quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

GUEST POST: LIBERDADE PARA O SAARA OCIDENTAL

Um dos meus seres humanos favoritos, o Allan Patrick, delegado da Receita Federal em Natal e colaborador habitual aqui do blog, me mandou este ótimo guest post:

Primeiramente, agradeço o espaço oferecido pela Lola para falar de uma das causas mais justas da história contemporânea, mas ao mesmo tempo quase desconhecida no Brasil. Vou falar aqui do Saara Ocidental, nação que é a última colônia do continente africano que ainda não alcançou a independência nem teve respeitado o seu direito à autodeterminação, por ter sido ocupada de maneira violenta pelo Marrocos.
LEMBRANDO O TIMOR LESTE
No Brasil é mais fácil explicar a situação do Saara Ocidental usando como exemplo o caso do Timor Leste. O Timor era uma colônia portuguesa no sudeste asiático invadida pela vizinha Indonésia no meio do processo de descolonização que estava sendo promovido por Portugal desde a Revolução dos Cravos.
Perante a comunidade e o direito internacional, a invasão indonésia foi ilegal e Portugal manteve postura ativa em todos os fóruns internacionais denunciando a invasão de “seu” território, ainda que apenas com o objetivo de logo em seguida fazer a transição para a administração própria dos timorenses.
A ESPECIFICIDADE DO SAHARA OCIDENTAL
Manifestantes em Madri pela inde-
pendência do Saara Ocidental
Com o Saara Ocidental aconteceu processo semelhante, com a diferença que a região era uma província da Espanha. Entretanto, ao contrário de Portugal, cuja mudança de regime fez o país se engajar no processo de descolonização, a Espanha vivia a decadência do regime totalitário franquista e a debilitação da saúde do ditador Franco, que viria a falecer no final de 1975.
Nesse contexto e contando Marrocos com o apoio velado dos Estados Unidos, a Espanha assinou em novembro de 1975 o Acordo de Madri, por meio do qual, ao invés de conceder a independência ao Sahara, promoveu uma divisão dos recursos naturais do país com o Marrocos e a Mauritânia, que em seguida invadiram militarmente o país, dando início à guerra contra a frágil e incipiente resistência local organizada na Frente Polisário. Mais tarde a Mauritânia desistiria do conflito, mas até hoje grande parte do país permanece ocupado pelo Marrocos.
Em troca de ter traído e abandonado seus cidadãos da Província do Saara, a Espanha ganhou a sociedade na empresa que explora as reservas locais de fosfato (uma das maiores do planeta) e direitos de exploração de pesca na costa do país.
Na atualidade, o Marrocos oferece mais uma “utilidade” à Espanha e à União Europeia, fazendo o serviço sujo de evitar a passagem de migrantes africanos para a Europa, chegando até mesmo a reunir para depois abandonar no meio do deserto centenas de migrantes.
E AS MULHERES NESSA HISTÓRIA?
Mas este é um blogue feminista; onde entram as mulheres nessa história do Saara Ocidental?
Em 1991, a ONU conseguiu articular uma paz provisória no Saara Ocidental sob a condição da realização em 5 (cinco) anos de um referendo para que a população local decidisse, tal como ocorreu no Timor Leste, pela independência ou anexação ao Marrocos.
Desde então os enfrentamentos militares cessaram, mas nos últimos anos, em função do descaso com o prazo para realização do referendo (já estamos em 2016 e não há a menor perspectiva dele vir a ser realizado), tem crescido o movimento de resistência pacífica dos saarauis. E uma de suas principais lideranças é uma mulher: Aminatou Haidar.
Presa por vários anos e em diversas ocasiões, além de ter sido torturada, seu único crime foi posicionar-se publicamente em defesa da autodeterminação do seu povo.
Mulher independente e divorciada numa nação ocupada por um país machista e misógino, Aminatou já recebeu diversos prêmios internacionais de direitos humanos.
José Saramago, mesmo debilitado pela doença, fez questão de visitar e prestar sua solidariedade a Aminatou Haidar durante a greve de fome
Ao retornar ao seu país depois de receber uma dessas premiações, foi barrada e deportada porque se recusou a declarar-se como marroquina no formulário cujo preenchimento as forças ocupantes exigem de toda pessoa que entra no Saara Ocidental. Ao pousar de volta na Espanha, deu início a uma greve de fome que durou mais de um mês e contou com o apoio de várias personalidades, incluindo três prêmios Nobel. Quando ao final foi autorizada a retornar à sua casa em El Aaiun, teve mais uma vez sua liberdade cerceada, sendo submetida à prisão domiciliar.
Mariem Hassan canta HAIYU, um hino em apoio ao seu povo
Além de Aminatou, as personalidades saarauis mais conhecidas internacionalmente também são mulheres, como a cantora Mariem Hassan, falecida em agosto do ano passado.
JULUD é uma música que Aziza Brahim compôs e interpreta em homenagem a sua mãe e à resistência do seu povo
Mais jovem e também extremamente popular é Aziza Brahim. Aziza nunca teve a oportunidade de viver no seu país, pois nasceu num campo de refugiados em Tinduf, na Argélia, para onde grande parte dos saarauis foram expulsos após a invasão marroquina.
A HIPOCRISIA OCIDENTAL E OS SEIS MUROS CONSTRUÍDOS PELO MARROCOS
Quem tem um pouquinho mais de idade deve se lembrar do muro de Berlim e de como cada pessoa da Alemanha Oriental que morria tentando saltá-lo era importante e lembrada, o que é muito justo.
Mas e os saarauís, que morrem ou são mutilados cotidianamente não por causa de um muro, mas de 6 (seis!) construídos pelo Marrocos para impedi-los de retornar à suas terras, por que são tratados como seres invisíveis pela mídia internacional? 
Como se não bastassem os muros, há quase 10 milhões de minas espalhadas pela região, totalizando cerca de 20 minas para cada habitante.
O CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU, O QUE DIZ?
Em 2006, quando no Conselho de Segurança da ONU se tentou articular uma Resolução condenando o Marrocos pelo impasse na não realização do referendo de autodeterminação, a França veio em socorro ao Marrocos ameaçando usar o seu poder de veto.
O QUE PENSAM AS DEMAIS NAÇÕES AFRICANAS?
O direito à autodeterminação e à descolonização do Saara Ocidental é reconhecido por unanimidade entre as nações africanas, tanto é assim que o Marrocos é o único país a não fazer parte da União Africana justamente por essa razão: ocupar ilegalmente outra nação do continente. Nelson Mandela discursou na ONU em mais de uma ocasião em defesa da causa saaraui.
ONDE O BRASIL ENTRA NESSA HISTÓRIA?
Apesar da terrível situação do Saara Ocidental, a leitora e o leitor devem estar se perguntando: o que o Brasil tem a ver com isso? Não estamos muito distantes e alheios à essa questão para nos preocuparmos com isso?
Infelizmente, aqui tenho que fazer uma trágica revelação: o Brasil é o maior importador mundial de fosfato do Saara Ocidental, o principal recurso mineral do país ocupado e cujos lucros sobre as vendas são apropriados pela nação ocupante, o Marrocos.
O fosfato é um importante componente para a produção de fertilizantes e o modelo de agronegócio intensivo estabelecido no nosso país nos torna extremamente dependentes (70% do fosfato vendido no Brasil é importado) não só de agrotóxicos mas também de outros produtos químicos para manter a elevada escala de produção.
A estatal marroquina OCP (que explora o fosfato) em parceria com a companhia norueguesa Yara, dividem os investimentos na distribuição do fosfato saharaui no Brasil.
O Brasil, a Argentina e o Chile são os únicos países da América Latina que não reconheceram a República Árabe Saharaui Democrática.
Audiência pública na Câmara dos Deputados em abril 2015
O QUE PODEMOS FAZER PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO?
Primeiro, levar às pessoas o conhecimento sobre a situação do Saara Ocidental, uma causa bastante desconhecida no Brasil. Essa é a condição sine qua non a partir da qual o Brasil pode começar a fazer parte da solução desse problema.
Se você tem espaço para tanto, convide um representante da Frente Polisário ou do Sahara Ocidental para falar em sua universidade ou sindicato.
Entre em contato com sua ou seu parlamentar no Congresso Nacional e peça seu apoio ao reconhecimento pelo Brasil dessa nação africana. Em 2015 houve uma audiência pública sobre o tema na Câmara dos Deputados.
Por último, você pode fazer algo tão simples como assinar uma petição pública para que o Brasil reconheça o Saara Ocidental.
Eu, particularmente, tenho um sonho: que o Brasil pague royalties pelo minério extraído do Saara para tratar os mutilados pelas minas e para dar dignidade aos que vivem em campos de refugiados.
SUGESTÃO DE LEITURA ADICIONAL
Em português, uma das melhores fontes de informação é o blog da Associação de Amizade Portugal - Sahara Ocidental.
O Le Monde Diplomatique Brasil publicou uma interessante matéria sobre quem se apropria dos recursos econômicos do Sahara Ocidental.
Vamos nos envolver nesta causa que é de todos que lutam pela liberdade.

