sexta-feira, 5 de setembro de 2025

barbie

 De Barbies para o Blush - Nova pesquisa revela que jovens estão usando maquiagem mais cedo do que nunca para esconder suas inseguranças


Em resposta a esse estudo, a Fundação Centro Renfrew realiza a segunda campanha nacional anual, "Barefaced & Beautiful, Without & Within" (De cara lavada e linda, por dentro e por fora), durante a semana nacional de conscientização sobre transtornos alimentares.

Filadélfia, 21 de fevereiro de 2013 - A Renfrew Center Foundation, uma organização de caridade sem fins lucrativos, dedicada ao avanço da educação, prevenção, pesquisa, amparo e tratamento dos transtornos alimentares, anunciou hoje os resultados da pesquisa, que revelou que pelo menos uma em cada cinco jovens entre as idades de oito e 18 anos que sempre usaram maquiagem tem sentimentos negativos sobre sua imagem quando não a usam , associando um rosto"nu" ao sentimento de insegurança e de ser pouco atraente. Além disso, dois terços das meninas pesquisadas que usava maquiagem começaram a fazê-lo entre as idades de oito e 13.

Esta pesquisa foi realizada on-line nos Estados Unidos pela Harris Interactive em nome da Fundação Renfrew, entre quatro e 11 de dezembro de 2012, com 572 jovens entre oito e 18 anos de idade. Destaques da pesquisa incluem:

Pelo menos uma em cada cinco meninas jovens têm sentimentos negativos quando não usam maquiagem.

Pelo menos 20 por cento das meninas que já usaram maquiagem têm sentimentos ruins quando não estão maquiadas, e relatam se sentirem constrangidas (20%), sem atrativos (17%) e nuas ou como se estivesse faltando algo (15%). Apenas cinco por cento dessas meninas disseram que sair sem maquiagem as fez sentirem-se mais atraentes.

Meninas estão começando a usar maquiagem muito mais cedo

Quase três em cada cinco meninas jovens pesquisadas ​​(58%) admitiram que usam maquiagem. Das garotas que usam maquiagem, dois terços (65%) começaram entre as idades de oito e 13: 29% entre 14 e 16, 50% entre 11 e 13 e 15% entre oito e 10.

Não ser vista sem maquiagem

Mais de um quarto das garotas que usam maquiagem (27%) raramente/nunca saem de casa sem se maquiar. Os lugares em que as meninas que se maquiam sentem ser mais aceitável serem vistas sem maquiagem são em casa (89%), na piscina ou praia (84%) e na academia (82%). Os lugares em que isso é menos aceitável são na casa de uma amiga (67%) e na escola (58%).

Este é o segundo ano consecutivo em que a Fundação Renfrew realiza uma pesquisa sobre como mulheres se sentem quando não usam maquiagem. No ano passado, a Fundação trabalhou com a Harris Interactive e pesquisou mulheres a partir de 18 anos. Elas tinham respostas semelhantes na percepção de auto-imagens negativas quando não estavam usando maquiagem.  No entanto, entre este grupo o impulso estava em se sentir pouco atraente quando não estavam usando maquiagem, enquanto que o maior problema para as jovens abaixo de 18 anos foi o constrangimento.

"Experimentar o uso de maquiagem é, muitas vezes, um rito de passagem para as jovens em nossa sociedade," disse Adrienne Ressler, diretora nacional de treinamento para a Fundação Renfrew e especialista renomada em imagem corporal. "No entanto, a preocupação é quão jovem é jovem demais? Meninas que começam muito cedo podem estar escondendo mais do que uma fuga da acne – eles podem estar mostrando os primeiros sinais de problemas de autoestima e uma autoimagem negativa ou a criação de um ritual que é difícil de romper. Infelizmente, estes comportamentos e sentimentos podem propiciar o desenvolvimento de vícios ou padrões de alimentação desordenados."

Pelo segundo ano consecutivo, durante a Semana Nacional de Consciência sobre Distúrbios Alimentares (entre 24 de fevereiro e dois de março), a Fundação Renfrew está patrocinando uma campanha nacional, intitulada Barefaced & Beautiful, Without & Within" (www.renfrewcenter.com). O objetivo da campanha é encorajar as mulheres em todo o país a ficar sem maquiagem por um dia e participar de um diálogo permanente sobre a imagem do corpo saudável e beleza interior.

