quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ACREDITE SE QUISER: AMPLIAR LICENÇA PATERNIDADE É PAUTA FEMINISTA

O Conrado me fez esta pergunta e me mandou uma música muito bacana que ele compôs (e que eu não consigo linkar aqui). 

"Ler seu blog sempre foi uma delícia, e agora que virei pai de uma menina linda seus textos ganharam uma dimensão inspiradora. O que me motiva a te mandar esta mensagem é que me deparei agora com o fato de ter de voltar a trabalhar tão rápido depois de ela ter nascido. Até consegui um tempinho maior do que a semaninha prevista em lei, porque tive a oportunidade de negociar isso. Mas mesmo assim é pouco demais. Adoraria ficar dando carinho à pequena mais tempo junto com minha mulher. E talvez isso fosse importante pra filhota também. 
Então queria saber a sua opinião sobre a licença paternidade. Há algum movimento no Brasil pra estender esse momento (tão legal também) pros homens? No meu caso já passou, já voltei a trabalhar, e beleza, estou curtindo a pequena e ajudando bastante quando chego em casa... Mas acho que brigar por uma licença paternidade maior no país poderia ser bacana na relação pais e filhos."

Minha resposta: Embora o pobre Conrado tenha me enviado este email faz muito tempo (a filha dele já deve estar adulta agora), este é um assunto importante. Então vou falar com todas as letras: é claro que o feminismo é a favor da licença paternidade. Afinal, feministas não são adeptas da ideia ultrapassada de que cabe às mães cuidar dos filhos, e aos pais prover o sustento da família (quem é adepto dessa ideologia são os machistas). Além disso, feministas querem que homens participem de toda a rotina doméstica, a fim de acabar com a divisão sexual do trabalho, uma das bases do capitalismo.
Esses dias li uma citação muito interessante da Heloísa Buarque de Hollanda, em que ela desmente esse mito (ridículo) de que feminista é anti-homem. O que ela diz é que o feminismo não quer destronar o rei pra colocar no lugar a rainha. O feminismo quer é acabar com a monarquia. Bonito, não?
Ou seja, o problema não é o homem, e sim o sistema de dominação em que se baseia nossa sociedade. E esse sistema insiste que a criação dos filhos e os cuidados domésticos são deveres da mulher, mesmo que a maior parte das mulheres hoje trabalhe fora. Mas é até mais do que isso -- o sistema prega que criar filhos é algo individual, privado, nunca coletivo. Ai do Estado se quiser interferir na propriedade privada -- é isso que são considerados os filhos de um casal! Basta um governo sugerir que palmadas "educativas" não são educativas coisa nenhuma, e que fazem muito mais mal do que bem, que um monte de gente se levanta para gritar que suas liberdades individuais estão sendo ameaçadas. 
Mas e a liberdade individual de uma criança não ter que apanhar? Esse pessoal só quer liberdade individual pra poder continuar sendo violento e opressor dentro do seu castelo, do seu feudo. É por isso que a família ainda é um espaço tão violento. É sempre a mesma lógica de "briga entre marido e mulher, ninguém mete a colher".  
E a gente está tão acostumada a este único modelo que nem para pra pensar que um outro mundo é possível. Um mundo, por exemplo, em que pessoas não precisem trabalhar 40 ou 44 horas por semana. Um mundo em que as pessoas possam ter mais tempo pra criar os filhos, pro lazer, pra vida. Um mundo em que slogans como "o trabalho enobrece o homem" (e repare: só o homem) sejam questionados.
Em outubro tive a honra de dividir uma mesa sobre trabalho, direito e gênero na UFPB com a Amelinha, incansável lutadora por justiça para as vítimas da ditadura militar. E ela contou uma anedota incrível. Disse que foram as feministas que conquistaram a licença paternidade no Brasil. 
Quando algumas feministas propuseram isso, na década de 1980, muitas companheiras trabalhadoras recusaram. Disseram que "homem dentro de casa é um desastre". Porque o homem na sociedade machista se transforma num outro filho, que exige cuidados constantes quando está no ambiente doméstico (a figura do sujeito que não se levanta nem pra pegar um copo d'água ainda existe). 
Todxs nós já ouvimos mulher reclamando que tem que cuidar das crianças, do marido... Porque o marido é um crianção que não aprendeu a se cuidar sozinho. (Ainda hoje existe essa mentalidade: segundo uma pesquisa do Data Popular de 2013, 64% das brasileiras responderam que marido dá mais trabalho do que ajuda em casa. 98% das entrevistadas disseram que, além de trabalhar fora, elas precisam fazer as tarefas domésticas. E só 29% disseram que tem ajuda dos maridos. Entre os homens casados, só 5% disseram cozinhar ou lavar louça, só 5% limpa móveis e varre, só 1% lava e passa roupa).
Mas, apesar de tudo, as feministas insistiram com essa ideia louca da licença paternidade. Foram falar com Mario Amato, então presidente da FIESP, quando a FIESP tinha muita força (eu me lembro sempre do Amato dizendo, nas eleições de 1989, aquelas fatídicas entre Collor e Lula, que se Lula ganhasse, 800 mil empresários iriam deixar o país). As feministas lançaram a ideia da licença paternidade pro Amato, que respondeu: "Vocês estão loucas! Vocês querem acabar com o capitalismo!"
Amelinha conta que sim, queriam (pisc, pisc), mas não era essa a questão. Um estudo da Unicamp na época já mostrava que o custo com os dias não trabalhados durante uma Copa do Mundo era maior que seria o custo com os dias não trabalhados durante a licença paternidade. Finalmente, a Constituição de 1988 aceitou aumentar a licença paternidade de um para cinco dias. Ainda é pouco.
Só quatro países no mundo não têm qualquer tipo de lei que regulamenta licença maternidade paga: Libéria, Suazilândia, Papua Nova Guiné, e... os Estados Unidos. Há algumas variações entre estados (na Califórnia, até casais do mesmo sexo têm licença), mas, em geral, uma lei de 93 permite até doze semanas de licença para que a trabalhadora possa cuidar do bebê sem perder o emprego, mas sem receber salário. 
No Japão a licença é de até um ano, e pode ser dividida entre os pais, que recebem 60% da remuneração garantida.
Parece que a República Tcheca oferece licença maternidade de três anos, que também pode ser usada por homens. Durante esse tempo, as famílias recebem ajuda do Estado. Na Áustria as mães podem escolher entre um e três anos de licença maternidade, com bolsa do governo.
Já a Suécia garante 16 meses de licença paga, com 80% do salário, e o custo é dividido entre Estado e empresa. Desses 16 meses, pelo menos dois precisam ser tirados pelo pai. Partidos de esquerda na Suécia fazem pressão para que esses meses sejam divididos igualmente entre mãe e pai (perceba: a direita defende o Estado mínimo e o corte de todos os impostos; portanto, é contra licença paternidade. É contra até licença maternidade!). 
Esta notícia diz que o excelente Instituto Papai faz campanhas para ampliar o tempo de licença, e que há na Câmara Federal várias propostas de aumentar a licença paternidade. A mais adiantada é da senadora do Ceará Patrícia Saboia, que aumentaria a licença paternidade para quinze dias corridos. Ainda está sendo discutido se o benefício valeria também para pais adotivos, e para pais homossexuais.
Quinze dias? Eu acho é pouco. Nossa sociedade machista não me parece ainda pronta para conceder o mesmo tempo de licença para mães e pais. Só ter o pai em casa, sem que ele colabore nos cuidados da casa e do bebê, não ajuda muito. Mas ampliar o tempo de licença pode também levar um homem educado num ambiente machista a criar vínculos maiores com a criança e, assim, querer cuidar dela. É certo que os pais precisam se envolver muito mais na criação dos filhos. E ter mais responsabilidades também. Como diz a Beatriz, ninguém nunca pergunta "Cadê o pai dessa criança?". É sempre a mãe.
Quanto às consequências econômicas de ampliar a licença paternidade, é a sociedade que define suas prioridades e como quer gastar dinheiro e recursos. 
Até porque a desculpa do empresariado para não contratar mulheres porque, como disse um leitor, "as mulheres vivem engravidando" (ha ha, a média atual é de 1,9 filho por brasileira!), cai por terra se o pai dividir os cuidados dos filhos com a mãe. E é isso que eu como feminista quero: pais mais presentes, mais carinhosos, que encarem que "ser másculo" é criar seus filhos com amor e respeito. Tenho certeza que o Conrado é um desses homens com H.

128 comentários:

Anônimo disse...

Aqui onde vivo, país de primeiríssimo mooondo, rico, próspero, se os pais ñ forem CASADOS legalmente o bb ñ tem direito a registro com nome paterno, o único q entraria no registro pois o nome de família da mãe deixa de valer caso ela oficialize a união, caso ela se case!
O preconceito rola solto e os casais costumam casar antes dos bbs nascerem o q me remete ao Brasil de trinta anos atrás q casavam-se por conta da gravidez.
E viva o Brasil q anda na frente de onde?
Da Suíça baby!
Grace

Camila Malheiros disse...

Nada disso me surpreende. Todas essas convenções sociais têm um único objetivo: oprimir a mulher pobre e trabalhadora.
Desde a amamentação até a licensa de trabalho menor que a masculina, tudo visa única e exclusivamente oprimir a mulher.
Para quem não sabe, até o século XVIII as mulheres não amamentavam seus filhos. Eles eram alimentados de outras maneiras que não oprimissem o corpo feminino, isso era normal.
Entretanto, com o advento do Iluminismo, uma ideologia masculina e burguesa, nasceu a convenção de que a mulher tem que sacrificar seu corpo para a sociedade. Dede então, a mulher que não amamenta é vista como um monstro.
Pra quem não sabe, o grande incentivador da amamentação na Europa foi Rousseau, um machista elitista.
Como a mulher vai competir com o homem no mercado de trabalho se ela tem a obrigação de amamentar e ainda é obrigada a ficar mais tempo fora do mercado?
Se pelo menos as mulheres percebem tudo isso... mas não percebem. Elas se sentem mais mulheres quando estão amamentando, quando é exatamente o contrário. Elas deveriam se sentir mais machistas ao fazer isso.

Unknown disse...

