Eu lembro quando, uns cinco ou seis anos atrás, um reaça patrocinado pelo governo Alckmin para atacar pessoas de esquerda veio no meu Twitter dizer que professor universitário não trabalha. Eu só joguei pra torcida -- olha o que esse cara tá falando. A reação foi forte, e o sujeito teve que apagar o tuíte rapidinho. Afinal, qualquer pessoa minimamente inteligente sabe que professor (seja universitário, seja do ensino fundamental ou do ensino médio, seja da rede pública ou privada) trabalha pacas.
O tempo passa, o tempo voa, o Brasil está infinitamente pior do que há meia década, mas os reaças não mudam. Continuam odiando professores, que querem controlar através da Lei da Mordaça, também conhecida como Escola Sem Partido. Acreditam que todo professor é de esquerda, o que me faz pensar se essa gente já entrou numa sala de aula ou, no mínimo, numa sala de professores.
Semana passada foi a vez de outros reaças manifestarem seu ódio por professores.
Começou assim: o professor de Engenharia Química Evandro Brum Pereira, 61 anos, da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), um dos 207 mil servidores que não receberam o salário de abril, foi para a rua com um cartaz mostrando suas credenciais (mestrado, doutorado e pós-doutorado no exterior, professor na UERJ há 19 anos, fluente em inglês, francês e espanhol) e pedindo: "Alguém pode me arrumar um trabalho? Afinal, preciso pagar minhas contas".
A atitude de Evandro gerou grande repercussão, e ele recebeu várias propostas -- uma delas para lecionar no exterior. Mas recusou. Justificou-se: "Eu sou professor com dedicação exclusiva da Uerj. Amo o que faço, amo dar aula. Continuo na Uerj sim. É um apelo que a gente faz: olhem com carinho nossa situação. Tentem solucionar isso o mais rápido possível. Precisamos comer".
Evandro é um dos funcionários públicos que está sem receber seu salário depois que o Rio, enterrado pela corrupção, decretou estado de calamidade. Hoje foi publicada uma reportagem sobre aposentadas que tiveram que voltar a trabalhar (vendendo bala, por exemplo), porque seu benefício deixou de ser pago. Vários auxiliares acumularam dívidas (e, consequentemente, problemas de saúde) e vivem de doações. Grande parte ainda não recebeu o 13o salário de 2016. É uma situação desesperadora: imagine trabalhar e não ganhar salário? Não ter dinheiro para pagar as contas, que não deixam de chegar?
Bom, o MBL (Movimento Brasil Livre) decidiu pegar carona na repercussão do cartaz do professor para criar um de seus memes. Usando a imagem de Evandro (certamente sem sua autorização), o movimento escreveu: "Professor concursado recusa proposta da iniciativa privada. Lá tem que trabalhar pra receber".
Ironicamente, ninguém sabe ao certo o que o MBL faz da vida ou como sobrevive.
Sabemos que o MBL é aquele grupo que organizava manifestações para derrubar um governo legitimamente eleito e combatia a corrupção, enquanto posava ao lado de Eduardo Cunha e outros políticos não exatamente honestos. Ninguém sabe quem patrocina o MBL, pois suas contas não são nada transparentes. Obviamente não é um grupo apartidário. Uma de suas metas é o fim do PT. Há fortes suspeitas que eles têm apoio de grupos internacionais de direita (como os bilionários irmãos Koch) e de caixa 2 de partidos como o PMDB, PSDB, DEM e Solidariedade.
É um movimento de direita, isso está claro. E sabemos que a direita é contra universidades públicas e gratuitas. Um de seus líderes, Kim Kataguiri, alegou ter largado o curso de Economia na UFABC porque não tinha nada a aprender com seus professores. O guru de toda a direita brazuca, Olavo de Carvalho, é também um sem-diploma que vive falando mal das universidades brasileiras e seus professores.
Porém, o meme do MBL "dialogando" com o professor da Uerj bate recordes de mau caratismo. Não é que o professor se nega a trabalhar e quer receber. É contrário, estúpido: o professor trabalha, e não recebe. Mas a ideologia do MBL vai além: ela é contra professor concursado. Ué, reaças não são a favor da meritocracia? E querem acabar com concursos? Querem que professores e demais servidores sejam contratados como, por QI (Quem Indica)?
