domingo, 29 de março de 2015

GERAÇÃO NEM NEM E OS MIMADOS DE SEMPRE

Só ouvi falar em geração "nem nem" há poucos anos, e relacionada aos europeus. Mas as pessoas entre 15 e 29 anos que nem estudam e nem trabalham são hoje quase dez milhões no Brasil, cerca de um em cada cinco jovens.
70% dos nem nem são mulheres, e muitas são mães (quase 60% desse grupo tem pelo menos um filho) e não têm com quem deixar a criança, já que nosso país carece de creches. Para mulheres de classe baixa, o salário que ela vai receber trabalhando pode não cobrir o pagamento de uma creche para cuidar da criança.
Ficar sem estudar enquanto se está desempregadx é péssimo, porque, sem estudo, a pessoa têm cada vez menos oportunidades de trabalho. E vai se acostumando àquela situação, sem saber como sair dela.
Protesto em Portugal
Nos países europeus e nos EUA a falta de perspectiva toma conta de muitos jovens, que veem que, com seus países submersos numa crise mundial (difícil culpar o comunismo por esta), dificilmente terão o mesmo padrão de vida que seus pais. Embora alguns jovens de classe média no Brasil também pensem assim, o que se vê aqui é diferente. Com a queda da miséria, a situação dos jovens brasileiros, em geral, é melhor que a da geração de seus pais.
Por exemplo, ano passado, pela primeira vez na história, o número de eleitores brasileiros com curso superior (8 milhões) superou o de analfabetos (7,4 milhões). Na penúltima eleição presidencial, em 2010, havia 5,1 milhões de eleitores graduados, contra 8 milhões de pessoas que não sabiam ler ou escrever.
Outro dado: em dez anos, o número de brasileiros com curso superior completo quadruplicou. Continua sendo um número baixíssimo (menos de 14% da população têm um diploma; só 0,83% têm mestrado ou doutorado), mas saltou de 5,5 milhões, em 2002, para 25,5 milhões, em 2012. Todo mundo conhece alguém que é a primeira pessoa da família a cursar uma faculdade (eu tenho um monte de alunxs com esse perfil). 
Com maior escolaridade, a renda aumenta: em 2013, quem tinha entre oito e dez anos de estudo recebia uma média de R$ 1.147; quem tinha mais de 11 anos (nível superior), recebia o dobro -- R$ 2.381 (lógico que as desigualdades seguem fortes: um homem branco ganha o dobro que uma mulher negra). 
Deixa disso, meu jovem
O Brasil e o mundo não estão indo nada bem, mas é inegável que nosso país está melhor hoje do que há quinze ou vinte anos, principalmente aqui no Nordeste. Há pessoas que não reconhecem seus privilégios e odeiam o próprio país, o apelidam de "Bostil", inventam que aqui nada presta e que no exterior é tudo maravilhoso, lamentam ter nascido na "América Latrina" (como reaças chamam nosso continente). Essa gente sempre existiu, independente do governo. 
Não sei se o que falei acima tem muito a ver com o que falarei agora, mas semana passada vi uma notícia curiosa: a de que pais de alunos em faculdades particulares iam à instituição para reclamar das notas que os filhos tiravam, o que a reportagem classificou de "geração mimada".
E ontem fiquei sabendo de um mascu de 32 anos que, quando a namorada terminou com ele, reagiu desta forma:

Nos meus tempos a gente ficava com o disco do Pixinguinha.
E, antes que me esqueça, alguém deixou este comentário no post sobre mães solteiras, no blog mais chorão do país:

"Conheço muitos caras como esses aí [mascus de finanças]. São muito mais comuns do que vocês imaginam. Na maioria são filhinhos de papai que não sabem enfrentar o mundo. Sempre reclamam de tudo. O cara tem um carro e reclama dele. Mora em um apartamento e reclama dele. Mora em um bairro e reclama dele e assim por diante. Basta ver o exemplo desse cara aí do blog: ganha 6 mil por mês, tem 200 mil no banco, mora com os pais e se acha um pobretão sofredor injustiçado pela sociedade.
Creio que isso tenha algo haver com a criação. Um colega meu tem 27 anos, cabeça de 15, só joga videogame, vive contando mentiras e dá chiliques quando é contrariado. Mora na casa dos pais e não tem que pagar conta nenhuma. Isso afeta o psicológico dos homens de hoje em dia. São como crianças que choram e esperneiam para ganhar a mamadeira. Isso é bem comum nos países do Sul da Europa (todos falidos, diga-se de passagem) e parece que refletiu aqui no Brasil. O típico falastrão cheio de pose, mas que na hora do vamos ver, não sabe fazer nada."

114 comentários:

Anônimo disse...

alguns erros que você cometeu:

1- tachar todos que discordem de você de ''reaça'' banaliza muito, é meio Olavo Cagado, daqui a pouco só você não é reaça e o mundo é. como ele acha que só ele é de direita e a Terra é comunista.

2- não vejo mal algum em odiar o país. não dizem que ódio e amor são irmãos? eu odeio o brasil em muitos pontos, porque me indigna ele ''copiar'' porcarias de outros países mas não copia o que presta lá fora. digo isso em forma total, governo, empresa e sociedade.

3- você não é brasileira, não tem sentido defender o brasil, você cai em contradição. critica quem gosta do ''estrangeiro'' mas defende um país que não é seu.

4- conhecia o termo ''latrina'' no futebol porque todo jogo quebra um pau desgraçado. enquanto na europa é raro (tem, mas mais raro), eles mais ''educadinhos''.
não sabia que era ''coisa de reaça'',se bem que hoje tudo ou é ''esquerdalha'' ou ''reaça''.

obs: numa coisa direita e esquerda concordam:

ambas tem ódio de quem goste de outro país....

Anônimo disse...

Lola eu estou nem nem por ter depressão e ser da área cultural (ou seja, meu desempenho em testes acaba sendo inferior de outros candidatos, isso quando o recrutador não me dispensa pelo simples motivo de estar inativo a dois anos ;e, ainda por cima, do setor profissional que é o primeiro a receber cortes em crises financeiras), mas me considero de esquerda e não misógino. Cuidado com as generalizações ;-)

Anônimo disse...

Umas escolas de qualidade, mais creches, educação sexual e distribuição eficiente de contraceptivos resolveriam a parte do pessoal que não estuda por causa de filho ou não consegue trabalho por não ter oportunidades de estudar e crescer. Só ficariam mesmo os mimados folgados fazendo parte dessa geração nem nem. Mas veja-se: uma população com educação de qualidade não vota em corrupto (não importa qual o partido), não aceita pagar impostos superfaturados pra não ter os benefícios (educação, saúde, saneamento básico, água, energia elétrica e transporte público de qualidade) em troca, não gasta o dinheirinho suado pagando dízimo pra religioso picareta, não vende o voto, não alimenta indústrias de trabalho escravo nem abre mão dos seus direitos trabalhistas por medo de demissão. Não é à toa que desde o Brasil colônia educação é pra pouquíssimos privilegiados. Povo educado não serve pra massa de manobra.

Anônimo disse...

Entra nessa conta as donas de casa? Aí fica fácil entender por que tem tanto "nem nem"

lola aronovich disse...

Anon das 16:15, acho que meu texto ficou confuso, porque eu não estava generalizando. Estava falando de duas coisas diferentes: a geração nem nem e os mimados, aqueles que reclamam de barriga cheia, como o caso do mascu de finanças. Aliás, ele não faz parte da geração nem nem, já que trabalha e estuda. Imagina se vou chamar mulher pobre, negra, que tem filho aos 16 anos e por isso para de estudar, de "mimada".


Anon das 16, quem disse que eu não sou brasileira? Vc? Quem decide? Eu moro no Brasil há 44 anos, vim pra cá com menos de 4 anos, sou naturalizada brasileira. Escolhi viver aqui porque adoro o Brasil. Poderia viver em qualquer lugar que quisesse, mas é aqui que eu moro. Me considero brasileira e sou tão brasileira, com todos os direitos e deveres, como qualquer pessoa nascida aqui.
Esse discurso de "odeio o Brasil" é coisa de reaça. Nunca vi palavras como bostil e américa latrina em sites que não fossem de direita.

