sábado, 8 de setembro de 2012

AMOR & SEXO, A SUPERFICIALIDADE DA TV

A Nanda me enviou um email ontem:

"Sou sua leitora assídua, apesar de comentarista rara. Gosto muito do jeito como você escreve seus posts e como consegue atingir tantas pessoas. Estou escrevendo um email pra pedir se você poderia fazer um post sobre o programa Amor & Sexo, que retornou nessa quinta-feira, dia 06 [veja aqui], e que eu achei de um teor totalmente abusivo e nojento. Assisti justamente porque vi que teria a Regina Navarro como comentarista (apesar de não ter lido nada dela, já vi boas críticas a seu respeito, inclusive no seu blog). Como nunca tinha visto o programa, resolvi arriscar.
O que vi lá foi sempre um pouco mais do mesmo. Primeiro, o debate que me falaram que rolava nas outras temporadas sumiu do programa, virou meio que um vídeo show de casais. A apresentadora, despreparada pra falar de forma aberta do assunto, começa apresentando os casais, que entrarão em uma disputa no estilo qual é o melhor casal (como se isso tivesse uma escala de medição). Aí começaram as provas. A primeira, mostra algumas artistas circenses descendo de um tecido, vestindo espartilhos, e dão um celular para cada um enviar uma mensagem pras noivas dizendo onde estavam. O que é ridículo, independente do que eles fossem fazer.
Nesse ponto a Regina faz um comentário meio contra o senso comum a um deles, mas isso não gera sequer uma discussão, a ideia mesmo é fazer piadas em cima da situação, com os clichês de que eles vão estar perdidos se contarem a verdade, e terão uma DR de duas horas por isso (afinal, mulher é tudo louca e chiliquenta, né?). Depois tem uma prova pra ver se eles topariam fazer um teste de HIV ao vivo (sério, quem não faria?).
Por fim, o que mais me chocou foi a última prova. Os noivos deveriam reconhecer as suas noivas. Mas ao invés de reconhecer por citações, ou por dados (o que já é estúpido, já que ninguém precisa conhecer cada pormenor da pessoa amada), eles resolveram que deveriam reconhecê-las pelo que as mulheres têm de mais importante. Ou seja, pelo corpo! Então eles foram colocados atrás de biombos que tinham aberturas para as mãos.
E as noivas e mais três mulheres foram, todas com a mesmo roupa preta e touca nos cabelos (porque isso já torna todas iguais perante todos) passando pelo biombo, onde eles passavam a mão nelas para as reconhecerem. Achei isso tão absurdo. E a apresentadora só fala: sem pouca vergonha, podem se proteger! O que é isso?um programa fala pras mulheres serem apalpadas por homens que não são seus companheiros e ainda fala pra elas se protegerem? E no fim dessa brincadeira super inocente, ainda teve uma das juradas que foi lá no meio porque, sabe né, não há mulher que resista a ser tocada por homens estranhos, desejada, amada, só que não. 
Lola, achei tudo de péssimo gosto, mas essa última eu achei simplesmente um dos muitos momentos em que tornamos as mulheres objetos pra satisfação masculina.Ver homens apalparem mulheres pra reconhecê-las não é engraçado. É nojento, uma violência simbólica.
Se puder fazer um post, acho que seria legal mostrar o que está por trás de um programa que diz que vai ter um debate aberto e saudável sobre relações." 

