditar na teoria de gênero que eles pregam.

Larissa disse...

Eu acho que pessoas trans merecem respeito e direitos como todos. Mas a explicações que eles dão para própria condição, não fazem o menor sentido.

Dizem que ser homem e mulher, não tem nada a ver com o seu físico, no entanto, eles fazem de tudo para mudar o físico deles, para ficarem o mais parecido possível com um gênero inventado, com o qual eles se identificam.
E o "físico", na verdade, são só os genitais, que eles garantem que não tem nada a ver, mas todo o resto tem?!
E vem outro problema, eles também dizem que é socialização. Como é que uma mulher pode se sentir homem, se ela não foi socializada desse forma? Como ela sabe como um homem se sente?

Para mim, essas pessoas ficaram tão surtadas por não se enquadrarem no comportamento que se espera dos homens e das mulheres, que passaram a achar que pertencem ao sexo oposto.
Por ex, como se espera que um homem seja um macho fodão e ogro, um cara que é sensível vai achar que tem algo de errado com ele, que não parece homem. Então, deve ser mulher.

E tem uma coisa que eu acho um absurdo. Alguns trans espalhando a ideia de que não querer se relacionar com um trans, é transfobia. Eles não podem tentar obrigar os outros a enxergarem eles, como eles se enxergam.

Cesár disse...

Expliquem ó sábios da biologia.

homem dizendo que é mulher- normal
Pessoa q diz q é homem e mulher ao mesmo tempo- normal
anoréxica dizendo que é gorda - doente
branco dizendo que é negro - maluco
cara de meia idade dizendo que é uma menina de 8 anos( esse cara existe mesmo)- maluco
sujeito que acha que é um et e faz plasticas para parecer com um (tb existe)- maluco

todos se sentem e se enxergam completamente diferentes do corpo real deles, mas só o trans e o tal fluido que não tem problema nenhum.

Anônimo disse...

Alguns fatos:

Todo mundo nasce menina ou menino.

Somente 1% de toda a população, no máximo, apresenta condições anômalas sexuais de nascença, o que envolve problemas genéticos, distúrbios hormonais e expressões de variações fenotípicas, incluindo os casos ainda mais raros de ambiguidade sexual aparente.

Mesmo essas condições não correspondem a um terceiro sexo, elas são anomalias e podem corresponder no máximo a uma combinação dos dois sexos.

Condições genéticas/hormonais anômalas de caráter sexual significam em grande parte dos casos infertilidade e na maioria das vezes estão associadas à diversos outros problemas de saúde que não são de ordem sexual.

Não é possível transicionar de um sexo para o outro. Todo o seu cariótipo, ou seja, todo o conjunto cromossômico constante de todas as celulas diplóides do seu corpo, atestam o seu sexo. Isso é ciência, biologia básica.

46 XX = Fêmea humana comum.

45 X = Fêmea humana com síndrome de Turner (perda parcial ou total de um cromossomo X).

47 XXX, 48 XXXX e 49 XXXXX = Fêmeas humanas com trissomia do triplo X, tetra X, e penta X, respectivamente.

46 XY = Macho humano comum.

47 XXY = Macho humano com síndrome de Klinefelter. (Existem casos de indivíduos com cariótipos 48 XXXY, ou mesmo 49 XXXXY.)

47 XYY = Macho humano com síndrome de Jacobs ou trissomia XYY.

Além dessas condições genéticas existe também a doença da Hiperplasia Adrenal Congênita, a Síndrome de Insensibilidade a Andrógenos, mosaicismo XX/XY, etc. Mas não vou me estender para não deixar o comentário muito longo, quem quiser saber mais sobre essas condições é só pesquisar no google e estudar em livros de biologia e/ou medicina.

Anônimo disse...

Pobres vítimas do patriarcado que eles são, tadinhos, tão usados como armas contra as mulheres: primeiramente parasitando, ameaçando, agredindo e sabotando as mulheres como todos os outros homens fazem (ao ponto de estarem infiltrados no feminismo com uma suposta vertente "transfeminista" só deles para destruir o feminismo por dentro) e também apagando o significado e a significância da biologia, do sexo, que é a base de toda a opressão das mulheres (aka fêmeas humanas) na sociedade patriarcal. Pobres vítimas que por sua própria vontade adotam, celebram, reproduzem e perpetuam os papéis e estereótipos misóginos, opressivos, aprisionadores, limitantes, ofensivos, distorcidos e deturpadores do que é "ser mulher"; estereótipos e papéis que são forçadamente impostos à todas as fêmeas humanas desde o momento em que é percebido que elas são do sexo feminino para que sejam condicionadas desde o começo a essa submissão e subordinação ao sexo masculino, tendo a dita "feminilidade" empurrada sobre as mulheres até o fim da vida.