85 comentários:

Fernanda disse...

Excelente artigo que nos permite enxergar um país totalmente esquecido depois das independências africanas. Já há na Espanha pessoas que estudam a literatura produzida nesse país, sobretudo a de mulheres no exílio em solo Espanhol. Há muito esse povo sofre e há uma cortina de silêncio que apenas a arte até agora conseguiu romper, dando espaço para as mulheres publicarem suas obras. Muito é preciso fazer ainda, por isso eu ficaria feliz se todos assinassem a petição como um primeiro passo para mudar a situação desse país.

Anônimo disse...

Tanta coisa pra aprender com países desenvolvidos, bem estar social, igualdade de gênero, licença paternidade e maternidade, creches, educação de qualidade... e de todas as coisas vão e aprendem a invadir e roubar recursos dos outros?

Mantis disse...

"Tanta coisa pra aprender com países desenvolvidos, bem estar social, igualdade de gênero, licença paternidade e maternidade, creches, educação de qualidade... e de todas as coisas vão e aprendem a invadir e roubar recursos dos outros?"

Invadir e roubar recursos dos outros é algo tão velho contra a própria humanidade (e poderia-se até argumentar que alguns animais, como chimpanzés e formigas, também o fazem), querer reescrever a história e fazer parecer que os "países desenvolvidos" inventaram isso é muita tolice.

Anônimo disse...

Torço para que eles possam fazer o plebiscito e decidir o próprio destino, coisa que é repetidamente negada ao Sul.

Mantis disse...