Pois é, Nanda, eu vi o programa. Nunca tinha visto um Amor & Sexo antes, mas vi desta vez por causa da presença da sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins, por quem tenho grande admiração. E ela faz uma diferença brutal nessas atrações. Suas ideias contra a monogamia, dizendo que as partes do casal devem ter seu espaço individual, adotando um discurso "ninguém é de ninguém, e é melhor assim", deixam as pessoas em pânico. Quando ela falou no começo do programa, o público ficou gelado, sem dar um pio. Desconfortável pacas. Mas pelo menos o A&S contrata alguém não convencional.
E outra coisa que você não menciona, Nanda, foi o negócio do cinto de castidade. Aquilo não parecia ter nada a ver com nada. Ok, o tema surgiu quando se falava de fidelidade e controle da sexualidade da mulher. Mas daí virou um desfile de moda com modelos vestindo cintos de castidade.  E depois foi pra cinto de castidade como fetiche. E óbvio que não iam mostrar homens vestindo cintos de castidade! Usaram um manequim mesmo. E fizeram várias piadas em cima do pobre sujeito adepto do BDSM que se sujeitou a aparecer. Até achei que ele se saiu bem naquele ambiente hostil e conservador.
Não sei se televisão costuma ser melhor do que isso. O pouco que vejo de TV, principalmente no que se refere à não ficção, é hiper superficial. Não há tempo pra falar, não há tempo (e nem vontade) pra aprofundar uma discussão. É como se alguém pegasse um livro bem meia boca e destacasse só algumas frases que podem ser compreendidas sem pensar muito. É o básico do básico. Eu estive num MTV Debate com o Lobão uns dois anos atrás, e pelamor. Nunca mais. É pura perda de tempo.
Esta semana que passou fui convidada pra ir pra SP gravar um programa de TV a cabo em que eu teria que falar sobre se as mulheres não têm mais tabu de andar com camisinha na bolsa. E recebi outro convite prum telejornal de uma TV aberta em que eu seria gravada (este seria pelo telefone) dando minha opinião sobre barriga de aluguel (nem sei se tenho opinião sobre isso!). Recusei os dois. Fico até lisonjeada que alguém queira ouvir minha opinião sobre qualquer coisa, mas não vale o esforço. Viajar pra SP (mesmo com tudo pago) pra ser entrevistada e talvez, com sorte, render dois minutos de pensamentos exaustivamente editados? Não, obrigada. Até entendo quando a pessoa ganha alguma coisa pra isso, aí é um trabalho (como no caso da Regina, imagino). Mas não preciso, nem quero, esse tipo de exposição.
Só que vivemos numa época em que todo mundo quer ser celebridade. Não sei se estou viajando, mas creio que a maior parte das pessoas toparia participar de um BBB ou de algum outro reality show, toparia ter sua vida exposta, toparia qualquer coisa pelos quinze minutinhos de fama. E o dinheiro passa a ser apenas um detalhe, o que importa é a fama mesmo. Só isso explica o fato de três casais simpáticos aceitarem fazer parte daquele showzinho.
Será que eles sabiam a que seriam submetidos? As mulheres sabiam que teriam de ser apalpadas por estranhos? Os homens sabiam que, vendados, teriam de apalpar desconhecidas? (o site diz: "Noivos e noivas se divertem na última prova da noite. A humorista Mariana Santos não resiste e também entra na brincadeira". Ah, é tudo diversão!). Que seriam filmados "reagindo" a um show privê de striptease? Que teriam que competir com outros casais pra provar não sei o quê? Pelo menos os três casais escolhidos aparentavam uma certa diversidade e não estavam envoltos num relacionamento machista. Já é alguma coisa.
Não sei se o objetivo de Amor & Sexo é ser informativo ou entreter. Mas é um programa de auditório apresentado por uma top model com domínio de palco, então aposto na segunda opção. A gente percebe que falar sobre sexo ainda é um grande tabu, e que a falta de educação sexual reina. O Altas Horas tem um segmento em que uma sexóloga trata as dúvidas dos adolescentes presentes, não? Talvez um formato como o do revolucionário TV Mulher nos anos 80, em que a sexóloga Marta Suplicy respondia e comentava dezenas de cartas sobre sexo, fosse mais instrutivo. Deem um programa desses pra Regina!

44 comentários:

Teresa Silva RJ disse...

Já vi a sexóloga no Altas Horas respondendo muito bem a perguntas bem básicas sobre sexo. Perguntas que mostram mesmo o desconhecimento sobre sexo. Mas aí é que está: o Altas Horas é exibido na madrugada de sábado pra domingo. Dia e horário em que muitos estão ou dormindo ou se divertindo. Ou seja, tem pouca gente assistindo.

Boa lembrança a do programa da Marta Suplicy. Foi com ela que comecei a me instruir sobre sexualidade. Muito bom também o livro que ela escreveu baseado nas cartas que ela recebeu no programa, acho que foi Conversando sobre sexo. Soube que um grupo de católicas chamado Senhoras de Santana (bairro paulistano) achava um absurdo a TV mostrar todas as manhãs alguém falando de sexo. Acho que, mesmo 30 anos depois, se a Dra. Regina tivesse um programa semelhante, também haveria protestos.

As ideias da Dra.Regina incomodam mesmo. Se tiverem paciência, olhem as reações que a maioria dos comentaristas do blog "progressista" do Luís Nassif tiveram a respeito:

http://advivo.com.br/blog/luisnassif/o-futuro-e-das-relacoes-amoros

Anônimo disse...

HAHAHAHAH, lola, parece mentira, mas eu pensei, qdo vi a regina navarro lá (não vi o programa, só vi que ela tava lá, mas tava barulhento demais com essa apresentadora gritando e eu tirei):"podiam tirar tudo, botar uma cadeira e deixar a regina falando por meia hora". HAHHAHA, juro! eu acho que o povo adora ouvir gente falar na tv. e ainda mais com coisas instrutivas. não sei de onde tiraram que tudo tem que ser coloridaço, barulhento e estridente.

esse programa (vi no início) se mete a ser moderninho, mas a própria apresentadora é totalmente café com leite no que diz respeito a sexo. ela já falou coisas que me deixaram sem acreditar como ela tinha sido chamada pra um programa sobre sexo. e tinha uma sexóloga na primeira versão que pelamor...

gente, eu não sou nenhuma especialisa e tem coisas ali que eu olhava e pensava:"meu deus, como não sabem disso?". o povo não saber é uma coisa, mas quem se propõe a fazer um programa sobre sexo?

se bem que até a sue johanson já falou abobrinha e é famosa por falar sobre sexo.

enfim, se tudo isso é o conhecimento mais privilegiado sobre sexo, imagina o conhecimento das pessoas no geral (se bem que já fiquei com um cara que não sabia que se pegava hepatite c por sexo... tive que ensinar tudo. e gente que tem acesso a livros e boa educação!).

melhor mesmo é ler o blog da lola, viu. hahahaha.

