terça-feira, 1 de julho de 2014

GUEST POST: "É TÃO LIBERTADOR TIRAR ESSA CULPA DE MIM"

A F. me enviou este email: 
"Estou escrevendo por dois grandes motivos: te agradecer e compartilhar. A questão é que eu fui estuprada, e passei anos me culpando, sentindo vergonha e todas aquelas coisas que você sabe bem como funcionam. Até que uma amiga me apresentou o seu blog, e através dele e do feminismo, eu finalmente pude compreender. Isso é tão importante para mim que eu não sei como colocar em palavras. Eu só deixo o meu imenso e mais sincero agradecimento!" 
Ela também enviou o seu relato:

Eu tenho me esforçado muito para me perdoar e perdoar ao outro, e achei dentro de mim (depois de um processo longo e muito introspectivo) uma forma de encontrar algum equilíbrio. Eu acredito que compartilhando vou me sentir cada vez mais forte. Não é fácil, eu sofro, mas no final sinto que estou fazendo a coisa certa.
Eu fui estuprada. Já faz algum tempo, mas dentro de mim foi ontem.
Eu tinha 6 ou 7 anos, não tenho certeza (agora tenho 23). Meu primo tinha uns 10. Ele morava numa fazenda, e nós vivíamos por lá. Apesar de não ter lembranças claras, lembro que ele sempre brincava de pegar na minha bunda ou coisas assim.
Um dia nós estávamos lá, eu, ele, meu irmão (que tinha uns 4 ou 5 anos) e o irmão dele (uns 13, 14). Nossos pais estavam no salão de festas que tinha na fazenda, e nós na casa deles.
Meu primo me contou que tinha assistido a um vídeo do meu tio, e que tinha visto um cara enfiar o "pau na bunda" (nunca, nunca vou me esquecer dessas palavras) de uma moça e queria fazer igual.
Eu não entendi o que ele disse, pra ser bem sincera. E disse isso pra ele. Ele pegou uma lanterna e um lápis, tirou aquela parte que abrimos para colocar pilha da lanterna e enfiou o lápis no buraco, para que eu entendesse.
Eu disse que não queria.
Eu não lembro onde meu irmão e meu outro primo estavam, mas não era com a gente. Estávamos sozinhos na sala, sozinhos na casa. Provavelmente eles estavam brincando com os cachorros lá fora.
Meu primo insistiu pra que fizéssemos aquilo, e de novo eu disse que não. Eu não entendia a dimensão daquilo como hoje, mas me lembro que sabia que eu não queria. Eu tinha certeza que não queria.
Ele falou alguma coisa do tipo "Vamos apostar uma corrida, e se você perder eu vou fazer isso com você". Saiu correndo pela casa enquanto eu fiquei paralisada, e voltou dizendo que ele tinha vencido. Eu não estava entendendo nada, era criança demais.
Ele veio pra perto de mim com olhos de fome... Eu não vou me esquecer disso. Abaixou a minha calça e calcinha. Até então eu não tinha me mexido.
Falei de novo que não queria e comecei a chorar, mas ele me jogou no chão, de bruços. Eu lembro que meu coração estava muito disparado, que eu fiquei fitando a porta, imaginando se alguém apareceria por ali.
Eu não gritei, não queria que ele ficasse bravo. Mas lembro que pedi "não" inúmeras vezes, que disse que não queria fazer aquilo, que chorei. Lembro da mão dele fazendo pressão no meu pescoço enquanto eu estava de bruços. Lembro de ter visto o pênis dele, e depois lembro que tentei levantar. Eu sei que ele era uma criança, mas era muito maior e mais forte que eu.
Eu não consegui me livrar do aperto da sua mão, e ele me estuprou. Doeu. Ardeu. Eu chorei, pedi pra ele parar. Talvez até tenha gritado, ou chegado perto disso, não sei direito.
Depois ele saiu de cima de mim, e eu lembro que fiquei deitada no chão, paralisada. Ele levantou a calça e disse "Você não vai contar pra ninguém". Não foi um pedido, foi uma ordem.
Ele levantou a minha calça e calcinha, e eu finalmente despreguei do chão. Fui ao banheiro, e tinha sangue e o que agora eu sei que era esperma.
Lembro que fiquei quieta, mais do que já era. Muito quieta. Eu queria ficar sempre longe dele, eu não queria mais sentir o cheiro dele perto de mim.
Joguei a minha calcinha no lixo, porque não queria que minha mãe visse o sangue. Hoje eu me pergunto como tomei essa atitude sendo tão nova, e me pergunto se não foi ele que me instruiu a fazer isso. Pode ter sido. É provável que tenha sido.
Algum tempo depois (eu realmente não sei quanto tempo, mas foi no mesmo ano) ele foi em casa, ia dormir lá. Eu me lembro de duas passagens, uma de um dia em que estávamos comendo pão de queijo e eu estava gripada. Estávamos os quatro brincando de pega-pega, e eu fiquei pra trás porque estava com o nariz entupido e não conseguia correr direito. Não sei como, mas fomos parar no banheiro de visitas. E ele me estuprou de novo. Dessa vez eu não chorei, mas lembro que ele me bateu bastante. Vários tapas. Eu estava tentando me livrar dele, ele ficou muito bravo. Mas, no final, ele me estuprou de novo. Alguém bateu na porta, acho que a mãe dele. Perguntou o que estávamos fazendo, e ele respondeu que fazendo xixi.
Ela pediu pra abrirmos a porta, ele se recompôs, fez com que eu fizesse o mesmo e abriu. Eu nem consegui olhar pra ela, disse que ia continuar brincando e saí correndo.
Depois, na outra lembrança, ele estava em casa e disse que íamos brincar de piloto e aeromoça, e que eu tinha que sentar no colo dele. Provavelmente ele via essas coisas em filme pornô do meu tio. Não sei se um menino de uns 10 anos tem esse tipo de pensamentos.
Ele me colocou sentada no colo dele (ainda vestidos), mas eu consegui levantar e meu pai apareceu. Ele não chegou a ver nada, mas acho que ficou desconfiado, porque começou a me fazer perguntas.
Um dia eu contei pro meu primo (irmão mais velho dele), e ele me disse que não devíamos mais fazer isso, brincar assim (no plural mesmo, como se fosse uma brincadeira entre crianças, como se o irmão dele não tivesse me forçado).
Meus pais estavam me fazendo perguntas, e um dia eu disse "o D. e eu brincamos de enfiar o pipi na bunda". Meus pais ficaram muito bravos, fizeram perguntas, mas eu não falei mais nada, só chorei. Lembro que escondi o rosto nas mãos, porque fiquei com muita vergonha. Eu não conseguia dizer que não queria aquilo. Simplesmente não conseguia.
Lembro da minha mãe no telefone com a minha tia, de não sair de perto dos meus pais quando eles iam na casa da minha avó por medo que eles contassem pra ela e pro meu avô.
Nunca mais falamos sobre isso (eu e meus pais).
E lembro do meu primo um dia indo atrás de mim na escola (estudávamos na mesma escola) e dizendo "por que você contou pra eles?" e eu ignorando e correndo.
Logo depois meus tios se separaram e ele e meu outro primo se mudaram pro exterior. Perdemos contato por muito tempo. Bloqueei isso da minha mente, simplesmente assim.
Quando eu tinha uns 15 anos, ele fez um comentário sobre minha bunda, alguma coisa de querer pegar. Eu senti um misto de emoções bizarro. Só olhei para ele e me afastei, mas esse sentimento continuou no meu peito.
Até que um dia eu lembrei. E veio como uma enxurrada, e tudo mudou.
Ele era só uma criança, eu sei, mas ele me estuprou. Eu passei anos tentando me convencer que não foi estupro, mas foi. Eu não queria, ele me forçou, me estuprou. Eu pedi pra ele parar, eu implorei. Eu não queria.
Ele me estuprou.
E essa, uma palavra que eu nem conseguia dizer, está sendo repetida várias vezes de propósito. Agora eu sei o que foi, sei o que ele fez. Não vou mais mentir para mim mesma.
Eu não sei o que sinto em relação a ele. Finjo que nada aconteceu quando nos vemos. É como se ele fosse duas pessoas, o cara do passado que fez aquilo comigo, e esse de hoje. 
Minha dificuldade em aceitar o que aconteceu era muito por isso, creio eu. Por ele ser tão novo na época, por ser meu primo, por agir hoje como se nada tivesse acontecido. Não sei. Também não quero pensar que meus pais não fizeram tudo que podiam, que agiram como se fosse uma brincadeira de crianças... E não foi só isso, uma brincadeira de crianças. Eu sei o que foi. Ele sabe o que foi.
Eu era bem criança, mas quando penso no que aconteceu não parece que eu era. É um tempo distorcido, faz muito tempo e ao mesmo tempo foi ontem.
Já pensei muito na reação dos meus pais, muito mesmo. Eu entendo que eles não tiveram educação para entender a gravidade da coisa, é realmente isso. Já ouvi tantas frases tão machistas da boca dos meus pais que nem consigo enumerar.
Sabe, os tempos eram outros, a criação era outra. Hoje entendo a visão deles, e isso me ajudou muito a entender a atitude deles, e, por conta disso, perdoar.
Ainda não sei se perdoei meu primo, mas estou trabalhando nisso porque sinto que preciso.
Eu sabia que ia me fazer bem falar disso. Parece que estou saindo de trás daquela cortina de vergonha, de culpa. Eu resolvi que não vou mais ficar quieta. Quando sentir necessidade de dividir isso com alguém, eu vou compartilhar.
Quanto ao meu primo... eu não sei a que conclusão chegar, mas algumas lembranças ficam na minha mente. Eu me lembro dele sorrindo pra mim do outro lado da sala, depois do que aconteceu. Eu tento procurar inocência nos olhos dele, mas não consigo. Parece que ele sabia o que estava fazendo.
Com 7 anos eu fiquei sabendo o que era penetração, e uma criança tão nova só sabe que tem órgãos sexuais, não exatamente como eles funcionam. E sempre, desde o dia seguinte em que o primeiro estupro aconteceu, eu senti vergonha, me senti culpada junto com ele. Como se nós dois tivéssemos feito alguma coisa errada.
Isso por conta da reação das pessoas a nossa volta, por conta da forma como a sociedade vê isso tudo.
É tão libertador tirar essa culpa de cima de mim, aceitar que eu não tive culpa e ponto.
Ele via filmes pornográficos, mas eu não sei se isso é o bastante pra aguçar a sexualidade a ponto dele ter feito isso. Quer dizer, ele podia ficar curioso com o que estava vendo, se tocar e tal, mas me forçar, me estuprar... Isso não.
É incompreensível, e por mais que me doa pensar nisso, eu acho que tem alguma coisa dentro dele que o tornou assim. Dentro de todos os estupradores. Não acho que seja só influência do meio, é isso somado a alguma coisa que a pessoa já carrega dentro dela.
Eu me pergunto o tipo de homem que ele se tornou, se esses episódios se repetiram ao longo da sua vida. Ele parece ter se tornado um bom homem, mas isso não quer dizer nada, as aparências não querem dizer nada. Ele pode ter se arrependido do que fez comigo, ou não.
Tento compreender, mas no fundo não sei se realmente quero. Uma coisa eu sei, tenho que perdoar. Porque além da dor do que aconteceu, fica esse ódio escaldante no peito, e isso destrói.
Eu estou me esforçando muito nesse sentido, em tentar encaixar o homem de agora com o menino de ontem e de alguma forma perdoar. Sinto que preciso disso.
Obrigada por ler, por estar aí. Obrigada pelo seu blog, obrigada por entender. Seu blog é incrível. Não tenho outro adjetivo. Meu Deus, eu nunca me senti tão compreendida, tão bem. Isso me fez muito bem, mais uma vez eu agradeço! Você mudou a minha vida para muito melhor.

