sexta-feira, 11 de agosto de 2017

HOJE FAZ 27 ANOS QUE O MARIDÃO E EU NOS CONHECEMOS

Pois é, gente, 27 anos juntos e eu aqui na maior preguiça pra contar uma história que já contei algumas vezes no blog. Mas como tem sempre gente nova chegando, vamos lá...
Nós dois votando em Fortaleza,
outubro de 2014
Silvinho, vulgo maridão, e eu nos conhecemos em 11 de agosto de 1990 (adoro esses anos redondos, são sempre fáceis de calcular, mas pergunta pro Silvinho quantos anos completamos hoje. Ele vai errar). Foi num torneio no Clube de Xadrez de São Paulo. Nós dois vivíamos em SP na época (Silvinho, mais especificamente, em Osasco, sua cidade natal). 
Sempre que ponho esta foto (a única que temos jogando xadrez, em São Sebastião, SP, em 92), alguma radfem vem dizer que estou "romantizando a opressão". Eu rio bastante
Silvio aos 34 anos, Búzios 1991
Eu tinha começado a jogar xadrez mais seriamente naquele ano, e aquele foi o primeiro torneio realmente forte do qual participei. Silvinho, profissional desde os 13 anos, estava lá -- de barba. E eu sempre achei feinhos homens de barba (tá na moda agora, né? Parece que todo cara tem barba!). Fomos emparceirados na primeira rodada, no sábado. Ele ganhou sem esforço. Conversamos durante o intervalo de cada rodada. Gostei dele de cara, porque Silvio é aquele tipo realmente legal que todo mundo gosta. Uma pessoa que transmite um comportamento ético. 
Eu com 24 ou 25 anos, em Osasco
Não sei como explicar isso direito. Mas só pra dar uma ideia, eu nunca, em 27 anos juntos, vi Silvinho xingar alguém. Ele não fala mal das pessoas, nem pelas costas, nem pela frente. Tenho certeza de que ele nunca na vida chamou uma mulher de vadia, um negro de macaco, um gay de viado. Ok, isso nem deveria ser mérito, mas pô, olha a internet. Vê de quanta gente se pode dizer isso.
Silvinho realmente é a pessoa mais sem preconceitos que conheci em toda a minha vida. 
Silvio joga xadrez na Plaza de Armas em Santiago, Chile, janeiro 2017
Não sei se foi isso que me atraiu ou sua ironia e humor cortante (ele é a prova de que dá pra ser engraçado sem ser preconceituoso), mas naquele sábado fatídico de 11/8/90 conversamos bastante. E, no dia seguinte, sem que eu falasse nada, ele apareceu sem barba. 
Nós dois no Açude do Cedro, Quixadá, 2016
Meu lindo pai me consolando num
dia ruim como goleira de handball
na minha adolescência
Fomos do torneio no domingo à noite pro cinema, ver Susie e os Baker Boys. Não encontramos o cinema na Rua Augusta. Ele me levou pra um barzinho perto da USP onde comemos bolinhas de queijo à milanesa. Silvinho se lembra até hoje, horrorizado, que não comemos todas as bolinhas! Algumas ficaram no prato (eu não lembro disso e duvido muito, mas se ele diz...). O que mais me lembro daquele primeiro encontro é que ele adivinhou, do nada, que eu tinha sido goleira de handball. 
Estacionamos em frente ao meu prédio e nos beijamos muito. Nós dois nos lembramos do carro embaçado.  
Eu em 1990, na casa do Silvio, em Osasco
Naquela época éramos muito jovens. Eu só tinha 23 anos, e ele, 32. Nenhum de nós havia estado num relacionamento sério e duradouro. Mas o timing é fundamental. Se a gente tivesse se conhecido seis meses antes, provavelmente não teria dado certo. 
Beijo em Taíba, CE, 2012
Mesmo assim, os três primeiros anos não foram tão fáceis. Nenhum de nós estava acostumado a ficar tanto tempo com uma só pessoa. 
Eu e Silvinho na Rua das Palmeiras, Joinville, em 1994
Quando, em 1993, eu decidi me mudar pra Joinville, depois da morte do meu amado pai (que adorava o Silvio e vice versa), Silvinho não estava preparado pra ir junto. Quero dizer, ele foi. 
Silvio e Isabel em nossa cama em Fortaleza, setembro 2015
Contratei uma parte de um caminhão de mudanças e Silvio me levou (no seu carro muito velho), junto com meu gato Freud (Fru pros íntimos) e meu cão Hamlet, pra Joinville. A única coisa que me lembro dessa jornada de cerca de 8 horas foi parar em Curitiba pra almoçar. Foi lá que Hamlet viu grama pela primeira vez (e adorou).
Silvinho e eu nos beijando em Fortaleza, reveillon de 2015
Silvinho com Hamlet na nossa casa
em Joinville, talvez em 2006
