quinta-feira, 6 de julho de 2017

RACISMO NA UFJF: E SE FOSSE COM SEU PAI?

Um caso revoltante de racismo ocorreu no domingo na Universidade Federal de Juiz de Fora: o pai de 64 anos de uma aluna do Instituto de Artes e Design foi abordado por guardas armados da universidade e acusado de roubar o próprio carro. 
Por quê? Porque o senhor é negro e usava capuz. A UFJF -- que tem um Departamento de Ações Afirmativas que frequentemente realiza campanhas contra o racismo -- se pronunciou ontem, dizendo que vai apurar a denúncia.
Fica a pergunta: e se fosse com seu pai? Você não ficaria indignadx?

Segue carta aberta à Universidade Federal de Juiz de Fora:
Por que as respostas da UFJF não tem sido satisfatórias?
Apesar de a petição online [assine!] ter sido publicada no último domingo, as movimentações para a denúncia do caso de racismo que aconteceu no IAD no dia 2 de junho estão acontecendo desde o dia seguinte do ocorrido, quando a estudante I. R. entrou em contato com o Coletivo Descolônia. Desde então tem sido realizados esforços para que a estudante e seu pai sejam amparados juridicamente e psicologicamente, além disso, estratégias de ação estão sendo traçadas não só para que a família seja reparada, mas para que o fato não volte a acontecer com outras pessoas negras na Universidade Federal de Juiz de Fora, diante disso, especificamos nossas demandas:
1.      Que o relato da violência seja levado ao Fórum de Segurança da Universidade que, conforme a resolução 21/2016, artigo 2º incisos II, III e IV deve acompanhar permanentemente as condições de segurança no campus levando em conta os depoimentos de membros da comunidade.
2.      Seja convocada reunião extraordinária deliberativa do Fórum de Segurança da UFJF (artigo 4º, resolução 21/2016) para a construção de políticas de segurança institucional em bases antirracistas e atentas para a diversidade sexual e de gênero, com a participação de especialistas, movimentos sociais e comunidade.
Estudantes da UFJF fizeram
campanha "Ah branco, dá um
tempo" em maio 2015
Até agora, não houve nenhum pronunciamento de gestores/as da UFJF nos meios de comunicação oficiais, apenas mensagens enviadas por funcionários/as da instituição pelo inbox de usuários/as do facebook que tem apoiado a campanha e comentários em publicações em grupos da rede social. Destacamos que se trata de um caso de interesse de toda comunidade, uma vez que 1) envolve a guarda patrimonial armada de uma universidade federal que presta muitos serviços à comunidade juizforana, não obstante a mesma não ter autorização para o uso de armas de fogo (como consta no artigo 6º da lei 10826 de 2003); 
Campanha da UFJF
contra o racismo
2) a principal vítima da situação vexatória é um senhor de 64 anos, o que configura uma violação ao estatuto do idoso (Lei 10741/2003, artigos 4º e 10; 3) é um caso de racismo institucional que ocorreu num estacionamento onde o serviço de monitoramento de câmeras não está em funcionamento, conforme resposta que a própria instituição deu à estudante quando a mesma solicitou imagens das câmeras que lá estão instaladas para a averiguação do fato, ou seja: nós, pessoas negras, estudantes ou não, estamos à mercê de abordagens violentas por parte de guardas patrimoniais armados e despreparados na universidade sem que existam registros? Isso é, no mínimo contraditório com documentos da instituição que defendem que a segurança não corrobore com a opressão de grupos minoritários e adote em sua prática o princípio da não violência. 
Sendo assim, exigimos que gestores/as da instituição respeitem o princípio da publicidade expresso no artigo 37 da Constituição Federal e ofereçam a resposta à comunidade de forma ampla, transparente e responsável. Não podemos esperar menos da instituição, tendo em vista sua visibilidade por conta das Ações Afirmativas é necessário que a mesma se responsabilize nos casos de descumprimento aos princípios expressos no Plano de Desenvolvimento Institucional e defendidos pela Diretoria de Ações Afirmativas.
UFJF foi acusada de racismo
por uma mensagem de fim
de ano, em 2015
Nesse período em que temos nos movimentado, tivemos notícias sobre a redução do corpo de funcionários/as terceirizados/as que atuam no setor de segurança, o que pode criar riscos não só para a comunidade frequentadora da UFJF, mas para os/as próprios/as guardas patrimoniais. Questionamos a instituição sobre a veracidade desta notícia e assinalamos que a precarização do trabalho terceirizado também deve ser uma pauta priorizada pela instituição, coletivos e sindicatos comprometidos com a causa trabalhadora.
Diante de tudo o que apresentamos, não é possível que o caso seja tratado como um mero mal entendido. A questão é estrutural, ocorre como consequência do racismo institucional, da precarização do trabalho terceirizado, da permissividade com a violência constatada pelo porte de armas de fogo e do desrespeito ao sistema de proteção à pessoa idosa.
Continuamos perguntando: por que a guarda patrimonial faz uso de armas de fogo? Por que o treinamento destes/as funcionários/as não tem observado as discussões sobre a diversidade feitas em eventos da Diretoria de Ações Afirmativas? À comunidade anestesiada perguntamos: e se fosse com seu pai?
#UFJFissoéracismo #VidasNegrasImportam #ContraAPrecarizaçãoDoTrabalhoTerceirizado #ESeFosseComSeuPai?

