Algo precisa ser feito a respeito dos filmes passados nas viagens intermunicipais de ônibus. Semana retrasada, na ida a Floripa, eu nem lembro que filme foi. Era ruim assim. Consegui abstrair e dormir. O problema é que o filme acabou, e entrou o menu do dvd. Que ficou tocando a mesma musiquinha sem parar. A canção era legal, da minha adolescência, “Land Down Under” do Men at Work. As primeiras cinco vezes que ela tocou eu até gostei. Mas na vigésima, e vendo que o dvd iria tocar até que chegássemos a Floripa, e faltava bem uns 25 minutos, calculei quantas vezes eu ainda teria que escutar a melodia, e calculei também se eu conseguiria passar pela janela do ônibus, e minhas chances de sobrevivência se eu pulasse com o busão indo a 80 quilômetros por hora. Mínimas. Eu teria descido as escadas pra implorar ao motorista que desligasse o dvd, mas eu já tenho problemas com aquela escada com o ônibus parado, quanto mais em movimento. Pra piorar, um homem se postou lá, com as malas. Eu pensei que ele iria descer logo, mas ele ficou uns dez minutos. Ouvindo a mesma musiquinha irritante que eu. Quando ele finalmente desceu, eu gritei, lá de cima, pra ele pedir ao motorista pra desligar aquilo. E ele, espantado, perguntou: “Desligar? Tem certeza?”. Juro que a canção já tinha tocado pelo menos trinta vezes. Ele ainda resmungou pro motorista: “Tem uma mulher aí pedindo pra desligar”. O motorista acabou com o nosso martírio, e sabe quando se pode ouvir um suspiro coletivo? Meninos, eu ouvi.
Mas gostaria de entender como escolhem os dvds que vão passar no ônibus. Numa viagem, já há uns anos, eu voltava a Joinville com uma amiga minha, e o filme que passou foi Professor Aloprado. Dois. Com o Eddie Murphy. A gente ficou horrorizada. Além das 1.342 piadas sobre flatulência (estimativa conservadora), havia um hamster gigante que disparava cocô em cima das pessoas. Pode parecer que estou inventando, mas não estou. Realmente havia um hamster do tamanho do Eddie que ficava em duas patas, inclinava o seu bumbum de roedor, e pumba, soltava seus torpedos. Minha amiga, que não tem tanta experiência em cinema como eu, estava quase em estado de choque, repetindo a cada três minutos, “Não posso acreditar. É a pior coisa que já vi na vida”. Eu até criei uma categoria especial em homenagem ao filme, o Troféu Cocô de Hamster Gigante, conferido às piores produções de cada ano.
Mas semana passada surgiu um concorrente à altura que, claro, também foi passado no ônibus (seria um festival?). Eu ia dormir, estava com sono, mas vi um pedaço e fiquei mesmerizada. Sabe quando a gente não consegue tirar os olhos de um acidente de trânsito? Então. O filme em questão era O Pestinha 2. É sobre um menino de oito anos que aterroriza meio mundo. Por exemplo, ele faz xixi numa jarra onde deveria haver limonada e um adulto toma e diz: “Hmm! Forte!”. Numa cena que dura uns cinco minutos, ele faz um carrossel num parque de diversões ir tão rápido que todo mundo lá passa a vomitar na cara do outro. São cinco minutos de closes de golfadas no rosto de várias pessoas (eu fechei os olhos, mas quando abria ainda estava passando). Ele tem uma rival, uma menininha, e juntos eles jogam uma banana de dinamite numa privada, que explode quando o diretor da escola senta-se lá. E a última cena é um cocô gigante feito por um cachorrinho. Ou seja, é tudo totalmente escatológico (espero que esta não seja sua leitura do café da manhã).
Só isso já seria um bom motivo pro Pestinha 2 concorrer em condições de igualdade com Professor Aloprado 2, mas outras coisas me revoltaram. É, qualé? Eu não sou de ter pesadelos apenas por uma sequência de cinco minutos de chamamento de Hugo ininterrupto. É que tem uma mulher no filme. Ela é uma ricaça independente que se apaixona pelo pai do guri. Ela bate os olhos nele e pensa: este será o meu sétimo marido. Não importa que ele seja um loser total com um menino problema, porque a muié já está na casa dos quarenta anos, e desde quando uma fêmea nessa idade pode escolher? No final, ele nota que ama uma enfermeira submissa que conhece o seu lugar, e uma pedra gigante literalmente esmaga a mulher rica, independente, e jararaca. O pai do rapaz, um velho falido, revolta-se com o filho porque ele precisa do dinheiro da milionária, e o jovem pergunta: “Ué, por que você não se casa com ela?”. Dito e feito: ele agarra a víbora, que não tem nenhum direito a voto, e a beija. O happy end vem na imagem do cocô gigante. A outra coisa que me incomodou é que o garoto do inferno é filho adotivo! Alguém diz: “Ele nem é um menino de verdade, ele é adotado”. Uma bela mensagem pra todos os órfãos mundo afora. E também um recado enternecedor pros pais pensando em adotar uma criança: cuidado, seu filho vai ser um capeta.
