Enquanto Queime Depois de Ler tá quantinho na minha cabeça (vi ontem), posso afirmar tranquilamente que achei a última comédia dos irmãos Coen uma gracinha. Eu ri bastante, tanto quanto ri no trailer (veja aqui, se não viu ainda. Pra mim, é o trailer mais divertido do ano). Tá, não é um humor do tipo Ben Stiller ou Judd Apatow. É um pouco mais intelectualizado e sutil, pero no mucho - quer dizer, o personagem do George Clooney tem um assento com um vibrador no meio, então esqueça piadas narradas no estilo Woody Allen. Mas é uma fofura.
E o sucesso do filme - que, convenhamos, não vai nem a pau concorrer a Oscars ou ter a importância de um Fargo ou Onde os Fracos Não Têm Vez - se deve ao elenco, inteirinho bárbaro. É muito legal ver o Brad Pitt fazendo um completo imbecil. Sua cena no carro, fingindo-se de sério, chantageando o John Malkovich, é impagável. O John tá bem como sempre, lógico, mas desta vez num módulo histérico. Ele faz um analista da CIA recém-demitido e à beira de um ataque de nervos. Sua mulher, Tilda Swinton, está tendo um caso com um George Clooney barbudo e, por isso, muito menos bonito. Brad e sua colega numa academia de ginástica, Frances McDormand, encontram um CD com informações secretas sobre a CIA e tentam descolar uns trocados. Frances precisa desse dinheiro porque, tadinha, resolveu que já foi longe demais com o corpo que tem.
Quando sua personagem aparece pela primeira vez, demora até que vejamos o seu rosto. Primeiro vemos as marquinhas com caneta que um cirurgião plástico (Jeffrey DeMunn, que sempre associo à Morte Pede Carona) faz na barriga dela, depois ele aperta a gordura abaixo do braço - essa, segundo ele, imposível de ser removida após os 40 a menos que seja com cirurgia. As coxas flácidas ele diz que dá pra consertar com exercício físico. Ela quer aumentar os seios, claro, e finalmente chegamos aos pés de galinha em torno dos olhos. Estamos tão acostumadas com esse papo cosmético que parece normal uma mulher querer fazer quatro cirurgias de uma só vez, e só percebemos o absurdo da situação quando o médico fala de tirar a marca da vacina no braço. É, não pega bem pra uma mulher ter marca de vacina, então tá na moda removê-la. Eles não dizem diretamente o preço, mas pode calcular aí uns 50 mil dólares pra todo o pacote, no mínimo. O plano de saúde de Frances se recusa a cobrir (eles não pagam tratamento de câncer, vão pagar cirurgia plástica?), e é hilário quando ela telefona pra empresa, e a gente ouve aqueles conhecidos “diga sim se você quer dizer sim”, e ela diz “sim”, e a gravação diz “sinto muito, não conseguimos captar sua resposta”. O que resta pra pobre Frances fazer, além de embarcar na vida criminosa?
Ela pensa que só se reconstruindo poderá encontrar o homem da sua vida. Porém, a julgar pela comédia, em que todos se traem uns aos outros, pra que um homem e uma mulher vão querer se juntar? Os casais de Queime não apenas não se dão atenção, como vemos um marido interromper a fala da sua esposa, não deixando que ela mesma responda qual a sua profissão, e uma mulher perguntando ao seu parceiro: “Quem poderia estar interessado em algo tão inútil como as suas memórias?”.
O filme é curtinho, só uma hora e meia, e quase todos os personagens, além de nervosos, são um poço de insegurança. Menos o do Brad, que é apenas totalmente sem noção. Pra mim, quem rouba as cenas são os chamados character actors (atores que fazem sempre personagens coadjuvantes com um tipo parecido). O JK Simmons, como um dos chefões da CIA, me lembrou muito todos os americanos em posição de autoridade que conheci em Detroit (e, surpresa, o ator é de Detroit!). Lembram dele como o pai da Juno? Ele é ótimo. Reparem como ele, interagindo com o David Rasche, fala “Os russos? Por que eles procurariam os russos?”. E o Richard Jenkins, então? Talvez vocês se recordem dele como o pai e dono da agência funerária em A Sete Palmos. Eu virei fã número um dele ao ver The Visitor, um dos melhores dramas que vi este ano (sem previsão de estréia no Brasil). Torço muito pra que ele seja indicado ao Oscar de melhor ator. Em Queime, ele é o gerente da academia, apaixonado pela Frances, que gosta dela do jeitinho que ela é, sem cirurgias.
