quarta-feira, 9 de junho de 2010

O TESTE MAIS DEFASADO QUE EXISTE

Eu trabalhei por um breve período fazendo pesquisa de mercado pro Ibope, em 1990. Foi nessa ocasião que tive a oportunidade de conhecer Fortaleza, Natal e São Luis: eu e minha equipe passamos dez dias em cada cidade, trabalhando duro, sem fim de semana, sem praia. Entrevistei mais de 300 donas de casa para uma pesquisa abrangente (e longa, cada questionário durava mais de uma hora!) da Nestlé. Foi uma experiência única, porque lembro de ter conversado com as pessoas mais ricas e mais pobres da minha vida. Essas três cidades que conheci bastante bem mudaram muito nesses últimos vinte anos (e logicamente pra melhor). Eu nem reconheci Fortaleza!
Mas, voltando ao ponto central, o meio que a gente usava para avaliar a classe social do entrevistado era esse teste, que é padrão entre institutos de pesquisa, e que já estava defasado vinte anos atrás. Hoje, então... É incrível que eles nem atualizaram! Ainda falam em vídeo ao invés de dvd (quer dizer, eu não tenho mais videocassete, deixei o meu em Joinville. Você tem?). Falam em rádio! Quem tem rádio hoje em dia? Um diferencial de classe seria um mp3 player, né? Em TV a cores! É uma piada. Duas décadas atrás, um bem de consumo que a classe média tinha, e a classe baixa não, era microondas. Hoje é internet em casa! Mas não, eles continuam falando em aspirador de pó... E em chefe de família, claro. Pararam no tempo. E o resultado é que as respostas ficam totalmente deturpadas. No meu caso, que sempre sou classe B, apareço como C. E você? (rimou!).

43 comentários:

Melina Fontes disse...

kkk eu também sou C!!!! rsrs
Beijos,

Lord Anderson disse...

Eu tb sou classe C.

E outras coisas que faltam ai, são computadores, celulares, plano de saude, escola particular,etc.

Isso ia tornar o teste bem mais exato, mas desde quando a Veja liga p/ exatidão??

Giovanni Gouveia disse...
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Giovanni Gouveia disse...

Por esse padrão aí, sou da Classe B1 (isso não é uma vitamina? :D )
Só esclarecendo:
Renda é uma das variáveis mais difíceis de serem mensuradas, quem tem pouco aumenta pra não se sentir humilhado, quem tem muito omite pra não ser seqüestrado, daí esse artifício de avaliar o padrão de consumo como indicador de estrato social.
Mas, concordo, está completamente defasado.

P.S> reeditado por ter sido publicado com incorreções... :D

Caio Ricardo disse...

Segundo o teste sou classe A2, dei uma olhada na tabela e me considero C1 ou B2. Realmente esse teste esrá atualizado, outro produto que faria diferença é o ar condicionado, aumenta e muito o consumo de energia.

aiaiai disse...

esse teste é tosco...jura que é atual? a veja publicou isso recentemente? Não imaginava que eles estavam tão fora da realidade assim.
Imagina uma mulher bem sucedida, mas que não tem superior completo, que mora sozinha, num apartamento de alto luxo, mas:
não tem empregada mensalista - porque não é necessário...afinal é só ela, pode ter alguem que limpe e cozinhe duas vezes por semana;
tem só uma tv, mas é uma gigante integrada com home theater;não tem rádio porque afinal quem tem rádio hoje em dia?; não tem videocassete (porra ela tem home theater...), não tem aspirador de pó (porque não iria usar mesmo); não tem maquina de lavar (manda as roupas para lavanderia); não tem carro pois prevere andar de taxi...kkkk,

eu testei: ela fica na classe D.

Gisela Lacerda disse...

