segunda-feira, 11 de setembro de 2017

UMA OBRA DE ARTE DO ATRASO: REAÇAS CENSURAM EXPOSIÇÃO DE ARTE QUEER

Um caso muito sério aconteceu agora: conservadores conseguiram fechar uma exposição de arte.
A inauguração da mostra em 15/8
atraiu  mais de 1,4 mil pessoas
A mostra "Queermuseu - Cartografias da diferença na arte brasileira" começou em Porto Alegre no dia 15 de agosto e estava prevista para acontecer por mais um mês, até 8 de outubro. Era a primeira exposição com temática LGBT no Brasil. Contava com mais de 270 obras de 85 artistas consagrados (Alfredo Volpi, Cândido Portinari, Ligia Clark, entre outros) e tinha o patrocínio do Santander Cultural. 
Hide/Seek, do Smithsonian, 2011
Vale registrar que a produção artística e cultural queer tem sido destaque no cenário internacional. Só para citar alguns exemplos: o Smithsonian, em Washington, exibiu a Hide/Seek: Difference and Desire in American Portraiture; o Museu Nacional da Polônia apresentou Ars Homo Erotica, e a Tate Britain, de Londres, expôs a Queer British Art. Por que algo nessa linha não poderia ser feito aqui?
Bom, porque parece que estamos mais conservadores e retrógrados que os países que citei (se bem que a Hide/Seek foi "denunciada" pela Liga Católica como um desperdício do dinheiro dos contribuintes, e os republicanos forçaram o museu a remover um dos vídeos). Faz um tempinho que termos como gênero e queer (uma área de pesquisa acadêmica e cultural estabelecida no início dos anos 1990 que privilegia a diversidade sexual) causam calafrios nos reaças brasileiros. 
Mensagem reaça justifica terem
pichado uma agência do banco em PoA
Mas quando eles fazem campanha para censurar uma exposição de arte, o negócio é sério. Integrantes do MBL (grupo de direita que recebeu treinamento no exterior para promover o golpe) foram à mostra e fizeram vídeos dizendo que a exposição só tinha sacanagem, putaria e perversão. Chamaram o Santander de "vergonha dos gaúchos" e estão em campanha para que gente de direita troque de banco. 
Pra reaças, se há um quadro que mostre Jesus com vários braços e traços de pop art, isso é blasfêmia. Se uma peça traz hóstias com dizeres como "vagina" e "cu", isso é um ataque aos cristãos. Se gravuras ilustram uma "criança viada" (um meme conhecido entre os gays), isso é apologia à pedofilia. Se um quadro traz uma pessoa penetrando um cabrito, isso é apologia à zoofilia (e, se você se posiciona contra censurar uma exposição de arte, você é automaticamente um defensor da pedofilia e da zoofilia e também merece ser preso -- ou fuzilado). 
Além disso, reaças se revoltaram porque a Queermuseu teve patrocínio de quase um milhão de reais da Lei Rouanet. Esta lei, como se sabe, financia quase toda a arte no Brasil -- inclusive o filme baseado num livro do Danilo Gentili que faz apologia ao bullying. Mas quando a lei beneficia os projetos de reaças, tudo bem.
Diante da gritaria dos reaças, que se acham no direito de determinar o que é ou não é arte, o Santander fechou ontem a mostra. Em nota, o Santander Cultural afirmou que entende que "algumas das obras" "desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas, o que não está em linha com a nossa visão de mundo. Quando a arte não é capaz de gerar inclusão e reflexão positiva, perde seu propósito maior, que é elevar a condição humana". Porém, garantem "que seguimos comprometidos com a promoção do debate sobre diversidade e outros grandes temas contemporâneos". Uma nota lamentável para uma postura covarde -- se curvar a quem representa o atraso.
O curador da mostra, Gaudêncio Fidelis, afirmou que a decisão do Santander foi unilateral. Toda a solidariedade a Fidelis, que deve estar recebendo ameaças dos fascistas. Um dos integrantes do MBL disse em vídeo que Fidelis deveria ser preso. Outros reaças repetiram essa opinião, com ainda mais virulência. 
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB), que é apoiado pelo MBL, declarou nas redes sociais que a exposição "mostrava imagens de pedofilia e zoofilia". Ou seja, comemorou a censura.
Há um protesto pela liberdade de expressão e contra a homofobia marcado para amanhã (terça) à tarde, no Santander Cultural, no Centro Histórico de Porto Alegre. 
Reproduzo aqui o artigo de Flavio Ilha para o Extra Classe, do Rio Grande do Sul, que conta com detalhes o que aconteceu: 
Ataques do MBL provocam encerramento de exposição de arte em Porto Alegre
Banco se rende às agressões e antecipa em um mês o fechamento, provocando críticas de artistas. Dentre os líderes do ataque o deputado Van Hattem.
O Santander Cultural encerrou neste domingo, 10 –- um mês antes do previsto -–, a exposição Queer Museu, em Porto Alegre, depois que a mostra recebeu uma série de ataques homofóbicos desferidos por pessoas identificadas com o Movimento Brasil Livre (MBL). A Queer Museu – Cartografia da Diferença na América Latina, que abriu ao público no dia 15 de agosto, foi a primeira exposição com recorte em obras de arte de temática LGBT realizada no Brasil, segundo os organizadores: reuniu 270 obras de 85 artistas, entre eles nomes consagrados da arte contemporânea como Adriana Varejão, Fernando Baril, Lygia Clark, Candido Portinari e Leonilson.
