No post sobre o clitóris e o prazer feminino, surgiu uma discussão paralela bem inesperada e interessante, mas da qual me considero muito por fora. Sobre as pulseirinhas do sexo, sabe? Foi a Márcia que trouxe o assunto à tona:
“Que tal comentar sobre as pulseirinhas cujas cores indicam aquilo que os adolescentes estariam dispostos a fazer com seu parceiro sexual e o fato de meninas que as usam estarem sendo violentadas?
Algumas prefeituras estão proibindo o uso das pulseiras para evitar a violência. Afinal, meninas não devem se pronunciar sobre sexo que os machos já se sentem no direito de violentá-las. Essa é a sociedade que não precisa mais do feminismo. Ô povim...”.
Pelo pouco que sei do assunto (pois ultimamente não tenho contato com pré-adolescentes), as meninas usam pulseiras de plástico de várias cores, que os meninos podem arrebentar. Cada cor representa uma atividade, desde um beijo até o sexo propriamente dito, é isso? (Veja tabela lá embaixo, mas leve em consideração que muitas garotas nem sabem o significado de cada cor).
Após o estupro de uma menina de 13 anos em Londrina, e duas mortes em Manaus de garotas que usavam as tais pulseirinhas, escolas públicas de várias cidades brasileiras decidiram proibir o uso dos adereços.
A Marciane respondeu ao comentário da Márcia:
“Márcia, parece que você não sabe o motivo do uso das pulseiras, então não deveria opinar! E opinar de forma totalmente enviesada é um desserviço abjeto ao feminismo! As pulseirinhas são usadas por quem aceita as condições do combinado: arrebentando uma pulseirinha a outra pessoa tem direito a certos atos. Se a menina de Londrina usou ela estava a fim de algo (claro, não acho que ela esperasse um estupro, mas ela sabia das regras. Ou será que quis desafiar essas regras?) e alguém arrebentou... Ou você vai me dizer que ela não sabia o que aconteceria se alguém arrebentasse? É por esse feminismo torto que nos atiram pedras às vezes. Será que as meninas que não querem fazer o que diz o 'combinado' das pulseirinhas as usam para desafiar o mundo? Todo desafio tem seus riscos...”
Os comentários indignados à opinião da Marciane são todos excelentes (recomendo que você os leia, se ainda não os leu), mas o mais completo pareceu ser o da Ághata:
“1. O que significava a pulseira? 'Estou disponível para sexo';
2. O que significa estar disponível para sexo? Significa que a pessoa está interessada em praticar sexo;
3. E por que tantas pessoas acham que 'estar interessada em praticar sexo' é o mesmo que 'estuprável'? Porque a pessoa que estava usando a pulseira era mulher. E uma mulher que 'não se dá ao respeito', que é 'vagabunda', é para 'ser usada mesmo'.
Ex.: Se eu usasse uma pulseira 'Estou disponível para trabalhar', isso não quer dizer que eu devo ser escravizada pela primeira pessoa que aparece na minha frente.
Não, é claro que não.
A pessoa apenas saberia que eu quero trabalhar, apresentaria propostas, discutiríamos e depois eu decidiria se quero ou não trabalhar pra ela.
Mas, claro, como a) a pulseira tratava de sexo e b) uma criatura do sexo feminino (ou seja, em caso de dúvida, é puta. E puta é sempre estuprável, né?) é que estava usando, é claro, é lógico, é óbvio ululante que ela - mais do que o resto da população feminina - é ainda mais passível de ser reduzida a boneca inflável/objeto sexual/vala de esgoto.
E ela tem que estar consciente disso, sabe? De que se não andar na linha e seguir as regras, vai sofrer as consequências.
Ninguém mandou nascer com b*ceta e andar com aquela porcaria no punho.
4. Supondo que ela realmente estivesse disposta a transar com o primeiro que aparecesse ou com qualquer um que aparecesse: isso quer dizer que ela TINHA mesmo de transar com ele? Vamos supor que um velhote rompesse a pulseira. Que um cara casado rasgasse a pulseira. Que o pai dela sem querer puxasse e rasgasse a pulseira. Pronto? Ela tinha mesmo que transar com algum deles? Não podia mudar de ideia? O pai é obrigado a transar com ela também?
5. Não vi aqui ng perguntando qual a orientação sexual da guria. Ela podia bem que ser lésbica e estar disposta a transar com qualquer mulher que aparecesse, mas não com homens. Por que é que se presumiu que se ela usava aquela pulseira era porque com certeza queria sexo e Tinha Necessariamente que ser com homens?”
Excelentes exemplos os da Ághata. Bom, antes que alguém pergunte, minha opinião é que nada justifica um estupro. A mulher pode estar nua, pode ter convocado o cara para a sua cama. Se ela desistir no último minuto e o cara continuar, é estupro.