Anônimo disse...

ser população economicamente ativa (pea) é diferente de não trabalhar. lógico que essas meninas, cuidando de alguém e da casa, trabalham. muitas pessoas aposentadas tb estão nessa situação. a economia feminista chama a atenção para isso, uma carga enorme de trabalho não remunerada que ajuda a sustentar o capitalismo (tem algumas publicações da sof -- sempreviva organização feminista -- sobre isso).

uma reportagem da bbc sobre hikikomori (jovens do japão que não estudam, não trabalham e não saem de casa, perdendo todas as suas habilidades sociais) mostrou que o caso das meninas nessa condição não estava sendo tratado como um problema social, pq existia a expectativa de que ficassem em casa e fossem tímidas (da parte da própria medicina). não falavam de trans.

será que com os/as nem nem não é parecido? além de tudo, uma condescendência e até incentivo às meninas para continuarem dependentes?

Anônimo disse...

Nunca vi palavras como bostil e américa latrina em sites que não fossem de direita.


Anon das 16, quem disse que eu não sou brasileira? Vc? Quem decide? Eu moro no Brasil há 44 anos, vim pra cá com menos de 4 anos, sou naturalizada brasileira.

''Anon das 16, quem disse que eu não sou brasileira? Vc?''

- não, você mesmo.

''quem decide?''
- o governo. Jus Solis. irônico que há 44 anos o governo era reaça e te deu um privilegio. mas você não vê assim.

''sou naturalizada brasileira''
- exato. não nasceu. foi o que disse.

''Escolhi viver aqui porque adoro o Brasil. Poderia viver em qualquer lugar que quisesse, mas é aqui''
- porque um país de direita? (a época)

''Me considero brasileira e sou tão brasileira, com todos os direitos e deveres, como qualquer pessoa nascida aqui''.

- não precisa desses discursos à lá Luther King comigo.

''Esse discurso de "odeio o Brasil" é coisa de reaça.''

- democracia pra que né? sou obrigado a gostar? reaça, reaça, tudo é reaça. é proibido discordar de você?

''Nunca vi palavras como bostil e américa latrina em sites que não fossem de direita.''

- como falei, conhecia como gíria de futebol, provocação. de novo, democracia pra que? é proibido nao gostar do brasil?

por fim, você caiu em contradição mas nao admite, critica quem gosta de outro país mas defende o brasil (onde você nao nasceu).

você disse que veio aos 4 anos e escolheu o brasil, você já vivia sozinha aos 4 anos? porra.
(é sarcasmo)

só pra você ver a ironia. sou ainda o mesmo cara de ontem, que é perseguido por crentes e olavetes a um bom tempo....

Anônimo disse...

''Imagina se vou chamar mulher pobre, negra, que tem filho aos 16 anos e por isso para de estudar, de "mimada".''

- se ela fosse branca você chamaria ou ser branco de impossibilita de ser pobre e/ou ter filho cedo?

- 16 anos já sabe que sexo sem camisinha gera filho. seja branco, negro, rico ou pobre.

- porque tem que ser pobre e negra pra ter filho aos 16?

estudei com uma menina que engravidou aos 16 de um cara de 23, e abandonou os estudos. detalhe:
- era branca (ruiva até)
- não, não era pobre.

não sei que fim levou, nao tinha muito contato com ela...

cara-de-pau de adolescente de querer foder mas ''nao saber'' que isso gera filho (ou até doença) atinge jovens inconsequentes de qualquer raça, gênero, etnia, classe, etc.

Unknown disse...

Quando se pensa em economia, eu não sei em que sentido o brasil esta melhor agora do que a 15, 20 anos atrás, a não ser que você ache que recessão e melhor para o pais.

O Brasil em 2014 já teve recessão e em 2015 a recessão vai ser mais forte ainda (eu acredito em algo entorno de 2% de retração no PIB). E antes que venham me contesta eu já lembro que metodologia de calculo do PIB foi mudada para maquiar recessão em 2014.

E se alguém quiser debate esse assunto comigo venha aqui com dados, se não se prepare para paga mico.

Anônimo disse...

Jonas,arrogância em pessoa,tá pedindo dados,cadê os seus? Ou só a sua palavra vale como prova?

Anônimo disse...

Eu também já vi num site no ano passado um imprestável chamando o Brasil de Bostil, Merdil. Ele também culpa os mestiços pelo país ser ruim e é antimiscigenação, principalmente é contra mulatos. Mas acontece que ele é tão burro que falou demais e disse que se sente inferior a um jogador de futebol mulato. Tá explicado porque odeia mulatos.

Selena disse...

Infelizmente,faço parte do nem nem,tenho 28 e nunca consegui emprego por pesar quase 130 kg.Dá muita raiva ver gente falando disso,como se a maioria fosse vagabunda(não aqui,mas muita gente fala) e esquecem das centenas de pessoas que são descartadas por puro preconceito.
Eu não sei o que fazer,estou quase desistindo da vida.Lembro de uma vez que fui fazer uma entrevista,cheguei na sala e tinha outros candidatos,todos magros,já me olharam estranho,todos estavam preenchendo fichas e fazendo entrevistas,na minha vez a mulher olhou para mim de cima a baixo,me deu a ficha,certamente pra disfarçar um pouco e me mandou embora,dizendo que ligaria depois e óbvio que a cretina não ligou.

Kittsu disse...

Tenho alguma suspeitas de que a "incrível descoberta" de que existem adultos que não estudam nem trabalham pode ter a ver com o crescimento substancial de um recorte populacional inédito nessa estatística: jovens ricos, saudáveis, do sexo masculino. Pois até então talvez fosse encarado com naturalidade que mulheres não estudassem e nem trabalhassem, se ocupando exclusivamente dos cuidados domésticos.

Unknown disse...

Anon 17:34

Então você vai ser primeira(o) a paga o seu mico aqui.


Se você quer que eu mostre dados para provar ai vai.

Com a revisão na metodologia - justa - o PIB de 2012 foi atualizado de crescimento de 1% para 1,8%, e o de 2013 de 2,5% para 2,7%, engordando a memória de cálculo para 2014.

Fonte

http://www.valor.com.br/brasil/3979764/revisao-do-pib-eleva-taxas-de-crescimento

Eu avisei não venha me contesta sem dados.

Anônimo disse...

Se existe um grupo de nem nem na Europa ou no Japao entao o problema nao eh soh a falta de creche ou de educacao de qualidade. Tem algo errado mesmo com os jovens de hoje, do mundo todo, mas nao sei exatamente o que.

Anônimo disse...

(difícil culpar o comunismo por esta)
-
Exatamente Lola ate porque Cuba e a Venezuela são exemplos de prosperidade :P

Louco de Pedra disse...

Anônimo das 17:41

não misture as coisas, ser racista não tem ligação com nao gostar do brasil.

o citado por ti é racista e odeia o brasil, mas nao podes afirmar que todo antipatriota é racista.

é irônico esse amor incondicional pelo brasil com o partido de vocês no governo...

Laura disse...

Engraçado que se discordar de qualquer coisa aqui,mesmo que não tenha a ver com feminismo,a pessoa é taxada de reaça,racista...A capacidade de respeitar opiniões diferentes é zero.
Mais engraçado ainda,é que o povo aqui jura que luta por tolerância...
Não há lei que me obrigue a gostar do Brasil,não vejo tanto motivo para morrer de amores por esse país.
Eu não vou fingir que gosto,não sou cega e sei que tem país que é muito melhor sim,como também tem piores.

Anônimo disse...

Realmente voce é Louco de Pedra porque eu não disse que antipatriota e racista são a mesma coisa, só relatei um episódio que vi de um cara que chama o Brasil de Bostil, igual aos frescos descritos no post. Falei do fato dele ser antimiscigenação porque achei absurda a causa disso que é um jogador de futebol mulato, e ainda é porque se senti inferior a ele.

Anônimo disse...

A Lola é Brasileira sim, ela só não nasceu aqui. Uma pessoa que viveu a vida inteira aqui, e que contribui com o país, não pode ser considerada brasileira? Esse é o país que ela conhece e se identifica.

lola aronovich disse...

Anon das 18:31, por favor, explique como Cuba e Venezuela são culpadas pela crise mundial do capitalismo, iniciada em 2008. Grata.

Anônimo disse...

Pois eu tenho 27 anos, só jogo videogame, moro na casa dos pais e não pago conta nenhuma, e daí? Estou desafiando as concepções tradicionais e patriarcais de masculinidade.

PS: Já vi muito esquerdista falando mal do Brasil, só os motivos são diferentes, "povo conservador", "país machista". Mulheres de esquerda, então, adoram usar a carta do "homem brasileiro é machista" pra ir pra Europa dar pros gringos "sensíveis e feministas".

Anônimo disse...