Alessandro RC disse...

O amor e o sexo são gritantemente mais importantes que o programa Amor & Sexo.

Leandro disse...

A verdade é que na atualidade, falam muito do sexo do que praticam. Se antes, sexo era algo constantemente reprimido e pouco se falava, hoje parece que é a única meta do ser humano. Tudo o que há tem que ter alguma conotação sexual: programas de televisão, "musicas". Hoje em dia, é uma imposição estatal dar educação sexual aos alunos. Ora, é um assunto que cabe à família, ou uma opção facultativa da escola, mas não querer impor.

Anônimo disse...

Eu não entendo sua admiração pela Regina Navarro. Achei as idéias dela idiotas. Não que esteja sendo conservador, mas esse pensamento dela é a típica coisa "liberal" de revista feminina, das que ensinam "100 maneiras de agradar seu macho na cama".

lola aronovich disse...

Anônimo, vc já leu alguma coisa da Regina, ou tá falando só de ouvir falar? Porque não tem nada a ver com revista feminina, que é quase sempre focada no prazer masculino, do tipo "Cem maneiras de enlouquecer seu homem na cama". Regina foca no prazer e na liberdade. E contextualiza muito bem romantismo, amor e sexo através da história. Recomendo muito A Cama na Varanda. Ainda não li O Livro do Amor, mas vou ler.

Anônimo disse...

Já assistir uma entrevista da Regina Navarro achei bastante interessante,seus pensamentos sobre a relação homem/mulher são libertadores mas sei também que ela é uma visionária , o que ela expõe não é pra sociedade atual que ainda é muito cheia de hipocrisia,nosso pensamento ainda é aquele:todo mundo pode fazer tudo mas só que ninguém pode saber se souberem a pessoa é tipo apedrejada com palavras principalmente ser for mulher.Quanto a educação sexual,sim estamos precisando pois outro dia vi na televisão um programa do governo para colocar o nome do pai na certidão de estudantes das escolas publicas atraves de DNA e também tem uma grande fila de mulheres querendo o reconhecimento da paternidade dos seus filhos nos foruns,em pleno 2012 isso não era pra acontecer mais minha gente, a quantidade de gente tendo filho por ai sem nenhum planejamento depois os homens não querem assumir,fica tudo pras costas da mulheres ,que também nem precisavam ficar correndo atras de homens que não estão nem ai,pra que isso?se temos tantos metodos contraceptivos q podem ser usados evitaria todo esse sofrimento e desprezo por essas crianças.

Anônimo disse...

Lola, fui lá ver vc na TV com Lobao... o cara sabia que ele nao estava conduzindo um monólogo? E ele nao viu o tape pra sacar que só falava besteirol e editar metade da fala dele? Nem sabe tratar bem os convidados e convidadas. Sofrível.

Entao, agora o pessoal que te massacra, fica sabendo que vc é seletiva para escolher qdo aparece em público, que vc nao vai na onda do "olhem eu aqui" e pelo menos nisso deveriam reconhecer algum mérito seu. -- Do tal programa da TV, citado no seu post, nada sei mas como gostam de copiar (e piorar) o que nao presta da TV americana, a coisa aí deve mesmo estar sofrível.

Anônimo disse...

Lola, você já deve ter visto sobre esta notícia:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1150595-jovem-diz-ter-sido-estuprada-em-festa-em-universidade-no-es.shtml

um dos comentários alerta muito bem: ela não disse ter sido estuprada...ela FOI estuprada!

Anônimo disse...

o problema tbem, lisanahd, é que esses programas de tv enfiam a pessoa num esquema que eles já têm pronto, sabe? um convidado dificilmente acrescenta muito num programa da globo. eu insisto em dar sempre umas olhadas no que tá acontecendo e tenho reparado naquele do bial e no da fátima bernardes... e programa da globo é tudo igual: uma masturbação global em cima do próprio umbigo. jô soares então, nem se fala. quando ele deixa alguém falar ou não ridiculariza a pessoa, a pessoa praticamente nunca consegue mostrar "a que veio".

muita gente ainda acha o jô uma oportunidade de vender livros, ingressos de peças... não recrimino essas pessoas pq ele ainda faz pessoas comprarem livros mal ou bem. e muita gente que vai lá sabe que ele não é lá essas coisas, mas quer divulgar.

bom, saí do tema. mas a lola é que é esperta de recusar certos convites. se ela aceitasse, estaria aceitando, na maioria das vezes, se conformar ao modelo pré-determinado. isso pode ser altamente irritante pra quem tem realmente algo a dizer e que possa ir contra o senso comum.

Anônimo disse...

hahaha, acabei de ver vc ouvindo o lobão na mtv (pq,né, ele não deixou ninguém completar um raciocínio. ahahaha) com carinha de "wtf?". tem que botar jô soares discutindo com lobão. hahahahah.

Anônimo disse...