Mas a história de proibir as pulseirinhas nas escolas parece exagerado. Sinceramente, não tenho opinião formada sobre isso. Se eu fosse mãe, não iria querer que minha filha usasse as tais pulseiras (porque não iria querer que ela corresse riscos, e porque, desculpe, considero tais adereços fúteis). Mas também não iria proibir.
O ideal, claro, seria que os garotos se conscientizassem que as pulseiras são apenas uma brincadeira. E que talvez até sirvam para uma aproximação, mas quem deve determinar o que vai rolar é a menina.
Por outro lado, a ideia (inglesa, certo?) das pulserinhas me parece uma grande besteira. Meninas usam, meninos arrebentam, meninas retribuem? Não poderia haver uma sexualidade mais livre e igual em que meninas pudessem elas mesmas tomar a iniciativa de procurar o menino? E sem essa conotação violenta de “arrebentar” alguma coisa? A noção de ter que retribuir a uma violência não soa nada saudável. Mas, como eu disse, sei muito pouco sobre o assunto. Me ensinem, por favor!
Algumas prefeituras estão proibindo o uso das pulseiras para evitar a violência. Afinal, meninas não devem se pronunciar sobre sexo que os machos já se sentem no direito de violentá-las. Essa é a sociedade que não precisa mais do feminismo. Ô povim...”.
Pelo pouco que sei do assunto (pois ultimamente não tenho contato com pré-adolescentes), as meninas usam pulseiras de plástico de várias cores, que os meninos podem arrebentar. Cada cor representa uma atividade, desde um beijo até o sexo propriamente dito, é isso? (Veja tabela lá embaixo, mas leve em consideração que muitas garotas nem sabem o significado de cada cor).
Após o estupro de uma menina de 13 anos em Londrina, e duas mortes em Manaus de garotas que usavam as tais pulseirinhas, escolas públicas de várias cidades brasileiras decidiram proibir o uso dos adereços.
A Marciane respondeu ao comentário da Márcia:
“Márcia, parece que você não sabe o motivo do uso das pulseiras, então não deveria opinar! E opinar de forma totalmente enviesada é um desserviço abjeto ao feminismo! As pulseirinhas são usadas por quem aceita as condições do combinado: arrebentando uma pulseirinha a outra pessoa tem direito a certos atos. Se a menina de Londrina usou ela estava a fim de algo (claro, não acho que ela esperasse um estupro, mas ela sabia das regras. Ou será que quis desafiar essas regras?) e alguém arrebentou... Ou você vai me dizer que ela não sabia o que aconteceria se alguém arrebentasse? É por esse feminismo torto que nos atiram pedras às vezes. Será que as meninas que não querem fazer o que diz o 'combinado' das pulseirinhas as usam para desafiar o mundo? Todo desafio tem seus riscos...”
Os comentários indignados à opinião da Marciane são todos excelentes (recomendo que você os leia, se ainda não os leu), mas o mais completo pareceu ser o da Ághata:
“1. O que significava a pulseira? 'Estou disponível para sexo';
2. O que significa estar disponível para sexo? Significa que a pessoa está interessada em praticar sexo;
3. E por que tantas pessoas acham que 'estar interessada em praticar sexo' é o mesmo que 'estuprável'? Porque a pessoa que estava usando a pulseira era mulher. E uma mulher que 'não se dá ao respeito', que é 'vagabunda', é para 'ser usada mesmo'.
Ex.: Se eu usasse uma pulseira 'Estou disponível para trabalhar', isso não quer dizer que eu devo ser escravizada pela primeira pessoa que aparece na minha frente.
Não, é claro que não.
A pessoa apenas saberia que eu quero trabalhar, apresentaria propostas, discutiríamos e depois eu decidiria se quero ou não trabalhar pra ela.
Mas, claro, como a) a pulseira tratava de sexo e b) uma criatura do sexo feminino (ou seja, em caso de dúvida, é puta. E puta é sempre estuprável, né?) é que estava usando, é claro, é lógico, é óbvio ululante que ela - mais do que o resto da população feminina - é ainda mais passível de ser reduzida a boneca inflável/objeto sexual/vala de esgoto.
E ela tem que estar consciente disso, sabe? De que se não andar na linha e seguir as regras, vai sofrer as consequências.
Ninguém mandou nascer com b*ceta e andar com aquela porcaria no punho.
4. Supondo que ela realmente estivesse disposta a transar com o primeiro que aparecesse ou com qualquer um que aparecesse: isso quer dizer que ela TINHA mesmo de transar com ele? Vamos supor que um velhote rompesse a pulseira. Que um cara casado rasgasse a pulseira. Que o pai dela sem querer puxasse e rasgasse a pulseira. Pronto? Ela tinha mesmo que transar com algum deles? Não podia mudar de ideia? O pai é obrigado a transar com ela também?
