segunda-feira, 26 de maio de 2014

QUEM A MISOGINIA MATOU HOJE?

Moça em Sta Barbara observa janela com buracos de bala


Na sexta à noite, Elliot Rodger, 22 anos, executou a missão que vinha planejando há meses: vingança. Retribuição. Aniquilação total. "Se não posso ter vocês, garotas, irei destruí-las", havia jurado ele num vídeo postado no mesmo dia do massacre.
Rodger começou matando a facadas três colegas de quarto em Santa Barbara. Depois foi com sua BMW para uma sororidade na Universidade da Califórnia, assassinando duas moças com sua pistola automática. Dirigiu até um supermercado e, na rua, do carro, passou a atirar em pessoas que passavam. No total, foram sete mortos (incluindo ele próprio) e treze feridos.
No vídeo perturbador, Rodger, entre uma e outra risada sinistra, se diz um homem alfa, ao mesmo tempo em que reclama ser virgem. Algumas de suas frases, dirigidas às mulheres: "Vocês me negaram uma vida feliz"; "Odeio todas vocês. A humanidade é nojenta"; "Vou dar a vocês o que vocês merecem por terem me rejeitado e se dado para outros homens. E aos homens por terem uma vida melhor que a minha"; e "Vou massacrar cada vagabunda loira, mimada e metida que via lá dentro, e todas essas garotas que eu tanto desejei e que me rejeitaram e me olharam com desprezo, como se eu fosse um homem inferior".
Rodger também deixou seu manifesto, ou suas memórias, um calhamaço de 140 páginas. Num típico pensamento mascu, ele protesta contra as mulheres: "As garotas se reúnem em torno do macho alfa, dos garotos que parecem ter mais poder e status". Ele conta que, ao ver um vídeo pornô, aos 13 anos, concluiu: "Sexo... as próprias palavras me enchem de ódio. Assim que cheguei à puberdade, eu sempre queria sexo, como qualquer outro garoto. Sempre desejava, sempre fantasiava, mas nunca iria fazer. Não conseguir sexo é o que formatará toda a fundação da minha juventude miserável". 
Evidentemente, Rodger também odiava feministas. Ele se considerava um incel (celibatário involuntário), e pedia a destruição do feminismo: "Um dia incels vão perceber sua verdadeira força e quantidade, e irão derrubar este sistema feminista opressivo. Comece a imaginar um mundo em que as mulheres te temem".
Em seu manifesto, ele escreve: "Mulheres são como uma praga. Elas não merecem ter qualquer direito. Sua maldade deve ser contida para prevenir gerações futuras da sua degeneração. Mulheres são animais malditos e barbáricos, e precisam ser tratadas como tais". Ele queria criar campos de concentração para mulheres em que todas passariam fome até morrer.
Racista, ele via conhecidos negros e latinos com namoradas, e não entendia como eles, feios e sujos, conseguiam mulheres brancas e bonitas, enquanto ele, "descendente da aristocracia britânica", não. Num vídeo, Rodger registra sua inveja ao ver um casal namorando na praia. "Não é justo", diz ele. "A vida não é justa". Noutro, ele exibe suas roupas e seus óculos de 300 dólares e afirma, "Eu mereço garotas. Muito mais que aqueles preguiçosos que vejo na universidade".
Mesmo sendo filho do diretor assistente de Jogos Vorazes, Rodger não se sentia rico.  Pelo contrário, era obcecado por ganhar na loteria e ficar milionário. Achava que assim seria capaz de atrair mulheres (outro típico pensamento mascu). 
Numa parte de seu manifesto, Rodger escreve que, ao ver um casal, sonhava em matá-lo lentamente, removendo sua pele: "Eles merecem. Os homens merecem por tirarem as fêmeas de mim, e as fêmeas merecem por escolherem esses homens em vez de mim".