Anônimo disse...

O feminismo é dividido em vários grupos onde muitos discordam e concordam. Não é hivemind. Identidade de genero é incluso no feminismo intersecional SIM. Se o seu feminismo exclui pessoas trans, seu feminismo é similar ao feminismo branco que exclui a questão negra. O feminismo é diverso e tem muitas linhas. A linha Terf (trans exclusionario radicais que são feministas) é uma, o feminismo branco é outro, entre muitos outros como o feminismo interseccional que reconhece mulheres trans como mulheres.

Anônimo disse...

Existem trans e homossexuais nas especies tbm

titia disse...

Ora, mascu das 20:41, se a escola não tem obrigação de avisar quando vão fazer uma palestra sobre desigualdade social, drogas ou orientação vocacional, por que teriam obrigação de avisar se a palestra vai ser sobre educação sexual? Ah, é mesmo. Porque se os adolescentes forem orientados, como vocês vão poder abusar deles impunemente né? Mas agora, tratemos da má fé dos seus comentários:

- A turma era de adolescentes de 14, 15 e 16 anos. Ou seja, ninguém estava ensinando práticas sexuais a crianças (faixa etária que compreende dos 4 aos 12 anos) porra nenhuma.

- A média de iniciação sexual dos brasileiros é 16 anos. Ou seja, a palestra ocorreu justamente na faixa de idade correta: depois que os alunos já desenvolveram o interesse mas antes que iniciassem a vida sexual, que é o momento exato em que a educação sobre o assunto tem que ser dada. Igual à vacina contra HPV.

- A sexóloga passou dos limites e assediou um menino. Sim, isso aconteceu. Ela deve ser afastada e sofrer alguma punição, passar por um treinamento e uma reciclagem de práticas de ensino. Não significa que a palestra sobre educação sexual deve ser cancelada. De fato, deveria ser totalmente obrigatória, claro que com profissionais capacitados e que respeitem o corpo alheio. Como os que eu tive quando era adolescente.

- Quando eu era adolescente e tive essas aulas, os alunos PERGUNTAVAM sobre práticas sexuais além de papai-mamãe-pra-fazer-filhinhos. Veja, mascu, os ALUNOS de 14, 15 e 16 anos perguntavam sobre sexo anal, estimulação clitoriana, orgasmo, brinquedos sexuais, etc. Então, quando ela falou sobre essas práticas que escandalizam sua turminha pq não se destinam à procriação, provavelmente foi respondendo às perguntas dos próprios alunos. Eles QUEREM saber disso, sabe? Se duvida, confira aqui nesse site: http://teensexo.uol.com.br/ na seção Dúvidas Frequentes.

- O caso não teve merda nenhuma a ver com essa ficção louca direitista que vocês inventaram chamada ideologia de gênero-conceito que, aliás, foi inventado por Bento XVI coincidentemente na época em que a lei do divórcio foi aprovada na américa latina, e mais coincidentemente ainda foi trazida de volta da tumba na época em que a igreja católica estava toda enrolada com denúncias de pedofilia e acobertamento de padre pedófilo a torto e a direito.

- Menos ainda teve a ver com transgeneridade.

- Por último, mas não menos importante: não adianta você arrancar os cabelos do cu posando de moralista enquanto assedia meninas de 9 anos na rua, vive falando em comer novinha, baixando pornografia infantil e se masturbando na frente de meninas de 13 anos indo pra escola. Ah, menos ainda se quando aparecem notícias sobre estupro de menores você é o primeiro a correr pros comentários e dizer que a menina estava pedindo, era uma mini vadiazinha ou não é mais inocente. Nós sabemos quem vocês são.

Anônimo disse...

FEMinismo é a luta das fêmeas pelas fêmeas, tá explícito no próprio nome do movimento. FEMinismo que intesecciona com macho não é FEMinismo, é só mais uma forma de assimilação masculina.


Anônimo disse...