Meus comentários: Querida F., quando comecei a ler seu relato, só pensei: não tenho certeza se pornografia é benéfica para adultos, mas tenho certeza que não é para crianças. Crianças não devem ficar expostas à pornografia. Não tem nada a ver com moralismo. Pornografia simplesmente não pode servir como educação sexual. E a gente sabe que acaba servindo. Meninos aprendem sobre sexo vendo pornografia.
Mas aí eu li o resto e concordo contigo: não foi só a pornografia que fez ele te estuprar. Tinha algo mais ali, algo perigoso na personalidade dele. Você acha que te faria bem conversar com ele sobre isso, um dia?
Entendo que brincadeiras sexuais entre crianças sejam comuns e saudáveis. É frequente primos descobrirem o corpo juntos. Quantxs de nós já não brincamos de médico, de troca, de "eu te mostro o meu, você me mostra o seu"? Não há nada de errado nisso -- entre crianças, claro. Mas imagino que até um menino de dez anos entenda que uma criança chorando, gritando, pedindo "não", não está querendo. E que se ele continua, aquilo é péssimo. 
Ele pode não saber o que é estupro (será que não sabe?), mas ele tem noção de que está "forçando sexo". Porque não é possível que você, com 7 anos, já tinha apreendido tanta coisa (a obedecer, a guardar segredo, a se culpar), e ele, com 10, fosse uma folha em branco. Ele sabia.
Não estou defendendo algum tipo de punição legal para uma criança de 10 anos. Se eu fosse mãe do seu primo, e descobrisse, tentaria conversar com ele, levaria pra terapia. Se eu fosse sua mãe quando você tinha 7 anos, também tentaria conversar contigo, claro, e provavelmente te afastaria do convívio com ele. Não é fácil. Não sei como os pais devem agir numa situação dessas. Por isso, acho que você faz bem em perdoá-los.
Queria ouvir a opinião dxs psicólogxs. Já recebi vários relatos de meninas que, quando crianças, também se sentiram abusadas por primos, irmãos, amigos, apenas um pouquinho mais velhos. Ainda que essas leitoras não tenham identificado aquilo como estupro na época, foi traumático, deixou marcas. E, nas vezes que recorreram à terapia justamente para tentar superar esses traumas, ouviram que aquilo tinha sido apenas brincadeira inocente de criança. 
Longe de mim culpar psicólogxs, que tanto respeito. Só queria entender. Sei que é um assunto espinhoso, que toda vez que se fala de sexualidade infantil algum idiota grita "Pedofilia!", como se estivéssemos falando de sexo entre adultos e crianças. 
Mas, esquecendo esses bolsonaros da vida, acho interessante discutir nuances. E há muitas neste tema.

109 comentários:

Anônimo disse...

Toda a força do mundo pra você, moça! Não, você não teve culpa de nada, e nem toda a sociedade junta pronta pra varrer esse tipo de coisa pra debaixo do tapete pode mudar isso. Gritemos pra que o mundo ouça: VOCÊ NÃO TEVE CULPA DE NADA! E quem discorda pode ir se jogar de um penhasco. Grata. Você não teve culpa de nada.

Uma coisa que eu pensei; durante o estupro a autora gritava e chorava, pedia que ele não fizesse aquilo, mas o primo continuou mesmo assim - e não é isso que acontece na pornografia mainstream? Ouvi falar que tem muito pornô assim, em que a mulher grita, chora e implora que não mas no final acaba gostando. E é justamente essa nojeira que os meninos aprendem vendo pornografia, que o choro é teatro, que o 'não' da mulher deve ser desconsiderado porque no final elas "gostam". Por mim essa maldita pornografia de estupro tem mais é que ser banida da face da Terra, e qualquer um que goste disso deve ser isolado de todo e qualquer convívio com mulheres, crianças e até mesmo animais. Asco.

EneidaMelo disse...

Talvez, apenas talvez, o primo dela também tenha sido abusado.

Evidentemente que isso não justifica de forma alguma o estupro que ela sofreu.

É importante atentarmos para educarmos nossos filhos para confiarem em nós, e pedirem nossa ajuda quando precisarem. "Tem alguém querendo te machucar? Peça socorro. Aos gritos, se necessário!".

Afora a necessidade de ensiná-los, desde cedo, a não abusar de ninguém, a não forçar um contato que o outro não quer.

Sara disse...

Tb acho muito complexo decidir o q é certo e o q é errado nesse tema.
Ainda mais se envolve só crianças, o sexo é um aprendizado.
O q eu creio muitos devem concordar, é q pornografia como vc disse não pode fazer parte desse aprendizado.
Mas revistas de nús tanto femininos como masculinos, pelo menos na minha época rolava solto.
Pra mim as imagens dessas revistas não me chocaram, mas registrei o q vi, não sei se pra outros pode ter sido diferente a reação.
Brincadeiras sexuais tb tive muitas, com minhas primas e primos (de idades bem próximas), mas nada comparado ao q a F.viveu.
Não tenho nenhuma lembrança q tenha me perturbado ou me feito sofrer como ela.
Talvez F vc esteja certa e seu primo tenha sido mesmo um garoto com problemas, não sei se seus pais e tios foram omissos tb.
É um terreno bem delicado esse da sexualidade de crianças, ainda cheio de Tabus, mas se vc se sente tão mal com tudo o q viveu, melhor é procurar ajuda e orientações para lidar melhor com esse passado.

Anônimo disse...

nunca aconteceu nada desse tipo comigo na infância, mas minha enteada já me falou que o primo dela a machucava e já vi marcas no seu corpo tb... beliscões e etc...

Ao perguntar se ela havia contado pra mamãe, ela me disse que esta havia lhe chamado de mentirosa...

Engraçado que dá pra perceber que mulheres são mentirosas desde muito pequenas, e a proteção e palavra final sempre fica com o sexo masculino...

Anônimo disse...

Notyourmari aqui.

Primeiro, eu queria deixar dois links sobre pornografia. Um é a coleção de artigos do Prof. Robert Jensen, da Universidade do Texas, que passou um bom tempo analisando discurso e prática de filmes pornôs mainstream, e seu impacto na construção da masculinidade. (Nota: ele não é sociólogo, nem psicólogo, e sim jornalista): http://robertwjensen.org/articles/by-topic/gender-sexuality-and-pornography/

Outro é o site radical One Angry Girl, que é bem didático e também lida com isso: http://www.oneangrygirl.net/antiporndisclaimer.html

Ambos os links são muito triggering, porque eles usam citações diretas de diálogos em filmes, e impressões misóginas que os homens possuem quanto ao consumo desse tipo de mídia. Então fica avisado que é bem pesado. O próprio Robert Jensen conta que, depois de uma tarde analisando filmes, ele simplesmente parou, sentou, e começou a chorar.

________

Moça,

fique bem. Se precisar estamos aqui. Você é muito forte, e não tem culpa alguma pelo que ocorreu.

Gabriela V. disse...

Complicado.... Lola, fico pensando, se um dia eu tiver filhos, como posso proteger minha filha de ser estuprada? Como posso ensinar meu filho a não estuprar? Como lidar com esse tipo de situação? Que atitude tomar após o fato? Também gostaria de uma posição de psicólogos e médicos, mas eu não sei até onde psicólogos são confiáveis, uma amiga minha estava com depressão e ela disse ao psicologo que queria se matar e ele respondeu ''por que não se mata logo?'' Eu acho que tem psicologo que fala tanta merda, que pode até piorar a situação da pessoa...
E Lola, estou como você, não sei se pornografia é uma coisa boa ou ruim, eu acredito que traz muito malefícios, não sei... Eu uma vez, li um livro de uma ex-atriz porno, não lembro o nome dela não, mas sei que era muito sofrimento, lolinha... Há muitas feministas que dizem que uma mulher pode escolher ser atriz porno ou prostituta, mas a meu ver, não acredito que uma mulher desejaria isso pra vida dela, talvez eu esteja sendo moralista, lola?

Anônimo disse...

"não acredito que uma mulher desejaria isso pra vida dela"

Nem vc e nem ninguém jamais vai poder responder por todas as mulheres/pessoas do mundo todo.

(Danilo) disse...

A sociedade contemporânea, principalmente a sociedade ocidental, rende culto ao orgasmo. Essa cultura de excitação é o reator de todas as perversões sexuais dos homens, principalmente. De algum modo, a cultura do bestial erótico transformam os homens em psicopatas sexuais alimentando cada vez mais a cultura do estupro.

Hoje,as crianças já são contaminadas pela busca do sexo e isto tem grandes consequências no futuro.

Anônimo disse...

Danilo, duvido que seja busca pelo sexo, e sim uma curiosidade que cai do lado errado.

Eu já peguei no histórico da internet do PC lá de casa, uma busca por "homens pelados" - provavelmente feita pela minha irmãzinha, que na época devia ter uns 8, 9 anos. Ela queria saber como era um homem pelado, não por razões eróticas, mas por uma curiosidade saudável. (Não sei o que ela encontrou.)

Ao mesmo tempo, eu lembro dos meninos da minha escola, quando a gente tinha uns 10 anos, fascinados porque um deles roubou um catálogo de lingerie da mãe, e eles estavam vendo uma mulher seminua pela primeira vez. E eles estavam bem com isso, com essa satisfação de curiosidade, e também duvido que eles tenham sentido vontade de procurar algo mais pesado que isso.

Aí vamos pro lado errado: já conversei com um cara da internet que ensinou o priminho de 10 anos a entrar no PornHub, porque o menino não era "masculino o suficiente" e era muito próximo da mãe. Qual era a intenção do cara? Mudar a visão que o menino tinha das mulheres, pra ele não ficar mais tão próximo da mãe? WTF?

As crianças não querem contato com sexo, pornografia e essas coisas. Não pelo mesmo motivo que os adultos. Eles só são curiosos, num mundo cheio de informação, e sem espaço pra conversas francas. A culpa é muito comumente dos adultos, também. Quando as crianças não encontram porn por acidente (o que acontece bem antes dos amigos passarem links uns pros outros), o pai pressiona o moleque pra correr atrás disso e provar sua masculinidade. Isso é comum.

Lucas Pin disse...

Gabriela V.

Acho muito mais fácil ensinar axs filhxs que nunca devem estuprar, nunca devem sequer tentar contato íntimo com o corpo de outra pessoa sem a devida permissão. Essa questão de "ensinar a não ser estupradx" é algo que não deveria existir jamais, mas é fruto da sociedade que vivemos infelizmente.

Anônimo disse...

Na minha opinião, esse é um dos efeitos da "libertação sexual", que as feministas tanto cultuam.

Só há mercado porque há produto. Se há pornografia, é porque mulheres doentes aceitam entrar nessa canoa furada e se metem com homens doentes.

As mulheres são rápidas em apontar a culpa toda pros homens, sem aceitar que são tão baixas quanto aqueles quando se submetem à exposição desnecessária para ávidas câmeras fotográficas e de vídeo.

Não existem homens vilões nem mulheres vítimas, ambos são igualmente co-criadores desta desgraça.

Agora não publique meu comentário Lola, como você sempre fez várias vezes quando eu disse algo que não agradava.

BLH

Anônimo disse...

"De algum modo, a cultura do bestial erótico transformam os homens em psicopatas sexuais alimentando cada vez mais a cultura do estupro"
-
Vocês são expostas ao mesmo conteúdo
pornográfico extremo, porque não ocorre o mesmo com vcs?

Anônimo disse...

Quando eu tinha 7 anos, minha prima e uma amiga dela, mais velhas, sempre me levavam para o quarto, para "brincarmos de casinha"
Me lembro claramente de a amiga dela, já ter ate pelo pubianos.