A comédia começa e termina com uma vista aérea de Washington, indo do céu à cidade, não muito diferente da de Homens de Preto (que fecha com ETs usando a Terra como bolinha de gude). Ou seja, mesmo que tantos personagens de Queime acabem mortos ou sem a menor idéia do que aconteceu, há a sugestão que alguém lá em cima esteja registrando tudo. Pena que, pro filme, Deus ou não existe ou já bateu as botas faz tempo. Tudo aquilo - os cadáveres, as cirurgias da Frances, os relatórios de espionagem - será em vão. Tudo retornará ao pó. E Queime é pra se assistir bem assim, como um exercício de nihilismo sem culpa.A gente não sabia bem o que estava fazendo, mas deu certo.
P.S.: Só pra esclarecer por que, a partir de agora, vou sempre incluir a palavra "crítica" e o nome do filme em cada crônica de cinema minha. É que, se eu não fizer isso, quem procura no Google Search "crítica de tal filme" não é mandado pra cá. Ou seja, quem digita "séquiço falço" é mandado diretamente pra cá, mas quem quer ler uma crítica, não. E só porque a palavra "crítica" não aparece no texto. Considero o que faço muito mais crônica que crítica de cinema. Mas, se é pra trazer alguns leitores(as) com potencial de virarem leitores de verdade pra cá, fazemos qualquer negócio.
E o sucesso do filme - que, convenhamos, não vai nem a pau concorrer a Oscars ou ter a importância de um Fargo ou Onde os Fracos Não Têm Vez - se deve ao elenco, inteirinho bárbaro. É muito legal ver o Brad Pitt fazendo um completo imbecil. Sua cena no carro, fingindo-se de sério, chantageando o John Malkovich, é impagável. O John tá bem como sempre, lógico, mas desta vez num módulo histérico. Ele faz um analista da CIA recém-demitido e à beira de um ataque de nervos. Sua mulher, Tilda Swinton, está tendo um caso com um George Clooney barbudo e, por isso, muito menos bonito. Brad e sua colega numa academia de ginástica, Frances McDormand, encontram um CD com informações secretas sobre a CIA e tentam descolar uns trocados. Frances precisa desse dinheiro porque, tadinha, resolveu que já foi longe demais com o corpo que tem.
Quando sua personagem aparece pela primeira vez, demora até que vejamos o seu rosto. Primeiro vemos as marquinhas com caneta que um cirurgião plástico (Jeffrey DeMunn, que sempre associo à Morte Pede Carona) faz na barriga dela, depois ele aperta a gordura abaixo do braço - essa, segundo ele, imposível de ser removida após os 40 a menos que seja com cirurgia. As coxas flácidas ele diz que dá pra consertar com exercício físico. Ela quer aumentar os seios, claro, e finalmente chegamos aos pés de galinha em torno dos olhos. Estamos tão acostumadas com esse papo cosmético que parece normal uma mulher querer fazer quatro cirurgias de uma só vez, e só percebemos o absurdo da situação quando o médico fala de tirar a marca da vacina no braço. É, não pega bem pra uma mulher ter marca de vacina, então tá na moda removê-la. Eles não dizem diretamente o preço, mas pode calcular aí uns 50 mil dólares pra todo o pacote, no mínimo. O plano de saúde de Frances se recusa a cobrir (eles não pagam tratamento de câncer, vão pagar cirurgia plástica?), e é hilário quando ela telefona pra empresa, e a gente ouve aqueles conhecidos “diga sim se você quer dizer sim”, e ela diz “sim”, e a gravação diz “sinto muito, não conseguimos captar sua resposta”. O que resta pra pobre Frances fazer, além de embarcar na vida criminosa?
Ela pensa que só se reconstruindo poderá encontrar o homem da sua vida. Porém, a julgar pela comédia, em que todos se traem uns aos outros, pra que um homem e uma mulher vão querer se juntar? Os casais de Queime não apenas não se dão atenção, como vemos um marido interromper a fala da sua esposa, não deixando que ela mesma responda qual a sua profissão, e uma mulher perguntando ao seu parceiro: “Quem poderia estar interessado em algo tão inútil como as suas memórias?”.