7:12 A homossexualidade existe em muitas espécies de animais mesmo, mas não tava sabendo de animais não-humanos tomando hormônios sintéticos e fazendo cirurgias para parecerem ser do outro sexo não, conta mais disso aí. Também existe indústria farmacêutica das espécies de animais não humanas? Existem animais médicos? Animais cirurgiões?

Anônimo disse...

Pessoas que nascem com ambiguidade genital não são nem 0,01% da população.

Anônimo disse...

"Feminismo" interseccional, bem entra aspas né? Aliás, essa tal de "interseccional" nem pode ser considerada uma vertente política de nada. Intersecção de opressões é simplesmente uma ferramenta de análise social / política. Conheçam as coisas direito, estudem e parem de espalhar informações erradas, isso é muito desonesto e estúpido.

Anônimo disse...

O reacionarismo trans

Tem MUITOS trans que são só uma resposta pessoal a não aceitação da sua própria homossexualidade, porque a sociedade é homofóbica e as pessoas crescem ouvindo que homossexualidade é uma questão ligada a ser do sexo errado ou gostar do sexo errado. Ex: filme Meninos Não Choram. A guria era uma lésbica que achava que era trans (porque ouvia isso o tempo todo como qualquer sapa) e tentava se redimir perante a sociedade com a desculpa de que tinha nascido errado, muito semelhante ao discurso adotado por alguns gays, do tipo "apenas nasci gay", "não quero ser gay", "gays por engano" ou "eu não escolhi ser gay". Um fato que denunciou e visibilizou todo aspecto derivado da mentalidade higienista homofóbica de gênero na prática do transgenerismo e da cirurgia transexual que vem ganhando terreno e respaldo cada vez maiores, é o caso do Irã, onde há uma política de extermínio higienista de gays e ao mesmo tempo, se dispõe de direitos a cirurgia transexual, de certa forma coagindo a população gay a passar por essa mutilação [pois se vc é gay e não quer se cirurgiar é uma política ameaçadora anti popular], é extremamente elucidativo observar.

Sobre o Irã: a obrigatoriedade da transexualização é controle social da elite iraniana que não pode lidar com elementos subversivos, só reafirma a possibilidade de dois moldes sexuais sociais, é um procedimento cirúrgico de mutilação praticado por agentes governamentais nos corpos de civis que apresentam ameaça a ordem social, lendo assim é igual ler sobre tortura em qualquer ditadura. Qual a outra opção dessas pessoas? Serem enforcadas? O acesso a cirurgia é para estabelecer a sociedade nos princípios que interessam a elite iraniana.

Penso até onde toda essa apologia feita por estudos de gênero e teoria queer (geralmente partindo não de trans mas de mulheres teóricas feministas) não representa todo fascismo equivalente ao do estado iraniano.

Anônimo disse...

Outra: defender Trans como legitima política de desestabilização de gênero e conferir legitimidade as custas da destruição/sobreposição da experiência de gênero das mulheres (igualando as experiências, ou diluindo tudo como amam fazer) é perpetuar gênero como algo inato, a priori. Logo, o feminismo radical antipatriarcado, abordando supremacia masculina e critica da heterossexualidade é muito mais anti-gênero que essas teorias escrotas burguesas da performance que se esvazia em si. A denuncia de gênero como instrumento de controle social e conformação de sujeitos obedientes numa introjeção de valores coloniais é antiga nos movimentos radicais feministas, só que o fazemos com mais consistência e precisões ´cirúrgicas´.

Tento entender trans, entender sua experiência, me transportar pra ela como posso, e estou inferindo dados muito interessantes. Pra mim trans é como anorexia e como todo mundo, sujeitos sintomáticos. O que acho terrível é a igualização à mulheres. Não, não são mulheres, são trans. Sou a favor deles se reunirem em organizações autônomas independentes, assim como feministas negras fazem em relação a feministas brancas. E não reclamarem, assim como eu jamais reclamaria do fato de pessoas negras não me quererem em espaços de movimentos negros. Absurdo eu querer ter voz num espaço em que eu sempre tive, querer ter voz num espaço de busca de busca por sua própria voz de um povo oprimido do qual não faço parte. Qualquer pessoa consciente não faria essa imprudência.