Essa sim seria uma causa válida a ser defendida por esses masculinistas, o direito do pai estar presente nos primeiros meses de vida do filho, e não essa papagaiada patética de Matrix, Guerreiros da Real, Búfalos e demais fauna. Seria um direito pelo qual lutar que não reafirmaria privilégios e impactaria positivamente numa maior igualdade entre gêneros.

Anônimo disse...

Camila Malheiros as mulheres da elite não amamentavam seus filhos mas outras tinha que o fazer, portanto não era uma coisa assim tão libertadora era socialmente opressora ok?!

A ideia de amamentar era vista como algo baixo, não tinha nenhuma relação com feminismo ou machismo e sim com classes sociais, sendo assim entrava nessa história as pessoas de classes baixas essas sim poderiam amamentar os filhos das mulheres da elite que não se prestaria a um papel desses.

Izabel

Unknown disse...

Bem, não entendo muito de amamentação, mas acho que o problema não está em amamentar. Isso sim é algo biológico, somos mamíferos e mamamos. O problema é a forma como a nossa sociedade encara a amamentação, seja sexualizando o ato, seja não dando as devidas compensações às mulheres, ou até encarando como algo nojento. A amamentação é algo natural, o que tem que mudar é a forma como é encarada.

E realmente, antigamente as mulheres não amamentavam, mas é porque quem podia empurrava a tarefa para outra mulher: uma ama de leite. No frigir dos ovos uma mulher sempre acabava explorada.

Por outro lado, se homens amamentassem talvez a ciência já tivesse dado um jeito de alimentar os bebês de outra forma.

Ta-chan disse...

Mais certeza que nunca que o perfil Camila Malheiros é fake.

Kittsu disse...

Camila, eu discordo. O ser humano é um mamifero e o filhote humano precisa do leite materno para que sua saude seja garantida (anticorpos, microorganismo e várias substancias prsentes neste alimento).
Não acho justo levantar qualquer tipo de bandeira para tirar de um ser humano o direito de ser nutrido adequadamente. Fazer isso é cruel.

Bruno S disse...

Licença paternidade é um tema bastante interessante. O ideal, no meu ver, seriam licenças equivalentes ou um período grande a ser dividido pelo casal.

Dados os custos envolvidos, etc e tal, acredito que se tivéssemos direito a dois meses já teríamos um grande avanço. Esses dois meses seriam 1 logo no nascimento (quando há uma necessidade maior de cuidados) da criança e o outro no momento que a mãe retorna ao trabalho (muitas vezes uma transição complicada).

Claro que nada disso mudaria sem que vençamos a cultura de que cuidar da criança é uma atividade exlusiva da mãe e que o papel do pai é apenas de provedor ou de quebra galho.

Essa cultura é tão forte que até o acordo coletivo de 2013, a empresa em que trabalho só oferecia auxílio creche (ou babá) para os filhos das funcionárias. Aos funcionários era esperado que tivesse esposa dona de casa ou que ela resolvesse isso junto ao seu empregador.

vaca profana disse...

Camila malheiros disse:
"Se pelo menos as mulheres percebem tudo isso... mas não percebem. Elas se sentem mais mulheres quando estão amamentando, quando é exatamente o contrário. Elas deveriam se sentir mais machistas ao fazer isso"

Ãhn?!

VC e/o a dona deste blog por favor expliquem essa contradição, já q ao sistema capitalista também interessa - e muito - q as mulheres abdiquem da amamentação - q é um direito do lactente mais do q da lactante - e abdiquem da maternidade para melhor e mais bem servir ao sistema produtivo capitalista. Se eu disse alguma bobagem pfv me digam e, pfv, me expliquem.

vaca profana disse...

Ótimas explicações andré régis.
Amamentei meus dois filhos e foram períodos muito felizes, amei amamentar, longe de me sentir oprimida, me sentia óooootima, maravilhosa, poderozésima!!!

Unknown disse...

licença paternidade uma grande bandeira feminista!

aspecto fundamental para uma mudança de base na sociedade patriarcal.

bruno na empresa em que trabalho também tem isso do acordo coletivo só prever, auxílio creche (ou babá) para a mãe. acho super injusto com todos os homens, e especialmente os homossexuais que ficam totalmente sem o direito.

Unknown disse...

ops! esqueci de te parabenizar lola pelas imagens do texto. tapa na cara dessa sociedade machista e racista :)

suelen disse...

kkkkkkkk tem gente aqui que já enloqueceu,amamentar é opressão machista?
quem deveria amamentar,o homem que n engravida e nem produz leite? essa foi foda.
o leite materno(mesmo q n seja da própria mãe)é importante para o desenvolvimento do bebe,então isso seria uma opressão da natureza kkkkkkkkk

ao contrário do que dizem aqui,que todas as feministas querem igualdade e bla bla,tem muitas que já ficaram insanas,querem que homens morram e falam asneiras como essa da amamentação.

Renata disse...

Tô sem tempo, só li o comecinho e por enquanto só tenho a comentar:

"Adoraria ficar dando carinho à pequena mais tempo junto com minha mulher."

Odeio, ODEIO a expressão "minha mulher". ODEIO.
"Esposa" é tão mais adequado.

Anônimo disse...

Uma coisa complicada é a maneira como as mulheres encaram isso.

Minha cunhada quase morreu no parto (normal forçado num hospital público, quando ela precisava de uma cesárea).

Quando perguntei para minha sogra como meu cunhado estava se virando, ela logo disse "ele está trabalhando normalmente, o que ele vai fazer aqui no hospital?".

Ou seja a familia não deixou o marido cuidar da mulher no hospital deliberadamente, por que homem é esse bicho inútil que só faz atrapalhar.

Nem o marido, nem o pai dela, nem os dois irmãos.

Quem cuidou dela foi minha sogra e a esposa do primo (eu não por morar longe). Por serem as únicas mulheres da familia.

Ou seja se ela tivesse morrido (e quase morreu) o marido não teria podido sequer passar os ultimos momentos com ela. Quem passaria seria tipo a mulher do primo?


Isso é mesmo triste, como vamos exigir que os homens colaborem mais se as próprias mulheres não os permitem ajudar?

Anônimo disse...

Camila só as mulheres muito ricas podiam dar as suas crianças para serem amamentadas e criadas nos primeiros anos de vida por uma ama de leite.
A GRANDE MAIORIA das mulheres continuavam a amamentar é a fazer duplas, triplas jornadas para poder ajudar no sustento da familia.
Ate hoje, se vc é uma mulher rica pode parir e ter uma baba, creches. Se vc é pobre vai continuar tendo que fazer triplas jornadas.
Abcs

Anônimo disse...

Lola sua ditadora! pq não publica meus comentários?

Anônimo disse...

Gente, URGENTE! Chamem A Cientista que virou mãe pra dar uma aulinha de amamentação pra Camila porque tá brava a ignorância por aqui. Aleitamento materno EXCLUSIVO até os 6 meses, recomendado pela OMS. Você não leu essa parte do texto não Camila?

Mariana Azevedo disse...

Oi Lola,

Faço parte do Instituto Papai (atualmente sou a coordenadora geral e das nossas ações em relação ao tema da paternidade) e queria que você soubesse que ficamos muito felizes e honrados com a lembrança de nosso trabalho e de saber que temos uma aliada tão importante nessa luta! Que como você bem falou , não é fácil! Uma mudança legislativa requer muitos esforços e os interesses do empresariado ainda tem prevalecido nessa e outras questões! A gente concorda que 15 ou 30 dias ainda é muito pouco e pensamos que o ideal mesmo é o modelo de licença parental Porque, como diz nossa campanha: E se o pai for solteiro? e se forem dois pais? Mas vamos apoiando as iniciativas que existem...
Somos uma organização feminista que defende a ampliação da LP por tudo isso que você falou. Grande abraço! Mariana Azevedo

Roxy Carmichael disse...

camila, achei meio incoerente o comentário. eu acho ótimo que se critique o iluminismo e o rosseau, que fique bem claro. no entanto qual o sentido de criticar o rosseau como machista e elitista, e o iluminismo como ideologia burguesa e masculina e reivindicar que as mulheres sejam inseridas nessa ideologia e não que justamente essa ideologia seja desconstruída, das luzes, que leva à razão instrumental, que não deixa de levar também (não só, é claro) à bomba de hiroshima? invertendo a máxima de alguém que teria dito (será que foi o woody allen?) "não quero fazer parte de um clube que admite pessoas como eu como sócio",
eu é que não quero fazer parte de um clube estruturado para não permitir pessoas como eu como sócio.
e não tem como negar que essa história de mães ricas que não amamentam e mulheres pobres que amamentam os filhos das ricas é a origem de mulher branca no mercado de trabalho enquanto mulher negra faz o trabalho doméstico desvalorizado. quem é oprimido nessa lógica é justamente a mulher pobre trabalhadora que não tem a opção de cuidar ou não dos filhos, só tem a opção de cuidar dos filhos das outras. essa mulher que "compete" no mercado de trabalho é a branca rica, que pra fugir da obrigação de amamentar, delega essa função pra mulher pobre.
o que eu nem acho que compensa, porque ser escrava/o do capitalismo não é nem um pouco libertador.

Anônimo disse...

Impressionante. Mulher só pensa nisso: licença, férias, pensão, mesada, etc.
Trabalhar que é bom, nada.
Não adianta querer ampliar licença de nós homens.
Nós trabalhamos e gostamos de sustentar a nós mesmos e nossas famílias, sermos INDEPENDENTES. Não precisamos de favores e migalhas. Ao invés de propor aumentar licença-paternidade", diminuam as suas licenças intermináveis que sacrificam seus colegas de trabalho!
A igualdade tão almejada só vai até onde não ameace os privilégios do "sexo-frágil" né? Muito coerente isso...

Anônimo disse...

Excelente pauta!! Devia vir mais a tona!!

Anônimo disse...

@André Regis
Essa sim seria uma causa válida a ser defendida por esses masculinistas, o direito do pai estar presente nos primeiros meses de vida do filho, e não essa papagaiada patética de Matrix, Guerreiros da Real, Búfalos e demais fauna. Seria um direito pelo qual lutar que não reafirmaria privilégios e impactaria positivamente numa maior igualdade entre gêneros.