Uma vez, conta Rodger, ele jogou café em duas "loiras gostosas" porque elas não sorriram de volta pra ele. "Elas mereceram a punição que dei a elas. Uma pena que meu café não estava quente o suficiente para queimá-las. Essas garotas merecem ser jogadas em água fervente pelo crime de não me darem a atenção e adoração que eu justamente mereço".
No final de 2012, Rodger comprou uma pistola automática e passou a se preparar para o "Dia da Retribuição" ("minha guerra contra as mulheres por me rejeitarem e me privarem de sexo e amor"). Ao comprar a arma, escreveu: "Quem é o homem alfa agora, vadias?"
Imagino que consegui provar que Rodger era um misógino de marca maior, que usava a mesma linguagem dos blogs e fóruns de ódio que frequentava, sites de masculinistas americanos e PUAs (Pick-Up Artists, ou "artistas da sedução"), que fingem ser adversários mas são exatamente a mesma coisa. 
Vigília com velas na universidade
Por exemplo, um dos mais conhecidos "puazeiros" mostrou-se preocupado com os inimigos que virão por causa das ações de Rodger: "Mas nós somos a solução para este tipo de massacre. Esta é a sociedade que os progressistas queriam, onde mulheres são capazes de escolher os 10% de homens alfas ao mesmo tempo que culpam a masculinidade, deixando homens betas com recursos modestos comendo poeira". Quer dizer, só mudam os números. Um popular mascu brasileiro costumava pregar que 20% dos homens pegam 80% das mulheres (estatística, aliás, que ele copiou dos mascus americanos).
Gráfico que Rodger deixava em sites misóginos para reclamar da "hipergamia feminina" (clique para ampliar)
Logicamente, Rodger não foi o primeiro (e infelizmente não será o último) misógino a colocar em ações concretas (violência) o seu ódio. Enquanto o feminismo nunca matou ninguém (pra quem citar Solanas: felizmente, Andy Warhol não morreu; pra quem citar aborto: primeiro que aborto não é invenção nem exclusividade feminista, segundo que considero vida quem já nasceu; pra quem citar alguma mulher que já matou alguém -- embora 90% de toda a violência no mundo seja causada por homens, mulheres também cometem atos de violência --, favor checar se a assassina em questão é feminista, afinal, nem toda mulher é feminista, "apenas" cerca de 30% a 40%, dependendo do país), o machismo mata todos os dias.
Cinco mulheres são assassinadas diariamente nos EUA pelos parceiros íntimos. Aqui no Brasil há quinze feminicídios todos os dias, a maior parte cometida por parceiros ou ex-parceiros, que não aceitam a separação. Pelos cálculos da ONU, um terço de todas as mulheres mortas no mundo são assassinadas pelo parceiro ou ex. E isso que estou falando apenas de feminicídios individuais, não em massa (aliás, pra quem jura que mulheres são tão violentas quanto homens, você vai ter que rebolar pra encontrar uma mulher que tenha cometido massacres em massa). 
Pra massacres coletivos, nada melhor que a forcinha de movimentos coletivos, como a misoginia organizada dos mascus e puazeiros. Gostaria de lembrar a vocês de outros misóginos que cometeram massacres.
Marc Lépine foi praticamente um pioneiro do masculinismo que mata. Em 1989, Lépine, um canadense de 25 anos que não estava conseguindo ingressar na universidade que queria, invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, em Montreal. Separou os homens das mulheres, ordenou que os homens se retirassem, e atirou nas mulheres, gritando: "Vocês são todas feministas! Eu odeio feministas!" Matou 14 mulheres, feriu outras dez (e 4 homens), e se suicidou. Numa carta, justificou sua revolta dizendo que a ideia de mulheres ocuparem um espaço masculino como engenharia era insuportável. Para muitos mascus ainda hoje, Lépine é um herói.