O filme é curtinho, só uma hora e meia, e quase todos os personagens, além de nervosos, são um poço de insegurança. Menos o do Brad, que é apenas totalmente sem noção. Pra mim, quem rouba as cenas são os chamados character actors (atores que fazem sempre personagens coadjuvantes com um tipo parecido). O JK Simmons, como um dos chefões da CIA, me lembrou muito todos os americanos em posição de autoridade que conheci em Detroit (e, surpresa, o ator é de Detroit!). Lembram dele como o pai da Juno? Ele é ótimo. Reparem como ele, interagindo com o David Rasche, fala “Os russos? Por que eles procurariam os russos?”. E o Richard Jenkins, então? Talvez vocês se recordem dele como o pai e dono da agência funerária em A Sete Palmos. Eu virei fã número um dele ao ver The Visitor, um dos melhores dramas que vi este ano (sem previsão de estréia no Brasil). Torço muito pra que ele seja indicado ao Oscar de melhor ator. Em Queime, ele é o gerente da academia, apaixonado pela Frances, que gosta dela do jeitinho que ela é, sem cirurgias.
A comédia começa e termina com uma vista aérea de Washington, indo do céu à cidade, não muito diferente da de Homens de Preto (que fecha com ETs usando a Terra como bolinha de gude). Ou seja, mesmo que tantos personagens de Queime acabem mortos ou sem a menor idéia do que aconteceu, há a sugestão que alguém lá em cima esteja registrando tudo. Pena que, pro filme, Deus ou não existe ou já bateu as botas faz tempo. Tudo aquilo - os cadáveres, as cirurgias da Frances, os relatórios de espionagem - será em vão. Tudo retornará ao pó. E Queime é pra se assistir bem assim, como um exercício de nihilismo sem culpa.A gente não sabia bem o que estava fazendo, mas deu certo.
P.S.: Só pra esclarecer por que, a partir de agora, vou sempre incluir a palavra "crítica" e o nome do filme em cada crônica de cinema minha. É que, se eu não fizer isso, quem procura no Google Search "crítica de tal filme" não é mandado pra cá. Ou seja, quem digita "séquiço falço" é mandado diretamente pra cá, mas quem quer ler uma crítica, não. E só porque a palavra "crítica" não aparece no texto. Considero o que faço muito mais crônica que crítica de cinema. Mas, se é pra trazer alguns leitores(as) com potencial de virarem leitores de verdade pra cá, fazemos qualquer negócio.
59 comentários:
Essa aqui eu só vou ler mais tarde... Ainda não vi o filme!
=)
Olá Lola, faz duas semanas que me tornei leitor assiduo do seu blog. Fico impressionado com a sua bagagem cultural e habilidade de transcorrer por diversos conteúdos, de cinema à política, de sociologia à História... com uma clareza e propriedade que nos deixam à vontade e ainda mais curiosos por aprofundamento nos seus links e dicas. Sou do time de leitores que passam por aqui sempre mas demoram para comentar. Mas fica aqui meu apreço pela sua pessoa.
Já estou torcendo pelo anúncio das 200.000 visitas.
Parabéns
Amauri Terto
Com uma recomendação dessas até me animei pra ver o filme. Obrigada pela dica.
Bjsss
Taia
ah, que bom, saber, lola!!!
outro dia fui ao cinema e fiquei meio na duvida de assistia esse ou um outro, acabei optando pelo outro. mas assim que eu puder, vou ver se alugo esse!
eu adoro os irmaos coen!
vc ja assistiu "o grande lebowski" que tb eh deles?
coincidentemente, meu post de hj tb eh sobre filme!!!
:D
um beijao!!!
e valeu pela dica!
Lola,
também vou deixar passar, pois pretendo assistir ao filme na primeira chance que tiver..
Afff, responde uma coisa, tem jeito de deixar o Clooney feio?
Beijos
Oi, Lola, passando rapidinho pq to meio enrolada. Adorei as dicas: a dica do filme e a dica de colocar a palavra crítica nos textos sobre filmes.
Já editei o post que escrevi sobre a comparação dos 2 Hairspray ( Hairspray 88 X Hairspray 2007). Bjo
Mais um pra minha lista dos filmes a ver...