"Nesta época de concursos de beleza de crianças, retoque digital, pressão dos pares, culto a celebridades e outras mensagens culturais irrealistas sobre beleza, existem desafios definidos para o desenvolvimento de uma imagem positiva do corpo; desafios que colocam as jovens em risco de adquirirem distúrbios alimentares e outros comportamentos autodestrutivos," disse Ressler. "Nossa esperança é de que, através de Beautiful & Barefaced,  continuaremos a promover a compreensão de que a auto-estima e a beleza real começam verdadeiramente de dentro."

Para oferecer apoio ao programa, a Fundação Renfrew está pedindo para as mulheres sairem sem maquiagem na segunda-feira, 25 de fevereiro e promover seu envolvimento através de suas redes de mídia social - Twitter, Facebook e Instagram — com a hashtag # #Barefacedbeauty. As apoiadoras também podem postar um comentário positivo sob a foto natural ou retuitar as mensagens de imagens positivas do corpo a partir da página da Fundação  Renfrew no Tweeter, @RenfrewCenter. Para saber mais sobre a participação no Beautiful & Barefaced, acesse www.renfrewcenter.com.

A Fundação Centro Renfrew

A Fundação Renfrew, fundada em 1990, é uma organização de caridade, sem fins lucrativos, dedicada ao avanço da educação, prevenção, investigação, apoio e tratamento dos transtornos alimentares. A Fundação Renfrew é mantida financeiramente por doações privadas e financiamento do Centro Renfrew, a primeira e maior rede de locais para o tratamento de distúrbios alimentares do país. O Centro Renfrew tem doze instalações em dez estados. Através de seus programas, a Fundação visa aumentar a consciência em relação aos transtornos alimentares como sendo um problema de saúde pública e investigar os padrões de patologia e recuperação de pessoas com transtornos alimentares. A Fundação também visa formar profissionais na avaliação, tratamento e prevenção de distúrbios comportamentais e emocionais, patrocinando uma conferência anual, bem como inúmeros seminários em todo o país. Até esta data, a Fundação treinou quase 25.000 profissionais. Para obter mais informações sobre a Fundação Renfrew, ligue grátis 1-877-367-3383 ou visite www.renfrewcenter.com.

Metodologia de pesquisa

Esta pesquisa foi realizada on-line dentro dos Estados Unidos pela Harris Interactive em nome da Fundação Renfrew entre quatro e 11 de dezembro de 2012 com 572 meninas com idades entre oito e 18. Esta pesquisa on-line não é baseada em uma amostra probabilística e, portanto, nenhuma estimativa de erro de amostragem teórica pode ser calculada. Para acessar a metodologia de levantamento completa, incluindo a ponderação de variáveis, por favor entre em contato com Laura Feragen no telefone 609.682.4157.

Sobre a Harris Interactive

A Harris Interactive é uma das empresas líderes em pesquisa de mercado no mundo, alavancando a pesquisa, tecnologia e visão de negócios para transformar insights relevantes em ações. Amplamente conhecido devido ao Harris Poll® e pelo pioneirismo de inovadoras metodologias de pesquisas, a Harris possui experiência em uma ampla gama de indústrias, incluindo saúde, tecnologia, relações públicas, energia, telecomunicações, serviços financeiros, seguros, mídia, varejo, restaurante e embalagens de bens de consumo. Atendendo a clientes em mais de 196 países e territórios através de nossos escritórios norte americanos e europeus, a Harris é especializada no fornecimento de soluções de pesquisa que ajudam nossos nos ajudam – e a nossos clientes – a estar a frente do que está por vir.


Lola, acho que o post entrou antes da hora, então me adianto também: aqui no Brasil a coisa é mais precoce ainda. Na escola da minha filha, na rua, vejo muita menina de 2, 3 anos com batom e unhas pintadas de vermelho, sandália com saltinho etc. Na creche que minha filha estudava antes, as cuidadoras me contaram que tinha mãe que brigava com elas porque mandavam esmalte e elas não passavam nas crianças de 2 anos! Uma vez vi uma bebê que nem andava com as unhas pintadas de preto, igual à mãe. Uma amiga comprou soutiens para a filha de 6 anos que, obviamente, não tem nada de peito. Na escola da minha filha vai ter uma apresentação de fim de ano e tem mãe colocando liga na coxa da filha de 4 anos (!!!) para incrementar a fantasia. Juro que não entendo essa sexualialização precoce e muitas vezes vejo que tudo isso é absolutamente normal para as mães. Duro é não deixar a minha fazer tudo isso. Mas não deixo mesmo, explico que não é o momento para isso e fim.

sexta-feira, 18 de abril de 2025

GOSTO DESSES CARTOONS

Cartoons incríveis que falam muito!