Explico, se vc me explicar que crise mundial estamos vivendo agora, se no ano passado e começo deste ano, EUA, Austrália, Japão, Coréia do sul, Chile entre outros, apresentaram forte crescimento.
A europa esta estagnada, pelo mesmo problema que nos, querem governar países capitalistas, com métodos socialistas/ populistas, com politicas pesadas de assistencialismo via alta carga tributária.
O que o Brasil precisa, e por limite no assistencialismo eleitoreiro, diminuir o peso do estado para quem empreende e gera emprego, investir mais em educação técnica em vez de ideológica, e por esta molecada preguiçosa e sem vergonha pra trabalhar

Anônimo disse...

Anon das 20:08: Fiquei surpreso em lhe encontrar por aqui.


Você escreveu quase tudo que eu iria dizer. A "crise do capitalismo" acabou (ou está em vias de acabar) nos USA, Canadá, Colômbia, peru, Chile...
Agora, na Europa, Brasil, Argentina, a coisa tá feia. Será que a crise é do capitalismo ou do assistencialismo?
Leonardo

Anônimo disse...

Realmente, Lola, a crise no Brasil é culpa da presidenta que você achou a eleger. Não é culpa de nenhum outro pais.

A crise no EUA acabou em 2010:
http://economia.ig.com.br/eua-saem-na-frente-da-europa-no-poscrise/n1237776151269.html

Até a Grécia, que levou a União Europeia pra crise, se recuperou em 2014. Só o Brasil ainda está em crise:
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,simbolo-da-crise-na-europa-grecia-sai-da-recessao-apos-6-anos-imp-,1593806

Anônimo disse...

Só complementando (esqueci de escrever): a bolsa família tem sua boa parte de contribuição na manutenção da geração "nem-nem", junto com benefícios da LOAS e aposentadorias imerecidas por idade.
Os filhos e netos agarram-se na pensão dos pais/ avôs idosos como chupins...
O Brasil, para crescer, precisa de menos direitos sociais e mais responsabilidade individual.
Leonardo.

P.S.: Lola, tá gostando do Joaquim Levy?

Unknown disse...

A mulher faz o que ela quiser e com quem quiser de qualquer lugar do mundo. Enquanto isso...Você fica aí no videogame comentando sobre pessoas que se movimentam e vivem a vida real fora das telas e da ficção.

Anônimo disse...

Ela pode votar aqui?

Anônimo disse...

A Dolores e a arma biológica, qua a Argentina( só podia) soltou no Brasil, para aniquilar a masculinidade brasuca

Anônimo disse...

Acho isso horrivel. Sou mulher e aos 28 anos saí de casa pra me sustentar sozinha. Eu estava em depressão, mas o periodo que passei fora de casa me fez recuperar a auto estima, porque meus pais faziam muito por mim e estavam a me transformar numa inútil. E olha que nunca fui "nem nem", comecei a trabalhar cedo e estudar estudo até hoje, bem como trabalho desde os 17 anos e nunca parei.

Eu se ainda tiver um filho ou filha, aos 21 anos vou fazê-lo sair de casa e seguir o mesmo caminho que fiz - se sustentar sozinho, pagar as contas e de preferência em outra cidade que não a minha. Não existe melhor injeção de auto estima que essa.

Mas infelizmente meus pais acham que eu não devia ter feito isso. Eu gosto de ser independentes, mas eles, principalmente meu pai, não gostam muito da ideia.

Já tive dois - imagine isso, dois - namorados que terminaram comigo porque diziam não estar prontos pra fazer a relação ficar mais séria e "largar a barra da saia da mamãe". achei ridículo, preferia que tivessem falado que eu era incompatível com eles. Mas não, eles ainda continuam com a mamãe, um deles não trabalha. Ambos disseram que eu era "otima" mas eles eram "crianças" e não queriam a relação séria que eu queria.

Sobre cortar contato com ex, eu corto também, não vejo no que isso seja "ser mimado". Não tenho amizade com ex - até porque o nível de ex que eu tenho é bem esses "nem nem" mimados que não largam a barra da saia da mãe, e eu acho isso patético.

Anônimo disse...

Primeiramente, sobre a culpa da crise, lembre-se que países mais intervencionistas, como Grécia, são os mais afetados. Alemanha, por exemplo, esta muito bem. Graças a liderança da Angela Merkel.

Sobre o ódio ao Brasil, o problema do Brasil, o Brasil em minha opinião é um país mediano, é melhor que alguns países e pior que outros. Entre morar no Brasil ou em Singapura, EUA, Alemanha, por exemplo, é evidente que eu prefiro estes países. Agora, entre Brasil e Cuba, Venezuela, Somália, Coreia do Norte, etc; é evidente que o Brasil é menos pior.

Sobre a América Latina, o país mais desenvolvido da América latina, é o chile e os territórios dos EUA, como as Ilhas Virgens dos EUA e Porto Rico, possuem uma qualidade de vida extremamente superior ao Brasil. O problema não é a América Latina, é o populismo demagógico que assola esta região.

Sobre aquele vitimista ganhar R$6.000,00, lembre-se de que isto da menos de US$2.000,00, o que dá US$26.000,00 e que nos EUA, poucos profissionais com curso superior, recebem menos de US$50.000,00 por ano. Ou seja, se colocarmos os impostos do Brasil, não é exagero dizer que ele tem menos da metade do poder de compra, que teria nos EUA.

Anônimo disse...

Só sei que preferiria ser ser pobre nos EUA, que classe média no Brasil. Além de mais $$$, eu poderia aproveitar meu $$ sem risco de ser roubado, estuprado e morto.
-
E lá as armas são bem mais acessíveis.

Anônimo disse...

A realidade e que está geração está totalmente fora de controle, e com valores totalmente invertidos, trepam, se drogam, depedram, vandalizam e se matam como loucos, sem nenhuma virgula de limite moral.
(Des)educação Paulo freiriana, esquerdista tosca, e uma geração de pais depravadas, métodos a revolucionários, deu nesta zica. Hoje se disserem que "esta juventude e o futuro do Brasil" eu do que estamos fud#%&#

Anônimo disse...

Somos um pais de medíocres, governados por iguais.
"o brasileiro, e um eterno feriado"
Nelson Rodrigues

Anônimo disse...

Não acho justo, vindo do feminismo, dizer que mulher que 'só são mães' sejam da geração nem nem...

Acho que a geração nem nem significa a parcela mimada, que não sente necessidade de ser útil, que vive encostado em alguém, normalmente nos pais.



Anônimo disse...

Nossa Lola, que curral que estão os comentários deste post... não da pra deixar sem moderação que esses reaças chatos já vem aqui encher de abobrinha... foda! Esse povo fala mal mas não desgruda do seu pé, né...

Anônimo disse...

Quero dizer... pra mim a expressão 'nem nem' sempre esteve relacionada às pessoas que nem estudam e nem trabalham e estão bem com isso. Se você é uma pessoa que está procurando emprego mais não consegue, não seria 'nem nem' na minha concepção.

Anônimo disse...

Jonas Klein,

Irônico falaR em pagaR mico se, para começar, você ignora regras básicas de conjugação verbal.

A proposta de discussão embasada em dados é para valer? Porque em 2002, as reservas cambiais brasileiras eram aproximadamente 16 bilhões de dólares, contra 379 bilhões de dólares em 2014. A inflação era de 12,54%; o salário mínimo era 200 reais, ou 86,21 dólares. A dívida soberana brasileira foi classificada como Investment Grade em 2008, e http://www.bloomberg.com/bw/stories/2008-05-01/brazil-goes-investment-gradebusinessweek-business-news-stock-market-and-financial-advice>aqui você pode observar que os veículos especializados, à época, ressaltavam o quanto aquilo teria sido considerado improvável apenas 5 anos antes.

Não desrespeito o trabalho realizado pela equipe macroeconômica do FHC. Foram capazes de, em meio a um cenário macroeconômico adverso - crise mexicana em 94, moratória russa em 98, crise asiática entre 97 e 99, crise argentina em 2001 - eliminar o flagelo da inflação galopante, que corroía o valor do nosso país há décadas.

Mas o país que tínhamos há 15 anos atrás era tão inferior nos termos dos "dados" pelos quais bitolados macroeconômicos teimam em clamar e os quais, quando apresentados, continuam a ignorar (há outros além dos que mencionei. Pesquise!) quanto nos termos daqueles outros dados que a Lola insistentemente menciona, como distribuição de renda e aumento de escolaridade. Vivemos hoje uma seca histórica, e não estamos em racionamento de energia como em 2002. Em meio a uma crise institucional fortíssima, mantivemos o rating de nossa dívida soberana.