5. Não vi aqui ng perguntando qual a orientação sexual da guria. Ela podia bem que ser lésbica e estar disposta a transar com qualquer mulher que aparecesse, mas não com homens. Por que é que se presumiu que se ela usava aquela pulseira era porque com certeza queria sexo e Tinha Necessariamente que ser com homens?”
Excelentes exemplos os da Ághata. Bom, antes que alguém pergunte, minha opinião é que nada justifica um estupro. A mulher pode estar nua, pode ter convocado o cara para a sua cama. Se ela desistir no último minuto e o cara continuar, é estupro.
Mas a história de proibir as pulseirinhas nas escolas parece exagerado. Sinceramente, não tenho opinião formada sobre isso. Se eu fosse mãe, não iria querer que minha filha usasse as tais pulseiras (porque não iria querer que ela corresse riscos, e porque, desculpe, considero tais adereços fúteis). Mas também não iria proibir.
O ideal, claro, seria que os garotos se conscientizassem que as pulseiras são apenas uma brincadeira. E que talvez até sirvam para uma aproximação, mas quem deve determinar o que vai rolar é a menina.
Por outro lado, a ideia (inglesa, certo?) das pulserinhas me parece uma grande besteira. Meninas usam, meninos arrebentam, meninas retribuem? Não poderia haver uma sexualidade mais livre e igual em que meninas pudessem elas mesmas tomar a iniciativa de procurar o menino? E sem essa conotação violenta de “arrebentar” alguma coisa? A noção de ter que retribuir a uma violência não soa nada saudável. Mas, como eu disse, sei muito pouco sobre o assunto. Me ensinem, por favor!
49 comentários:
Essas pulseirinhas foram uma das idéias mais estúpidas que eu já vi na vida. Por que a gente tem que se marcar com pulseiras para definir modalidades sexuais que queremos fazer? Por que temos que ficar à mercê de alguém que 'rompa esses lacres' para estarmos supostamente 'libertos' para praticar tais atos?
Acho que temos que fazer qualquer coisa que quisermos com outra pessoa, desde que haja o conssentimento dela, sem precisar exibir por aí as nossas pretensões para todos na rua.Sem contar que o contexto social de hoje é totalmente desfavorável às mulheres que decidem se marcar com esses adereços, exibindo sua sexualidade pela rua. Acho que essas pulseiras não deveriam ser usadas por estudantes de ensino médio, que não tem idéia dos problemas de gênero; essas meninas que são criadas abaixo de leituras da Capricho e assistindo Malhação. Como se o mundo fosse ideal, e como se elas fossem cordeirinhas dos meninos e escravas dessas modinhas. Agora, uma atitude dessas, aliada à devida conscientização e panorama da responsabilidade social que este ato traz, seria uma grande revolução benéfica para esta geração que tanto se perde no patriarcalismo.
Lola,
(ontem assisti Malhação, a novelinha teen da Globo, uma porcaria de marca, a começar pelo nome... mas isso é outra coisa, a questão é que a menina que está querendo emagrecer- e achei ela bem em forma- usa não uma, mas umas trinta pulseirinhas pretas...)
Eu tenho a sensação, e acho que já escrevi isso aqui, que essa história dessa pulseira do sexo é uma fantasia epidêmica, um fala, o outro repassa, como um não entendeu o outro completou e a michórdia está completa.
Lembra dos famosos sequestros para retirar órgãos saudáveis de crianças que frequentavam shoppings?
Pois é, acho que essa história começou como fofoca e se alastrou, essas pulserinhas existem há anos, aqui em casa as meninas usavam para combinar com a roupa.
Todas as meninas usam como assessório, bijuteria, e as meninas que foram estupradas, provavelmente também, o caso é que quando a fofoca começa nunca mais pára.
Acho que é preciso desvincular uma coisa da outra, os abusos aconteceram, é preciso enquadrar os culpados nos rigores da lei.
Aliás, eu estranho a terminologia, interssadas em sexo? Não parece uma coisa muito fabricada?
Aqui em casa a molecada e seus amigos dizem que nunca tinha ouvido falar nisso, daí a minha teoria de epidemia ( aquele conceito do livro Ponto de virada)
Bj
PAOla
Sem querer ser reaça, mas já sendo:
quero voltar para os anos 60!!!!! No máximo, quero ir de volta para a década de 70!!!!
Caramba, to cansada do retrocesso, quero voltar lá para as décadas iluminadas, quando achavamos que o mundo ia mudar para melhor.
quero voltar para o passado que era muito mais moderno e libertário do que esse presente violento, hipocrita e suicida!!!!