46 comentários:

titia disse...

Ah, faculdades, locais onde supostamente se deveria cultivar a inteligência e combater preconceitos! Infelizmente não é surpresa nenhuma. Nesse país burrice é cult.

E racistas "Mimimi foi engano seus chorões" queiram por favor ir se matar e poupem as pessoas desse blog de ler as cagadas que vocês fsão pelos dedos.

16:06 por que a Lola deveria pagar pela babaquice dos mascus, que a estão processando sem base nenhuma apenas porque ela mostrou pra toda a internet o quão escrotos eles são? Se tá com peninha da mascuzada, compre camaros, pague prostitutas com cara de panicat e arranje empregos pra eles - ah, empregos em que eles ganhem muito sem fazer nada, que é o que eles querem. Se não tem dinheiro pra isso, vai arranjar algo pra fazer da sua vida, nem que seja catar bituca de cigarro.

(Comentário típico de vagabundo que ganha mesada e a mãe paga tudo em casa. Noção de finanças abaixo de zero).

Cão do Mato disse...

E se ele realmente fosse um ladrão? E se os seguranças tivessem deixado passar batido e ele fosse um ladrão?

Anônimo disse...

Só que ele não era, né. A questão é que ele foi acusado de roubar o próprio carro. E por quê? Por ser negro. Não vem não,cão do mato. Se fosse o seu, pai você também não ia gostar.

Cão do Mato disse...

Só ficaram sabendo que ele não era ladrão porque houve a abordagem. Podemos até questionar a agressividade dos policiais, mas eu e você sabemos que, mesmo que a abordagem tivesse sido feita de fora educada, ainda assim iriam estar acusando os seguranças de racismo...

Anônimo disse...

Poxa, eu gostaria de ser abordado mais vezes pela polícia ou por seguranças. Sinal de que eles estão realmente desempenhando suas funções.

Se fosse com meu pai, eu ficaria feliz, pois teria certeza de que ele estaria andando num local seguro e vigiado.

Gostaria de deixar meus parabéns para a administração da Universidade e para esses funcionários que estão bem desempenhando o seu trabalho.

lola aronovich disse...

Ah, reacinhas, como vcs são caras de pau, hipócritas e mentirosos! Sério mesmo que se o seu pai idoso fosse abordado violentamente dentro da universidade porque tinha ido te deixar lá e se ele tivesse sido acusado de ROUBAR SEU PRÓPRIO CARRO vc iria achar ótimo e congratular os seguranças?
Digite "Racismo institucional" ou "racismo estrutural" e veja se aprende alguma coisa, ô crapulento.