Teste realmente fajuto. ;-))

Vou te dizer que o vídeo lá de casa só foi vendido porque meu pai faleceu e realmente sou uma pessoa prática, até porque a minha situação era bem crítica e ainda é. Pus o anúncio por 70 e vendi por 50 para uma senhorinha. Muito fácil. Na minha opinião, velhinhos compram porque tem essa sensação de nostalgia viva dentro deles e é esse jeito que encontraram de conviver com as perdas, seja através de objetos, seja através de vivências, algo subjetivo. A não ser que tenham um netinhoque diga: vovó, passo tudo para dvd agora! Eu no caso paguei para converter.

Bom,enfim, rádio meu pai também tinha, mas eu vendi. São coisas grandes que ocupam espaço nas malas. Sou uma George Clonney (vivendo a paersonagem de 'Amor sem Escalas') de saias há quase 2 anos.

Amanda disse...

Eu conheço um teste mais eficiente pra saber em qual "classe" (se é que isso existe) a pessoa pertence:

- Qual sua renda familiar?

Paola disse...

B2?????
Que será isso, né?

Anônimo disse...

Um teste fixo, como esse, é válido, mesmo que os itens de consumo sejam atualizados em sérios testes? Porque determinados itens podem simplesmente não ser prioridade. A pessoa pode ser rica e não ter carro, mas é rica do mesmo jeito. E carro ainda hoje é um símbolo de status, define a classe (por ter um ou por ter um de tal modelo ou ano). Outras coisas podem ser símbolos de status em uma região, mas prioritários e facilmente acessíveis (com infinitas parcelas, que seja) e outra região. Como aquelas pessoas de uma classe mais "elevada" que não entendem como os pobres compram TVs enormes, quando para esses pobres a TV é prioridade pois pode ser o único meio de acesso à cultura e informação.

Só um chutão meu mesmo, nada muito embasado: fazer uma daquelas contas cabulosíssimas que meçam a qualidade de vida de acordo com a renda, o que essa renda pode comprar na área onde essa pessoa mora e, caso não possa, a que serviços públicos ela tem acesso, com que facilidade e qual a qualidade deles, não seria um teste melhor? Ou trocar videocassete por DVD num teste é o suficiente?

Elaine Cris disse...

Acho que ele é ruim não somente por causa dos itens, mas essa história de quantidade de itens, deveria levar em consideração a quantidade de pessoas na casa...
Se eu levar em consideração que no nosso terreno moram quatro pessoas (duas casas geminadas, minha mãe e eu em uma; minha vó e meu tio na outra) e a quantidade de itens que a gente tem, já que todo mundo utiliza as coisas de todo mundo, vamos pra classe B1 e... bom, isso está longe de ser verdade, rsrs...

Abçs Lola!

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

E ah é! Meu teste deu B2

Lembrei imediatamente da musiquinha dos bananas de pijamas

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Oi Lola! Coincidiu do seu post ser justamente sobre um assunto que um dos meus professores comentou dia desses. Segundo ele, ele trabalhou há uns anos com uma das idealizadoras do teste socioeconômico de um concurso do governo, e perguntou pra ela justamente sobre esse tipo de teste, e parece que tem uma lógica um pouco estranha por trás dessas perguntas.
Aconteceu do meu professor perguntar justamente sobre o exemplo do aspirador de pó que você citou e, segundo ela, essa é uma das perguntas mais vitais. Uma pessoa ter aspirador de pó diz que ela é o tipo de gente que usa tecnologia no seu dia a dia, inclusive nas coisas mais banais, como limpar o chão. Se uma pessoa compra uma máquina só pra uma tarefa dessas, provavelmente vai comprar outras máquinas pra outros fins mais importantes.
Isso reflete o ideal consumista típico da classe média, principalmente da época do JK em diante. Pra um questionário de uma empresa, uma pergunta que possa mostrar uma coisa dessas sobre quem tá sendo entrevistado é de suma importância, já que é esse o tipo de consumidor que geralmente interessa pra elas.
Eu não sei se compro ou não essa ideia, mas a lógica me pareceu convincente... Embora eu ache meio prepotente alguém tentar analisar todo o padrão de consumo de uma pessoa com base só num aspirador de pó. Agora como quesito pra uma pessoa ser da classe X ou Y, é mesmo ridículo.