George Hennard foi responsável pelo massacre mais fatal a ocorrer nos EUA fora de uma escola. Em 1991, numa pequena cidade do Texas, Hennard invadiu um restaurante com sua caminhonete. Gritou "Hoje é o dia de dar o troco! Todas as mulheres de Killeen e Belton [cidadezinhas] são víboras!", e matou 24 pessoas, 14 delas mulheres, antes de se matar. Hennard era um sujeito de 35 anos que, pouco tempo antes, havia stalked duas jovens irmãs. Em uma das cartas que ele lhes enviou, escreveu: "Eu vou prevalecer no final". As garotas ficaram assustadas o bastante para entregarem a carta pra polícia, que não lhes deu bola e entendeu as ameaças de Hennard como um gesto romântico.
Charles C. Roberts, 32 anos, casado e pai de três filhos, em 2006 entrou numa escola numa comunidade Amish na Pensilvânia (ele não era Amish), separou os meninos das meninas, e expulsou da sala os meninos. Amarrou com fita colante onze meninas (entre 6 e 13 anos) e atirou nelas, matando cinco e ferindo seis. Em seguida, se suicidou. Não se sabe exatamente por que ele quis matar meninas. Rumores apontam que ele havia abusado sexualmente de duas garotas vinte anos antes e estava fantasiando abusar novamente. Para evitar isso, preferiu matá-las.
George Sodini, 48, estava tão desesperado por não transar havia 19 anos que pagou por vários cursos PUA. Durante nove meses, ele registrou em seu blog seu ódio pelas mulheres (neste post traduzi alguns de seus textos). Ele acreditava que tudo que precisava para conquistar lindas jovens era dinheiro, mas não estava dando certo. Em 2009, foi a uma academia de ginástica em Pittsburgh, entrou numa aula de aeróbica só para mulheres, e abriu fogo. Matou 3 mulheres, feriu outras nove, e se suicidou. Não conseguia entender por que 30 milhões de americanas (sua estimativa para o número de jovens desejáveis existentes) o recusaram. Segundo ele, elas lhe deviam sexo.
Pausa. No seu recente (e excelente) livro Angry White Men (Homens Brancos Furiosos: A Masculinidade Americana no Fim de uma Era), o sociólogo Michael Kimmel inclui comentários que ele pegou de blogs e fóruns masculinistas nos EUA sobre Sodini, em 2009. Vou traduzir alguns:
"George Sodini é um herói masculinista. Finalmente um assassino em massa escreve um manifesto relativamente coerente. Podia ser melhor, mas ao menos sugere que a culpa é do feminismo e que Sodini está tomando uma posição. Estava esperando por isso (quase pensei que eu mesmo teria que fazê-lo)! Parabéns!"
"As mulheres devem aceitar este incidente como um imposto. Elas conseguem homens para que lhes paguem bebidas e jantares e casamentos, e não dão nada em troca. De vez em quando, algumas mulheres são assassinadas. As mulheres, particularmente as feminazis, têm muito o que refletir."
"Um cara razoavelmente atraente que recebe um bom salário e não bate em mulheres MERECE fazer sexo. Ponto final. O fato de que muitos não fazem é um crime. E numa sociedade justa, todos os crimes são eventualmente punidos".
"Eu aplaudo estupro e violência contra as mulheres quando fica claro que homens amargurados as matam por elas não aceitarem fazer sexo. Só assim as mulheres abandonarão sua igualdade e serão forçadas a um casamento monogâmico por pura necessidade econômica."