Concordo plenamente. E tenho certeza que se os masculinistas lutassem por essa causa, receberiam o apoio de algumas entidades feministas.

E tem também há tantas outras causas que os masculinistas poderiam ativamente lutar (atenção à saúde masculina, criação não-violenta de meninos, acesso à educação, combate à violência, etc.), e eles vão se preocupar exclusivamente com o sofrimento emocional.

E o mais interessante é que o problema que eles mais choram - algumas mulheres que escolhem os homens pelo dinheiro que ele tem ou pelo corpo malhado e não pela sua personalidade - é causado pelo machismo, visto que os papeis tradicionais de gênero obrigam essas mulheres a procurar um provedor melhor e os homens a serem esse provedor. E a solução para esse problema - ironicamente - é acabar com o patriarcado que eles tanto defendem. E a maior ironia de todas é que o movimento que eles tanto odeiam - o feminismo - é justamente aquele que luta para por um fim no patriarcado e no machismo.

Por isso que eu falo que o feminismo - que é a luta das mulheres pelas mulheres - já fez e continua fazendo muito mais pelos homens do que qualquer vertente masculinista já fez ou pretende fazer. E ainda acho que os masculinistas deveriam se envergonhar muito disso.

Hamanndah disse...

"Anônimo disse...

Impressionante. Mulher só pensa nisso: licença, férias, pensão, mesada, etc.
Trabalhar que é bom, nada.
Não adianta querer ampliar licença de nós homens.
Nós trabalhamos e gostamos de sustentar a nós mesmos e nossas famílias, sermos INDEPENDENTES. Não precisamos de favores e migalhas. Ao invés de propor aumentar licença-paternidade", diminuam as suas licenças intermináveis que sacrificam seus colegas de trabalho!
A igualdade tão almejada só vai até onde não ameace os privilégios do "sexo-frágil" né? Muito coerente isso.."

Oh, Anonimo:

A LICENÇA MATERNIDADE E PARTENIDADE É PARA O BEM DA CRIANÇA.

A LICENÇA MATERNIDADE E PATERNIDADE É PARA O BEM DA CRIANÇA

A LICENÇA MATERNIDADE E PATERNIDADE É PARA O BEM DA CRIANÇA

A LICENÇA MATERNIDADE E PATERNIDADE É PARA O BEM DA CRIANÇA

LICENÇA PATERNIDADE E MATERNIDADE DE 1 ANO JÁ!!

O, Anônimo, não queremos ser sustentadas por vocês , mascus, guardem suas suadas moediinhas para gastar nos puteiros da vida...

O nosso dinheirinho dividimos as despesas de casa com os homens legais, não machistas, que nós amamos!


KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKk para vocês, mascus rídiculos!!

.

André disse...

André Regis

"Por outro lado, se homens amamentassem talvez a ciência já tivesse dado um jeito de alimentar os bebês de outra forma."
Já foi feito, e sem precisar que os homens amamentem: https://www.google.com/search?q=leite+em+p%C3%B3&rlz=1C1ASUT_pt-BRBR517BR517&espv=210&es_sm=122&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=1jiWUvTjG9S_kQewhYCAAw&ved=0CAkQ_AUoAQ&biw=1066&bih=532#es_sm=122&espv=210&q=leite+em+p%C3%B3+nan&tbm=isch

Camila Malheiros disse...

A convenção da amamentação materna nasceu sim com a sociedade burguesa, qualquer pessoa com um pouquinho de estudo feminista sabe disso. Vejam vocês mesmas: http://pedagogia.tripod.com/infantil/rosseau.htm
A amamentação é uma convenção burguesa, machista e opressora.

Como uma mulher vai concorrer no mercado de trabalho se precisa gastar seu tempo amamentando durante longos anos enquanto os homens não tem essa obrigação?
Enquanto essa convenção existir a mulher estará em desvantagem com relação aos homens. Isso é tão óbvio que eu fico surpresa quando vejo feministas que não enxergam isso.
A medicina já está desenvolvida o suficiente para que nossxs filhxs sejam alimentados de outra maneira que não oprima nossos corpos. Assim, teremos condições mais iguais para competir com os homens.

Anônimo disse...

Burro! Você é um ignorante, estúpido, tapado. Vamos diminuir a licença maternidade e deixar o recém nascido no canil, sua besta? Espero que você NÃO TENHA FILHOS nunca, porque se ele não for auto-suficiente desde o nascimento, está condenado a morte por negligência parental.
LP ampliada para ambos os pais não é migalha, sua aberração cognitiva!

Anônimo disse...

Gente,
A camila malheiros quer o direito dela de manter seus peitinhos no lugar, mesmo que sxu futuro filhx perca muito com isso.
Direto dela! Só espero que nunca engravide para não fazer nenhum ser humano sofrer pela sua escolha.

Flavio Moreira disse...

@Camila Malheiros
Camila, numa boa, você não acha que está exagerando um pouco?
Nós, como mamíferos, dependemos do leite materno nos primeiros anos de nossa formação. De que outra forma você sugere que as crianças sejam amamentadas? Por máquinas, talvez?
Você colocou o link para uma página de pedagogia, em que o texto diz que Rousseau "lembrou às mães a importância da amamentação" - isso não me parece ser uma prova de que a amamentação "é uma convenção burguesa, machista e opressora", como você colocou.
Antes de Rousseau a humanidade já amamentava. Antes de toda e qualquer ideologia tomar forma nas sociedades humanas, pessoas se desenvolviam através da amamentação.
Ver isso como uma opressão imposta às mulheres para que elas tenham menos oportunidades no campo profissional me parece desproporcional.
Defendo integralmente seu direito de não querer amamentar - embora considere isso prejudicial ao seu eventual bebê -, ou a não ter filhos e buscar exclusivamente a realização profissional, que é uma escolha justa e totalmente válida, afinal, ninguém tem que ser obrigado a ter filhos.
Mas propor a desumanização da amamentação porque isso é opressor e limitante das conquistas profissionais me parece advogar somente em causa própria, quando a discussão proposta pelo post é exatamente fazer com que esse período de formação da criança seja usufruido igualmente por ambos os pais, de forma justa e igualitária.
Lembre-se de que há feministas que estão felizes amamentando e que podem não concordar integralmente com você, nem se sentirem "sacrificando seu corpo para sociedade". Como já foi dito aqui várias vezes, em diferentes posts, o feminismo é plural e o ser humano é complexo. O que parece ser verdade absoluta para você, pode não ser para outras pessoas, inclusive mulheres e feministas.

Sara disse...

Qse nunca concordo com a Camila Malheiros, mas dessa vez ela tem uma parcela de razão.
Sou a favor da extensão das licenças paternidades, o ideal é q tivessem o mesmo tempo das concedidas as mulheres, justamente para q a mulher não saísse perdendo no mercado de trabalho, e se colocasse em condições de igualdade.
Mas deixar de amamentar não me parece muito exequível, nem benéfico pra nossos filhos, pelo menos o tempo recomendável dos primeiros seis meses, toda criança deveria ter esse direito.

Anônimo disse...

Mais um motivo de muitos na minha lista de porque nao tenho filhos.
Ter filhos significaria eu ter que abdicar do meu trabalho (já disse uma vez que sou empresaria, portanto trabalho inclusive finais de semana, feriados, nao sei o que significa ferias) e uma vez que vc prova o gostinho da liberdade econômica, e se dedicando a alguma coisa que vc realmente gosta, vc nao abre mão. Além do mais, já disse uma vez que nao confio em ninguém, assim que no plano ideal que existam homens que queiram dividir as tarefas domesticas e da criação do filho isso nao se aplica a vida real, mesmo porque eles não tem licença paternidades e mesmo que tivessem nao ficam grávidos nem amamentam, que conste que sou totalmente a favor da amamentação mas convenhamos ser mulher nao é condizente com direitos iguais... A natureza nao é feminista amigos meus. Se vc quer ser uma mulher livre deve abdicar de engravidar e parir.

Janaina disse...

" Elas se sentem mais mulheres quando estão amamentando, quando é exatamente o contrário. Elas deveriam se sentir mais machistas ao fazer isso." Mas não é cientificamente comprovado que o leite materno ajuda a saude da criança?Se não me engano, médicos recomendam amamentação até o segundo ano de vida, será q é por puro "machismo"? Bem menos, né pessoal, dizer que a amamentação é machista já me parece forçar demais a barra

Unknown disse...

Realmente, a natureza não é feminista, e imagino que parir e amamentar é uma gigantesca desvantagens para as mulheres no mercado de trabalho e em outros aspectos da vida.
Mas nós, sociedade e estado, podemos ser diferentes da natureza.
É por isso que deve existir licença maternidade, abono dos horários de amamentação, e licença paternidade com tempo igual ao da mulher. Lembrando que se os homens fossem culturalmente tão responsáveis pela educação das crias quanto as mulheres essa desvantagem se reduziria amplamente.

Anônimo disse...

Só acho estranho no perfil da Camila Malheiros, a url da foto dela terminar com /tati.jpg, é um apelido? ;)))

Bizzys disse...

"Ao invés de propor aumentar licença-paternidade", diminuam as suas licenças intermináveis que sacrificam seus colegas de trabalho!"

Claro, porque bebês saem do útero da mãe sabendo se alimentar sozinhos, andar, falar, cuidar de todas as suas necessidades sem ajuda de ninguém!

(Esses mascus são burros assim mesmo, ou é zoeira? hahahahaha)

Unknown disse...

Lola, por favor, voce poderia comentar esse link http://www.tribunadebarras.com/2013/11/safadinha-de-14-anos-e-presa-em-motel.html?fb_comment_id=o.
achei suuuper ultra mega blasting master misogno

Unknown disse...

Então a amamentação foi criada pela sociedade burguesa, e para combater isso eu vou abrir mão da amamentação do meu filho para ter melhores condições de competitividade dentro do próprio sistema capitalista burguês. É isso mesmo que eu entendi?

Love Gótic disse...