Jonas, sei que você quer mostrar aqui que há homens de direita que são feministas e que a direita é um ponto de vista ideológico válido e não implica em práticas discriminatórias. Você tem angariado alguma simpatia por aqui; no entanto, falta eliminar a arrogância. Ou você achou mesmo que não havia entre os leitores do blog nenhumx economista treinado capaz de debater e discordar de você?

Kittsu disse...

"Não acho justo, vindo do feminismo, dizer que mulher que 'só são mães' sejam da geração nem nem...

Acho que a geração nem nem significa a parcela mimada, que não sente necessidade de ser útil, que vive encostado em alguém, normalmente nos pais."

Aí já é uma interpretação sua.

Anônimo disse...

Eu nunca comentei aqui por não achar pertinente, mas eu sou uma jovem de 23 anos que foi educada em uma escola particular carissima, meus pais tem ensino superior completo e minha mãe é pós graduada. entrei nafaculdade aos 17 e aos 19 fui obrigada a sair, por problemas pessoais e financeiros. sei que eusou uma exceçao, mas hoje vivo pulando de subemprego em subemprego e o salario dos meus pais (divorciados, hoje) mais o meu, somando todas despesas da casa não conseguem pagar uma faculdade. por estar afastada dos estudos ha tanto tempo e ocupada em ganhar dinheiro para pelo menos as minhas contas pagar, não consigo passar em nenhuma federal ou estadual para o curso que quero, que tem uma média alta. fora isso fiquei com dividas na faculdade que estudava e não dou conta de pagar. a vida de muita gente melhorou nos últimos anos, mas também não se pode generalizar e dizer que é tudo mais fácil agora pra quem quer estudar, ha anos tento voltar e nao consigo de jeito algum.

Unknown disse...

Anon 22:17

"Irônico falaR em pagaR mico se, para começar, você ignora regras básicas de conjugação verbal."

Sim eu não me preocupo muito com perfeição em texto de comentários.

Mas você que critica o meu português, mas escreveu isso:

"Jonas, sei" não se separa o sujeito do verbo com virgula.

E "nenhumx" o que este "x" esta fazendo ali professora?

Mas pelo menos você traz dados para o debate.

"A proposta de discussão embasada em dados é para valer?"

Sim.

"Porque em 2002, as reservas cambiais brasileiras eram aproximadamente 16 bilhões de dólares, contra 379 bilhões de dólares em 2014"


Ok mas por outro lado e bom que se diga a divida interna do governo federal em 2002 era 640 bilhões, e graças ao total e absoluto descontrole dos gastos públicos por parte da união, a divida federal chegou aos estratosféricos R$ 2,29 trilhões.


Agora também preciso lembrar que a conjuntura econômica no brasil e no mundo erra outra, 20 anos atrás.

E bom que se observe que o PIB brasileiro esta tendo no governo Dilma a sua menor media desde tempo do Collor na presidência, sem falar das crises que houveram na economia mundial nos últimos 20 anos, ai já pegando os governos do Lula e do FHC.


Fontes

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/03/alta-media-do-pib-no-governo-dilma-e-menor-desde-mandato-de-collor.html

http://www.jfolharegional.com.br/mostra.asp?noticias=20352&Classe=

http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/01/divida-publica-sobe-815-em-2014-para-r-229-trilhoes.html


"Jonas, sei que você quer mostrar aqui que há homens de direita que são feministas e que a direita é um ponto de vista ideológico válido e não implica em práticas discriminatórias."

Olha apesar de eu aparentar ser, eu particularmente não me vejo como um feminista, porque não e com e todas as ideias do feminismo que eu concordo, mas isso já e outro assunto.

"no entanto, falta eliminar a arrogância."

Arrogante eu? eu não disse que sou um gênio ou coisa do tipo, se tivesse dito algo neste tom ai sim estaria sendo arrogante.

Anônimo disse...

Anon das 22:05 :

Primeiramente, você esta comparando os governos de forma curto prazista. Olhar só o final de um governo, ocm o final de outro governo. Compare a inflação inicial do governo FHC, com a final. Outra coisa, comparar o salário mínimo em dólar, com a cotação atual, é no mínimo um equívoco.

Sobre eliminar a arrogância, sim ele deve fazer isto e eu sei que devo eliminar a minha arrogância também.

Anônimo disse...

"Creio que isso tenha algo haver com a criação. Um colega meu tem 27 anos, cabeça de 15, só joga videogame, vive contando mentiras e dá chiliques quando é contrariado. Mora na casa dos pais e não tem que pagar conta nenhuma. Isso afeta o psicológico dos homens de hoje em dia. São como crianças que choram e esperneiam para ganhar a mamadeira"
___________________

Meio sexista isso ai não?!

Mulher nem nem, "aaain, não tem creche, sociedade machista não as compreende, o mercado de trabalho e patriarcal, mimimi"
Homem nem nem, "Tudo chorão, mimado"

Dupla moral feminista/sexista bombando no bloguinho da Lola.

Anônimo disse...

"Economista da UNICAMP" das 22:17.
O Governo "trocou" dívida externa, por dívida interna, a um custo de oportunidade absurdo, diga-se de passagem, pois o spread era imenso, sem falar que o US$ declinava contra todas as moedas "os emergentes" do mundo, em razão da política de juros negativos dos USA e, depois, QE.
Mais um belo exemplo da incompetência da esquerda no trato da economia...

Anônimo disse...

a Grécia se recuperou?!

Bizzys disse...

Vou contar uma historinha para vocês, que acham que falar que "homem da geração nem-nem é tudo mimado" é sexista:

Com 19 anos, eu estava na faculdade, estudava na capital mas morava no interior. Quando consegui um estágio, mudei para a capital e fui morar em república. Minha mãe me ajudava um pouco, mas quase todos os gastos ficavam por minha conta. Sempre trabalhei e estudei. Formei no ano passado e fui contratada, agora moro sozinha e pago as minhas contas sem ajuda.

Agora, o meu irmão: esse ano ele faz 20 anos. Mora com a nossa mãe, e não faz NADA em casa. Não lava um copo. Minha mãe, com 60 anos de idade, faz todo o serviço pesado da casa. Quando ela pede ajuda, ele fica nervoso, grita e xinga. Ele fica o dia inteiro no computador. Foi dispensado de dois empregos por ser preguiçoso e não ter iniciativa (palavras dos próprios empregadores para a minha mãe). Ele não tem interesse em estudar nem trabalhar, mas a minha mãe ainda insiste em pagar cursinho para ele, para ver se ele arranja algum rumo na vida. A última do meu irmão: ele disse que ia fazer prova em uma faculdade estadual da capital do estado. Minha mãe deu dinheiro para ele ir, pagou táxi para que ele não chegasse atrasado. Depois de muito tempo, como ele não tinha falado das notas nem nada, ela perguntou o que tinha acontecido, por quê não saía o resultado... O infeliz então disse que não fez prova nenhuma, porque não queria aquele curso, e que na verdade só pegou o dinheiro, foi passear na cidade e voltou tarde para ela achar que ele tinha feito a prova.

Essa comentário no post, sobre esses "filhinhos de papai que não sabem enfrentar o mundo" não poderia estar mais certo. Esses homens crescem sem precisar fazer nada em casa, ganhando tudo na mão, depois viram uns tipos feito o meu irmão, se achando no direito de explorar os pais e reclamar que o mundo não entrega de bandeja as recompensas que eles merecem só por existirem. Detesto esses tipos com todas as minhas forças.

Raven Deschain disse...

Sexista é? Me diz aí quantos caras tão procurando creche pros filhos? Quantos caras se preocupam com quem tá cuidando desses mesmos filhos? Quantos caras deixam de ser contratados, pq o babaca do entrevistador pensou: ain, mas ele tem 4 filhos? Com quem vai deixar essa galera toda? Com certeza vai ficar faltando pra ir buscar na escola, levar no médico, etc. Quantos caras efetivamente fazem isso? Qualquer voltinha num post de saúde e vc vê que não tem UM portador de pinto lá. Até as consultas que seriam pros bonitos é a mãe que marca. Reunião de pais e mestres? É mais fácil ver o avô do que o pai.

E sinceramente? Eu tenho 3 consoles em casa, mais o pc. E acho um pé no saco jogar online, pq SEMPRE, SEMPRE o servidor tá tomado por playbas, que não fazem porríssima nenhuma além de jogar. Ainda tiram sarro: ah vc trabalha e estuda? Azar seu. Eu tenho tempo pra subir o meu level e quem não acompanha tá fora!

Então, cara. Não, não é sexista. É a mais pura vdd.

Anônimo disse...