Então, sei que não tem nada a ver com isso aqui, mas os comentários estão poucos (por enquanto) e gostaria de sua opinião, Lola, sobre "Homens devem poder recusar paternidade" - http://www.publico.pt/Sociedade/homens-devem-poder-recusar-paternidade-1559845

Eu moro em Portugal, sei que não tem a ver com o Brasil, eu sei e peço desculpa, mas eu queria sua opinião sobre o assunto pq não sei o que comentar sobre isso aí. Só consigo ficar perplexa.

"A lei portuguesa devia reconhecer aos homens o direito de recusar a paternidade de um filho nascido contra a sua vontade. (...) Na óptica do investigador, é uma questão de igualdade."

Outra coisa, acho que o cara se esqueceu das crianças abandonadas e adotadas...

Anônimo disse...

"Quanto a educação sexual,sim estamos precisando pois outro dia vi na televisão um programa do governo para colocar o nome do pai na certidão de estudantes das escolas publicas atraves de DNA e também tem uma grande fila de mulheres querendo o reconhecimento da paternidade dos seus filhos nos foruns,em pleno 2012 isso não era pra acontecer mais minha gente, a quantidade de gente tendo filho por ai sem nenhum planejamento depois os homens não querem assumir"

Essa semana vi em algum noticiário uma matéria sobre reconhecimento de paternidade.
Não pagar pensão dá cadeia sim, mas é um direito do homem pedir o exame de DNA. No dia que a reportagem foi feita, dos 20 homens esperados para audiências, 7 não compareceram.

Aí vem os mascus dizendo que mulher só quer arrancar grana independente do homem ser pai da criança ou não...

Elaine Cris disse...

Não assisti, mas pelo que vcs relataram, parece que a cada temporada fica pior.
Antes era uma competição um pouco idiota, atores respondiam alguns questionamentos sobre sexo, Leo Jaime tentando e às vezes conseguindo ser engraçadinho, mas no geral os comentários não saíam do senso comum que a gente já está careca de ouvir: mulher só quer amor, homem só quer sexo, traição é imperdoável mas mulher perdoa, blábláblá. Acaba sendo um programa estranho, parece que falta um contexto e uma liga nas coisas que acontecem. É tudo muito solto e sem propósito. Deve estar fazendo algum sucesso, pra volta e meia voltar pra programação, mas parece que não cumpre bem nem o objetivo de debater e nem o de entreter.

Anônimo disse...

laurinha, citaram aquela sexóloga do altas horas. no curto tempo que ela tem, ela consegue conversar com os adolescentes e o interessante é que ela muitas vezes volta a pergunta pro adolescente e quer saber do contexto, do que ele acha. um esquema assim seria mais interessante.

Augusto disse...

O programa se perde em esteriótipos. E Regina é maravilhosa. Não chega a ser uma militante, porém já fez milhares de pesquisas sobre sexo, sobre sexualidade e feminismo.

Anônimo disse...

Quando vi o comercial e vi que só passava mulher eu desistir de ver mesmo sabendo que era com a Regina.

Agora um outro assunto mas ainda sobre sexo,sei que tu,Lola,nao acredita na história da evoluçao afetar nossas vidas até pq diz que mulher é monogamica e o homem não.Quer dizer,dizia.Principalmente sobre não estudar primatas a fundo deu nisso.Pq foi,parece,que o estudo do comportamento humano foi espelhado em moscas, no inicio do sec. passado e isso fez embassar q mulher com sai com varios é errada.

So agora,em junho desse ano,saiu o laudo de que 98,7 % do genoma humano é parecido com uma especie de macacos descoberta em 1920.
Tem os chimpazes tb mas esses depois do DNA de paternidade,repararam que as femeas tinha seus filhotes tb com outros.

Os reaça tão se coçando ate agora.

Um video breve de uma primatologista falando desses macacos recentes.

http://www.ted.com/talks/isabel_behncke_evolution_s_gift_of_play_from_bonobo_apes_to_humans.html

Por isso que embasar sem saber o que é realmente, faz uma geraçao perder.

Odeio quando ainda tem documentarios sobre animais e so mostra os que tem um monte de femeas na hora de falar de reproduçao.Assitir a um,na Record,deu nojo.

Anônimo disse...

Lola, o q vc acha da sexóloga Laura Müller, que tem um quadro no programa Altas Horas?

http://www.lauramuller.com.br/

Anônimo disse...

concordo 100% com Anon 19:24 - até hoje vi somente um convidado do jô soares conseguindo falar pq o cara foi firme qdo pegou a palavra e se jô ameaça abrir a boca, o cara levava o assunto com mais autoridade ainda e foi FHC - vi no youtube, anos depois do programa ter ido ao ar.

e jô soares nao é apenas que ele nao deixa o/a convidado/a falar, ele mesmo nao fala nada que esteja fora do contexto do medíocre... o lobao nao deixou por menos no programa a que Lola compareceu e tudo me crer que seja o estilo do cara. abraço.

abobrino disse...

Na boa, vou falar o que ninguém aqui vai ter coragem: A Regina Navarro Lins só escreve o que já é senso comum entre a galera mais "alternativa" (adeptos de relacionamentos abertos, coisa e tal). O sucesso dela não é pelo que ela diz, mas sim o que ela é: Uma MULHER, de MEIA IDADE e que não está inserida no PADRÃO DE BELEZA. De resto, suas palavras são mera repetição do que se vê em qualquer blog sobre o tema, isso sem falar dos seus tweets, que nada mais são que frases de efeito ditas sem nenhum contexto e propagandistas do seu livro.