Nem com um time de artistas de primeira grandeza conseguiu resistir aos ataques de ordem moral que criticaram o caráter contemporâneo da mostra, com a utilização de símbolos religiosos junto a temáticas sexuais e de gênero que exaltavam o sentido libertário da arte.
O curador da exposição, Gaudêncio Fidélis, definiu a situação antes do fechamento oficial da mostra como “extremamente complicada” e relatou que a violência do grupo agressor cresceu nos últimos dias –- culminando com os ataques diretos a frequentadores da mostra neste sábado, 9. “Eles entravam continuamente na exposição e agrediam verbalmente os visitantes, artistas e até organizadores. A tática que usam é de filmar principalmente crianças e adolescentes e perguntar, aos gritos, se são tarados ou pedófilos. Os seguranças não deram conta de tirá-los do espaço”, lamentou Gaudêncio.
Comentários reaças (clique)
As agressões iniciaram pelas redes sociais na sexta-feira, 8 e se espalharam pelas páginas de simpatizantes do MBL. As postagens denunciavam uma suposta profanação de símbolos católicos e incentivos à pedofilia e à zoofilia. Os autores das mensagens exortavam os clientes do Santander a fecharem suas contas no banco caso a exposição fosse mantida. Também ameaçavam denunciar o banco e os organizadores ao Ministério Público.
Nota de Luciana Genro
Um dos líderes das agressões foi o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário, notório integrante do MBL. Na sua página na internet, ele insuflou seus seguidores no sábado, 9, a realizarem orações em frente à sede da exposição e também a apresentarem queixa na Polícia por exposição de obscenidades. “É o símbolo do ultraje e do nojento”, escreveu em sua página sobre a Queer Museu. Outro simpatizante do MBL, o deputado Marcel Van Hattem também puxou o coro de agressões contra a mostra de arte considerando-a uma “afronta aos cristãos.
Os agressores, além disso, atacaram pessoalmente o curador – em um vídeo gravado no espaço expositivo, um simpatizante do MBL defende a prisão de Fidélis. O artista plástico, que já foi diretor do Margs, foi exposto e ofendido nas redes sociais, chamado de satã, pedófilo e depravado. A maioria dos agressores se identificou.
Os simpatizantes do MBL também ameaçaram inviabilizar a palestra A Plataforma Queer Museu: Conceito, Modelo, Estratégia, marcada para a próxima terça-feira, 12, às 16h30, no Santander Cultural. A conferência foi suspensa.
Depois da repercussão negativa, o Santander oficializou na tarde deste domingo o encerramento da mostra. Em nota, o banco se rendeu às agressões e pediu desculpas “aos que se sentiram ofendidos por alguma obra que fazia parte da mostra”. Segundo a nota, o Santander Cultural nunca interferiu no conteúdo apresentado por curadores e artistas em suas exposições, “mas desta vez ouvimos as manifestações e entendemos que algumas das obras da exposição desrespeitavam símbolos, crenças e pessoas”.
A decisão causou revolta nos meios culturais de Porto Alegre. O ex-secretário executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, disse que o ataque comandado pelo MBL merece uma resposta de todo o setor museológico brasileiro. O ator e diretor Zé Adão Barbosa comparou o episódio com as pressões sofridas por uma novela televisa em que duas mulheres idosas tinham um romance. “O que me choca é o Santander atender a pressão desses zumbis”, disse.
O curador da Fundação Ecarta, Leo Felipe, também considerou “um desastre” o fechamento da mostra por parte do Santander. “Mais grave do que esse bando de fascistas inúteis atacarem uma exposição é a instituição ceder a essa pressão sob a alegação de que arte não pode ofender crenças. Mas não causa espanto, infelizmente. A cartografia da diferença só pode interessar aos bancos se atender a interesses econômicos”, disse.
O curador também criticou a decisão pelo encerramento da mostra. “O maior desastre é o precedente que se abre. Minha tristeza não é por mim, mas pela enorme celebração que a exposição representou ao criar um espaço seguro de liberdade para as pessoas caminharem e verem a arte de mãos dadas. Um sonho que se foi rápido”, lamentou Fidélis.
O episódio lembra as agressões de Hitler à arte moderna, que tachou de “arte degenerada” as pinturas de Paul Klee, Marc Chagal, Henri Matisse, Paul Gauguin, Lasar Segall, Wassily Kandinski, entre dezenas de outros artistas, e determinou, nos anos de 1930, as bases de uma arte ariana em contraponto à pintura “judia-blochevique”. 
Em 1937, o regime de Hitler promoveu uma exposição de artistas modernistas propositadamente expostas de modo caótico com o objetivo de inflamar a opinião pública. O resultado, na década seguinte, é bem conhecido.