Umrae disse...

A2. Não está tão distante da minha realidade (algo entre isso e B1).
Mas a desatualização é absurda... Eu lembro que em 2002, quando eu comecei a faculdade de publicidade, já reclamávamos com os professores de pesquisa de mercado de ter que usar isso. 8 anos depois... Mesma coisa ainda.

lola aronovich disse...

Gente, só respondendo de forma geral pq estou correndo, e só pra dar um pitaco de alguém que entende um tiquinho do assunto, já que trabalhei no Ibope por um breve momento e, o mais importante, meu pai foi diretor de marketing durante quase sua vida toda, e eu fui sua secretária por uns dois anos:
É preciso sim um teste para ver a classe sócio-econômica da pessoa. Infelizmente, só perguntar “Qual sua renda familiar?” não funciona, por vários motivos: dizer quanto se ganha é um tabu imenso pra um monte de gente (só pro entrevistador falar pro pesquisador quantos radinhos tem já é um sufoco!), tem muita gente que não sabe quanto ganha, sempre se esbarra na barreira de “renda individual ou familiar?”, e aí danou-se, porque é raríssimo um membro de uma família saber quanto um outro membro ganha, etc.
Os testes dão uma ideia geral e são armas importantes. No geral, apontam uma tendência (é por isso que a maior parte dos testes que faço me coloca na mesma classe, a B). A enorme maioria das pessoas nas classes A e B têm carro, por exemplo. Não vamos tirar o item “carro” (um indicador importante) do teste só porque uma minoria não tenha carro. O problema é que os bens de consumo mudam, e, às vezes, os testes não. Como é o caso desse teste em particular, que atenção – não é da Veja! Esse é o método ABIPEME. Ele já estava muito defasado 20 anos atrás, e minha surpresa foi ver que ele ainda não foi atualizado! Eu entendo que aspirador de pó possa ser um indicador, mas gente, rádio? Videocassete? Notem que ainda não incluíram computador ou internet ou banda larga – esses sim, indicadores reais. Quer dizer, hoje 97% da população brasileira tem geladeira, se não me engano. Então perguntar se a pessoa tem geladeira vai medir o quê? Geladeira não é mais indicativo de classe social!

caso.me.esqueçam disse...

eu tenho um amigo que trabalhou mais de seis meses numa pesquisa sobre o orcamento do brasileiro. era uma pesquisa grande, que acho que ainda tah em curso. ele disse o mesmo que voce: conheceu as pessoas mais pobres e mais ricas da vida dele. ele disse que se nao fosse um trabalho em que ele tivesse que bater perna o dia todo debaixo do sol quente, teria sido interessante. afinal, do ponto de vista social, deve ser algo realmente surpreendente.

ele disse que ia nas favelas em que as pessoas nao tinham anda alem de uma mesa no meio do unico comodo e que estas pessoas o tratavem superbem, chamavam ele de doutor, algumas tinham medo, achava que ele estava ali pra prende-los u pra tirar dinheiro deles (por que sera que eles pensam isso?)

ja nas casas ricas, ele soh era bem tratado quando o pessoal tinha medo de algo. ele disse que via mansoes absurdamente grandes onde o entrevistado dizia ganhar mil reais por mes hehehehe ate parece!


meus pais sao classe B2.

caso.me.esqueçam disse...

pesquisa de orçamentos familiares - POF

Raquel disse...

Sou C com jeito de E. Quer algo melhor?
A propósito, essa baiúca é ótima. Um chute no traseiro do senso comum.

Anônimo disse...

Hm... Tá certo, o carro, por mais que todos os ricos não tenham é sim um indicativo de renda. Mas alguns indicadores são diferentes de acordo com o lugar da pesquisa, sem ser exceção (pelo menos naquele local). Essa diferença pode ser do clima, do relevo, da ocupação do espaço ou de questões culturais.