Você é tão covarde que não publica teu nome. Se a mulher não tem todas as portas do mercado de trabalho abertas ê porque egoístas antiquados como você não permite. Todo mamifero humano ou não precisa de cuidados ao nascer . Nascemos sem imunidade se é que você sabe o que é isso. 6 meses é o minimo que o ser humano necessita para adquirir resistencia atravès do leite materno que é uma vacina natural. E migalha é a teu caràter, farelo, pö. Ridiculo, subversivo.

Love Gótic disse...

Você ta radicalizando. O leite materno é fundamental para o desenvolvimento do ser humano. Só falta você dizer que o fato de ser mulher é opressão. Muda de sexo já que tudo te oprime ou retire as mamas par não ser burguesa. Tem coisas que você é coerente mas essa foi o apocalipse.

Anônimo disse...

Mais um motivo de muitos na minha lista de porque nao tenho filhos.
Ter filhos significaria eu ter que abdicar do meu trabalho (já disse uma vez que sou empresaria, portanto trabalho inclusive finais de semana, feriados, nao sei o que significa ferias) e uma vez que vc prova o gostinho da liberdade econômica, e se dedicando a alguma coisa que vc realmente gosta, vc nao abre mão. Além do mais, já disse uma vez que nao confio em ninguém, assim que no plano ideal que existam homens que queiram dividir as tarefas domesticas e da criação do filho isso nao se aplica a vida real, mesmo porque eles não tem licença paternidades e mesmo que tivessem nao ficam grávidos nem amamentam, que conste que sou totalmente a favor da amamentação mas convenhamos ser mulher nao é condizente com direitos iguais... A natureza nao é feminista amigos meus. Se vc quer ser uma mulher livre deve abdicar de engravidar e parir.
============
Engraçado que sua mãe não fez isso.

Elisa disse...

Camila Malheiros, quando vc diz que "
Enquanto essa convenção existir a mulher estará em desvantagem com relação aos homens. Isso é tão óbvio que eu fico surpresa quando vejo feministas que não enxergam isso.", vc não está extrapolando, não? Como o Flavio disse aí em cima, a humanidade já amamentava muito antes de Rousseau, e seu ponto de vista vai de encontro a tantxs feministas que tem lutado pelo direito de amamentar em publico, sem censuras e sem ter que ouvir piadinhas machistas, inclusive com a promoção de 'mamaços' (já houve alguns posts sobre isso aqui).Mas o que me incomodou mais foi quando vc disse q seu ponto de vista era "óbvio" e que se surpreendia que outras feministas não percebessem. Ora, pode não ter sido sua intenção, mas vc se colocou como superior a todas os outras pessoas, como detentora da razão, e não é bem o caso. Respeito seu direito de ser contra a amamentação (embora lamente por seus eventuais futuros bebês), mas não acho correto vc tentar impor sua posição, ainda mais sendo uma posição francamente contrária a tudo que os Organismos Mundiais de Saúde dizem sobre o assunto. Minha opinião pessoal é que reduzir a amamentação a uma "convenção para oprimir a mulher" definitivamente é demais.

Fernanda disse...

Putz... tem vez que isso aqui fica xiita demais.

Lembrando que as opções radicais (não amamentar ou não engravidar como soluções para o problema das licenças parentais) são sempre as mais simplistas e fáceis. Difícil mesmo é a gente fazer mudanças nas estruturas, tentar de um lado, de outro, ver o que funciona, o que não funciona, tendo sempre em mente a valorização da vida, em todas as suas formas. Isso sim, dá trabalho, cansa, faz pensar, ter jogo de cintura. Isso faz a gente crescer individual e coletivamente-- e muito.

O blog é feminista, então é obvio que a luta pelos direitos das mulheres permeia todo e cada pensamento que trazemos, mas a dificuldade é que às vezes (ou sempre?) não existe uma saìda simples, evidente, clara. Eu, por exemplo, não sou mãe, mas me conheço e tenho certeza que vou adorar amamentar meu filho, vou querer materna-lo integralmente pelo maximo de tempo possivel. E isso não implica --não na minha cabeça, pelo menos -- que estarei abdicando da minha carreira quando o fizer. E tenho também certeza que adoraria ter meu marido ao meu lado, em casa. A ideia então é compreender como o modo de vida atual me afasta desse projeto, como sou arrastada de volta ao trabalho o mais rapido possivel e como ao meu marido não é dada a MENOR chance de viver esse periodo comigo. Ora, o nascimento é um grande evento na vida de qualquer ser, é preciso um periodo de adaptação sim, a rotina muda, e eu imagino que, como o autor falou, os pais devam ter muita vontade de ficar com seus filhotes também.

Então, a partir do momento que começamos a não aceitar mais determinadas regras e pensamos em uma maneira de soluciona-las, estamos criando um mundo mais afavel e bem menos brutal do que este onde crianças não são amamentadas para que as mães não percam seus trabalhos...

Lígia disse...

Lola, você ouviu falar desse caso?

http://www.youtube.com/watch?v=MkLvshkRcCU

Uma menina negra, de 12 anos, na Flórida que recebeu um ultimato da escola: ou alisa o cabelo, ou terá que sair da escola.

Estou CHOCAAAAAAAAADA.

De repente alguém pode falar sobre o caso aqui no blog...

Anônimo disse...

André Regis: Adorarei quando a sociedade for assim como vc diz: homens responsaveis nos seus 50% na criação dos filhos, licença paternidade e maternidade com o mesmo tempo (por certo acho que somos parentes, tenho o mesmo sobrenome que vc....)

anonimo 21:04: logico que minha mae fez, ela abdicou de tudo (abdicou sua vida profissional) pra ser mae... mas ela sempre quis ser mae, a contrario de euzinha aqui.

Náy Rocha disse...

Outro post magnífico, Lola!!!Na minha opinião, não somos nós mulheres que temos que nos adaptar ao sistema, mas sim, o sistema tem que se adaptar a todos, inclusive a mulheres que são mães!!!Quanto a dizer que amamentar é opressor, quanta asneira!!!Opressor é o sistema que quer apenas que vivemos para trabalhar e consumir!!!Sou mãe, amamento minha bb, mas confesso que não é algo que gosto muito, mas, como reconheço a importância do leite materno, faço questão de amamentar até quando eu poder.Mesmo assim, não questiono quem não amamenta, isso vai de cada um.O que acho injusto é alguém vir aqui dizendo que amamentar é opressor!!Opressor é não poder amamentar para servir ao sistema!!!

Crl disse...

"Engraçado que sua mãe não fez isso."
Anônimo 21:04
Sério que esse é o seu argumento, sério mesmo?


Eu não concordei totalmente com o comentário da Ms.Minna, acho que é perfeitamente possível conciliar carreira com maternidade, mas para isso é necessário achar um homem que coopere né, e acredite, eles existem, o próprio autor do post é, no mínimo, interessado na criação de sua filha; e uma licença paternidade grande só aumentaria o número de homens assim, penso eu.

Outra coisa que esse comentário me fez pensar é que ainda há muita mulher (não estou falando Ms. Minna) que parece que não aceita deixar de ser a base para a família, como se não aceitasse ou confiasse na ajuda de seu parceiro.Aí fica difícil esperar deles uma maior participação se as próprias mulheres não lhes confiam as tarefas e cuidados do lar.

Anônimo disse...

nao, o meu caso é que eu nao tenho paciencia com criança mesmo e porque nao quero chegar aos 50 anos com um filho adolescente...
Mas pode ser que vc tenha um pouco de verdade no de nao confiar em delegar no homem a responsabilidade paterna.
Porque venho de uma familia ultra tradicional, minha cunhada abdicou da sua vida profissional pra ser mae, a minha mae tb, os meus pais veem como NATURALISSIMO uma mulher quando é mae se dedicar 100% a criança. como nao quero isso, apenas decidi nao ser mae nunca

Anônimo disse...

Sawl - The Rebel


Tem um blogueiro chamado "Bruno Krasnoyev" que nem usa o nome verdadeiro(esse é um nome falso) e postou um artigo MISÓGINO, RIDÍCULO e CRETINO contra mulheres tanto trabalharem em futebol como sequer gostarem de futebol!!
O cara alega que não acha certo mulheres ficarem em bares bebendo cerveja e vendo e comentando partidas de futebol.
Ele acha o que? Que em pleno o século XXI mulheres deviam ficar trancadas em casa, escravizadas como se fossem a "santa mãezinha" desse grande babaca!
Sem falar que o cara chama o gênero feminino de "essa raça", mostrando total raiva e preconceito contra TODAS as mulheres!!
Aposto que a praia desse viadinho covarde é ficar no meio de um monte de macho suado, só pode ser!
Infelizmente o otário não tem um e-mail pra poder responder td que ele merece!
Abaixo segue o link do ridículo, mal escrito e preconceituoso artigo!


http://noticias.r7.com/blogs/ta-lendo-por-que/sou-contra-mulher-bandeirinha-futebol-e-pra-macho-20131127/

Sawl - The Rebel

Anônimo disse...

SEMPRE que eu leio os comentários dessa CAMILA MALHEIROS eu acho que ela só pode ser um troll, um troll daqueles que vem aqui falar besteira pra depois tirarem print e dizerem "vejam, isso é feminismo".

Anônimo disse...

Ô Camila Malheiros troll, a "convenção da amamentação materna" nasceu com os primeiros mamíferos, e não com a sociedade burguesa. E aquela história de Rômulo e Remo que foram amamentados por uma loba porque não tinham mãe para amamentar, isso foi na época da sociedade burguesa também? Você é MUITO troll, esse não é o primeiro post da Lola em que vejo seus comentários de trollagem.

Anônimo disse...

http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2013/11/jovem-de-sp-processa-aplicativo-lulu-e-o-facebook-e-pede-r-27-mil.html

Anônimo disse...

http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2013/11/aplicativo-lulu-em-que-mulheres-dao-notas-a-homens-pode-render-processos-4347257.html

Anônimo disse...

http://g1.globo.com/tecnologia/tem-um-aplicativo/noticia/2013/11/app-para-mulher-avaliar-rapazes-lulu-vira-hit-e-ja-e-usado-como-vinganca.html

Bárbara Bastos disse...