Se bem que fiquei felicíssimo de ter levado Danton ao Teatro, no último domingo, e ele ficou encantado/vidrado, amou, e eu amei que ele tenha gostado
Que bom ler esta sua crítica positiva sobre o filme. Uma amiga minah daqui dos EUA disse que era uma droga. Mas lendo sua crítica, mudei de idéia completamente...aliás, só Brad e George em um mesmo filme já é motivo pra ir assitir independentemente da qualidade do filme :))))
bjo
Você é uma ótima crítica-cronista.
Críticas tão boas como essa tornam a sessão ainda mais emocionante!!!
Eu achei legal como a Francis está disposta a fazer qualquer coisa para conseguir seu novo corpo, até mesmo vender todos os segredos do seu país (patriotismo americano uma ova). Se os Russos não querem ela sabe que pode contar com os Chineses. E é engraçado quando ela siz que se estivesse em Hollywood já teria chutado com ela.
Estou louca pra ver esse filme, só que vou esperar até conseguir baixar porque não me sinto mais animada a ir ao cinema, pelo preço e pelos (maus) frequentadores.
Adoro a Frances, adoro Clooney, mesmo barbudo (feio é forçar a barra, né). Vou até passar por cima da minha ojeriza ao Brad Pitt e tentar ver logo esse filme. Nem li a crítica toda pra não me influenciar demais. Obrigadinhas e bj.
Eu também não li, porque ainda não vi o filme, e tá com cara que tem spoiller... hehehe
Bjo
Oi Lola! Uma dúvida como você sabe o que as pessoas escrevem no google?
Sobre esse filme...comédia americana com um monte de atores famosos, acho sempre esquisito, mas ao mesmo tempo legal, como aquele filme q todo mundo sai correndo atrás de um dinheiro devido à aposta de uns ricões q nao tem o q fazer...têm a whooopiz(esqueci como escreve). Bom, até que parece ser legal. See ya.
Tudo bem, Andrea. Mas não tem spoilers não!
Vamp C, ou Amauri, que legal! Fico muito contente com seus elogios. Mas não me coloque num patamar tão alto que a queda é livre. Agradeço muito. Apareça sempre, comente quanto puder. Mas comente, tá?
Bom, Taia, vc gosta dos irmãos Coen? Porque é bem uma comédia típica deles. Eu gosto.
June, O Grande Lebowski eu só vi uma vez, e só achei mais ou menos. Preciso ver de novo pra entender o enorme cult following a esse filme. Não me envolvi com a história. Mas faz tempo, né? Eu tava até pensando em ver de novo, aí escrevo sobre ele. Ah, vi o seu post pichando Into the Wild!
Ah, Chris, veja as fotos... O George não fica muito mais lindo sem barba? Não gosto de barba!
Lila, ai, vc viu os dois Hairspray? Fiquei um tempão querendo ver o de 88, mas aí fiquei com birra do John Waters... A dica sobre colocar a palavra CRÍTICA e o nome do filme em algum lugar do texto, principalmente no título, não é à toa. É incrível. O pessoal do Google que chega pra ler as minhas críticas só vem por causa do “Cri-crítica de trailer”. Eu fiquei pasma um outro dia, recente, quando alguém procurava “Fim dos Tempos crítica”, ou algo assim, e foi mandado prum blog que NÃO tinha crítica do filme, mas onde eu tinha deixado um comentário escrito “Minha crítica tá aqui”, ou algo assim. Mas levava pra outro blog, não pra cá, dá pra acreditar? Aí eu pensei: ah não, eu considero o que faço crônica, não crítica (mas não adianta, que acho que o Google desconsidera os tags), mas se alguém que procura uma crítica de tal filme não chega aqui só porque eu não escrevi a palavra “crítica”, bom, tenho que mudar, né?
Gio, que legal, primeira peça do Danton? Maravilha ele ter amado. Um ótimo sinal, né? Vc deve ter ficado todo prosa e orgulhoso do seu filho.
Ana, acho que o Metacritic (que reúne os maiores críticos dos EUA, uns 35 a 40, e dá uma média das notas) deu nota 65 ao filme (em 100). Não é uma nota maravilhosa, mas também não é baixa. Mas crítico adora os irmãos Coen. Eu inclusa. Mas comparando com outros filmes com Brad & George, tipo Onze, Doze e Treze Homens e um Segredo, ah, sou muito mais Queime Depois de Ler.