Eu sou contra o uso escroto dos acadêmicos da experiência trans pra seus fins teóricos mesquinhos, e sou contra entrada de trans nos congressos feministas autônomos onde só entram mulheres que é uma conquista histórica desses movimentos, e isso pelo bem deles. Não acho que é nesses espaços que trans vão conseguir se afirmar e se compreender enquanto coletividade. A violência contra transexuais é alarmante e uma questão a qual deve ser endereçada ação urgente, independente de todas as contraditoriedades que feministas e transexuais estão tentando solucionar, agora eu pergunto: transexuais invisibilizarem mulheres é o caminho? Eu acho que pra efetiva visibilização da questão trans é importante eles se compreenderem assim, como trans, que seja, transexuais, e não como mulheres. Eles querendo anular a realidade das mulheres (já invisibilizadas) não vai resolver muita coisa pra elas. Há questões urgentes como tráfico transexual, prostituição, plena marginalização econômica e civil que sofrem, transtorno alimentar, automutilação, suicídio... Não é querendo penetrar nos espaços feministas só de mulheres que se resolverá isso, não é através de nós. Trans, isso depende de vocês. Quando trans quer tentar entrar em congressos feministas não está fazendo mais do que o que são levados a fazer graças à ditadura do gênero: sentir-se aprovados numa categoria. "Entrando nos congressos sou mulher". É uma satisfação momentânea de inserção na ordem que os oprime, mas não é isso que devem buscar, não é ser mulher ou ser homem, é ser você e se afirmar enquanto sujeitos políticos próprios.

Senão não faz mais que validar a dicotomia sexual que os oprime...

É uma falsa questão. E o desmonte não é promovido pelos transexuais, mas pelas feministas liberais do seio do próprio movimento, afim de promover discórdia e flexibilização da nossa luta. Aliás, tirar-nos do centro de nós e de nossa luta.

Culpa de quem? Culpa de quem?

Judith Butler. Teoria Queer. Generismo. Anti-feminismo. Todo esse esforço em invalidar nossa história resguardada pelo termo Feminista ou Anti-Patriarcado, para apagar nossa luta histórica contra o sistema de controle masculino em prol da pós-modernização.

lola aronovich disse...

É esse bando de comentários transfóbicos (deixados pela mesma pessoa) que me faz pensar se a doida dos "cromossomos XY é anomalia" não é mesmo uma radfem, e não um mascutroll como a gente costuma pensar. De todo modo, é triste que exista gente assim, tão preconceituosa e ditadora.

Anônimo disse...

“A tendência geral dos argumentos nesse livro é a de que o feminismo radical não é uma forma de feminismo entre outros, mas simplesmente feminismo “não modificado” (MacKinnon, 1987: 16), e de que a prática comum de qualificar o feminismo com qualquer das variedades de enquadramentos pré-existentes serve para dissimular o significado central do feminismo. Nos 1970s, esses enquadramentos tendiam a ser resumidos sob os títulos de “feminismo liberal”, “feminismo socialista” e “feminismo radical”; subsequentemente, eles se multiplicaram em uma pletora de “feminismos” que desafiam enumeração. Mas tal caracterização disfarça as relações de poder envolvidas. O que tem acontecido não é uma luta sobre o significado do feminismo entre competidores igualados, mas um fluxo de ataques alimentados por lealdades a variedades do pensamento malestream, contra o que é rotulado como “feminismo radical”. Essa rotulagem serve ao propósito ideológico de abrir espaço no interior do feminismo para outros “feminismos”, deste modo proporcionando uma plataforma para atacá-lo a partir de dentro.”

https://materialfeminista.milharal.org/2013/05/21/traducao-introducao-de-radical-feminism-today

Anônimo disse...

Essa coisa de ‘feminismos’ assim como os ‘mil gêneros’ das políticas identitárias, é uma estratégia bastante pós-moderna e neoliberal de distorcer a essência básica do feminismo. Não que não possa haver um feminismo lésbico ou um feminismo negro, feminismo indígena… mas isso não são ‘vertentes’, são organizações das especificidades dentro do próprio movimento de mulheres.

Já quanto a feminismo interseccional, queer etc eu acredito que sejam distorções grosseiras do feminismo propositalmente realizadas pelo patriarcado, a isso chama-se ‘feminismo liberal’, que é a versão patriarcal de feminismo aceitável e superficial, individualista, promovido pelo Patriarcado, pelas mídias, onde de repente prostituição e objetificação se torna empoderamento, o feminsimo que vai passar na globo, que vai ser aceitável pelos homens… por ser uma falsa libertação. Onde todos problemas são os ‘privilégios’ e as mil discriminações e opressões, onde esses conceitos se tornam relativizados.