O inverso também é permitido. No país de origem disso [e em poucos casos no brasil -- pq sera? :p], homens também usam pulseiras.
também concordo com o que foi dito anteriormente nos comentários que a história das pulseiras deve ter iniciado como uma lenda urbana. me constrange ver como as escolas e os pais preferem tomar a atitude de proibir as pulseiras em vez de trabalhar questões bem mais graves como o estupro e suas "justificativas". no jornal local de curitiba, da rpc, as vezes aparece uma profissional, creio que pedagoga, comentando o comportamento da gurizada nos colégios. ela comentou o caso de londrina. fico surpresa e indignada com o discurso decorado dela que defende de forma aberta que a culpa é das meninas, por, segundo suas próprias palavras, "irem pro colégio usando brincos enormes, gloss, batom, porque isso estimula a sexualidade". isso é fugir do problema. é triste ver que alguém passou pelos 4 anos de faculdade e pela vida com um pensamento torpe desses sirva de legitimação a atos mais torpe ainda.
Pois é! As mulheres não podem usar mais as pulseirinhas para não serem estupradas e nós gays não podemos mais almejar o sacerdócio católico para não haver o risco de tornarmos "pedófilos"! Como é dura a vida das mulheres e dos gays!
Essas pulseiras já deram muito pano para manga lá em casa. Tenho uma filha de nove anos que há mais ou menos uns seis meses me pediu de presente as tais pulseiras.Aproveite que ia no centro da cidade, e comprei várias na região da 25 de março. Ela amou né?! Nem preciso falar.
Um dia cheguei ao trabalho e recebi um e-mail com um recorte do jornal Diário de São Paulo explicando as cores e para que serviam cada uma das pulseiras. A princípio pensei que se tratava de mais uma lenda urbana, como o roubo de crianças por palhaços nas ruas, ou a loira do banheiro. Enfim, mas logo o negócio ganhou uma proporção enorme na mídia e chegou até a escola da pequena, onde a professora sugeriu que as meninas, somente as meninas não mais usassem. Claro que os meninos poderiam continuar a usar, eles são homens e ninguém os atacariam!
Por bem, eu, meu marido e minha filha, decidimos que ela não mais usaria as benditas pulseiras. Até porque ela só tem nove anos e ainda não entende tudo que estava sendo falado pelo uso de um simples acessório!
Beijo
Tati
essa pulseira tambem esta disponivel pra homens? ah, que besteira a minha, nem teria sentido, ja que homens estao sempre disponiveis pro sexo, neh? "garotos nunca dizem nao".
lola, a maira tambem escreveu sobre isso aqui: http://viva.mulher.blog.uol.com.br/arch2010-04-01_2010-04-15.html#2010_04-06_17_43_51-132652156-0
O problema é que as brincadeiras atualmente tem tomado um único rumo: o da distorção (por parte doa aproveitadores de plantão)! Como a corda, geralmente, quebra do lado mais fraco (minoritário tbm) e o lado fraco da história somos nós mulheres que "damos ousadia" que "atiçamos" a macharada, então nós é que devemos arcar com as consequências daquilo que, supostamente, induzimos. E aí muita gente dirtoce justamente pra se aproveitar da situação. Concordo com a Ágatha quando ela diz que a menina podia ter usado a pulseira sabendo o tal significado dela, mas antes de qualquer ação, ela deveria ter sido, no mínimo, consultada. Mas é claro, o imbécil que vive viçando (estuprador) não vai chegar pra perguntar: "eu poderia introduzir meu pinto no seu buraco?" Or, até pq o que rege um estupro é a 'obrigação' do ato sexual. Quer queira a pessoa (vítima), ou não. É lamentável que os seres 'pensantes' desta nação estejam mais preocupados com a proibição do uso dessas pulseiras extremamente fúteis, do que com o revoltante e repetitivo estupro visto apenas como consequência de uma brincadeira. Porque essa é uma das conclusões que podemos chegar, né?!
Isso tudo, como já foi dito, parece mais uma lenda urbana, acho que é muito barulho por nada. Se alguma menina foi estuprada, o que menos importa é se tinha ou não pulseira.
Saindo do assunto pulseira, acho curioso porém o seguinte: algumas pessoas reagem raivosamente contra a idéia idiota de que toda mulher é uma puta. Mas essas mesmaas pessoas, que criticam a generalização e o estereótipo da mulher, consideram todo homem um estuprador, machista, cafajeste, sem se dar conta que estão caindo mo mesmo erro de generalizar, estereotipar, etc.
Tá! Jogue a primeira pedra quem nunca brincou de "pêra, uva ou maçã"...
os meninos tbm podem usar as pulseiras, inclusive usam
Há um tempo eu estava querendo comprar umas pulseiras dessas porque são bem coloridas, mas com essa polêmica toda acabei desistindo. Pelo fato de ser homem as chances de eu ser atacado são ínfimas em comparação a uma mulher, porém ainda assim, poderia ser tachado de gay, e como você sabe, os gays são promíscuos e só querem saber de sexo. É interessante como um acessório, uma peça de roupa ou uma cor determina sua orientação sexual.
Como falaram a cima, muitos usam/usarão essa história das pulseiras como desculpa para violentar as mulheres, mas acredito que com a divulgação do caráter que atribuíram a elas muitas terão medo de usá-las.