Leia também Respeitável público: arte não é religião, não exige reza e nem tem igreja.

227 comentários:

«Mais antigas   ‹Antigas   201 – 227 de 227
Unknown disse...

Sou anti-conservadorismo, feminismo radical e transfóbico.

Unknown disse...

20:35 Quem é você para dizer o que eu sinto seu babaca!

Unknown disse...

20:08 Que comentário lixo!!! Esse cara deve ser um conservador se passando por feminista não é possível, deve ser aquele doente dono do blog legio-victrix.

Unknown disse...

20:08 Temos aqui um moralista se passando por feminista, é contra a pornografia igual aos religiosos fanáticos.

Anônimo disse...

Ainda bem que tiraram esse lixo...artistas???arte assim podem ser dispensadas.Querem enfiar goela abaixo na sociedade. Uma coisa é a pessoa qnd nasce com suas opções, isso respeitamos.Outra coisa é querer naturalizar e incutir na cabeça das pessoas e influenciar as crianças que isso é algo natural.Ainda bem que o Brasil ainda tem um pouco de moral.Isso não é modernidade, é pouca vergonha mesmo.Se eu tivesse conta no Santander sairia no mesmo dia...Depois cresce um monte de gente com doenças psicológicas, com tendências suicidas..pq viram marionetes nessa desconstrução da moral da sociedade.

Anônimo disse...

Anormal de porão sustentadinho pela mamãe DETECTED! Kkkkkkk!

Anônimo disse...

Desempregado de 24 anos, que não conseguiu entrar em nenhuma universidade, provavelmente nem tenha conseguido terminar o ensino médio, analfabeto funcional, anormal de porão punheteiro, bola de ódio; passa o tempo todo ruminando a própria impotência e vomitando de volta na internet. O típico misógino que odeia todas as mulheres, começando pela própria mãe, que o sustenta - e o ódio a ela é exatamente por isso. Um típico masculinista frustrado, de existência falida.

Anônimo disse...

Temos aqui um punheteiro solitário, rejeitado, incapaz de relacionar-se sexualmente com alguém, seja com mulheres ou com homens, adicto da pornografia e seus fetiches misóginos. Um típico mascu, um típico sujeito moral e conservador, tentando se passar por feminista para, em sua imaginação pueril, criar intrigas entre os feminismos.

Unknown disse...

