domingo, 14 de junho de 2015

"CONTO PRA UMA CONHECIDA QUE O MARIDO A TRAI?"

Uma leitora anônima deixou neste guest post um apelo. Como esta é uma situação bastante comum, e muita gente já passou por isso e não soube o que fazer, trago a dúvida pra cá.

"Gente, tenho uma dúvida que está me matando, um impasse. Um colega meu é casado e está saindo com outra pessoa da turma. Algumas pessoas já sabem.
A esposa dele é muito querida, não sou grande amiga dela mas sempre que nos encontramos me sinto mal por saber que o meu colega sacaneia ela.
O que eu faço? Tenho vontade de contar, mas como fazer isso?
Por favor me ajudem, morro um pouco por dentro com essa situação."

Uma pessoa sugeriu:
"Situação difícil, mais difícil ainda por não saber dos arranjos do casal. Está preparada para perder as amizades? Com a possibilidade de sair como bruxa má da história? (e ver eles terminarem bem entre eles e ruim com vc?) Um comentário na linha elogiando o 'casamento moderno/aberto' pode ser uma saída."

A leitora respondeu:
"Tenho certeza de que eles tem uma relação monogâmica, inclusive eles têm um filho pequeno. Até porque, relacionamento aberto neste caso seria uma balela machista, pois com um filho tão dependente da mãe, apenas o pai teria tempo e liberdade para sair com outras pessoas, enquanto a mãe fica em casa com o filho.
Enfim, é nisso que eu penso também, como não tenho muita intimidade com a irmã, ela pode desconfiar da minha palavra. Gostei do seu conselho, de elogiar o casamento aberto, mas vai que só esse comentário já faça a casa cair...
Pensei em mandar uma carta anônima, com detalhes... e também penso que eu não tenho nada a ver com isso, não quero abalar o casamento de ninguém! Por outro lado, esse meu colega está fazendo uma tremenda canalhice, inclusive porque a esposa dele é muito mais bela e inteligente que a 'peguete', e se fosse eu no lugar da traída, com certeza gostaria de ser alertada.
Como está difícil, eu gostaria de não saber de nada..."

Outra pessoa disse:
"Eu acho uma situação bem difícil. Quase sempre em um relacionamento a pessoa tende a confiar no seu par, mais que em qualquer outra pessoa, sem contar que dificilmente a pessoa quer acreditar que está sendo traída. O que você acha que ela faria com essa informação? Isso é o mais importante. Vai confrontar o cara? Perdoar? Separar por algo que você viu? Isso é que precisa ser ponderado.
Bem, eu já alertei uma amiga e não foi uma boa experiência. O namorado a traía com uma garota do meu trabalho, de imediato ela terminou o namoro, depois ele a convenceu que eu dava em cima dele, o que não era verdade. No fim das contas ela voltou para ele e parou de falar comigo. Tempos depois ela descobriu outra traição e terminou mesmo o namoro.
Hoje em dia eu penso melhor, mesmo que você tenha provas (sem provas nem adianta porque será a sua palavra contra a do namorado) é preciso pensar se isso realmente irá ajudar sua amiga em algo."

A Juba acrescentou:
"Anon, carta anônima é o ó da canalhice. Sério. Típico de gente maldosa, que tenta plantar a suspeita e não oferece nenhum apoio.
Se for pra acreditar em marido ou em amiga, marido ganha disparado, mesmo que todas as amigas digam as mesmas coisas. A pessoa se isola delas e fica mais sozinha. É melhor dela descobrir sozinha e, se te perguntar, jure que não sabia de nada e dê todo o apoio a ela."

Eu, Lola, vou dar meu pitaquinho: Como tento me colocar no lugar das pessoas, se eu fosse a esposa traída, eu gostaria de saber. Gostaria que alguém me contasse. Até porque o que também costuma doer numa situação dessas, além da traição, é o "Todo mundo sabia disso menos eu, e ninguém me falou nada!"
Mas se nem o cara nem a moça são amigos próximos meus, eu não sei se me meteria onde não fui chamada.
Por outro lado, onde fica a sororidade? Eu só ajudo (ou tento ajudar) amigas? Ou, de repente, avisar a moça não seja visto como ajuda? 
De fato, é super comum que, quando se fala alguma coisa sobre o parceiro da amiga pra ela (mesmo quando temos razão), eventualmente a amiga fica chateada com a gente -- às vezes, muito mais que com o parceiro. Mas o anonimato neste caso, pra mim, tá fora de cogitação. Fica meio covarde. 
Querida, eu tô aqui pensando, mas confesso que não saberia o que fazer. Help!

239 comentários:

1 – 200 de 239   Recentes›   Mais recentes»
Juba disse...

Entendo a questão da sororidade, mas acho que na prática pode piorar em vez de ajudar de verdade. Não é tão amiga dos dois e está fazendo diversas suposições sobre o casamento deles. Talvez ela saiba que o marido tem amante, e não quer ou não pode se separar. Já pensou nisso? Ela pode se sentir pressionada.

Apesar de gostar de saber se sou traída, eu ia achar mega estranho alguém apenas conhecido vir me falar sobre isso. Não ia acreditar, mas ao mesmo tempo isso ia suspeitar. É uma situação ruim, de qualquer forma.

De qualquer forma, se for se meter, dê a cara a tapa. Carta anônima é o cúmulo do ridículo. Sororidade zero.

Anônimo disse...

Como você mesma disse, vocês não tem intimidade. Então NÃO é da sua conta. Se fosse sua mãe, irmã, aí sim, mas apenas uma amiga? Nunca. Aprendi isto do modo mais difícil: alertei uma colega de faculdade, eles terminaram, voltaram, e ele que também era meu colega ficou chatiado comigo. Segundo ele eu poderia ter ido conversar com ele primeiro para entender a situação. E ela nunca mais olhou na minha cara. Estávamos na comissão de formatura juntas e o clima ficou tão ruim que nem a festa eu consegui ir. Fique na sua, não faça comentários sobre "casamento aberto", apenas deixe rolar. A esposa acaba descobrindo, mais cedo ou mais tarde.

Maria Lia.

Anônimo disse...

São esses os menores que a esquerda defende em detrimento das mulheres:

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/estupro-espancamento-e-morte-a-tarde-de-horror-no-piaui

Isso é para nós mulheres aprendermos a nunca confiar na esquerda.

aiaiai disse...

cara, não. não conta e não se mete. finge q não tem essa informação porque ela não tem nada a ver com a sua vida. trata da vida de outras pessoas com as quais vc nem tem contato direto.

concordo totalmente com a Juba e acho que sororidade é vc dar apoio à pessoa que está precisando e pedindo. não jogar um papo que pode destruir a vida dela (e de outras pessoas envolvidas).

o papo todo tá muito estranho. não consegui entender por que a sacanagem seria agravada pelo fato da "peguete" (meudeusdoceu vamo parar de usar isso) ser mais feia e menos inteligente do que a esposa (feia pra quem? em qual tribunal vc julgou a esposa mais inteligente?). qual é o agravante da sacanagem?

Raven Deschain disse...

Acho melhor analisar as coisas antes.

Vai que a mulher nem liga? Vai que ela já sabe e tá só planejando o assassinato - hu3br é piada, gente-? Vai que eles de fato, tem uma relação aberta e só não saem contando pra ninguém, pq ninguém tem nada a ver com isso e sempre tem mãe, vó, vizinha, amiga, babá? Vai que ela já pediu o divórcio? Vai que eles já dormem separados? Vai que ela é lésbica e mantém um casamento de fachada? Vai que ela tb pega a guria? Vai que. Vai que? Vai que!!

Tem tantas variáveis nisso aí e vc mesma disse que não conhece eles direito...

Entendo o conceito de sororidade mas tb entendo o conceito de se meter na vida alheia sem ser chamada.

Raven Deschain disse...

E tb tem isso da "peguete" (jisuis, que sofrência). Quem é vc pra julgar a guria como feia, burra e vadia (sim, peguete é sinônimo de vadia)?

Claudia - RJ disse...

Não conte, não se meta. Vai sobrar para você. E achei machista dizer que é sacanagem a traição pq ela é mais bonita e inteligente que a outra mulher. Se vc a achasse feia e burra, acharia merecido?
Um conselho: tenha o mínimo possível de contato com eles, até a coisa se resolver.

Claudia - RJ disse...

Anon de 13:02. Vc não é mulher.

Anônimo disse...

Também sou do time das pessoas que não contariam. Pra quê, né? E nem tenho certeza se gostaria de ser avisada que estou sendo traída. Vai abalar os dois relacionamentos, porque por mais que eu acredite na pessoa, uma parte de mim vai questionar o motivo de ela estar me contando isso quando contou e há quanto ela já sabe. O que os olhos não veem, o coração não sente.

Anônimo disse...

Eu já me vi numa situação semelhante. Era um parente de segundo grau, mas a família toda era muito querida. O cara estava traindo a mulher. Eventualmente ela descobriu e depois de um tempo se acertaram por que o cara jurou que não se repetiria. A família toda da mulher acolheu, perdoou o sujeito e o acomodou em uma situação financeira muito boa, já que a família é rica.

Só que o cara continuou com a palhaçada. Como soubemos? Vimos ele por um acaso na casa da amante, já que ela morava na mesma cidade em que estudava. Ficamos remoendo e pensando - conta ou não. Um dia, numa conversa em família, a mãe da moça conversando com a minha mãe falou como eles estavam planejando dar casa, comida e roupa lavada pro cara já que ele tinha "mudado" e pedido perdão.
Essa gente eram pessoas de bem, que saíram da pobreza e se deram bem na vida. O que nos doía era o cara fazendo a mulher e os sogros de palhaços. Falamos, enfim.
Eles o confrontaram e ele acabou confessando que continuava com a amante como se nada tivesse acontecido.


Acabou que eles se separaram de vez e hoje a mulher está muito mais feliz.

Seilá... antes de contar algo assim, você tem que analisar muito bem a situação. Tipo, eles eram nossos parentes, convivíamos com eles e o cara estava clareamento abusando da bondade da família.


Jane Doe

Anônimo disse...

Claudia - RJ disse...
Anon de 13:02. Vc não é mulher.



Quem é você pra definir quem é mulher ou não??? o gênero não é uma questão de autodefinição?? Não viu a Caitlyn Jenner???

Anônimo disse...

Fora isso, se você é um estranho completo e não sabe o que de fato se passa... eu deixaria quieto.

Outra coisa: Quem tem compromisso e filho pequeno é o cara. Ela está muito errada também, principalmente se sabe que ele tem mulher e filho, mas quem casou e teve filho foi ele. Quem devia estar em casa cuidando da família e não correndo atrás de outra mulher é o cara.

Não acredito nem por um segundo na história do "pobre homi seduzido pela megera"... me poupem, né...

Jane Doe

Anônimo disse...

Creio que não é machismo se referir a ela como peguete. Evidente que se a mulher quer ser virgem ou trepar com um milhão, isto diz respeito a ela, mas o problema é quando ela engana e promete relacionamento sério ou se envolve com um homem casado, ai eu acho moralmente reprovável. Não por causa da promiscuidade em si, mas sim pela enganação.

Kittsu disse...

não considero o termo "peguete" como algo pejorativo e nem machista... pra mim é sinônimo de "ficante", pra se referir a uma pessoa que está em um relacionamento passageiro, "não permanente" com alguém. Se aplica a homens e mulheres... Acho até uma palavra bonitinha, despretenciosa e denota até que os envolvidos estão ali "por diversão". sei lá.

Anônimo disse...

Já avisei anonimamente 2 traídas que seus amados companheiros estavam traindo(comigo inclusive dando em cima, paquerando e etc).
Fiz assim pq se eu me revelasse, poderiam achar que eu é que tava com inveja ou dando em cima deles. Pois como acreditam piamente neles, eles poderiam sim inverter a história pondo a culpa em mim e elas cairiam.
Enfim, não deu mt certo já que as coitadas continuam com eles, inclusive planejando casamento em ambos os casos. Porém não sei se plantei alguma sementinha de alerta nas cabeças delas, mas no mínimo tentei.
Mas hoje em dia só lamento, sabe? É ruim e ao mesmo tempo estranho ver elas, que nem me conhecem direito, ser feitas de trouxas. Me sinto uma espécie de cúmplice por saber de toda a verdade e nada fazer.

Unknown disse...

Olá para leitora anônima.

Essa situação e difícil, mas digo que amigo(A) que e amigo(a), quando descobre uma coisas destas sempre conta tudo e leva as provas, para não correr risco de passar por mentiroso(a).