Opa, escrevi "contra", mas quis dizer "quanto". Não sei que diabo aconteceu...

Anônimo disse...

Vale lembrar que todo esse desenvolvimento, o bem-estar social foi atingindo depois de muita sucção dos países pobres, efeitos que até hoje sentimos. A dívida moral e financeira que os países ricos, especialmente os europeus, têm com a África e a América é gigantesca. Nos devem até a alma.

Anônimo disse...

A ativista Malala recentemente declarou ser feminista.

Anônimo disse...

Eu soube que o senado foi ter seu primeiro banheiro feminino no Brasil agora depois de 55 anos, só tinha banheiro masculino... absurdo

Anônimo disse...

Eu fui olhar os países que tinham mais homens, e eram todos do oriente médio, e tudo por causa do aborto seletivo. As mulheres são tratadas como lixos.

Anônimo disse...

Poderíamos fazer alguma ong para ajudar mulheres que querem se livrar do islã, elas precisam estudar e se livrar desses homens, se tiver mais mulheres feministas menos filhos islâmicos e misóginos teremos no mundo, o mundo não seria mais islâmico.

Inclusive tem lugares onde há ateus nesses países mas eles tem que fingir que são mulçumanos.

Anônimo disse...

ps:Eu sei que o mundo não é islâmico mas essa é a intenção deles.

Anônimo disse...

" Anônimo Mantis disse...

"Tanta coisa pra aprender com países desenvolvidos, bem estar social, igualdade de gênero, licença paternidade e maternidade, creches, educação de qualidade... e de todas as coisas vão e aprendem a invadir e roubar recursos dos outros?"

Invadir e roubar recursos dos outros é algo tão velho contra a própria humanidade (e poderia-se até argumentar que alguns animais, como chimpanzés e formigas, também o fazem), querer reescrever a história e fazer parecer que os "países desenvolvidos" inventaram isso é muita tolice."

Especismo, a gente vê por aqui. Então chimpanzés e formigas são ladrões, né? gente, vamos lavar a boca antes de falarmos mal dos animais, se todo animal tivesse a MALDADE que tem o ser HUMANO, esse planeta já teria sido destruído há muito tempo.

Não queremos feministos especistas, #falei.

Anônimo disse...

se depender dos reaças, teremos redução de maioridade penal para chimpanzés, formigas e até micróbios. Imaginem: se um leucócito fagocitar uma bactéria, ele será preso numa cadeia microscópia, não importa a idade.

Anônimo disse...

Os esquerdistas ficam calados porque o Marrocos é país muçulmano..

Anônimo disse...

Os direitistas ficam calados pq os EUA ajudam Israel.

Anônimo disse...

Em termos geopoliticos e comerciais é relevante para o Brasil apoiar essa causa, nossos cidadãos terão condições de vida melhores, caso tomarmos partido pelo Saara Ocidental?Há violações de direitos humanos sem dúvida, mas será que não seria interessante serem todos marroquinos?Só questões.

Ps.: pérola do blog:

"vamos lavar a boca antes de falarmos mal dos animais, se todo animal tivesse a MALDADE que tem o ser HUMANO, esse planeta já teria sido destruído há muito tempo."

Deu trabalho escrever sem duas patas no chãos?

Anônimo disse...

As mulheres nesse país parece que não querem deixar de serem islamitas.

Anônimo disse...

Lixo cibernético das 17:14:

Exatamente, elas não querem, pois elas adoram lavar as freadas de bicicleta da cueca do marido delas, elas adoram lavar a louça enquanto o marido fica no puteiro com os amigos, ela gosta muito de lavar as roupas num país onde nem tem tanquinho, elas querem ser escravizadas e sentem prazer nisso.

Anônimo disse...

E porque elas precisam deixar de ser? Não podem ser feministas e muçulmanas? Estamos em 2016 e tem gente *feminista* que ainda trata feminismo islâmico como piada, lamentável.

Anônimo disse...

Sobre as mulheres na sociedade Sahrawi:

Much Spanish literature and recent refugee studies scholarship has been dedicated to the exploration of the major role women play in Sahrawi society, and the degree of freedom they experience within the occupied territory and the refugee camps. There is a consensus among Sahrawi women that they have always enjoyed a large degree of freedom and influence within the Sahrawi community.[90]

Traditionally, Sahrawi women have played pivotal roles in Sahrawi culture, as well as in efforts to resist colonialism and foreign interference in their territory.[91] Similar to other nomadic traditions on the African continent, Sahrawi women traditionally exercised significant power and occupied leadership roles both in the camp and in their tents. Women were present, and at times dominant, in both the public and private spheres of Sahrawi life.

Sahrawi women could inherit property, and subsist independently from their fathers, brothers, husbands, and other male relatives.[91] Women were key for establishing alliances through marriage, being that the Sahrawi culture values monogamy, with their tribe and to others.[92] Furthermore, Sahrawi women were endowed with major responsibility for the camp during long periods of absence by the men of the camp due to war or trade. Among the responsibilities women had were setting up, repairing, and moving the tents of the camp, and participating in major tribal decisions.[93]

In the contemporary history of the Western Sahara, women have occupied central roles and been highly represented in the political sphere.[94] During Spanish colonial rule, Sahrawi women actively provided financial and physical support to the resistance movements during the 1930s, 50s, and the late 1960s.[91] In more official ways, women were consistently part of the Sahrawi National Liberation Movement, otherwise known as the Frente Polisario, which in 1994 created the National Union of Sahrawi Women (NUSW).[94] The NUSW was structured at the local, regional, and national levels and concentrated on four areas: the occupied territories and emigration, information and culture, political and professional development, and foreign affairs.[94]

Fontes no final desse link: https://en.wikipedia.org/wiki/Western_Sahara#Relations_between_the_sexes

Anônimo disse...