Retirem a imagem dela e coloquem uma garota de 25 anos falando. Parece revolucionário? Nem tanto. Agora coloquem no lugar um homem falando. Revolucionário? Quase nada...

Deixo claro que não estou falando nada contra ela ou o que ela escreve, só que essa babação de ovo pro lado dela já encheu. Ela não está na vanguarda de uma revolução sexual, apesar de suas "FANGILRS" se derreterem em elogios só pela simples visão dela.

Anônimo disse...

@lisanahd

e o jô não é essa coisa toda que muita gente acha. se vc entende um pouquinho de algum tema sobre o qual ele fala, vc sabe que ele não sabe praticamente nada. fala muita besteira, credo. e isso pq tem um ponto no ouvido! imagine sem o ponto! sabe, fica arrotando uma suposta inteligência com uma falsa modéstia... mas é aquela história. ele é o caolho em terra de cego.

eu me acho burra pacas e sei que tenho mil coisas ainda pra aprender. se eu que sou eu vejo os erros dele, imagina gente fodástica. meu medo é que essa galerinha caolha vire a nada da nata intelectual deste país. pq, né, a maioria já não sabe nem escrever. ler e entender então, putz.

por falar em olho (e somando com o texto da lola e do lobão), eu não sou fã do chico e consigo perfeitamente admirar o trabalho dele. tem épocas que empaco numa só música dele e fico ouvindo como poesia mesmo. sou dessas de pegar uma música e dissecar tudo. hahaha.

carla disse...

Olá Lola, tudo bom?
Eu não tenho visto a nova temporada do programa, mas qualquer mudança referente ao anterior, não terá mudado o fato de que é um programa para entreter, tirar um baratinho... Tanto que o lindo Léo Jaime, sempre solta "pérolas" durante o programa, pra criar "climinha".
Eu fiz um trabalho na faculdade uma vez, onde tive que buscar conhecer o outro lado da vida dita como sendo fácil, e claro que pesquisando sobre sexologia, conheci mais a fundo este lado da Marta Suplicy. Programas assim, que falem abertamente sobre sexo, que exponha não o erotismo, mas tudo o que envolva um ato sexual são necessários para a educação da população.
Outro dia vi uma garota de 13 anos se sentindo constrangida por ter que comprar absorventes, pq todo mundo saberia que ela menstruava, mas ela não era tímida em dançar letras de funk com apelo sexual, nem em usar micro-saia pra se mostrar aos menininhos... Valores invertidos!
A educação sexual deve ser matéria de currículo escolar junto à biologia, eu tive isso na escola e foi fundamental para que eu tivesse clareza de todos os meus atos.

Beijão, Carla.

Anônimo disse...

Isso de ter vergonha de comprar absorventes é muito estranho, porém comum.

Um dia desses eu fui na farmácia comprar um pacote e comprei algumas outras coisas na farmácia. Tem uma lei aqui que proíbe o forncimento de sacolas de plástico no comércio. Eu esqueci de levar minha sacola e ia carregar tudo na mão mesmo: 1 pacote de absorvente, um pacote de algodão em bolas e uma escova de dentes. Ok, sem problemas.

Mas o baconista embruhou o pacote de absorvente, somente ele, em um papel pardo.

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=XYtcE-5FmUw
para quem viu o Lobao botando o Brasil pra baixo (link no post), trago um vídeo com entrevista no programa Jogo de Ideias, com Joao Cézar de Castro Rocha, brasileiro, PhD em Literatura Comparada.

(eu o descobri em outro vídeo, qdo buscava sobre Georges Bernanos, escritor francês)

Feminazi Satânica disse...

[2] em tudo o que Abobrino disse.

Ultimamente tenho achado essa Regina Navarro Lins uma marketeira. Um pesquisador sério não se prestaria a ir a um programa desses, pq sabe que boa coisa não sai. No máximo, apareceria na globo news. Fora que é como Abobrino falou. O que ela defende já é defendido há muito tempo. Ela está longe de ser uma revolucionária. E outra, não vejo contradição na presença dela em um programa como esse. Na hora em que os homens passaram as mãos em várias mulheres, no fundo, era uma prática do que ela defende. Mas são dois pesos e duas medidas: se é a "teórica" descolada que diz, está tudo ok. Se é a emissora machista/classista/racista e medíocre, é opressão do patriarcado!

Anônimo disse...

sobre a proibiçao das sacolas plásticas, se uma pessoa vai a um loja comprar tres pares de sapatos para cada um dos tres filhos, ela leva as sacolas... e se na loja ela resolver comprar mercadoria fica sem sacola? essa lei me soa idiota e radical.

Feminazi Satânica disse...

Acabei de ver que essa Regina Navarro já fez pesquisa até no twitter. PICARETA! Está longe de ser uma pesquisadora séria! Os livros dela não valem nada, só para fazer fogueira!

lola aronovich disse...