Luiz, obrigada, obrigada, querido. Eu tento fazer um comentário interessante. Nem sempre consigo.
Cavaca, ah, mas o engraçado é que a personagem da Frances é totalmente alienada e egoísta. Ela não tá nem aí com o mundo ou com as pessoas, nem as mais próximas, tudo que ela quer é mudar seu corpo. Tem muita mulher assim, obcecada pela aparência física. Ela é tão alienada que não sacou que a Guerra Fria acabou há quase 20 anos, e que os russos talvez não tenham mais tanto interesse na alta espionagem. E a mesma coisa com os chineses. Essas partes do filme, em que ela decide vender seus segredos aos “inimigos”, são muito engraçadas. Ah, e ela não tem a menor idéia do que tá dentro do cd!
Débora, é mesmo? Onde vc mora? Esqueci! Tá ruim o negócio dos maus frequentadores por aí?
Tina, não sei, o Clooney de barba não me atrai. E o Brad tá ótimo no filme. Lembrei de vc quando escrevi a crônica, falando do seu ódio ao Brad...
Bel, ok, tem vezes que eu spoil o filme, mas geralmente aviso antes. Esse texto não tem spoilers. Quer dizer, o trailer tem mais!
Iaeee, como eu sei o que as pessoas escrevem no Google? Vc tem algum contador no seu blog? Um SiteMeter ou Extreme Tracking ou Google Analytics? Lá eles mostram. Quer um exemplo? Vá no final da minha página inicial. Final mesmo (aperta End ou Fim que vai lá). Lá tem um iconizinho do Extreme Tracking. Clica lá, e clica em Referrals 1 (eu acho). Lá aparecem os últimos 20 visitantes através de sites de busca, tipo o Google. Se vc clica em um deles, aparece a busca que a pessoa fazia (se o seu blog apareceu nas primeiras páginas ou nas últimas etc). É fascinante! Ainda é, mesmo depois de 11 meses de blog... Sou uma viciada.
frances mcdormand deveria ser uma religião. enfim, filme divertido. melhor programa pro meio da semana.
Ah, Lola, não é ódio, é desprezinho. Mas esse eu vejo, juro, e se for o caso ajoelho no milho e dou o braço a torcer...
Vi semana passada o filme, achei sensacional! O Brad tá impagável, com certeza... era só ele aparecer e eu já começava a rir. O Clooney me surpreendeu: não sou acostumada a vê-lo em papéis cômicos, e ele está ótimo!
Agora, o J.K. Simmons... não adianta: toda vez que eu o vejo, eu só consigo lembrar do J.J. Jameson. Sou muito gibizeira.
Olá Lola! Terminei de conhecer seu blog, gostei dos seus textos e já te adicionei no meu reader. Mas no reader, só recebo as primeiras frases de cada post. Uma pena! Tem como disponibilizar os textos completos para quem lê via feed? Obrigada,
Ah, quando tiver tempo, veja:
http://www.empireonline.com/100-greatest-movie-characters/
Acho que você não vai gostar muito da lista, mas... vale a visita!
Lola, mandei o email. To muito atarefada chicoteando meus duendes fazedores de chocolate...
Bjs
Lolets
So passei pra dizer que eu nao sumi nao.. to por aqui! acompanhando quietinho, mas sempre acompanhando tudo.
Sobre esse post... eu meio que desisti dos irmãos Cohen... ou eles fazem filmes chaterrimos como aquele di George Clooney fugindo do presidio com seus irmaos na decada de 20 (nem quero saber o nome) ou filmes MUITO legais como Fargo, um que o Paul Newman inventa o bambole ou barton Fink... mas confesso que nao lembro NADA desses filmes, So esses detalhes que falei. Por isso desisti deles.
lola, quando sai o post com o resultado da pesquisa qual o filme que mais fez vc chorar?
Dea, concordo que a Frances merece um culto inteiro só pra ela. Ela é ótima!
Tina, tá, vai ver. Quero fotos de vc ajoelhada no milho, com a Mimi observando tudo, feliz...
Srta. T, é, o filme é muito bom. O Clooney é um ótimo ator cômico. Adoro como ele tá em Irresistível Paixão! Quem é o JJ Jameson? O editor do jornal do Homem-Aranha?