"Exatamente, elas não querem, pois elas adoram lavar as freadas de bicicleta da cueca do marido delas, elas adoram lavar a louça enquanto o marido fica no puteiro com os amigos, ela gosta muito de lavar as roupas num país onde nem tem tanquinho, elas querem ser escravizadas e sentem prazer nisso."

Sua cabeça problemática e pueril está apegada a esteriotipos,lamentável,vou esperar você crescer, estudar mais um pouco e continuamos a discussão, ok?

Anônimo disse...

17:32, eu só estava querendo combater justamente o esteriotipo que a sociedade machista deseja que a mulher tenha. Algo errado?

Anônimo disse...

O parlamento Sahrawi tem 35% de mulheres, BEM mais que no Brasil e o povo falando bosta.

Mania de certos comentaristas achar que muçulmano é tudo igual. Realmente um muculmano saudita tem a mesma mentalidade de um muçulmano chinês, um bósnio ou um bérbere, afinal são sociedades iguaizinhas onde a mulher tem o mesmíssimo status em cada uma.

Anônimo disse...

No Irã o uso do véu é obrigatório. Não é pq no líbano é + liberal que a cultura mulçumana vai ser , pq de fato não é. É uma cultura machista sim, basta ver como esses homens fazem com as turistas que vão visitar esses países, é vexatório...

Anônimo disse...

17:40
Não , mas eu nunca vi religião igualitária, certamente o islã é uma das piores na prática, já que alguns países são regidos pela sharia.

Anônimo disse...

Mas e então? Quais as estratégias de vocês feministas para destruírem todos estes sistemas, tanto econômico, representado pelo Capitalismo e o religioso, que domina, presumo eu, mais de 70% do mundo?

Anônimo disse...

E quem disse que queremos destruir capitalismo, existem feministas e feministas nem todas são comunistas, esquerdistas ou gostam do pt, eu odeio quando nos colocam em um bolo só, que saco!

Anônimo disse...

Ativismo de teclado não vai resolver, acreditem. O mundo é um barril de pólvora, ou melhor, barril de hidrogênio e urânio 235. A Coréia do Norte, para os que vivem de fantasia, testou nesta semana sua primeira bomba de fusão. Acho que vocês devem se apressar e melhorar as táticas para salvarem-se e a este planeta. Não estou sendo apocalíptico do ponto de vista de destruição global, mas acredito que não haja mais tempo de melhorar este mundo somente sob a égide da destruição do patriarcado.

Anônimo disse...

Mas e então? Quais as estratégias de vocês feministas para destruírem todos estes sistemas, tanto econômico, representado pelo Capitalismo e o religioso, que domina, presumo eu, mais de 70% do mundo?

Ora! O Capitalismo é cria do patriarcado, não diga isso. Por que viver num sistema econômico criado por homens?

Anônimo disse...

Cada vez mais estes "loucos" Ditadores ou religiosos vão começar a disseminar sua doutrina do medo e nada melhor que dominarem um artefato bélico com um poderio enorme como uma bomba de fissão ou fusão. Não se trata de "se" vão usar e sim "quando" vão usar e as Nações Unidas não vão conseguir impedir.

Anônimo disse...

"Mas e então? Quais as estratégias de vocês feministas para destruírem todos estes sistemas, tanto econômico, representado pelo Capitalismo e o religioso, que domina, presumo eu, mais de 70% do mundo?"

Como vc é panaca hein cara, mas deixa eu te dizer uma coisa, q não é exatamente uma estratégia das feministas, mas q vai resolver todas essas questões certamente:

Redução populacional e Nova Ordem Mundial

Anônimo disse...

Esta aí algo de uma insensatez colossal do movimento feminista. Flertam com um sistema econômico que as oprime.

Anônimo disse...

"Mas e então? Quais as estratégias de vocês feministas para destruírem todos estes sistemas, tanto econômico, representado pelo Capitalismo e o religioso, que domina, presumo eu, mais de 70% do mundo?"

Como vc é panaca hein cara, mas deixa eu te dizer uma coisa, q não é exatamente uma estratégia das feministas, mas q vai resolver todas essas questões certamente:

Redução populacional e Nova Ordem Mundial

Poxa! Porque me chamou de panaca, se concordo com você?

Anônimo disse...

Existem feministas muçulmanas que lutam por seus direitos. Quem tiver dúvida leia 'O Mundo de Aisha: A Revolução Silenciosa das Mulheres no Iêmen' (o pior país pra se ser mulher) e vejam como as mulheres islâmicas estão lá lutando pelos seus direitos. Elas apenas tem prioridades diferentes das feministas de outros países. E o pior são esse mascus pentelhos fazendo terrorismo com os islâmicos como se os "respeitáveis" cristãos brasileiros não estivessem pau a pau com eles na misoginia.