Camila,
Amamentação não é uma mera "convenção", é uma necessidade biológica, basta considerar que não é uma prática apenas humana...
Acho que você está escolhendo o inimigo errado nessa história. Ao invés de ver a amamentação como algo que atrapalha a mulher a competir no mercado de trabalho, deveríamos nos perguntar que mundo é esse em que necessidades tão básicas e essenciais de nossa vida (como cuidar dos filhos) são vistas como empecilhos para o que "realmente importa" (carreira profissional).
O modelo de trabalho e emprego que temos não favorece nem que as mães nem que os pais estejam presentes na vida dos seus filhos, e o que está errado é isso, e não os pais quererem viver ativamente esse papel. Não é a amamentação que oprime, são os empregos, as empresas!

Anônimo disse...

Como eu sempre suspeitei, A CAMILA MALHEIROS É FAKE/TROLL.

PROVA: uma simples pesquisa no Google Images nos revela que essa foto é de uma mulher chamada "Ana Paula Lisboa".

Link: http://agenciarj.org/colaboradores/ (veja na página o perfil da Ana Paula Lisboa, cuja foto está sendo utilizada indevidamente pelo troll Camila Malheiros)

Quem quiser fazer a pesquisa por conta própria é só digitar http://2.bp.blogspot.com/-xmGIdHmQ8EY/Um1ge_EXq-I/AAAAAAAAADo/DP45UHiXLtM/s220/tati.jpg (a URL da foto) no Google Images.

Anônimo disse...

Ah, e vejam aqui a foto do TROLL CAMILA MALHEIROS no facebook da VERDADEIRA dona da foto: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=1515022053439&set=a.1175341681642.22319.1771102031&type=3&theater

E agora Camila Malheiros vai dizer o quê, que não é fake? Porque se tu tem mesmo essas opiniões, então porque não mostra a cara e vem com um perfil de verdade, com uma foto TUA?

Anônimo disse...

Vejam agora de que lado está a troll Camila Malheiros, seus comentários servindo de prints para os mascus dizerem "isso é feminismo":

http://imageshack.com/a/img14/8738/gfmn.jpg

Camila Malheiros disse...

O corpo é meu, sou eu quem decido o que fazer com ele.
Se vocês querem amamentar tudo bem, vocês têm o mesmo direito. Mas não venham me dizer que eu não sou feminista ou não entendo o que é feminismo. Eu estou nessa luta há muito tempo, e sofro muito mais do que muitxs aqui, porque sou negrx e da periferia. Não sou feminista de ocasião. Daqui a 100 anos se estiver viva serei feminista.
Eu só peço que vocês parem e investiguem um pouco a origem de suas ideias. Quem colocou na cabeça de vocês que amamentar é uma obrigação? Foram vocês que tiveram essa ideia, foi alguma autora mulher que teve essa ideia ou foi uma imposição da sociedade?

Unknown disse...

Eu tive meu 1º filho aos 20 anos, eu e marido namorávamos na época, amamentei ele até 1 e meio. Tive q abdicar de algumas coisas e alguns trabalhos por ser mãe mas como a minha gravidez não foi planejada eu tive q aprender a planejar minhas escolhas como trabalhos c/ horários flexíveis.Hoje tenho uma filha de 3 anos q amamentei até os 2.
Acho importante um tempo maior p/ o pai ficar em casa, os 15 dias que estão tentando conseguir é muito pouco deveria tentar c/ 40 dias no minimo, um bb precisa de pelo menos 6 meses de amamentação e preferencialmente até os 2 este deveria ser o período, os 6 primeiros a mãe c/ o filho e o restante alternando entre os 2 ou conforme o casal decidir, seria assim num mundo ideal .
Lembro qdo foi aprovada a licença de 6 meses( q se não me engano é facultativo, a empresa decide se vai conceder ou não)2 jornalistas da globo comentando exatamente isso q já é tão difícil p/ a mulher no mercado de trabalho e ainda inventam aumento de licença. Achei um absurdo este comentário mas é por isso q se fazem leis trabalhistas p/ garantir nossos direitos e nossos empregos. E na verdade a amamentação é um direito do bb e é sim o meu dever alimentá - lo, sem não for leite materno vai ser ou tipo de leite mas é responsabilidade dos pais alimentar esta criança.
Opressão é ter q ficar em forma 1 semana após o parto.
Acho ótimo quem pode ser mãe 100% se assim escolheu ser e igualmente ótimo se escolher não ser se isto foi uma escolha sua .

Anônimo disse...

Mas mesmo na época em que os filhos dos aristocratas eram criados por tutores e amamentados pelas amas, as mulheres não estavam - mas nem perto - da igualdade de gênero.

A verdade é que a maternidade sempre foi e será por muito tempo a arma mais eficiente para manter as mulheres no seu "devido lugar" - mesmo aquelas que não são mães. Afinal "sabemos" que essa conversa de não ter filhos é bobagem e nosso infalível relógio biológico vai despertar e sairemos todas louca por aí pra parir do primeiro "doador" de esperma que aparecer.

O problema não está em amamentar, nem cuidar intensivamente do neo nato no seu primeiro ano de vida - que é mais "crítico" por assim dizer.
O que escraviza as mulheres é a idéia de TODAS nós DEVEMOS a sociedade um filho. Que nossos trabalhos são meros passa tempo antes de assumirmos a sacrossanta missão de procriar. Que depois que as crianças nascem as mães jamais deveriam ousar deixar o "ninho" pra fazer qualquer outra coisa que não seja prover as necessidades do(s) filho(s). O que nos mantém eternamente subalternas, mal pagas e sobrecarregas é a noção (não tão) atual de maternidade e de que esse fardo é exclusivamente feminino.

Discordo em muita coisa do atual sistema econômico e concordo que ele é bem eficiente em manter o status quo. Mas achar que o socialismo vai magicamente mudar essa mentalidade é bem ingênuo.
O que vai mudar essa situação é tirar a aura sagrada em torno da maternidade e entender de vez que os pais são tão fundamentais (e capazes de assumir as responsabilidades da educação e do cuidado das crianças) quanto as mães.

Homens como o do post e alguns outros poucos que conheço me fazem ter um tiquinho de esperança!!!

Jane Doe

Anônimo disse...

"Aposto que a praia desse viadinho covarde é ficar no meio de um monte de macho suado, só pode ser!"

Sawl, gosto das tuas intervenções aqui no blog, mas é importante parar pra pensar que não é necessário ofender gays pra ofender e criticar esse artigo deplorável que tu linkou aqui, ser ~viado~ não é uma coisa ruim e também não há nenhum problema (pelo contrário rs) em ficar no meio de vários homens, os gays não tem nada a ver com a babaquice desse cara. E mesmo que tu queira dizer que prea odiar tanto mulheres ele deve ser gay enrustido, continua sendo ofensivo usar isso contra o cara, não por esse cara que eu não estou nem aí, mas por reforçar a ideia de que é ruim ser gay.

Anônimo disse...

Sawl
O R7 tem muito blog que só serve pra criar polêmica e acessos. O bom seria esse cara ser completamente ignorado, tudo que ele quer é chamar a atenção das pessoas. A merda é um ou dois babacas comentando que concordam com o texto (?)

Anônimo disse...

Bom agora começa a aumentar a possibilidade de trabalhar em casa, acho que alguma coisa começa a mudar, barbara bastos

Unknown disse...

Ms.Minna, vai ver somos mesmo. É um sobrenome meio difícil de achar...

MCarolina disse...

Anônimo (pra variar), quem se importa com o que mascus acham que é ou não feminismo? Ou se eles se ofendem ou deixam de se ofender? Eu hein. Que morram de tanto chorar, sofrer e comer mingau.

Safira Bazar disse...

É engraçado o caráter egoísta de algumas discussões; fulana vem dizer que não quer ter filhos para não se sentir "presa", outro que licença maternidade serve para a mulher "descansar" em casa enquanto ferra os colegas do escritório, outra que amamentar é algo machista...meu Deus, quanto egocentrismo!Se vc não quer ter filhos , nem amamentar, nem acha necessário o pai participar da criação do filho o problema é seu!Estamos falando de conseguir uma sociedade e porque não dizer, uma humanidade mais justa, uma vida melhor para a grande parte da população que escolhe se reproduzir e ter filhos , que homens e mulheres consigam criar bem os seu filhos transmitindo bons valores, educação, amor e carinho.Isso só é possível tendo um tempo razoável junto a eles, não?Muito mais no início da vida, quando as crianças são extremamente dependentes.
O bebê nasce muito imaturo pois é o preço que se paga pelo encéfalo desenvolvido, tem que nascer antes de estar totalmente formado pois senão a mulher não conseguiria pari-lo, pelo diâmetro cefálico.Portanto hoje se considera que existe o período de 9 meses após o parto considerado de exterogestação, ou seja, um período em que o bebê vai aos poucos adquirindo capacidades motoras e de adaptação que o deixem apto ao "básico" como sentar, usar as mãozinhas, início de alimentação com sólidos, etc..
Então esse período é vital para o desenvolvimento humano, consideraria 9 meses o mínimo de tempo necessário de licença maternidade E paternidade, como não?A única função de cuidado com o bebê que o homem não pode desempenhar é a amamentação, mas os outros cuidados ele pode dividir com a mãe, é só querer se conectar com o filho assim como a mãe normalmente já faz.
Claro, licença maternidade E paternidade de 9 meses é uma utopia (ainda), mas cada passo nessa caminhada em direção a justiça social já é uma pequena vitória.E eu vejo muitos pais na mesma situação que o rapaz do post,o que não deixa de ser uma forma de opressão também.

simplicity disse...

" A natureza nao é feminista amigos meus. Se vc quer ser uma mulher livre deve abdicar de engravidar e parir"

Dá medo essas mulheres super competitivas, super poderosas...será liberdade esse amor todo ao dinheiro? Humm...acho q não.

Náy Rocha disse...

Camila Malheiros, embora o leite materno seja o melhor alimento para o bb,ninguém é obrigado a amamentar.Inclusive,conheço mães que nunca amamentaram os seus bbs.Deram leite artificial desde cedo.No entanto,uma lata de leite artificial é cara.Eu mesma,como mulher pobre e negra da periferia,assim como vc,jamaaais teria condições de bancar esse leite para a minha filha.

Li S. Nascimento disse...