Dizer que algo é ‘liberal’ não é reconhecer uma vertente. Quando dizemos que aquele é um ‘feminismo liberal’, isso se trata mais de um diagnóstico, uma análise crítica sobre o discurso de liberalismo apresentado como feminismo.

Já feminismo marxista/socialista e feminismo anarquista, são os feminismos produzidos justamente pelos partidos políticos e organizações mistas classistas (isso se o próprio anarquismo não se encontra distorcido também como por exemplo anarcoqueer que parece liberalismo apresentado como anarquismo) que consideram que a luta de classe é suficiente para acabar com Patriarcado. Neles a luta anti Capital ou Anti Estado está como prioridade mais que o ataque ao Patriarcado que não é visto como sistema estrutural de exploração tal qual o Capitalismo, mas sim como uma questão “cultural”.

Acredito que o feminismo de segunda onda, que chamamos de radical, ele foi revolucionário e instaurou feminismo enquanto tal, enquanto pensamento e teoria própria das mulheres, ao criar suas próprias ferramentas conceituais, estabelecer Patriarcado e gênero como opressão estrutural que não se esvazia na luta anti-Capital, e instaurou a autonomia política do movimento de mulheres. Nele foram produzidas as éticas básicas do feminismo, e nele foram desenvolvidas teorias a partir das mulheres negras, lésbicas, pobres…

Mas aí que entendo que se trata justamente de um continumm do feminismo, e não de “vertentes” ou feminismos múltiplos.

Nós utilizamos a palavra Radical quando precisamos re-afirmar o significado justamente radical, essencial, de feminismo. Quando o significado de feminismo se torna perdido, precisamos nos declarar radicais para dizer de onde partimos, de que tradição de pensamento. Justamente a radical, originária e profunda. A “inalterada” (Mackinnon).

O nome “feminismo” é suficiente quando temos claro o significado dele, quando este não é distorcido por empreitadas patriarcais.

Feminismo radical não é vertente. Feminismo radical é feminismo.

https://we.riseup.net/feminist_troll/a-fal%C3%A1cia-neoliberal-da-id%C3%A9ia-de-vertentes-feminis

Joana disse...

Na boa... Dá MUITA, MUITA preguiça de tanta falta de vontade de pensar! Quer dizer, então, que pessoas trans são "vítimas do machismo"? Vamos lá: homem branco transiciona porque nunca foi homem mas mulher. CADÊ a vantagem que o machismo vai conceder a essa "vítima"? E outra: provavelmente homens trans devem ter mais dificuldade de se relacionarem com mulheres que com homens, porque o preconceito da mulherada está nas alturas! XX, XY, seja lá quantos "x" ou quantos "y" é algo que se refere APENAS ao CORPO. A pessoa NÃO é seu corpo, é o espírito que habita esse abençoado corpo. Homem nasce homem. Mulher nasce mulher. Seja lá em qual corpo for. Quando a pessoa (espírito) se vai, o corpo fica com tudo e já não é ninguém. A vida humana NÃO é um corpo e a de cada um é SOMENTE dele mesmo. Pra que contestar uma verdade que é DO OUTRO?

Charles disse...

São coisas desse tipo que nos faz pensar

Anônimo disse...

Joana

Sua resposta é a prova de que ninguém sabe realmente o que acontece com pessoas trans. Agora vão empurrar religião? Só para começar, vao ter q provar q existe espírito.
Quem n pensa, é quem defende cegamente essa militância. Nasceu homem sempre será homem, mesmo q faça mudanças externas, é impossível mudar seu dna.

Vcs simplesmente ignoram a biologia em nome da causa. N existe isso de gênero e socialização pra pensar q é homem. Mas já q defendem essa teoria, deveriam provar q é real e n achar q temos a obrigação de engulir tudo sem questionar nada. O q existe são comportamentos esperados de homem e mulher.

A gente aponta diversas incoerências nas teorias de vcs e ninguém é capaz de explicar nada. E alguns trans afetam a vida dos outros sim, como uma adolescente trans dos eua q forcou sua participação numa disputa de corrida feminina na escola. Nem tinha feito nenhum tratamento hormonal, portanto, tinha força e velocidade de homem. Adivinha quem ganhou? Muito justo.
E as meninas tiveram q calar a boca senão seriam acusadas de transfobia.

Esse tipo de coisa, vcs militantes, fingem q n veem. Mulheres sendo acuadas e caladas por um homem q se sente mulher. Nada de novo na nossa vida.