Eu se tivesse um relacionamento monogâmico, e fosse traído iria querer que meu amigo que sabe tudo me contasse e trouxesse as provas e claro. E se o cara souber e não me contar eu também não vou mais ser amigo dele(a), pois esta deixando me enganarem, e isso não e coisa de amigo(a).

Agora "pois com um filho tão dependente da mãe, apenas o pai teria tempo e liberdade para sair com outras pessoas, enquanto a mãe fica em casa com o filho."

Isso não e verdade, quem quer tira uma extra com outra pessoa sempre da um jeito, isso mesmo em relacionamento monogâmico, em relação aberta nem se fala. Se você quer falar de relação aberta procure conhecer casais que tem uma relação assim, para depois falar como estes vivem bem por sinal...


Anon 12:46

São sou mulher muito menos de esquerda, mas gostei do alerta.

Bom tarde

Raven Deschain disse...

Imagino que seja regional então. Aqui em Curitiba rola briga de faca se chamar a outra de peguete de alguém...

Anônimo disse...

Conta pra irmã ou pra melhor amiga da traída e ela vê o que acha melhor fazer. Vc não tem intimidade pra isso.

Anônimo disse...

Primeira coisa : os comentaristas estão confundindo a palavra peguete com periguete. Peguete é sinônimo de ficante ou seja, um relacionamento eventual sem compromisso. É usado tanto pra homem quanto pra mulher. Não é pejorativo, nem muito menos é sinônimo de puta.


Então amiga guest post, eu no seu lugar não falaria nada e tentaria me afastar da situação pra não me envolver e nem ficar sendo cúmplice de uma coisa que eu não concordo .

Eu sou casada e sinceramente não sei se ia querer que uma moça com a qual eu não tenho intimidade viesse me falar sobre a traição do meu marido . Eu estou num relacionamento monogâmico, mas não acho que a traição é o pior do erros. É bem possível que eu perdoasse e saber que terceiros estão sabendo e me vendo como coitada iria dificultar a coisa. As vezes o casal está numa fase ruim, sem sexo há tempos, ou afastados e etc. E a esposa pode achar perfeitamente perdoável a traição considerando a história deles.


Fora que como já disseram a chance de vc ser hostilizada é enorme. Complicado. Melhor não se envolver. Se fosse sua amigona próxima até te indicaria alertar, mas como não é o caso, vc não tem intimidade, melhor ficar na sua.


Alice

Anônimo disse...

Um colega de faculdade se interessou por mim e qd percebi, me interessei. Ele virou mais um e apenas um pequete meu.
Nossos colegas e amigos sabiam, inclusive só fui mesmo perceber qd uma amiga jogou uma indireta.
Porém ele namora há quase 10 anos e todos ali sabiam, menos eu. Ninguém me contou.
Eis que um belo dia ele confessou, mas por ser mt palhaço e engraçadinho não acreditei. Só que ele não curtiu isso e trouxe a moça à força até mim! Foi um choque e tanto pela tamanha cara de pau dele.
Mas como temos amigos em comum e fazíamos as mesmas matérias, continuei convivendo com ele e nessa pude ver quem ele é de verdade. Pq ao me contar, sua máscara caiu. Passou a agir de forma totalmente diferente comigo e comecei a ver de perto como ele é com a namorada além de ter descoberto que ele a trai com várias mulheres há mts anos.
Ele passou a me xingar, me destratar e a inclusive me fazer ameaças indiretas. Dizia rindo que a namorada era mt brava e que se descobrisse, sem dúvidas iria me dá porrada! E eu aqui pensando como assim? Ele é o errado e eu que ia apanhar? Mas no fundo ele queria era me agredir, me bater mesmo. Um amigo até se ofereceu a ir comigo fazer um B.O. contra ele por ameaças, mas não tinha como provar.
E a namorada? Bem, ele a trata como lixo, como uma serviçal e escrava sexual. A destrata, fala com grosseria com ela no telefone, fala super mal dela pros amigos e colegas, reclama o qt é chata e etc. Pra piorar ainda mais estão construindo juntos uma casa no terreno dele com boa parte da grana vindo dela. Ainda por cima ela faz tudo por ele: cuida da cada dele, dos pais dele, dos animais de estimação dele e cozinha pra ele. Mas ela se sente amada.
Porém tudo isso foi me irritando e um dia dei um fora nele além de um puta esporro. Imediatamente ficou com medo de mim e passou a fingir amor pela namorada pra disfarçar.
Nunca mais falei com ele apesar dele ter tentado se reaproximar. Sinto mt pena da mulher mt mesma. Gostaria demais de abrir seus olhos, mas é tão cega que não vale a pena.

Anônimo disse...

As vezes acha até que a pessoa que falou tá afim de querer acabar com a relação.

Anônimo disse...

DE CORNO E LOUCO TODO MUNDO TEM UM POUCO, FICA NA SUA PORQUE MULHER SEMPRE SABE QUANDO É CHIFRADA.

Anônimo disse...

Pra mulherada aí que diz que perdoaria uma traição: será q o marido/namorado de vcs faria o mesmo? Primeiro, que quem é chifruda uma vez, será sempre. Se o cara já traía sem vc saber e sem saber qual seria sua reação, após o seu perdão então...Se sentirá mais à vontade ainda pra trair. Segundo q eu canso de ver mulheres perdoando e os maridos não fazendo o mesmo. Os caras podem trair durante anos, mas se DESCONFIAREM que a mulher foi infiel, não só se separam como humilham a mulher. Os casos de homens q matam, fazem revenge porn ou diversos outros tipos de vingança não tá no gibi... Então, que bela história de amor é essa que merece ser levada à diante mesmo após uma traição? Isso não é amor. São raríssimos os casos de homens q tiveram um deslize e traíram em uma determinada ocasião apenas. A maioria esmagadora trai frequentemente, sem nenhuma culpa, inclusive com prostitutas (expondo, dessa forma, a esposa a DSTs), pq acham q homem tem q trair mesmo, q são seres incapazes de controlar seus impulsos sexuais (argh). Não sejam bobas.

Anônimo disse...

Anon das 14:57: Seu comentário é bem lúcido e verdadeiro. Também me pergunto o mesmo, pois vejo sempre a mulher sendo passiva com essa baboseira de que tinha uma história antes e mimimi, porém não vejo o mesmo dos homens. Aliás e o que vejo é mt homem não aceitando a traição, pois fica com o orgulho ferido e sente a masculinidade reduzida o que é uma grande idiotice.

lola aronovich disse...

Concordo com o anon das 14:30. Não entendo muito de gírias, mas acho que PEGUETE é bem diferente de PERIGUETE. Peguete é unissex e não é pejorativo, mas descritivo. É alguém que uma pessoa está pegando. Já periguete, pelo pouco que sei, parece ser sinônimo de vagabunda. É isso?

Deixem o Jonas em paz, gente! O Jonas é odiado por mascutrolls por simplesmente ser um homem que comenta num blog feminista. Discordo de grande parte do que o Jonas diz, mas ele é educado e está tentando aprender.

Anônimo disse...

Parem de ser prepotentes e condescentes anônimas que estão julgadando mulheres que perdoariam traição.

Vcs não conhecem a relação das pessoas, não sabem quais motivos de perdoar. Nem sempre quem trai uma vez trai sempre. E olha o mundo real não é divido ente homens maus e mulheres tadinhas que são ingênuas e coitadas.

Traição não é tão incomum assim. E nem muito menos tão valorizada por todo mundo. Nem todo mundo dá essa importância toda pra sexo. Nem todo mundo é tão possessivo. Conheço algumas amigas casadas que já traíram e já foram traídas. É razoavelmente comum. Sentir atração por outro em um relacionamento longo é MUITO COMUM. A maior parte das vezes a atração é superficial e passa. Outras vezes a tentação é grande e a pessoa pode ceder ao tesão sim.

Não fiquem neste mundinho da Disney de vcs que "" quem ama de verdade não se sente atraído por outros "" todo mundo que tem relação longa sabe que é mentira. Que se escolhe a relação longa pelo histórico, pelo amor, pelo companheirismo, pela amizade e aceitação em vez do tesão ou impulso.

Homens e mulheres traem. E muito homem perdoa sim. Ele só não vai contar pro amigos que perdoou por causa do machismo claro, de não querer ser ""corno"". Enquanto a mulher se abre com as amigas pq é "" comum"" ser traída.

Então antes de julgar outras mulheres do alto do pedestal de vcs se toquem da realidade. Ninguém é obrigado a perdoar certamente, mas a realidade não é assim maniqueísta como vcs querem fazer parecer.


Alice.

Mally Pepper disse...

Pode parecer frieza da minha parte, mas dificilmente eu abriria a boca. As razões são simples:

1 - Ela pode não acreditar e ficar contra mim.
2 - Ela pode acreditar e terminar o relacionamento, mas depois vai ficar chorando porque terminou e jogará a culpa nas minhas costas.
3 - Os dois terminam bem e eu fico como a fofoqueira da história.

Se eu fosse a traída, iria querer que alguém me contasse com certeza. Mas eu sou eu, as outras pessoas são diferentes. Tá, a mulher descobre e fica perguntando porque ninguém contou, mas se alguém tivesse contado ela não teria acreditado nunca.

Sem falar que dependendo do caso, a mulher até sabe que leva chifre mas fica quieta porque não quer acabar com o casamento(dependencia financeira/emocional/medo/whatever). A partir do momento em que todos descobrirem que ela sabe, isso pode forçá-la a tomar uma decisão que não quer tomar.

É por essas e outras que eu fico de boca fechada mesmo. É cruel, triste, meio que dói ver esse tipo de coisa, mas não tem jeito.

Anônimo disse...

e 35 cm é muita piada mesmo no máximo 5 kkkkkkkkkkkkk

Anônimo disse...

não apaguem o comentário que fizeram da raven, isso é pra todos verem a discussão, eu acho uma pena apagar isso porque tem muita mulher que age da mesma maneira.

Anônimo disse...

Lola vou te dar um tok pra mim Jonas e Raven não são feministas coisa nenhuma mas defende tanto eles assim, não gosto das colocações de ambos, e não apague esse comentário não estou ofendendo a ninguém isso é uma opinião.

Unknown disse...

Eu já sou bem prática nessa questão: O cara jurou amor-e-fidelidade foi pra esposa dele.
Entendo que você fique indignada, mas daí a pensar que você "tem que fazer alguma coisa" é meio pegar pra você um problema que não é seu, né?
Sororidade é uma atitude maravilhosa, e podemos pratica-la quando defendemos uma mulher que está sendo assediada, discriminada, difamada. Agora, interferir no pacto de duas outras pessoas, eu não acho legal, não...

Unknown disse...

Ah. Alice (14 de junho de 2015 15:48), você foi p-e-r-f-e-i-t-a!

Anônimo disse...

"Traição não é tão incomum assim". Sério mesmo essa frase? Por aí, já se vê a sua ingenuidade, Alice...É óbvio q traição não é incomum, muito pelo contrário é EXTREMAMENTE comum. Principalmente por parte dos homens. Mais de 95% dos homens q eu conheço traem. E nem adianta vir com discurso hipócrita de que mulher tbm trai....a quantidade de mulheres q trai é MUITO, mas MUITO inferior e nós sequer temos o hábito de frequentar bordéis, tais como os homens...A maioria esmagadora dos homens q frequentam bordéis são casados. E queria viver nesse seu mundinho cor de rosa em que as mulheres são desapegadas, não ligam pra casamento nem pra traição...Aliás, claro q existe, mas é minoria. A verdade é q nos empurram pela goela abaixo desde meninas que nascemos pra encontrar o nosso príncipe encantado, casar e ter filhos, q mulher q não casa ou não namora é fracassada etc....Então, a maioria acaba tolerando traições não por serem desapegadas, pouco ciumentas e etc. mas simplesmente pelo medo de ficarem sozinhas e pela dificuldade que é desconstruir, na cabeça delas, a ideia de que a mulher precisa de um marido pra ser feliz. Conheço VÁRIOS casos assim.

lola aronovich disse...

Sinceramente? Dane-se sua opinião, anon das 16:18. Quem quer ter sua opinião considerada deve ter coragem de assinar o nome.

Anônimo disse...

Anon 14:57 tive que concordar com o que vc disse... Eu fui traída uma vez fiquei sabendo e sim eu perdoei, não importa o quanto eu estive presente e auxiliando a questão é se o companheiro (pode ser namorado, marido e etc...) cismar que vc tá armando pra ele pronto já desanda o relacionamento...
Eu nunca armei nd e nunca traí meu atual companheiro, mas ele me traiu... bom enfim quando coloquei meus planos como prioridade ele simplesmente me anulou da vida dele, o vejo uns 2 dias da semana, e raramente fico sabendo de seus planos...
Ele faz questão de me boicotar, tenta me humilhar e deixa claro que a culpa toda é minha... Vejo casos semelhantes ao meus ou até pior, estava lendo a coluna da Regina Navarro e uma mulher era estupradqa pelo marido e os comentários eram favoráveis a ele...