17:48 Eu vim salvar você de si mesmo.

Unknown disse...

13:51 Odeio masculinistas esses lixos humanos e fracassados amargurados não me comparem com eles, eu sou pós-moderno.

Anônimo disse...

É MAL, ô analfabeto! A palavra MAU você pode usar naquela expressãozinha famosa que te identifica: Mau caráter.

Unknown disse...

13:51 Pegou pesado.

Unknown disse...

14:47 Você devia ser mais simpática com pessoas que não tem a capacidade intelectual iguai a você.

Anônimo disse...

Você é exatamente como eles, ou um deles, whatever. Um anormal, segundo suas próprias palavras, um adicto da pornografia, segundo você mesmo; um misógino, patético ("sou um 'pós-moderno'", kkk!) um sujeito com graves problemas com sua própria sexualidade, um sustentado pela mamãe, um mau caráter, um rejeitado virgem solitário, um violento de internet, que só sabe gritar e xingar virtualmente e apaga ameaças de morte como covardezinho fraco que é; um boçal semi-analfabeto que nunca conseguiu se incluir no mercado de trabalho, uma criatura fraca, impotente, ruim, figadal, biliar, mais burro que um sapato furado; um tipo que está além da pena, mas consegue dar a volta nos afetos e proporcionar diversão - tá muito divertido isso aqui, eu e minhas amigas estamos rindo muito!:D Em suma, um mero ruminante de ódio na seção de comentários de um blog.

Anônimo disse...

Oh, burrinho coitadinho... nenhuma mulher aqui vai afagar as suas longas orelhas, cara. Kkkkkkk!

Anônimo disse...

MIMIMI! Hahaha, não que acredito que escrevi isso! Acabei de descobrir porque existe bullying... porque é muito divertido! A gente sempre deveria reservar o horário do cafezinho no escritório pra fazer bullying na mascuzadinha! :D

Anônimo disse...

O medo da rejeição (mais uma, não é?) atacando o pobre mascu mal disfarçado... Que injustiça com ele, coitadinho...

Anônimo disse...

Na verdade, não é 'pegou pesado', é PEGOU NA MOSCA! Toda a descrição do bicharequinho violento e ruim, escroto, está correta, o coisa-b0st4 foi atingido no nervo, e se encolheu num canto choramingando seu mimimi de vítima, pois é isso que mascus e demais coisas-podres fazem (não sem antes acusar as reais vítimas de se vitimizar).

But make no mistake: um bicho-escroto desses não é só mais um fraquelo patético pra deixar pra lá, não. Antes de ele, tremendo de medo, apagar as mensagens com ameaças de violência física e morte às mulheres, ele as escreveu, não é? Saiu dele essa violência. Saíram dele as descrições literais das violências sádicas que ele quer fazer com cada parte dos corpos das mulheres. E não saiu dos dedinhos desse pedaço-de-m3rd4, mas da cabeça dele e, antes disso, dos filmecos pornográficos sádicos onde ele aprende estupro e pedofilia, pois é isso que a pornografia é - e nem o neoliberal mais imerso em negação pode negar isso.

Quem lida realmente com o universo da violência contra a mulher e contra a criança, como pesquisa de campo e como trabalho do dia-a-dia, já sacou esse coisa-podre mais profundamente do que vários comentários aqui já sacaram. E por isso alerto a todas e todos: neste momento, esse bagulho vagabundo é um virjão, estuprador somente em sua imaginação. Mas uma hora ele vai deixar de ser apenas 'virtual' - ele tem tudo para levar sua perversidade para a vida real, por ter todos os privilégios de ser um macho num mundo machista, sustento financeiro da familinha e os braços abertos da impunidade. E quem é que será o alvo desse coisa-podre? Uma mulher adulta? Um homem adulto? Alguém com alguma mínima chance de defesa? Esse covarde? Claro que não, não é assim que os bichos ruins e fracos funcionam. Será uma criança o alvo dele. Uma CRIANÇA.

Então, temos aqui um coisa-morta prestes a espalhar a morte, antecipadamente mostrando isso, publicamente, expondo suas vísceras de perversidade, sadismos e ódio, aqui para todos verem - e agirem contra, saírem da omissão, e realmente serem oposição de verdade, com ação e resultado reais.