Por que n falam que tem várias pessoas q param com a transição pq estavam confusas? E vi o relato de algumas delas e foi pelo machismo sim. Uma garota se achava homem pq n se enquadrava no comportamento esperado de uma mulher.


donadio disse...

"Ta aí, para quem quiser ver:"

E, para quem quiser ver, exatamente no site que vc linca, o que diz a Secretária-Executiva da Secretaria Municipal de Educação de Palmas, Germana Pires:

Germana sustenta que as denúncias, até o momento, restringem-se apenas a essa escola. Ela afirma que, nas demais instituições que receberam o projeto, os palestrantes foram os mesmos e os assuntos abordados também semelhantes. Segundo ela, há nessa escola uma rixa política entre um grupo de pais com a diretora da escola. O conflito ideológico, para Germana, poderia ser a justificativa para as denúncias formalizadas por parte da comunidade escolar.

Ou seja, a palestra ocorreu em sete escolas. Em seis delas, não houve problema absolutamente nenhum. Na sétima, em que um grupo de pais quer derrubar a diretora da escola, surge essa denúncia.

Ou seja, tá aí para quem quiser ver: politicagem suja e baixa - nada a ver com defesa da moralidade ou dos bons costumes.

Mas o que esperar do conservadorismo quando o grande líder da "cruzada moral" é um ator pornô?

donadio disse...

"usados como armas contra as mulheres: primeiramente parasitando, ameaçando, agredindo e sabotando as mulheres como todos os outros homens fazem (ao ponto de estarem infiltrados no feminismo com uma suposta vertente "transfeminista" só deles para destruir o feminismo por dentro)"

Bom, se alguém achava que paranoia é coisa só de homem, sinta-se refutado.

Anônimo disse...

O fato de vc chamar intersexuais de anomalos já diz muito do qt vc respeita eles....
Aprenda a separar fatos da parte classificatoria cultural primeiro pra tratar os outros como humanos ao invez de sub humanos como vc faz

Anônimo disse...

Chamar intersexos de "anomalos" já diz muito de vc.... Aprenda a separar fatos da arbitraria classificação cultural pra tratar humanos como humanos. Dizer "Todo mundo nasce menina ou menino" como sexo biologico é contraditorio quando a classificação atual usa somente xx + certas characteristicas fisicas pra equivaler mulher ou somente xy + certas caracyeristicas fisicas pra homens. E qd vc olha na pratica pessoas intersexos e trans pos cirurgicas possuem caracteristicas de ambos.
Vc mistura aspectos de classificações culturais e acha q isso equivale a fatos.
Fato é, existem pessoas com as caracteristicas q definem intersexo. Porém a definição de "isso é homem ou mulher" é arbitrariamente decidida sobre a maioria. Ou seja, é uma escolha classificatoria. E pra "tapar" o buraco qd a definição nao coube, a ciencia simplesmente chamou intersexo de anomalia. Oq é bem desumano.
Vale lembrar que maioria não é o mesmo que "normal".
Fato é sexo não é binario. E nem a classificação cientifica pode dizer q é binario mesmo que chame intersexo de anomalos.

Exemplo: Só pq a maioria dos alemães aceitaram o nazismo, isso não quer dizer q isso seja normal.

Anônimo disse...

Transfóbicos que ignoram que mulheres trans morrem em larga quantia devido ao patriarcado e dps se fazem de somente mulheres biologicas como vitimas e usam o feminismo pra continuar a opressão patriarcal contra outras mulheres só pq elas são trans precisam aprender a reconhecer que mulheres são mulheres, independente de serem trans ou não

Anônimo disse...

O seu discurso é tranfobico. Já começa por não reconhecer a identidade das pessoas trans

Anônimo disse...

Que ponto vc está tentando trazer? Pq não vejo nenhum

Anônimo disse...

Maioria não é equivalente a normal

Anônimo disse...

Pois é.... Fala isso uma pessoa que já inicia um discurso transfóbico de sequer reconhecer a identidade de pessoas trans. Q deixa o patriarcado agir contra outras mulheres pq elas são trans

Anônimo disse...

Vc fala como se fosse os trans q impõem essa cirurgia nesses paises... Quando são os próprios cis e homofóbicos

Anônimo disse...

Vc diz lutar contra o patriarcado, mas oq vejo é superte de violência patriarcal contra outras mulheres só pq elas são trans

Anônimo disse...