Não vejo hoje isto como algo traumático, e me pergunto: Porque a sexualidade feminina e considerada mais delicada e a masculina demonizada? e devido a penetração?
O masculino e penetrador, invasor,a feminina e penetrada invadida. E isto? Vejo quem mulheres lidam de forma ambígua com sua sexualidade,sentem desejo sexual por homens, mas consideram o desejo masculino predador, não me refiro a estupros e submissões, mas sim ao desejo natural masculino pelo sexo oposto.
Deixo claro, que pergunto num aspecto geral, e não com intenção de desmerecer a experiencia traumática da moça do texto,total empatia e espero que ela se recupere

Anônimo disse...

F., nunca deixe que lhe digam que a culpa é sua. Você é muito forte!

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Queria deixar aqui alguns um links:

Ver pornografia na internet faz crianças acharem que estupro é comportamento normal:

http://hypescience.com/ver-pornografia-na-internet-faz-criancas-acharem-que-estupro-e-comportamento-normal/

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Em site pornô, "novinha" foi um dos termos mais buscados por brasileiros:

http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/12/em-site-porno-novinha-foi-um-dos-termos-mais-buscados-por-brasileiros.html

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Video sobre abusos de atrizes pornô:

https://www.youtube.com/watch?v=4UQC8doPvVE

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Queria também deixar a dica do livro "Pornografia é um Problema de Direitos Humanos" da Andrea Dworkin.

Um trecho:

"Você vai encontrar na pornografia mulheres se penetrando com espadas e adagas, e vai ver seu sorriso. Você vai ver coisas que não podem ser feitas a um ser humano e que são feitas a homens somente em circunstâncias políticas de tortura, e vai ver uma mulher forçada a sorrir. E vão acreditar nesse sorriso, mas a injúria feito à ela como ser humano, ao seu corpo, ao seu coração e à sua alma, nisso não vão acreditar."

Anônimo disse...

Eu achei o relato horrível, mas eu tenho dois meninos, e sinceramente não consigo entender, a não ser que a idade esteja equivocada, porque aos 10 anos dificilmente um menino já ejacula, tem ereções...inclusive no início achei que ela falava do maior de 13 ou 14 anos, mas...sei lá, assim como ela eu fiquei confusa sobre o que pensar sobre isso...sobre a atitude do menino, sobre os motivos disso e a maldade implícita ou não...confuso mesmo, mas espero que ela supere e fique bem

Anônimo disse...

Anon das 13:46

Eu ia falar de socialização e da relação que os pais têm com sexualidade de filhos e filhas, mas tem um motivo maior: Pornografia não dialoga com nossas fantasias, desejos, ou mesmo vontades de poder. Até pornô lésbico e femdom são feitos pra homens. A mulher é um "prop". E a gente aprende a agir com a função de um prop.

A cultura pornô torna as mulheres expectadoras de si mesmas, e não agentes ativos.

Anônimo disse...

Danilo, se existe uma "conspiração do orgasmo" na sociedade ocidental, essa conspiração não é muito eficiente, porque de acordo com pesquisas, muitas mulheres não conseguem chegar ao orgasmo, e muitos homens sofrem de ejaculação precoce e outros problemas sexuais. Também acho um pouco complicado fazer comparações com outras épocas, será que atualmente nossa sociedade é promíscua ou no passado era reprimida? O mundo islâmico não é muito fã da cultura ocidental e da pornografia e lá também acontecem muitos abusos, na idade média também não existia pornografia e cultura ocidental e também acontecia esse tipo de coisa. ASS: Sandro

Larissa Petra disse...

A sexualidade infantil é uma coisa que os adultos simplesmente colocam a mão no ouvido fecham os olhos e cantarolam..."lalalala eu não escuto...", aí as crianças que não sabem oq faz, acabm aprendendo tudo errado, afinal, um monte de meninos veem pornografia escondido, meninas também (estou falando genéricamente, não do relato), mas isso é super comum...
Lembro de quando criança gostar de me masturbar, eu nem sabia oq era, ou q era "feio", "errado", mas eu achava bom e fazia, minha avó descobriu e não parou de me fiscalizar, até os meus pais super mente aberta ficaram meio sem reação na hora, mas lembro deles inventando 10000 desculpas para não fazer mais e eu nem entendia pq, continuei fazendo, e faço até hoje...hauhauahaua
Também me lembro de na infância ter uma prima muito querida, que eu adoro, e a gente não se desgrudava, trocávamos roupas, conversávamos sobre tudo, e adivinha sempre tomávamos banho juntas, gente éramos pequenas, depois mocinhas, ambas somos héteros mesmo que não fosse né..., e nunca tivemos nada, mas é claro que a gente explorava nossos corpos, tipo comparávamos nossos seios crescendo, nossos pelos aparecendo, mas foi o suficiente para um tio moralista meu ficar falando, que ele n via nada, mas e uzotro....meu pai ficou revoltado com as insinuações, disse que isso era normal entre crianças e acabou com aquele tio, tanto q ele ficou mega envergonhado e até pediu desculpas.
E cara, que criança nunca deu um selinho no amigo, ou mostrou os genitais, os adultos tinham que tirar a venda dos olhos e começar a guiar, de verdade, pq ficar proibindo só atiça a curiosidade, falar, falar sobre abuso, sexo seguro, respeito, limites...teríamos assim menos meninas inseguras e meninos educados por pornografia.

Larissa Petra disse...

E para a menina do relato, olha vc NÃO TEVE CULPA, e toda a força para vc, nem quero acrescentar nada pq a Lola já disse tudo, e é um tema muito delicado também, então só posso desejar que vc supere tudo isso que aconteceu em sua vida e seja feliz.

Anônimo disse...

Nooooossa Lola, q anônimos bizarros são esses??(das 13:32 e das 13:46) Juras q vcs não sabem por quem é e para quem é feita 99,9% da pornografia disponível por aí?Vcs nunca foram atrás de saber pq a maioria das atrizes de pornografia entram nesse mundo?
Eu sou mulher e NUNCA na vida vi ou quis ver esse vídeos de "pornografia extrema" como vc Anônimo das 13:46 chama..Isso é eufemismo pra misoginia e humilhação de mulheres. É cada uma viu!

Anônimo disse...

O primo merece um esculacho, é absurdo que a vergonha e o sofrimento só pesem para o lado da mulher. É obviamente difícil falar a respeito do que aconteceu, mas o cara tem que ouvir, para pelo menos lembrar, caso ele tente repetir as "brincadeiras" com outra pessoa.

Shadow Kitten disse...

E se crianças forem expostas a vídeos eróticos, tipo pornografia sem penetração ou insinuação de estupro, qual seria o efeito?

E, na minha opinião, a culpa claramente é do tio, crianças fazem o que são ensinadas a fazer.

Anônimo disse...

Meninos de 10 anos realmente não ejacula.

Anônimo disse...

BLH, em resposta À anônima dás 14:20

Eu li um certo livro em que a mulher, ex-atriz pornô,
com estranha honestidade, revela que, ao entrar neste mundo, ficou enojada com o que fazia, mas, ao mesmo tempo, achava tão sedutor o DINHEIRO que ganhava e o GLAMOUR do ser atriz pornô que não saiu da pornografia até pegar uma doença mais grave. E antes disso sua consciência lhe deu várias chances para aceitar que fazia algo errado.

Me pergunto: o que ela fez é certo? A culpa é só dos homens? Ela não tem nem um pingo de responsabilidade no que ocorreu? Foi só uma vítima?

O livro se chama "A verdade por trás da fantasia da pornografia". Sua autora é Shelly Lubben, que trata com rara honestidade o assunto, ao fazer uma mea culpa às vezes.

(Danilo) disse...

"As crianças não querem contato com sexo, pornografia e essas coisas. Não pelo mesmo motivo que os adultos. Eles só são curiosos"

R: A cultura atual persegue incessantemente o orgasmo e faz lavagens cerebrais nas crianças para que o busquem de um jeito ou de outro. Até por um gesto de "inocência". Absolutamente não é normal uma menininha ficar vendo fotos de homens pelados apenas por curiosidade. Atrevo-me a dizer que começou o processo de perversão dela através da sociedade sexualizada.

(Danilo) disse...

"Danilo, se existe uma "conspiração do orgasmo" na sociedade ocidental, essa conspiração não é muito eficiente, porque de acordo com pesquisas, muitas mulheres não conseguem chegar ao orgasmo, e muitos homens sofrem de ejaculação precoce e outros problemas sexuais. Também acho um pouco complicado fazer comparações com outras épocas, será que atualmente nossa sociedade é promíscua ou no passado era reprimida?"

R: Há do prazer físico sexual existe. Porém, os que não atingem o orgasmo são considerados doentes ou anormais. Sexo "animal" sem orgasmo é tido como loucura e doença mental; A sociedade do passado apesar de ser regida por uma moral religiosa, ela não supervalorizava o sexo como hoje. A depravação sexual é acima da monogamia tradicional nos tempos atuais.

Anônimo disse...

Meu Deus Lola, eu fico muito, muito horrorizada com esses relatados de abuso por parte de outras "crianças".

Minha família sempre foi muito cuidadosa com isso, cuidadosa até d+ eu acho rs, mas hj vejo que foi bom, e eles sempre me falaram claramente o que eu poderia ou não permitir que acontecesse no caso de toques ou aproximações, claro que num caso como esse que a menina do texto relata não houve permissão de nada, por isso acredito que mesmo em famílias cuidadosas isso pode acontecer, o que é dramático, porque me pergunto, o que eu poderia fazer para proteger meus filhos, sobrinhos, enfim qualquer criança a minha volta? porque suponho que perguntar, ei! aconteceu alguma coisa com vc não adiantaria muito.

Vi um episódio de uma série policial americana onde um garoto de 10 ou 12 anos estupra um menino e uma menina e no final quando é descoberto ele fala que não entende porque estão todos chocados pois nos filmes que ele vê (pornográficos) todos gritam e falam não mas no fim gostam, ele "achou" que as vítimas também estavam gostando.

Concordo com um dos comentários acima, temos que dar ouvidos ao que as crianças falam, mas temos também que educar as crianças a não machucarem as outras, a não abusarem a entenderem o que é estar forçando o outro, sei que é complexo mas é necessário.

Quanto a filmes eróticos me pergunto como educar as crianças, porque simplesmente proibir não me parece adiantar, posto que hoje em dia eles tem acesso de várias formas.

Nossa! muitas perguntas e inquietações.

À moça do texto, receba meu abraço e siga você é forte e não teve culpa NENHUMA.

Izabel

Guilherme disse...

"Entendo que brincadeiras sexuais entre crianças sejam comuns e saudáveis."

Não acredito que li uma coisa dessas.Até onde essa senhora é capaz de chegar?

Anônimo disse...

Vcs nunca foram atrás de saber pq a maioria das atrizes de pornografia entram nesse mundo?


pq elas querem,alguma dessas 'atrizes" são obrigadas a fazer o filme?
até parece que nenhuma mulher vê pornô

Kittsu disse...

Com 9 anos eu me masturbava. Ainda antes disso, as vezes brincando com alguma amiga simulava sexo entre as bonecas e bonecos (sempre uma parada bem hetero haha). Não vi nenhuma incorreção nessa afirmação, que inclusive é bem conhecida por qualquer um que lide com crianças.

Kittsu disse...

Sim, (danilo) porque segundo seus próprios preceitos e crenças, exclusivamente, mulheres nasceram sem qualquer instinto não para a propria sexualidade e muito menos curiosidade quanto ao sexo oposto. E tu ainda não vislumbra o porque mulheres são um mistério para sua laia.. .

EneidaMelo disse...

Com relação aos questionamentos sobre não ser possível ejacular com 10 anos, no google é possível encontrar textos falando de primeira ejaculação aos 11 anos. Não é impossível que algumas crianças o façam antes disso.

Mas isso não é o importante aqui. Ele pode ter simulado, pode ter penetrado ela com o dedo ou algum objeto, e o suposto esperma ser cuspe, por exemplo, sem que uma menina de 6 ou 7 anos pudesse saber a diferença.

Repito: não é isso que importa. Ela foi estuprada e é isso que está em questão.