Sabe, Vitoria, é bem feio chamar de picareta uma profissional séria que acabou de pesquisar durante 5 anos para escrever os dois volumes de O Livro do Amor. Ainda mais quando vc parece não ter lido nada do que ela escreveu, e se baseia no fato d´ela aparecer num programa de TV ou na aparência dela pra falar essas coisas. Ela é uma sexóloga e psicanalista contratada pelo programa (pelo menos nesta temporada), e daí? Menos mal qu eo programa chama alguém que foge do lugar comum, que deixa o público e a apresentadora desconfortáveis. E dizer, como o Abobrino disse, que o que Regina diz só é aceito por ela ser mais velha e estar fora do padrão é desqualificar o que ela diz baseado na sua aparência, o que é machista. É o mesmo que alguém dizer "Ela não deveria abrir a boca porque está fora do padrão de beleza e idade". O que ela diz não é novo, mas está longe de ser lugar comum. E tem muito mais gente falando isso na TV? Porque eu desconheço. Eu acho que Regina foi a única coisa boa no Amor & Sexo de 5a. E A Cama na Varanda é um livro muito didático, bem escrito, uma excelente introdução para muitos tópicos. Eu fiquei muito satisfeita por lê-lo e estou ansiosa pra começar a ler O Livro do Amor.

Feminazi Satânica disse...

Lola, acabei de ver a entrevista dela no Jô, e ela admite que muito do que escreveu foi beaseado em enquete que colocou no próprio site e no twitter, e parte dos resultados como verdade absoluta. Desculpe, mas qualquer pessoa que teve o mínimo de contato com metodologia científica sabe que pesquisa em twitter e enquete em internet não servem para chegar a resultados consistentes. Nem digo que esses mecanismos não possam ser usados, mas acreditar que esses resultados são finais, é muito tenso! E outra, o número de inverdades históricas que ela diz é enorme (a mais gritante da entrevista é que para se casar na idade média, precisaria ter um castelo!). Não tem nada de polêmico no que ela diz. Talvez, para alguém sem acesso a informação, ouvir falar de poliamor é o auge da liberação de qualquer coisa. Mas como o Abobrino falou, essas ideias já são muito conhecidas e discutidas.

Não li e nem lerei os livros dela. Nas entrevistas já dá para ver que os métodos dela não são confiáveis, e ainda utilizando a ciência histórica com irresponsabilidade. Sinceramente? Prefiro ler o livro do Engels.

ps: E a aparência dela não está em questão para mim. Aliás, não me lembro de ter falado da aparência dela.

Anônimo disse...

Algumas pessoas aqui estão contra a Regina Navarro,porque acham q ela não é confiavel,todo mundo tem o direito de desconfiar do que for.Só um detalhe se vc não for assexuado(a) vai ver que o q ela diz tem muita verdade,parem de dizer q só porque casou ou ta num relacionamento serio o tesão por outras pessoas acabou,isso é mentira, o tesão não acaba vc só reprime, o q ela diz é :faça o que vc quiser e não o que a sociedade a mil anos diz pra fazer,fica como uma escolha pessoal.

Tatiana Vieira disse...

Lola, fiquei chocada com o silêncio desconfortável da plateia e com a cara de bunda da Fernanda Lima com os comentários da Regina. Se fossem tão discutidos e comuns de se ouvir como diz a amiga aí em cima, não haveria esse choque todo. A apresentadora estava visivelmente com raiva de ouvir aquelas ideias!!!
E essa coisa de quem é sério não vai esse tipo de programa acho uma besteira. O Lama Padma Samtem já foi na Ana Maria Braga e ele não é menos confiável ou menos budista por isso. Acho importante a Regina ir num programa super careta e popular, acho válido ela ter um grupo de mulheres que gostam e discutem suas ideias, independente de não ser uma novidade. Tudo isso é importante para abrir as mentes, que ao que o programa da Fernanda Lima mostrou, ainda estão trancadas com um cinto de castidade.

lola aronovich disse...

Pois é, Tatiana, eu coloquei prints da apresentadora (é a primeira foto dela, bem séria) e do pessoal ao redor (a foto que ilustra o parágrafo que começa com "pois é") quando a Regina fala que não deveria haver exclusividade, e o desconforto de todo mundo ali é visível. Pra quem duvida, é só ver o vídeo do programa. Isso aí tá nos primeiros cinco, dez minutos. Claro que pra quem acredita em poliamorismo o que a Regina falou não tem nada de mais, mas é estar em falta de sintonia com a sociedade achar que o poliamorismo é bem aceito na nossa sociedade, ou que revistas femininas (que são muito conservadoras) defendem isso. E não acho ruim que especialistas apareçam em programas populares. Um exemplo meio tosco, mas lá vai: eu, como feminista, acho que a moda é muito ruim pras mulheres, cheias de imposições, de regras, ditadora do padrão de beleza e tal. Então eu quero distância da moda. Mas se todas as outras feministas pensassem assim, não haveria a menor chance de mudar a moda, de transformar esse mercado. Uma forma de combater um modelo é também estar dentro dele. A mesma coisa com esses programas de TV. Ainda bem que eles contratam uma Regina Navarro, que tem ideias anticonvencionais, e que ela se disponha a ir. Porque a gente podia ter esses programas com a presença de um Pondé. Já imaginou?

abobrino disse...