Radical exclusionário de pessoas trans e radical feminista são a mesma coisa? Wooow...

Anônimo disse...

Concordo, só adicionaria que nem tds caem no binario de homem e mulher mesmo entre trans, alguns são terceiro genero ou nenhum

Anônimo disse...

Doí mesmo ver tanta transfobia

Anônimo disse...

Sexo é binário, só existem vulvas+vaginas e pênis, só existem ovários e testículos, só existem óvulos e espermatozoides. Não existe terceiro sexo. Não existem testículos que produzem óvulos nem ovários que produzem esperma. Não existem pênis que liberam óvulos através da menstruação e nem existem vaginas que expelem esperma. Encarem a realidade.

Anônimo disse...

"Mulheres trans" são homens. Violência intramasculina não é problema das feministas, já temos muita violência masculina contra as mulheres para tratar.

Anônimo disse...

Sexo não é binário, a classificação arbitraria de alguns pode ser, mas sexo não é binário e isso é fato

Anônimo disse...

O que define sexo biologico das pessoas na classificação é um conjunto de atributos, fenotipos, hormonios e caracteristicas físicas. Mas é fato que pessoas trans pos cirurgia e pessoas intersexo não caem na classificação de homem ou mulher pois ficam no meio termo de ambas classificações.
Esse tipo de atitude transfóbica de apelar pra preconceitos como o seu é tipico de transfóbicos que no fim só colaboram pra violência e aumento de morte devido ao patriarcado de muitas mulheres só pq elas são trans.
E junto a isso ficam desconsiderando a identidade das pessoas trans.

Kasturba disse...

Larissa

Na verdade, até mesmo pessoas onívoras podem ter carência e precisar suplementar vitamina b12 (se não estou enganada, 60% da população não-vegetariana tem níveis baixos, e deveriam suplementar). No nosso organismo, temos um estoque, que se tiver no máximo e de repente pararmos de ingerir a vitamina, leva quase 10 anos para chegar em um nível crítico (o que causa a morte). No meu caso, um pouco depois (acho que 1 ou 2 meses) que eu parei de comer carne, já comecei a apresentar sintomas. Provavelmente porque mesmo quando eu não era vegetariana, meu estoque já estava bem baixo (eu nunca fui muito fã de carne, então comia pouco mesmo). Por isso vale a pena fazer um exame pra ver como estão os seus níveis, e ir em um nutricionista. Quem me receitou a reposição foi uma nutricionista vegana.

Sobre o leite: Também foi o mais difícil pra mim. Eu adorava leite, adorava doces, adorava queijos, e parece que tudo industrializado leva leite (por exemplo, o tempero sabor LEGUMES do miojo leva soro de leite...) Mas o leite de vaca faz muito mal pra nossa saúde, sabe? É inflamatório, alergênico e cancerígeno para humanos. Basta vc ver que nenhum outro mamífero toma leite depois de adulto, e ainda mais de outras espécies... Isso é loucura nossa!
Se fosse desenvolvido um preparado industrial com finalidade de fazer um bezerro de 30kg virar um boi de 350kg no menor tempo possível (com concentrações de hormônios, gorduras, carboidratos e açúcares especificas pra esse fim) você compraria pra beber? Possivelmente não. Mas é exatamente isso que leite de vaca é: Um liquido feito pra crescer e engordar bezerro no menor tempo possível. Essa é a única finalidade do leite. E até a questão do cálcio é mito: Realmente, leite de vaca tem muito cálcio. Mas as altas concentrações de potássio não deixam que esse cálcio seja absorvido pelo nosso organismo.
Enfim, leite de vaca só faz bem pra bezerros. Pra humanos é um veneno. E só continua sendo vendido (e inclusive receitado por médicos e nutricionistas) porque a industria agropecuária e a industria farmacêutica lucram muito com esse nosso hábito.

Kasturba disse...