Anônimo disse...

Lola (e todos as/os outras/os que perguntaram sobre como ensinar aos filhos/as a não fazer esse tipo de coisa):
eu achei esse texto http://goodmenproject.com/families/the-healthy-sex-talk-teaching-kids-consent-ages-1-21/ muito interessante a respeito de ensinar consentimento à crianças de diferentes idades.

Isso era uma dúvida para mim também, como alguém que quer ter filhos um dia e não queria deixar esse tipo de coisa passar batido. A gente fala a respeito de violência sexual, mas precisa começar isso em casa, mas nem todo o mundo sabe como começar a explicar pras crianças.

(infelizmente, o link está em inglês)

Anônimo disse...

Não há duvidas de que estamos cada vez mais lidando com uma sexualização precoce de crianças e adolescentes.Estão sim queimando etapas da vida, há um claro encurtamento da infância.
Hoje não vemos mais crianças e adolescentes colecionando figurinhas, empinando pipas etc.Em vez disto um mundo digital apelativo, cada vez maior, jogos violentos, erotização de meninas, redes socias. O patio de uma escola hoje, não tem mais queimada, pega pega, esconde esconde, futebol, mas sim um bando de zumbis, em tablets, smartfhones, celulares etc, O tal do "zap zap" e uma abominação, de meninas e meninos compatilhado pornografia o dia inteiro, meninas tirando fotos intimas, ou de partes do corpo, e compartilhando com meio mundo.

Raven Deschain disse...

Nossa anon das duas e nove. Eu tenho um menino e ele tem ereção desde sempre. E com 3 ou 4 anos ele já entendia o que era aquilo.

Raven Deschain disse...

Gente, parem de dizer que menino de dez anos não ejacula. Quando eu tinha 10 anos eu já tinha peitos, pelos pubianos, menstruava e gozava sim. Huashua

Fui muuuuito precoce, meu filho tb é.

E pelo visto esse menino aí tb. Força moça. Fique bem.

Anônimo disse...

Eu me expressei mal, quis dizer apenas da ejaculação, e concordar com asereções, que eles tem sim, muito desde que nascem praticamente, mas ejacular aos 10 eu nuca ouvi falar....

Anônimo disse...

Minha mãe trabalha em uma creche e já aconteceu de notar comportamentos sexuais e agressivos em meninos muito novos. Quando foram investigar, descobriram que pais ou padrastos passavam filmes para os meninos para que eles "aprendessem a ser homens".
Se filmes pornôs já passam essa ideia de violência e falta de empatia para com mulheres para homens adultos e adolescentes, imagina para crianças que ainda tem pouca ou nenhuma noção do que é sexo...

Anônimo disse...

Anônimo das 13 e 52, chega a ser ridículo você comparar algo que ocorre com consentimento e algo que ocorre sem.
Se as suas primas tivessem te levado à força pra brincar de casinha e enfiassem uma vela na sua bunda contra a sua vontade, queria ver se você ia continuar com essa opinião.
O problema não é o desejo sexual masculino, o problema é a forma como vários homens lidam com ele. Rebaixando e debochando de mulheres que "deram" em conversas de bares, vendo sexo como algo que homem ganha e mulher sai perdendo, constrangendo mulheres nas ruas com avaliações não pedidas ou passadas de mão. No dia que vocês descobriram que pra expressar sua sexualidade não precisa passar por cima dos outros, vai ser muito bom.

Anônimo disse...

Sou a anônima de 13:57.
Queria agradecer à Notyourmari pelo link (http://robertwjensen.org/articles/by-topic/gender-sexuality-and-pornography/).
Não conhecia o trabalho de Robert Jensen e gostei muito.
Agora vou vasculhar o segundo link.

Sara disse...

Desde q o mundo é mundo a sexualidade nasce com a gente.
Acho muito errada essa visão q se convencionou aceitar de q crianças são anjos cândidos isentos de qualquer pensamento ou ação com conotação sexual.
E q a sexualidade das pessoas "normais" desponta aos 18 anos de idade naturalmente.
Bom, se estão certos, com toda certeza fui uma garotinha pervertida kkkk, mas sinceramente não creio nisso.
Acho q vamos construindo nossa sexualidade ao longo de nossa vida, inclusive na infância, com nossas experiências.
Negar isso, como a sociedade costuma fazer, talvez tenha sido
a causa do trauma da F.

Larissa Petra disse...

Aiiii Danilo e outros mascus que pensam que sabem tudo de mulher, mas não sabem nada...
Depois não sabem pq não pegam ninguém....hauahuaahau, criam teorias mirabolantes que mulher n gosta de sexo, cara bonzinho, mimimi...mas é que mulher não gosta é de MASCU mesmo...kkkkk

Anônimo disse...

Lola, você escreve bastante sobre feminismo. Estou a ler Andrea Dworkin. Parece que toda relação sexual heterossexual seria tida como estupro por ela. Pelo menos foi a imagem que me passou. Creio que essa não seja uma opinião majoritária. Então, qual a característica essencial do sexo heterossexual consensual, e quando poderíamos dizer que o se cruzou a linha do estupro? Uma mulher que assina o contrato do filme pornô foi estuprada? E o casamento, que impõe deveres conjugais? Seria uma forma de estupro legalizada? Se sim, então porque as mulheres querem casar, geralmente? agradeço se esclarecer.

(Danilo) disse...

Os orientadores da sociedade contemporânea escondem da população que os desvios sexuais provém da busca incessante de novas formas de prazer orgásmico. A ditadura do prazer físico sexual é uma realidade imutável. A criança é induzida ainda que de forma inconsciente para que o seu ego seja sintonizado para o prazer carnal. E não há educação para reverter este processo. Qual educação seria suficiente? Não existe.

Numa sociedade marcada pelo o liberalismo sexual, as crianças são induzidas para possuir fantasias mentais eróticas cada vez mais cedo.

Rosanna Andrade disse...

Anônimo das 20:55

Pra mim essa conversa de "deveres conjugais" é uma forma de estupro legalizado sim (se bem que eu acredito que não exista mais como lei, apenas como cultural para alguns casais). Simplesmente pq atropela a vontade e o consentimento de uma das partes, geralmente a mulher.

não acredito que ngm deva sexo a ninguém, mesmo em um casamento. Se um quer e o outro não, cabe um diálogo, jamais uma coerção. Não havendo acordo talvez o melhor seja separar mesmo.

Gabriela V. disse...

Anônimo 12:37
É claro que eu não posso saber o que é bom ou ruim para outra pessoa, cada um sabe de si, e escolhe o que é melhor, eu não posso saber o que está na mente de outro ser humano.

Acontece que, há coisas que são consenso, né? Ninguém gosta de apanhar, ninguém gosta de ser machucado, estuprado, maltratado e humilhado, você acha que ser prostituta ou atriz pornô é um mar de rosas? Dos muitos relatos que eu já li, essas mulheres só relatavam dor, sofrimento e em todos eles, eram mulheres de vida/família desestruturada, tinham problemas psicológicos, usuárias de drogas, outras que estavam passando fome e só restou essa alternativa. Além disso, muitas são portadoras de HIV, sífilis, várias doenças. Pelo meu conhecimento de mundo, não me parece ser algo onde a mulher tem total liberdade de escolha, entende? Simplesmente é o que sobra pra ela...

Atrizes pormô e prostitutas estão a margem da sociedade, para as pessoas no geral, essa é a verdade. Eu não enxergo assim, acredito que essas mulheres são muito dignas e merecem respeito, eu sinceramente me compadeço ao ver o quanto há degradação nessas profissões, por isso eu penso que deveríamos voltar nossos olhares a elas, deveria-se criar leis.

Anônimo disse...

Tive um primo hiper sexualizado tb, aos 8,9 anos. Tivemos algumas brincadeiras durante essa época, ele tinha ereções sim e ejaculava um líquido transparente, mas eu era mais velha e sabia bem o q tava rolando. Ele agarrava as meninas do prédio dele desde os 5 anos e foi meu tio quem ensinava essas coisas, que mostrava revistas masculinas pra ele. Todos achavam o máximo, como era precoce o machinho. Quando eu não quis mais brincar a coisa pegou, pq ele começou a fazer escândalo e inventar coisas. Ele tinha só 10, 11 anos e aí a família teve um estalo de que a coisa estava fora do controle deles e nos separaram. A última notícia que eu tive dele é que foi preso por envolvimento com tráfico de drogas e, adivinhem? Estupro.
Sim, era um pequeno psicopata alimentado por uma família doente e sim, acho que essas coisas são precoces pra certas pessoas.
Força garota! MAs eu não acho que valha a pena confrontá-lo, esse tipo de gente não tem remorso. Ele pode ter sido abusado tb e só estar reproduzindo o que sofreu, mas pelo o que vc conta, é um psicopata.

Gabriela V. disse...

Lucas Pin

Eu também sou desse pensamento, ensinar a não estuprar e que é errado ensinar a não ser estuprado, mas eu fico imaginando que por mais que faça meu melhor, não terei como proteger totalmente, pois os valores da sociedade são totalmente opostos ao feminismo e não posso estar o tempo todo com a criança, né?! Talvez única coisa que resta aos pais de uma criança/adolescente estuprada é dar total ao apoio e conversar muiiito.

Kittsu disse...

Danilo, tu tem alguma coisa contra a sexualidade humana ou só é burrão, mesmo?
mania maluca desse povo de achar que o watsapp e uso de tablets é que inventaram a sexualidade "nessa nova geração perdida", viu.

"sociedade marcada pelo liberalismo sexual"... pff. nunca na história o sexo foi um tabu tão grande. em várias sociedades berços do que você chamaria de "as únicas avançadas" (na visão eurocentrica e tapada de conservabobos), os filhos compartilhavam as camas com os pais, e estavam lá na mesma cama quando papis e mamis iam dar uma futricadinha. crianças fariam as mesmas coisas que os pais assim que eram capazes, seja caçar, arar ou arranjar um parceiro (casamento aos 12, 14 anos, como regra... já ouviu falar?). O próprio conceito de infância e adolescência é extremamente recente e foi acompanhada e talvez até moldada pelo conservadorismo. crianças foram colocadas quase como criaturas não-humanas, incapazes de tudo. Esse novo conceito, a infância, foi muito boa em vários aspectos, como na proteção do ser humano em formação que de fato está em um período mais sensível da vida. Mas também tirou muito no que diz respeito a permitir alcançar a maturidade no período adequado da vida, postergando demais certos fatos naturais da vida, como a informação sobre a própria sexualidade e a assunção de responsabilidades inclusive sobre os próprios atos. E é por isso que temos tanta gente abobada aos 30 e tantos anos de idade na internet repetindo asisinamente sobre um assunto que não quer realmente saber a respeito, apenas opinar qualquer besteira que esteja em sua zona de conforto alienada. tipo tu.

Agora... pra você estar repetindo isso com tanta teimosia e sem nenhum tipo de reflexão, só vejo dois motivos: ou você quer comecemos algum grito de guerra tipo "aha uhu o orgasmo é nosso" (e é mesmo, chora) ou você quer que validemos sua tara/sadismo som "novinhas" ao afirmar que elas possuem sim qualquer tipo de sexualidade que você veja como justificavel para continuar sendo escroto com elas.

lola aronovich disse...

Desculpe, gente, sem querer deixei um post agendado ("Feminista pode usar batom?"), esqueci, e ele foi publicado. Como alguns de vcs notaram, ele não estava pronto, não tinha imagens, links, nem a minha resposta. Desculpem! Acontece de vez em quando...

Anônimo disse...

Kittsu, essa foi incrível.
Você afirma que a abertura quanto à sexualidade é "normal" e saudável nas crianças por ter existido no passado e ao mesmo tempo chama de tarado "quem é atraído por novinhas".
Excesso de coerência.
A experiência sexual que a criança normal tem a traz estranheza. Você sabia disso? Que elas se sentem estranhas?
O sexo não é pra crianças (embora a curiosidade sexual o seja), meu Deus vocês feministas hein!