Lola, em momento algum desqualifiquei ela pela aparência nem vejo machismo na minha opinião. O que ela escreve não tem nada a ver quem ela é (fisicamente falando), mas o que suas "fangirls" e "fanboys" pensam dela definitivamente é proveniente disso.

Acho que á mais ou menos o que ocorre no livro "50 tons de cinza", que eu não li, só vi a introdução, mas ouvi de pessoas que leram que ele não é nem melhor nem pior que os outros livros do gênero. O que faz seu sucesso então? A autora, claro, que você esperaria que escrevesse um romance bem água com açúcar e não um livro com tanto sexo. Mas a pessoa vai lendo, pensa na autora com cara de mamãe que escreveu tudo aquilo e a história fica 10 vezes mais interessante. Estou falando algo contra o livro ou contra a autora? Não, categoricamente não, e quem gostou não tem que se ofender. Mas não dá pra negar que se a autora Erika fosse uma garota de 25 anos e com uma aparência mais transgressora (tatuagens, piercings e afins) o poder da sua escrita cairia pela metade, no mínimo. Portanto, na Regina e na Erika, inegavelmente parte do sucesso é devido ao contraste entre o que é escrito e de quem escreve.

De resto, mantenho tudo: Os tweets são só frases de efeito já bem batidas sobre machismo e afins e geralmente pra te fazer comprar o livro. Então, foi mal aê se eu não estou impressionado com ela.

nina disse...

Não conheço a Regina Navarro, não sei do trabalho dela, então não vou opinar a respeito. Tenho curiosidade e provavelmente vou procurar algo dela pra ler.

Pra quem falou que ela é picareta por fazer pesquisa no twitter: olha, é melhor você tentar ver primeiro como funcionam os mecanismos e ferramentas que podem ser utilizados pra pesquisas diversas - ainda mais envolvendo o comportamento humano.Não é por ter muito babaca postando coisa fútil e sem sentido no twitter que isso invalida qualquer pesquisa feita lá. Tudo depende dos propósitos e do material selecionado. E antes que alguém venha aqui falar que a seleção de dados de uma pesquisa é parcial, acreditem: sempre é.
O que não significa dizer que é sem importância.

Surprise, surprise, qualquer pesquisa está sujeita à influência do meio, das informações e experiências de vida do pesquisador; e requer um recorte da realidade.

Bora se informar melhor, como a Lola tem dito sempre.

nina disse...

Exercendo meu direito de ser preconceituosa também: comparou qualquer coisa que seja com 50 tons de cinza, não merece minha atenção. Nunca entenderei a histeria em torno daquilo...

Anônimo disse...

Eu só vou dar uma chance à Regina Navarro por causa da defesa da Lola.
Porque o que já vi dela na internet foi um amontoado de lugar comum desanimador.

lola aronovich disse...

Abobrino e Anônimo das 19:49, eu não conheço ninguém que tuite coisas super inteligentes e reveladoras. Quem tenta tuitar pérolas de sabedoria só acaba sendo pedante. Na internet, eu só conheço a Regina no twitter. E não espero muito dela (nem de ninguém) em 140 caracteres.
Abobrino, acho que vc está um pouco defasado nas suas análises. Hoje a recepção a uma obra é mais importante que sua autoria. Não acho de jeito nenhum que o sucesso de 50 Tons de Cinza ou de Crepúsculo seja porque foram escritos por uma dona de casa de meia idade e uma dona de casa mormon, respectivamente. Creio que a maior parte das pessoas que leem essas obras nem sabem da vida de suas autoras. O preconceito que se vê na mídia muitas vezes está relacionado sim à vida das autoras. Se 50 Tons fosse escrito por uma jovem poliamorista adepta do BDSM e toda alternativa, TALVEZ a mídia e a tribo hipster tivesse menos má vontade com o livro (que está pessimamente escrito, diga-se de passagem. Isso é indefensável. Tem repetição demais, diálogos risíveis, montes de bobagem). Mas achar que o público em geral corre atrás do livro por causa das características de sua autora é besteira. A obra pode ser discriminada pelas características da sua autora, não saudada. E acho que o mesmo acontece com a Regina. (Se bem que não tenho visto nada referente à recepção de suas obras. Não sei quem compra. Eu também acharia o livro Cama na Varanda ótimo se ele tivesse sido escrito por uma moça de 25 anos. Mas acho que seria bem mais fácil pra Regina ser convidada pra ser sexóloga e psicanalista em programas de TV se ela fosse uma bela jovem alternativa de 25, 30, 35 anos...).

Neila Gregorio disse...

Não, a sexóloga do Altas Horas não fala sobre sexo abertamente. Aliás, muitas vezes duvido que ela seja sexóloga. Seria psicóloga? Porque todas as respostas são "isso é psicológico..."

Feminazi Satânica disse...

Nina

"Bora se informar melhor, como a Lola tem dito sempre."