Na época do massacre em Pittsburgh, uma colunista do The Guardian buscou explicações para um fenômeno: por que o fracasso na vida amorosa faz alguns homens irem pelo caminho de um Sodini, enquanto as mulheres no máximo tornam-se Bridget Jones? Você já viu alguma mulher virgem sair por aí atirando em caras porque ela merece sexo?
Ah, tem mais dois ou três misóginos que eu me lembro sem esforço. Outro que frequentava blogs e fóruns mascus era Jared Loughner, que em 2011, no Texas, atirou na cabeça da congressista Gabrielle Giffords, que milagrosamente sobreviveu. Outras seis pessoas não tiveram a mesma sorte. Loughner não se suicidou nem foi morto pela polícia. Após ser julgado mentalmente incapaz de responder por seus atos, foi condenado à prisão perpétua. Nos sites mascus que visitava, Loughner gostava de compartilhar histórias de como era rejeitado pelas mulheres, e de dizer que elas nunca deveriam ter posições de poder.
E quem não conhece o terrorista norueguês Anders Breivik, que em julho de 2011 matou oito funcionários públicos em prédios do governo, em Oslo, e 69 pessoas, a maior parte adolescentes, num acampamento? Sua motivação foi o combate à religião islâmica, ao marxismo cultural e, como não poderia deixar de ser, ao feminismo. Breivik era, e é ainda (talvez passe a vida toda na cadeia), um mascu. E como tal foi defendido por vários mascus. Um deles disse que, em outras épocas, Breivik seria chamado de herói. Por aqui, fotos suas ilustram muitos avatares misóginos.
E não devemos, é claro, nos esquecer do "nosso" Wellington, a prata da casa. Em abril de 2011, um jovem de 23 anos, Wellington Menezes de Oliveira, entrou numa escola municipal no Rio, em Realengo (onde havia sido aluno), e atirou nas meninas, principalmente nas bonitas, para matar, e nos meninos, para machucar. Matou dez meninas e dois meninos (todxs entre 12 e 14 anos), e se suicidou após ser acertado por um policial. 
Na ocasião do maior massacre desse tipo já cometido em solo brasileiro, a polícia federal investigou vários fóruns e blogs mascus, pois sabia que Wellington era um fiel frequentador. Silvio Koerich, responsável pelo maior fórum mascu, teve tanto medo das investigações que simplesmente sumiu, sem dar explicações. 
Um outro mascu brasileiro compreendeu o massacre, já que as meninas transavam com outros, não com Wellington: “esse mercado sexual seletivo cria homens errantes, como o caso deste assassino. Alguns homens com menos poder diante do mercado sexual adquirem uma extrema raiva e frustração contra o processo seletivo das mulheres”. Pois é, como elas ousam escolher!
Menos de um ano depois, os mascus sanctos que tomaram conta do blog de Koerich postaram o log da conversa que tiveram com Wellington (leia aqui). 
Eu não tenho a menor dúvida que Wellington era um mascu que, influenciado por outros mascus, cometeu seu ato de misoginia, seus feminicídios. Até hoje ele é tratado como grande herói pelos sanctos -- que, obviamente, agora tem uma nova inspiração na figura de Rodger Elliot. 
No sábado recebi várias mensagens de Marcelo Mello, o mascu sancto que, junto a Emerson, foi preso em março de 2012, por planejar um atentado no prédio de Ciências Sociais da UnB ("para matar esquerdistas e vadias"). Apesar de condenado a 6,5 anos, Marcelo está solto desde maio do ano passado, fazendo exatamente o que fazia antes de ser capturado (ameaçando e espalhando ódio):