A Coréia do Norte tem bombas, e aí? Os Estados Unidos tem mais e há muito mais tempo, além de vários artefatos bélicos que nem exigem a presença de um soldado. Na hora que King J-seiláoquê estender o dedinho pro botão dez mísseis já caíram na cabeça dele. Mas pessoas, guerra nuclear é algo que TODOS, inclusive o governo norte coreano, querem evitar porque eles não são (tão) burros assim e sabem que se houver uma guerra nuclear o mundo INTEIRO morre, literalmente, inclusive os próprios. Não adianta ter mil bunkers sem suprimento de água limpa, terra pra plantar ou luz solar pra que as plantas cresçam.

Anônimo disse...

A Coréia do Norte tem bombas, e aí? Os Estados Unidos tem mais e há muito mais tempo, além de vários artefatos bélicos que nem exigem a presença de um soldado. Na hora que King J-seiláoquê estender o dedinho pro botão dez mísseis já caíram na cabeça dele. Mas pessoas, guerra nuclear é algo que TODOS, inclusive o governo norte coreano, querem evitar porque eles não são (tão) burros assim e sabem que se houver uma guerra nuclear o mundo INTEIRO morre, literalmente, inclusive os próprios. Não adianta ter mil bunkers sem suprimento de água limpa, terra pra plantar ou luz solar pra que as plantas cresçam.

Tomara que esteja certo.

Anônimo disse...

Bem, se até na Guerra Fria não houve nenhuma catastrofe nuclear, acho bastante improvavel que seja agora com a coreia do norte.

Anônimo disse...

Anons das 18:33, 18:16, 18:15, 18:10, 17:32, não precisam poluir o blog repetindo o comentário dos outros, só se referir ao horário da postagem. Obrigada de nada

Raven Deschain disse...

MUITO interessante! Obrigada Patrick, vou divulgar.

anon A. (radfem) disse...

Cara, e depois acham ruim ou 'incoerente' quando eu apareço para defender muçulmanos.

A religião muçulmana nem foi citada no post. A única coisa muçulmana no post são mulheres, líderes e importantes, usando véu. Só isso. E olha a quantidade de comentários racistas que aparecem.

Vocês são daqueles que falam que 'muçulmano é machista' mas agridem mulheres muçulmanas com véus? De tipos como vocês está cheio na Europa e América do Norte. E por 'agridem' eu quero dizer tanto não contratar, ofender, como literalmente jogar no chão e dar pontapés. Tá cheio. Muçulmanas são alvo fácil de ódio porque usam véu. 'Muçulmanos são machistas e oprimem as mulheres', haha. Até parece que se importam com as mulheres muçulmanas.

Além da burrice, não sabem nem escrever direito ou pesquisar no google coisas como 'países em que há mais homens que mulheres'.

Por acaso concordam com o Donald Trump, que quis implantar políticas do nazismo para barrar muçulmanos nos EUA?

A única coisa que teve neste post de islamismo foram mulheres fortes que usam véu. Elas merecem respeito e apoio, não ofensas ou 'salvação colonialista' de feministas que não ligam para elas.

anon A. (radfem) disse...

By the way, ótimo post, também não conhecia. Assinei e vou compartilhar.

Cão do Mato disse...

Mais judeus, menos muçulmanos!

Anônimo disse...

Ao mascu falador de abobrinhas das 21:30:

Então você quer um mundo com mais judeus e menos muçulmanos, né?
E quando os Judeus invadirem sua fronteira, invadirem sua casa, tomarem sua casa e te expulsarem dela? você continuará falando essas besteiras?

Anônimo disse...

Não se esqueçam que os africanos do norte "Mouros" (Hoje Tunisianos,marroquinos e libios) invadiram a Europa primeiro, miscigenaram seu povo com o povo do sul da Europa através de estupros e submissões(Principalmente na Itália e Espanha) assim como fizeram os Turco Otomanos, Os cruzados teria razões para suspeitar do muçulmano mesmo que o muçulmano fosse um mero novo estranho. Mas na verdade tratava-se de um velho inimigo.
O crítico das Cruzadas fala como se elas tivessem atacado uma tribo inofensiva ou um templo no interior do Tibete, que desconhecia antes de a invadir. Parecem esquecer que antes de os cruzados sonharem em ir a Jerusalém, os muçulmanos quase chegaram a Paris. Parecem esquecer que se os cruzados quase conquistaram a Palestina, isso apenas foi uma reação aos muçulmanos que quase conquistaram a Europa."
Fim de história. Cruzadas foram o contra-ataque. As pessoas se esquecem da invasão islâmica da Espanha e da Europa Central mais de 300 anos antes da ideia da Cruzada surgir, dos ataques a Constantinopla e às ilhas cristãs do Mediterrâneo, e se esquecem que boa parte do Oriente Médio e Norte da África eram áreas cristãs antes da dominação islâmica>
E não se esqueçam também do primeiro genocídio do séc 20, promovido por turcos Otomanos contra cristão Armenios, 2 milhões mortos apenas por serem cristãos,vou postar aqui alguns videos raros de 1919 onde turcos otomanos crucificavam mulheres cristãs depois de estupra-las, um documento raro (E chocante) para quem gosta de história.
https://www.youtube.com/watch?v=hJlUV82mr7E.

Anônimo disse...

21:50, vc acredita em papai noel também?

Anônimo disse...

E só porque esse sistema foi criado por homens não quer dizer que não deu certo, tudo que foi criado por homens foi para excluir mulheres, assim como a política.

