segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

CRÍTICA: WALT NOS BASTIDORES DE MARY POPPINS / Puxa-saquismo

- Não deixem de visitar meu parque!

Esses dias vi o pior filme (até agora) de toda a safra Oscar 2014. Detestei muito Walt nos Bastidores de Mary Poppins, título ridículo para o título original medíocre Saving Mr. Banks (veja trailer legendado). 
Aliás, o único deleite que tive vendo essa porcaria foi me divertir com as legendas em português mais catastróficas dos últimos tempos (eu vi no computador: essa é minha vida de pirata atualmente, sem tempo pra ir ao cinema). 
Numa hora que a personagem da Emma Thompson diz algo como "You think Mary Poppins saved the children?" ("Você acha que Mary Poppins salvou as crianças?"), o tradutor não quis nem saber e tacou na tela um "Você acha que Mary Poppins economizou as crianças?" Ele provavelmente traduziria o título original para Economizando o Sr. Bancos (e por mim tudo bem). 
Foram os Estúdios Disney que fizeram o troço. O que quer dizer que é um dos maiores casos de puxa-saquismo já vistos nas telas de cinema. Walt (interpretado por Tom Hanks -- e sempre que o Tom interpreta um personagem da vida real, o cara automaticamente ganha um upgrade. Se algum dia fizerem um filme sobre a minha vida, quero ser interpretada pelo Tom) é um visionário, um patrão maravilhoso, um pai incrível, e até um filho sem rancor que perdoou o pai dele que o obrigava a entregar jornais no meio da neve aos oito anos de idade. 
Economizando o Sr. Bancos é praticamente uma hagiografia do Walt, feita por seus funcionários mais dedicados. E gente, vamos admitir: Mary Poppins, o filme, envelheceu mal. Não virou clássico. Isso vindo de alguém que considera qualquer musical (Evita, A Pequena Loja dos Horrores) um clássico. Faça o teste: qual música bobinha de Mary Poppins ainda é cantada hoje, cinquenta anos depois? (o filme foi lançado no mesmo ano em que os militares brasileiros deram o golpe contra a nossa democracia).
Sem falar que o filme é uma completa mentira
Julie Andrews, Walt Disney e P. L.
Travers na premiere de Mary Poppins
P. L. Travers, autora da série de livros infantis Mary Poppins, odiou com todas as forças -- quase tanto quanto eu odiei Economizando Sr. Bancos -- a adaptação que os Estúdios Disney fizeram. É verdade que ela chorou na estreia de Mary Poppins. Mas não foi exatamente por estar comovida. Ela ficou tão, tão furiosa que não só nunca mais vendeu os direitos pra qualquer um de seus livros pra Disney, como deixou no seu testamento que, se uma produção teatral fosse feita de Mary Poppins, ninguém do filme poderia estar envolvido. 
Talvez a cena mais embaraçosa do Economizando Sr. Bancos seja ver Paul Giametti, um ator que normalmente é ótimo, reduzido a chofer e única pessoa que gosta da escritora. Ele personifica o puxa-saquismo diligente do filme no momento em que vê Walt Disney receber Travers na Disneylândia (outra cena que nunca existiu na vida real). Paul vê seu patrão de braços abertos, receptivo, e diz, admirado, "Hot dog!" (uma gíria datada para "Puxa vida!", que as legendas em português, óbvio, traduziram como "Cachorro quente!"). 
Maior sacanagem com o Paul Giamatti
Até me chateio por ter desgostado tanto de um filme escrito por duas roteiristas mulheres (se bem que uma delas é responsável pelo roteiro de 50 Tons de Cinza) e que, bem ou mal, tem uma mulher como protagonista. Mas a personagem é insuportável. E o filme está cheio de flashbacks da infância dela que não funcionam. Só interrompem a história. E olha que pra me fazer chorar com uma trama de pai e filha é a coisa mais fácil do mundo. Mesmo assim, não me comovi.
Quer um só exemplo de como Economizando o Sr. Bancos naufraga? 
Pense na cena, bem no início, em que Travers chega a sua suíte de hotel na Califórnia e a encontra lotada de bichinhos de pelúcia da Disney. Podia ser uma cena engraçada. Podia ter um pouquinho de humor físico, ao mostrar Travers tentando se livrar de todos aqueles bonecos. Mas não. É uma cena que não serve pra nada.
A impressão que fica é que fizeram um filme ruim desses pra mostrar que existiu alguém mais esquisitão que o cara que se congelou antes de morrer pra poder voltar depois. Ok, esse é só um mito sobre Walt Disney (na realidade ele foi cremado, em 1966), uma lenda urbana. 
Mas ele foi anti-semita e machista (como anunciou Meryl Streep numa cerimônia dos críticos em Nova York no começo de janeiro. Embora uma neta de Walt concorde, os conservadores não gostaram de ter um de seus ídolos criticados e a chamaram de vagabunda, dizendo que Streep não deixará legado nenhum, ao contrário de Disney. Eu tive que ler várias vezes pra acreditar que eles estavam falando da Meryl f*cking Streep, mulher mais indicada na história do Oscar e tida como a melhor atriz americana de sua geração). 
Eu pessoalmente não tenho muito interesse em falar mal do Walt. Pô, meus pais até me mandaram pra Disneylândia quando eu era adolescente. Mas me incomoda muito que o estúdio dele faça um filme pra canonizá-lo, ao mesmo tempo que vilifica uma mulher que queria ter controle criativo sobre a obra dela. 
- Estão falando o quê da minha amiga Meryl?!