Anônimo disse...

Pois eu não me importo nenhum pouco se a Lola recebe dinheiro de Soros, Rockfeller ou sei lá o que. Qual o problema? Os formadores de opinião da direita também recebem dinheiro de certos grupos para pregarem a agenda deles. Porque você só critica quando isso acontece na esquerda?

lola aronovich disse...

Exatamente, anon das 18:36. Eu não me importaria nem um pouco em receber $ de sei lá que grupos, desde que fosse transparente. Assim como tenho ZERO problemas que revistas e blogs de esquerda hospedem anúncios de órgãos do governo. Afinal, revistas e blogs de direita também recebem (e em quantidade infinitamente maior). O problema é que não recebo. Nem um centavo. Então quando vem aqui dizer que eu recebo $ do Soros, do PT, de verba governamental pra propaganda, estão mentindo na cara dura. E, por tabela, ME acusando de mentirosa. E, se eu peço doações pra leitoras e leitores do blog, me chamam de mendiga e estelionatária (sendo que um monte de blogs e sites de direita pedem contribuições dos leitores sem qualquer problema). Por que essa gente não assume logo que quer que eu e meu bloguinho sumam da face da Terra? Seria mais honesto.

Anônimo disse...

Se o cara estava de capuz, como diabos os seguranças, supostamente racistas, identificaram que ele era negro e tiveram isso como mote para a abordagem?

Anônimo disse...

negros não chegam a 10% da população brasileira, logo, a representatividade é proporcional

e lola, se vc não recebe nada deles, vc deveria pedir, o q vc está esperando? essas fundações são muito generosos, até o geledés recebe da fundação ford, e vc aí chupando dedo

Anônimo disse...

Mas sabe porque eu falo isso Lola, porque eu vejo a extrema direita acusando os movimentos de minorias e também alguns jornalistas de quem eu gosto de receberem dinheiro desses ricaços pra provar que tudo não passa de hipocrisia da esquerda. A questão é que não vejo problema nenhum nisto. Várias organizações e empresas investem muito dinheiro em movimentos de direita para promover a agenda que interessa a eles. E essa gente graúda da direita não está se importando muito com o resto do povo e gosta de fingir que os problemas dos pobres não existem. Acho que o grande problema deles com os investimentos de Rockefeller, Soros e cia é que os mesmos não estejam investindo neles e eles adorariam receber uma graninha a mais (mais do que já recebem) kkkkkk.
Que bom que a Ford está financiando a geledés Anon 19:03, pelo menos tá fazendo algo útil hoje. Já que no passado financiou juntamente com a Volkswagen e outras organizações o golpe militar no Brasil. Isso mostra porque a direita está rangendo os dentes: não aceita perder um centavinho sequer. Tomara que todas as fundações do mundo comecem a financiar movimentos de minorias e instituições de combate à violência contra a mulher no mundo inteiro, nada mais justo que façam algo de bom depois de terem feito tanta merda.

J.M. disse...

Racista das 17:30, o orgasmo que você tá tendo pela abordagem policial racista ao idoso não tem nada a ver com eficiência da segurança da universidade. Admita logo, seu verme, que a tua alegria é pela atitude racista, por ver mais um negro ser colocado no seu "devido lugar".

J.M. disse...

Incrível como mesmo num caso óbvio de racismo como esse, os lixos humanos "de bem" vêm aqui despejar racismo descarado. Como alguém já comentou antes, burrice neste país é cult.

Anônimo disse...

Qual o sentido de uma guarda patrimonial que não esteja armada?

Vai confrontar o ladrão (guarda *patrimonial*), geralmente armado, como? Com assovios? Gritos? Pedidos de selfie?

Eu sei como: constatam o fato e chamam a polícia.

Conheço da norma mas convenhamos que é estúpida.

Anônimo disse...

Na UFJF é como na USP, que tem crime (estupros inclusive) a rodo mas a polícia é impedida de entrar por conta da moçada que quer ficar fumando maconha na Praça do Relógio?