Depois, quando essa gentinha minúscula é chamada de "golpista" num aeroporto, vem choramingar nas redes sociais, dizendo-se hostilizada. Quando algum professor perguntar pra um desses pilantras: "Foi o seu movimento que escreveu que professor não trabalha?", o MBL vai fazer algum manifesto contra a doutrinação comunista nas salas de aula.
Mas acho importante você que é professor ou aluno ou simplesmente alguém que valoriza a educação pública saber: reaças odeiam professores. E mentem em alto e bom tom que não trabalhamos.
Diante da repercussão negativa, o MBL, como todo reaça covarde, apagou o post.
34 comentários:
Querida Lola, tudo bem? Pois é, infelizmente reaças odeiam professores mesmo. Triste que é improvável que o governador do RJ pague os servidores e aposentados.
Meu namorado é professor, e meu Deus, como ele trabalha! É tanta prova! Tanto trabalho! É insano o tanto de coisa que um professor tem que fazer. Trabalham, praticamente, 24 horas pois quando não estão na sala de aula, estão em casa corrigindo provas e preparando aula. O mais louco é que ele ama isso!!! Parabéns Lola...
Só acho estranho o fato do professor precisar pagar as contas e recusar uma proposta de emprego, por um lado entendo que ninguém é obrigado e nem sempre convém aceitar, ainda mais fora do país com família, casas e tudo. Mas por outro, tem o desespero que a gente entra com as contas, né?!
Enfim, esse MBL é um maucaratismo sem tamanho, e o triste é que é um pessoal novo, que deveria pensar totalmente diferente.
Quem gosta de trabalhar por amor fica sem receber kkkkkkkkkkkkkk eu só trabalho por dinheiro mesmo.
"O guru de toda a direita brazuca, Olavo de Carvalho, é também um sem-diploma que vive falando mal das universidades brasileiras e seus professores."
Curiosamente o Olavo tem uma produção cultural e intelectual muito maior que a maioria dos DIPROMADOS que se vê por aí... curioso isso.
Governo do Rio de Janeiro quebrado por adotar políticas econômicas de tendências esquerdistas, se tivessem seguido a lei de responsabilidade fiscal e seguido os princípios liberais da economia,o povo fluminense não estaria sofrendo o que está sofrendo.
Infelizmente, não vejo luz no fim do túnel e me bate um desespero terrível. Minha mãe é professora aposentado do Estado do Rio, daquelas que andou muito à pé, subiu morro, desceu morro, para dar aulas para crianças de várias gerações. Quando eu era criança e adolescente, lembro da minha mãe levando alunos/as para dar aula de reforço em casa, crianças pobres, atrasadas, porque minha mãe costumava receber as turmas que ninguém conseguia alfabetizar. Agora, está lá minha mãe vivendo das economias e contando com o apoio da aposentadoria do meu pai. Antes de ser professora, de conseguir se forma à duras penas, porque minha avó ficou viúva com 4 crianças (*minha mãe a mais velha com cinco anos*) e uma na barriga, minha mãe trabalhou em fábrica, em loja de departamentos, começou oficialmente com 14 anos. Antes disso, ajudava minha avó nas costuras e outros trabalhos extras que ajudavam a sustentar a família. Não é justo que, agora, perto dos setenta anos passe por uma situação como essa e ainda veja o deboche desses canalhas. Quem nunca trabalhou é que aponta o dedo para quem se esforçou durante toda a vida e se esforça ainda.
De resto, em se tratando de Rio de Janeiro, é só a ponta do iceberg. Várias prefeituras não estão pagando seus funcionários, mas querem que eles e elas continuem trabalhando. A terceirização só favoreceu essa exploração e o descarte, com as novas leis de Temer e quadrilha, deve ficar ainda pior. Enfim, dá náuseas, revolta e eu não me surpreenderia se chegasse ao funcionalismo federal.
Esse projeto Escola sem Partido não realmente cria novas punições ou descreve novos crimes. O que eles propõem é colocar um cartaz nas salas para informar os alunos dos seus direitos, que já são previstos. Se um aluno acreditar estar sendo vítima de perseguição, doutrinamento etc. dos professores ele já pode acusá-los de crimes já existentes, o que aliás vem acontecendo com cada vez mais frequência. A verdade é que, seja o projeto aprovado ou não, professores vão cada vez mais ter que pensar duas vezes antes de deixarem suas ideologias poluírem suas aulas. De certa forma, já perderam.
