Infelizmente, eu não falo muito de ecologia aqui no blog, embora considere o assunto importantíssimo. Separar o lixo para coleta e reciclagem é uma forma bem pouco trabalhosa de ajudar o meio ambiente. A Shirley ensina como podemos fazer a nossa parte.
Esse guest post é um pedido de ajuda.

Um exemplo claro é a destinação do lixo. Todo mundo fica chateado ao ler uma matéria sobre famílias que vivem nos lixões ou quando se depara com uma criança catando o lixo deixado na frente de prédios suntuosos, né? Mas, alguém já se perguntou o que pode fazer para evitar que essas cenas aconteçam?

Primeiro ela se uniu a outras pessoas e começou a pesquisar. Descobriu como os catadores trabalhavam e do que eles precisavam para desenvolver melhor o trabalho maravilhoso que já vinham fazendo. Sim, maravilhoso, porque ao dar destinação aos materiais recicláveis, os catadores ajudam a reduzir o volume de lixo direcionado aos aterros sanitários e, ainda, geram valor para suas comunidades.

Bom, lá no site tem bastante informação sobre isso. A estratégia já deu frutos, mas ainda são poucos.
De um lado, o poder público não dá prioridade ao assunto, como deveria.

Essa lei estabelece, entre outros itens, o prazo até agosto de 2012 para que as cidades brasileiras criem um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos como condição para terem acesso a recursos da União. Ou seja, os prefeitos atuais e aqueles nos quais votaremos em outubro precisam agir e rápido. Ou correm o risco de ficar sem verbas federais.
Uma das ações principais é implantar coleta seletiva e promover a reciclagem dos materiais. Mas, estou convencida disso, eles só vão se mexer se nós, cidadãos, estivermos conscientes e tivermos força para cobrar.

Na maioria das cidades brasileiras existem catadores de recicláveis que podem passar na sua casa e recolher o lixo seco. Nas cidades médias e grandes existe ao menos uma cooperativa de recicladores que pode recolher o lixo de um condomínio ou de uma rua se os moradores prometerem separar. É só ter um pouco de vontade que o seu lixo reciclável vai parar no lugar certo.
Mas o que desmonta esse raciocínio do “não adianta, blábláblá” é a constatação de que nas prefeituras que implantaram a coleta seletiva -– como Vitória (vejam aqui neste site), tem havido, primeiro, dificuldade de engajar a população na separação do lixo, e, segundo, quem se engaja não sabe separar direito e acaba contaminando os materiais.
Em média, 30% do material que chega aos recicladores da Grande Vitória vem contaminado com lixo úmido e não pode ser reciclado.
Ou seja, como disse lá no começo do texto, falta informação!
Então, eu decidi contribuir não só separando o meu lixo (o que faço há cerca de cinco anos), mas também ajudando esse grupo a alavancar o assunto na imprensa e entre os cidadãos. Minha tarefa é escrever sobre a separação do lixo para que eles possam publicar no site, no facebook, e no twitter.

Por favor, enviem as histórias para o e-mail separeseulixo@gmail.com. Se preferirem ficar anônimos, é só falar que eu não coloco o nome de vocês.
A todos os outros comentaristas, peço que leiam o material nos sites que indiquei e mandem-me perguntas ou sugestões.