Nossa, Bizzys! Tenho um irmão assim também. E ainda falam que homem nasceu pra caça! Como se não bastasse ser preguiçoso e incompetente até com serviços fáceis de se fazer, ainda é um invejoso e caluniador que inventa mentiras de quem estuda, trabalha, consegue as coisas e fica inventando vantagens. Por exemplo, ele nunca passa em concurso público, nem pelo menos sai como excedente até porque não estuda. Pois, ele costuma sair espalhando que tira notas boas nos concursos e que tem a vaga roubada por pistolões, que todo mundo que passou arranjou um "poderoso" para roubar vagas dos que passaram. Pelo menos seu irmão foi honesto em admitir pra que gastou o dinheiro que a sua mãe deu. Meu irmão ainda por cima é muito mentiroso. Pra ele a culpa é sempre dos outros e todo mundo é coisa ruim, só ele é que é bonzinho e inclusive fala mentiras de mim na minha frente com toda naturalidade e minha mãe ainda o defende. Apronta contra todo mundo e depois se faz de coitado, procura fazer amizade com "riquinhos" com a esperança de que eles o sustente... Ele é tudo de ruim. Não como não tem vergonha de ser assim.

Anônimo disse...

Sinto que tem algo ruim acontecendo no Brasil. O número de jovens com maior nível educacional aumentou, mas a qualidade de ocupação diminuiu (não sei se é por um processo estrutural da economia global ou pelo nosso contexto brasileiro que não consegue criar empregos qualificados). Daí há uma desajuste nas expectativas dessa galera (que espera um bom emprego e estabilidade) e encontra um mercado cada vez mais pobre, competitivo e cruel com o empregado. Não sei se tem a ver com o post, mas existe uma parcela da juventude brasileira que está crescendo angustiada (obviamente isso não tem a ver com os mascus vagabundos).

Bizzys disse...

Oi anon das 10:14, é triste ver essa situação de perto e não poder fazer nada, né? Sinto muito por você também passar por isso com seu irmão.

E meu irmão não foi honesto de admitir que gastou o dinheiro não, ele quis foi jogar na cara da minha mãe que ele fez ela de trouxa. Meu sangue ferve demais.

Anônimo disse...

Então, Bizzys. Por isso que eu disse que seu irmão pelo menos foi honesto querendo mostrá-la que a fez de trouxa, porque meu irmão gosta de se encostar nos outros, de enganar os outros, mas se diz virtuoso e bonzinho que nunca faria uma coisa dessas. Desde criança ele é um mala, mas deixei de falar com ele de vez quando ele tinha 16 anos, porque ele perdeu um DVD e já foi me acusando de que peguei. Depois o vagabundo achou o DVD e só pra não admitir o erro de que me acusou injustamente inventou que o DVD estava debaixo do colchão de minha cama. Fiquei puta da vida nessa hora e minha mãe simplesmente disse para eu me acalmar. Também tenho ressentimentos com ela por não ter dado uma bela surra nesse vadio pra aprender a não falar mentiras de mais ninguém e agora fala mentiras a torto e a direito de todo mundo. Uma vez falei pra ela das vagabundagens dele e ela segurou o choro e me pediu pra parar. Ela tem vergonha dele no fundo e vive negando isso.

Anônimo disse...

Ah, Bizzys. Minha mãe estava passando agora a pouco e parou pra me ver escrevendo o comentário anterior e eu disse a verdade, que eu estava falando desse vagabundo até porque tinha mais gente relatando casos de homens mimados. Ela disse que sou muito boba de perder tempo com isso, que só vivo de passado, e disse que ele é estudante então não é vagabundo. Aí eu disse: é, mas entrou na universidade por sorte porque tinha mais vagas do que concorrentes e não o vejo se esforçando. Ainda persegue professores que o reprovam, ele mesmo falou isso como se fosse normal, porque pra ele a culpa nunca é dele. É tanta coisa que ele faz de errado que parece mentira e minha mãe não quer admitir a verdade.

Anônimo disse...

Sim, anônimo da 07:18, a Grécia e a UE como um todo se recuperaram. Só o Brasil vive em crise até hoje:

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/01/150122_grecia_elege_fd

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,simbolo-da-crise-na-europa-grecia-sai-da-recessao-apos-6-anos-imp-,1593806

Anônimo disse...

Anonimo das 10:18: FABULOSO o seu comentário!

Anônimo disse...

Nunca vou esquecer as palavras do meu irmão, a muitos anos atrás: "pra quê eu vou sair de casa? tenho tudo o que eu preciso, faço o que eu quero, não vou me matar de trabalhar pra ter que me virar sozinho, melhor ficar aqui, sustentado pelos trouxas". Nessa época ele estava desempregado e era complicado: Ficava o tempo todo no computador, monopolizava internet, não deixava ninguém fazer nada pra não "roubar a banda dele" e atrapalhar a jogatina, ficava agressivo e descontava em mim se a conexão caia (segundo ele a culpa era minha e eu tinha que aprender a não atrapalhar o jogo dele baixando as minhas musicas, me divertindo na rede também). Algumas vezes eu estava fazendo até outra coisa e ele vinha descontrolado. Era agressivo com meus pais (principalmente minha mãe) e MUITO agressivo com o próprio filho desde que ele tinha 1 ano de idade (chegou a dizer que criar filho era que nem treinar cachorro).
Saiu de casa depois que tivemos uma briga homérica.
Hoje ele está num emprego bom, em casa própria... mas nunca deixou o vício em jogos, e muito menos deixou de ser agressivo e infantil, o que é uma receita para o descontrole emocional frequente. É complicado conviver com ele, a família dele sofre muito com isso.
Enfim, se não fosse aquela briga terrivel que eu comentei ali em cima, ele estaria até hoje como uma sanguessuga dos nossos pais. Não teria feito questão nenhuma de mudar esse cenário e continuaria se sentindo no direito de EXIGIR ser sustentado em todos os seus mimos (que não eram poucos) sob pena de agredir quando contrariado.

Anônimo disse...

Eu acho que é preciso cuidado ao tratar desse assunto. Óbvio que existe uma parcela mimada que simplesmente não quer trabalhar nem estudar. Mas acho também que a maioria dos que se encontram nessa situação não fazem por opção. A depressão, a falta de oportunidade, dívidas e preconceitos podem fazer alguém não conseguir se inserir no mercado de trabalho. A pessoa tenta um, dois, três anos e depois simplesmente desiste. Entra em depressão, perde a iniciativa ou mesmo desenvolve pequenas fobias sociais que fazem de trabalhar e ser rejeitado um processo muito assustador. Conheço muitos que viveram essa realidade e, por muito tempo, essa foi a minha historia.

Sou formada em uma das melhores faculdades da minha área e estagiei durante toda a faculdade. Depois de me formar, consegui uma bolsa integral para uma pós graduação na Europa na qual me formei com mérito. Quando voltei as coisas simplesmente nao aconteceram como o esperado. Uma divida pessoal e a aparência MUITO fora do padrão me impediram de achar um trabalho. Procurei emprego por três anos e não consegui. No final, fiquei deprimida e nem procurava mais. Tinha vergonha até de sair de casa e participar de um processo seletivo era quase impossível. As coisas só melhoraram quando me mudei de volta para o exterior e consegui um emprego de base (quase um estágio) que pegava um pouco mais que um salário mínimo. Um tempo depois mudei para minha área e passei a ganhar mais. Não porque na Europa tudo seja perfeito, mas porque não precisava mais explicar o meu período de desemprego. Acho que eles presumiam que eu trabalhava no Brasil e o que é ignorado. Lá também não checavam o meu nome no SPC e são um pouco mais tolerantes nas questões estéticas.

Enfim, acho que as pessoas são mais do que os esteriótipos. As vezes o menino fala que não quer trabalhar simplesmente porque tem vergonha de dizer que não consegue.

Bizzys disse...

Anon, me abraça pq sinto a mesma coisa, viu?

Eu também fico com raiva às vezes por minha mãe passar a mão na cabeça do meu irmão, mas sinto mais pena mesmo. Porque ela o tratou como "príncipe da casa" quando ele era mais novo, e agora ele está aí encostado. Acho que ela tenta dar um jeito nele porque no fundo sabe que é culpada pela criação dele e tem vergonha, talvez sua mãe sinta o mesmo. Deve ser péssimo saber que criou um filho a vida inteira e ele virou uma pessoa horrível.

(Ah, só falo da mãe porque, no meu caso, nosso pai morreu e minha mãe criou eu e meu irmão sozinha, não querendo culpar as mães totalmente pelo mau caráter dos filhos).