Silvinho ficou uma semana, arrumou várias coisas, e voltou pra Osasco. Ainda não estávamos preparados pra morar juntos. Aquele semestre de 93 foi a única vez que morei sozinha na vida. E até foi bom. Hoje vejo que precisava daquele tempo pra aceitar a morte do meu pai. O que mais me lembro é que eu não trabalhava (recebia um pouco de dinheiro jogando xadrez e alugando a quitinete nos fundos da casa que eu havia acabado de comprar, por apenas 7 mil dólares!). Eu gastava tão pouquinho! Só cem dólares por mês. Mas eu não tinha nada -- nem carro, nem telefone, nem computador, nem internet (que ainda não era comum). 
Foto clássica de Silvio usando máscara de mergulho para cortar cebola.
Joinville, 2006
Durante aquele semestre, Silvinho veio me visitar algumas vezes, e a cada vez, mais tempo ele ficava, mais roupas ele levava e deixava lá. E de repente lá estava ele procurando uma escola pra lecionar xadrez em Joinville. Não foi nada programado (só o que foi programado é que não queríamos ter filhos. Conseguimos!). A gente sabia que se amava, mas não sabia se ficaria junto. 
No quintal da nossa casa em Joinville, 2005
Mas fomos ficando. O mote nunca mencionado em voz alta era que, enquanto estivesse bom, nós íamos ficando. E estamos aqui até hoje.
Silvinho e eu privatizando um banco em Lisboa, 2011
Minha mãe se mudou de SP pra morar com a gente (reformamos a quitinete nos fundos da casa pra ela) em 99. O custo de vida em SP era alto demais, e Joinville era bem barato. Ela sempre se deu muito bem com o Silvinho. 
Fazendo graça num restaurante em Fortaleza em 2012
Eu e ele só nos casamos mesmo, de papel passado, quando surgiu a oportunidade de eu ir pra Detroit fazer o doutorado-sanduíche. Nem pensar que a gente iria ficar um ano separados. Minhas amigas me criticaram, disseram que levar o marido numa viagem era como levar marmita pra um banquete (ha ha, sempre rio dessa alusão), mas ele não ir não era uma opção. 
A gente em Nova York, janeiro de 2008
Só que, para tanto, a gente tinha que provar pro CNPq que éramos um casal, e não alguém que eu havia acabado de conhecer. Sabe como todo mundo diz que, nos termos da lei, é igualzinho morar junto e casar? Não é. 
Silvio no mural de Diego Rivera no Detroit Institute of Arts, 2007
Você precisa provar pra um juiz que mora junto, através de testemunhas, fotos, cartas. Foi mais rápido e fácil casar. E assim pedimos a um casal de amigos que nos apadrinhassem e, em 15 de junho de 2007, nos casamos no civil (foi tão marcante que não temos nem foto). 
Esta foto é em Fortim, CE, 2014
Não fez a menor diferença nas nossas vidas, pra falar a verdade. Só ficou menos complicado definir quem nós éramos em relação um ao outro. Antes a gente nunca sabia o que dizer: companheiros, namorados, casados não legalmente, ou o desastroso amasiados, eca!
Eu e Silvinho em Cumbuco, em 2013
Ao voltarmos do frio gelado de Michigan, terminei o doutorado, defendi, prestei meu primeiro e único concurso, pra Universidade Federal do Ceará, e totalmente sem querer, passei em primeiro.
Eu na minha defesa de mestrado, UFSC, Floripa, 2005
Minha mãe, Isabel, Silvio, 2014
Nos mudamos pra Fortaleza, eu, Silvinho, minha mãe, e agora bichinhos diferentes, dois gatos, Calvin (que ainda está vivíssimo e daqui a dois meses fará 17 anos) e Blanche (que morreu em 2013, chuif), no final de janeiro de 2010. Gostamos muito daqui e já aviso: do nordeste não saio mais. 
Parece que estamos nus, mas não estamos. Eu já fui a uma praia naturista, Silvinho não. Aqui em Barra Nova, julho 2017
E é assim nossa vidinha, do jeito que amamos: simples, rotineira, sem sobressaltos (uma calmaria que só é interrompida pelos ataques e ameaças que recebemos de quadrilhas misóginas e reaças). E a gente é atacada só porque eu tenho um blog feminista. Na vida "real", não temos inimigos. Mas Silvinho sempre me apoiou com o blog e, como eu, tampouco tem medo.
Rindo de montão em nossa casa, em Fortaleza, 2016
Por coincidência, ontem li a notícia que a jovem MCCarol, de 23 anos, se divorciou, terminando um casamento de 9 anos. O que me chamou a atenção foi o post dela, que virou manchete: "Ser uma mulher independente, feminista e casada, é IMPOSSÍVEL!" Bem, não é. Nada é impossível. Eu sou feminista, casada, muito feliz, e planejo seguir assim. Mas independente eu não sou. Eu e o maridão somos muito dependentes um do outro. Precisamos um do outro. Realmente somos mais felizes juntos. 
E estamos prontos pros próximos 27 anos. Ou enquanto formos felizes juntos.
Dois velhinhos se beijam na praia em julho de 2017
 

