domingo, 3 de fevereiro de 2008

HERÓIS NUM PAÍS QUE PRECISA DELES

Agora mesmo tá passando o Superbowl, evento de maior público nos EUA. Cada comercial de 30 segundos custa 2,7 milhões de dólares pra ser veiculado. Pelo que entendi, há dois times de futebol americano disputando uma final. Acho que é no Arizona. Mais não sei e, francamente, não quero saber. Liguei a TV pra ver alguma coisa (antes um dos canais tava passando uma maratona de “Desejo de Matar”, e o maridão assistiu um pedaço, fascinado), mas é insuportável. Esse futebol deles tem que ser o esporte mais chato do mundo. Já é programado pra parar a cada momento, pra que possam entrar as inserções comerciais (um dos motivos pelos quais eles não gostam do nosso futebol – um tempo dura 45 minutos! E eu vi transmissão de Fórmula I por aqui. Sabia que eles cortam pros comerciais?). Enfim, vi o comecinho do Superbowl, e é tudo tipicamente americano: a moça que ganhou o American Idol ano passado canta o hino (que só fala em guerra), e a câmera mostra tanto os jogadores quanto um monte de soldados. É uma celebração do patriotismo e também da masculinidade – que, afinal, andam lado a lado. “Pátria” e “patriarcado” têm a mesma raiz.

5 comentários:

Unknown disse...

Oi Lola! Sou Per Lekare... faz muito tempo! Ainda sei um pouco de português, mais agora ja e mais portunhol que outra coisa. Estou assistindo o Superbowl aqui no Mexico também... Eu acho que o supertuesday e muito mais interesante. :D
Um abraço!
Per

Andrea disse...

Eita! Prefiro mesmo a F1 daqui sem intervalos nem nada. E quanto a cortarem um jogo de futebol pra comercial nemmmm pensaaaar!!!

Liris Tribuzzi disse...

Fórmula 1 com intervalo é de matar! Tudo bem que eu não tenho lá muito saco pra ver a corrida toda, mas até aí, colocar intervalo numa coisa dessa chega a ser heresia!

lola aronovich disse...

Oi, Per! Puxa, como vc continua falando bem português, depois de tanto tempo! Faz quanto tempo que vc foi embora do Brasil? Pra quem não sabe, Per e eu estudamos juntos numa escola americana em SP. Ele é sueco. Como vai o México? Ah, compartilhamos a mesma professora na sexta série, uma freira nazista. Concordo contigo, Per. O Supertuesday é muito mais interessante que o Suberbowl... Abração e apareça!

lola aronovich disse...

Não posso falar muito que Fórmula I deve ser o SEGUNDO esporte mais chato do mundo. O maridão não perde uma, mas sempre acaba dormindo. Vc é fã também, né, Andrea? Como que pode?!