Anônimo disse...

"Mulher nem nem, "aaain, não tem creche, sociedade machista não as compreende, o mercado de trabalho e patriarcal, mimimi"

Vc crie vergonha na cara, que comparar uma mulher procurando creche para os filhos com homem que passa o dia jogando xbox e conversando no whatsapp é bem coisa de vagabundo mesmo.

Anônimo disse...

Porque acham que a violência urbana esta batendo recordes todos os anos no Brasil?
Jovens entre 16 e 24 anos, que não trabalham nem estudam, mas querem coisas boas de marca para ostentar, coisa boa não pode dar.

Anônimo disse...

Todas as mulheres da geração nem nem estão procurando creche?

Anônimo disse...

Um dos meus melhores amigos é nem-nem. Ele tem depressão forte e depois do mestrado, não conseguiu espaço no mercado de trabalho. Cada decepção fazia tão mal a ele que ele desistiu acho que pra valer.

Ele é um amor, uma pessoa doce, amiga, extremamente progressista, brilhante. Os pais são aposentados. Eles convivem em casa todo dia, vivem bem juntos (não sei se ele ajuda com o trabalho doméstico). Ser bem-nem faz mal a auto-estima dele, mas ao mesmo tempo, ele acha que também seria ruim para ele entrar nas posições que ele talvez conseguisse. Tenta concursos de vez em quando, mas cada um que não passa é uma crise depressiva forte, porque ele estuda muito, 12-14 horas/dia, quando tenta...

Acho que tem muito nem-nem mimado e mau caráter, mas tem muita gente que tem baixa auto-estima e depressão e que, no final das contas, não é um peso para os pais...

Anônimo disse...

Jonas,

O sujeito da frase que você citou é "eu", e não "Jonas".

B. disse...

Como alguns falaram aqui, não vamos generalizar todos os "nem nem" né?

1: aquele mimado que não quer nada com nada, quer viver encostado nos pais eternamente (tipo os irmãos descritos aqui)


2: pessoas que simplesmente não tem oportunidades, muitas vezes vítimas de preconceito, como a Selena relatou. Fácil falar "ain, geração nem nem" quando todo o mundo te diz que é feia e nem devia sair de casa.

Eu me formei numa faculdade federal. O meu curso não é lá muito reconhecido como "status" pela sociedade e foi difícil achar emprego. Agora eu trabalho, mas foi BEM difícil achar algo, digo pra vocês. Aí fica aquela eterna sinuca de bico: não acha emprego pq não tem experiência, mas não adquire experiência pq ninguém te contrata por não ter...experiência. Isso é uma das coisas que mais me agonia no mercado de trabalho.

Lola, entendo o que vc quer dizer sobre os reaças, mas nem todo mundo que reclama do Brasil é reaça.
Eu reclamo SIM do Brasil ,e MUITO, acho um país ATRASADO. Mas por motivos diferentes dos reaças: é um país atrasado, machista, olha como está a questão da descriminalização do aborto, as mulheres brasileiras são as que mais gastam com estética (padrão de beleza) e mesmo assim devemos "amar o Brasil"?

Mila disse...

Perfeito o seu comentário, anon das 10:18.
Passei num concurso pela estabilidade financeira que a iniciativa privada não poderia me dar, além de claro, ser uma forma de seleção bem mais democrática e justa que nas empresas. Notei que a maioria das pessoas que passaram para o nível médio são tão qualificadas quanto as que passaram para nível superior, exemplificando o comentário do anon das 10h18. Todo mundo gosta de falar que "falta qualificação", mas me pergunto se realmente é isso. Será que o que não falta são empregos com qualidade? Me questiono se a alta de empregos se refere a empregos de nível mais baixo e não a um aumento da qualidade do emprego.
Discordo, em partes, da premissa de "morar com a mãe é ser encostado". Eu moro com a minha mãe por ser impraticável morar sozinha em Brasília sendo de classe média. Saí de uma condição de passar o mês com 20 reais na carteira, e, antes de sair de casa, gostaria de juntar uma grana para adquirir meios que me forneçam uma maior qualidade de vida.

Luiza Original disse...

Jonas, tua explicação tá errada, viu?


Graças a Deus eu sou filha única, porque se eu tivesse um irmão vagabundo em casa, já teria chutado pra fora de casa.

Anônimo disse...

É sexista sim falar de mimados,como se n existisse mulher que age do mesmo jeito.
Minha prima por ex,arrumou um traste e levou para casa dos pais,tem dois filhos com ele,o cara trabalha mas quem paga quase tudo são meus tios.
E minha prima mal faz comida para os próprios filhos,que dirá ajudar minha tia em qualquer coisa dentro de casa.

Anônimo disse...


Sou professora de História vou dar minha opinião.

a) Lola sou sua fã não ligue para os reaças que vem aqui te criticar eles querem atenção não dê.

b) Em relação aos nem- nem, vamos separar alguns pontos, eu já vi jovens que tem sonhos, muitas vezes oportunidades, mas não correm atrás pois acreditam que é fácil realizar sonhos, quando sentem a realidade, ficam medrosos e desanimados.

c) A coisa que mais me irrita são as críticas aos projetos sociais do governo, já vi famílias que recebiam estes benefícios e os filhos estão fazendo cursos profissionalizantes e indo para as faculdades, vamos parar de relacionar o problema dos nem- nem com a política assistencialista.

d) Em relação as mulheres te afirmo uma coisa, muitas vezes estas meninas já estavam fora de sala de aula, antes de engravidar, já vi meninas que desistiram de estudar, e engravidaram, somente para ter um projeto de vida, mas quando sentem a dificuldade da maternidade entram em depressão

Anônimo disse...

Um outro tipo de figura, que não é bem o nem-nem: a pessoa que trabalha e não quer sair da casa da mamãe de jeito nenhum porque usa todo o dinheiro para si próprio (economia ou diversão - nem um centavo sequer para a casa) e não precisa lavar louça ou roupa nem arrumar a cama ou ajudar na faxina.
Esse tipo de gente é uma espécie menor de parasita, e obviamente é completamente diferente da moça de Brasília que mora com a mãe para dividir as contas e não ficar muito pesado para ela, que acabou de ingressar no mercado de trabalho.

Anônimo disse...

Meu primo foi criado pela minha vó e sempre foi muito mimado por ela. Não fazia nem um sanduíche pra comer e era justificado por "não ser serviço de homem".
Quando voltou a morar com mãe, ganhava tudo: carro, roupa de marca. Nunca se dignou a trabalhar ou estudar, pq sabe que tem a mãe para dar.
Um outro agora só quer saber de "ostentar". Tênis de marca, celular de 2 mil reais, mas estudar que é bom nada.
Penso que essa geração de jovens mimados tem muito a ver com isso. São acostumados a serem dependentes, incapazes de tomar uma decisão autônoma e assumir responsabilidades. Quando crescem, veem que o mundo não está lá para servi-los.

Mila disse...

Exatamente, anon das 14h17. Saindo de casa agora eu gastaria no mínimo 1000 reais com aluguel, que eu acho uma despesa que não volta para vc. Morando com a minha mãe, as despesas ficam menores para as duas de modo que as duas tenham uma parte do salário para despesas pessoais.

B. disse...

Nossa, como me irrita gente que não faz nada da vida e tb não ajuda em casa...To passando por isso agora. Eu trabalho em horário comercial e chego em cada por volta das 19h, por aí...meu irmão agora ta estudando de noite, mas de dia fica em casa. E a louça e faxina de alguns comodos são dividas entre eu e minha mãe. É mole?

Ana disse...

Povo aqui acha que é muito fácil sair da casa dos pais,comprar ou alugar uma casa,tá certo né,a gente mora num país incrível,onde tudo é barato e nossos salários são altos.
Fui procurar uma kitnet,era minúscula,um banheiro,cozinha e sala que servia de quarto,baratinho...só 400 reais por mês.
E com certeza com meu salário de oitocentos e pouco dava para viver muito bem,só que não.

Ana disse...

E muito estranho uma coisa aqui no Brasil,quem só estuda é vagabundo que não faz nada.
B. Ficar puta que o irmão q não ajuda em casa tudo bem,mas daí dizer que ele não faz nada,não dá.
Parece inveja sério,já vi algumas pessoas metendo o malho em quem faz faculdade e não precisa trabalhar,para eles são vagabundos só porque não se fuderam como a maioria que tem que fazer os dois.
Não tenho condição nenhuma de fazer faculdade,mas se tivesse e não precisasse trabalhar,seria muito bom.

Lu disse...