Certo, faremos isso então! Nas entrevistas que vi, Regina parte dos resultados que conseguiu pela internet como resultados finais, e diz que os resultados que viu nas enquetes dizem que a SOCIEDADE está insatisfeita com esse modelo vigente de amor romântico. Quem hoje, na sociedade, tem acesso a internet, e desses com acesso, qual é o público dela? Se a Lola fizesse uma enquete aqui, perguntando quem é a favor do casamento gay, mais de 50% poderia responder que é a favor. Mas isso seria suficiente para constatar que a maior parte da sociedade é a favor do casamento gay? E o engraçado é que em nenhum momento ela diz quantas pessoas responderam as enquetes, qual a faixa etária desses internautas... etc. Eu nunca disse que recursos como esses não deveriam ser usados, mas acho sim que partir de resultados obtidos dessa forma como resultados finais, é uma tremenda irresponsabilidade. Se ela tivesse um discurso do tipo "Dentre os usuários do meu site, a maioria está insatisfeita com o modelo vigente de amor romântico", eu não diria nada. Mas não é o caso. Ela encontra nisso respaldo para afirmar que a sociedade isso e aquilo.

Quando saem aquelas pesquisas estilo "enquete revela que mulheres gostam mais de chocolate do que de sexo" as pessoas acham um absurdo, e com razão. Pq com ela deveria ser diferente?

Quanto ao conteúdo do que ela diz, são ideias que estão sendo discutidas desde os anos 1960 sobre liberação sexual. Sobre o surgimento da família e da propriedade privada, o assunto vem sendo discutido desde o século XIX (Morgan/Engels). O discurso dela é cheio de lugar comum e mais do mesmo. Sobre os erros históricos nem comento nada, é triste. Se é para alguém ler o livro dela como quem lê Harry Potter, Paulo Coelho, 50 tons de cinza, sem nenhum compromisso com a verdade, tudo ok. Mas sério, se algum dia eu topar com alguém querendo justificar algo e dizer "Pq Regina Navarro Lins disse", vou começar a rir.

nina disse...

Agradeço os esclarecimentos, Vitória.

Carol M disse...

Essa pesquisa feita na internet foi para o livro "A cama na rede" que desde a capa fala que foi baseado em pesquisa com internautas. Ou seja, de cara vc já sabe que existe um recorte social de acordo com quem tem acesso a internet.
E as pesquisas dela podem não ser novidade ou revolucionária, mas visto que são longe de ser aceitas na prática socialmente acho muito válido que tenha alguém falando e repetindo isso sim. Mta gente tem acesso em primeiro momento ao trabalho dela e com isso consegue ficar melhor com a pp vida. Então vai desmerecer o trabalho de divulgação que ela faz por não ser a última palavra em sexologia é bobagem.

Flavia Maria disse...

Reprodução de clichês machistas. A figura da mulher em casa (possessiva e louca), o espaço público é do homem... fora aquela de mostrar apenas o homem como alguém que pode está sujeito a ter prazer sexual fora de casa. Mulheres ao final sendo apalpadas! como assim??? como é que permitem isso??? que nojo de programa!

Fernanda disse...

Admiro a Regina Navarro em diversos pontos, mas não na sua visão sobre relacionamentos. Eu não fico abismada por alguém decidir ter um relacionamento aberto, eu acredito que eles podem dar certo. Mas também aceito muito em quem decide ter um relacionamento baseado na monigamia, aliás, eu prezo pelo meu relacionamento monogamico. Penso que a lealdade deve estar acima de tudo em qualquer tipo de relação, se uma pessoa não quer entrar em uma relacionamento com "regras", (pois a monogamia seria uma regra, não?), ou que faz questão de casos extraconjugais, de se relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo, enfim, basta ser sincero(a) com seu parceiro(a), caso esse assunto seja pertinente. Acredito em toda forma de amor e que todo tipo de relação é possível e há de ser verdadeira, desde que todos os envolvidos sejam sinceros consigo mesmo e com seu(s) parceiro(a) e estejam felizes com aquilo que se é feito da sua relação.

Léa disse...

Assistí, no deia 20/03/13 à entrevista da Regina Navarro com a Marília Gabriela. Foi quando, pela primeira vez, tomei ciência da sua pessoa. Mas, realmente, não gostei do que ouví. Concordo com quem a acha à procura da fama, e acha que ela é, sobretudo, marketeira. Para não ser injusta, fui à internet à procura de um seu curriculo para conhecer a sua formação profissional Não conseguí. Para mim,qualquer profissional sério, que tenha feito pós-graduação, deve necessariamente ter um. O registro do seu Currículo Lattes é o primeiro passo para encaminhar sua solicitação ao CNPq, para conseguir a bolsa que lhe permitirá fazer seu mestrado ou doutorado, o que conferirá seriedade ao seu trabalho e às suas pesquisas. Da referida profissional, não exste nem traço. Fora um monte de bobagens que falou, inclusive sobre contos infantís, defendidos por uma doutora psiquiatra junguiana americana, Clarissa Pinkola Estès. ela sim, com um vasto curriculo, que pode ser conhecido na sua biografia (em inglês) na Wikipedia.