18:51, q fanfic mais ruim, tu nem trabalha e nem ganha dinheiro, ou se trabalha, é lavando banheiro de rodoviária, aí fica difícil amar o emprego mesmo, mas q bom q pra vc o salário mínimo compensa
18:53, força mais q sai um bolçovômito 2018, "muito maior q a maioria dos...", - mas só se for a dos dipRomados com Erre mesmo, do jeito q vc escreveu, pq dos dipLomados (com L), olasno do c%ralho não passa de uma criança analfabeta aprendendo o B.A.BA
19:33, fake news, é exatamente o oposto: o Governo do Rio de Janeiro está quebrado por adotar políticas econômicas de tendências diretistas, por não terem seguido a lei de responsabilidade fiscal e por terem seguido os princípios liberais da economia, por causa disso o povo fluminense está agora sofrendo o que está sofrendo.
21:55, ótimo, vou poder colocar professor no "pau" por ficarem forçando religião, câncervadorismo e filosofia milica em sala de aula
"Quem gosta de trabalhar por amor fica sem receber kkkkkkkkkkkkkk eu só trabalho por dinheiro mesmo."
Pensei a mesma coisa. Mas trabalho voluntário tá aí pra isso, né não?
Minha irmã é servidora do estado do Rio de Janeiro, tem uma enteada com doença degenerativa em estado bem avançado e se não é meu pai ajudar ela já estaria em uma situação pra lá de calamitosa. Banco não quer saber de conversa, o supermercado também não, a farmácia também não, por isso ela já está buscando uma saída. Duvido que se esse cara estivesse precisando mesmo ele recusaria emprego só pra ficar agarrado ao osso do concursamento. Fome é igual pra todo mundo.
O que está acontecendo no Rio é catastrófico, não é hora dessas gracinhas não.
"18:53, força mais q sai um bolçovômito 2018, "muito maior q a maioria dos...", - mas só se for a dos dipRomados com Erre mesmo, do jeito q vc escreveu, pq dos dipLomados (com L), olasno do c%ralho não passa de uma criança analfabeta aprendendo o B.A.BA"
Escrevendo dessa forma você não tem condições morais, intelectuais ou culturais pra falar de qualquer um, Olavo inclusive.
Sério, filho, e onde ele enfia essa produção? Pq será que ele não apresenta, não divulga, não convida pro debate sobre essa produção nos inúmeros e longos vídeos postados no YouTube nos quais ele só fala palavrão é fala uns absurdos que fazem qualquer pessoa sã ficar indignada com tanta cara-de-pau e prepotência ou dar gargalhadas???
Minha mãe foi professora do ensino fundamental, funcionária pública e trabalhou mais que boi de canga. Se esse prezados coleguinhas "professor não trabalha" tivessem que viver um único dia da vida dela, eles morreriam na primeira hora do dia.
Sem contar que hoje em dia ser professor é uma profissão extremamente insalubre, já que nem o mínimo de civilidade, aquelas três palavras mágicas - por favor, com licença, obrigada - são mais ensinadas em casa (e ai daquele que sugerir que os pais tem essas obrigação - fascista, monstro, demônio - deveria ser levado para um porão e torturado até a morte).
Quanto a escola sem partido - que tal perguntar o que os alunos querem? Queria muito não ter passado pelas aulas de religião. Queria poder apagar da minha memória aquelas palestra sobre drogas, que o único objetivo era dizer como usuárias de anticoncepcionais estavam no mesmo nível dos traficantes ou usuários de qualquer outro entorpecente obtido ilegalmente. Aqueles vídeos de fetinho falando "do céu" dizendo que perdoa a "puta abortista".
A minha integridade intelectual não foi levada em conta quando eu estava na escola. A integridade intelectual dos alunos de hoje não é levada em conta pela escola, nem pela direita e certamente não será pela esquerda.
O que eu vejo aqui é uma briga de facão no escuro de quem vai ter o direito de criar seu próprio exército de zumbis acéfalos.
Escola deveria ser um ambiente neutro e democrático. Ideias deveriam ser passadas de forma neutra, levando em conta todos os pontos e os alunos deveria ser incentivados a pensar por si e não engolir o que lhes é vomitado.
Mas ensinar a pensar não é de interesse de nenhuma vertente política/religiosa. Muito perigoso isso de pensar...
Jane Doe
Isso é verdade.Apesar de discordar do OC usar o fato dele não ter um papel colorido não é demerito
Não mesmo.