45 comentários:

Anônimo disse...

Meu marido é engraçado.Meu marido tem um sotaque de ancião do roçado sendo ele jovem.

Catarina,a grande.

Anônimo disse...

Essa foto de osasco vcs tinha acabado de coisar não tinham?! :D

lola aronovich disse...

Talvez, anon. Não lembro direito. Provavelmente. Só sei que foi o único "nude" que já tirei na vida (não é exatamente um nude porque não aparece nada, mas eu tava nua). Eu tenho uma outra versão da foto que aparece um pouco mais (uma parte do peito), mas NUNQUINHA que vou postá-la. Na época a gente não tinha câmera digital, então as fotos eram bem escassas. Já foto de quando eu era criança tem muita, porque minha mãe era a fotógrafa da casa. Mas depois... Acho que não tenho uma só foto do Silvio com meu pai, por exemplo. E eles conviveram muito durante 3 anos. Esses registros fazem falta.

Anônimo disse...

Que POST mais lindo!!!! Parabéns pelo amor de vcs!!!

Anônimo disse...

MC Carol está certíssima.

Unknown disse...

Parabéns, Lola. Admiro você seu casamento e a história de vocês. Bem como seu testemunho de mulher feminista é esposa feliz. Permita-me mencionar que eu estou noivo de uma moça, felizmente feminista e ateísta. Só não me pergunte quanto tempo estamos namorando... sei que tem mais de 5 anos, eu acho. (Tamo junto seu Silvinho!)

Anônimo disse...

Está errada. A Lola demonstrou que está, ou não?

Anônimo disse...

O feminismo fez um estrago enorme na sua vida né Lola? Sua aparência hj é horrível e não era tão ruim assim abtes do feminismo. Esse movimento destrói mesmo as mulheres, tanto a mente quanto o corpo.

Unknown disse...

História sensível, afetiva e corajosa como suas palavras. Que venham mais 27 para vocês.

Anônimo disse...

Que nojo desse post!! Bleeerg!!!

lola aronovich disse...

Anon das 10:25, eu sou feminista desde os 8 anos de idade. E eu era uma criança considerada linda, daquelas que as pessoas na rua paravam na rua só pra dizer que eu era linda. Isso não fazia a menor diferença na minha vida. Mas "antes do feminismo", segundo vc, eu não era tão horrível. Bom, eu tinha 7 anos antes do feminismo. Na maior parte dos dias de hoje, eu me considero linda. Não sei como vc pode ver qualquer coisa na minha vida (eu realmente consegui atingir tudo que sempre quis, tanto na vida pessoal quanto na profissional) e classificar como "estrago". Mas vc acha que um movimento que luta por direitos iguais e por um mundo melhor causa "estragos". Olha, não causa estragos nem pra vc. Sabe o que te estraga? O seu ódio. Porque não vem me dizer que troll que vem todo dia xingar feminista tem uma vida boa. Ninguém vai acreditar.

lola aronovich disse...