Perguntinha tola!!! Se os meninos também usam e um outro menino arrebentar a pulseirinha preta ele será obrigado a transar mesmo não sendo gay com o outro menino??? É que tem um gatinho aqui perto de casa... (brincadeirinha, rs)
Concordo com aqueles que dizem que a hsitória virou uma lenda urbana. Sou professora de ensino médio e os alunos (de ambos os sexos) usam tais pulseiras como simples pulseiras, mas tb para provocar... Algo típico nesse fase de ebulição de hormônios.
Mas sem querer ser sexista... Depois de tanto rebuliço na TV e internet é muito difícil, hoje (15-abril-2010), dizer que os adolescentes não saibam o significado dessas pulseiras. O que me faz pensar que usá-las passa uma mensagem clara!
Se você menina (ou menino!) está disposto a qualquer intimidade com alguém deve deixar isso claro para essa pessoa. E não com pulseiras visíveis a todos!!
Essa orientação, que creio deveria vir de casa, pode parecer retrógrada, mas creio ser a mais eficiente para evitar qualquer mal-entendido.
Nada justifica sequer um beijo roubado, mas nessa idade a sexualidade é complicada pelas transformações hormonais e pelas exigênicias do grupo. Ser prudente me parece ser o melhor caminho.
Porque gostemos ou não o mundo, hoje, vai rotular essas meninas como fáceis e os meninos como sempre dispostos ao sexo.
E eu, como professora e tia de um casal de adolescentes, prefiro soar retrógrada na minha orientação a eles do que ver que um mal entendido gerar consequências bem ruins.
Klauss, duvido que um gay bem resolvido jamais queira virar sacerdote. Primeiro porque ele vai ter que excluir sexualidade da sua vida, entao ele nao vai ser gay nem hetero, praticamente um eunuco. E segundo, porque ele vai ser mais um meio de propagacao de um culto que o condena. Nao faz sentido. So os que nao se aceitam (por motivos diversos), e pretendem se "curar" ou se afastar dos "maus costumes" que procuram essa vida.
Quanto as pulseiras, parece uma versao adolescente e mais ridicula da brincadeira salada mista. E acho que eh muito mais valido o governo investir em aulas de educacao sexual, cidadania e direitos humanos, do que simplesmente proibir.
Wagner, não consideramos TODOS os homens estupradores, cafajestes etc... só é citado que os homens "sempre estão disponiveis para o sexo", do mesmo modo que "toda a mulher que se oferece é puta".
E toda essa história da pulseira só vem confirmar que se a mulher "se oferece" merece ser estuprada... pq até agora eu vi - na grande midia - discussões de proibição da pulseira, mas nada falando sobre a condenação dos criminosos ou sobre educação e cidadania....
Sabe o que é triste?
Só a branca significa que a menina decide.
(A propósito, a pulseira preta é há anos o símbolo das meninas que são anoréxicas e bulímicas... anorexia é uma cor que eu não lembro, acho que vermelho, e roxo é bulimia. Anorexia e bulimia é preta. Pelo menos eu sempre vi meninas comentando isso.)
Essa pulseirinha só pode ser idéia de algum transviado. Coisa de gente vagabunda e que não tem filho.
O curioso é que já foi citado : por que raios se imagina que ao dizer que se está "disponível" isso não pode ser mudado?
Ainda que ela escreva "quero transar" na camiseta, não significa que não possa/queira dizer não, uai.
Com meus alunos noto que a interpretação diante da sexualidade ainda é beeeem diferente, quando se olham meninas e meninos.
Ainda tem muita caminhada pra gente.
ah, e a observação da Julia foi realmente interessante. Eu não tinha notado. Péssimo, heim?
OUTRO FORA DO TÓPICO, PORÉM IMPORTANSSÍMO!
CASO JÁ TENHAM ESQUECIDO, O LULA, ALÉM DE TUDO QUE EU JÁ DISSE, CONTINUA PROTEGENDO O TERRORISTA ASSASSINO CESARE BATTISTI!
Vitor, eu estava sendo irônico com a afirmação leviana do Cardeal Tarcisio Bertone sobre a pedofilia, segundo ele, ser causada pelo homossexualismo e não pelo celibato! Fugi um pouco do assunto...
Acho péssimo.
Como se não bastasse o debate sobre sexo quase não existir. Tudo ser tabu, tudo ser distorcido!
Agora, essa geração de crianças e pré-adolescentes crescendo e associando sexo com violência!
Além disso, é hiper machista! Tudo bem que os meninos também usam, mas a maioria das retribuições partem das meninas, como era de se esperar... A elas é que cabe a contra-partida, e ao menino cabe a iniciativa [violenta]
Eu estava quase decidida sobre ser a favor da proibição. Já agora, estou disposta a relativizar. Mas uma coisa é certa: acho sim que o poder público (secretarias de saúde, educação, mulheres) tem que se posicionar sim quanto à prática. Pode até não proibir, mas tem que se posicionar. Não de forma moralista e hipócrita, mas provocando o debate da melhor forma possível, alertando para toda a simbologia prejudicial que há por trás do que parece uma brincadeirinha.