Ando perdendo a fé nos relacionamentos... de vdd...

Anônimo disse...

Concordo com anon das 16:18.

E, vc,Lola, TENHA MAIS RESPEITO e educação pelos outros, pessoas que te fazem ganhar $$$!!!!

Ah, e DANE-SE vc!!!

Raven Deschain disse...

Bom, como eu disse, sei lá...Por aqui, "peguete" qé sinônimo de piranha. Aquela mina marmita, que todos sabem que estará disponível quando for chamada.

Mas oq? Tem gente falando pelas minhas costas de novo? Gente, cês num tem netflix não? É só 20 mangoa e vc tem acesso a centenas de filmes, desenhos e seriados.


É Lola! Tenha mais respeito com esses anônimos que te fazem ganhar milhões!! Huashuahsua

Anônimo disse...

Raven, melhor resposta que a tua, impossível.

Anônimo disse...

Discordo de grande parte do que o Jonas diz, mas ele é educado e está tentando aprender.

Porra, distorceu bastante a realidade kkkkkkk É educado as vezes e arrogante na maioria.


Quem quer ter sua opinião considerada deve ter coragem de assinar o nome.

Legal, 99% dos comentários devem ser ignorados. Isso aí é ridículo, a única que provou que existe é vc Lola, o resto tem um nome e uma foto, agora se é tudo verdadeiro é outra história.

Anônimo disse...

Era só o que faltava hahahah
Apagar os comentários pq acha que a pessoa não é feminista. Pelo que percebi o blog não é o Clube da Luluzinha. E os comentários da Raven estão entre os melhores. Eu pelo menos adoro quando ela comenta <3
O Jonas, sla, não concordo com muita coisa do q ele fala, mas e daí? Ele só tá emitindo a opinião própria.
Acho que tu esqueceu de ler o post de uns dois dias atrás e compreender, né pessoa? :/

Elen disse...

Não fale nada porque não adianta, infelizmente tem muita mulher trouxa que perdoa a sacanagem dos homens, enquanto a maioria deles quando é traído, dá um pé na bunda da mulher, isso quando n tentam matar.
Tem várias que sabem da traição, o relacionamento n é aberto e ficam assim mesmo. De qualquer jeito podem ficar com raiva, se falar ou não.
Conheço uma que sabia que era traída a anos e continuava com o babaca assim mesmo, fiquei sabendo que ele ainda teve a cara de pau de levar a amante para conhecer uns parentes dele, não falei nada, que diferença ia fazer se ela aceitava a putaria toda?
Ela descobriu, ficou sabendo que eu sabia, ficou puta comigo, dizendo que se soubesse disso teria mandado ele pastar... e tá com ele até hoje. Fala sério...

lola aronovich disse...

Anon das 17:08, vc está mal-informado. Eu não ganho dinheiro com o blog nem com palestras. Ganho salário pelo meu trabalho de 40 horas de dedicação exclusiva (que na realidade são 50) na UFC. E eu tenho respeito pelas pessoas em geral, independente da relação que elas têm comigo, independente de qualquer coisa. Mas alguém que vem aqui só pra ofender, só pra dizer que não gosta de X ou Y, bom, é meio ridículo. Depois que eu escrevi isso, veio um que me xingou de gorda feia velha etc etc etc e "assinou" seu nome (ou colocou um nome qualquer). Dane-se o insulto de alguém. Dane-se a opinião de um mané preconceituoso (e com esse rosário de ofensas só pode ser um mané preconceituoso) sobre mim, ou sobre o Jonas, ou sobre a Raven. Esses insultos dizem mais sobre a pessoa que os emite (e por isso é injusto que seja anônimo) que sobre seus alvos.

Raven, tem um anon completamente obcecado em vc. Eu só vou apagando os comentários, porque não são bonitos. Mas ele tá apaixonado, não há dúvida.

Anônimo disse...

Pra Alice: sentir atração por outras pessoas é sim comum e normal, mas agir e TRAIR é falta de respeito com o outro. Nada a ver demais querer igualar as coisas.

Anônimo disse...

Se eu não tivesse intimidade com as pessoas, nem me metia. É difícil eu abrir a boca em público sem necessidade.
E a verdade é essa mesmo, vai saber a vida íntima deles? O que eles definiram como relacionamento e tal é da conta deles. Agora, se fossem próximos meus, e eu soubesse que a guria tava sendo traída, talvez eu desse uma de detetive e aparecesse pra ela com a prova do crime. E olha que eu conheço vários casos de pessoas que acham (ou pelo menos fingem) que estão num relacionamento fechado, casados e tal, mas são bem hipócritas. E quando a outra pessoa descobre, esbraveja, faz cena, chora, mas no outro dia tá tudo de boas. Tem quem aceite, tem quem não ligue, tem quem não saiba viver sem outro, mesmo q esse outro seja um imbecil. Estou em processo de aceitação nesse ponto também, não nasci certa do que penso hoje.
É esquisito, pq eu já pensei como a moça desesperada do post, em achar que "a outra é uma vadia sem vergonha" destruidora de famílias. E muitas vezes ela é uma vadia sem vergonha (no sentido de ser independente e fazer o que quer de sua vida sexual sem ter que dar satisfação) e está mais feliz que muita gente moralista e "honrada", que não vive sem uma pessoa escrota do lado, só pra dizer que tem uma família. Pq sinceramente, acho que essa guerrinha entre esposa e amante não faz sentido algum quando a incoerência está na pessoa que se casa sabendo que a parceria é livre sexualmente, e nessa criatura que se casa sabendo que vai trair seus votos.
Taí minha opinião. Se considerarem muito antifeminista, deletem kkkkkkk

Raven Deschain disse...

Oi Lola. Os cheios de baixaria? Eu vi. Ignorei.

Mas tem tb essa pessoa que post sim, post não, caça minha carteirinha e diz que me odeia. Pra essa pessoa, só o seguinte: as contas do mês já chegaram. Pode passar lá em casa pegar.

Raven Deschain disse...

Ahh Camilaaaa s2. Passa aqui tomar um cappuccino!

Anônimo disse...

O que eu acho bem "engraçado", que as pessoas que eu conheço que traem ou que tem ou tiveram algum tipo de postura parecido são as que mais cobram a moral. Com o papo da parada gay vi varias pessoas criticando e tal e falei que se serve de alguma coisa e pra cada um refletir sobre sua própria conduta. Noooooooosss pra que falei isso... Coisa de homem não destrói a família (foi uma das pérolas que eu ouvi- e coisa de homem é compartilhar baixaria, trair a mulher, cantar de modo grosseiro entre outras)...
Conheço uma pessoa que traiu sua companheira anterior, e sim ela era feia, gorda e acomodada nas palavras dele... Só que o cara quer alguém que o idolatre e buscou uma menina que tinha um emprego inferior ao dele, uma formação inferior à dele... e depois fica com esse discursinho... ele foi lá e traia a mulher e td mundo sabia... com o passar do tempo ele tomou um belo chifre e a vagabunda é ela...
Mas ele continua sendo a favor da família - irônico né... Traiu sua companheira recente... mas acha errado ser gay... E acha certo bater na mulher caso ela mereça... a nem se fala que mulher pode ganhar menos pq trabalha menos engravida e dá trabalho pro sistema...

lola aronovich disse...

Ah sim, Raven, essa deve ser a Radscum. Ela também cassa a minha carteirinha dia sim, dia também. É muito bom ter uma fiscal tão assídua aqui no blog pra determinar qual tipo de feminismo pode e não pode!

Anônimo disse...

Eu fico com muita pena de ver mulheres sonhando com casamento, fazendo os preparativos pra festa, escolhendo o vestido branco, acreditando no príncipe encantado e amor eterno...Enquanto os caras estão botando chifres atrás de chifres nelas, vivendo em puteiros, sonhando em comer uma gostosa por dia e tratando mulheres como máquinas de sexo...A traição masculina e a ida aos puteiros pelos homens é tão naturalizada que existem diversos fóruns na internet nos quais os homens fazem resenhas sobre a prostitutas pra alertar aos "colegas" se o programa vale a pena. Dão nota pro corpo, pro rosto, pro cabelo, pro sexo...Falam das mulheres como se fossem coisas, produtos. Deixam explícitos q mulheres nasceram pra servi-los. Até quando vamos fechar os olhos pro machismo dos homens e aceitar esse tipo de coisa? Até quando vamos fingir que a traição masculina é só uma uma coisa sem importância e não mais um traço dessa cultura misógina/machista q aprisiona mulheres e dá aval pros homens fazerem o querem? Por isso, meu apelo: se o sonho de vcs sempre foi casar e ter uma família; se vcs são fiéis e sonham com um amor eterno e fiel não aceitem qualquer bosta. Esses merdas estão aí falando mal de vcs pra prostitutas, chamando vcs de dragões, humilhando vcs pelas costas (e às vezes pela frente tbm), enquanto vcs estão em casa cuidando das tarefas e das crianças e fazendo de tudo pra salvar o casamento de vcs, acreditando q a culpa pelo fato de o casamento ir pro ralo é de vcs por não se arrumarem o suficiente ou não terem um desempenho sexual q agrade o cara (é isso q os caras dão a entender quando a esposa descobre a traição)....Vou deixar o link de um desses fóruns. Vejam como é podre a forma como eles falam das mulheres....

http://www.gpguia.net/viewtopic.php?f=94&t=133976

Aqui o desabafo de uma prostituta sobre a forma como são tratadas ....Alguém acha q algum desses caras mereceriam o perdão da esposa? Pq é assim q a maioria é...Alice, quem sabe um desses caras nojentos não é seu marido? Mas, claro, ele mereceria o perdão por ter uma linda história com vc...

http://forum.bufalo.info/showthread.php?tid=3774

Anônimo disse...

Achei machista e preconceituoso o jeito como se falou da "peguete". É inaceitável isso. Sexo é sexo, parem de se iludir tanto. O que eu sugiro para a moça do guest post é trepar um pouco mais e se preocupar um pouco menos com a vida dos outros. "Sororidade" nesse caso só vale com a esposa? A "peguete" está num nível mais baixo de humanidade para as feministas de plantão, a tal ponto de não merecer sororidade? Se feministas estão nesse nível de ódio, desprezo e insensibilidade, não sei mais o que esperar.

Elen disse...

18:21
Legal, que tal ter sororidade com o marido traidor também? É sério? Só tenho pena se a amante também estiver sendo enganada, caso contrário, é quase tão podre quanto o homem.

Anônimo disse...

Pra mim foi um choque ler essas respostas. Se o relacionamento for monogâmico, com certeza eu nessa situação ia querer saber. E mais: acho carta anônima covardia sim, mas infinitamente menos covarde do que saber e não fazer nada. Sendo realista, acho sim que tem uma chance grande de sobrar pra vc. Mas tb acho que seria a coisa certa a fazer. Mesmo que sair com outras pessoas num relacionamento monogâmico não seja nunca pior do que agressão física, por exemplo, não deixa de ser uma forma extrema de desrespeito. No caso de vc contar e a mulher acreditar, mesmo que eles permaneçam juntos, existe uma diferença fundamental: ela vai ter escolhido permanecer no relacionamento. Isso é muito diferente de não saber e só continuar com o mesmo cara. Mesmo que ela seja uma hipócrita e diga/aja como se quem tivesse a mogoado fosse vc, lá no fundo ela sabe que quem fez merda foi o cara. O que vc vai ter feito foi ter mostrado como as coisas são pra ela, e dado a chance dela escolher de verdade. No caso dela não acreditar, fica pelo menos a semente para situações futuras. Se for falar, tenta mesmo juntar provas. E deixar claro que ela pode tomar a decisão que quiser (inclusive de continuar com ele), que isso não vai fazer vc pensar menos dela. É pra ela tomar uma decisão consciente.

Unknown disse...

Eu já vi que estou gerando muita polemica aqui, não e essa minha intenção, mas não posso controlar as outras pessoas.

Sabe eu acho que toda pessoa que foi traída independente de ser homem ou mulher deve ter maturidade de fazer o seu meia culpa.

1 - porque não cumpriu com a sua parte no relacionamento, ai outra pessoa foi procurar na rua o que não tinha em casa.

2 - ou porque aceitou ter um relacionamento monogâmico, que qualquer pessoa sabe que um modelo de relacionamento problemático, pois permite que aja traições.

Apesar de haver preções sociais para que isto não aconteça, todo o mundo pode ficar solteiro(a) ou optar pelo relacionamento aberto, não tem que proíba isso.