32 comentários:

Unknown disse...

Eu vi o trailer desse filme no cinema, e tive essa mesma impressão: um filme de puxa-saquismo imenso. Não vi o filme (e acredito que nem irei ver), porque foi com muita dificuldade que deixei pra trás minha cisma com Disney e suas obras depois que comecei a me interessar mais sobre feminismo. Aliás, Frozen é, de longe, o melhor filme da Disney em relação às princesas e mulheres feito nesse século. O final não foi tão surpreendente pra mim, já que eu esperava - e torcia! - por um final "feminista".

garpereira disse...

Boa Lola, já assistiu na melhor via para criticar, vendo filme pirata! Eu sou daqueles que vai só na parte não paga da disneylandia e de bicicleta, pois já me divirto muito pedalando! Ir no cinema pago para mim agora só se tiver muita critica boa e de preferencia se em 3D fizer grandes efeitos.. Bj

Anônimo disse...

lolinha, eu vi esse filme outro dia e já até tinha me esquecido ...
chato e esquisito como aquelas mentiras q as pessoas contam e vc sabe que só pode ser mentira pq nada bate com nada.
bjs
aiaiai

Anônimo disse...

HAHAHAHAHAHHA, "Economizando Sr Bancos" foi ótima! Lembrei do caso do Homem Frango que um professor me contou (tem cara de que foi mentira, mas eu ri muito). Um aluno dele fez uma resenha de um artigo que falava sobre as industrias de Manchester, só que numa parte do texto o lerdo traduziu o termo para "As indústrias do Homem Frango".

Anônimo disse...

Kkkk essas legendas são uma piada mesmo.
Pior são as legendas dos doramas(novela asiática),tem muita frase sem sentido mas como eu gosto muito tenho que ver assim mesmo.

Anônimo disse...

Acabou de sepultar um filme que eu já achava que não tinha muita chance. Nem sei dizer o que ele fez com a Mary Poppins (se modificou o texto), mas a Disney tem uma tradição de moralizar e modificar histórias que se seguiu mesmo depois da morte do próprio Disney (é só ver Alice no País das Maravilhas, a Pequena Sereia). Mais recentemente ainda teve essa http://quinasecantos.wordpress.com/2013/05/15/quando-ser-bonita-e-melhor-que-ser-valente-a-transformacao-de-merida/
Não vi Frozen ainda, mas tenho pouca simpatia pelo personagem Disney (embora admire algumas de suas criações).

Luiz Prata disse...

Estão recorrendo a tradutores automáticos pra fazer as legendas? Se bem que até o Google Translator sabe que "save the children" é "salvar as crianças" e não "economizar as crianças".

Anônimo disse...

Por falar em Meryl Streep, acabei de assistir Album de família e pra mim, entre as concorrentes, não tem pra Amy Adams, Cate Blanchet, nem pra mais ninguém.
Essa mulher consegue fazer alguma coisa que ela não seja incrível?
Aliás, Julia Roberts também está ótima.
Já viu Álbum de família, Lola? Achei imperdível.

Laurinha

Anônimo disse...