Ah, Izabella, pena que vc demorou. Normalmente as enquetes só ficam aqui uma semana. Tem que ser rápida! É, tem muita gente que fala em My Girl... Não me lembro se The Notebook é Diários de uma Paixão em português. Eu só chorei um pouquinho, mas gostei do filme.
Erika, que bom, muito prazer em te conhecer! Hum, eu fico te devendo essa. Não sei como disponibilizar os textos via feed. Tentarei descobrir. Abração!
Srta. T, obrigada! Tá cheio de lista de filmes que preciso comentar. Só falta tempo...
Babs, obrigada pelo email! Ainda não vi, mas vou ver. Trate bem seus duendinhos.
Pablito, em geral eu gosto muito dos irmãos Coen. Mas não quer dizer que eu goste de todos os filmes. Eles são bem prolíficos, lançam filme todo ano, então são vários, e nem todos são bons. Mas eles são bem acima da média. Não desista não! Vc viu No Country?
Cavaca, sei que estou atrasada, mas falta tempo! Talvez terça que vem? Talvez... Preciso mesmo priorizar minha tese, senão adeus Lolinha...
Foi no teatro com Danton pela primeira vez? Que coisa bonita, Giovanni. Vai sim, todas as vezes que puder. Vejam as mesmas peças várias vezes até que apareçam outras novas. Você nem imagina como essas coisas formam às crianças. E como eles lembram disso pela vida toda. Adorei. Bjs, Nelly
Lolola, entre seu comentários e os da Srta.T me convenceram:vou ver o filme amanha. (Epa, hoje de tarde) A mae sonámbula.
Lola, porque vc não deixa para fazer essa tese digamos...entre a 01:00 e as seis da manhã, e usa o tempo que sobrar para se dedicar ao Blog e caso precise, comer e beber água. Se vc espera publicar o resultado só na próxima semana é porque já tem muitos posts prontos, não é? Ah lola, deixa de vaidade e coloca eles todos de uma vez. Agora tenho net em casa e umas 56 vezes por dia passo por aqui para conferir se tem coisa nova. E eu que pensava que a net era um mundo infinito de coisas interessantes.
Mamacita, aqui em lisboa já 03:18. Para quê dormir né? Perda de tempo.
Lola, vi as fotos do seu irmão no lost art, as da antartida são especiais e minhas favoritas. Me senti no meio de um documetário Jaques Cousteau. Ele parece conhecer o mundo inteiro.
aqui na belgica vai estrear 10/12. com certeza irei assistir ;-)
Andrea me recomendou seu blog, e eu gostei muito. Li algumas das postagens mais antigas e, bem, só posso agradecer por você escrever. =)
Cavaca, tava com saudades. Aguarde as novas fotos do Ig e da minha adorada norinha, a Lou. Eles acabam de voltar da Eslovênia, entre outros lugares. Mas as da Antártida são especiais, você tem razão. Carinhos mils. Nelly
Lolola,
pronto. Viciei. Eu que consigo entrar e sair de meus vícios com uma certa facilidade, não vou saber sair sozinha desta mania de blogs e comentários. E você ainda me quer no Orkut? Sem tempo nem pra fazer o jardim, cuidar dos gatos, fazer bolos? Ah, menina, toma cuidado. La Mamacita
Lola, não conheço o trabalho de John Waters, mas o Hairspray de 88 é bem melhor que o de 2007. Se vc quiser, depois posso arranjar o filme pra vc.
Não coloco o link da minha "crítica" porque: 1) tem spoilers pra vc que ainda não viu o filme;
2) meu post ficou enooorme e sei que vc está seu tempo nenhum.
Se quiser, depois te passo o link pra vc ler qdo vc estiver com mais tempo.
Nelly, o orkut é como tudo na vida: tem coisas boas, mas também muitas coisas ruins. Tem várias comunidades de feminismo, cinema, política, humor, etc. Pela minha experiência, vc vicia qdo entra, mas depois de um certo tempo perde a graça. Eu uso muito pouco pra falar verdade.
O Orkut é ótimo pra manter o contato com amigos, principalmente os que estão meio distantes, moram em outra cidade, estado ou país.