Eu compreendo que um ônibus não possa passar um filme com cenas de sexo ou violência extrema porque, afinal, há chances de ter menores presentes. Mas será que o pessoal que compra ou aluga os dvds não percebe que aberrações como o vencedor do troféu Cocô de Hamster e seu vice, Cinco Minutos de Regurgitações, podem ser igualmente traumatizantes?
Mas semana passada surgiu um concorrente à altura que, claro, também foi passado no ônibus (seria um festival?). Eu ia dormir, estava com sono, mas vi um pedaço e fiquei mesmerizada. Sabe quando a gente não consegue tirar os olhos de um acidente de trânsito? Então. O filme em questão era O Pestinha 2. É sobre um menino de oito anos que aterroriza meio mundo. Por exemplo, ele faz xixi numa jarra onde deveria haver limonada e um adulto toma e diz: “Hmm! Forte!”. Numa cena que dura uns cinco minutos, ele faz um carrossel num parque de diversões ir tão rápido que todo mundo lá passa a vomitar na cara do outro. São cinco minutos de closes de golfadas no rosto de várias pessoas (eu fechei os olhos, mas quando abria ainda estava passando). Ele tem uma rival, uma menininha, e juntos eles jogam uma banana de dinamite numa privada, que explode quando o diretor da escola senta-se lá. E a última cena é um cocô gigante feito por um cachorrinho. Ou seja, é tudo totalmente escatológico (espero que esta não seja sua leitura do café da manhã).
Só isso já seria um bom motivo pro Pestinha 2 concorrer em condições de igualdade com Professor Aloprado 2, mas outras coisas me revoltaram. É, qualé? Eu não sou de ter pesadelos apenas por uma sequência de cinco minutos de chamamento de Hugo ininterrupto. É que tem uma mulher no filme. Ela é uma ricaça independente que se apaixona pelo pai do guri. Ela bate os olhos nele e pensa: este será o meu sétimo marido. Não importa que ele seja um loser total com um menino problema, porque a muié já está na casa dos quarenta anos, e desde quando uma fêmea nessa idade pode escolher? No final, ele nota que ama uma enfermeira submissa que conhece o seu lugar, e uma pedra gigante literalmente esmaga a mulher rica, independente, e jararaca. O pai do rapaz, um velho falido, revolta-se com o filho porque ele precisa do dinheiro da milionária, e o jovem pergunta: “Ué, por que você não se casa com ela?”. Dito e feito: ele agarra a víbora, que não tem nenhum direito a voto, e a beija. O happy end vem na imagem do cocô gigante. A outra coisa que me incomodou é que o garoto do inferno é filho adotivo! Alguém diz: “Ele nem é um menino de verdade, ele é adotado”. Uma bela mensagem pra todos os órfãos mundo afora. E também um recado enternecedor pros pais pensando em adotar uma criança: cuidado, seu filho vai ser um capeta.
Eu compreendo que um ônibus não possa passar um filme com cenas de sexo ou violência extrema porque, afinal, há chances de ter menores presentes. Mas será que o pessoal que compra ou aluga os dvds não percebe que aberrações como o vencedor do troféu Cocô de Hamster e seu vice, Cinco Minutos de Regurgitações, podem ser igualmente traumatizantes?
34 comentários:
oi Lola!
Eu so viagei uma vez em ônibus com DVD... acho q tive sorte, passaram um DVD da Grande Familia, foi até divertido...
E eu realmente nao sei o que é pior, O pestinha 2 ou o professor aloprado 2... eu preferiria ficar em alguma borracharia no meio da estrada a ser obrigada a assistir tais aberracoes... SOCORROOOOOOO
Hum... só para constar... sim, eu estava tomando café da manhã...
eu fui milhares de vezes de ônibus de Sorocaba ao Rio, e nunca tive a sorte (ou azar) de pegar um ônibus com TV. Uma das poucas vezes que me lembro de ter visto um filme na viagem foi quando fui até Santos (!!!), passou Monstros S/A. tirei a sorte grande! ah, uma vez fui até SP (era sexta à noite, portanto a viagem durou horas e horas), num ônibus fretado pelo pessoal da faculdade, e tinha várias opções de DVD pra gente escolher. Qual colocaram? Missão Impossível 763738379865.