Mas, tem que ser muito escravo do sistema pra acreditar que nasceu para se tornar uma máquina de qualquer coisa. É muito bacana independência financeira, é muito bacana trabalhar naquilo que se gosta, mas, a vida é composta por muitas outras coisas e é preciso que exista espaço para exercê-las. Não podemos nos esquecer de que a natureza não é feminista, mas, também não é machista e que esse espaço social é uma invenção humana e que pode, portanto, ser transformado! Agora engravidar, amamentar virou sinônimo de machismo? Não, querid@s. Isso é uma característica de um corpo conceptivo! É um poder maravilhoso e não é a toa que o machismo há tanto tempo procura dominar esse poder. Não caiam nessa armadilha. O que é o patriarcado senão uma tentativa desesperada de ter a posse de um útero? Aprisionando suas donas em gineceus, em dependências financeiras, através de normas legais e morais? De sobrenomes? Prestem atenção nisso. Feminismo não é equiparar o corpo de mulheres ao de homens, como se o corpo masculino fosse um modelo num pedestal a ser seguido, copiado. O corpo conceptivo é maravilhoso e o que devemos fazer, isso sim, é pluralizar o espaço público para a atuação dos mais diversos corpos, com as suas singularidades! ;)

Anônimo disse...

Ao Anônimo BURRO que comprou pra ele a ideia corporativa de que mulheres são péssimas colegas porque parem e amamentam: se os colegas de trabalho aprenderem seus direitos, vão parar de ser usados pelos patrões mal intencionados. "Sobrecarregar os colegas" é algo que querem que você aceite naturalmente e é de uma misoginia enorme. Eu já vi isso acontecer inúmeras vezes.

Luiza Original disse...

"Eu só peço que vocês parem e investiguem um pouco a origem de suas ideias. Quem colocou na cabeça de vocês que amamentar é uma obrigação? Foram vocês que tiveram essa ideia, foi alguma autora mulher que teve essa ideia ou foi uma imposição da sociedade?"

HOJE existe o leite em pó para neonatos (apesar de caríssimo e de nem todos os bebês poderem tomar). HOJE não é obrigação, realmente.

No passado, não era uma opção. O leite é a única coisa que mantém um ser humano vivo nos primeiros anos, ora bolas. No passado era isso ou matar o bebê de fome.

Hoje quem não quer amamentar, que não amamentem ué. Hoje dá.

Julia disse...

"a natureza não é feminista, mas, também não é machista e que esse espaço social é uma invenção humana e que pode, portanto, ser transformado! Agora engravidar, amamentar virou sinônimo de machismo? Não, querid@s. Isso é uma característica de um corpo conceptivo! É um poder maravilhoso e não é a toa que o machismo há tanto tempo procura dominar esse poder. Não caiam nessa armadilha. O que é o patriarcado senão uma tentativa desesperada de ter a posse de um útero?"[2]

Obrigada, Lilian!

Já ia comentar sobre isso, mas você foi mais rápida.

Anônimo disse...

André vc ou a sua familia sao oriundos de SC?
Nao sou mais regis, infelizmente porque era nome por parte materno.... infelizmente porque acho o nome cheio de historia.

Anônimo disse...

Bom Lilian, muito bonito o seu discurso, mas eu pessoalmente gostaria de nao ter nascido com um utero. Assim de simples.
Nao precisaria tomar pilulas anticoncepcionais, me preocupar. Mesmo porque alem de nao querer ter filhos sou cardiopata o que me faz ser de risco.
Entao, obrigada, mas nao.

Anônimo disse...

simplicity: o dinheiro e o meu trabalho sao os unicos - alem da minha mae - em que posso confiar que nunca me deu uma rasteira.
O trabalho é resultado do seu esforço, as pessoas sao imprevisíveis entao, obrigada, mas prefiro ser tio patinhas avara mas sem ninguem em dando rasteiras ou punhaladas nas costas.

Unknown disse...

A Camila Malheiros sai por aí falando esse monte de besteiras porque ela nunca foi mãe.
Se ela fosse mãe, tenho certeza que mudaria de ideia.
Eu quando jovem também era uma feminista bem radical. Tudo na minha vida se resumia a lutar para destruir o patriarcado.
Hoje, sinto vergonha alheia de mim mesma naquela época.
Continuo feminista, mas mudei muito. Eu acho que nós mulheres só atingimos plena consciência da nossa condição na sociedade quando viramos mãe.
Por fim, acho que quem não é mãe nem planeja ser deveria tomar cuidado ao tocar no assunto maternidade. Afinal, essa conversa não é sobre vocês.

Li S. Nascimento disse...

Veja só você, como as coisas são relativas, a depender de nossas perspectivas... Minha vida é tão bonita quanto meu discurso! Adoro esse meu corpo conceptivo.

Li S. Nascimento disse...

O meu sorriso para Julia! :D

Que bom encontrar feministas que pensam de forma semelhante a minha! :)

Anônimo disse...

Agora inaugurou-se uma nova corrente do feminismo: as que usam a gravidez para reivindicar mais privilégios. Já não basta a montanha de privilégios que vcs mulheres já obtiveram ao longo da história? Por que nunca vi uma feminista que vive pregando igualdade reclamar que precisa trabalhar e contribuir CINCO ANOS A MENOS que o homem para se aposentar??? Cara de pau tem limite! Vão trabalhar!

Anônimo disse...

Camila querida, por favor manifeste-se em relação à sua foto roubada do perfil da Ana Paula.

Anônimo disse...

Comentários absurdos aos montes neste post... do ponto de vista médico, a amamentação materna é essencial ao bebê. Nada substitui o leite materno. Apenas em situações específicas, o leite da mãe é substituído, porém a proteção que o leite materno concede à criança é muito maior que os eventuais substitutos. Então, não é o caso de "não quer amamentar, então não amamente" ou "o corpo é meu , então não vou amamentar". A partir do momento que uma mulher se torna mãe, ela tem a responsabilidade de cuidar da criança, amamentá-la , dar carinho e tudo o mais. Se não quer, que não engravide. Um bebê não é uma "coisa" que pode ser colocada no mundo sem nenhuma responsabilidade.

Unknown disse...

hahahaha Não, Minna, erraste por 4000 Kms. Minha família é do sertão do Ceará. Quanto à origem do sobrenome só conheço especulações, até hoje ninguém me confirmou nada. Vai ver o parentesco é mais longínquo... :)

Anônimo disse...

Bom Lilian, muito bonito o seu discurso, mas eu pessoalmente gostaria de nao ter nascido com um utero. Assim de simples.
Nao precisaria tomar pilulas anticoncepcionais, me preocupar. Mesmo porque alem de nao querer ter filhos sou cardiopata o que me faz ser de risco.
Entao, obrigada, mas nao.

---------
Não estou te desejando mal, mas se você fosse "seca" ou perde-se o utero por um cisto dúvido que pensaria assim.

Fernanda disse...

Lilian,

Aplausos de pé pra você! Lindo, lindo, lindo tudo o que escreveu! Nem preciso falar mais nada, está tudo ali.

Com relação à Camila Malheiros, gente, ja foi descoberto que é um TROLL, pra quem não entende a giria, ela não existe, ela é um personagem forjado provavelmente por algum mascu à toa na vida que fica de butuca aqui no blog da Lola pra ver quando é que sai o novo post, ja que a Camila é sempre a primeira a comentar. Então, se descobrimos que ela é apenas um mascu disfarçado, acho inutil querer rebater as ideias dela (quem acompanha o blog sabe que esse perfil da Camila realmente so fala coisas provocativas, agressivas e hostis).

Com relação a Ms. Minna, vou falar com carinho que é pra não criar confusão, não tenho a menor intenção de ofender (não mesmo!); só acho que você é muito autocêntrica, conta a sua historia o tempo todo e, bom, pelo que você mesma conta, não parece ser uma historia muito bem resolvida... tô dizendo isso porque às vezes é interessante a gente sair do autocentrismo, do ponto de vista engessado ali na gente mesmo pra poder dar uma opinião mais rica, pensar nos fenômenos coletivos, sociais, muito mais do que chorar as proprias pitangas aqui no blog... (acho até que o blog é tão democratico que cabe choração de pitanga também, mas ai devemos compreendê-lo como um desabafo, e não uma analise voltada para a melhoria das condições e estruturas sociais.) Então, você ama dinheiro e trabalho, sua familia te traumatizou, você prefere estar só a se arriscar em uma relação novamente, você vive bem sem sexo, e, finalmente, você não quer ter filhos, tudo bem. Tudo bem mesmo, de coração. É só que esse blog não é sobre você.

Espero que não fique chateada com meu comentario, insisto que não tenho a intenção de ofender ninguém...

Hamanndah disse...

Anônimo disse...

Agora inaugurou-se uma nova corrente do feminismo: as que usam a gravidez para reivindicar mais privilégios. Já não basta a montanha de privilégios que vcs mulheres já obtiveram ao longo da história? Por que nunca vi uma feminista que vive pregando igualdade reclamar que precisa trabalhar e contribuir CINCO ANOS A MENOS que o homem para se aposentar??? Cara de pau tem limite! Vão trabalhar!

28 de novembro de 2013 13:24"

Oh, se você quer trabalhar 5 anos a menos, nós tambem queremos o mesmo para vocês, para não ficarem chorando tanto

Agora, um bebê precisa de cuidados. 6 Meses de licença maternidade e paternidade( que deveria ser) é para cuidar do bebê, não para ficar de pernas para o ar.

sofia disse...

Camila Malheiros,
Existe também a questão de que a amamentação transfere anticorpos da mãe para o bebê, aumentando a sua imunidade. Não é só meter leite em pó nele, e pronto. Acho que a amamentação deve ser incentivada sim, existem benefícios claros para o bebê. Lógico que a mãe deve ter a opção de não amamentar, mas considerar a amamentação como uma opressão é desconsiderar a saúde e o bem estar do bebê.

Anônimo disse...

Pera aí. Agora estou completamente confuso.
Então, segundo vocês, a mulher não é obrigada a ter o filho, ela pode abortar. Mas ela é obrigada a amamentar?

A concepção não é obrigatória, a mulher que decide sobre seu corpo. Mas, no caso da amamentação, ela perde essa liberdade?