Alguém do mbl trabalha?Nunca virAM uma ctps na vida.
21:55 é daquele tipo que só quer falar. Escutar nunca. Nunca soube como se comportar em um debate. Bem típico desse povinho
Uau, a velha história mimizenta "Funcionário público é marajá, não trabalha"! Que originalidade, caras! Já pensaram em cursar uma faculdade? Com essa genialidade toda vocês com certeza vão revolucionar toda a produção literária e científica desse país. Talvez até consigamos resolver os problemas de corrupção e pobreza.
Agora falando muito sério, que tal vocês irem trabalhar? Ou estudar pra arranjar um trabalho, acaba dando no mesmo. Porque vagabundo tem em todos os cantos, mas em nenhum lugar tem tanto vagabundo por metro quadrado quanto em redutos de machista reaça na internet. Sério, os caras ficam dando F5 no blog da Lola e floodando a caixa de comentários 24 horas por dia, é preciso ter muito tempo livre (tipo, não fazer porra nenhuma o dia inteiro) pra sempre ter um troll de plantão. É como a Pitty já cantava, quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra...
Essa história de "aim mas forçam religião na sala de aula então não venham com essa" é uma baboseira. Qualquer um pode ler os deveres do professor que o Escola sem Partido propõe. Entre eles estão:
"O Professor não favorecerá nem prejudicará os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas."
Portanto essa conversa de que o projeto só quer substituir uma forma de doutrinação por outra é ou ignorância ou má fé. Se um aluno ateu sofrer abusos dos professores por suas crenças (ou, no caso, falta delas) também será protegido pelo projeto.
05:31 - mimimi, "~vOcÉ nÃuM tEm coNdiçÃum mOraIs~", mimimi, comedor de bosta do olasno não me comove e nem faz o astrólogo ser alguém menos apededuta, até o mimises tem mais relevância (e olha q é próxima de nenhuma) perto do olasno
10:05 - kkkkkkkkk, a hã, senta lá, nem vc acredita nisso
Vou falar da minha experiência como aluna da graduação, mestrado e estagiária..todos na área do Direito, em uma universidade Federal. Há muitas irregularidades, e o controle é quase zero. Era recorrente professores que iam dar aula 1 vez ao mês, sempre mandavam alguém de seus escritórios, assessores, orientandos. Eu mesma já fiz várias substituições na graduação como mestranda. Sempre as mesmas desculpas.. sustentação oral, audiência, viagens a congressos, compromissos inadiáveis. A tal da dedicação exclusiva é só pra " inglês ver". A maioria possui escritórios e outros trabalhos deixando a universidade em segundo plano. Grupos de estudo que são criados pra preencher horas da dedicação exclusiva, na maioria das vezes, são mal executados e com diversos cancelamentos das reuniões. O curso de Direito, ao contrário de outros cursos, tem muitos professores que são Desembargadores, promotores, juízes, advogados renomados e, pra maioria dessas pessoas, suas carreiras fora da universidade são vistas de maneira muito mais importante do que a docência. E é aquilo, parece que tem um acordo tácito entre eles, reclamações não surtem qualquer efeito... vai que um dia, um precise do outro! então o
é melhor ninguém mexer com ninguém! A própria direção da Universidade também não tem interesse em resolver esse tipo de problema dado o espaço de poder que muitos docentes do Direito ocupam. No final, esses docentes usam a Faculdade apenas para ganhar status de "intelectual" e nada mais. Tenho amigos em outras áreas e cursos que a dedicação dos professores é infinitamente superior.No meu caso, pelo menos na área do Direito, posso afirmar sem errar, os docentes que realmente fazem um trabalho de qualidade são minoria. Se eu tive uns 20% de professores absolutamente dedicados foi muito! Agora, um professor dedicado merece total valorização porque estes sim trabalham muito, o " só dar aula", como muitos gostam de dizer, é só a ponta do iceberg de um Excelente professor, tem elaboração de provas, preparo de aula, trabalhos, casos práticos, há o trabalho psicopedagógico de aprendizagem em sala de aula..depois vem as correções e fora que um professor que honra sua profissão é um eterno estudante. Merecem todo nosso respeito e valorização.
Aos que acusam a doutrinação comunista tenho algumas perguntas?
1. Há uma pesquisa com dados indicando que alunos estão sendo doutrinados como comunistas? Fizeram um teste com os egressos e verificaram que eles sabiam todas as premissas comunistas?