BLH

Anônimo disse...

Adorei as aulas de história do Danilo super embasadas para explicar a sexualidade humana. Da pra contar agora a história da sexualidade dos unicórnios?

Luciana disse...

Outro dia conversando com duas amigas sobre a primeira vez, uma delas disse que foi quando ela tinha dez anos com um conhecido de quinze. Eu perguntei como foi, ela simplesmente riu e disse em tom de brincadeira que não se lembrava de nada, que ela estava muito bêbaba e nem sabia direito o que estava acontecendo. Eu perguntei se ela sabia que pela definição atual da lei isso seria um estupro, ela disse que sim, mas que na época não era. E mudou de assunto. Eu fiquei chocada, não quis insistir uma vez que ela não me parece ter traumas a respeito. Me parece que ela tem uma negação daquilo como estupro e fico me perguntando se faria bem ou não a ela ter consciência de o que ela acha que foi normal, na verdade foi sim uma violência o que ela sofreu. Alguma sugestão?

(Danilo) disse...

"Danilo, tu tem alguma coisa contra a sexualidade humana ou só é burrão, mesmo?"

R: Não, apenas estou querendo dizer que existe uma cultura para que possamos louvar incondicionalmente o orgasmo. A cultura atual nos induz para o vício orgasmático. O ser humano não nasce para ser viciada no prazer físico. A criança não é um ser orgásmico. Ela aprende a tê-lo por influências de amigos e da sociedade que hoje é extremamente sexualizada.

A sexualização agressiva da sociedade condiciona as pessoas cultuar o ato masturbatório e o sexo mais e mais vezes. Não estou dizendo para reprimirmos a sexualidade e nem que a sexualidade humana é um erro.

A sociedade "empurra" as crianças para o ato sexual real como fazem os adolescentes e os adultos. Em suma, o liberalismo sexual exagerado da sociedade cria a potência psico-sexual nos seres humanos. Em outras palavras, o liberalismo sexual fomenta a perversão sexual e a valorização excessiva do sexo.





(Danilo) disse...

"Aiiii Danilo e outros mascus que pensam que sabem tudo de mulher, mas não sabem nada...
Depois não sabem pq não pegam ninguém....hauahuaahau, criam teorias mirabolantes que mulher n gosta de sexo, cara bonzinho, mimimi...mas é que mulher não gosta é de MASCU mesmo...kkkkk"

R: Em nenhum momento eu disse que mulher não gosta de sexo. Onde está escrito isso? Mulher gosta de sexo, mas o homem é um pouco mais bestial neste aspecto. O que desperta a animalidade sexual feminina é o homem mais viril. Ou seja, o homem mais forte e musculoso. Existem exceções, mas o número de homens que ficam cada vez mais obcecado com academia e pela busca de um corpo musculoso chega ser espantoso. Porque o homem sabe que ser forte, ele ganha um "bilhete" de permissão para o sexo casual. Não tem jeito, pelo menos na minha cabeça, o cara tem que fazer de tudo pra ficar bonito ou ter corpo incrementado.

Não faço musculação apenas pra agradar mulher, mas o respeito com o cara forte é outro. Isso satisfaz o meu ego. Enfim.

Crl disse...

Danilo, só uma dica, não existe bilhete de permissão para o sexo casual, e parem de se enganar, tem muito homem magrinho e pequeno tendo muito sexo casual, por que afinal aparência pode até ajudar, mas no final só personalidade faz acontecer, mesmo para encontros casuais, sério, confiança vale mais que mil quilos de bíceps.

Crl disse...

Outra coisa, concordo sim que vivemos hoje em tempos de sexualizaçao exagerada, mas acredito que isso seja só um reflexo dos anos de repressão sexual que vivemos, e que só a pouco saímos.
Acho essa sexualização exagerada prejudicial, tanto para crianças, que acabam tendo um amadurecimento muito rápido, quanto para adultos, que criam expectativas irreais quanto ao sexo e ficam descontentes quando não as atingem.

Também quero deixar claro que sei sim que curiosidade sexual e brincadeiras são normais sim, e não tem idade fixa para começarem, isso é natural e saudável, mas na minha opinião isso deve acontecer naturalmente, entre crianças e sem interferência da mídia.

Anônimo disse...

cade o trigger warning? poha meu coracao disparou igual o da menina, é como se fosse comigo

Crl disse...

Quanto a autora, ninguém nunca poderá te culpar, mas acho que você já sabe disso, você parece ser bem madura, talvez já tenha tido muito tempo para pensar nisso, não sei se você vai ler, mas só queria deixar uma mensagem de apoio, saiba que todas aqui estão do seu lado. Também fiquei contente em ver no seu texto um tom de perdão, parece, ao menos para mim que você esta caminhando para a cura.
Se te servir de alguma forma, pode ser que seu primo tenha sido abusado, até porque aparentemente para ele violência era algo bem normalizado, isso não tira a culpa dele, mas talvez te ajude a entender.
Força e paz.

Anônimo disse...

F quero te desejar td força do mundo, e que bom que vc encontrou esse blog, pq ele realmente abre muito os horizontes, e caso vc procure algum profissional, espero que vc ache um bom, pq tem uns aí que mais atrapalham do que ajudam

Quanto ao seu primo, confesso que me deu muita agonia, não achei o comportamento dele normal e ou ele estava recebendo alguma influência externa muito forte, ou realmente tinha algum problema. E a questao do descobrimento da sexualidade é muito complicada, meu caso por exemplo, tive 2 primos com idades similares a minha e o tivemos nossas experiencias de descoberta e tal, sempre foi na base da curiosidade msm, nunca houve desrespeito, e olha que nós brigavamos de cair na porrada por coisas bobas como de quem era a vez de jogar video game, mas qnd estávamos descobrindo as coisas juntos era sempre com o consentimento do outro, e qnd a experiência foi com meninas foi da msm forma.

Hj me considero uma adulta normal e de bem com a minha sexualidade, já meu primo mais velho, quando tinha seus 18 mostrou o pênis para minha irmã de apenas 10 e hj é viciado em sexo virtual a ponto de colocar o casamento dele em risco
Juro que me questiono muito por isso, me perguntando se alguma das nossas experiencias (ou tds) tenha influenciado ele a ter esse comportamento

E pra encerrar: uma das minhas maiores preocupações de quando eu for mãe é como dar a confiança necessaria para que caso aconteça algo assim com eles que me procurem. Pq acho que explicar/ensinar comportamento é teoricamente facil, agr gerar confiança para essa abertura e principalmente ter mente aberta para entender o que eles digam e "aceitar" deve ser uma enorme barreira


Mimis

Anônimo disse...

Depois falam que criança não tem maldade né? Dez anos e era estuprador já. E reincidiu. Tenso demais isso.

Anônimo disse...

Precisamos falar muito, muito mais sobre a sexualidade infantil que é um tabu enorme. Crianças buscam informações sobre sexo e sem orientação acabam encontrando coisas ruins, especialmente com a facilidade que a internet trouxe para encontrar esse tipo de material.

Quando eu era criança era mais difícil ter contato com pornografia. Eu lembro quando vi pela primeira vez uma revista pornográfica, eu devia ter uns 11 ou 12 anos. Eu tinha um grupo de amigos e andávamos sempre juntos, eu, duas meninas e um menino. Vivíamos na casa um dos outros, nossas mães e pais eram amigos e descobrimos muitas coisas juntos. Um dia o menino encontrou o lugar onde o pai escondia as revistas pornográficas e claro que nos chamou para ver com ele. Lá fomos nós! A revista era hardcore, com cenas muito violentas, olhamos aquilo estupefados e a primeira imagem que tive de sexo explícito era de muita violência. Fechamos a revista e fomos brincar. Isso não me afetou muito, acho que tampouco as meninas e o menino. Não sei se ele continuou a ver as revistas pesadas do pai dele, mas ele nunca tentou nada de grave comigo. Uma vez ele me pediu um beijo na boca, eu ri e disse que não queria, ele riu e fomos brincar de pique e pega, fim da história. Eu digo isso porque acho que só a pornografia não explica o comportamento do primo da autora do guest post. Não é normal que um garoto tão jovem já apresentasse um comportamento desse tipo, ele parecia saber bem o que estava fazendo, parecia saber que era errado (tanto que disse para ela não contar para ninguém) e agiu com extrema violência. O contato com a pornografia pesada é problemático para crianças, na minha opinião, mas não transforma meninos em predadores psicopatas. Acho que o primo já devia ter um desvio de comportamento sério e usou a pornografia como "inspiração".

Larissa Petra disse...

Danilo de todo esse mimimi que vc disse pelo menos uma coisa a gente consegue salvar, a parte que vc diz que é na sua cabeça, e é mesmo.
Se existe um padrão de beleza para os meninos serem "tanquinho" existe um para mulheres também, loira, magra, peituda....que vcs mascus inclusive só querem mulheres assim, ainda por cima virgens...hauhauahauhau, bem vc eu já não sei, mas criar teorias da conspiração sobre o sexo só mostra que se sexo vc não entende absolutamente nada, mas não importa vc sempre terá sua mão, ou não ?! Masturbação é fruto dessa sociedade ninfomaníaca louca que justifica a pedofilia ? AFFFF...

Anônimo disse...

Não tem jeito, pelo menos na minha cabeça, o cara tem que fazer de tudo pra ficar bonito ou ter corpo incrementado.

_________________________

Na sua cabeça. Quanta superficialidade, já vem mais um mascu de novo com essa obsessão por homem maromba e marias-marombas. Dizer que homem tem interesse por sexo mais do que mulher baseado no instituto forum mascu tabajara foi o fim.

Marina disse...

Olha...vergonhoso que muitas pessoas ficam discutindo se meninos de 10 anos ejaculam ou não!F*da-se se alguém conhece ou não um menino que ejacula com 10 anos..F8da-se oq ue tá escrito no google sobre isso!Vcs estão pegando um detalhes do post pra duvidar da palavra da vítima!Parem de ser ridículos!

Raven Deschain disse...

Blh deixa eu desenhar procê. A Kittsu disse que sexualidade é tida como normal de criança com criança. Tarados como vc que gostam de "novinhas" são só uns pervertidos mesmo.

Anônimo disse...

Danilo, vc está errado. Sim estou afirmando isso. Eu gosto de gordos. Tipo 100 kilos pra cima.

E não, não sou exceção. Bem q gostaria por que aí sobraria mais pra mim. Mas não sou. Assim como tem muita gente que gosta dos magrelos.

Anônimo disse...

Vou contar a minha história

Eu tinha 8 anos e meu irmão 12. Os amigos dele sempre iam lá em casa ficar vendo pornografia, e eu via tudo aquilo junto. Meu irmão sempre perguntava se eu tinha alguma amiga que ele pudesse fazer o que aparecia nos filmes.

Me senti diferente vendo aquilo, curiosa.. Perguntei se ele queria fazer comigo. E assim fomos até o banheiro, me deitei no chão sem a calcinha. Ele tentou me penetrar mas não conseguiu porque era muito grande e eu muito pequena. Quando falei pra parar, ele parou.

Depois disso, eu senti uma adrenalina bem grande, como se tivesse feito algo muito errado. Senti muita vergonha e morria de medo que alguém descobrisse.
Mesmo assim, aconteceram mais dois episódios parecidos.

Eu sempre me masturbava bastante e era curiosa. Ao mesmo tempo sentia muita culpa pelo que tinha feito. Já estou com 29 anos e recentemente consegui me abrir na terapia. Ela entendeu como uma coisa normal de crianças, mas não foi assim que eu entendi depois que cresci.

Quando fui amadurecendo, achava que meu irmão era mais velho e tinha o dever de me proteger. Nunca foi assim, ele sempre bateu muito em mim e provocava brigas, tipo um irmão muito peste. Só que eu fui sentindo raiva e achando que houve muita malícia dele. Que ele não deveria ter mostrado os filmes e revistas.