Num local mais afastado de centros urbanos, a pessoa, por mais ligada com tecnologia e "facilidades" que seja, vai preferir pagar uma empregada o que comprar um aspirador; mas vai ter outros itens de consumo que podem ser usados na medição (alguns deles acho que devem fazer parte do teste em geral, como acesso à internet banda larga em casa, por exemplo)

Tá certo que pra estudar uma linha mais geral essas diferenças são insignificantes. Mas, à nível municipal, onde nessa cidade tenha uma diferença nos padrões de consumo, comofas/

(só notando que eu não tô discordando que o teste tá defasado; só disse que para, ao atualizá-lo, seria interessante acrescentar diferenças nas perguntas de acordo com o local em que a pessoa mora)

Masegui disse...

Teste defasado e fajuto. Pra mim deu B2, nem sei como:
- Não tenho videocassete (tenho DVD, que está parado a mais de 1 ano);
- Não tenho aspirador de pó e acho que não conheço ninguém que tenha!;
- Não tenho empregada mensalista (mas temos uma faxineira 2x por semana);

Acho que sei, sim: Tenho 1 carro (2002), 3 banheiros, 1 freezer, 2 geladeiras (comprei uma nova, duplex, e não despachei a velha), 2 TVs (uma pequena ganha num sorteio) e 3 rádios!!!

Aliás, achei uma afronta a frase "Falam em rádio! Quem tem rádio hoje em dia?"

EU TENHO! Sou simplesmente apaixonado por rádio e quem falar mal dos meus amiguinhos eu rogo praga nos bichinhos de estimação (gatinhos e tais).

Tenho dito.

aiaiai disse...

Masegui,
eu também tenho rádio: dois!

Dani disse...

Apareceu ali B2, mas sei lá ein

M. H. da Costa disse...

Eu sou A2!!!! Só pode ser por causa dos quatro banheiros.

Bruno S disse...

Caro Masegui,

não precisa mais ter rádio para escutar rádio. Basta um computador ligado à internet, ou um aparelho celular.

lola aronovich disse...

Mario Sergio, sua predileção por rádios e o fato de vc ser classe AAA só tem uma explicação: vc é um milionário excêntrico! Eu já sabia!
Posso passar o número da minha conta bancária pra vc fazer doações?

P.S.: Minha mãe tem aspirador de pó. E uma vez, muitos anos atrás, eu e o maridão compramos um bem baratinho pra gente. Nunca usamos. Ah, minha mãe tb tinha enceradeira. Como nunca foi usada, ficou em Joinville.


Aiaiai, vc tem dois radinhos? De vc eu espero qualquer coisa!

Masegui disse...

Caro Bruno,

Eu sou da velha guarda: celular é para "telefonar" e os computadores são para xadrez, Lolinha, e outras coisinhas...

Já o meu querido radinho de pilha eu levo pro banheiro, pro campo de futebol, pro clube, pra roça...

Eu sou do tempo que se ouvia Big Boy na Mundial (860) todo sábado à noite... só Beatles... êta saudade!

Masegui disse...

Lolinha,

Eu ia discutir e argumentar contra esse negócio de AAA, milionário... mas pensei melhor. Estive analisando: 53 anos, aposentado, atividades principais: jogar xadrez e coçar o saco, 2 filhos criados (o caçula tem 20) e uma "santa que me cuida" bonita pra dedéu. Acabei de tomar a 4ª pinguinha (em sua homenagem)...
Pô, eu sou é bilionário!!

Daniel disse...

Aqui deu A2. Que eu saiba eu sou B1, mas não fica tão longe da realidade o teste...
Acho que mudou por causa dos 4 rádios e dos 5 banheiros. Não sabia que eu subo de classe só porque tenho muitos rádios e banheiros na casa...