2. Como se explica, numa doutrinação comunista, que alunos ainda tenham acesso à informação vinda de outras fontes? Afinal uma doutrinação, para funcionar, teria que contar com um isolamento de ideias
3. Se as escolas doutrinam alunos no comunismo, como os professores direitistas conseguem passar nos concursos públicos e continuar lecionando?
4. Se os alunos são doutrinados, não deveria haver maior compreensão de conceitos como mais-valia?
5. Que tipos de métricas se usam para identificar o discurso do professor como comunista?
Aguardo as respostas.
Para vcs, austeridade fiscal é palavrão, não é?
Taí o resultado.
Anônimo disse...
Para vcs, austeridade fiscal é palavrão, não é?
E pra vcs austeridade fiscal é linda, desde que seja em cima do lombo dos mais pobres. Mas se mexer com o passeio pra Disney, daí é "culpa dos esquerdistas"
Os membros do Movimento Brasil Livre nada mais são do que mimados(as) criados(as) em ninho de plumas, geralmente quem nunca trabalhou ou nada faz da vida, sem dúvida vai preterir, destruir ou subjugar quem realmente trabalha, estuda. E o que essa corja quer? Poder, dinheiro fácil, sem dúvida como os politiqueiros e poderosos em sua maioria no Brasil, detalhe sem trabalhar de verdade. Professores trabalham sim e muito, independente de lecionarem em escolas públicas ou particulares, serem do ensino básico, fundamental, médio, universitário, tem que preparar aula, pesquisar, reciclar, participar de congressos, feiras, eventos voltados para educação, cultura, então desmerecer quem formará futuros profissionais é muita falta de respeito humano. Quem despreza um profissional da educação são os mesmos que jogam livros no lixo, queimam obras. As pessoas que não valorizam um professor, docente são prepotentes, arrogantes, petulantes, intrometidas, hipócritas, presunçosas, seguem a cartilha do Olavo de Carvalho, sujeito decrépito, oportunista e de um mau caratismo fora do comum, mas o problema da falta de diploma não vem ao caso, pois Machado de Assis também não tinha um diploma e foi um dos maiores escritores da literatura brasileiro, existem muitos escritores, desenhistas, artistas sem diploma e com conteúdo muito melhor do que quem frequentou uma universidade e tem diploma, pós, doutorado, mestrado, etc, mas o problema é o mau caratismo, embuste e falsidade do tal "filósofo" escritor(?).
19:33 e 12:06
Deu merda joga pra esquerda é? A crise no Rio de Janeiro e em outros estados foi criada por uma coisinha que é ambidestra: corrupção.
Notem que os Estados que hoje sucumbem foram os que sediaram a Copa. O Rio foi golpeado também com as Olimpíadas.
Estados governados por partidos de direita também estão na merda graças ao assalto à mão armada dos governantes anteriores.
Mas é muito melhor ser desonesto e continuar jogando o flaflu ideológico. Ano que vem tem eleições. Não se esqueçam de apertar 45, 15, 11 pq o único corrupto é o 13.
É engraçado que a direita, cujo c* pisca com diplomas (principalmente na gringolandia) siga um cara que nem o Olavo, que nem diploma tem. Segue o jogo...
E de repente, não mais que de repente, o saber diplomado não é tão importante assim. Nem parece a mesma galera que zoa da cara do Lula por não ser graduado na Sorbonne.
Só rindo, criticam as faculdades públicas mas são poucas as privadas que conseguem passar dos pés de uma federal. Lá realmente ou você aprende ou reprova porque sua DP não faz diferença no salário do professor. Claro que há excessoes mas em geral, o nível de dificuldade é bastante distinto. Falo isso por experiência própria. Em relação aos professores eu especificamente nunca tive problemas, a faculdade poderia ser invadida que eles continuariam dando aula nem que fosse no gramado, palavras de um professor meu. Mas sei de alguns casos de professores que não dão aula, mas acho que isso poderia ser resolvido se os alunos reclamassem na coordenação, mas os mesmos não o fazem para passarem na matéria, triste. Pelo menos na minha área (científica) a grande maioria dos professores dão aula, fazem pesquisas, vão participar de bancas, congressos, etc...
Lola, vc viu que em Curitiba a coisa tá pegando fogo com os servidores municipais??