Por isso q, por via das dúvidas, sempre deixo meu mp3 player bem carregadinho.
Podia passar Edward Mãos de Tesoura! *.*
Também estava tomando café da manhã....
Já tinha visto esses filmes na tv...e nunca achei eles tão nojentos quanto agora.....
E só pra constar votei no seu blog!!!
numa das minhas voltas do PR pra Floripa, numa viagem diurna, eu fui premiada com dois filmes do Van Dame, e teria visto mais um se um moço não tivesse se levantado pra reclamar.....e depois passou um de karatê, que foi "bem menos pior"
Também teve outras vezes com High School Musical, com um som estridente e fora de sintonia em cima da minha cabeça...e mais outros mil filmes de classificação duvidosa que nem sei o nome.
Também gostaria de saber quem da cia. de ônibus dá aquela passadinha no camelô pra comprar os dvds. Se fosse eu só compraria filmes de terror...uhahahahaahah. Brincadeirinha.
A única vez que vi um filme no ônibus foi de Fortaleza para João Pessoa, e passaram Blade duas vezes seguidas. Acho que se fosse O Professor Aloprado eu tinha ficado em Mossoró e ia pedir carona.
estou amando isso aqui
obrigada !!
bjos
LuRussa
www.garotinharuiva.blogger.com.br
Bárbara, ah, dvd da Grande Família é muito melhor que esses que passam no trajeto Joinville-Floripa. É um filme pior que o outro, sério.
Rachel, desculpe estragar seu café...
Lauren, normalmente eu até gosto que passem filme em ônibus, desde que não seja em volume muito alto (por isso acho que precisa ter legendas), até porque eu consigo dormir numa boa. Mas ajuaria muito se os filmes fossem melhorzinhos... Monstros SA seria legal. Eu nunca tive essa sorte. E Missão Impossível é uma obra-prima da história da sétima arte em comparação com O Pestinha 2...
Bobby, taí um que nunca passou! E pois é, era uma ótima.
Letyleal, não acredito! Quer dizer que vc não estava presa a uma cadeira dentro de um ônibus em movimento quando viu esses filmes?! Vc podia desligar a TV e fazer qualquer outra coisa? E no entanto vc optou por ver essas coisas horrendas? MASOQUISTA!
Mei, que horror, que horror, dois filmes seguidos do Van Damme?! Ainda bem que alguém reclamou. High School Musical não seria tão ruim. Eles podiam aproveitar e passar clássicos, nem que fossem clássicos censura livre ou PG. Os únicos filmes que lembro de ter visto e mais ou menos gostado foram De Repente 30 (comédia romântica boba que dói, mas não ruim, e eu usei num artigo que escrevi) e Terras Perdidas (A Thousand Acres), uma adaptação de Rei Lear com a Jessica Lange que eu nunca nem tinha ouvido falar. Mas sabe, isso em uns 4 ou 5 anos de viagem de ônibus quase toda semana!
Pô, Kaká, passar o mesmo filme duas vezes seguidas é fogo. E Blade ainda por cima... Ah, um recordista em exibições no ônibus era Annie, aquele musical da órfã... que é péssimo! Aquele com “The sun will come out, tomorrow!”. Acho que a Kathleen Turner mata alguém que tá vendo Annie em Mamãe é de Morte, aquele filme do John Waters. E dá pra entender porquê.
Teve vezes em que tive que ir e voltar no mesmo dia, e aí eu via Annie de manhã e à noite... Ah, era um preâmbulo pro inferno...
LuRussa, que bom, obrigada digo eu! Como vc chegou aqui? Acabei de visitar o seu blog e, meu Deus, vc viveu em todos esses lugares?! Que dez!
Lola, mas é claro, já está linkada em meu blog. !!! agradeceria se fizesse o mesmo pra mim aqui:)
Agora que sei o caminho, voltarei sempre !!
PS . achei seu blog por acaso. Ainda bem !!
bjos
LuRussa
www.garotinharuiva.blogger.com.br
agora que vi que vc é de SC !
Eu fiz Letras-Francês na UFSC !! em floripa, há muito tempo....saudades do CCE..