Não que esteja dizendo que um erro justifica o outro, mas não podemos ser ingênuos acreditando cegamente nas pessoas, amor ou qualquer outra coisa, a verdade o que ser humano não nasceu para monogamia, se não fosse assim a traição seria algo raro, e não fidelidade.

A monogamia ate já teve a sua importância no passado, mas hoje em dia esta mais para um problema do que para uma solução.

Anônimo disse...

Pode crer, Raven <3
Olha, eu percebo que o problema de muita feminista (e compreendo a boa intenção) é querer vestir o uniforme de Wonder Woman e sair resolvendo os problemas de todo mundo, mas gente, não dá. Não podemos achar que a vida real é aquele clichê de Super Heróis e Heroínas salvadores da Pátria e da Honra. A vida real é um murro na cara quando a gente desliga a televisão.

Elen disse...


MEA CULPA????????

1 - porque não cumpriu com a sua parte no relacionamento, ai outra pessoa foi procurar na rua o que não tinha em casa.

Ou seja, qualquer problema no relacionamento ou defeito no outro, te dá o direito de trair. Conversar e tentar resolver os problemas para quê? Ou terminar? Que nada, tem que trair e a culpa é do traído.


2 - ou porque aceitou ter um relacionamento monogâmico, que qualquer pessoa sabe que um modelo de relacionamento problemático, pois permite que aja traições.

Duas pessoas aceitam esse tipo de relacionamento e já que ninguém foi obrigado, tem que cumprir com o acordo, se não quiser mais, que tenha vergonha na cara e termine, ao invés de ficar traindo e dando um monte de desculpas esfarrapadas para a própria canalhice.

Anônimo disse...

Não, Jonas, a culpa nunca é da pessoa traída. É de quem trai. É muito contraditório o que vc diga pra pessoa traída q ela não deveria estar em um relacionamento monogâmico. Pq não diz isso pra quem trai? Essa pessoa tem exatamente a mesma opção: não assumir um relacionamento monogâmico. Agora q porra de culpa a pessoa q está sendo fiel tem? Se a outra não cumpre a sua parte e não é capaz de ser fiel, ela é q não deveria optar por uma suposta monogamia. Quando uma pessoa não está disposta a ser fiel, não há nesse mundo q irá fazê-la se modificar. Nem se a outra for a mais linda do mundo, nem se tiver o melhor desempenho sexual e nem se for a pessoa mais legal, compreensiva e companheira do planeta. Não há nada que impeça uma pessoa sem caráter de trair.

Anônimo disse...

é o fim da canalhice querer se meter nos relacionamentos alheios, ainda mais se não se trata de violência doméstica.
Essa autora do texto deve ser muito frustrada pra ficar maquinando como se meter na vida de outras pessoas, da pena...

Anônimo disse...

Sou a favor da carta anônima, assim você à alerta, e não se queima com nenhum dos dois. Ah, e Raven, nesse caso, peguete é sinônimo de vadia, sim! - Bê

Anônimo disse...

Como eu já disse anônima juíza seu problema é ser prepotente e condescendente. Vc acha mesmo que me contar que existe o GP guia é novidade? Sério? Só vc sabe que existem homens casados que frequentam puteiros. Realmente o resto das mulheres tá em casa com vestido rodado, cabelo escovado e assando um bolo pro marido e que vc tá aqui fazendo trabalho social em avisar as tolinhas que os maridos delas estão no puteiro. Se não fosse vc anônima não sei oque seria da vida das mulheres hein?

Isso aqui não é filme dos anos 50 não amiga.

Tem muita mulher sendo morta, espancada, humilhada e abusada moralmente. E isso não é novidade pra feminista nenhuma.

Não é isso que tá sendo discutido aqui. Eu não quero ser inimiga de mulher nenhuma. Tenho toda sororidade do mundo com a puta que tá lá aguentando homem nojento achando que é dono dela por 100 reais.

E tenho toda sororidade com a donas de casa que são dependentes psicologicamente e financeiramente de seus maridos abusivos.

Mas para de ser condescendente!! Para de achar que toda mulher é tonta , burra, frágil e tem que ser salva por você. Se toca . Sororidade não é se sentir a mártir salvadora das mulheres bobas e frágeis se achando a única iluminada que enxerga de verdade como a sociedade é. É compreender, apoiar e ficar ao lado de outras mulheres.

Aceitando que seus valores não são universais. Suas prioridades tb não. E nem toda mulher é submissa, iludida e frágil.

Aceite isso . Aceite que o mundo é mais. Isso é feminismo tb . As mulheres têm agência. São inteligentes, sabem oque fazem, são donas das suas vidas. Não são umas bobas.

Alice

Anônimo disse...

Lol, moro em Curitiba e peguete que eu sempre ouvi aqui é sinônimo de ficante, não tem nada de ofensivo. Inclusive já ouvi sendo utilizado pra homem também, "fulano é meu peguete". Briga de faca deve ser só em alguns bairros então

Anônimo disse...

Bom, eu só falaria se tivesse muita intimidade com a moça e, portanto, liberdade pra isso.
A gente nunca sabe como a pessoa irá reagir...
Lembro quando eu assistia o teste de DNA do programa do Ratinho (tá, acho engraçado, me julguem) e via umas coisas absurdas.
Tipo o cara é casado, engravida uma mulher mulher fora do casamento e a esposa e a ficante (?) do cara ficam se ofendendo. A ficante chama a esposa de chifruda e a esposa chama a ficante de puta. Claro, o bonito fica sorrindo assistindo tudo passivamente.
Meu, é algo inacreditável. O cara fala, em alguns casos, que não contou à ficante que era casado (enganou as 2), trai a esposa sem proteção (correndo o risco de passar uma DST para ela), compromete o orçamento da família (com pensão) e as duas ficam quase se pegando pelo traste.
Lembro de uma que gritava que era corna mesmo, com muito orgulho, que sabia q o marido saía com outras, mas que no final ele usava as outras e voltava para o lar.
Por isso, como você não tem muita aproximação com o casal não é bom bancar a Super Woman querendo salvar todos.
Enfim, essa é a minha opinião.
Ellen

Anônimo disse...

Mea culpa serve pra quem apanha também Jonas?
Ele/ela n esta satisfeito com o parceiro( a), daí mete a porrada pq esta no seu direito, já q o outro q é seu capacho n lhe deu o que queria?
Isso q é vontade de aprender

Elen disse...

Falou bem Ellen, eu já vi o Ratinho, n tem como n rir de tanto absurdo. Já viu Casos de família? Um absurdo atrás do outro.
O que acontece também, é a mulher q avisa da traição, ser considerada invejosa ou uma vadia q no fundo está afim do marido da outra.
O melhor é ficar quieto mesmo.

André disse...

Conhecem a piada do português que comprou uma coruja achando que era um papagaio. Ela não aprendia a falar mas prestava muita atenção. O Jonas Klein podia fazer igual a coruja, aprender em silêncio.

Diego disse...

Se fosse eu o ciente da traição e estivesse decidido a meter a colher, daria um jeito de fazer de forma anônima, e aproveitando o ensejo, com letras tiradas de revista (como os assassinos nos filmes rs), por que assim é mais legal!

Anônimo disse...

Tem Instututo Feminista das Vozes me Disseram também ou donde essa uma tirou que 95% dos homens traem?
As pesquisas recentes mostram que as mulheres estão traindo quase tanto quanto os homens.

Anônimo disse...

Lola tão dizendo no facebook que você é transracial e transexual. Porra bem que eu já tinha suspeitado. Esse papinho de que escolheu não ter filho, aí esses dias veio falar de menopausa e eu: hmmmmmm, sei. HAHAHAHAHAHAHAHA

Anônimo disse...

Ninguém comentou que o casal tem um filho pequeno (bem novo pela forma como a autora descreveu: "muito dependente da mãe").
Acho isso importante para analisar a situação. É muito comum uma fragilização do relacionamento poucos meses após a chegada de um filho! E são várias questões. ..
O pai pode sentir ciúmes pela atenção imensa dispensada ao bebê e os que não sabem lidar com isso (os trouxas!) costumam ter comportamentos bastante condenáveis, como arrumar amantes ou sair pra beber com os amigos como se não tivessem um bebê pequeno e uma mulher esgotada precisando da participação dele em casa.
Outra coisa ligada a esse período é a imensa fragilidade emocional da mulher que pode "não querer ver" a traição mais óbvia do mundo simplesmente por medo de ficar sozinha neste momento tão delicado (com um bebê pequeno nos braços).
Eu não estou defendendo nenhuma dessas coisas como corretas mas acho que, do modo como a sociedade está estruturada hoje, rola muito isso (infelizmente).
Antes que perguntem: não, não tenho estatísticas e estou me baseando apenas nas várias situações que testemunhei na vida.
Falei dessas coisas pra deixar minha opinião: não conte! Pelo menos não por enquanto. ...
Beatriz

DeniseM disse...

Gata, resolva oq for mais pesado para a sua consciência. Se não quer contar pq acha q nao é da sua conta e pq nao quer ser a naja da história (pq é oq vão falar, né), nao conte.
Mas se vc não consegue dormir, pq mesmo nao sendo próximas ela é uma pessoa querida a você, colocando-se no lugar dela você gostaria de ser avisada, conte. Vocês já não são mygas mesmo. Seria como dar um remédio amargo pra irmãzinha, pq nao?
Oq nao pode continuar acontecendo, oq temos que combater no nosso dia a dia é esse lance de ficar brigando com as outras raxa por causa de boy. Isso é péssimo pra nós e ótimo pra eles, inclusive nos colocando em lados opostos.
Tome uma decisão de acordo com a sua consciência e sustente ela!

Ps.: tb acho q peguete é sinônimo para ficante e só.

lola aronovich disse...

Que lindo esse seu papinho misógino, anon das 23:36. Quer dizer que uma mulher cis não pode escolher não ter filho, porque será chamada de mulher trans? Uma mulher não entra na menopausa na minha idade? Pense nas besteiras que vc está falando e reveja seu feminismo, isso se vc é mesmo feminista. Amanhã publico um post sobre Rachel Dolezan.

Anônimo disse...

Sororidade é estar no lado de todas as mulheres, exceto das "peguetes"... das putas... das que dão... das que fodem com homens casados... das que são independentes... das que não posam de vítimas... enfim, de todas as mulheres. Sororidade de verdade somente com fantasia de mulher casadinha com o homem feministo bonitinho.

Elen disse...

01:19

Melhor ainda, vamos apoiar estupradoras, assassinas, pedófilas, traficantes... basta ser mulher para a gente ignorar as merdas que a pessoa faz. Só que não.
Sororidade é uma furada, se a mulher for realmente vítima de alguma coisa eu apoio, agora se ela faz alguma merda, n tenho pq passar a mão na cabeça só pq é mulher.
E como é que fica essa sororidade na história? A mulher que foi chifrada merece apoio mas ao mesmo tempo vc apoia a mulher que ajudou ela a ser traída? Contraditório.
O único errado é o homem opressor? Tenha dó. E supondo que a mulher traída seja feminista, ela deve morrer de pena da amante em nome da sororidade? kkkkkkk Loucura demais. Eu já fui traída, fiquei com raiva e mandei os dois se fuderem.
Vou ficar com peninha e dando apoio a mulher que se lixou para mim e para o meu compromisso com meu ex? Claro que o pior foi o fdp do meu ex mas mulher n é coitadinha não.

Anônimo disse...

Já fui traídas algumas vezes por ex-namorados e nunca senti raiva das outras, pois não tem pq sentir raiva já que não foi elas que me sacaniaram, e sim meus exs que não foram fiéis.
Eles é que foram atrás delas. Porém apenas em um caso a moça foi atrás dando em cima do meu ex sabendo que ele me namorava. Mas era culpa dela? Não pq foi ele que resolveu aceitar ela tendo a opção de não aceitar. Ele que escolheu, logo o errado foi ele e fim.

Juba disse...

Hoje discordo da Denise. Entendo que você tenha um problema de consciência, mas pondere se aliviar sua consciência não vai colocar um peso desnecessário nos ombros da moça em questão. Concordo com a Beatriz nisso, já é uma puta de uma situação de fragilidade e há outras prioridades no momento.

Carta anônima não prova traição, não alerta ninguém, simplesmente faz duvidar dos motivos de quem escreve, mesmo que o escrevente esteja dominado pelo sentimento de justiça. Só faz bem mesmo pra quem escreve.

Rê Bordosa disse...