OK, o filme não é perfeito e é cheio de manipulações, porém a Sra. Lola erra feio em duas colocações. Primeiro é afirmar que o filme não se tornou um clássico. Isso é puro achismo pessoal (até aí tudo bem)! Pode não ter se tornado clássico aqui, ainda que o filme continue sendo reprisado na TV ao contrário de outros filmes da época! Mas nos EUA e boa parte da Europa o filme é muito bem lembrado. Duvido que alguém comum no Brasil lembre alguma música de A Pequena Loja dos Horrores para cantarolar. E olha que considero um dos clássicos musicais.

Eu vi que a senhora se deu ao trabalho de pesquisar e verificar as imprecisões e fatos não ocorridos do filme (e citou bem), mas como acadêmica beira a delinquência intelectual afirmar que Walt Disney era antissemita. PROVE! O lado machista é fácil pregar porque o homem abriu seus estúdios nos anos 1920 quando as mulheres estavam ausentes do mercado de trabalho em quase toda a indústria por motivos que todos sabem. Um pouco de pesquisa séria revelaria que a artista preferida de Walt Disney já na década de 1950 era MARY BLAIR, uma mulher.... que por sinal veio ao Brasil durante a viagem da política de boa vizinhança! E muito antes disso as mulheres já trabalhavam no estúdio, algumas em cargos importantes.

Meryl Streep somente repetiu boa parte das besteiras que os idiotas insistem em repetir ao longo de décadas. Tendo contato com acadêmicos americanos que pesquisam Hollywood estou para ver uma prova séria de alguém que foi vítima do antissemitismo de Disney. Não existe! A única coisa que Walt Disney lutou contra foram os sindicatos, que quase destruíram seus estúdios em 1941. E daí ele se juntou em uma cruzada anti-comunista. O resto é papo de quem não faz a lição de casa.

Antonio Luiz M. C. Costa disse...

Também acho Mary Poppins o desenho da Disney menos interessante da minha infância, mas para ser justo, tem pelo menos uma canção bobinha que ainda é lembrada: a do "Supercalifragilisticexpialidoso"

Anônimo disse...

Ir no cinema pago para mim agora só se tiver muita critica boa e de preferencia se em 3D fizer grandes efeitos (2)

Antonio Luiz M. C. Costa disse...

Lembrar de Mary Poppins me faz pensar na obsessão de Walt Disney pelos anos de sua infância (1901-1914, aproximadamente) como uma espécie de "Idade de Ouro".

Vários filmes feitos enquanto ele era vivo idealizavam essa época, que também é representada (sempre na versão estadunidense) na "Main Street" que fica na entrada dos parques Disney de todo o mundo.

Ele justificava isso, quando criou a primeira Disneylândia (1955), como uma forma de fazer os avós "se sentirem crianças" ao levarem os netos para brincar (e por que não os pais?. Mas a Disney continuou seguindo o modelo mesmo quando todos os avós e bisavós que viveram essa época já estavam mortos...

Bia Alencar disse...

Concordo em parte com o anonimo das 16:10; Mary Poppins e um clássico sim; e afirma que nao, apenas por nao ser um filme querido no Brasil e bobagem porque a maioria dos classicos americanos os brasileiros desconhecem mesmo.
E descordo que Walt Disney tenha sido machista sua vida toda; nos anos 20 e 30, ele realmente era, nao permitindo que mulheres trabalhassem na Disney. Mas a partir dos anos 40 isso foi mudando gradualmente com a permissão das mulheres trabalhando nas animações. E tivemos uma bem famosa: Mary Blair que foi até homenageada pelo Google ano passado.
Provavelmente ele era anti-semita sim, já que era um patriota fervoroso. Mas se nos formos analisar todos os gênios do século XX que eram racistas, antisemitas ou machistas nos não iriamos gostar de ninguém, incluindo Hitchcock - grande misógino.

Anônimo disse...

Nossa, meu filho de oito anos ama o filme!! Recentemente, mostrei novamente pra ele e uns amigos e todos queriam virar limpadores de chaminé! Acredito que o filme seja puro puxa-saquismo. Mas Mary Poppins é encantador. E na verdade a autora era uma mulher super complicada. O documentário da BBC mostra bem isso. Aí vai o link para quem se interessar.

Giovanna

http://www.youtube.com/watch?v=s3sqRDqVEBE

lica disse...