Ed Passos disse...

Sou C.

Quem poderia ter 6 ou mais Máquinas de lavar em casa?

Koppe disse...

Classe C.

Não sei se internet é indicativo de classe. Tenho amigo que mora em terreno invadido e que tem banda larga. Aliás, aqui na vila boa parte das casas têm internet, discada ou DSL. Algumas vezes em casas que parecem barracos de favela (eu já morei numa assim - e tinha internet).

Não tenho carro, e quando tiver dinheiro suficiente pra comprar um, faço upgrade no computador e guardo o que sobrar.

Gisela Lacerda disse...

O Masegui é engraçado! ;-) Eu acabei de sair do cinema; fui ver meu amado Polanski. Comi minha broa, ´tomei chá de canela, fiquei entre livros e um ambiente ótimo. Estava de xale de cashmere Made in Germany, comprado no Carrefour francês e prendendo os dois lados era um broche adquirido no consulado da Rússia em Paris. Eu sou milionária. Fui andando para "minha casa", esbarrando em mendigos e gente fina e pensando em Londres... ai, ai.. ;-) E não tenho laptop, o "celula" é de 2006 do papi e enfim. Vendi tudo praticamente e resta-me uma máquina de lavar na casa de uma irmã e o sonho do meu canto, aguardando respostas profissionais e sonhando em ser ghost-writer de poderosão só para andar de jatinho . ;-0

Anônimo disse...

Interessante q em minhas aulas de pesquisa de marketing, o meu professor dizia q esse teste é uma porcaria (claro, não com essas palavras, huahau), mas é umas das formas de pesquisa mais baratas pras empresas...Com relação ao "chefe de família", ele dizia q é um termo pra lá de defasado, enquanto os profissionais de mídia definem o "chefe de familia como a pessoa q tem a maior renda em casa (homem ou mulher) e "dona(o) de casa" como a (o) responsável pela decisão de compras de alimentos e limpeza (tbm, homem ou mulher)... é uma pena q esse tipo de treinamento não é passado aos pesquisadores, daí q eles cometem erros nas pequisas, comprometendo os resultados...

olhodopombo disse...

aqui em Cachoeira, Bahia, todo mundo tem radio e escutam numa altura ensurdecedora (a unica estação da região), as musicas mais esdruxulas do planeta!e adoram os casos policiais e de fofocas de tv.....
eu tambem tenho rado, mas não o escuto, nunca aqui, mas em Sampa adoro a radio Cultura.....
tv aqui todo mundo ja tem aquela de tela plana, e cada uma maior do que as proprias salas....

olhodopombo disse...

a proposito me considero classe Z....

Luiz Gustavo disse...

Estava fazendo umas simulações aqui...

Vejamos (desculpem a falta do plural)

Simulação 1 - (Classe A2)
2 Televisor em cores
2 Videocassete
2 Rádio (excluindo o do carro)
2 Banheiro
6 ou mais Automóvel
6 ou mais Empregada mensalista
1 Aspirador de pó
1 Máquina de lavar
1 Geladeira
1 Freezer

Simulação 2 - (Classe A1)
3 Televisor em cores
2 Videocassete
2 Rádio (excluindo o do carro)
2 Banheiro
3 Automóvel
2 Empregada mensalista
1 Aspirador de pó
1 Máquina de lavar
1 Geladeira
1 Freezer

Vejam bem que coisa sinistra, aumentou a quantidade de 1 (HUM) televisor, diminuiu a quantidade de automóveis em pelo 3 veículos e diminuiu a quantidade de empregadAs em pelo menos 4 MULHERES... E a classe social do dito cidadão saiu de A2 para A1...

Vai entender... a simulação que está no topo da cadeia alimentar humana tem menos automóveis, menos empregadas domésticas e mais televisores em casa...

Anônimo disse...

Bah Lola, esbarrei na primeira pergunta. Muito difícil decidir se aqui em casa o chefe de família sou eu, meu namorido ou o gato.