Este já tá parecendo datado praquelas de nós que não usam mais a rede do Musk (que não é mais Twitter).

sexta-feira, 11 de abril de 2025

ESTUPRO COMPARADO A FURTO POR FOME

Certo dia um desses caras insanos que comentam no meu blog deixou este comentário num post sobre estupro, sabe como é, tentando justificar... estupro. Olha a comparação:
"O homem tem tanto tesão que se ficar sem mulher por muito tempo ele acaba perdendo o controle e abusando de alguma. Felizmente, são a minoria. A maioria dos homens consegue se auto controlar. Mas vejam que são homens pobres, sofridos, que provavelmente as mulheres não queria saber deles e até os humilhavam. O tempo vai passando e o homem sem mulher vai enlouquecendo até entrar em desespero total e agarrar alguma mulher. Alguns podem ter até algum problema mental. Não estou defendendo esses caras, mas temos que ver a causa disso. Muitas vezes uma pessoa rouba porque está desesperada, passando fome. O mesmo pode ter acontecido com esses caras. Fome nós sentimos em algumas partes do dia, já a necessidade de fazer sexo é toda hora. Imagine então ficar privado disso por muito tempo"

segunda-feira, 3 de março de 2025

VITÓRIA INÉDITA E HISTÓRICA DO BRASIL NUM OSCAR SEM GRAÇA OU CORAGEM

Ontem teve uma cerimônia do Oscar bem sem graça. Quero dizer, tirando a hora em que Ainda Estou Aqui fez história e trouxe a primeira estatueta pro Brasil, na categoria de melhor filme internacional. Aí o país inteiro, no meio do carnaval, explodiu em felicidade. Foi maravilhoso. Um filme tão importante no momento em que os saudosos da ditadura cinicamente imploram por anistia pros seus criminosos. 

Mas tirando isso, foi uma cerimônia arrastada e covarde. Covarde porque, agora que um fascista laranja toma o poder do maior império pela segunda vez e ameaça acabar com o planeta inteiro, não ter discursos politizados, sequer piadas políticas, num evento assistido por um bilhão de pessoas, me parece um ato de covardia. 

Um dos poucos instantes de protesto neste Oscar foi quando No Other Land (Sem Chão), dirigido por palestinos e israelenses, ganhou o prêmio de melhor documentário. É um filme que retrata o genocídio israelense na Cisjordânia e que, por isso, sofreu para encontrar um distribuidor no mercado americano. No seu discurso de agradecimento, um dos diretores declarou: "A política externa deste país [EUA] está ajudando a bloquear o caminho da paz".

Diante da alienação geral da cerimônia, o discurso da vencedora de melhor atriz coadjuvante, Zoe Saldaña, também não deixou de ser político. Ela se disse "a criança orgulhosa de pais imigrantes", e destacou ser a primeira estadunidense com ascendência dominicana a ganhar um Oscar. 

Compare com o outro Oscar que Emilia Perez recebeu, para "El Mal" em canção original. Num filme que conta a história de uma mulher trans, interpretada por uma atriz trans no seu papel-título, os vencedores foram incapazes de emitir qualquer palavra de apoio à comunidade trans, selecionada para ser alvo da extrema-direita em todo o mundo.  

Eu achei o apresentador Conan O'Brien lamentável, um dos piores que já vi (embora a crítica dos EUA só tenha elogios a ele, o que me faz pensar se assistimos ao mesmo show), desde sua aparição inicial saindo do corpo da personagem interpretada por Demi Moore em A Substância. Ele só fez piadas horríveis; ninguém riu. Mas tenho que tirar o chapéu por ele ter falado pra Karla Sofia Gascon (muitos achavam que ela não iria comparecer depois do escândalo dos tuítes antigos): "Karla, se você for tuitar sobre o Oscar, meu nome é Jimmy Kimmel". Foi um cutucão bem-humorado que arejou o clima.

Não entendi por que o Oscar decidiu não mostrar números musicais para as indicadas a melhor canção (não estou reclamando), mas montou números musicais para canções que não tinham nada a ver com este ano. Por exemplo, por que a homenagem a 007? Soou como merchandising de Jeff Bezos pela Amazon ter comprado os direitos de toda a franquia James Bond. Podíamos ter ficado só com o tributo a Quincy Jones, não?