Eu não acredito que o comunismo ,criado por homens também, vai diminuir o machismo, isso é falácia. Suécia capitalista é mais feminista que os países comunistas. Não é questão de capitalismo ou comunismo é uma questão de ter mais mulheres na política em diversas áreas que não dependam mais de homens economica e emocionalmente.

Rafael disse...

Sério mesmo que tem gente aqui acreditando que a bomba detonada na coreia foi de fusão?

Anônimo disse...

isso 22:41, vamos colocar mais dilmas la.

Anônimo disse...

Feminista defendo homem muçulmano é realmente incoerente

Anônimo disse...

Se vc se aprofundar nessa religiao vai ver q feminismo e Islã sao opostas em qse tudo. Alias ate o cristianismo prega submissão feminina e isso tb nao combina com feminismo.

Anônimo disse...

Destruir capitalismo? Ta doido?

Anônimo disse...

mto interessante. Pena que teve gente aqui que n entendeu ou é só troll querendo fazer confusão nos comentários!! Ignorem as besteiras!! Só pra vcs saberem o Alcorão, diferente da bíblia, n demoniza as mulheres. Tem machismo? tem, mas tem mtas lacunas. Em várias passagens vc interpreta a igualdade perante Alá. Quem n acredita é só ir atrás! Só oq tem é muçulmana feminista atualmente, a exemplo da Malala. Elas não vão mudar a religião só querem o direito de viver com o mínimo de dignidade, agora se vcs são ignorantes e ignoram até a própria ignorância só faça o favor de poupar-nos de tanta besteira!

Anônimo disse...

E parem de associar feminismo com comunismo ou capitalismo seus trouxas. Feminismo é um movimento social, político e cultural que quer garantir dignidade para mulheres e visa um panorama de isonomia social!!

Anônimo disse...

Colegas de movimento,

O comunismo ( na verdade o esquerdismo ) é associado ao feminismo sim. Isso não significa que toda feminista seja esquerdista, mas 99% das feministas são esquerdistas. Assim como 99% dos mascus são homens de direita.

Não adianta fecharmos os olhos para isso, temos hoje diversas lutas, o bem contra o mal, o comunismo contra o capitalismo, o esquerdismo contra o direitismo, a feminista contra o mascu, a mulher contra o homem, os progressistas contra os reacionários, a Dilma contra o Aécio, o empregado contra o patrão, o pobre contra o rico, o ético contra o corrupto.

O que devemos fazer é militar e propagar nosso movimento ao maior número de corações e mentes possível. Só assim podemos sonhar em MUDAR O MUNDO.

Anônimo disse...

/\ Típico fake se passando por alguém de esquerda pra difamar o movimento. Engana ninguém com esse linguajar reacinha.

Daiane Moreira disse...

O comentário desse energúmeno do 01:31 me fez achar muita graça. Típica atitude de um desesperado querendo manchar a imagem do feminismo.

Anônimo disse...

"Só pra vcs saberem o Alcorão, diferente da bíblia, n demoniza as mulheres. Tem machismo? tem, mas tem mtas lacunas. Em várias passagens vc interpreta a igualdade perante Alá."

Você realmente já leu alguma surata do Corão? Eu nunca vi frase mais desconexa da realidade que esta que você digitou ai!

Basta ver a diferença gritante entre o tratamento social de mulheres cristãs ocidentais na sociedade e as mulheres islâmicas em países de maioria maometana. Se você não repara nos véus, burcas, apedrejamentos, e outras peculiaridades e outros costumes deve ser cega.

Maomé era um pedófilo, uma tr~es de suas nove esposas eram crianças, uma delas Aisha, uma menina de nove anos que ele capturou e estuprou, quando comandou pessoalmente o extermínio de uma tribo Judia.

Anônimo disse...

E so para lembrar o cristianismo se baseia no novo testamento, não no velho testamento.

Anônimo disse...

O corao nao considera errado o estupro de mulheres nao muçulmanas. A partes no livro q incentivam isso

Anônimo disse...

Segundo a ONU, apenas 34% dos refugiados são mulheres e crianças. Porque o 66% de homens adultos fogem do seu pais ao inves de ficarem e lutarem? Porque meninas estão sendo deixadas para tras e virando "noivas " do extremistas? As refugiadas que chegam na Europa sofrem abusos sexuais em campo de refugiados, enquanto os homens tambem abusam das mulheres europeias.

Anônimo disse...

Pois é, 07:35, os mascus enchem a boca pra dizer que os homens estão lá morrenda nas guerras pelas mulheres, essas vadias ingratas que não querem dar pra eles nem sofrerem abusos físicos e emocionais nas mãos desses babacas, mas olha aí a prova de que esses homens são é um bando de covardes estupradores que só querem espalhar violência contra as mulheres enquanto ficam escondidos na Europa no bem bom.

Anônimo disse...

Como diz a anon A., até parece que vcs estão se importando com as mulheres muçulmanas. Elas são as principais vítimas do discurso de ódio que vcs estão ajudando a fomentar. Ora, é muito mais fácil reconhecê-las como muçulmanas por causa do véu. Depois dos atentados de Paris, duas muçulmanas brasileiras foram apedrejadas no Brasil. Nessa hora, todo mundo se cala.

Anônimo disse...

Já existe na Europa,acho que na França ou Alemanha.

Anônimo disse...