Ah, meu amigo escreveu sobre isso aqui: http://venhasambar.blogspot.com/2010/04/pulseirinhas-do-sexo-e-preciso-debater.html. Na Bahia, como em todos os outros lugares, creio eu, isso é uma febre. E ao contrário do que alguém disse aí em cima, não acho que é lenda não. Por aqui todo mundo sabe o que é.
Essa história das pulseiras foi importada do exterior e passou a ser disseminada na forma de fofoca mesmo, tanto que moro em SC e conversando com as minhas irmãs e seus colegas ninguém conhecia essa brincadeira com as pulseiras coloridas. Caramba, quando eu era apenas uns anos mais nova viva com os braços cheios dessas pulseiras e isso nunca significou nada além de adereços, enfeites. Com essa onda das pulseiras do sexo vários estados e municípios estão discutindo leis para proibir o uso das pulseiras. Nossa! Quando li a notícia num jornal local de que no meu município os vereadores estavam discutindo uma lei nesse sentido fiquei chocada. A aprovação de uma lei não vai mudar a mentalidade dos adolescentes, tão pouco, será a solução para o problema,que está invariavelmente atrelada a um processo intensivo de conscientização. Além disso seria uma ótima oportunidade para realizar uma quebra de paradigma.
bjs Geovana
Essas pulseirinhas aqui na Bahia viraram febre como disse Deise (sete-faces.blogspot.com).
Dá uma olhada no que eu escrevi sobre isto lá no blog. http://venhasambar.blogspot.com/2010/04/pulseirinhas-do-sexo-e-preciso-debater.html
Um abraço eu sempre faço visitas silenciosas por aqui, pois Deise deixo todo mundo viciado por aqui de tanto comentar do seu blog.
Puta ideia estúpida!! Até serviria como uma brincadeira, como certas festas em que se usam camisetas de cores diferntes pra dizer quem está solteiro, procurando namorado(a) ou casado, comprometido etc. Mas colocar pulseiras com categorias sexo oral e beijar pescoço. Eu taambém não sabia dessa pulseiras até dia desses, quando o MTV debate abordou o assunto (e nem vi o programa...). Nosso país ainda é tão machista, tão burro. Num mundo perfeito os homens/garotos/rapazes enxergariam direito e tratariam o sexo oposto com respeito; e as mulheres/meninas/moças seriam capazes de chegar junto de um menino sem o advento dessas pulseiras. Realmente, retrocesso, babaquice, atraso. !!!
Esse Oliveira... ô sujeito besta, meu Deus!
acho essa história patética. essas pulseiras sempre existiram, nos anos 80 era moda entre os góticos (e ok, muitos não góticos) usar essas pulseiras na cor preta. o pior é que eu ainda gosto delas, tenho várias em cores diferentes, mas agora tenho vergonha de usá-las.
Carla, você disse que:
"E toda essa história da pulseira só vem confirmar que se a mulher "se oferece" merece ser estuprada... "
Eu não sei em que lugar do mundo ou do país a mulher que se oferece merece ser estuprada.
Um estuprador é um criminoso, com pulseira ou sem pulseira. Se forçou uma mulher a fazer sexo, é um estupro, o resto é firula.
Não disse que você chama todos os homens de estupradores, claro que não são todas as mulheres que pensam assim, mas, por alguns comentários que rolam por aqui, algumas dão a impressão que pensam assim, fico imaginando que tipo de homens conheceram ao longo da vida.
Evoluímos em tecnologia, em descobertas científicas, em número de pessoas empregadas, em habitantes por cidade, em pessoas escolarizadas, em índices de redução da pobreza mas estamos esquecendo que somos humanos!!! Que não somos números, não somos somente CPFs, não somos frações de percentual. Precisamos evoluir em autoconhecimento e valorização do capital humano, o maior bem da humanidade. O que me entristece e me espanta é que as catástrofes não são somente as naturais, como terremotos, tsunamis e tornados, o que realmente me espanta é a degradação e a indiferença da nossa espécie conosco mesmo, com nossos filhos e com os outros.
wagner, acho que você não entendeu o comentário da Carla. Ela não quis dizer que a mulher que usa merece ser estuprada, mas sim que essa polêmica em torno das pulseiras reforçam esse pensamento machista.
O que a Lolla disse é verdade!! Eu já tive um monte dessas pretas nos anos 80 e não tinha essa bobagem de ficar arrebentando, e nem tinha outro significado além de...pulseiras!!! Duh!