O que mais a registrar? Adrien Brody ganhou melhor ator por Brutalista e fez um discurso arrogante e quase tão longo quanto seu filme. Paul Tazewell ganhou a estatueta de melhor figurino por Wicked -- o primeiro homem negro a receber esse prêmio. E o meia-boca Anora ganhou tudo. Das seis indicações, ganhou cinco, incluindo melhor filme. Seu diretor, editor, produtor e roteirista Sean Baker apareceu no palco quatro vezes para agradecer. Alguém vai se lembrar de Anora ano que vem?

Mas o que realmente revoltou todo mundo foi a Mikey Madison, 25 anos, levar melhor atriz. A favorita era sem dúvida Demi Moore, 62 anos, por sua atuação corajosa em A Substância, e também por sua carreira de mais de cinco décadas. Nossa Fernanda Torres, 59 anos, também tinha chances, por estar espetacular em Ainda Estou Aqui e por toda sua campanha exaustiva e impecável. E pra quem eles dão o Oscar? 

Os fãs da Demi reclamaram: "Uau! A novinha Mikey tirou o prêmio da madura Demi. Deveriam fazer um filme sobre isso" e "Mikey ganhar da Demi é a própria trama de A Substância". É injusto mesmo, mas a vitória da Mikey deixa claro duas coisas: 1) o Oscar realmente detesta filmes de terror, e 2) o Oscar amou Anora, e se o filme ganhou tudo, lógico que iria ganhar melhor atriz.

Pra gente parece um repeteco de quando a Fernanda Montenegro perdeu pra Gwyneth Paltrow, em 1999. Aliás, pra ser sincera, acho até pior, porque, pra mim, Shakespeare Apaixonado é bem superior a Anora, e porque, quando ganhou, Gwyneth já tinha atuado em Seven, Emma, e mais uma penca de bons filmes, enquanto Mikey esteve em Pânico e Era uma Vez em Hollywood. Mas não deixa de ser um sinal: Mikey nasceu na mesma semana em que Gwyneth tirou o Oscar da Fernanda-mãe!

Quanto ao meu tradicional bolão do Oscar, só teve um participante no bolão pago que adivinhou melhor atriz pra Mikey (e ele também foi dos poucos que acertou que melhor animação iria pra Flow, não pra Robô Selvagem): o Pedro. Com 17 acertos em 19 categorias, ele, que é médico em MG, foi o grande vencedor do bolão pago, e vai receber R$ 475. Eu ia pedir pra ele mandar o pix pra eu poder transferir o dinheiro, mas aí notei que já tenho pix dele -- o desgramado ganhou o bolão sozinho no ano passado, também com 17 acertos! Pô, Pedro, você vai aparecer sempre aqui pra ganhar da gente?! 

No bolão grátis, também com 17 acertos, a vencedora foi a Mayara. Parabéns, Pedro e Mayara! (aqui as tabelas atualizadas, organizadas pelo Júlio César. Obrigada mais uma vez, Júlio!).

domingo, 2 de março de 2025

É HOJE O OSCAR!

E eu, apesar de acompanhar o Oscar e até promover bolão há décadas, estou ansiosa! Acho que a última vez que fiquei tão ansiosa foi em 2020, quando a Petra Costa foi indicada por seu lindo documentário Democracia em Vertigem.

Assim como cinco anos atrás, os "patriotas" (aqueles que idolatram Trump e dão golpes em democracias) torcem contra o Brasil. Odeiam a arte. Sabem que Bolso tentou estrangular o cinema brasileiro. E lamentam que ele não tenha conseguido. Não há um filme mais apropriado pra representar o país agora do que Ainda Estou Aqui. É um tapa na cara de todos os bolsonaristas e demais fascistas.

Nunca o Brasil esteve tão perto de ganhar uma estatueta como agora. São três indicações para o grande filme de Walter Salle: melhor filme, melhor atriz, e melhor filme internacional. É gigantesca a torcida por Fernanda Torres, que além de ser maravilhosa se dedicou de corpo e alma na divulgação do filme. Embora Demi Moore seja favorita (não de acordo com o New York Times), não canso de repetir: Nanda tem chances.

E mais chances ainda tem Ainda Estou Aqui de conquistar melhor filme internacional. Estou bem otimista. Lógico que, mesmo se perder, nosso filme já ganhou. Ele espalhou o cinema brasileiro pro mundo inteiro, relembrou um período hediondo da história que jamais pode ser esquecido, e é um hino à democracia num momento em que a gente tanto precisa. 

Vou comentando um pouquinho do Oscar (e principalmente do bolão) na caixa de comentários. E, se der tempo, no bluesky. Amanhã escrevo um post sobre esta noite que já é histórica.