Ahhhhhhhh eu amo Mary Poppins!!!!

Eu até sei dizer de cor: super-califragilist-expialidoutious!

Talvez eu não saiba escrever, mas enfim.. hehe

Raven Deschain disse...

Meryl Streep podia interpretar o Batman e mesmo assim ficaria ótimo! =)

Paula disse...

oh, Lolinha... logo vc falando mal de um filme que foi um os primeiros a mostrar um feminista com bons olhos: a Sra Banks era uma sufragette! E uma muito empolgada!

http://www.youtube.com/watch?v=Kvk1NZDFvZU

O filme em si não é feminista, ele critica as rígidas tradições familiares - tanto que a Mary Poppins exige a participação paterna na educação dos filhos.

tantas músicas do filme me vem a cabeça: Chim-Cheere, Jolly Hollyday, Spoonful of Sugar, Step in Time e Feed the Birds... o filme que catapultou a Julie Andrews, grande dama dos musicais! E garantiu o Oscar para ela..
Um filme que ensina a praticar a caridade ao invés de simplesmente acumular dinheiro num banco...


Walt Disney era um bom homem da época DELE! Ele não era um misógino. Assim como todos daquela época, ele tinhha uma visão um tanto estereotipada do mundo. E para aquela época (em alguns aspectos, para hoje tambem), era sim um visionário. Tanto que a Disney é o que é ainda nos dias de hoje.

Em torno do Walt Disney existem muitas lendas e muitos boatos, qualquer informação deve ser bem embasada.

Anônimo disse...

Esse filme é muito estranho '-'

Barbara disse...

Eu escuto muito as músicas The perfect Nanny, Sisters Sufragettes e A spoonful of sugar :P

Barbara disse...

Ao contrário do comentário anterior, eu não acho de jeito nenhum que as feministas eram vistas com bons olhos. Está muito claro, no filme, que as crianças foram "salvas" pela Mary Poppins porque o pai trabalhava demais e a mãe só tinha cabeça para o movimento sufragista. As crianças foram retratadas meio que num abandono afetivo. Só senti critica.

Anônimo disse...

Exatamente, Beatriz. (Eu sou o anônimo das 16h10). Eu acho pesado demais falar que Walt Disney era "machista". Ele agia dentro de um costume da sociedade da época. Hoje é fácil olhar para alguém há um século e rotulá-lo. E outra, mulheres já trabalhavam nos anos 1930 na área de pintura dos acetatos - era um setor exclusivo para mulheres. Há a crítica de que na época poucas mulheres migraram para a animação em si, porém mesmo com os preconceitos da época várias subiram posições e alcançaram postos importantes enquanto a concorrência ainda era fechada para mulheres.

E para reforçar, considero Mary Poppins sim um clássico no Brasil!

Anônimo disse...

Quem assiste filme pirata não tem dignidade pra falar mal de ninguém.

Anônimo disse...

Os filmes lançamento que estão na net, em sua grande maioria são traduzidos por programa e não por um tradutor. Os programas tradutores piores traduzem a palavra isoladamente e não consideram a expressão, por isso os erros grotescos da tradução ao pé da letra.

Anônimo disse...

Concordo em relação ao título nacional.Poderia ser melhor, como quase sempre!
Em relação a crítica, por mais negativa que seja, só me dá mais vontade de assistir.
Tem sido interessante assistir a filmes que, em vez de uma biografia completa, retrata apenas um trecho, um momento. Assim como foi Hitchcock, tendo como pano de fundo a produção de Psicose.
É sempre bom lembrar que adaptação de uma mídia para outra, nunca é na íntegra, nunca é fiel, justamente por ser uma adaptação!
Tradução feita por programas, sem comentários, filmes piratas, idem.
Pra mim o que vale é o cinema entretenimento. Filmaram uma trama, seja fiel ou não, seja puxa-saquismo, seja detonada por uma ou outra pessoa, pela critica e mesmo assim me chamou a atenção para assistir, foda-se! Eu assisto... e geralmente acabo gostando!

Abraço
Leandro

Unknown disse...

Quanta verborragia a um filme que tentou apenas ser cordial?!...
Se fossemos realmente à cerne da questão...Walt Disney nem estaria mais sendo lembrado como "gênio", mas como um simpatizante de menores, já visto em seus carttons, mensagens subliminares, autorizadas por ele mesmo, em ídos tempos!
O Cara era visionário, concordemos, mas, um tremendo pedófilo.