Faça a si mesma a seguinte pergunta: se fosse na situação contrária, se a mulher estivesse traindo o marido, você contaria? Sua motivação é o fato de achar a "traição" um ato reprovável ou um espirito de equipe, "nós mulheres contra eles"?
No primeiro caso até acho compreensível, você está defendendo um PRINCÍPIO de justiça "alguém está sendo prejudicado e merece saber". No segundo caso seria meramente defender INTERESSE próprio, defender o seu "time" feminino... E nem adianta a velha desculpa de que homem trai porque é canalha e mulher trai porque "se apaixonou por outro, tem sentimentos, que lindo" (essa afirmação é extremamente machista)... Feminismo -> mulheres e homens são iguais.


"inclusive porque a esposa dele é muito mais bela e inteligente que a 'peguete'"

Putz! Então ela não merece ser "traída" porque é bonita e inteligente? Se fosse feia e burra mereceria? Putz, isso é machista pra caralho!

Rê Bordosa disse...

O que eu faria se descobrisse algo do tipo de um casal de amigos meus, que um está "traindo" o outro (independente da pessoa "traída" ser um homem ou uma mulher):
Ficaria preocupada, lógico, pois essas situações costumam acabar mal, as pessoas se magoam, etc... Mas também entenderia que não é da minha conta e também me questionaria se não se trata de um relacionamento aberto (alguns casais em relacionamento aberto são muito discretos, chegam a parecer monogâmicos).
Se eu me achasse próxima deles o suficiente, eu chegaria nx supostx indivíduo "traidor" e teria uma conversa franca, tipo:

-Eu sei que não é da minha conta, mas tomei a liberdade de lhe falar e com a melhor das intenções. Seu casamento é aberto? Não? Então... Outro dia eu estava em X lugar e te vi em Y situação com fulanx. Não se preocupe, não tenho a menor intenção de contar para seu/sua companheirx. Só acho que você está vacilando, afinal, se eu vi, outra pessoa poderia ver... Além do mais mentira tem perna curta, mais cedo ou mais tarde elx descobre sozinhx. Não estou te julgando, não conheço seu relacionamento, não sei que crise podem estar passando ou quais as suas necessidades como indivíduos e como casal... Mas me senti motivada a alertá-lo, que você está colocando em risco o seu casamento e quando se der conta pode ser tarde.
Na nossa cultura as pessoas supervalorizam a "traição sexual". Frequentemente quando um casal "trai sexualmente", ou seja, fazem um acordo de exclusividade, mas o quebram, isso é motivo para divórcio/separação. E o mais curioso é que outras "traições" tão mais graves passam impunes com maior frequência.
Exemplo: um casal tem uma conta conjunta. Um dos cônjuges é viciado em jogo e aposta todo o dinheiro que estavam juntando há anos em jogatina sem consultar o outro. Isso denota uma enorme quebra de confiança e falta de consideração pelos anos de trabalho dx companheirx para juntar o dinheiro. Putz! É ROUBAR de quem mais confia em você. Mas grande parte das pessoas nem dão a isso o nome de "traição", usam eufemismos e acham mais fácil perdoar isso que uma "pulada de cerca". Na verdade quando falamos em "traição", a "pulada de cerca" é a primeira coisa que vem à mente.
Não que a "pulada de cerca" não tenha importância, tem sim... Mas o que questiono é a forma como é encarada. O que incomoda a maioria das pessoas não é a "traição - quebra de confiança", é pensar que outro "usou" o que lhe pertence. O foco é o moralismo e a objetificação da pessoa amada(?).
A traição sexual, ao contrário do diz o senso comum, não é o problema, a razão para o divórcio e sim o sintoma de uma relação que já vai mal... Seja pela rotina, inseguranças, egocentrismo, imaturidade, pela falta de afeto e diálogo, ou mesmo pela falta de honestidade quanto às próprias necessidades e às necessidades do parceiro... Quantas pessoas que não estão prontas para a monogamia e prometem ser monogâmicos só para satisfazer as expectativas dos outros? Quantas querem a relação aberta, mas só para si, egoístas e inseguras, pois tem medo da "competição na cama"?
Pra piorar, crescemos com a visão que monogamia é o único caminho. "Se X ama ou se sente atraído por Y, logo X não ama ou se sente atraído Z"... Uma grande falácia e os relacionamentos abertos estão aí pra provar o que digo.
Pois bem, é provável que seu/sua companheirx tenha essa visão moralista que tanto prega a nossa sociedade. E quando descobrir, provavelmente terminará com você... Ou fingirá que perdoa, mas a relação vai ficar abalada e dificilmente será a mesma. Te aconselho a antecipar tudo isso, analisar se algo vai mal e resolver as coisas com elx... Talvez até propor um relacionamento aberto.

Rê Bordosa disse...

Lola, Camila e Raven,

Divas divosas divando!

Também acho que esse ódio dos anônimos por vcs só pode ser paixão enrustida.

Maria Fernanda Lamim disse...

Olha , situacao dificill. Eu talvez tb nao falasse com a moca,, mas ficaria muito incomodada, sobretudo por eles terem um filho pequeno. Enquanto o cara ta na rua se divertindo, ela provavelmente ta em casa trancada e sobrecarregada com as tarefas do bb....
Mas queria deixar aqui um questionamento/provocacao. Se a guest fosse homem e descobrisse que um conhecido sem muita intimidade estava sendo traido pela esposa, vcs tem alguma duvida de que ele iria correndo contar e jogar a "bruxa" na fogueira? Eu nao tenho a menor! :P

Anônimo disse...

Fale.
Fale com ele.
Fale com ela.

Minha irmã foi traída por um namorado sério e eu não falei nada pra ela porque todo mundo da minha casa disse pra eu deixar quieto e me arrependo até hoje.
Li num fórum de mães um caso parecido e achei uma solução proposta lá bem sensata. é a mesma proposta pela rê barbosa. conversa com o cara primeiro e se puder fazer isso junto de outras pessoas ainda melhor, mas não de forma agressiva. criança pequena é difícil, o cara pode estar usando o caso como cano de escape até por causa de uma sociedade que não ensinou os homens e falar sobre os seus sentimentos. então chega nele e fala que se ele não se resolver com a esposa em tantos dias você (de preferência vocês) vão conversar com ela porque ele tem que concordar que essa situação não é justa com ela. anote todos os detalhes que tiver e depois do x tempo vá lá na mulher e converse com ela e ofereça todo o apoio que ela precisar para qual decisão for tomada. inclusive segurar o bebê/brincar com a criança pequena enquanto ela e marido saem para discutir esse assunto.
e não vá esperando/querendo que o casal se separe. vá esperando/querendo que eles, enquanto casal, se resolvam, seja lá o que se resolver significar pra eles.

Anônimo disse...

Vou contar meu caso, espero que sirva para alguma coisa.

Sou homem e tenho uma relação aberta. Não participamos de nenhuma cena de swing ou coisa do tipo, apenas nos permitimos. Não falamos disso para ninguém que não seja muitíssimo íntimo.

Algumas pessoas sabem, por contarmos ou por acidente. no meu caso, por acidente umas 2 vezes e não deu nada. No máximo vieram falar comigo, uma das vezes uma amiga meio chateada mas, quando expliquei, ficou tudo bem.

No caso dela, quando souberam uma vez, foi bem chato. A conhecida dela que soube, antes de fazer qualquer coisa, se consultou com meio mundo para saber o que fazer. Ou seja, nossa intimidade, principalmente a da minha companheira, foi devassada. Quando a situação bateu em uma amiga nossa, ela explicou para a menina que estava consternada com a situação, que aparentemente, ficou em paz. No entanto, a coisa não ficou tão leve para minha companheira quanto havia ficado para mim quando pessoas souberam. Não preciso entrar em detalhes mas acho que vocês imaginam, fofocas reprovatórias, homens achando que ela é pública e sempre disponível, etc.

Enfim, como colocou a Raven, você nunca sabe. A própria Raven colocou uma série de possibilidades bem plausíveis. No meu caso entendi que confrontar um casal por esse tipo de coisa costuma pesar mais para a mulher.

Cyberia disse...

Não acho carta anônima tão ruim assim. Ja aconteceu num caso bem próximo a mim, a coisa saiu do escuro, foi confrontada e eles se acertaram (aparentemente se acertaram de verdade). O bom da carta eh q nao coloca o denunciante na linha de fogo E não põe tanta pressão na esposa traida, afinal ela pode escolher ignorar ou não acreditar na carta se quiser (o q eh mais fácil q ignorar uma pessoa na sua frente te contando) e mesmo assim vai ter sido alertada. Só tomaria o cuidado de pensar em como fazer pra ser anônimo meeesmo se fosse fazer algo assim.

Anônimo disse...

Olha só, se a pessoa quiser contar a verdade a esposa, que conte! Mas, esteja preparada para ser chamada de intrometida, mentirosa e perder a amizade. Sou do grupo que "já passou por isso antes", e no meu caso não perdi a amizade, porém, a garota tbm não acreditou no q eu falei e continuou junto com o rapaz durante muito tempo, até ela mesma descobrir tudo sozinha. Foi bem chato pra mim pois eu conhecia e conversava com os dois, eles faziam parte da minha roda de amigos, era muito chato conversar com eles depois dessa situação.

Por outro lado, confesso que penso como a Lola, eu namoro, e se eu estiver sendo traída gostaria muito que alguém contasse. Eu saio de vez em quando com meu irmão de carro sozinha, e meu namorado já me contou que algumas pessoas contaram pra ele que me viram com outro homem, passeando de carro...Neste caso ele apenas trouxe a história pra mim, e percebeu o que estava acontecendo.

Pode acontecer da pessoa já estar desconfiada, e a relação estar até meio abalada, precisando apenas de uma confirmação do que esta ocorrendo para efetivar o término. Acho que ela devia falar com a pessoa, cara a cara, e como eu disse acima se preparar para um retorno que pode ser agressivo.

Anônimo disse...

Faz uma carta anônima, mas anônima mesmo! E deixa o circo pegar fogo!

Barbara O. disse...

tendo em vista a dificuldade linguistica, moro em curitiba e peguete me parece um termo neutro. eu nao tenho problema em ser e ter peguete.

Barbara O. disse...

Modelo pra carta anonima:

fulana, eu nao vim pra te julgar e nao vou te julgar independente da decisao q vc tomar.

talvez vc queira saber que....

esperando ter ajudado mais do que atrapalhado,

conhecida

Mirella disse...

se vc realmente acha que precisa fazer algo, procure uma amiga dela, que vc saiba que é mais próxima.
vc fica "à disposição" para confirmar a história, mas acho que ela se sentiria menos exposta se alguém da confiança dela tratasse da questão, né?
talvez com a amiga vc possa saber se vale a pena contar para a esposa do seu colega, de que maneira fazer. acho que seria também muito invasivo vc tratar da questão, né? talvez entrar em contato com a mãe, irmã, como alguém sugeriu aí em cima.
enfim, boa sorte com o negócio, aí.

@vbfri disse...

Não conte.
Se ela não é sua amiga, não conte.
Aliás, até se for sua amiga, não conte.
Normalmente, é triste dizer isso, sobra para a amiga. Porque uma hora a mulher vai perdoar o cara pela traição, vai racionalizar que a culpa é dela e vai sobrar pra você.
Se a menina não é sua amiga, também não se meta.
---
Algo aprendi na vida: não seja fiscal da fidelidade alheia. Melhor se fingir de cega, surda e burra.

Anônimo disse...

Oi comentaristas e Lola,
Sou a anônima em dúvida (sobre contar ou não) que teve o comentário transformado em post.

Meu nome é J, e moro no paraná.

Gostaria de agradecer a todos que comentaram no outro post e nesse, especialmente para Juba, Maria Fernanda e Rê Bordosa, entre outrxs anônimos, realmente me ajudaram a refletir e pensar melhor no que fazer (ou não). Estou angustiada com essa situação, apesar de não ter nada a ver com isso, porque me coloco no lugar da esposa, e eu gostaria de ser avisada, tenho certeza absoluta disso. E da forma que fosse, carta anônima, conversa, etc.

Quero esclarecer dois pontos: realmente não tive a intenção de julgar a menina como vadia (sinceramente, de coração), peguete para mim é unissex, e significa ficante, caso passageiro sem compromisso, nenhuma conotação sobre a sexualidade da pessoa. Quem tem o compromisso sério com a esposa é o meu colega, e se alguém """deve ser julgado por sua moral e conduta"""(e quem sou eu ara julgá-lo, afinal?) é ele, nunca a moça.