Eu não sei se ele teve intenções maldosas mesmo, é complicado.
Mas essas experiências me marcaram muito, marcaram meu desenvolvimento e me fizeram uma pessoa mais tímida, retraída, quieta. Mas não consigo colocar a culpa nele e me sentir leve. Eu não fiquei gritando e nem pedi pra parar. Acho que nesse caso as marcas são muito mais profundas.

Nati-Nati disse...

Quanto a sexualidade de crianças, quanto eu estava com uns 26 anos, estava na piscina de um clube e vi um menino de uns 10 anos nadando com dificuldade e perguntei a ele se não queria ajuda para sair dali. Ele começou a rir e disse que era estratégia para atrair mulheres perto dele, e começou a me agarrar e dizer coisas absurdas, me perseguia tentando pegar em mim, e eu, meu namorado, amigos, super constrangidos com aquela situação e mesmo todos pedindo para ele parar com aquilo, ele dizia que o assunto era comigo... olha o absurdo, um moleque de 10 anos conseguiu constranger sexualmente uma marmanja de 26 anos, imagina o que ele não fazia com as meninas da idade dele??? Imagino os conceitos que essa criança recebeu sobre mulheres e sexualidade em casa...

(Danilo) disse...

"Se existe um padrão de beleza para os meninos serem "tanquinho" existe um para mulheres também, loira, magra, peituda....que vcs mascus inclusive só querem mulheres assim, ainda por cima virgens...hauhauahauhau, bem vc eu já não sei, mas criar teorias da conspiração sobre o sexo só mostra que se sexo vc não entende absolutamente nada, mas não importa vc sempre terá sua mão, ou não ?! Masturbação é fruto dessa sociedade ninfomaníaca louca que justifica a pedofilia ? AFFFF..."


R: Há uma exagerada supervalorização da atratividade no mundo atual. As pessoas fora dos "padrões de beleza" não costumam se sentir atraentes e se consideram nulo e sem valor. A meta existencial central do ser humano nos dias de hoje (principalmente a geração dos anos 80 e 90, pra daí em seguinte)é ter poder de sedução. E isso está diretamente ligada ao moderno culto ao prazer.

Quanto a sociedade incitar a pedofilia eu também acredito nisso. O sexo comum está se tornando banal. As pessoas querem mais o bizarro sexual, mais imagens pornográficas pois elas refletem nossas fantasias e sonhos de perfeição erótica. O ser humano hoje quer sempre o mais de tudo. Materialismo e sexo intenso e bizarro. A pedofilia será aceita na sociedade do futuro.

(Danilo) disse...

"Danilo, vc está errado. Sim estou afirmando isso. Eu gosto de gordos. Tipo 100 kilos pra cima.

E não, não sou exceção. Bem q gostaria por que aí sobraria mais pra mim. Mas não sou. Assim como tem muita gente que gosta dos magrelos."


R: Tem gosto pra tudo. Mas a realidade da minha cidade, a maioria das mulheres preferem homens com corpos mais musculosos e incrementados. A minha cidade tem praia, logo, o dilema do corpo perfeito inculca a mente das pessoas inconscientemente.

Mirella disse...

pelo amor, o que tem de gente que confunde "sexualidade infantil" com "incentivar sexo com crianças" não tá no gibi, hein?
para quem não entende a coerência entre defender uma educação sexual para crianças e ser contra pedofilia, vamos lá:
colocar o rótulo de "tabu" sobre algo é a receita perfeita para que abusos ocorram. quem não tem informação e conhecimento é um alvo muito mais fácil para sofrer abuso, do tipo que for. se você não sabe o que está acontecendo, como vai saber que pode por fim àquilo?
uma criança que saiba para que servem os órgãos sexuais (com suas funções de prazer e reprodução), que entende que eles se desenvolverão e que há um processo de maturação, que tenha noção do que é consentimento, que saiba que é dona do seu próprio corpo, que se alguém tentar tomar controle dele deve procurar ajuda. esta criança terá muito mais chances de entender o que é um abuso, que pode pedir ajuda, que encontrará apoio em quem deve lhe proteger.
mas, para isso acontecer, as pessoas precisam parar de tratar as crianças com tanto capacitismo, como se fossem umas geléias incapazes de pensar e aprender. as pessoas esquecem que criança é gente e que deve ser tratada como tal, que precisa de orientação para poder aprender a lidar com a vida. crianças precisam de regras, de limites, mas também precisam de respeito, sabe. só que não adianta jogar a responsabilidade nas crianças. a mãe, o pai, a sociedade toda precisam parar para ouvir uma criança que reclama de abuso, em vez de deixar para lá e achar que é tudo brincadeira ou mentira e continuar normatizando uma cultura de abusos.
é preciso parar de gritar "TIRA A MÃO DAÍ QUE É SUJO" e chamar isso de educação.

e se eu já acho que pornografia pode ser prejudicial para adultos, é óbvio que não deve ser material educacional para crianças, né?

e que nojo desse babaca que comparou "interesse por novinhas", também conhecido como pedofilia, com educar crianças para que entendam que "adulto se interessando por novinhas" tem que ser denunciado. esse tipo de babaca que não sabe diferenciar abuso de sexo é mais um oferecimento da cultura de estupro pra você - e deve ser mais um horror na cama.

Kittsu disse...

Larissa, o cara infla os músculos pra compensar ter uma mente tão pequena. .. pena que isso não vai aliviar essas inseguranças malucas que fazem ele aderir a essas teorias sem pé nem cabeça. Um tanto de mulher aqui já desmentiu o senso comum dele mas ele prefere ver isso como "exceções" e não a prova da falha nessas teorias. Ó céus. Mas o que eu não acho engraçado nessa história toda é que esse povo sempre sabe mais sobre nós do que nós mesmas sobre nossas próprias pessoas. .. rs. Somos estereótipos das teorias malucas deles e se dissermos o contrário estamos erradas. (Tô com saudades da satânica, a propósito)

Larissa Petra disse...

Danilo nostradamus e suas previsões para o futuro...kkkkkk
Cara sobre toda essa merda q vc vomitou aqui estou aqui rindo para não chorar (afinal chorar deixaria meus olhos inchados e vc n merece isso de mim) .
Sobre o padrão pq ao invés de vc criar mil e uma conspirações sobre como as mulheres são feias, bobas e más por poderem escolher, vc n faz um exame de consciência ? Na boa, vc acha mesmo que só pq vc n é marombeiro as mulheres não se interessam por vc ?!
kkkkkkkkkkkkk....
Olha vou te lançar uma bomba, tá preparado ? A minoria das pessoas se encaixam no padrão de beleza, homem ou mulher, e essas pessoas, os comuns, vivem, beijam, fodem e são felizes normalmente, sabe pq ? A beleza até pode atrair, mas é um bom papo, bondade e inteligência que mantém uma relação ou um simples desejo sexual, eu mesma, já fiquei com marombeiro, magricelo, gordinho e posso te garantir a maioria era muito gente boa, os q não eram tratei de jogar fora.
Agora vc, é um cara muito mala, que acha q mulher é inferior ao homem, então é óbvio, lógico, evidente que ninguém aguentaria um cara como vc, isso sem contar que mascus só querem mulher padrão, que são a minoria, e são uns malas, não podem pegar ninguém mesmo...

Anônimo disse...

Lola, planeja fazer um post sobre o beijo da Clara e da Marina na novela Em Família?

Anônimo disse...

Danilo,

Eu já tive relacionamentos com dois caras (não ao mesmo tempo) que, depois de um tempo, vieram com um papo de frequentar academia pra ficar com corpão "pra me agradar". Um era magrinho e esguio, o outro era bem alto e robusto - ou seja, os dois não tinham um padrão em comum, eu só gostava deles e gostava porque gostava e fim de papo.
Eu sempre dava risada e deixava bem claro: Se ELE sentia que precisava ficar marombado porque isso faria ele feliz, ele podia malhar o quanto quisesse. Mas por mim, podia ficar do jeito que estava. Eu iria achar eles bonitos com músculos, sem músculos, do jeito que fosse.

Essa insegurança tava na cabeça deles e eles projetavam em mim. Maior bobagem. Imagino que 90% desse papo de "mulher só gosta de marombado" seja coisa da cabeça dos homens.

Anônimo disse...

Aos 13 eu e uma prima de 11 anos fazíamos umas besteirinhas debaixo das cobertas e essas coisas. Eu me lembro de ela tomar a iniciativa, uma relação consensual. Lembro em particular de uma frase que ela disse que é o único fator a me fazer ter certeza de que nada foi feito contra a vontade dela. Ainda assim, olhando pra trás eu percebo que naquela fase eu já tinha acesso à pornografia e que, a depender de como eu agisse, isso poderia ter causado uma situação traumática para a minha prima. Acho mesmo que seria melhor se nada houvesse acontecido. Um tempo depois eu tentei continuar com o que fazíamos e ela me rejeitou. Eu não era escroto a ponto de fingir que não entendi uma recusa, as brincadeiras nunca mais aconteceram e, hoje em dia, somos conhecidos na melhor hipótese. Eu juro que eu não sei se é saudável que crianças explorem a sexualidade, não sei se os possíveis benefícios compensam esse tipo de coisa que aconteceu com a autora do guest post. Quer dizer: cada criança vem num ritmo e, no caso dela, ela foi atravessada pela maldade, pelo desejo de outra criança, e pelo fruto de uma cultura que dá ao homem esse tipo de possibilidade.

Larissa Petra disse...

Aiiii Kittsu esses mascus nem bombados nem magrinhos nem gordos, nem com cobertura de chocolate...são muito malas e sem noção.

Anônimo disse...

Eis um exemplo de uma mãe com dificuldades de conter a sexualização precoce de sua filha, devido a exposição virtual sexual maçante.
https://scontent-b-mia.xx.fbcdn.net/hphotos-xfa1/t1.0-9/s600x600/404329_382145008529122_1807765745_n.png

lola aronovich disse...

Não, anon das 1:12, não planejo fazer um post sobre o beijo de EM FAMÍLIA. É que não assisto a novela, e continuo sem tempo. Mas, por favor, se alguém quiser ou puder escrever um guest post sobre isso pra mim, é só mandar pra lolaescreva@gmail.com


Sobre o papo que tá rolando aqui, mascus poderiam aproveitar pra explicar por que homens pobres namoram, transam, casam, tem filhos... Porque, de acordo com mascus, 20% dos homens pegam 80% das mulheres. Ou seja, mulher só fica com homem bonito (ou marombado) ou rico, mais nada. E aí a gente fica pensando se mascus realmente saem às ruas, porque é só olhar pros casais. A maior parte das pessoas, homens e mulheres, não se encaixa no padrão de beleza, e ainda assim -- milagre! -- tem relacionamentos. São vcs que afastam as pessoas (não só mulheres, homens também, porque quem quer falar com um idiota cheio de ideias preconceituosas?), não a aparência de vcs. Mas, né, de que adianta falar? Mascu acha que mulher gosta de psicopata... Se isso fosse verdade, vcs teriam muito mais sucesso com mulheres.

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkk, pior que é, a maioria das pessoas vêm de padrões fisicos muito diferentes dos propagados na midia. e a maioria das pessoas acaba de um jeito ou de outro casando, tendo filhos (ou não), mascu tbm tem chance de fazer essas coisas, só não faz pq quer a loira peituda virgem perfeita - que não existe.

o que afasta mesmo é ser idiota, bobão, ou exigir perfeição como os mascus fazem.

sobre a autora do post, foi estupro sim. não acredito em "inocência" mesmo aos 10 anos de idade, e acho que foi uma violência grave. e óbvio, não foi culpa dela!

Anônimo disse...