Ora! O Capitalismo é cria do patriarcado, não diga isso. Por que viver num sistema econômico criado por homens?

Aprendi aqui no blog que as mulheres tiveram e têm participação ativa na história,esse sistema não foi criado só por homens.


Fugiram ao tema legal, mas o debate está bom e sem mascu.

Anônimo disse...

Antisemitismo é CRIME RACIAL sabia?
Quando foi e onde tá esse projeto que os judeus vão invadir nossas fronteiras e tomar nossas casas?Tá doida?Quem faz isso são os milicianos no rio,antes de vc digitar mais abobrinha,SAIBA que o povo judeu é o povo que mãos sofre o antisemitismo na europa e países feministas como a SUECIA e França não fazem nada para impedir!!

Anônimo disse...

Já ESTUDOU HISTÓRIA??!!

Anônimo disse...

2016 e a gente ainda vê antissemitismo, inclusive aqui (espero que seja coisa de mascu pq isso não tem nada a ver com feminismo).


A.

Anônimo disse...

O Alcorão não demoniza as mulheres, e a Bíblia sim? Desculpe, mas não compreendi isso. Até mesmo porque o Antigo Testamento bíblico está quase todo presente no Alcorão também, sem qualquer mudança. Sem falar que o Novo Testamento bíblico não institui que o marido pode punir a esposa se ela desobedecê-lo, o que o Alcorão permite (isto o que gera muita violência doméstica, pq muita gente lê o trecho que permite a punição isoladamente, e acha que pode punir a esposa da forma que quiser).
Se for fazer uma interpretação sistemática, não sei como diz o Alcorão, mas eu sei que a Bíblia não demoniza mulher não.

Anônimo disse...

O que sempre vai imperar no comportamento humano é a intolerância. Somos inclinados a estabelecer modelos baseados em nossas percepções do que é certo ou errado. Qualquer que seja a opinião, que necessariamente não esteja alinhada com o pensamento de um determinado grupo, haverá intolerância. Vide os comentaristas aqui. Neste quesito, as pessoas nunca vão evoluir, pois o que importa é o "eu", o meu ponto de vista.

donadio disse...

"E so para lembrar o cristianismo se baseia no novo testamento, não no velho testamento."

É mesmo? Então por que a Bíblia sempre inclui o Velho Testamento?

donadio disse...

"o Novo Testamento bíblico não institui que o marido pode punir a esposa se ela desobedecê-lo"

As cartas de Paulo fazem parte do Novo Testamento, não?

Eis aqui um trecho, para você ver o que você está defendendo:

Tit 2:3-5 "As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem, para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seu marido, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada"

Anônimo disse...

França socilaista defendendo o Marrocos...

Anônimo disse...

OK vou definir de outra forma para você, o cristianismo e baseado nos ensinamentos de Cristo.
Compreende?

Anônimo disse...

Antes de tudo a bíblia e considerada em muitas de suas passagens um livro histórico, a ser visto dentro de umconteato histórico de suas passagens
Você em sua afirmação está considerando este contexto histórico ou somente sua cristofobia está falando aí?

E eu voltou a dizer, cristão deve seguir os ensinamentos de Cristo, o messia veio para romper muitos dogmas do antigo testamento.
Uma das diferenças para o islã, e que enquanto Cristo disse a seus discípulos
"Amai os seus inimigos"
Maomé disse aos seus
"Se encontrar em seu caminho infiéis, golpei-os no pescoço"

Muitos aqui viram as decapitações promovidas pelo estado islâmico

Anônimo disse...

Donadio,de uma vez por todas,a Bíblia é IMUTÁVEL!!! Jamais será mudada!! Ser sujeita ao marido não quer dizer ser escrava do marido,ou ser uma pessoa sem opinião própria.
Isso inclui respeito,amor,compreensão e evitar brigas desnecessarias.Se os dois não estiverem de acordo como o casamento dará certo?Ser boa dona de casa,ser prudente,saber beber com moderação por acaso é uma coisa ruim??
A Bíblia não apóia e condena agressões,calúnias,etc.Deus é amor, mas também é justiça. Acho que é isso que tá faltando pro seu filho.
Taty

Anônimo disse...

Tatytroll, minha flor de dedaleira, você voltou! Por que? A gente estava tão feliz sem você poluindo o visual do blog aqui... pode ir embora de novo, já arranjamos trolls suficientes pra substituir você.

Ezco Musaos disse...

"Antes de tudo a bíblia e considerada em muitas de suas passagens um livro histórico, a ser visto dentro de umconteato histórico de suas passagens"

---> Exceto quando é para tirar poucos direitos conquistados por minorias políticas (especialmente LGBT) em nome da palavra de Deus, aí o contexto histórico não interessa mais.

Ezco Musaos disse...

"a Bíblia é IMUTÁVEL!!! Jamais será mudada!! Ser sujeita ao marido não quer dizer ser escrava do marido,ou ser uma pessoa sem opinião própria."

---> Você sabe interpretar textos? Nem precisa responder. Não vi ninguém dizendo que a Bíblia é mutável, apenas uma discussão sobre as supostas mudanças do Novo Testamento em relação ao Antigo no que diz respeito ao tratamento cristão dispensado às mulheres e uma constatação: no NT a mulher deve continuar submissa e obediente ao homem, assim como no Alcorão. É só uma constatação de que, de fato, o cristianismo é IMUTÁVEL quanto a machismo e misoginia. Satisfeita(o) agora?