Gostaria que a dona do blog esclarecesse essa dúvida. Ficou muito confuso.

donadio disse...

Olha, discordo de quase tudo que a Camila Malheiros escreveu aqui, mas acho que o e-bullying está indo longe demais. Discordar é uma coisa, insultar é outra.

De volta ao terreno das idéias, gente.

donadio disse...

"A concepção não é obrigatória, a mulher que decide sobre seu corpo. Mas, no caso da amamentação, ela perde essa liberdade?"

Como diz a lei, "a personalidade começa do nascimento com vida". Logo, depois do parto, há duas pessoas, mãe e filho. Antes, só há uma.

E supõe-se que a decisão de não abortar é uma decisão informada: quem decide levar uma gravidez a termo sabe que isso implica amamentação.

Além disso, se alguém não pode/não quer amamentar, há opções, desde a fórmula até a ama de leite. Opções que não existem no que se refere à gravidez.

Camila Malheiros disse...

Sim, eu sou radical, e daí? Ser radical é atacar o problema lá na raiz.
Eu não quero ser hostil nem atacar ninguém, eu só acho que esse feminismo superficial não vai chegar a lugar nenhum, vai apenas dar a impressão de que algo está sendo feito enquanto a opressão se eterniza.
Pra finalizar, não devo satisfações a mascu. Quem me ataca é porque tem medo de mim e medo de um feminismo forte.

Fernanda disse...

"Pera aí. Agora estou completamente confuso.
Então, segundo vocês, a mulher não é obrigada a ter o filho, ela pode abortar. Mas ela é obrigada a amamentar?

A concepção não é obrigatória, a mulher que decide sobre seu corpo. Mas, no caso da amamentação, ela perde essa liberdade?"

Não, ela não é obrigada e não achamos que ela seja. Pronto, dúvida sanada.

"Continuo feminista, mas mudei muito. Eu acho que nós mulheres só atingimos plena consciência da nossa condição na sociedade quando viramos mãe.
Por fim, acho que quem não é mãe nem planeja ser deveria tomar cuidado ao tocar no assunto maternidade. Afinal, essa conversa não é sobre vocês."

Da mesma forma, você deveria tomar cuidado quando fala por todas as mulheres sobre o papel da mulher na sociedade. Talvez tu não tenha percebido, mas o que tu falou é muito ofensivo para as mulheres que não querem/podem ser mães. Em outras palavras, tu disse que quem não é mãe não é mulher ~suficiente~. Nenhuma mulher precisa alcançar estágio nenhum para ~entender seu papel de mulher~. Se você se tornou uma pessoa melhor depois que virou mãe, muito legal, mas não use a sua experiência de vida como régua do mundo.

Anônimo disse...

%Moro na França e aqui a pressão por amamentar é muito menor que no Brasil, embora claro, ela exista.

Minna, não é so pilula que existe. Eu uso implanon, que não usa o mesmo hormonio da pilula. E vc coloca no braço e fica tranquila por três anos, e alem disso não mentrua. de repente é bom pra vc

Roxy Carmichael disse...

alô lilian um beijão pra vc, lindo comentário.

alô fernanda, interessante comentário sobre autocentrismo, (sendo autocentrica hehehe) eu não poderia ser tão educada

"Eu acho que nós mulheres só atingimos plena consciência da nossa condição na sociedade quando viramos mãe."
alô madalena, acho que você está redondamente equivocada, pra dizer o mínimo. e ainda fica pior: "Por fim, acho que quem não é mãe nem planeja ser deveria tomar cuidado ao tocar no assunto maternidade. Afinal, essa conversa não é sobre vocês."

alô anônimo: ninguém deve ser obrigada a ser mãe, mas caso DECIDA ser mãe seria que legal que pudesse suprir as necessidades objetivas (um lar, comida, cuidados com a saúde) e subjetivas (amor, compreensão) do bebê. ainda que algumas dessas necessidades sejam um tanto quanto óbvias, outras nem tanto, por isso que rolam tantos desentendimentos entre as pessoas que sempre acham que sabem o que melhor para os filhos das outras pessoas. mas se isso rolasse só a esfera da maternidade/paternidade...

Roxy Carmichael disse...

e 100% de acordo com sofia:
Lógico que a mãe deve ter a opção de não amamentar, mas considerar a amamentação como uma opressão é desconsiderar a saúde e o bem estar do bebê.

Antônio Trevisan Teixeira disse...

Camila Malheiros, você pode ganhar dinheiro da indústria de leite em pó!

A revista Pais & Filhos recentemente publicou uma matéria que - sem declarar - fazia publicidade para o leite em pó Milnutri, da Danone. O texto dizia que aleitamente era "moda". Primeiro, a revista retirou a publicidade da Danone que estava ao lado do texto. E, entre ontem e hoje, retirou o texto.

https://www.facebook.com/orenascimentodoparto/posts/435456073246490

Abraço!

Anônimo disse...

anonimo 14:15: que termo mais machista vc usou "seca" nossa e vc ainda se considera """"feminista""""". incrivel
Bom amiguinha, vou te dizer uma coisa, se vc cada ano tivesse que fazer uma bateria de exames cardiologicos tipo holder que é ficar o dia inteiro com os eletrodos e todo mundo te olhando com cara de assustado, desmaiasse por qq merdinha e um dia pelada com os eletrodos o teu medico disesse "espero que vc nao queira engravidar pois ja sabe que no terceiro trimestre de gestacao teriamos que tirar o bebe numa cesariana e vc correndo risco de fazer uma operacao de peito aberto"
bom minha querida amiga tenho certeza de que nessa hora vc tambem teria dito "pois arranca de uma vez esse orgao inutil chamado utero que so pode me trazer problemas."

Anônimo disse...

Andre REgis: Para a sua desgraça (pois to vendo que vc é pro feminista e eu to sendo a capitalista mascu do blog... ) acho que tem uma grande chance de que tenhamos os mesmos antepassados ja que antepassados remotos portugueses meus os regis (que por sua vez acho que vem dos holandeses) vieram pelo nordeste, inclusive um foi bispo e teve nao sei quantos filhos.

Anônimo disse...

André Régis: mas apesar de tudo, apesar de eu ser um pouco misantropa, eu reconheco quando algumas pessoas parecem que são coerentes e honestas. As suas respostas sempre são bem pensadas, razonadas, (ao contrario das minhas), honestas. Então apesar de talvez sermos bem opostos, eu te aprecio.

Narcisa disse...

Rindo muito: tem uma rainha do autocentrismo aqui dando conselhos psicologizantes "com carinho"a quem ela julga autocentrica. Justo ela q escreveu pra caramba num post anterior sobre o que mesmo? problemas sociológicos? não, sobre ela mesma! Ai, mi divirtu

Anônimo disse...

"Entre os homens casados, só 5% disseram cozinhar ou lavar louça, só 5% limpa móveis e varre, só 1% lava e passa roupa"

O que eu queria saber dessas estatísticas todas é quantos % das mulheres pagam as contas domésticas, quantas ajudam, das que ajudam, com quantos % elas ajudam e por aí vai.
Pq o que mais vejo acontecer é mulher trabalhar fora, mas usar o dinheiro dela exclusivamente com ela ou ajudar com uma quantia mínima a pagar as contas e querer exigir divisão de tarefas domésticas por igual.
Eu concordo com divisão de tarefas domésticas por igual DESDE que as contas domésticas também sejam divididas por igual.
Afinal, quem contribui com mais dinheiro para pagar as contas, tem o direito de receber alguma contraprestação por isso né? Como, por exemplo, trabalhar menos em casa.
Por outro lado, quem ajuda menos financeiramente, deve compensar isso trabalhando mais em casa, né?

PS. as perguntas são retóricas, porque já sei quais serão as respostas de vocês...

Anônimo disse...

absurdo falar que se a mãe n quiser n precisa amamentar,para que teve filho se n quer cuidar?
se a mãe n quiser dar comida,educação,estudo,é só jogar nas costas dos outros?

Maíra disse...

A ciência já deu um jeito... Os leites artificiais estão aí para que todas tenham uma "ama de leite" ao alcance das mãos e as multinacionais produtoras desses leites lucrem horrores... Investir nos bancos de leite humanos e na melhor nutrição possível durante a primeira infância para quê, se isso não gira as engrenagens do sistema?

Li S. Nascimento disse...

Fernanda e Roxy
Obrigada! :)

Anônimo disse...

anonimo 14:15: que termo mais machista vc usou "seca" nossa e vc ainda se considera """"feminista""""". incrivel
Bom amiguinha, vou te dizer uma coisa, se vc cada ano tivesse que fazer uma bateria de exames cardiologicos tipo holder que é ficar o dia inteiro com os eletrodos e todo mundo te olhando com cara de assustado, desmaiasse por qq merdinha e um dia pelada com os eletrodos o teu medico disesse "espero que vc nao queira engravidar pois ja sabe que no terceiro trimestre de gestacao teriamos que tirar o bebe numa cesariana e vc correndo risco de fazer uma operacao de peito aberto"
bom minha querida amiga tenho certeza de que nessa hora vc tambem teria dito "pois arranca de uma vez esse orgao inutil cham


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Eu não sabia do seu problema, e do jeito que você falava parecia que era por motivos futeis.

Renata disse...

"Pra finalizar, não devo satisfações a mascu. Quem me ataca é porque tem medo de mim e medo de um feminismo forte."
Gente!!!
Tô assim "??" até agora!

Unknown disse...

Minna, pra falar a verdade nem me considero pró-feminista, não tenho um conhecimento teórico do assunto e nem milito em nenhum grupo, só gosto e defendo a ideia do feminismo.

Mas olha que nem somos tão opostos assim. Também tenho meus momentos de misantropia, e acho que, num mundo com bilhões de seres humanos, não ter um filho talvez possa até ser considerado um favor à humanidade.

Também aprecio a sinceridade, mesmo que numa caixa de comentários de um blog perdido na internet. :)

Paula disse...

caro Anonimo das 20:45: e dai se era motivos futeis? vc tem alguma coisa a ver com a vida dela? era vc quem ia engravidar? era vc quem ia amamentar? era vc quem ia levar para a escola?
nao?
entao nao se meta nas ecolhas dos outros... vc pode dizer que acha um erro, ja que a SUA expeiencia foi tao boa... mas nao julgar os motivos de quem nao quer ter filhos...
eh uma atitude muito superior a engravidar para segurar homem..