Para Gabriela V:
seu comentário me soou mto triste e preconceituoso! "mas eu não sei até onde psicólogos são confiáveis, uma amiga minha estava com depressão e ela disse ao psicologo que queria se matar e ele respondeu ''por que não se mata logo?'' Eu acho que tem psicologo que fala tanta merda, que pode até piorar a situação da pessoa..."
que coisa mais triste de se dizer! tua amiga foi em um profissional ruim, e vc desmoraliza toda uma classe de profissionais seríssimos?

eu, como psicóloga, mulher, acho extremamente significativo o preconceito que se tem com essa profissao... ouço direto o qto é uma profissão "mulherzinha", coisa de gente desocupada, só mulher rica e desocupada que vai... um comentário pior que o outro! enquanto nós, profissionais, estudamos mto, especialização atrás de especialização, análise pessoal, supervisão... nosso investimento nessa profissão tao desmerecida é sem fim...

e nao temos reconhecimento algum...e continuamos fazendo... oq existe de nao confiável nisso???

será que somos nós que falamos tanta merda?

todo dia eu ouço piadinhas do meu chefe a respeito da minha profissao, ele me faz tirar xerox pra ele, fazer ligações pra ele, tudo isso pq mulher psicologa nao serve pra mta coisa, entao coloca a gente lá como faz tudo...

como psicologa clinica entao.... é exigencia atrás de exigencia e retorno? se formos experar por retorno, melhor nao ser psicólogo! e isso é a pontinha do iceberg do que é essa profissão...


Anônimo disse...

sobre a autora do post, foi estupro sim. não acredito em "inocência" mesmo aos 10 anos de idade, e acho que foi uma violência grave. e óbvio, não foi culpa dela!

2 de julho de 2014 14:08
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Então você seria a favor da redução de maioridade penal? Porque senão vc esta defendendo que um estuprador, que de inocente não tem nada, fique impune.

R.D disse...

OFF TOPIC
Lola, tinha pensado em escrever esse comentário no post que você fala sobre vaidade, porém achei chato usar uma caixa de comentários para desabafar. Mas agora que você falou sobre psicólogos, não teve jeito.
Sempre achei idiota quem dissesse que fazer terapia é coisa pra gente doida, até porque tinha vontade de fazer. Tenho lá os meus problemas e pensava (e acredito) que isso ajuda muito.
Sou muito tímida, reservada, quieta e tenho outras questões que não vem ao caso e do ano passado para cá isso tem piorado, ou passado a me atrapalhar. Tive uma experiência com uma homeopata, porque minha mãe, de quem dependo, deu a entender que achava que psicólogo era uma coisa pesada demais. Fui a algumas consultas, mas desde o começo já tinha falado com minha mãe que isso não me ajudava, pelo contrário.
Passei então pra uma psicóloga e aí que começa o problema. Na primeira vez que fui, gostei. Porém nas outras consultas ela não me dava espaço nem passava confiança para eu falar como me sentia. E aí o que me fez desistir de vez: eu estava falando de como não consigo me identificar com a maioria das pessoas da minha idade, da minha sala (pois ela sempre ficava ame perguntando a razão de não ter uma penca de amigos pendurados atrás de mim)e ela começou a dizer que eu devia me arrumar mais, que eu estava sem nenhum anel, brinco ou esmalte, de cabelo preso... Nessa hora deu vontade de levantar e ir embora, porque não sou obrigada. Tudo bem que naquele dia eu estava bem menos arrumada que o meu "normal", mas e daí se eu andasse daquele jeito sempre? um dos motivos que me levaram a afastar de outras meninas quando eu era mais nova foi o fato de me achar mais feia, menos legal e descolada, exatamente por não ser ligada a maquiagem ou saltos, ou ao jeito "feminino" de agir, mas isso ela não quis ouvir. Só disse que se eu usasse algum brinco legal (quê?)alguém poderia me perguntar onde comprei e aí iniciar uma conversa. E eu falei tudo isso, falei que várias pessoas elogiam meus anéis e pulseiras ~diferente~mas não é isso que me faz feliz, menos ansiosa e blablabla, mas ela insistia que um ser humano é feito de vários pontos e vaidade é um que temos que trabalhar. Fui embora.
Na próxima consulta, de novo comecei a falar sobre um assunto totalmente diferente, mas que de algum modo ela associou ao meu cabelo. Pra maioria das mulheres que tem cabelo crespo, isso é um problema e comigo não é diferente. 99% do tempo ele está preso e a psicóloga perguntou o porquê disso. Tentei falar sobre o assunto, como eu não me sinto a vontade com meu cabelo solto e ela me fez aquela pergunta que já ouvi mil vezes: porque você não alisa? E respondi que não queria, meu cabelo nem aguenta química na verdade, e que tipo de sugestão essa?, mas ela insistiu, não é química não, só alguma coisa para o volume diminuir, só faltou passar o número de um salão. Desisti de tentar conversar, só fiquei quieta e não marquei uma nova consulta.
Desculpa pelo relato gigante e repetitivo, mas fiquei muito decepcionada por uma psicóloga, que em tese deveria ajudar, estar ignorando coisas importantes para focar na aparência

Rebecca disse...

Num dos muitos links postados aqui, achei um outro bem interessante.

É um projeto chamado Pipo e Fifi voltado pra prevenção de violência sexual na infância. É um site infantilizado, que busca dialogar com a criança também, além de só com os pais. Eu não li o conteúdo td ainda, mas parece ser isso.

Vou deixar o link aqui. Talvez ajude aos pais que estão com dúvidas sobre como abordar o tema om os filhos.

http://www.pipoefifi.org.br/

Muita força pra autora do Guest Post. Estamos com vc.

(Danilo) disse...

"Sobre o papo que tá rolando aqui, mascus poderiam aproveitar pra explicar por que homens pobres namoram, transam, casam, tem filhos... Porque, de acordo com mascus, 20% dos homens pegam 80% das mulheres. Ou seja, mulher só fica com homem bonito (ou marombado) ou rico, mais nada. E aí a gente fica pensando se mascus realmente saem às ruas, porque é só olhar pros casais. A maior parte das pessoas, homens e mulheres, não se encaixa no padrão de beleza, e ainda assim -- milagre! -- tem relacionamentos."


R: Respondendo pra autora do blog as indicações de que 20% dos homens pegam 80% das mulheres é um mito criado pelo o Silvio Koerich ( propulsor do movimento da Real). Porém, a mulher que possui um profundo complexo de superioridade irá desejar os homens lindos e musculosos pois somente estes dão prazer ao ego delas. Somente os lindos e musculosos demandam a auto-afirmação sexual delas e geram alegria para elas. Pra mim não há saída, estou cercado por essas mulheres. Mulheres que idolatram a estética até a morte!

Como eu disse antes, não quero agradar totalmente as mulheres. Obviamente, todo cara que faz musculação tem doses de motivações sexuais. Mas é pelo o meu orgulho. Quero ser um pouco "mais". Já tenho 1.80m de altura então só falta o corpo que eu acho ideal e vou em busca disso.

R2: "Por que os pobres namoram então". Não tenho uma opinião formada ainda, mas há dinâmica é diferente de um "elitista" pra um "pobre". Não sou rico, mas o meu contexto social é recheado de pessoas com boa condição econômica e estas são mais doentias para ser o gostosão ou a gostosona. Logo, buscam pessoas do mesmo "lifestyle". Isso foi o que eu observei até então. A pessoa de classe média/alta enaltece mais a beleza do que uma pessoa de classe baixa.

Maria Cecília disse...

Lola, na minha formação (sou psicóloga) para atuar com abuso infantil aprendi que abuso/estupro acontece mesmo entre duas crianças, ainda que elas tenham a mesma idade.
O critério para caracterizar abuso é o conhecimento e o poder. Ou seja: se uma criança tem mais informação e/ou é mais sexualizada a e apresenta estes estímulos para uma que não está demonstrando interesse e não tem preparo para tanto, caracteriza-se o abuso.

Muito frequente crianças que sofrem abuso tornarem-se abusadoras de outras crianças.

Ah! Mostrar pornografia à uma criança É abuso infantil, portanto, não restam dúvidas de que o menino estuprador do relato foi vítima de abuso e passou ao papel de estuprador. E sim, a pornografia tem impacto suficiente para levar uma criança a repetir o ciclo do abuso.

Maria Cecília disse...

Sobre bons e maus psicólogos, gente, infelizmente a realidade é essa!
Tem psicólogx bom e ruim, tem psicólogx machista, misóginx, homofóbicx... Enfim!

O que não dá pra fazer é pra trazer pra toda uma classe a avaliação feita a partir de uma péssima experiência.

Sempre procure um profissional com indicação confiável e mantenha o senso crítico.

Quem encontra um bom terapeuta pode se considerar pessoa de sorte!

lola aronovich disse...

Puxa, Maria Cecilia, se vc pudesse escrever um guest post mais detalhado sobre o que vc disse, eu adoraria! Nunca vou me esquecer quando, no começo do blog, quando eu lia e comentava algumas buscas do Google que levavam ao blog, uma delas era "Que filme pornô posso passar para crianças?", ou algo assim. Fiquei impressionada. Como assim? A pessoa não tem noção de que pornografia não é pra criança? Ou a pessoa sabe e é pedófila? Deu um nojo muito grande saber que essa pessoa tinha vindo ao blog.

Larissa Petra disse...

Diz aí Danilinho, esses dados foram tirados do Instituro Macus de pesquisa As Vozes me Disseram ? Ou da Universidade Misógina Pq eu Quis ?...kkkkkkkk
Aceita, pobre namora, feio namora, magrelo namora, gordo namora, só quem não namora é mascu, pq ninguém merece um mascu...UAHAUHAUAH

Anônimo disse...

Eu sou mulher e tive o mesmo problema com a minha psicologa, alem disso de ficar implicando com a minha (falta de) feminilidade, ficava perguntando se eu era afim de algum garoto, e eu nao era afim de ninguem, esse nem era o ponto da conversa. Enfim, sabe o que resolveu? Fui a um psicologo homem e ele nunca ficou prestando atencao no jeito em que me visto

(Danilo) disse...

"Diz aí Danilinho, esses dados foram tirados do Instituro Macus de pesquisa As Vozes me Disseram ? Ou da Universidade Misógina Pq eu Quis ?...kkkkkkkk
Aceita, pobre namora, feio namora, magrelo namora, gordo namora, só quem não namora é mascu, pq ninguém merece um mascu...UAHAUHAUAH"

R: Foram tirados das minhas observações,do meu próprio embasamento prático observacional. Eu não me importo se pobre namora, feio namora, magrelo namora e seja lá quem for. Eu quero é saber e mim. Conseguir pegar mais mulheres na medida que fiquei mais encorpado. As rejeições femininas são bem menos no período que eu era magérrimo. Então tire suas conclusões.

Anônimo disse...

Eu fui violentada (estupro dói muito) eu tinha 12 anos e lembro de tudo que ele fez, falou e ameaçou. Vi o horror, senti o horror enojei o horror. Eu era tão menina nem seios tinha ainda. Aparentava 10 ou até mesmo 9 anos de tão pequena que era e sou. Sórdido 'amigo fiel" da família me levou para a casa dele me trancou. Segurei a saia com muita força em vão, segurei a calcinha em vão e repeti durante aquele ato tantos nãos que perdi a conta: não faz, não mexe, não me toque, não me mate. E de nada adiantou. O cheiro dele, o corpo pesado sobre o meu aquela respiração ofegante até hoje me atormenta aos 31 anos. Mas ele vai pagar um dia vai ter que pagar. O crime prescreveu e me culpei anos com isso. cheguei a me cortar do tanto que eu tinha raiva de mim e nojo de mim. Agora sei que eu não fiz nada através da Lola descobri que a culpa não foi minha eu não me violentei. repulsa é o que tenho dele que anos depois bêbado me falou: continua gostosinha agora com seios. Cuspi o máximo que pude nele e sumi daquela rua, daquele bairro e daquela cidade. Hoje moro bem longe dele. Mudei tudo até meu cabelo. A menina de 12 anos cresceu. A dor e vergonha continuam, mas um dia vai passar eu acho.