Oi Lola. Seus posts já estão configurados para o feed (a opção Postagens Atom lá no final da página funciona ok). É provável que essa opção tenha uma configuração onde você opta por disponibilizar todo ou post ou parte dele. Tomara que vc descubra logo ;) Abraços,
Ops, assinei meu comentário sobre a enquete passada com meu outro emial que só uso pro blog que fiz pra minha nenem por isso apareceu como Izabella.
bjo
Ana
Ai, Cavaca, nem me fala... Eu tô me dedicando ao blog full time, esse que é o problema. Amanhã, no fim de semana, segunda e terça vou me dedicar integralmente à tese. Se não... Tenho os posts prontos pro blog, quase todos. Mas não sei se conseguirei responder comentários. Tenho que priorizar a tese. Tô super atrasada. Que legal que vc tá com net em casa! Ó, tem montes de posts antigos pra vc ler e reler.
Jamine, vá ver sim, que é fofinho.
Claudiamay, que bom que vc seguiu o conselho da Andrea e gostou. Apareça sempre!
Mãe, viu como vicia? Eu tô pensando em deixar vc como minha respondedora oficial de comentários, o que vc acha?
Lila, depois eu vejo sua crítica. Agora estou sem tempo nenhum. Quer dizer, o “agora” não se refere à agora, 1 da manhã, eu caindo de sono em cima do computador. Refere-se daqui até... hum... final de dezembro, ó céus?!
Ah, eu também tenho usado pouquíssimo o orkut. Mas eu entrei super atrasada e nunca me empolguei muito.
Ah tá, Erika... Mas só a primeira linha do post já não tá bom?
Ana, vc tem dois nomes? Tô com muito sono pra decifrar agora. Boa noite a todas!
aaaah...acabei de assistir e adoreeeeeeeeeei!!!!
muito bom!
thanks pela suggestion!
Um amigo me indicou seu blog dias atrás. Só posso dizer que adorei! Resolvi comentar na crônica-crítica do filme dos Cohen, pois dos últimos que vi (entre eles Vicky Christina Barcelona - eu gosto do roteiro do Allen) foi o que mais me empolgou. Atuações excelentes e uma direção fantástica dos irmãos. Sempre fico impressionada com o poder de realizar as melhores tomadas em cenas que muitos olhos passam sem reparar. Só senti um Clooney um pouco forçado, meio "o de sempre", porém na linha Hollywood-fama, um Pitt hilário com seu personagem sem noção. Ótimo filme, assim como seu blog! Voltarei mais vezes!
Adorei o filme. Achei bem melhor que Fracos, mas inferior a Fargo. O meu texto ficou parecido com o seu, só que mais resumido (menos spoilers ehehehhee) =].
Mei, é muito bom mesmo, né? Também achei uma graça!
Leticia, seja muito bem-vinda. Ainda preciso escrever sobre Vicky Cristina, tô com tudo anotadinho, só falta tempo... Mas posso adiantar que gostei mais do Queime. Bom, eles são bem diferentes, difícil comparar, mas eu me diverti mais com Queime. Eu concordo contigo - acho que o Clooney é o menos à vontade no filme. Mas ele tá bem tb, só que os outros estão melhor. Obrigada por todos os elogios ao meu blog. Espero que vc volte sempre.
Vitor, os irmãos Coen são bem versáteis, né? Porque Queime não tem nada a ver com Fracos. Também achei inferior a Fargo, mas Fargo é um clássico. Quando tiver tempo darei uma olhada no seu texto. Ou seja, em janeiro? AHHHHH!
Oi, Lola!
Eu sou uma dessas leitoras que sempre te visitam, mas nunca comentam.
Sugestão: por que você não faz uma coluna no seu blog com os nomes dos filmes sobre os quais você já falou? Alguns blogs que se dedicam ao cinema usam esse recurso e ajuda bastante na hora de pesquisar sua opinião a respeito de um filme.
Abraço e feliz 2009!
Suzana
Eu sempre gostei do Brad Pitt como ator,tá? haha
Vi no avião, definitivamente não é o melhor lugar pra ver filme, mas ri bastante também. Achei o cúmulo do patético eles se envolverem na m**** que se envolvem por causa das cirurgias. Tanto que no final ela promete ficar calada desde que paguem pela cirurgias, haha. E o melhor é que eles não tem nem idéia do que tem no cd!! Adorei
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