Num fórum aberto recentemente, que parece ser dele, os membros comemoram:

Não faço a menor ideia quem seja Eric, mas o discurso racista de Rodger é parecido mesmo com o de Emerson. Já pensar que Rodger conversava com mascus brasileiros é delírio de grandeza dos insignificantes sanctos...
No único segmento mascu do Brasil em que os misóginos ainda crescem, nos blogs de finanças pessoais, o chorume à la Rodger corre solto. Este é um comentário de ontem:

E este é um dos trechos dos inúmeros manifestos de um mascu do Mato Grosso do Sul, cuja missão na terra é acabar com o feminismo. E, se bobear, com as mulheres:
Chris deve dedicar mais da metade dos seus muitos posts a minha pessoa:

Pois então, como uma feminista consegue acabar sozinha com o masculinismo? Deve ser porque gorda remelenta não confunde vítimas (Eliza) com algozes (goleiro Bruno). 
E há os machistas simplistas, que creem que, se Rodger (e Sodini, e Wellington -- isso não se aplica aos outros mascus citados acima) tivesse contratado uma prostituta para fazer sexo com ele, muita gente estaria viva hoje. Só que não é verdade. Prostitutas não resolveriam o problema de Rodger, porque mais do que sexo, mais do que amor, ele queria validação. Ele queria ser visto como um ótimo cara e merecedor de todas as coisas boas que lhe foram prometidas desde que ele nasceu, apenas por ter nascido homem. E, por mais narcisista que fosse, ele sabia que prostitutas só diriam que ele era um ótimo cara se ele pagasse.
Se você acha que estou exagerando, vá ao início deste post gigantesco e veja quantas vezes a palavra merecer aparece no discurso de Rodger. Esta é a razão principal da revolta dele e dos outros -- eles não estavam recebendo o que mereciam. A palavra-chave é entitlement, o sentimento de merecimento que está sempre associado à masculinidade. Homens, principalmente homens brancos e héteros de classe média pra cima, sentem-se no direito de ter bons empregos, de ganhar bem, de ingressar na faculdade, de ter poder, e, acima de tudo, de obter sexo com as mulheres que eles quiserem (e dane-se o que elas querem).
O site de humor inteligente Cracked resumiu este sentimento brilhantemente num post de dois anos atrás chamado "Cinco maneiras que rapazes são treinados para odiar mulheres"(minha tradução):
"Parece que os homens sentem-se meio merecedores de sexo? Parece que reagimos à rejeição com a maturidade de uma criança a quem é negada um brinquedo? O que aprendemos quando crianças é que homens merecem, e eventualmente serão recompensados com, uma linda mulher. [...] Então é muito frustrante, e quero dizer frustrante ao ponto de violência, quando não recebemos o que nos é devido. Um contrato se rompeu. Essas mulheres, ao exercerem suas próprias escolhas, estão negando isso a nós. É por isso que todo Carinha Legal se choca ao descobrir que comprar presentes pra uma garota e fazer favores pra ela não farão com que ele receba sexo. É por isso que usamos 'vadia' e 'puta' como insultos-padrão -- não estamos bravos que as mulheres gostem de sexo. Estamos bravos que as mulheres estão distribuindo a outras pessoas o sexo que elas devem a nós".
É evidente que todos os assassinos citados acima não eram/são apenas misóginos revoltados porque as mulheres e o mundo lhes devem alguma coisa. Eles também tinham/têm algum grau de psicopatia ou sociopatia, algum desvio (Rodger, por exemplo, tinha Síndrome de Asperger, fazia terapia, e seus pais haviam procurado a polícia em abril, alarmados com o conteúdo dos vídeos que ele postava no YT). 
Mas há milhares de pessoas (mulheres inclusive) que sofrem de algum transtorno e nem por isso matam gente. E suponho que existam misóginos que não sejam sociopatas e, portanto, não pegam em armas para metralhar mulheres (eles "só" motivam os misóginos sociopatas que pegam em armas para metralhar mulheres). É quando a misoginia se junta com a psicopatia que temos uma mistura explosiva -- e letal.
Porém, diante da diferença gritante com que homens e mulheres lidam com a rejeição e a frustração, fica difícil não se lembrar da célebre frase da escritora canadense Margaret Atwood: "Homens têm medo que mulheres riam deles. Mulheres têm medo que homens as matem".

Leia também: Aos homens, as desculpas; às mulheres, a culpa.

208 comentários:

«Mais antigas   ‹Antigas   201 – 208 de 208
Anônimo disse...

Site petista dando munição para mascus. "Mulher só gosta de homem rico, branco e europeu"... "Se fosse um pedreiro seria assedio sexual". Cuidado com os mascus petistas/comunistas.

Anônimo disse...

http://www.pragmatismopolitico.com.br/# Site petista e comunista dando municao para Mascus.


Esse Fabio Ribeiro seria uma piada de mau gosto? Criatura esquisita e ainda se acha superior.

Anônimo disse...