Como? Estão perguntando pra mim? Será que vocês não sabem o que fazer mesmo? Ou é a covardia do omisso disfarçada bateção-de-pestanas? Pois bem, aqui vai uma ajudinha: esse bicho-ruim é tão burro que ele se logou aqui via Google+, ou seja, ele não é anônimo ou 'unknown' coisa nenhuma. Ele é perfeitamente identificável.

Um bicho-ruim desse, perverso, mau, escroto, tem de ser não apenas banido do blog, mas também banido da vida.

Anônimo disse...

O bicho tá fugindo da raia, hein? Apagou o comentário choramingando pra não ser bloqueado e reclamando de que se ele fosse outros também deveriam ser, bem no estilinho mulekinho mimado.

Só não fica tão coitadinho na hora de ameaçar mulheres de morte e de violência física descrita em detalhes, né bicho-escroto? Mas foge da raia igual...

Anônimo disse...

Esse comentário do mascuzeco pós-moderno é tão, mas tão misógino. Que ele é mais burro que um sapato furado que piou em b0st4 de cachorro na rua, não há dúvidas, não precisamos do auto-reconhecimento delezinho pra constatar. Mas um bicho-m3rd4 desse exigindo 'simpatia' de pensadoras feministas a um dos seus desqualificadores (nem é o pior - pior que ser burro é ser misógino adicto a misoginia pornográfica com tendências a praticar sadismo sexual com crianças) é muita misoginia, estrutural a nível celular.

Anônimo disse...

Pss, pss, pss, ô cachorro, foge não! Por que tu tá apagando as sua pegadas imundas por aqui? Pra onde tu tá indo? Encontrou um ralo por onde escorrer, misógininho de quinta? Ei, pss, ô bicho-escroto, o adepto da estupro-porno-pedo? Ô bicho-podre que gosta de ameaçar a vida e a integridade física de mulheres, ô, fica'qui, fica pra apanhar mais, coisa-fraca! Nós, mulheres potentes, super-feministas e que escrevem muito bem, estamos adoraaanndooo comer o teu mascuzinho! :D

Anônimo disse...

Ôpa, lelê! E as ameaças de morte e de agressões físicas e sádicas às mulheres que VOCÊ descreveu em detalhes aqui, hein, ô pôca-coisa, hein, ô chachorro-misógino, hein, ô pedaço-de-bosta? Suas declarações criminosas apagadas por medinha não são você querendo fazer o MAL a nós, mulheres, analfabeto-de-merda? Canalhas não escapam, ô bicho-burro, ô Google+, ô IP conhecido (pra vocezinho ipê deve ser uma árvore de flores amarelas, né, ô fraude-mal-ajambrada). Não adianta mais fugir daqui, já era. Não adianta fugirzinho da casinha da mamãe pra casinha do titio, em qualquer endereço que você estiver, você será encontrado. A casa caiu, mascuzinho escroto porno-pedo.

mh disse...

Segue a caça às bruxas. Obra que denuncia a pedofilia e o machismo é apreendida por APOLOGIA À PEDOFILIA. Pode uma coisa dessas?

https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/policia-ve-incentivo-a-pedofilia-e-apreende-quadro-exposto-no-marco

Polícia federal precisa, além de aulas de interpretação de obras artísticas, aulas de interpretação de texto, pois no quadro está escrito
"o machismo mata, violenta e humilha".

Anônimo disse...

Isso é o fascismo naturalizando-se culturalmente, a cada investida contra a arte.

Anônimo disse...

Esse é um conhecido problema da internet: pessoas tomadas de problemas mentais e psicológicos que vêm aos ambientes virtuais usá-los como latrinas. E assim o fascismo vai se alastrando...

Anônimo disse...

Pedófilo nojento!!!!!

Anônimo disse...

O artista que pintou a obra tinha o objetivo de relatar algo que ele presenciava, não era incentivo, era uma denúncia, uma crítica.
O problema da obra não é ela em si mas o contexto em que ela foi exposta,como se zoofilia fosse uma forma de orientação sexual,como se estupro de animais fosse comparável à homossexualidade,isso é uma afronta à comunidade LGBT

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