Lu, é, eu moro em SC, meio que em dois lugares, Joinville e Floripa... Vc estudou na UFSC?! Que legal! Se bem que nem sei onde fica o depto. de Francês. Agora estou fazeno pós lá (mestrado e doutorado) na Pós Grad. em Inglês (mas literatura) desde 2003. E vc, onde vc mora agora? E me diga, eu só vi rapidinho os comentários do seu último post, mas vc tem um blog de literatura, além daquele de viagem?
Lola, ontem eu assisti ao filme Idiocracy, do Mike Judge. É um filme bem idiota, aquela coisa de colocar a América (EUA) no centro do mundo e tal. Mas uma cena deste filme me remete a essas suas críticas. Em Idiocracy, no ano de 2505, o filme de sucesso é um filme de 80min com imagem de ... uma bunda. E as pessoas se 'cascam de rir'.
Acho que do jeito que as coisas andam, não vai demorar muito.
Esses filmes assim refletem o quanto alguns telespectadores tem preguiça de pensar. Por isso essas piadas meio que 'prontas', 'enlatadas', ou sei lá. Pelo menos penso q esta é a razão.
Oi Lola!
Ando atrapalhada com os comentários, hoje mesmo deixei um, só que láaaa no post do "machismo da mães".
Essa história de filmes de crianças pestinhas é muito-mega-ruim, aqui em casa esses filmes estão censurados (e sem culpa). Pra minha filha de 14 anos já liberei locação de filmes com censura de 18 anos, mas não libero essas porcarias tipo pestinha.
E quanto ao "detalhe" do menino ser filho adotivo... sem comentários. Esse tipo de preconceito acontece muitoooo e temos de estar bem atentas para reclamar. Por exemplo, faz uns 3 meses que a skin lançou um comercial de refrigerante muito preconceituoso em relação à adoção. Os grupos de apoio à adoção entraram na justiça (não sei se essa é a terminologia certa, hehe) e o comercial foi imediatamente retirado do ar pela empresa. Se a gente ficasse quieto esse comercial estaria entrando na casa de inúmeras famílias todos os dias...
Bjsss
Taia
É, e eu achando que Moby Dick e Hércules em desenho de dvd de 10 reais tava decadente demais...
E a parada do blog, era eu mesma que tinha olhado os posts antigos e vim pro teu blog por link, ahhaha. caiu num velho =)
não é muito de literatura,mas é um blog onde coloco os livros que leio no momento, recomendo outros, enfim, falo sobre livros :
http://euleio-lurussa.blogspot.com
Nossa Lola, como eu estudo em Bauru e minha familia mora em sao paulo tenho que pegar onibus pelo menos uma vez por mes para vir visita-los, logo, uma dica que lhe dou, ou vá com MUITO sono, para dormir entre esses filmes pessimos. Ou vá preparada, leve seu dvd favorito e peça para o motorista passar.
Pelo menos os motoristas da empresa que eu pego (expresso de prata) são tranquilos com isso.
Uma das piores coisas que eu já passei com onibus, nao foi nem os filmes horrorosos, mas sim o volume altissimo de um filme, foi horroroso, o filme tava tao alto que me deu dor de cabeça, nao conseguia dormir apesar do sono e muito menos conversar com um amigo que estava do meu lado. Pior que você espera alguém reclamar e ninguém vai. Depois dessa experiência horrivel eu sempre falo mesmo, do ar condicionado, do volume da tv e até do chato que sentou do meu lado. hahahaha
Ai Lola, eu vi o Pestinha no cinema em 1992 (acho). Eu era um pestinha igual a ele, e não sabia discernir muitas coisas. E gostei. A cena do vômito me deu nojo. Confesso. A da barata na cara (e na salada) eu rolei de rir!
Samantha, Idiocracy tem muita coisa boa. No primeiro terço, ou quase até a metade do filme, eu me divirto muito com ele. Depois é que fica estúpido. E o filme faz pensar em muita coisa. Sem dúvida, o filme da bunda que faz sucesso em Idiocracy é parecido com as coisas que temos hoje. Que também são parecidas com os filmes que faziam a sociedade condicionada se divertir em Admirável Mundo Novo, escrito em 1932...
Taia, ah, se eu tivesse filhos, detestaria que eles vissem porcarias como O Pestinha. Não faz bem pra saúde. E sim, isso do filho adotivo é o fim. Como é esse comercial da Skin que vc fala? Descreve um pouquinho mais pra gente saber como se dava o preconceito. Que bom que foi tirado do ar!