Anon das 12:54, o amor te incomoda muito? Dói? Faça terapia.



Obrigada a todas as almas que vem nos desejando parabéns, principalmente no Twitter. Eu gosto muito da minha história com o Silvinho. E sei o quanto ela incomoda os mascus, reaças e haters, porque, na narrativa deles, feminista odeia homem e gorda morre sozinha. Por isso já falaram tantas vez que o Silvio não existe, que é photoshop, que é contratado, que é sustentado por mim. E por isso também que Silvio recebe tantas ameaças de morte -- só por ser meu marido. Mas enquanto eles espumam ódio, a gente continua feliz aqui, rindo dos absurdos.

mh disse...

Felicidades muitas!
Desejo que continuem celebrando a vida e o amor por muito, muito tempo!!!

Marina disse...

vcs são muito fofos, lola! e que legal saber que vc tb era goleira de handbol :D
felicidades!

Anônimo disse...

Mc carol feminista? Ela tá lamentando pq terminou com um cara q batia nela...

Felipe Roberto Martins disse...

Parabéns Lola! Fico muito feliz de vocês serem felizes e de termos pessoas como - você - que dão voz para nós brasileiros que lutamos por um país mais humano e justo!

Anônimo disse...

Querida Lola, já disse mas vou repetir: tão lindo ver o amor de vocês <3 Adoro os dois pelo que vejo de vocês. Espero que tenham tido uma excelente comemoração ontem. Sinta-se abraçada! E sigam assim, dá esperança nesses tempos sombrios. Muita felicidade! Bjs feministas de Florianópolis <3

Anônimo disse...

Tinha que ser um Nordestino pra casar com uma feminista.Com certeza a Lila paga o "bolsa marido"

lola aronovich disse...

Lila? Nordestino? Bolsa marido?
Mais um pra série "Quando beber, não comente".

Anônimo disse...

Ficou doida Lola 20:32? Tá falando sozinha?

lola aronovich disse...

É, fiquei doida. Tô respondendo comentários que nem existem, tipo o seu.

Anônimo disse...

Linda história, e mais incrível pelo fato de ainda acontecer, ainda ser. Beijos!

Anônimo disse...

"disseram que levar o marido numa viagem era como levar marmita pra um banquete"
Que comentário horrível O_o

Anônimo disse...

Lola, vc foi pra Joinville pra fazer o doutorado?

Deborah Maugeri disse...

Que coisa mais linda Lola! Meus olhos encheram-se de lágrimas, fico muito feliz por vcs. Continuem sempre unidos!

lola aronovich disse...

Não, anon das 23:55. Eu fiz o mestrado e doutorado em Literatura em Língua Inglesa na Universidade Federal de Santa Catarina, em Floripa. Ou seja, passei alguns anos morando em duas cidades, Joinville e Florianópolis. Eu passava parte da semana em cada uma. No primeiro ano aluguei uma casa em Floripa. Depois, entrosada, eu ficava na casa de amigas. E nos fins de semana eu ia pra Joinville. Foram anos muito bacanas.

Rafaela Antunes disse...

Ai, Lola! Ler essa história me deixou extremamente feliz, por saber que quando um amor é verdadeiro qualquer barra se torna leve. Eu estou passando por maus bocados com meus pais, que não aprovam meu namoro, mas, quando eu vejo histórias de amor assim, eu acredito novamente nele e meu coração cria mais esperança! Adoro teu blog, beijos!!! <3

Unknown disse...

Bom dia leitoras do blog.

Hoje é dia dos pais, e qual será o seu presente para o seu opressor?

Anônimo disse...

Felicidades, Lola e Maridão!!! =D
Que venham muito mais bons anos juntos, até ficarem bem velhinhos e cheio de filhos gatos (quem sabe cachorro?)!!!

Em algumas semanas eu e meu maridão também vamos fazer aniversário!! 10 anos!!!


Vida longa aos bons relacionamentos - seja lá qual conformação eles tenham!!! 0/


Jane Doe

Anônimo disse...

Achei o post bem cute :)

Mas como eu não sou de esquerda, passei aqui só pra deixar um Viva Temer!