Anônimo disse...

Seria estranho se fizessem isso com o meu pai, já que ele é branco. :P

Anônimo disse...

"negros não chegam a 10% da população brasileira, logo, a representatividade é proporcional"

Isso. Pior ainda quando pessoal vem forçar que 50% da sala da minha faculdade deveria ser de negros, por causa da população brasileira no total. Eu moro em um estado da região Sul, a maioria das pessoas aqui é branca. Se não me engano, algo em torno de 70% é autodeclarada branca. Odeio essa forçação de colocar a realidade de Brasília nos outros lugares, é patético. Foi essa a conclusão que tirei em uma discussão que tivemos em classe sobre esse documentário https://www.youtube.com/watch?v=y_dbLLBPXLo

Anônimo disse...

Acabei de verificar que, pelos dados do IBGE de 2009, não são 70% autodeclarados brancos como eu pensava, são mais de 80%. Só não sei se mudou mudou nesses últimos anos, mas ainda é uma taxa muito alta.

Anônimo disse...

"Se o cara estava de capuz, como diabos os seguranças, supostamente racistas, identificaram que ele era negro e tiveram isso como mote para a abordagem?"

Bom, que eu saiba, um capuz não cobre o rosto da pessoa.
Mesmo assim, eu sempre achei capuz uma coisa mais de maloqueiro. Sempre desconfiaria de qualquer sujeito estranho de capuz.

Anônimo disse...

Ttroque o "negro" por "branco" e ninguém veria problema, não vira notícia branco ser abordado. Os seguranças estavam desempenhando suas funções.

Ou talvez não. Talvez eles devessem perguntar antes a cor do cara: se fosse negro, o caso era nunca abordar, pois vai ser racismo.

Se fosse com meu pai, aposto que ele ia elogiar o trabalho dos seguranças. Quem afirmou que a abordagem foi violenta? Bateram no homem, gritaram com ele? O próprio abordado qualificou a abordagem assim?

BLH

Anônimo disse...

E se fosse realmente um marginal roubando o carro dele e os guardas não fizessem nada?
Se eu fosse o dono do veiculo (Sou mestiço, filho de mãe negra e pai branco) eu me identificaria como dono do carro e agradeceria pelo trabalho,afinal bandido não vem com etiqueta na testa.
Se eu fosse os guardas (Que provavelmente alguns também são negros) eu só trabalharia de agora em diante fazendo vista grosa, nunca mais abordaria ninguém e deixaria roubar a vontade dentro do campus, se reclamarem eu indicaria os DGEs dos cursos de humanas,afinal são eles que deveriam trabalhar na causa social para diminuir crimes e fazem o trabalho deles porcamente.

Toda vez que vejo um sociólogo, um filosofo ou um professor meter o pau no trabalho policial, eu digo que se tivessem feito o trabalho deles direito não presisariamos estar fazendo o nosso.

Anônimo disse...

J.M, vc é um preto que usa um branco vestido de branco pintando uma parede branca como avatar... vc tem sérios problemas de autoestima, cotista!

Anônimo disse...

Pronto! Com a concordância da maioria dos comentaristas, blog já sentenciou:

Não se deve abordar pessoas negras sob pena de crime de racismo. Penso que vocês deveriam procurar entender de uma vez o que é crime de racismo. Agora ficou legal. Se um policial, por exemplo, suspeitar da atitude de um negro em um determinado local, não deverá abordá-lo. E se de fato o suspeito estiver armado, na iminência de cometer um roubo, a patrulhinha esquerdista, logo vai execrar o policial dizendo que este prevaricou. A tragédia maior nisso tudo, ainda continua sendo as conclusões precipitadas frente ao caso. Nenhum de nós estava lá durante o procedimento de abordagem. Claro que não estou querendo dizer que não há casos de racismo, mas dizer que uma abordagem configura racismo, já é de mais!

titia disse...