Outro ponto é quando falei da esposa ser mais bela e inteligente. Gente, jamais quis dizer que se ela fosse feia e burra merecia a traição. Jamais. Concordo que lendo essas expressões num texto curto fica estranho e machista. Mas o que eu realmente quis dizer é que a esposa do cara já está com 20 e tantos anos, é uma mulher graduada, inteligente, feminista, linda (nada a ver ~~só~~ com o padrão de beleza, ela é uma pessoa linda especialmente por dentro). É uma pessoa interessante, cativante e encantadora. E por essas características não entendo como o esposo dela pode traí-la com uma mocinha de 19 ou 20, imatura, reprodutora do machismo (conheço a - ficante - também, e é bem difícil trocar uma ideia com ela. Só um exemplo, ela acha que mulher de roupa curta é vulgar sim, "tá pedindo", faz piadas racistas e etc. Mas, novamente, falei isso apenas pra expressar o meu descontentamento com a situação. Agora entendo que foi mal contextualizado, me desculpem.

Gente, é o seguinte: conheço o casal há uns 4 meses, e tenho mais contato com o meu colega, que vejo todo o dia na faculdade, mas já conversei com a esposa dele algumas várias vezes. A cidade é pequena, é fácil conhecer todo mundo ou quase todo mundo. Não somos amigas super íntimas, de anos, mas temos um vínculo, porque nossas ideias se afinam em vários pontos, especialmente no feminismo. Vejo a dificuldade dela com o bebe, e conversando sobre vários assuntos - inclusive feministas - ela já me contou em tom leve que sente "ciúmes" da liberdade que o marido tem nesta fase da vida deles, enquanto ela amamenta de duas em duas horas (pro Jonas: como uma mãe que amamenta de 2 em 2 horas vai dar uma "escapulida", em Jonas?). Mães nessa fase, dependendo da rede de apoio, mal tem tempo de tomar banho ou comer. Ela é feminista, e diz que o companheiro é também, inclusive a gente falou da "familia tradicional" e como a monogamia é o padrão da sociedade, mas que não conseguimos nos desligar disso. Me contou que eles são monogâmicos porque, desde início do namoro, combinaram que não queriam um relacionamento aberto, por não aguentar ver x companheirx nos braços de outros. Eu entendo esse pensamento, também não aguentaria.

Anônimo disse...

Continuando...

Eu vi o meu colega duas vezes beijando a -ficante- nos corredores da facul. Outros colegas também já viram e estão chateados, porque é uma situação que deixa todo mundo desconfortável. A galera conhece a esposa do cara, é chato vê-la enganada por ele. A ficante sabe que ele é casado, conhece a esposa -aqui todo mundo se conhece - e a cumprimenta cheia de sorrisos, parece que até se sente bem, poderosa com a situação, sei lá. Me perdoem se eu for extremamente moralista, mas acho que qualquer pessoa com o mínimo de empatia não conseguiria ser tão falsa. O """errado""" é o meu colega, mas a moça também está enganando alguém, e parece se divertir com isso. E isso não tem nada a ver com ser uma mulher independente, de sexualidade livre, como alguns me acusaram falta de sororidade com essas mulheres. Nada a ver. Eu sou livre e transo com quem eu quero, transo muito, mas eu, particularmente, não saio com caras comprometidos, primeiro porque acho que caras monogâmicos que traem são uns babacas e não quero trocar fluídos com esses tipos - com tantas opções por aí -, segundo porque eu consigo me colocar no lugar da esposa enganada, e não é legal.


Rê Bordosa, você realmente me fez refletir sobre as minhas motivações. Obrigada. Se fosse o contrário eu provavelmente não teria tanta vontade de contar pro meu colega de uma traição da esposa. Eu deixaria quieto, que eles se resolvessem. Realmente eu estou "no time das meninas", como você falou. por outro lado, a esposa do meu colega está em desvantagem, e sendo enganada por um "feministo" em que ela confia. Estou pensando em falar com o meu colega, mais ou menos daquele jeito que vc sugeriu, e pedir que ele bote a mão na consciência e seja honesto com a mulher a quem ele prometeu monogamia, por uma questão de companheirismo, amizade, intimidade, parceria de anos.

DeniseM disse...

Irmã, este homem é só mais uma pessoa no meio de sete bilhões de pessoas. Não coloque obstáculos entre a sua felicidade e você! Se livre desse cara, pq as pessoas mais conservadoras podem e vao te censurar, mas só qu vive sua vida é vc.

Anônimo disse...

Em qualquer que seja o foco são imensamente mais livres que as mulheres...
As mães recentes e grávidas passam por um duro período de provação, afinal vc é vista como unica responsável pela vida que gera/cuida... Esquecem que não se fazem filhos sozinhas...
O comercial da Confort sempre direciona suas ações de mkt pra essas pessoas vc não vê nem a participação simbólica dos pais...
A sociedade coloca a mãe como unica responsável de manter o filho, se o pai trouxer o $$ já ta bom (isso se cooperar)...
Quando se está em outro posição as pessoas classificam mulheres de maneira diferente, um homem que trabalha muito é esforçado, está buscando um futuro enqto a mulher quer imitar os homens, é vista como egoísta e gananciosa ambiciosa...
O cara que pega geral é fodão... a mulher é puta...
Pra mim seria possível um relacionamento aberto, mas penso assim que na realidade isso não existe, pois como é possível um relacionamento aberto se nem seus direitos são iguais, nem a forma como somos encarados pela sociedade é a msm?
Qdo resolverem ter um filho, a mulher fica amrgando diversas situações, eqto não há nenhuma garantia de apoio de seu companheiro...
Vi um caso onde a noiva do cara estava grávida e eles prestes a se casarem, ele saia com outra (a menina era fixa como uma namorada), ele saia, ia a churrascos e bebia com seus amigos, até o emprego ele matou pra ficar com a "outra"...
Ele se casou e nada mudou, mas qdo o filho nasceu ele virou o melhor pai do mundo... Sério? Vdd msm?
Largou a outra - pé na bunda msm... e foi ser o pai defensor da família tradicional...





Mila disse...

Situação muito complicada.
Se fosse uma amiga muito próxima, eu falaria mesmo. Na hora e na cara. A situação se complica quando vc não é tão íntima da pessoa a ponto dela desconfiar de sua palavra. Mas se for contar, esteja preparada para as reações: ela pode acreditar em vc, pode achar que vc está criando intriga, pode ficar com uma duvidazinha e depois averiguar...

Anônimo disse...

viram só, feministas, defensoras do leite materno. Agora a mulé ta la, amamentando, presa ao bebê 24/24 e isso se chama 'natureza e ser uma boa mãe' arram.

Nada contra quem amamenta, eu fui amentada, minha irmã amamenta, mas ODEIO essa historia de ser OBRIGADA a amentar. Amamenta quem quer. QUem tem vontade.assim o pai é mais colabortivo e a mulher tem mais liberdade. Ou vocês acham que ficar com o filho tempo integral por 6 meses coisa libertadora?

E para autora do texto, eu escrevia sim uma carta anonima: "olha, não te julgo nem julgarei, mas teu marido sai com outra, você pdoe ver se vier a univerisade... tal dia ele estava com ela. Te envio essa carta anonima porque te considero bastante e no seu lugar, gostaria de ser avisada, mas não como não sou amiga intima, preferi escrever anonimamente para evitar ser vista como - a piranha que quer jogar o marido contra a mulher-. Espero que vocês se resolvam (ou não!- é você quem sabe!).

Todo mundo quer tirar o corpo fora, né? E claro que a esposa traída não pediu ajuda, pois não sabe de nada, cazzo! Talvez a esposa ja saiba, talvez perdoe e nada disso é da nossa conta, mas avisar uma pessoa enganada deve ser feito.

Eu fui traída e todo mundo sabia. Ninguém me falou, e isso me doi até hoje. " puxa, mas a gente tinha medo de você achar que estavamos mentindo, blablabla". Claro que existe o risco, mas depende de como é dito. Alguém poderia ter me falado que o fulano estava me traindo com a fulana, e para que eu abrisse meu olho. POis é, ninguém me falou. E eu fiquei sedo uma dupla palhaça. Para ele e para meus "amigos". VSF!

X

Maria Fernanda Lamim disse...

A historia que o anon do relacionamento aberto contou aconteceu comigo igualzinha. Tive um namoro aberto de 5 anos, nos mesmos moldes que ele citou. Ng achava estranho o comportamento do meu namorado, mas a primeira vez que um cinhecido me viu com alguem, correu pra contar e dizer ao meu namorado "no seu lugar eu terminava". Por isso escrevi que se fossem dois homens a "bruxa" ja tava na fogueira ha tempos!
Autora, lendo o resto agora eu concordo com a Re Bordosa:fala com ele, de boas, mas fala. Ele ta sendo muito escroto em enganar a mulher num periodo tao vulneravel como o puerperio. Sou mae e sei como e essa fase....

Anônimo disse...

Com um filho recém nascido nos braços ela vai tentar ao máximo não acreditar!!! E vai ficar muito difícil tomar uma atitude sobre isso. ...é um péssimo momento, emocionalmente falando, para se separar ou conseguir se impor.
É hormonal, uma mulher amamentando, sobretudo nos primeiros meses, está inundada de oxitocina e fica muito fragilizada!!!
Beatriz

Maria Fernanda Lamim disse...

E anon das 10:14, o cara e um babaca, trai a mulher em pleno puerperio e a culpa e da AMAMENTACAO??? pensei que era do omi escroto!
Depois o povo diz que mae nao sofre preconceito, sem or

Zrs disse...

Querida, na boa, falar com esse cara "bacana" não vai adiantar, é provável que ele ainda adiante para a esposa que você está dando em cima dele. Acho que se você quer ajudar alguém, deixar as claras a situação, deveria sim contar a mulher, mas, assim, deixando ela entender quem é o cara "feminista" com quem ela casou. Mas diga de uma forma em que a esposa se sinta a vontade com a situação, no sentido de que continuar com o cara é uma escolha legítima dela e tudo bem. Diga como você não sabia se contava ou não, mas que achava justo ela saber.

No meu lugar, gostaria imensamente que contassem, talvez não separaria, mas saberia ao certo com quem estou e tentaria lidar com essa situação.Poxa vida, saber depois é foda.

Falo de lealdade e não de fidelidade... trair a mulher quando ela está mais vulnerável, amamentando o tempo todo um bebê?! Poxa vida, é a treva.

Unknown disse...

Elen

Você esta se referindo a um mundo perfeito do qual nos não vivemos, além disso você com certeza sabe, que não e todo o mundo que consegue terminar facilmente uma relação...

Anon 14 de junho de 2015 19:35

Tem casos e casos, tem pessoas que são traídas por vingança, pois já foram traídas também, e quando isso acontece o corno(a) não tem a sua cota de culpa no cartório? pra mim tem e muita culpa, relacionamentos são uma troca, se você fugir desta logica vai dar problema sempre...


Anon 14 de junho de 2015 21:23

Não, e não misture as coisas uma coisa e um chifre outra e uma agressão dentro do texto que você citou, e eu disse que um erro não justifica o outro (nem atenua a sua gravidade), não vem com este argumento infantil pra cá

Tem um erro que muitas aqui insistem em cometer que me tratar como aluno de vocês, eu já aprendi que precisava neste espaço aqui, agora venho apenas para dizer o que penso sobre o que esta sendo discutido aqui...


Anon 09:27

Olha isso não e tão difícil assim, e só deixa a criança com alguém de confiança, e quando der fome mamadeira nela, se tem mulher com filho de 3, 4 meses que sai para trabalhar o dia todo, porque sua amiga não conseguiria dar uma escapulida? kkkkkk

Quanto questão da sua amiga ter optado pelo relacionamento monogâmico, por ela e o parceiro aceitarem ver o um o outro com outra pessoa.

Eu não sou doutor em relação aberta, mas sei que em uma relação aberta você não precisa fazer manage, ir no swing, ver o parceiro com outra pessoa, sair toda hora com uma pessoa diferente, nada disso e necessário, você pode ter uma relação aberta e se divertir eventualmente com outras pessoas, e nem precisa dizer nada seu parceiro(a) e isso não e traição, pois relação já e aberta mesmo.

Isso ate uma saída para pessoa meio ciumentas, mas gostam de relacionamento aberto.

Anônimo disse...

Jonas, o que você falou sobre relacionamento aberto me fez pensar, e concordo com vc em alguns pontos.

MAS, pense na criação machista da maioria das mulheres, e na sociedade machista onde vivemos. pode ser difícil pra vc se colocar no lugar de uma mulher (estou falando numa boa), porque vc como homem naturalmente teve uma criação que te educou a fazer o que bem entende a hora que quer.
Geralmente uma mãe, em relacionamento aberto ou não, se sente muito culpada de deixar o filho com outra pessoa, especialmente se for pra dar uma boa trepada. A mulher tem que ser muuuito bem resolvida consigo mesma e com a maternidade para tomar uma atitude de liberdade como esta.
Além disso, é hormonal: mulheres que amamentam, geralmente, já sentem muito pouco tesão e vontade de transar com o companheiro, e menos ainda com outros caras. Simplesmente não dá vontade nem tempo de ficar paquerando por aí, vc se sente feia, mal cuidada, barriga flácida, seios vazando leite. Não é uma fase muito sexual para a maioria.