Ju, então foi uma armadilha sua me levar ao seu blog num post do ano passado? Pensei que havia sido um outro leitor...
Lu Russa, muito legal seu outro blog também, sobre literatura. Pena que não tenha lugar pra comentários... Como vcs conseguem ler 300 páginas num só dia?! Eu não consigo de jeito nenhum. Acho que sou uma leitora bem devagar... Então vc mora em Tatuí, SP, pelo que entendi?
Leila, levar o próprio dvd e pedir pro motorista tocar? Nunca tentei, mas de repente... Concordo contigo qu eo pior, pior mesmo é quando o volume está altíssimo. Já aconteceu uma ou duas vezes comigo, e é sempre um sufoco. A gente espera que alguém peça pra baixar o volume, e nada. Bom, mas não tem que esperar. Tem que ir a gente mesmo! Eu lembro de algum filme horrível que não assisti, mas a musiquinha no menu do dvd era um rap, algo assim. E era um filme do Jerry Bruckenheimer, aquelas bombas. Essa a música era tão insuportável que alguém desceu rapidinho pra pedir pra desligar...
Sabe, Vitor, quando eu estava escrevendo o post, algo na minha cabeça me dizia: mas tem uma outra sequência que é tão nojenta quanto a do vômito. Mas eu consegui reprimir isso. Tinha algo cutucando, mas eu havia escondido essa atrocidade em algum lugar do meu subconsciente. E agora vem vc me lembrar da asquerosa cena com baratas! Eu não vi a cena, que durava mais de cinco minutos e envolvia dezenas de baratas. Nessa hora eu fechei os olhos e tentei dormir. Acho que eu não fui a única no ônibus... Obrigada por me lembrar, Vitorzinho! Mui amigo!
Sempre as ordens Lola.
Eu também dei "falta" do comentário da cena da barata, mas preferi não comentar pq aquilo é terrível demais pra minha cabeça, hahaha.
e não foi armadilha não, mas então te aviso que já tem post novo, tá? aí vc mesma vai lá ver, não fica por link de sitemeter, hahahha
Venho sim aqui. Todos os dias. Porque adôuro conteúdo. Adôuro me convencer que não emburrecemos todos e tem gente como você para escrever com tamanha qualidade sobre cinema e cocôs gigantes. E sim, venho aqui todos os dias: pela manhã(nem consegui comentar. deixei pra noite). :-S
Pior que esses vencedores do troféu pasam semana sim, e a outra também, na grobo e no sbesteira...
oooh, sabia que Damme era com dois MS...mas infelizmente isso não muda a (má)qualidade dos filmes, néan. E é verdade, em uns 5 anos de vai e volta a gente acaba vendo uns 2 ou 3 filmes que prestam.
Esqueci de contar das duas viagens qie fiz pro PR e o filme era...tchan...tchaaaaaaan: PELÉ! Quase quebrei a saída de emergência!!!
Como vc sempre tem opiniões diferentes de mim em relação a filmes, imagino que não tenha gostado de Crepúsculo (já que eu amei. Não é bom como o livro, e os atores foram pessimamente escolhidos - eu digo, diferentes fisicamente dos personagens, não por questão interpretativa - mesmo assim eu amei).
Quanto a filmes de ônibus. Sem comentários. Eu odeio. Fico enjoada ao olhar para a tela, e dormir não consigo por causa do barulho. Ou seja, são duas horas de tortura ininterrupta. Ninguém merece!
Estou com a Mica. Não sei se ela é seqüelada - é sério, de um acidente - que nem eu, mas eu não consigo ver TV em busão, nem ler, nem andar no banco de trás do carro.
Metrô sentada ao contrário do movimento, nem pensar. Vômito garantido ou sua passagem de volta!
Putz, na minha época de solteira, viajei muito de ônibus, e também ví muuito lixo, MUITO MESMO. rs
Eu também queria saber qual o critério para escolher os filmes dos ônibus, assim como os de avião.
Uma amiga, em sua última ida para Houston, pegou na Continental aquele filme da Jodie Foster que tem a filha perdida... no avião! Olha que meigo!
Beijos sem cocô de Hamster para você!
A única vez que vi um filme numa viagem de ônibus foi com "O Sexto Sentido. Dublado. Odeio dublado mas tive que assistir.
A viagem durou umas 6 horas e em 4 horas a TV não passou mais nada.
Assisti um em que faziam isca pra peixe com corpos de pessoas assassinadas.
Postar um comentário