"Por favor, senhor, pode nos mostrar o documento do seu carro? Rotina, tem havido muitos assaltos e crimes no campus... ah, ok, pode entrar e bom dia."

"Aê, vagabundo, para esse carro e desce que eu tenho certeza que você roubou! Desce agora, vagabundo ladrão, desce!"

Agora vamos à pergunta premiada: qual dessas duas abordagens provavelmente foi usada pelos seguranças em relação ao idoso?

Duas chances, invertebrados.

lola aronovich disse...

Não acredito que tenha tanto racista ignorante (pleonasmo: TODO racista é ignorante) vindo aqui dizer que alguém está afirmando que, se um sujeito é negro, a polícia não pode abordá-lo. Imagino que seja apenas um racista deixando vários comentários racistas (que são apagados -- como o do idiota dizendo que um negro não pode usar capuz). Vcs realmente não entendem que o senhor de 64 anos foi abordado JUSTAMENTE POR SER NEGRO? Já ouviram falar de blitz da polícia que para carros caros com motoristas negros? Porque, na cabeça de uma sociedade doente (que a polícia é paga para manter), se um negro está dirigindo um carro caro, só pode ser roubado. Este (e tantos outros) é um exemplo de RACISMO ESTRUTURAL. Pergunte a um negro ou negra como elx é vigiado (e muitas vezes levado para uma salinha e acusado de roubar) toda vez que entra numa loja. Quando vcs negam o racismo que está escancarado na nossa sociedade, vcs não são apenas ignorantes. Vcs são racistas.

Anônimo disse...

No Brasil a maioria é negra e parda, principalmente em periferia onde situa-se a maior incidência dos crimes violentos e onde se exige maior presença da Polícia. Durante uma abordagem policial a probabilidade de abordar uma pessoa com estas características nestas comunidades e bem maior, não acham? É o mesmo que reclamar que a Polícia japonesa só aborda japonês.

Anônimo disse...

Sou branco e já fui abordado algumas vezes quando era adolescente. Se eu fosse negro diria que teria sido abordado pela minha cor. Já me confundiram diversas vezes (e ainda me confundem) com vendedor/estoquista de supermercados. Se eu fosse negro diria que seria pela minha cor de pele. Um ator negro da globo já foi confundido com garçom e ficou irritado. É por algum acaso algum demérito em ser garçom? isso é racismo?? Obama já foi confundido com manobrista, nem por isso ele ficou irritado. Inevitavelmente os negros estão mais associados a crimes, fato que se comprova pela população carcerária no Brasil. Isso é estatística. A abordagem geralmente se reflete em atitude suspeita, isso independe da cor de pele. Isso se chama profiling criminal. Surgiro lerem a respeito.

Unknown disse...

Mas tem q abordar mesmo, se não fazem isso, os maconheiros filhinhos de papai na UFJF vão reclamar da policia do mesmo jeito.

Anônimo disse...

O comando da Polícia vai ter que publicar uma Resolução para que os policiais de serviço só abordem brancos. No Brasil, vai ser difícil encontrar brancos para abordar.

Anônimo disse...

Estudei lá, tenho certeza que serão tomadas medidas, segurança sempre foi um problema, na minha época, lá nos idos de 1990 já existia furtos de veículos no campus, assaltos e soube recentemente que houve estupro tb, bom , a ufjf reflete exatamente a violência da cidade, envolta com brigas de gangues e ela se situa exatamente na região onde essa incidência de violência é bem considerável.

Juiz de Fora é uma cidade desigual, quebrada economicamente, com uma gestão pífia, a UF é que salva essa masmorra a céu aberto, espero que ela tome providencias.

Anônimo disse...

Sou negra e mesmo assim, infelizmente, às vezes percebo q ainda tenho alguns preconceitos racistas. Mas é totalmente inconsciente e sempre procuro aprender e me desconstruir.

Anônimo disse...

Estou desesperada!