Entendo seus argumentos, mas tente se colocar no lugar de outras pessoas. Isso não é vitimismo da mulher mãe, não é. pense nisso. O filho é dos dois, a mulher está exausta nessa fase e precisa de apoio físico com as tarefas da casa e bebe, e emocional também. Como alguém ali em cima falou, por lealdade, companheirismo, parceria, não somente pelo acordo monogâmico.

Roxy Carmichael disse...

Achei o comentario da re bordosa o mais sensato. Acrescentaria que acho que feminismo é muito mais que jogar no time das mulhereS. Eu sou dessas que acha traição outros comportamentos e nao relação sexual extra conjugal. Inclusive nesse caso, depois que a autora do guest post comentou, sinceramente o que me incomoda não é o beijo e sim ele aparentemente não dividir as tarefas que envolvem a criação de uma criança. Talvez dar o toque no cara seja uma boa opção.

Roxy Carmichael disse...

Achei o comentario da re bordosa o mais sensato. Acrescentaria que acho que feminismo é muito mais que jogar no time das mulhereS. Eu sou dessas que acha traição outros comportamentos e nao relação sexual extra conjugal. Inclusive nesse caso, depois que a autora do guest post comentou, sinceramente o que me incomoda não é o beijo e sim ele aparentemente não dividir as tarefas que envolvem a criação de uma criança. Talvez dar o toque no cara seja uma boa opção.

Anônimo disse...

Roxy, então se o cara dividir as tarefas em casa e com o bebê de maneira igualitária com a esposa (nunca é totalmente igualitário com o bebe, biologicamente impossível), então tudo bem ele quebrar o acordo monogâmico que tem com ela e humilhá-la na frente de conhecidos?

Também acho que traição é muito mais do que relação extra-conjugal. porém, considero que relação extra-conjugal em um relacionamento monogâmico TAMBÉM é traição, e não é das pequenas.

Rê Bordosa disse...

J,

Fico feliz em ter ajudado.
Espero que o casa se entenda e até quem sabe, experimentem um novo modelo de relacionamento, já que monogamia parece não estar funcionando muito bem para eles.

Para o anônimo que questionou a viabilidade do relacionamento aberto,
"como é possível um relacionamento aberto se nem seus direitos são iguais, nem a forma como somos encarados pela sociedade é a msm?"

Muito simples: não é a sociedade que tem que ditar a regra para o seu relacionamento, você não tem que esperar que o coletivo te garanta direitos iguais e liberdade para se declarar livre e fazer o quiser da sua vida.
Quando conhecer alguém bacana, que vc pense "é pra valer", logo no início do relacionamento coloque as cartas na mesa e diga "pra mim funciona dessa forma". Ouça os "termos" do outro e entrem num acordo... Caso não haja acordo, se perceber que querem coisas totalmente opostas, desista e aguarde até encontrar alguém mais compatível.
Detalhe: os termos do relacionamento podem ser revisados a qualquer momento, assim que uma das partes sentir que o antigo acordo já não atende às necessidades.
São esses "termos" que vão definir, entre outras coisas se vcs são exclusivos ou não e como isso vai funcionar.

Estou com meu marido há 14 anos. Somos adeptos de relacionamento aberto à 11.
Nos primeiros 3 anos de relacionamento eramos exclusivos. Detalhe: eu era uma ciumenta louca e obcecada... Mas chegou a um ponto que eu comecei a me sufocar no meu próprio ciúme, sendo que meu amorzinho nunca me deu motivo algum pra essa piração. Daí um dia eu, que pregava monogamia ferrenha, beijei uma mulher... Pela primeira vez e minha teoria de "se sente atração por A logo não sente por B, se ele beijar outra é porque não me ama e vice versa" caiu por terra. Percebi o quanto nós dois estávamos nos limitando, o quanto de experiências novas estávamos deixando de aproveitar e o quanto de gente interessante estávamos mantendo longe das nossas vidas e das nossas camas.
Contei tudo pra ele horas depois de beijar a moça (eu não conseguiria dormir ao lado dele caladinha fingindo que nada aconteceu). Contei da minha bissexualidade reprimida e da minha necessidade abrir o relacionamento e ele concordou. Estabelecemos algumas regras "camisinha sempre", "nada de pessoas do trabalho", "nada de parentes, mesmo que distantes" e "precisamos contar ao outro quando nos interessarmos por alguém". Tem funcionado desde então.
Nós não temos filhos, mas e se tivéssemos? Eu seria uma pobre vítima em casa cuidando das crianças enquanto ele está na rua pegando gerais? Não. Nós renegociaríamos os termos no período em que a criança estivesse muito dependente de nós... Afinal de contas, não é o homem que faz as regras, é o casal, uma via de mão dupla. Ele já me apoiou em fases dificílimas da minha vida, e é recíproco. Tanto eu quanto ele já deixamos viagens, farras, confraternizações e putarias pra dar apoio quando o outro precisou, com filho não seria diferente. Relacionamento bem sucedido não existe opressor e oprimido, existe companheirismo. E não depende de monogamia ou poligamia, depende de recíproca.

Peregrino das Eras disse...

Querida,

Aconteceu comigo algo bem semelhante. Eu era muito amiga do rapaz e ele tinha uma união estável com uma menina, em que ambos criavam o filho dela. Eu já a tinha visto varias vezes mas não era muito próxima dela. Ocorre que esse rapaz, mesmo sabendo que eu estava tendo uns rolos com um amigo, deu em cima de mim e, tipo, fiquei chocada...

Decidi contar para ela, pois ao me por no lugar dela, pensei que preferia que me contassem. Enfim, ele ficou literalmente louco, me ameaçou e ficou querendo me obrigar a dizer para ela que era uma brincadeira, mentiu para ela dizendo que EU era quem estava dando em cima dele e que eu estava fazendo isso para separá-los.

Enfim, ela preferiu a versão dele, acreditando que eu tava querendo separá-la, eu fiquei como a bruxa má da história.
O lado bom? Descobri que esse meu amigo realmente era, percebi que ele não era boa companhia e preferi me distanciar, mesmo tendo projetos juntos, preferi sair dos projetos.

Eu contaria de novo? Acredito que sim, pois pelo menos acredito que a próxima vez que acontecer algo do tipo com ela, ela vai lembrar que já foi advertida antes e talvez até aceite mais facilmente essa nova constatação.

Enfim, sopese o que você fará, mas lembre, qualquer escolha trará resultados.

Roxy Carmichael disse...

Claro, eu respeito a sua opiniao de achar que relação extra conjugal numa relação monogamica é traição das grandes, mas não partilho dessa opinião, como já deixei claro no meu primeiro comentário. Se fosse eu, não ficaria puta com bitocas e sim do cabra não estar dividindo as tarefas. E sim se o pai do meu cumprisse o papel dele como pai eu nao terminaria com ele se ele desse uns beijo. Pra mim esse sim é o caso de uma traicao grave: vc faz um filho, algo que nao se pode voltar atras e joga nas costas de uma pessoa, se amparando no privilegio que a cultura machista te otorga. mas trepar com outro nao é problema porque se eu nao gostar saio fora, posso simplesmente nao me incomodar por nao ser possessiva, posso me incomodar mas achar algo bem menor perto das outraa coisas, posso inclusive pensar que eu tb tenho tesao em outras pessoas e pensar com carinho na possibilidade de abrir a relação como um gesto de amor proprio e altruista ao mesmo tempo que é: nao quero me privar e nao quero que vc se prive. Mas isso não esta acontecendo comigo e sim com alguem que tem uma relação monogamica e aparentemente não vê com bons olhos uma relação aberta, nao desde um ponto de vista moral, mas desde um ponto de vista sentimental, conversar com o cara acho que pode ser uma boa opção, como eu falei no meu primeiro comentário, aliás.

Anônimo disse...

Eu também não entendi essa parte...

Rê Bordosa disse...

Anônimo 11:00,

Eu considero a "pulada de cerca" uma traição. Mas não pelos motivos que as pessoas enfatizam tanto, tipo "sexo, fizeram sexo, treparam, eita, promiscuidade, absurdo", mas por ser uma QUEBRA DE ACORDO/CONFIANÇA.
Se é traição pequena ou grande, depende da importância que o casal dá ao fato.

Eu, particularmente, nunca descobri nenhuma traição dele (talvez porque como o relacionamento é aberto, ele não tem muitos motivos para mentir)... Mas se acontecesse, o que eu faria?

No início do relacionamento com meu marido seria o caos, eu piraria, cortaria os pulsos, mas antes disso quebraria ele na porrada (putz, nem gosto de lembrar desse meu lado cachorro doido de quando eu tinha 16 anos). Mas atualmente, depois das experiências que vivi e da forma como enxergo um relacionamento, não seria como se meu marido tivesse matando um bebê foca a pauladas...
Provavelmente o chamaria de vacilão, pagaria um sapo e depois sentaria pra conversar, encontrar a raiz do problema e descobrir uma maneira de recuperar nosso ponto de equilíbrio.

Roxy Carmichael disse...

Claro, eu respeito a sua opiniao de achar que relação extra conjugal numa relação monogamica é traição das grandes, mas não partilho dessa opinião, como já deixei claro no meu primeiro comentário. Se fosse eu, não ficaria puta com bitocas e sim do cabra não estar dividindo as tarefas. E sim se o pai do meu cumprisse o papel dele como pai eu nao terminaria com ele se ele desse uns beijo. Pra mim esse sim é o caso de uma traicao grave: vc faz um filho, algo que nao se pode voltar atras e joga nas costas de uma pessoa, se amparando no privilegio que a cultura machista te otorga. mas trepar com outro nao é problema porque se eu nao gostar saio fora, posso simplesmente nao me incomodar por nao ser possessiva, posso me incomodar mas achar algo bem menor perto das outraa coisas, posso inclusive pensar que eu tb tenho tesao em outras pessoas e pensar com carinho na possibilidade de abrir a relação como um gesto de amor proprio e altruista ao mesmo tempo que é: nao quero me privar e nao quero que vc se prive. Mas isso não esta acontecendo comigo e sim com alguem que tem uma relação monogamica e aparentemente não vê com bons olhos uma relação aberta, nao desde um ponto de vista moral, mas desde um ponto de vista sentimental, conversar com o cara acho que pode ser uma boa opção, como eu falei no meu primeiro comentário, aliás.

Raven Deschain disse...

J, por tudo isso que vc contou, tou aqui pensando e rindo: se vc contar e a moça acreditar é bem capaz desse babaca ainda vir com o papo feministo de "ain, suas moralistas. Cadê a liberdade sexual"? Huashua

Anônimo disse...

Sororidade com a amante? Podem cassar minha carteirinha, mas não sou capaz de desse nível de desapego. O companheiro é culpado por não respeitar a relação e ir atrás de outra, sendo que se comprometeu com uma relação monogâmica? Claro que sim. É canalha, é desleal, é desrespeitoso (E isso vale para mulher que trai tb).
Agora achar que a outra é boazinha é demais. Ninguém cobra sororidade da moça que sabe que o cara é casado e continua a se relacionar com ele? Eu mesma não me envolvo com homens comprometidos justamente por não querer ser cúmplice de uma enganação dessas, de ajudar o cara que quer trair a namorada.

Anônimo disse...

Sabe o que você pode fazer?
Diga a ela a própria história dela. Como? Assim:
Fale exatamente o que você disse aqui, mas sem demonstrar que a tal história é a dela.
Diga que tem um casal de conhecidos que é monogâmico em que a mulher é feminista e o cara diz apoiar o feminismo, mas engana com uma conhecida de todos e etc. E no final pergunte qual é a opnião dela sobre, se o que faria e pergunte que se gostaria de saber caso fosse traída e tal. E aí de acordo com as respostas, você vê se vale a pena ou não contar, principalmente se ela comentar que gostaria sim de ser avisada.
Ou se acha que corre o risco dela não acreditar, produza provas com fotos, áudios e qualquer coisa do tipo em que ele apareça com a outra.

Anônimo disse...

Re Bordosa, sempre sendo linda.
Também acho. Se a gente fica " a sociedade isso a sociedade aquilo", não faz mais nada. cada um manda na propria vida, não é sociedade que determina como vivemos nossas relações. Sempre bato na tecla: temos sim que mduar a sociedade, par aque nossa vida seja mais facil e justa no futuro, mas enquanto ela não muda, não vou deixar de viver pq a sociedade quer.