Sem falar na clássica criatura que se diz maromba na academia, mas em casa não tem coragem nem de colocar um copo na pia.

B. disse...

Eu não disse que ele não fazia nada, se ficou parecendo isso, sorry, ruído na comunicação. O que quis dizer é que ele tem a tarde toda, manhã e tarde, pra contribuir com as tarefas e não faz nada a este respeito.

Anônimo disse...

Meu noivo vive dizendo q quer ir embora do Brasil, que nada aqui presta, que bom é viver nos EUA. Isso me mata por dentro pois a nossa vida aqui é boa, e tem tanta gente pobrezinha e com certeza mais feliz do que ele. As vezes me dá vontade de falar: "cara vaza daqui aproveita e some da minha vida".'

Anônimo disse...

Essa situação é muito complicada realmente. Tenho uma irmã de 27 anos nessa situação. Não trabalha, não estuda, não busca emprego/concurso, não ajuda absolutamente nada em casa (tarefas domésticas). Ela foi muito mimada quando criança e agora não sabe lidar com um não ou ser contrariada. Há cinco anos perdeu um emprego em uma grande empresa por ter um "temperamento forte". Hoje em dia só dá trabalho para minha mãe que tem quase 60 anos de idade...
Igual a ela, há outras centenas de jovens nessa mesma situação. Realmente parece ser um problema geracional (obviamente que se deve excluir as pessoas que de alguma forma não se encaixam no mercado privado).

Anônimo disse...

Pros que falam que estão desempregados pq "a aparência não deixa" ou etc, tentem fazer algo como se oferecer pra varrer um chão. Isso mesmo, quem quer até chão varre.

Fui morar em pensão ano passado e eu tinha um colega que vivia arrumando bicos pra varrer chão, cada dia tirava 50 reais, outros dias era pra passar roupa e ganhava 80 reais e assim ia.

Ou se oferece pra fazer faxina na casa dos outros, tem local que paga 100 reais a faxina - mas tem que ser faxina bem feita, não porcaria.

Eu cheguei a vender doces na rua e ganhava mais dinheiro que sendo professora.

Quem quer, faz. Faz faxina, faz bico, faz o que for. Nem que seja um troco, mas ganha.

Agora, lendo esses relatos horrorosos desses mimados de quase 30 anos, fiquei abismada, estou com uma preguiça enorme de arrumar namorado/marido nessas condições abjetas, e muito menos aceitaria a um filho nessas mesmas condições.

Minha vontade de permanecer solteira e sem filhos por conta disso só aumenta.

Anônimo disse...

Anon das 15:29 vc ainda achou um lugaar realmente barato, eu pagava 410 reais numa vaga pra dividir quarto em uma república, mas era no centro de São Paulo. Já tinha outra república que era 500 o quarto individual.

Mas acredito que isso te faz crescer como gente de maneira incrível, fui muito feliz batalhando por mim, meus pais queriam me "poupar" e eu não quis, e pode ter certeza que se um dia eu tiver um filho também não vou poupá-lo, a pessoa entra em depressão quando não se resolve a crescer depois dos 25 anos, falo por mim.

A melhor coisa é se saber com "pernas" pra andar, de uma coisa eu sei, não namoro desempregado pq eu trabalho, o sujeito pode ter o emprego mais pífio, pode até viver de bico, mas pelo menos eu tenho de ver o esforço, pq vc namorar um desempregado folgado que nem se esforça em fazer algo, não dá.

Namoro homem com emprego e renda humilde mas com desempregado encostado na mãe não.

Anônimo disse...

Então tá anonimo das 18:12. Então as meninas formadas, as vezes mestras, devem fazer faxina porque não são bonitas suficientes para ter um emprego qualificado?

Danilo disse...

Costumo ler o Blog e me manifesto pouquíssimas vezes, pois quando o assunto é feminismo tenho muito a aprender e nada a ensinar.

Costumo ler também os comentários, pois acho que, de uma forma geral, o debate flui num bom nível. Uma exceção clara é o Jonas, que sempre vem postar com uma arrogância inacreditável, querendo ser o dono da verdade e impor sua opinião.

Normalmente pulo os comentários dele pois sei que eles não contribuem em nada. Mas hoje li. E vim aqui só pra dizer o quanto eu ri ao ver o dono da verdade querendo corrigir os outros e confundiu vergonhosamente o vocativo com o sujeito.

Rapaz, quando quiser corrigir alguém, saiba do que está falando. Do contrário, vai continuar passando vergonha.

Anônimo disse...

Lola: pelos comentários que o post rendeu acho que você pode conclui que o tema merece um aprofundamento, bem como outros enfoques.
Sugiro o prisma da questão da educação no Brasil.
Não só sua qualidade é muito ruim, como, em especial nos cursos superiores e tecnológicos, há um abismo entre o que é ensinado e o que a sociedade/ mercado precisa.
Temos, então, muitos formandos que não "sabem nada" e outros tantos que sabem muito de algo que tem pouquíssima serventia no mercado de trabalho.
Seja uma hipótese, seja outra, não se consegue o emprego que o formado almejava ou cria ser de seu nível educacional. Daí para o "nem-nem-zismo", e um pulo...

Anônimo disse...

Não se pode perder de vista que os pais dessa geração "nem-nem" (que devem ter a data de nascimento por volta de 1968-1976) foram fortemente influenciados pelo esquerdismo, o "é proibido proibir", método Paulo Freire, e outras idiotices do gênero. Taí o resultado...

Carla disse...

Quanta empatia do anon de 18:12...
Parece que você ironizou quem não consegue emprego pela aparência,como se fosse mentira.
Bom,relatos sobre discriminação não faltam.
Até para trabalhar de doméstica exigem experiência e se você for experiente demais pra vaga,te desprezam também.Eu nem sabia que tinha mais essa palhaçada,até que aconteceu com minha prima,ela foi fazer entrevista para trabalhar na casa de uma mulher e ela a dispensou,alegando que era qualificada demais,(ela tem segundo grau) e ainda falou das roupas dela,disse que ela estava bem vestida(calça jeans,sandália e blusa) e não parecia que precisava do emprego.
Quer dizer,ela tinha que ir igual a uma mendiga.
Daí,eu finalmente entendi porque nunca me chamaram para vagas de limpeza que eu mandei currículo,com segundo grau e curso de inglês,deve ser demais,ridiculo!
Conheço uma mulher que é gorda e não conseguiu a vaga na limpeza,porque segundo os infelizes,ela não aguentaria por ser gorda.
Outro dia vi também a noticia de uma mulher discriminada num supermercado,falaram na cara dela que não a contratariam para o caixa,porque era gorda e ela não caberia no caixa e isso na frente de todo mundo,pelo menos eles se fuderam,porque ela processou.
Realmente é mole né,quem quer consegue.
A pessoa provavelmente já esta com baixa estima,depressão,daí vem alguém e manda vender bala...

Anônimo disse...

Também rio muito do Jonas,ele chega aqui cheio de marra,tipo assim:
"eu sou o fodão,quero ver quem vai me desafiar!"
kkkkkkkk e ainda nega que seja arrogante.

Anônimo disse...

Poxa gente vcs pegam mto no pé do Jonas, não vejo essa arrogância toda que vcs dizem. Ele se expressa mal só isso kkkkk.

Anônimo disse...

Pessoal tá malhando o erro de português do Jonas, mas os dados econômicos que ele e um Anônimo postaram, "tá todo mundo caladim, caladim..."

Anônimo disse...

Qnd as pessoas não tem argumentos geralmente elas apelam para os erros de português.

Anônimo disse...

"Então tá anonimo das 18:12. Então as meninas formadas, as vezes mestras, devem fazer faxina porque não são bonitas suficientes para ter um emprego qualificado?"

E vc prefere ficar desempregado/a?? Assim, só de orgulho besta mesmo?

Eu vendi doce na rua tendo pós graduação - e ganhei mais do que quando lecionava - vergonha é ficar de braços cruzados e ainda dizer que "não tem emprego"... não tem o emprego que você quer, isso sim.

Anônimo disse...

Anonimo das 23:36: Parabéns. Foi fundo na ferida. Estraçalhou o "mimimi".

Chamber disse...

Jonas, sério mesmo que suas fontes de pesquisa, que deixarão os improvidentes que se atreverão a discutir preparados "para paga mico" são, fundamentalmente, do G1?

Hummmm... Me conte mais....

Anônimo disse...