Anônimo disse...

Lola, você é maravilhosa! Não gaste tempo respondendo a haters não. São pessoas infelizes e que querem chamar sua atenção.

Anônimo disse...

Lola,

Realmente incrível a sua historia com o Silvinho!! Realmente um exemplo de como um casamento igualitário pode dar certo!! E também uma bela forma de mostrar que, as feministas, não odeiam os homens (maridos, pais e filhos).

Parece que é tão difícil entender que odiar homens é bem diferente de querer dividir as tarefas domésticas, ou que temos o mesmo valor...

Mas, tá difícil achar alguém que tope dividir a responsabilidade....

Anônimo disse...

Adorei esse post, Lola. Também sou feminista, namoro e em breve vou ficar noiva e não quero ter filhos. Ainda bem que meu namorado concorda em não ter filhos e não se incomoda com o fato de eu ser feminista. Histórias com a tua são um tapa na cara desses misóginos, machistas de merda, que acham que feminismo é odiar homens.

Anônimo disse...

Parabéns, Lola e Silvinho!
Muitas felicidades!
obrigada por compartilhar sua linda história.
Bj
Iza

Denise disse...

Que lindo, Lola! Eu estou a meio caminho disso (14 anos de relacionamento), mas em muitas partes me identifiquei com seu relato. Eu também acho que ser feminista e “dependente” no sentido de ter alguém com quem contar e dividir o dia-a-dia não é de forma alguma contraditório. Aliás, um saco essa mania das pessoas criarem cartilhas do feminismo, como se todas as mulheres tivessem que riscar itens pré-determinados de uma lista para receberem sua carteirinha. Desejo que vc e Silvio tenham muito mais décadas de amor e cumplicidade! Beijos

Claire. disse...

Aiii que lindosss!!!! Essa sim é uma história digna de 'final feliz', não essas fajutas de contos de fadas, que nem existem. Felicidades, desejo que fiquem juntos para o resto de suas vidas. Mil beijos, Lola.

Unknown disse...

Felicidades!! Estou muito feliz de ter encontrado seu blog. Estou maratona do, rs
Abraço!!

al. disse...

Parabéns atrasado, Lola. Todo ano eu fico emocionada com a história de amor e companheirismo de vocês. Que continuem juntos e felizes, e que os que cometem ameaças contra vocês sejam punidos pela lei, que, espero, deixe de tardar. Faz muito que você já merecia ver esses vermes na cadeia.
Tudo de bom, Lola!

Anônimo disse...

Parabéns Lola, e que dure por mais 27 anos se estiverem felizes.

Anônimo disse...

"Sabe como todo mundo diz que, nos termos da lei, é igualzinho morar junto e casar? Não é."

Exatamente. E a situação de não estar legalmente casada costuma ser bem mais prejudicial às mulheres que aos homens em n instâncias diferentes.

Unknown disse...

Lola, nunca comentei no seu blog, mas hoje vou comentar só pra parabenizar vcs pela linda união que formaram! É nítido pelas fotos o quanto vcs se dão bem, e mais nítido ainda através de suas palavras! Tão leve! Adorei as fotos, principalmente as antigas! Amo fotografia, e seus registros com câmeras antigas eu amo sempre que tem algum post em que elas aparecem! Beijos!

Anônimo disse...

Parabéns, Lola, sou do movimento da Real, estou lendo o seu blog e vejo que muito do que falam de você é mentira,continue a escrever e não se importe com esse bando de meninos de fraldas que nunca tiveram um relacionamento sério e não sabem como é a vida real. Abraços.
Realista Anônimo

Anônimo disse...

Ler seu texto foi um sopro de esperança pra mim. #metaderelacionamento
Sim, existe homem não machista.
Felicidades querida

Sarah Hipolito disse...

Sei q o texto é antigo, mas só pude ler agora... Ah da um calorzinho no coração ler histórias reais de casais felizes. Eu tenho essa sorte TB, ser feminista, livre e casada e muito bem casada com um cara que me apoia, e é muito bom :) Viva vocês. Vcs são muito fofos!

Alex Gonzaga disse...

O amor venceu tanto quem critica, quanto mede o mundo pela régua do feminismo. O amor tudo pode! Vivam, celebrem e se divirtam!