Anônimo disse...

Como feministas defendem com afinco e paixão muçulmanos n]ao?! que coisa.
Nada que cause muito espanto para um movimento massa de manobra do marxismo cultural, poucos dias depois de estupros coletivos na cidade alemã de Colonia por imigrantes muçulmanos e os círculos feministas se calam para não entrarem em conflito com o restante da esquerda.

Mas quem entende minimamente sobre as teorias de Marcuse,Gramsci ou foucault sabe muito bem que vocês consideram o terror e o banditismo como ferramenta revolucionária."O inimigo de meu inimigo cristão e meu amigo canhoto" não e verdade?!

Anônimo disse...

acho estranho os MASCUS não serem aliados dos mulçumanos. Tanto um quanto o outro odeiam mulheres e apoiam o estupro. Na verdade, acho estranho os homens em geral não apoiarem os mulçumanos, porque seria vantagem para todos os homens poderem fazer crimes sexuais.

Vicky_ disse...

Gostei do texto, bem organizado, conheço pouco sobre conflitos internacionais.
Sempre quis saber por que o Marrocos era o único a não pertence a União Africana, porém o comodismo me fez nunca pesquisar.
Parabéns, Allan Patrick!

Defender essa nação não quer dizer apoiar o islamismo, a própria Lola não apoia a religião, mas se põe a favor deste país e, agora, me incluo nesse meio.

donadio disse...

"acho estranho os homens em geral não apoiarem os mulçumanos, porque seria vantagem para todos os homens poderem fazer crimes sexuais."

Primeiro, ninguém precisa do Islã para ser misógino. Cristianismo, judaísmo, hinduísmo, budismo, sikismo, etc., todos podem ser interpretados de maneira abertamente misógina.

Segundo, por que seria vantagem para todos os homens descriminalizar a violência contra as mulheres? Isso resultaria num aumento brutal da repressão sexual, com uma consequente diminuição das oportunidades de relacionamento sexual consensual (que é o que uma grande parte dos homens quer, ou prefere). Não haveria "vantagem" para ninguém, nem homens nem mulheres, exceto uma minoria de psicopatas e sádicos. E, para os mascus, apenas a "vantagem" vicária de prejudicar a vida sexual de todo mundo, nivelando por baixo, de forma a fazer a deles mesmos parecer menos patética.

Anônimo disse...

Prove que o sexo consensual é o que os homens preferem. Sugiro que veja a relação de estupros com guerras e o aumento da população masculina.

donadio disse...

"Donadio,de uma vez por todas,a Bíblia é IMUTÁVEL!!! Jamais será mudada!!"

Como assim imutável? Abra uma Bíblia protestante, depois uma Bíblia católica. Não são iguais. E como vai ser imutável? Foi escrita em hebraico, aramaico e grego, mas a que tem na minha estante é em português. Ser vertida de uma língua para outra não é mudar?

"Ser sujeita ao marido não quer dizer ser escrava do marido,ou ser uma pessoa sem opinião própria."

Em português é isso mesmo que quer dizer: sujeita, subordinada, dependente, etc. "Escrava" é um termo técnico; não, as mulheres não são (e nem eram na época de Paulo) "escravas" porque não podem, e não podiam, ser compradas nem vendidas. Mas o que Paulo diz é bem claro: quem manda é o homem, a mulher é uma auxiliar.

"Isso inclui respeito,amor,compreensão e evitar brigas desnecessarias.Se os dois não estiverem de acordo como o casamento dará certo?Ser boa dona de casa,ser prudente,saber beber com moderação por acaso é uma coisa ruim??"

Ser uma boa dona-de-casa não é uma coisa ruim. O que é ruim é não poder ser outra coisa além de dona-de-casa, não ter opções.

"A Bíblia não apóia e condena agressões,calúnias,etc."

É claro que a Bíblia apoia agressões. Basta ler os capítulos 6, 7 e 8 do livro de Josué, em que os genocídios de Jericó e Ai são descritos e louvados.

donadio disse...

"Prove que o sexo consensual é o que os homens preferem. Sugiro que veja a relação de estupros com guerras e o aumento da população masculina."

Quantos estupros você acha que ocorreram nas últimas 24 horas?

Quantas relações sexuais consensuais você acha que ocorreram nas últimas 24 horas?

Que diabos vem a ser o "aumento da população masculina"? A população humana, tanto masculina quanto feminina, aumenta quando o número de nascimentos supera o número de mortes. Guerras são situações em que geralmente o número de mortes supera o de nascimentos, portanto momentos em que a população diminui, e não aumenta. Estupros não são a causa das guerras, são a consequência - da guerra, da indisciplina entre os soldados vitoriosos, e da regra geral segundo a qual os exércitos são compostos exclusivamente de homens.

Você está querendo dizer que a gravidez resultante de estupro resulta no nascimento de mais meninos do que meninas? De onde sai essa ideia?

Anônimo disse...

Isso muda de pais para pais e também pelo momento historico. No oriente medio os estupros são mais predominantes que relações consensuais, considerando o numero de estupros denunciados e não denunciados. Nos tempos da grecia e Roma antiga os estupros possivelmente eram mais comuns que relações consensuais. Se você juntar o numero de estupros com sexo consensual durante toda a humanidade, o primeiro se sobrepoe.