Eu tenho a impressão de que esse mundo está ficando cada vez mais retardado. Essa gente parece que saiu daquele filme Idiocracy!!! Tá louco!
http://www.imdb.com/title/tt0387808/
Alguém já pensou que é apenas uma merda de uma pulseira? E se uma menina nem sabe dessa história ridícula e resolve usar uma pulseira porque acha bonitinha?
O problema não é o objeto em si, é essa "cultura" idiota que algum desocupado inventou, e "todo mundo" vai atrás...
Vou primeiro falar, descer a lenha, depois leio todos os comentários, como sempre faço, aliás.
Seguinte: será que ninguém se lembrou que se trata de moda? De moda, ou seja brincadeira entre pré-adolescentes??? Proibir? Me poupe! Vivam vocês numa sociedade cada vez dominada por mais leis e leis, estatutos e Estado Policial, se quiserem, eu não! Vocês , favoráveis à proibição de uma mera brincadeira, agem justamente como a sociedade de controle que Michel Foucault denunciava, aliás, me desculpem, mas merecem essa sociedade.tudo se resolve na base da proibição?
Como é que podem exigir de pré adolescentes ou adolescentes que tenham consciência, feminismo, saibam o que estão fazendo com suas sexualidades se nem adultos e adultas conseguem isso nesse mundo???
É o estupro que tem que ser condenado e penalizado, não as tais pulserinhas, que bobagem!
Acordem, vivemos no Brasil, no país onde mulheres desesperadas lêem a revista Nova pois não sabem o que fazer com seu sexo e desejo e homens iguais lêem a Mans Helth, pelo mesmo motivo, numa complicação que assustaria muito Freud e Kinsey. Adultos que não sabem o que fazer com seus corpos, vivem num mar de infelicidades dando muita grana para essas editoras que se aproveitam do desespero sexual alheio. Que mal há em brincar??? que moralidade é essa? Ficar falando em feminismo com essas meninas? ok, acho belo o verdadeiro feminismo e sou um defensor, mas , hoje, já foram em alguma reunião feminista atual neste país?? Eu já, em muitas! E, estranhamente, elas não estão discutindo assunto de mulheres lá dentro, não, não estão discutindo feminismo, não, perderam toda a autonomia e estão discutindo sabe o que? Socialismo.... pois é... vai na Caminhada das Mulheres, no Dia Internacional da Mulher e você verá lá poucos cartazes e discursos falando de questões femininas, mas um monte de bandeiras vermelhas e discursos de esquerda...
Então, se adultos estão tão confusos, perdidos, moralizados, sufocados, amargurados, empobrecidos surrupiados em suas sexualidades, como podem exigir tanta coerência, informação, posicionamento de adolescentes???? Ainda mais num país que valoriza tanto o futebol em detrimento de Educação, Arte e Cultura... Ô "garotacocacola", qual é o mal em "exibir sua sexualidade na rua"? não tem moralismo embutido aí, não? Ou vamos matar a Geisa Arruda por que é sensual, gosta de ser sensual e de usar vestido curto? Esse é o mundo que vocês estão construindo?
Desculpem , então, tirar a ilusão de vocês, mas não vão conseguir. Desde que o mundo é mundo, instituições fortes, ditaduras, governos e poderosos tentaram controlar a sexualidade humana, sem nenhum sucesso. Vide a igreja católica e o celibato, só para citar um exemplo. Eduquem os seus filhos e filhas para serem felizes, não controlados. Nem submissos. nem fazendo pactos com a hipocrisia, armadilha humana. Informe-os na medida do possível, dê educação para eles e elas, mas deixe -os/as se vestirem como quiserem , usarem os adereços que quiserem. Nesse caso especifico a proibição tem tudo a ver com hipocrisia. Pulseira nenhuma leva ao estrupo, nem mini saia nem o Direito (SAGRADO! ) à sensualidade. Isso são desculpas usadas para justificar o estupro e o estuprador.
Beijos e carinho da
Bicha velha, revoltada e que ainda samba!
Ricardo Aguieiras
aguieiras2002@yahoo.com.br
http://dividindoatubaina.wordpress.com/
Wagner, essa história da mulher merecer ser estuprada, não é minha opnião... alias acho esse idéia absurda... seria como afirmar que alguem mereceu ser roubado só pq tinha algo q o ladrão não tinha...
Mas é isso o que parece ser divulgado na midia e é isso o que maior parte das pessoas acha... tanto que os casos de estupro que vão a juri popular raramente tem uma pena favoravel a vitima.
Acho que isso de achar que todo o homem é um estuprador em potencial é muito cultural... é meio imposto na nossa cabeça desde criancinhas...
Acho que caberia um post sobre isso. Por que meninas são educadas para dizer não quando querer dizer sim e meninos são educados para ignorar o não, porque no fundo a mulher só está se fazendo de dificil....
Acho que é assim que se cria a cultura do estupro...
E faz com que as mulheres tenha medo de todos os homens
Ruim por ruim, a pior saída é a que está sendo adotada por algumas autoridades, em simplesmente proibir, como se proibição, de per se, adiantasse de alguma coisa, em especial com adolescentes...