Descobri que estou grávida, e não quero ter esse filho.
Estou grávida do meu namorado, ele parou de falar comigo, não quero ter um vínculo com ele, meu deus, pq demorei tanto pra enxergar isso!

Me ajudem, se o aborto fosse legal no brasil eu já teria feito, estou de 4 semanas. Me ajudem, onde posso buscar esse tipo de ajuda???
Onde comprar cytotec seguramente????

Anônimo disse...

Por favor, Lola, delete essa mensagem de 12:24.
Não dê visibilidade para isso.
Beijo grande.

J.M. disse...

Racista das 08:39, eu não sou negro, mas não preciso ser negro para retrucar comentários de lixos racistas feito você.

Estranho que esses vermes (ou verme) não se decidem: para justificar a falta de representatividade negra em universidades,vêm com o "argumento" fantástico de que quase não há negros no Brasil, mas para apoiar abordagens policiais racistas, rapidinho o país se torna predominantemente negro. Decidam-se, lixos racistas (pleonasmo).

Anônimo disse...

Serviços prestados*

J.M. disse...

Lixo das 13:36, quem está tentando enganar aqui, e falhando miseravelmente, são vocês mascus racistas (desculpem o pleonasmo de novo). Acham mesmo que enganam alguém tentando se passar por negro que faz parte de um coletivo defensor de policiais racistas? E chega, não darei mais atenção para lixos virtuais feito você.

Anônimo disse...

Excelente, JM!! Ponha esses racistas no lugar deles!!

Lola, acredito que alguns poucos homens estilo o JM e o donadio merecem um espaço no feminismo, não como protagonistas claro, mas a relevância e precisão dos comentários deles exigem que eles tenham alguma visibilidade.

Poderia haver um coletivo feminista para eles, ou mesmo integrar algum coletivo feminista, não como líderes, mas posição de destaque por serviços prestados ao feminismo. Estaríamos mais seguras com mais homens que não querem nos estuprar.

Anônimo disse...

Até agora ninguém conseguiu convalidar a questão do racismo perante a uma abordagem policial a uma pessoa negra.

J.M. disse...

Rosna mascu, esperneia mascu. Kkkk
Desculpem, mas deixar esses lixos irritadinhos assim é divertido.

Anônimo disse...

Mascu de merda, cala sua boca ou vc vai se entender com xs feministas unidxs deste blog!!!!

donadio disse...

"Só ficaram sabendo que ele não era ladrão porque houve a abordagem."

Então a segurança patrimonial da UFJF aborda todas as pessoas no estacionamento para verificar se são mesmo as proprietárias dos automóveis?

E se alguém estiver dirigindo um carro emprestado vai em cana?

Num país onde se o seu carro é roubado de verdade a polícia faz de conta que nada aconteceu?

Conta outra.

donadio disse...

"Poxa, eu gostaria de ser abordado mais vezes pela polícia ou por seguranças"

Quando o cara zurra uma coisa dessas, a gente não precisa ver a foto para saber que é branco...

donadio disse...

Comentário calunioso das 15:39 implorando para ser deletado.

Anônimo disse...

O Donadio, a Polícia não faz de conta que nada aconteceu quando se rouba um carro. Infelizmente quando ela aborda alguém com vistas a prevenir o roubo( uma vez que é mais fácil prevenir) vocês mesmo criticam. Quando o roubo acontece, fica extremamente difícil recuperar. Por isso que temos que apoiar abordagens. Acontece que pessoas como você, são os primeiros a piscar farol quando veem uma blitz, criam grupos do whatsapp para alertar outras pessoas, instalam aplicativos para esta finalidade também, etc, etc, etc.

Anônimo disse...

Olha aí, quem chegou?? DONADIO!!!
Donadio e JM, vocês são d+!!!! O mundo é um lugar melhor por causa de vocês.

Aos Mascus: CALEM A BOCA, VERMES! Bb

Paulo Guarnieri disse...

Por que um ladrão iria andar com um berimbau na mão? Ta facil ser guarda patrimonial hein.