Minha cara; ele não era anti-feminista, nem defensor dos direitos dos homens, ele era narcisista e anti-social; coisa facilmente percebida para quem leu o seu manifesto, pois o assassino percebeu que ia perder facilmente suas amizades e ia ficar sozinho se ele não se tornasse um dos populares; e adivinha o que demonstraria ele ser um garoto popular... estar rodeado de garotas( segundo ele). A raiva dele foi contra a humanidade, ou seja, as garotas por o recusarem e os garotos por terem sucesso aonde ele não teve; o que nós vemos no manifesto e um garoto tímido que tinha todo bem material que alguem poderia querer, com excessão de ter respeito pelos outros, por não saber se impor ou agir. Eu não sei se foi sua intenção ou não querer exaltar o feminismo, porém o citar nesse caso, se torna altamente inadequado. Espero que tenha lhe esclarecido o equivoco.

Anônimo disse...

Você por acaso percebeu que seu discursos ficou parecido com de um mascu só que com papéis invertidos?

Anônimo disse...

Eu sou asperger tenho 26 anos e sou virgem..... esses dias conheci uma garota também asperger na internet e estamos nos conhecendo!! acontece que esse jovem... elliot rodger nunca tentou demostrar algum sentimento por garotas... ele ficava esperando elas irem até ele... pensava que era a obrigação delas chegarem neles...
Eu nunca tive coragem de chegar em uma mulher porque sempre fui estranho... nem me achei bonito nem nada... ficava remoendo o assunto!!
mas procura tentar entender o que acontece comigo visto que até o amigos homens se afastam de mim!!
Se as garotas não me quiseram.. talvez eu nunca tentei... ou elas não me querem.... direito delas...
Mas fui diagnsticado com asperger a pouco tempo.. talvez seja esse motivo de eu ser tão esquisito..
e asperger nao justifica e nem é motivo para uma pessoa se tornar um assasino

Anônimo disse...

Eu li algumas cartas sobre o Eliot Roger e alguns de seus vídeos legendados e só tenho a dizer:
O que ele disse apesar de ser racista, não passa da realidade, Lola.
Eliot era um mestiço oriental americano, ele sabia bem, e todo nós sabemos que na América asiáticos geralmente são ridicularizados como homens, aliás, até no japão é mais fácil que japonesas se interessem por americanos. Outro exemplo, Cho Seung Hui era asiático e relatou em vários vídeos, antes de cometer um massacre, que era constantemente humilhado por jovens ricos e brancos americanos.
Eliot tinha tudo material, mas não tinha sanidade, e por não ter muita sanidade, ser um jovem com condições, não tinha aptidão social e não atraía. Ele tinha inveja sim, tinha asperger, tinha narcisismo, mas quem disse que disse uma inverdade? Quem nega é hipócrita.
Assim como lá, aqui, o padrão é branco. Lá não poderia ser diferente. Ele queria loiras, mulheres loiras, que são padrão. Claro que a idealização por padrão o cegou, mas isso existe, muitos jovens pensam assim, só não são extremistas.
Que menino nunca sonhou com a loirinha de olhos claros?
Sei que lá é diferente de cá, mas a realidade é essa, apesar de tudo ele deixou o quão racista a realidade é para quem é diferente. Ele, assim como muitos, odeiam estar fora do padrão e não atraírem os olhares das loiras.

Anônimo disse...

Misoginia ou misandria? A vida dele prova que é a misandria. Misandria mata muito mais, porque causa crime passional. Nenhum homem sente ódio por mulheres mas alguns que são rejeitados sistematicamente acabam querendo se vingar, afinal nos so vivemos para o sexo

Unknown disse...

Tudo isso se dá pela falta de amor entre as pessoas. Amor familiar (os pais não perceberam o desequilíbrio do rapaz), amor entre os colegas da escola (para ter tanto ódio das mulheres, estas devem ter sido cruéis, MUITO cruéis com ele, depois falta de amor na sociedade, tanto o texto quento os comentários não exprimem um pingo de respeito pelos envolvidos no massacre. Por favor, hoje, a partir de agora. Olhem para cada pessoa que encontrarem na rua e vejam essa pessoa de verdade, não façam de conta... sejam gentis, amáveis com elas. Homens ou mulheres!! Acabou a guerra dos sexos. Por favor, não criem outra.

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