Anônimo das 06h04 de 02/12 e Joana:
Mulheres não são as únicas pessoas oprimidas pelo patriarcado. Meninos também são oprimidos, e, sinceramente, acredito que até mais que as meninas (durante a infância. Durante a adolescência e pro resto da vida a coisa piora muito pras mulheres, sim). Ou o que vocês acham que choca mais? Menina querendo usar roupa azul, ou menino querendo usar rosa? Menina que gosta de carrinho, ou menino que gosta de boneca? Menina que sobe em árvore, ou menino que chora? Meninas, enquanto crianças, tem muito mais liberdade pra brincar e ser criança do que os meninos, que desde quando nascem já tem que provar que são"machos".
Meninos que não se enquadram no perfil esperado (corajosos, brutos, fortes, insensíveis) são fortemente ridicularizados, agredidos verbalmente e até fisicamente. Ouvem constantemente "não pode chorar pq isso é coisa de menina", "não pode encostar na boneca pq isso é coisa de menina", "não pode encostar na maquiagem da mãe pq é coisa de menina", etc...
De tanto serem bombardeados com essas mentiras absurdas de "coisa de menina" e "coisa de menino", e não conseguirem, por mais que se esforcem, se adequarem a esse estereótipo do que é "ser menino", começam a questionar sua sexualidade. Começam a acreditar que há algo de errado consigo, e começam a achar então que "não são meninos" (e, por logica simples, começam a achar que são meninas). Começam a odiar seus corpos, a ponto de negar sua identidade e desejar se mutilar. Porque não conseguem se "encaixar" no papel de homem, então buscam desesperadamente aceitação no papel de mulher.

Se vocês acham que isso não é ser vítima do patriarcado (e da mentira de "papéis de gênero"), eu nao entendo o que é.

Joana disse...

Mentira! Mulheres trans são mulheres. Saia do seu fantástico mundo de Bobby, cresça e lide com isto.

Joana disse...

E que tal você também encarar a realidade de que a vida NÃO é o corpo? O povo pira porque não pode ver o espírito, nem afirmar que espírito tem pênis ou vagina. A vida é imaterial, pessoa.

Joana disse...

Eu falei sobre religião? Resposta certa: não. Já declarei aqui que sequer tenho religião. Falei da vida. Pessoas não são zumbis, não são cascas ocas. Pessoas transicionam. Destransicionam. É direito DELAS. Qual é o problema com isto? Não se pode mudar de opinião sobre SI MESMO? É preciso sustentar a qualquer preço "aquela velha opinião formada sobre tudo"? Se algumas pessoas transicionaram devido ao machismo, isso diz respeito especificamente àquela (s) pessoa(s), não a todas. É fácil negar a verdade do outro, né? A sua realidade é fato, a do(a) outro(a) é fuga e/ou vitimização... Ou será que era a sua, mesmo? Quando vejo pessoas tão empenhadas em afirmar "não há trans", só consigo pensar que essa pessoa queria muito ter a coragem de transicionar, só que não tem e inveja a quem tem.

Joana disse...

Obrigada por adicionar, 19:18. Eu também concordo com você. O mundo é muito mais que dualidade.

Anônimo disse...

Os transfóbicos são tão autoritários.

Joana disse...

Kasturba, eu não estou negando que existam vítimas, estou negando que TODOS o sejam! Estou negando porque conheço pessoas trans que não tem outra motivação para haverem transicionado a não ser uma questão de alma, mesmo. Por que negar a existência dessas pessoas? Elas existem sim.

Anônimo disse...

Olha os papos...

Anônimo disse...

Joana

Espirito tem a ver com religião, seja qual for. Isso é uma crença, vc n pode usar isso como argumento para qualquer coisa, muito menos falar para aceitar essa "realidade".
E eu não tenho a menor vontade de mudar de gênero, simplesmente, n sou obrigada a aceitar os argumentos sem pé nem cabeça dos militantes trans.

Joana disse...

Pessoa, na boa... Eu ou alguém, aqui, mandou você mudar ou ter vontade de mudar de gênero? Resposta certa: não. A propósito, eu sou militante de que, mesmo? Sou uma mulher cis, pessoa. Amo o meu gênero mas isso não me dá o direito de exigir que as demais pessoas sintam o mesmo. Só mais uma coisinha para você que encheu a boca para falar que "espírito é crença/religião": O ESSENCIAL É INVISÍVEL AOS OLHOS.

Anônimo disse...

Isso não é revolução, é obrigação.

Unknown disse...

O problema esta na relevância do tema para uma prova dessa importância.E aquela questão de vestibular que era sobre a Valeska Popozuda?E um professor de geografia no meu finado ensino médio,que perguntou o nome verdadeiro da Gretchen?Gente,isso é esculhambar com o ensino que já é precário.Olha o nível das questões.
Abordar sobre nome social no ENADE é irrelevante,pois é um assunto bem restrito,que não atinge a maioria das pessoas.