R.D disse...

Nossa, ela também me perguntou se eu gostava de alguém em um assusto totalmente não relacionado. Pensei mesmo em um psicólogO, mas minha cidade é pequena, então há poucas opções pro meu plano de saúde, todas mulheres :(

lola aronovich disse...

Espero que sua dor um dia passe, querida anon das 17:47. Que horrível a sua história. Tem certeza que já prescreveu? Ainda assim, já que ele era amigo fiel da família, sugiro que vc fale com seus pais. Pela descrição -- isso d'ele ter orgulho de ter te estuprado -- parece um serial rapist. Ou seja, um cara que não fez isso apenas uma vez, apenas com vc. Deve continuar fazendo. Queria muito ter estado aí contigo quando vc o reviu, pra cuspir nele com vc (pena que não sei cuspir). É uma coisa meio escatológica de se dizer, eu sei, mas fiquei com muita raiva. Toda força pra vc, querida.

Anônimo disse...

Nossa, eu sempre soube que uma criança tem ereção desde pequena, mas gozar aos 10 anos, uau! Sabia disso não.
10 anos, ereções, ejaculações e sexo anal?

To pasma com o lance do sexo anal e quem já fez, sabe do q eu to falando!

Anônimo disse...

Vamos supor que eu, anônima, hipoteticamente tenha um filho. Vamos supor que eu, hipoteticamente, mostre vídeos de FEMDOM para ele. Quais seriam, hipoteticamente, as consequências? Isto, é claro, hipoteticamente.

Raven Deschain disse...

Danilo, o que vc precisa admitir é que vc está inserido num meio problemático. Não é o mundo que tem problemas e sim as pessoas que vc conhece. E vc.

Gente, esse povo que associa sexualidade infantil com pedofilia, é o mesmo que associa sexo com estupro ou assédio com paquera. Não adianta ficar soletrando o bêabá pra eles, porque tapados tarados nunca vão admitir que são doentes.

Kittsu disse...

Quanto ao que o danilo relatou sobre o meio dele, realmente não duvido dessa dinâmica que ele apresentou. circulos de interação tendem a ocorrer em torno de um assunto que agregue pessoas com a mesma linha de pensamento.
O erro dele está sendo extrapolar as observações feitas em cima de um grupo, tão específico, para todo o resto da humanidade.
Chegado, se você quer mentalidades diferentes, vai ter que visitar ambientes diferentes com discussões e interesses diferentes. Mas ir de mente aberta para descobrir novas perspectivas, não para procurar qualquer traço em comum com o que você já conhece. costumamos nos alinhar com o que reflete nossos pensamentos... se o que você vê em seu meio não te apraz, sei lá, dá pra refletir a respeito dos motivos disso.
hum, sei lá, boa sorte, eu acho.


Pessoa do "mostrar hipoteticamente FEMDOM para uma criança", vá hipoteticamente enfiar um pepino no seu nariz até sair pelo topo da cabeça. que merda de hipótese é essa? imbecil.

Rafa disse...

Esse negócio sobre psicólogos é complicado. Eu mesma sou estudante de psicologia, e não vou fazer que nem a colega lá em cima e dizer que é uma classe inteira de profissionais respeitáveis, porque não é. Ontem mesmo na aula a professora conversava com a turma que uma grande parte dos psicólogos tem problemas seríssimos de ética (apesar de não serem todos, óbvio!!), e por isso mesmo, se você leva a sério a profissão, a chance de se dar bem e ter bastante trabalho é grande. O negócio é que a psicologia não é pra quem não resolveu os seus próprios conflitos internos; ou então que faça psicologia mas não vá pra a prática clínica. Se você não resolveu as questões internas, vai trazer inconscientemente isso pra dentro do consultório, e não vai poder ajudar seus pacientes. E tem mais a questão de que pra ser psicólogo, você tem que ter sensibilidade pra construir uma relação de confiança com seu paciente, e óbvio que essa pessoa que perguntou pro paciente por que não se matava ou a outra que mandou a paciente se arrumar mais não tinham IDÉIA do que estavam fazendo. Mas é isso aí, tem muito profissional incompetente e insensível ou antiético na psicologia. Agora, por experiência própria, de anos de terapia com uma psicanalista excelente, que me ajudou muitissimo, e pelo convívio com meus colegas de faculdade e professores, tem muito psicólogo bom por aí, sim. Então, é como em qualquer área do mercado, infelizmente; tem o seu fair share de "profissionais" merdinhas e de outros altamente respeitáveis e competentes. Uma dica: se você sente que precisa de tratamento psicológico, busque profissionais que sejam membros de associações ou sociedades psicanalíticas, e que sejam indicação de alguém, pois a chance de pegar um pilantra incompetente cai bastante.

________

quanto ao post: quase vomitei com esse psicopatinha.
muita força pra essa moça.

Anônimo disse...

Eu tb sou feminista e tb acho que o Danilo está muito equivocado... mas, na minha família, infelizmente, tem mulheres que pensam da mesma forma que ele está descrevendo. Acho que ele está dizendo o que vê no meio em que vive, acho bastante válida a opinião dele nos comentários. Sim, existem mulheres que só querem homens bonitos, malhados, ricos e etc... da mesma forma que muitos homens só querem mulheres bonitas. Tenho uma prima que parece ter saído de um forum mascu, no começo achei que ela estava zoando, que não era sério, que era impossível uma mulher pensar dessa forma. Por isso acho que não podemos generalizar, nem todas as mulheres são como nós, e nem todos os homens são como os macus.

(Danilo) disse...

Creio que as cidades mais urbanizadas são os lugares onde se mais cultua a estética perfeita. A urbanização é um fator fortíssimo para a cultura do padrão de beleza.

Além de eu viver numa capital, em todas as capitais do Brasil que visitei (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo e Porto Alegre), as mulheres idolatravam a beleza física. Um colega meu mora em Santa Maria-Rio Grande do Sul e disse que mesmo as mulheres do interior do estado do RS são fanáticas por beleza. Curioso, pois as mulheres do interior não tem tanto "frisson" por beleza física como as mulheres das capitais.

Anônimo disse...

Muito triste o relato mas falando de sexualidade infantil eu tb tive experiencias com meu primo e eu tinha uns 6 ou 7 anos e ele uns 8 ou 9 ele é um ano mais velho e um dia achamos uma revista porno no lixo e ficamos curiosos e fomos copiar as posiçoes dizendo q era isso q os adultos fazem mas o engraçado é q não associavamos aquilo a sexo era tipo eu deitava embaixo ele em cima e a gente se mexia e ria e achava sem graça as vezes riamos mas nao tinha ereção nem penetração era curiosidade mesmo. o engraçado é que eu me masturbava desde os 5 anos e adorava a "sensação" que eu achava que só eu tinha no mundo inteiro rsrs mas como era mexendo " lá embaixo" sabia que era proibido e fazia escondido. pelo mesmo motivo me escondia com meu primo p imitar a revista mas não associava a minha "sensação" sozinha ao que eu fazia com ele, mas claro não houve traumas , eramos só crianças curiosas e lembro tb que tomavamos banho juntos e eu mexia no penis dele pq era diferente e eu queria ver pq era muito curiosa mas tudo de forma natural. O que achei bizarro tb no relato foi a violencia e a penetração, realmente nunca imaginei que um garoto de 10 anos pudessse se comportar assim. muito triste. ah meu primo e eu nos tornamos adultos saudaveis e legais ;)

Vinicius disse...

Lola, acompanho seu blog a bastante tempo e tenho uma posição pró feminismo bem forte. Mas esse relato me deixou bem dividido...

Eu entendo a dor da F., toda forma de abuso é traumática, ainda mais de uma pessoa tão próxima. E se ela já é tão traumática para um adulto, imagine para uma criança!! Lidar com a vergonha, com uma possível desaprovação dos pais, é insuportável. Acho que nada apavora mais uma criança que isso.

Mas as idades dos envolvidos me divide. Eu não consigo concordar contigo quando diz que o menino sabia que estava forçando sexo. Você disse que não quer responsabilizar o menino, mas você o fez. Qual é o discernimento moral e/ou ético de uma criança de 10 anos? Eu só consigo responsabilizar os pais.

Todos aqui já foram crianças, e sabem como elas podem agir diante de uma negação. Independentemente do sexo da criança, muitas agem de forma violenta sem nem ao menos saber as consequências disso. Crianças praticam bullying, ameaçam, batem, excluem outras crianças. Quando confrontadas por pessoas com uma diferença de idade maior (adultos ou adolescentes), gritam, fazem escândalos. Eles imitam comportamentos, ainda estão construindo uma personalidade! Como jogar nas costas de uma criança a responsabilidade de saber o certo ou o errado?

O que ele fez foi grotesco, foi estupro. Mas se tem alguém responsável por isso, esse alguém não pode ser ele, e sim seus pais.

Anônimo disse...

Alguém dá um chá de semancol pra esse danilo perfavore

Anônimo disse...

Sou a anon das 17:47. obrigada Lola por me libertar da culpa. Quando o peste falou que eu tava mais gostosinha porque tinha seios eu estava já com 16 anos. Ele havia sumido, viajado e ao retornar foi lá em casa. Entrei em pânico eu não era mais uma menina, ele demonstrou interesse em repetir a violência, me perseguia até que resolvi enfrentar. Ele falava muito em meus seios e um dia ele chegou novamente a mim eu tava na pia e não me segurei joguei tudo nele prato, copo, e perguntei que inferno de chance ele queria que a chance que ele tinha era de morrer porque teria que me matar primeiro. com o barulho das coisas caindo minha mãe foi para a cozinha e eu falei logo tudo que ele me espionava no banho e o restante a minha mãe mandou eu me calar. disse para ele não andar mais lá em casa e que eu não falasse nada para ninguém porque meu pai e meus irmãos iam se prejudicar matando o infeliz e se era mesmo aquilo ( olha a dúvida?). Suportei só até o dia que fiz 18 anos para que conselho tutelar não me obrigasse a voltar e saí de casa. Me senti um lixo. pensei que ela ia me proteger sugeriu até casar com ele já que ele "mexeu" comigo.Chorei durante anos naquela casa. vi que eu não teria apoio, segurança e a relação entre eu e minha mãe é daquelas em que se fala só o necessário. Saí e não volto mais. Ele anda lá normalmente e eu refugiada longe casa. È ridículo isso. Meu pai faleceu sem saber um de meus irmãos também já faleceu e eu quase mataram. Mas to viva e liberta culpa eu não carrego mais. Monstro me faz chorar só de lembrar.

Raven Deschain disse...

Venha pra Curitiba então Danilo. Aqui nóis gosta de barbudos pançudinhos.

Anônimo disse...

Sem querer desqualificar a historia, mas nenhum, absolutamente nenhum garoto de dez anos goza esperma ... isso vem bem mais tarde com uns 13, 14...

Anônimo disse...

Muito triste este relato, acredito que ao mesmo tempo em que você sente raiva do seu primo, deve ficar em duvida se a culpa realmente era dele, por ele ser tão novo na época. Em nenhum momento ele quis fazer você sentir tudo o que sentia, e sofrer tudo o que sofreu, que só você sabe. Certamente ele estava imitando atitudes que havia visto em algum lugar, ou na vida real ou em filmes, mantes essas atitudes diz respeito sobre a criação do garoto e o ambiente em que ele vivia, sem apoio, sem alguém para explicar o que é certo e errado, com muita agressividade, não se trata de uma mera brincadeira de criança, mas os adultos são sim os mais responsáveis por tudo o que aconteceu. Concordo com a Lola sobre você conversar com ele, ajudaria a entender o que ele pensa hoje em relação a essa historia, o que pode ser mais fácil para perdoá-lo.