Anônimo disse...

Não é clássico, né?! Estranho. Acho que vi várias Mary Poppins voando nas Olimpíadas de Londres. Ué, ele também virou peça da broadway. Durou "apenas" 7 anos. rs

Olha, que comparação mais bizarra com Evita e Loja dos horrores. Mary Poppins é um filme de fantasia musical e voltado para o público infantil.

Voltando ao "clássico". O filme é até hoje reconhecido pela tecnologia utilizada. Pouco? kk Ah, você disse sobre 50 anos depois?! Estranho de novo. Em 2006, ficou em 6 lugar entre os 25 maiores musicais do cinema.

Esqueci que você mencionou as músicas do filme. E o mais bizarro disso tudo é que os jovens de hoje não curtem muito o gênero "musical". Brasil?! Globo passando musicais? Cade?! Por favor, né! Eu vi o filme quando era criança (hoje tenho 27 anos) e passava no SBT.

Pergunta para um adolescente sobre Cantando na Chuva, Funny Girl, Cabaret e sua resposta será a seguinte: "O que?! Não conheço"

Sobre o Walt Disney: Muito fácil apontar defeitos e decisões do cara no passado. Só esqueceu de mencionar que ele viveu uma época diferente. E...

Meryl Streep?! Fácil falar quando vivemos uma época completamente diferente. Não acha?! Claro, por ela ser a mais indicada do Oscar (premio do cinema "AMERICANO") pode tudo?! Titanic é o filme com mais estatuetas e segundo na bilheteria ... Ou seja, o melhor filme de todos os tempos. Óbvio que não.

Terminando. Cinema verdade?! Não sabia que Dama de Ferro era a cópia fiel da Thatcher e por ae vai... Quando você assistir uma biografia fiel me avisa.

Anônimo disse...

Ainda não vi...mas sou apaixonada pelo filme...Em minha humilde opinião,é um clássico...Sou apaixonada por musicais....e acho o filme lindo....músicas linda,cativantes...me emocionaram muito...Não concordo com sua análise em relação a ele...mas, gosto é gosto...marcou a minha infância e quis,justamente assistir aos bastidores por conta disso.

Dilberto L. Rosa disse...

Concordo com um dos anônimos aí de cima: embora eu tenha apreciado tuas cáusticas impressões sobre o Universo Disney (faltou dizer que ele foi um tremendo fdp delator de amigos artistas na época de caça às bruxas do anticomunista macarthismo) e o recente "Walt nos bastidores de Mary Poppins", dizer que este impressionante clássico musical infantil, ícone 'pop' até hoje tanto com suas canções inesquecíveis (minha filha de 4 anos adora: então o filme funciona, né?!) como pelos seus simbolismos (tanto que a silhueta usada pelo famoso 'reality' "SuperNanny" é o da famosa babá "praticamente perfeita em todos os sentidos") foi de uma ignorância atroz, sinto informar... Não é porque o seu gosto não se tenha afinado com o desta pequena obra-prima que ele seja um filme "menor" ou sequer comparável aos bem mais fracos "Evita" e "Pequena Loja dos Horrores"! Abração!

Anônimo disse...

Só os idiotas não gostam de filmes baseados em fatos reais pois ficam esperando cenas futuristas com robôs ou et ou carros que voam ou qualquer porcaria de filmes utópicos. Mary poppins é um clássico se não aqui no BR, com certeza lá fora. Outra coisa que só os idiotas que não tem uma cultura mundial não sabem...

Anônimo disse...

Esse filme mostra como um dos maiores empreendedores de todos os tempos agia pra conseguir atingir seus objetivos, sua persistência, sua calma, sua serenidade, sua busca incessante pelo seu objetivo, mantendo seus princípios. Sinceramente é vergonhoso ver criticas desse nível, sem dúvida não há nenhuma mente empreendedora aqui...Quem sabe da proxima vez vcs não acham um filme com muita morte e sangue para falarem como é genial? Um grande abraço

Anônimo disse...

Porque tanto ódio nesse coraçãozinho. Relaxa, respira fundo.

Unknown disse...

Mary Poppins, visto pelos olhos de uma criança, um clássico encantador! Isso tá fora de questão.