Seria melhor se quem quisesse algo com alguém desse uma pulseira, e se esse alguém quisesse o mesmo desse outra. Mas nunca indicando que 'ajoelhou tem de rezar'. Se há tanto tempo a gente muda de opinião, afinal, sexo TEM de deixa de ser tabu.Aliás, parece contrato, né, 'o pactuado TEM de ser cumprido'. E assim nós mesmas nos damos à nossa própria escravidão. Certo, por que submissão sexual faz parte de nós mulheres, e assim o é na vida, em qualquer outro limite?!
Adolescentes estão se tornando cada vez mais cedo adolescentes, e os pais insistem em não conversar sobre (os meus nunca fizeram; pediram para que eu - 2 anos- mais velha que meu irmão o fizess; e que só se transa quem pode arcar com as consequências...oi?. Então, esse lance de proibir os adolescentes...aliás é uma boa hora pras escolas e pais começarem a tratar sexo, não biologicamente falando, mas como prazer e algo inevitável na vida das pessoas. Informar os filhos e os alunos, e conscientizar que sexo é feito com a vontade livre e manifesta de quem o estiver praticando, à praticar ou se se desistir do mesmo.
Se se negocia até o que pedir num restaurante, e se alguém desistir...desiste. Como não com sexo.
Lola, se você fosse mãe você não deixaria sua filha usar pulseiras (pulseiras normais, não ESSAS) por serem ADEREÇOS FUTEIS? nem brincos, colares, sei la? nada? isso é meio extremo, não?
Anônimo, por favor, releia o que escrevi. Eu disse que "não iria querer", jamais que proibiria ou não deixaria que minha filha (se eu tivesse uma) usasse pulseiras. Eu iria ficar decepcionada se uma filha minha gostasse de Barbies e de rosa, por exemplo. Ou ouvisse essas músicas machistas que tocam. Ou fosse consumista. Mas não iria proibir nem nada, só ficaria meio chateada... Enfim, ainda bem que não tenho filhos, né? Porque deve ser duro controlar os gostos dos filhos e exigir que eles sejam como nós.
eu não entendo porque se alguem quer fazer sexo tenha que sair por ai, com pulseirinhas para indicar.
se alguem quer fazer sexo, não seria mais facil convidar um amigo ou amiga? e por que se alguem quer fazer sexo toda a comunidade precisa saber?
Lola, essa idéia estupuida nasceu na inglaterra, só pra vcs terem uma idéia, e dpois q passou na globo e saiu na veja, virou moda no Brasil. Um produto totalmente "enlatado", q ajuda a mostrar como a nossa juventuda é ridícula, e tende a piorar. E sabe o que é pior? è q algumas meninas estão realmente esperando ser ESTUPRADA, e não estou fazendo uma suposição, foi a própria que tem 12 ou 13 anos me disse. E pra que ela quer? Pra virar notícia, ou se tornar popular...è brincadeira, né?
Lola, uma coisa interessante que aconteceu num colégio da minha cidade foi que no dia internacional das mulheres, os meninos foram liberados, ficando apenas as meninas, pra ouvirem umas palestras e dentre os assuntos, estava o uso das pulseiras. A escola não proibiu o uso, disse q cada uma das meninas tinha o direito de usá-las ou não, sabendo ou não o significado de cada uma. O q eu achei q foi falho, é q deveria ter uma reunião entre os meninos, dizendo q aquilo era apenas uma brincadeira....
É a mesma história de uma mulher usar uma minissaia ou uma blusa com um decote um pouco mais ousado. "Ah, foi abusada? Quem manda não se vestir decentemente? Pediu!" E o pior é que esse tipo de comentário é também feito por mulheres.
Mesmo que a intenção da mulher seja mesmo chamar a atenção, ela deve ser respeitada. Assim, reforço a fala da Lola de que nada justifica um estupro. Afinal, é uma invasão violenta à integridade humana e ninguém deseja isso, por mais "puta" que pareça ser.
Os adolescentes fazem isso para chamar a atenção do grupo... não acho q adolescentes estão ficando cada vez mais estupidos... eles são apenas adolescentes... o problema é q isso vem cada vez mais cedo... Quando eu era adolescente - me lembro pq nem faz tanto tempo assim - eu usava sombra (de olho) verde florescente as sete da manhã... todo o adolescente quer se destacar no grupo...
O mundo inteiro está ficando mais estupidos... adolescentes ainda são adolescentes...
Sabe o porquê das pulseirinhas? Porque a mulher nunca pode chegar chegando e fazendo o que ela quer - o máximo é indicar o que ela está disposta a fazer e esperar que o homem aproveite a chance e tome a iniciativa.
E tem adolescente dizendo que isso é um tipo de liberação sexual, de q elas estão tomando o controle da situação.
...Yeah, right. ¬¬
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