Julgando por esse teste, quase todo mundo que eu conheco aqui na Suécia seria classe C ou D, para nós deu C. Empregada mensalista aqui eu não conheço ninguém que tenha. Agora eu estou pensando em chamar uma moça para me ajudar por algumas horas, principalmente limpar as janelas, que eu detesto e é vidro duplo, antes que meus pais venham me visitar. Eles podem sofrer infarto e taquicardia se a casa não estiver limpa.

Sei de pessoas que moram em apartamentos caríssimos e minusculos no centro de Estocolmo que não tem carro, só bicicleta. O metro ta ali do lado e tem de tudo por perto. Esses aí já caíriam para a classe D.

Banheiros- nós aqui em casa temos o passatempo de olhar a seção de imóveis no jornal e é raríssimo ver apartamentos ou casas com mais de 2 banheiros. Só apartamentos com 4 ou 5 dormitórios as vezes tem 2 banheiros e 1 lavabo. Ah, e não precisa dizer que não tem banheiro nem dependências de serviçais. A mesma coisa com casas, geralmente tem um banheiro, dois se for uma casa beeem grande, e um lavabo. Entao, segundo esse teste, todo mundo aqui na Suécia , tirando a família real, é semi-pobre. Mesmo tendo uma mesa de centro ou de jantar que custou o dobro de uma LCDTV de 40 e poucas polegadas ou uma máquina de expresso que custa o preço de 5 aspiradores de pó semi-baratos.

Acho também que o teste se concentra muito em bens materiais, esquecendo que tem muita gente que pode nao ter carro, mas viaja uma vez por ano pro exterior, tem como hábito ir ao cinema, teatro, museus, etc.

Acredito que esse teste funciona melhor em cidades menores, posso estar falando besteira. Onde as pessoas não tem muito acesso a bens culturais e onde ter muitos carros, uma casa grande e empregada é sinal de status.

Ah, e nós temos rádio sim. Sempre escutamos as notícias de manhã e à noite enquanto cozinhamos.

aiaiai disse...

Bom,

não é radinho de pilha. Eu tenho dois "equipamentos de som". Um menorzinho - que fica no meu quarto e me acompanha nas viagens de carro (ele funciona também com pilhas) e um maior que fica na sala e tem mais potência (não funciona com pilha). Os dois são também CD player e o da sala aceita tudo (pen drive, conexão internet, tv, etc). Bem que eu gostaria de ter um radinho de pilha, mas confesso que para os casos de alta portabilidade eu uso mesmo é o rádio do celular.

gostei do ponto levantado pelo Ed Passos: quem teria mais do que uma máquina de lavar roupa? uma lavanderia talvez kkkkk

Paloma disse...

Lolita, olha esse vídeo sobre a impostura tucana:

http://www.youtube.com/watch?v=HGcY0X6n91w&feature=player_embedded

Inacreditável o papo do Serra dizendo que "dá aula de verdade e nunca levou imprensa" para as escolas! E essa história do material didático cheio de erros que ele disse que fiscalizou pessoalmente, hein? Que medo!

Giovanni Gouveia disse...

Aiaiai, não é máquina de lavar roupa, é máquina de lavar.
Pode-se ter uma de lavar roupa, outra de louça, e o bidé que é uma máquina de lavar as partes pudentas... :D

Clara Gurgel disse...

Agora,depois dessa pesquisa,é que fui entender porque todos os políticos são "ricos".Todos fazem "merda", em pelo menos, 6 lugares!KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

M disse...

Muito bom post,sou de São Luís e fiquei feliz que você tenha vindo aqui.Volte sempre!!
Sim,chefe de família? que isso?! antigo demais... defasado e como.
Segundo o "teste" eu estou na classe B,mas como posso avaliar se sou de classe média ou não por meio de um teste que ainda pergunta se eu tenho videocassete,que arcaico. rs
Beijos.. adoro seus posts