Leticia Cianconi disse...

Muito interessante o tema. Sempre acompanhado de longe o blog. É claro que para a questão trabalhista feminina ser mais igualitária e para o bem estar do bebê, sem sobrecarregar a mãe, devemos ser totalmente a favor da licença paternidade. Meu único porém, é que acredito que antes, deveríamos educar, educar e educar. Pois de nada adianta ter o benefício, se o machista vai ficar encostado em casa, deixando a mulher cuidar sozinha do bebê (e muitas vezes é a machista, pois muitas vezes parte da mulher a atitude de não permitir que o homem chegue perto do bb).

Anônimo disse...

Anônimo 20:45 mesmo que fosse por motivos fúteis, tenho todo o direito do mundo a nao querer ficar gravida, mesmo que os motivos sejam que eu prefiro viajar a cuidar de coco de criança, que eu prefiro gastar comigo ao invés de gastar com uma criança, etc. Que eu prefiro ouvir Mozart antes que choro de criança...
Parece que se o motivo é grave, ok, a mulher tem o direito a nao querer ter filhos, mas se o motivo é "fútil" (fútil pra vc, talvez pra mim nao. Tudo é relativo) entao ela perde esse direito de escolha.
Nao me importa que eu seja egoísta aos olhos de todo mundo por ter escolhido nao ter filhos. Mais egoísta e idiota sao as mulheres que por pressão social de nao parecerem fúteis ou pra mostrar que nao sao """"secas""" como diz vc tem filhos sem realmente querê-los.
E tem mais nem acho que o mundo mereça meus filhos (o mundo é uma grande bola de merda) nem acho que meus filhos merecem viver nesse mundo.
Abraços.

Anônimo disse...

André: eu gostava do feminismo quando lutaram por termos os mesmos direitos no trabalho, na vida política... Mas hoje em dia que esta a defender o socialismo, comunismo, che guevara, Valesca popozuda, e que a mulher seja igual de escrota nas relações sexuais que os homens para mim deixou de ser feminismo.

Unknown disse...

Seu comentario tambem reflete minha opiniao nunca dependi da minha esposa sei fazer tudo em casa e muito bem feito porem trabalho em dois empregos oq me faz ter uma jornada de 12 horas de trabalho 7 dias por semana dessa forma eu e minha esposa conseguimos guardar na poupança 1500 reais por mes com facilidade porem nao tenho tempo de ajudala nas tarefas domesticas e compenso isso colocando mais dinheiro na poupança e arcando com a maior parte das despesa domesticas e ela nao reclama afinal nao é feminista né :P

Unknown disse...

A respeito da palmada, acho q o governo petralha nao tem moral nenhuma de interferir, o mesmo nao cuida bem nem da propria casa quem dira da casa dos outros

Anônimo disse...

"Pq o que mais vejo acontecer é mulher trabalhar fora, mas usar o dinheiro dela exclusivamente com ela ou ajudar com uma quantia mínima a pagar as contas e querer exigir divisão de tarefas domésticas por igual."
Começou o classe média sofre.....

donadio disse...

"absurdo falar que se a mãe n quiser n precisa amamentar,para que teve filho se n quer cuidar?
se a mãe n quiser dar comida,educação,estudo,é só jogar nas costas dos outros?
"

Ah, e comprar leite em pó, fazer a mamadeira, dar a mamadeira, etc., é "jogar nas costas dos outros"?

Onde é mesmo esse mundo preto-e-branco em que você vive?

donadio disse...

"do jeito que você falava parecia que era por motivos futeis"

Motivos fúteis = motivos dos outros.

Anônimo disse...

Ah é... essas mulheres secas, fúteis, carreiristas que amam a liberdade... como ousam não serem mães???

Engraçado, quando o fígado, coração, pulmão adoece ninguém te aponta o dedo na cara e te insulta por ter que tirar um pedaço dele. Mas "deusulivre" tocar no sagrado útero. Nem (com o perdão da grosseria) as bolas e o pinto nessa sociedade falocêntrica são tão sagrados e intocáveis quando o útero.

E alguém me explica onde está a nobreza em ter filhos para garantir a aposentadoria ou o infermeirx na velhice? Ou para mostrar que pode procriar (eu tenho um segredinho - amebas também procriam, assim como sapos, elefantes e passarinhos).


Jane Doe

Anônimo disse...

"absurdo falar que se a mãe n quiser n precisa amamentar,para que teve filho se n quer cuidar?


A minha avó paterna não amamentou nenhum dos seus 10 filhos. Há 65 anos atrás, como mulher pobre que era, cinco dias após o nascimento de cada um dos seus filhos ela voltou ao trabalho. Eles foram alimentados com leite de vaca e mingau de amido de milho. Minha mãe não pode nos amamentar também. Também fomos alimentados com leite de vaca e assim que ficamos um pouquinho maiores ela passava horas (depois do trabalho) fazendo papinha de legumes. E foi/é assim com muitos conhecidos...Somos todos muito saudáveis e estamos todos vivos, muito obrigada...

Como já disse anteriormente - o problema não está na amamentação ou na maternidade em si, mas sim na forma que elas usadas para oprimir as mulheres.


Jane Doe

Anônimo disse...


Não estou te desejando mal, mas se você fosse "seca" ou perde-se o utero por um cisto dúvido que pensaria assim.


para dizer isso deve achar q o sonho de toda mulher é engravidar.
seu eu n tivesse utero,eu n daria a minima,porque eu n tenho vontade nenhuma de ter filho.
eu tenho ovario policistico,o q dificulta gravidez e estou pouco me lixando.

Náy Rocha disse...

Olha, gente, tem filho e amamentar quem quer!!!As pessoas tem que parar de se meterem na vida dos outros!!!Na hora de opinar, todo mundo quer, mas na hora de ajudar, não aparece ninguém!!!!Antes de eu engravidar, toooodo mundo ficava me pressionando a ser mãe.Depois que tive minha bb, é incrível como nenhuma dessas pessoas que ficavam fazendo pressão pra eu ter filho sequer aparece aqui em casa!!Não posso contar com ninguém.Somos só eu, ela e o meu esposo.E a mulher amamenta se quiser também!!!Eu mesma amamento por OPÇÃO!!!Eu e os meus irmãos, assim como outro comentarista aqui também não fomos amamentados no peito e somos super saudáveis!!!Parem de usar a maternidade para controlar a nossa vida!!!

Anônimo disse...

Eu realmente n entendo o q tem de tão absurdo mulher amamentar e onde q isso é controlar a mulher?

Anônimo disse...

Anônimo das 15: 25,não tem nada de absurdo a mulher amamentar, tanto que eu amamento.Absurdo é a imposição que muitas pessoas querem colocar na vida dela.Amamentar é uma decisão.É claro que o leite materno é o melhor leite para o bebê,mas o leite artificial substitui muito bem.Então, se uma mulher tem filhos e decide que não irá amamentar, ela não é menos mãe por isso.E pode ter certeza de que que na graaaande maioria das vezes, esse bebê crescerá muito saudável.Um exemplo: minha bb recebe amamentação exclusiva e vira e mexe, está resfriada, sem contar que ganha pouco peso.Em compensação tem filhos de amigas minhas que são alimentados com leite artificial desde que nascera, e nunca tiveram um resfriadinho sequer, além do mais, tem um ótimo peso.

Erres Errantes disse...

Se eu tivesse filho ia querer amamentar por uma questão de economia. Bebês quando não estão dormindo, estão mamando; leite específico para recém-nascidos é caríssimo, então já imaginou o nível da despesa... Mas concordo que amamenta quem quer, mas acho que deve-se pensar na saúde da criança também.

Erres Errantes disse...

Engraçado que esse post é sobre licença paternidade, mas os comentários todos foram sobre amamentação rsrsrs...
lutemos pela licença paternidade, mas que os homens façam a parte deles e entendam que a licença paternidade é para eles estreitarem os laços com o filho, e não para eles terem mais tempo livre para encher a cara ano bar e deixar a mulher com a criança, como tem sido há séculos.

Náy Rocha disse...

Concordo com Erres Errantes.Acho que juntamente com a extensão da licença paternidade, deve haver uma reeducação na mentalidade dos pais,pois se não houver, a maioria desses pais irão usar a licença paternidade somente para caírem na farra, ao invés de cuidar do filho!O que mais vejo são mães reclamando que no dia da folga do esposo, ao invés de ele ajudar no cuidado com o bb, vai encher a car no bar!Quanto ao leite artificial, é bem caro mesmo.Amamentar no peito é uma bruta economia.

Anônimo disse...

Lola, sobre a República Tcheca, a duração da licença pode variar. Se a pessoa decidir ficar na licença por 3 anos, recebe, mensalmente, menos do que a pessoa que decide tirar apenas 1 ano.

A licença pode contemplar tanto o pai quanto a mãe mas não os dois ao mesmo tempo.

Jéssica disse...

Camila Malheiros


As mulheres aristocratas desde a antiguidade não amamentavam porque a função social da mulher era procriar.
A mão que amamenta fica quase 6 meses ou mais sem menstruar e sem poder gerar novos filhos. Além disso, mesmo após a menstruação voltar, por conta de um hormonio chamado prolactina, ainda sim é mais difícil engravidar.

No entanto, existiam as "amas de leite", que eram responsaveis pela alimentar os milhares de filhos desta mulher de elite.

camila santos disse...

Texto interessante! Eu vejo alguns homens falando que causas como aborto etc consideradas causas femininas também deveriam ser causas masculinas mas o problema é a maioria dos homens nem querem saber disso muitas crianças no brasil nem tem pai se um dia homens se importarem com isso talvez isso vire causas masculinas.

Anônimo disse...

Vc é uma imbecil.
Vc dizer q algo biologico é opressao é demais.
E outra sua burrinha. Va estudar historia sua anta. Mulheres NEGRAS sempre amamentaram. Elas deixavam de amamentar as suas crias para amamentarem o da sinha. Volte 500 casas e MORRA!!