Não é tão simples assim. Depois de fazer faculdade, não te aceitam em um emprego menos qualificado (tipo varrer chão) pq vc tá qualificado demais pra vaga. Se vc tá em um emprego pouco qualificado depois de se formar dificilmente consegue subir na carreira, pq um emprego que exige pouca qualificação é considerado pelos recrutadores uma atestado de incompetência pq só o que importa é a experiência na área e se vc não conseguiu a culpa é sua.

Essa história que tem pouca gente qualificada e tem vaga sobrando é mentira. Tem muitos profissionais bons desempregados, o que falta é gente bem qualificada que aceite salário de miséria e péssimas condições de trabalho.

Duvido muito que se o Brasil estivesse em pleno emprego teríamos essa quantidade de nem nem e um ano recordista em solicitações de seguro desemprego.

Linn

Anônimo disse...

Vejo muita gente reclamando dos irmaos. Isso e reflexo do machismo de nossas mães, q acham q servico domestico e coisa só de mulher. Tb tenho um irmao e a diferenca de tratamento entre nós foi sempre um ponto de atrito entre mim e minha mae. Eu spre fui boa aluna e, ao contrario de meu irmao, tenho muito sucesso profissional, mas pra ela isso nao e nada pq nao sou prendada. Estou tentando engravidar e tive de ouvir dela: " Tomara q venha um menino, pq menina e um estorvo. ".
Acho q cabe a nós criarmos nossos filhxs de forma igualitaria pra q no futuro outras mulheres nao passem o q passamos.

Anônimo disse...

Anônimo das 07:29, os bicos que citei são exatamente isso: bicos, sem registro algum em carteira. Não "sujam" o seu curriculum digamos assim, se a pessoa considera que ter um emprego de faxineiro/a é "sujar o curriculum".

Esse meu conhecido fazia os trabalhos com um registro de autônomo, a coisa era tão simples que se a pessoa fosse uma vez e não gostasse ela podia não ir mais e recebia só por aquele dia.

Já trabalhei assim como promotora tbm, recebia por dia e nunca tive registro formal em carteira, só de autônoma.

De qqr forma não precisa ser isso pra vida toda, é só um bico pra se virar enquanto não arruma o tão sonhado emprego que deseja. Tem gente que diz: estou desempregado/a há dois anos. Mas um bico desses, não caía bem enquanto não arruma o emprego?

É preferível passar 2 anos sem ganhar um tostão ou enquanto tenta entrar no emprego que vc quer, pode fazer um troco por fora?

Anônimo disse...

Linn: "nunca antes na história deste País", houve desemprego tão baixo quanto em 2013/2014. Quem não conseguiu emprego, salvo honrosas exceções, "pode desistir".
A questão salarial, triste dizer isto, em muito é ligado à questão trabalhista. Nossa lei é muito assistencialista, encarecendo demais a mão de obra para o patrão.

B. disse...

"Essa história que tem pouca gente qualificada e tem vaga sobrando é mentira. Tem muitos profissionais bons desempregados, o que falta é gente bem qualificada que aceite salário de miséria e péssimas condições de trabalho."

Bem assim mesmo! Tu vê as notícias e só a mesma reclamação "não tem gente qualificada", mas a tal pessoa qualificada existe, mas não tem chances! E se tem é salário de estágio!

Selena disse...

Anon de 09:58,julgar é muito fácil,você fala como se estivéssemos esperando um emprego dos sonhos,mas eu me candidatei a ser atendente,faxineira,auxiliar de produção,repositora,caixa...
Eu já pensei em vender doces,mas minha autoestima e confiança para fazer qualquer coisa é zero,eu já estou com depressão.
Não tem nada a ver com orgulho besta.

Raven Deschain disse...

O foda é vc ficar numa facu pagando mais de 500 conto na mensalidade, pra daí terminar e uma empresa querer te pahar 800 reais dd salário. Na boa...

Anônimo disse...

Exatamente. A facilidade com que as pessoas julgam os outros sem saber a sua história é bizarra. Muito triste isso.

Anônimo disse...

Raven: mas quando a pessoa decidiu fazer aquela faculdade ela devia ter se informado sobre o mercado de trabalho da área, não? Ora, alguém fazer curso de pedagogia e querer ter salário de médico é se iludir.
A realidade é que há diversos profissionais de curso superior cujo salário, as evzes, é quase igual ou inferior a alguns de nível médio. Justamente porque esses últimos são mais raros, correm mais perigo ou têm menos status (na verdade, porque esses geram mais "valor" do que aqueles outros profissionais, mesmo que de nível superior).
É a lei da oferta e da procura no mercado de trabalho. Simples assim. É a regra do jogo desde que o mundo é mundo.

Raven Deschain disse...

O problema é bem esse anon. As vezss ocorre de ter candidatos demais como no caso de administração (todo mundo faz adm).

Mas aqui em Curitiba percebo umas coisas surreais. Empresa quer ensino superior, fluência em 3 línguas, veículo próprio e quer pagar 1000 reais. Caaaara, quem tem tudo isso nem devia ter que sujeitar a esse salário ridículo.

Anônimo disse...

Vocês vêem os problemas mas não vêem que possuem grande parcela da culpa neles. É demais pro orgulho admitir que fez merda.
Quem acha que estimula essa falta de iniciativa, essa crescente ausência de vontade, essa loucura?

A sociedade foi deteriorada pelas ideologias que vc's apoiam. A falta de ensinamentos morais, a putaria liberada, a perda de controle dos pais sobre os filhos. Tudo isso e muito mais vem da mesma árvore envenenada que criou o feminismo.

Sintam-se orgulhosos.

E sim, mulheres são assim também. Pior: julgam-se melhores que homens na mesma patética situação.

BLH.

Anônimo disse...

E já fez efeito, né anon? Começando por você, que é tão covarde que vem falar mal dela sem se identificar. Sua masculinidade ó... já era!!!

Anônimo disse...

Bla bla bla, bom mesmo era antes né? A sociedade era perfeita, todos queriam fazer algo, tomavam iniciativa e não havia loucura! Cada uma, viu.

Anônimo disse...

lol os acima não entenderam nada, eu disse estimulo, não criação.
Tudo isso existia antes.

E minha falta de identificação é simplesmente uma tradição minha desde a época em que eu criava e-mails.

Não me conhecem pra falar de minha masculinidade. Parecem crianças discutindo com ad hominem.

Hue!

Só cego não vê como estamos sendo moldados com o que há de pior. Eu continuo dizendo que vc's não conhecem direito o que apoiam.

BLH

Anônimo disse...

? Cara, do que vc tá falando? Quem tá com discurso ad hominem aqui? Quem falou da sua masculinidade? Qt complexo Kkkk

Você está falando como se o problema fosse a falta de ensinamentos morais, a putaria liberada e a falta de controle dos pais, por favor né , mesmo com os ensinamentos morais, a sexualidade reprimida e o controle dos pais, a sociedade tinha todos esses problemas, vc mesmo admitiu, então isso obviamente não é a causa nem a solução.

Eu não entendo e nunca entenderei o problema que certas pessoas tem com o sexo.

Anônimo disse...

Apenas rindo muito dos comentários do primeiro anônimo

Anônimo disse...

"Eu se ainda tiver um filho ou filha, aos 21 anos vou fazê-lo sair de casa e seguir o mesmo caminho que fiz - se sustentar sozinho, pagar as contas e de preferência em outra cidade que não a minha. Não existe melhor injeção de auto estima que essa."

Que maluca

Anônimo disse...

Não acho que sair de casa seja atestado incontestável de maturidade, muito menos algo que deva ser obrigatório. Acredito que as famílias tem dinâmicas diferentes e cada uma sabe o que funciona melhor pra ela.

Se a casa é grande, se as rotinas não se atrapalham, se (o mais importante) o filho contribui com as contas da casa e todos escolheram isso e tem uma convivência saudável, etc... não vejo problema.

Anônimo disse...

"Eu se ainda tiver um filho ou filha, aos 21 anos vou fazê-lo sair de casa e seguir o mesmo caminho que fiz - se sustentar sozinho, pagar as contas e de preferência em outra cidade que não a minha. Não existe melhor injeção de auto estima que essa."

expulsar os filhos de casa do nada,vai aumentar a autoestima como hein?

donadio disse...

"algo haver"
algo a ver

Zé Secreto (vulgo Anonimo) disse...

'''Anônimo disse...
Apenas rindo muito dos comentários do primeiro anônimo'''

rindo porque? refute algo que eu disse? aí não dá, né?

Anônimo disse...

refute algo que eu disse? aí não dá, né?

Não mesmo, tenho coisa melhor rpa fazer

Anônimo disse...

Perfeito. Concordo plenamente com vc.