Bom, eu sou servidora pública e, bem, ao contrário do imaginário popular, trabalho muito. Bem mais que quando estava na iniciativa privada. É um volume de trabalho completamente enlouquecedor. Tudo bem que também sou muito ansiosa e compulsiva e isso contribui para eu ficar enxugando o gelo na esperança de um dia acabar hehehe. Já trabalhei feriado sem ganhar nada, nem banco de horas. Frequentemente fico até mais tarde (for Free), e não estou falando de 15 minutos a mais, não. Embora a chefia nos proíba formalmente, é pra inglês ver. Na prática a gente faz pq sofremos pressão e temos medo de acabar levando um PAD. Sei que as pessoas estão muito desacreditadas do serviço público, mas sinceramente me chateio quando generalizam. Infelizmente, há mais gente na mesma situação que a minha. Cobrindo déficits estruturais. Enquanto alguns realmente estão em posições muito confortáveis, outros tentam tapar os buracos institucionais. E, sim, gosto de ser servidora. Me sinto muito satisfeita quando vejo que meu trabalho deu resultados e também quando as pessoas elogiam o atendimento. Mas já vi assédio moral, desvio de função, discriminação com mulher que se tornou mãe, enfim... As pessoas se iludem muito e gostam de bater no servidor público, visto como um folgado que ganha fortunas. Não ganho uma fortuna, mas tenho um vencimento digno. Talvez as pessoas estejam acostumadas a ganhar muito mal, não sei. Comparado a antes, hoje me sinto feliz em vestir a camisa da instituição, afinal, estou trabalho para as pessoas. Pelo menos pra mim, é muito mais gratificante que trabalhar numa empresa privada. Enfim, eis um desabafo rsrs. As realidades do funcionalismo público são muitas!!
Adoro vc, Lola.
gabs
Recado a servidora pública que acha gratificante trabalhar "para o povo" e nao para a iniciativa privada: o seu salário é pago com dinheiro de impostos pagos pelas empresas privadas. O estado precisa ser um meio e nao um fim.
E mais, existe uma disparidade imensa entre os salários do funcionalismo público e da iniciativa privada. Isso é ridículo e levou países como a Grécia a falência.
Caia na real... funcionalismo público é mamata, todo mundo sabe.
(Viviane)
Empresário brasileiro pagando imposto? Ah, dá licença, anon 8h14:
Hahahahahahahahahahahahahahahaha
(Pausa. Respira.)
Hahahahahahahahahahahahahahahaha
Vários estudos econômicos já foram feitos para mostrar como a maior parte dos impostos, no Brasil, incidem sobre o consumo, quando deveriam incidir sobre o capital. O País dá isenção de imposto sobre dividendos, isenta iates, jatinhos e helicópteros de IPVA, perdoa dívidas tributárias e previdenciárias sob o pretexto de "fomentar a indústria nacional", não cobra imposto sobre herança nem sobre grandes fortunas; isso porque nem vou mencionar a sonegação, só para dar uma colher de chá... E vem um desocupado dizer que o salário do servidor é pago pelo empresário? Ah, vá!
Moleque, bem se vê como a Globo conseguiu incutir na cabeça do povo o mito do "marajá do serviço público". Deixa eu tirar sua ilusão: professores, enfermeiros, policiais, auxiliares administrativos, também são servidores públicos, sabia? Você vai mesmo sustentar que essas pessoas ganham fortunas?
O erro não está no salário dos servidores.Mas da iniciativa privada
"impostos pagos pelas empresas privadas."
Empresa não paga impostos. Põe na planilha de custos e repassa ao consumidor. Simples assim.
Eu não disse que ele não ter diploma (papel colorido, é isso) seja demérito. Eu acredito que o sujeito pode ser um pensador ou mesmo filósofo sem formação acadêmica. Apenas o questiono pelo fato de ele não tornar pública, especialmente pelo meio de comunicação que ele mais utiliza, que são as redes sociais e o YouTube para apresentar e discutir essa produção.
Vc deve ser exceçao, mas geralmente ñ trabalham mesmo.
Tinha professora q mal ia na escola onde estudei e quando ia, era pra passar prova, ferrava com todos os alunos.
Minha depressão alavancou depois que fui pro ensino público, eu amava estudar e me vi desmotivada a pegar um livro, afinal, ñ valia a pena, ñ caia nada q estudava nas provas. A melhor coisa foi eu ter mudado prs escola técnica e terminado o médio.
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