E sobre a sua conhecida, agora que ela està fragilizada não diria nada, mas daqui 6 meses, diria TUDO. Primeiro para ele, depois para ela.

Yara

Juba disse...

J,

Sabendo dos detalhes, dá pra opinar com um pouco mais de embasamento.

Se ela está amamentando, eu não diria mesmo nada agora. Sério. É uma fase emocionalmente difícil pacas e a amamentação pode ser prejudicada. A moça pode se sentir pior ainda e dar mamadeira não é tão simples quanto dizem. É financeiramente oneroso e, se a criança reagir ao leite de vaca, pode chegar a custar 800 reais por semana (tive duas crianças alérgicas, sei do que estou falando).

Eu daria um esporro no fulano. Tipo, meu, sua mulher tá lá se matando pra cuidar bem do filho que vocês dois fizeram, te defende, diz que você é feminista e o trabalho tá todo lá pra ela? E você com tempo até pra dar amasso por aí? Toma vergonha e vai cuidar do teu filho, cacete! A coitada sem tempo pra dormir, pra tomar banho e você numa boa? Larga de ser ridículo! Que falta de solidariedade humana!

Se ele for bom entendedor, vai sacar. Se não, pelo menos toma um chacoalhão em que o comportamento geral dele, e não a traição, é o foco. Isso iria ajudar ela muito mais.

Os casais à minha volta e do maridão evoluíram um pouco por influência. Tanto de ver na prática a divisão das tarefas quanto pelos chacoalhões que ele dá quando precisa. O mais engraçado foi ver o último a se tornar pai no grupo tomar chacoalhão dos outros rapazes, que eram ainda menos ligados que esse último, mas que cresceram bastante em alguns anos. Um deles inclusive disse que a vida o ensinou a ser um ser humano decente antes de torná-lo chefe no setor público; trata bem todos os funcionários e é particularmente compreensivo em questões de gestação e filhos pequenos.

Anônimo disse...

Para a Anônima das 16:57:

"Eu nunca armei nd e nunca traí meu atual companheiro, mas ele me traiu... bom enfim quando coloquei meus planos como prioridade ele simplesmente me anulou da vida dele, o vejo uns 2 dias da semana, e raramente fico sabendo de seus planos...
Ele faz questão de me boicotar, tenta me humilhar e deixa claro que a culpa toda é minha... "


amiga, pelamor, o que você tá fazendo com esse cara ainda?!

Anônimo disse...

Alice, nada do q vc escreve tem sentido. Não sei vc não sabe se expressar ou se é a sua cabeça q é uma confusão mesmas. Faz tanto sentido vc incentivar mulheres a perdoar traições pq existe uma minoria de mulheres desapegadas e não ciumentas q perdoaram sem sofrer com isso quarto incentivar mulheres a perdoar agressões física pq uma minoria curte sadomasoquismo e gosta de levar uns tapas. Ignorar q a maioria das mulheres q perdoam traições o fazem pq estão fragilizadas ou tem medo de ficar sozinhas - sendo essa uma consequencia da nossa cultura machista - significa fugir totalmente da realidade e é um completo desserviço às mulheres. Não sei q sororidade existe em incentivar mulheres a ficar com homens escrotos. Aqueles homens ali q estão falando aquelas coisas no fórum são so uma pequena amostra de como são a maioria dos homens. Vc acha realmente q alguma mulher merece um homem daqueles? Grande sororidade. Não querida, ainda não vivemos no mundinho cor de rosa q vc projetou na sua mente. A maioria das mulheres q perdoaram traições estão sofrendo com isso e se culpando. Seu discurso legitima o comportamento masculino e enfraquece as mulheres. Não seja irresponsável. São pouquíssimos os homens q traíram, mas não são lixos completos q veem a mulher como coisa. A maioria não merece nem um bom dia da mulher

Anônimo disse...

Segundo a Alice, essa mulher devia perdoar esse cara e continuar com ele...essa é a grande sororidade dela...

Anônimo disse...

Anonima ou vc é muito desonesta ou burra mesmo.

Eu não incentivei ninguém a perdoar porra nenhuma. Perdoa quem quer. Foda-se. Não tenho nada com a vida de ninguém. Para de ser maluca.

Oque eu disse foi : SAI DO SEU PEDESTAL DE FICAR JULGANDO AS MULHERES QUE PERDOAM TRAIÇÃO OU DE FICAR QUERENDO LINCHAMENTO MORAL DE QUEM TRAI, PQ VC NÃO SABE NADA DA VIDA DESSAS PESSOAS.

E agora chega que eu não vou ficar aqui discutindo com mulher na internet enquanto podia tá oferecendo ajuda ou ombro amigo pra outra mulher fragilizada que tá precisando.

Fica aí na sua neurose de traição merece a morte, quem perdoa é imbecil e vc é a espertona que sabe tudo.

Alice.

Anônimo disse...

Alias, digo só uma coisa a mais.

Pode ter certeza que se a moça do caso fosse minha amiga eu iria ficar do lado dela de qualquer forma. Não iria achar ela uma imbecil ou uma coitado caso resolvesse perdoar o marido idiota.

Assim como tb iria apoiar caso ela resolvesse dar um pé na bunda dele.

E vc que taí do alto do seu pedestal ia fazer oque se sua amiga com um bebezinho recém nascido resolve ficar com o marido traidor? Ia ajudar ela pra caralho xinga-la de imbecil, trouxa que tá sendo usada por um marido torpe. Nossa ia ser assim uma ajuda sensacional viu.


Tá julgando minha sororidade, mas a sua tá ótima né? Vc só consegue ter empatia por quem age da maneira que vc julga a mais correta.


Alice.

Tati disse...

N vi ninguém falando em linchamento moral pra quem trai, mas achar que tem que apoiar quem faz isso é demais, q a pessoa n tem culpa de nada, só pq n era ela que tinha um relacionamento com o traído.
Esse é um dos motivos do mundo ser uma bosta, quem tem algo a ver com a gente merece respeito e podemos cobrar isso dos mesmos, mas o resto tem que se fuder, a gente pode fazer o que quiser, prejudicar a vontade e só tirar o corpo fora com o "mimimi n tenho nada com ela/ele".
E mulher perdoando traição tem tudo a ver com machismo, onde o homem pode cornear a vontade e a mulher tem que respeitar e perdoar, pq afinal machos n conseguem se controlar. E enquanto mulheres continuarem aceitando isso, eles vão chifrar mesmo.
Tem homem que perdoa mas é exceção.

Anônimo disse...

Sou homem e sou feminista, e também acho que ser feminista não tem nada a ver com ser do "time das meninas", já que no feminismo homens e mulheres devem ter direitos iguais.
No caso apresentado, a própria guest confessou que sua motivação não é a ética ou o senso de justiça, mas defender uma outra mulher. Se ela nao faria o mesmo pelo colega, acho errado que ela se meta onde nao foi chamada.
Estou num relacionamento monogâmico e já traí minha companheira algumas vezes, ela nunca soube e nao pretendo contar, pois sei que ela nao aceitaria. Eu amo ela de todo o coraçao, e sei que ela nao aceita um relacionamento aberto. Eu faço o que posso para suprimir minha atraçao por outras pessoas, mas as vezes é inevitável, e isso nao me faz amar menos a minha namorada. Pelo contrário, quando saio com outras tenho mais certeza que é dela que eu gosto de verdade.
Detestaria que alguém com pouca intimidade interferisse em nosso relacionamento, estamos muito bem assim.
Nao me acusem de iuzomismo, pois nao é o caso, mas é preciso considerar as motivaçoes do esposo também, e nao só o lado da quebra do pacto com a esposa.
Se ela está amamentando, eles provavelmente tem feito pouco sexo, e aí, como fica o desejo dele? O que ele sente nao é importante? Como ele poderia falar da traiça ou pedir um relacionamento aberto neste momento de fragilidade da mulher? Pode ser sim apenas um caso passageiro, ainda mais com uma menina tao insignificante como a descrita pela guest, e quando a criança crescer ele com certeza nao sairá com mais ninguem.

Guest, com todo o respeito, voce realmente está precisando fazer mais sexo para se realizar sexualmente e parar de fiscalizar a fidelidade alheia, pois isso nao é da sua conta. Nao interfira na vida deste casal. A esposa já te falou que o companheiro é feminista, entao provavelmente ele ajuda em casa e com o bebe, já que essa é a preocupaçao de muitos aqui. O que ele faz fora de casa nao é da conta de ninguem. É entre ele e a esposa, e ele decide o que contar ou nao. Parece que muita gente vive uma fantasia cor de rosa onde "quem ama de verdade nao trai", mas essa nao eh a realidade, desculpa acabar com a fantasia de vcs.

Tati disse...

16:10

Quanto amor hein?! Ama mas trai sempre que dá vontade, sem o menor respeito e ainda tem a cara de pau de dizer que trair ela com outras te dá certeza de que ama ela...
Se amasse mesmo respeitaria o direito dela de aceitar um relacionamento aberto ou não, proporia isso e se ela n quisesse, aceitaria.
Mas é melhor trair, enganar e ficar como mimimi de amor, quando nem respeito tem.

Dispenso um amor desses. Alias ja dispensei uma vez, o cara jurava que me amava mesmo traindo kkkkk tá serto, mandei se fuder!


Maria Fernanda Lamim disse...

Minha Deusa, a mulher estar amamentando justifica o cara trair?? E o que ela sente, nao conta?
E ela ta amamentando o filho DELES DOIS!!
e vc se diz "pro-feminismo"???
Meca suas palavras, parca.

Bizzys disse...

Aí chega o feministo e:

- Fala que trai a namorada e está "muito bem assim"
- Defende o homem cretino que trai porque "ômi precisa de sexo, se a esposa não dá em casa ele tem que procurar na rua"
- Diz que a autora do guest post é "mal comida".

Com uns "aliados" desse tipo o feminismo não precisa de inimigos mesmo, hein?

Anônimo disse...

Bizzys, o comentário abaixo foi escrito por uma mulher. No que o teor dele se diferencia do comentário do "feministo"?

"Eu sou casada e sinceramente não sei se ia querer que uma moça com a qual eu não tenho intimidade viesse me falar sobre a traição do meu marido . Eu estou num relacionamento monogâmico, mas não acho que a traição é o pior do erros. É bem possível que eu perdoasse e saber que terceiros estão sabendo e me vendo como coitada iria dificultar a coisa. As vezes o casal está numa fase ruim, sem sexo há tempos, ou afastados e etc. E a esposa pode achar perfeitamente perdoável a traição considerando a história deles." - por Alice

Anônimo disse...

os comentários abaixo, aparentemente, também foram escritos por mulheres, e frequentadoras do blog. Provavelmente sao as "outras" na vida de alguem, conheço algumas feministas da terceira onda assim, que prezam a sua a sua liberdade sexual acima de qualquer coisa, até da dignidade das outras mulheres:

Anônimo disse...
Achei machista e preconceituoso o jeito como se falou da "peguete". É inaceitável isso. Sexo é sexo, parem de se iludir tanto. O que eu sugiro para a moça do guest post é trepar um pouco mais e se preocupar um pouco menos com a vida dos outros. "Sororidade" nesse caso só vale com a esposa? A "peguete" está num nível mais baixo de humanidade para as feministas de plantão, a tal ponto de não merecer sororidade? Se feministas estão nesse nível de ódio, desprezo e insensibilidade, não sei mais o que esperar.

14 de junho de 2015 18:21



Anônimo disse...
é o fim da canalhice querer se meter nos relacionamentos alheios, ainda mais se não se trata de violência doméstica.
Essa autora do texto deve ser muito frustrada pra ficar maquinando como se meter na vida de outras pessoas, da pena...

14 de junho de 2015 20:24

Juba disse...

Como fica o desejo dele? Suponho que ele tenha mãos, anon das 16h10. Se o cara não tem maturidade pra lidar com essa situação, não deveria casar e muito menos ter filhos.

Você não é feminista nem a pau, só pra te avisar. E se não tem maturidade pra encarar um relacionamento monogâmico, não deveria estar em um.

Anônimo disse...

Querido anônimo 16:10, sua esposa pode te trair nessa tranquilidade também?

Bizzys disse...

Anon das 16:39,

Eu não gosto de ficar dissecando comentários de terceiros, então vou dizer só o seguinte:

Não concordo com isso que a Aline comentou, mas essa é a opinião dela. Teve gente que criticou, ela respondeu - mas no fim das contas, ela não está advogando em causa própria, que nem o feministo aí. Ela não falou nada do tipo "mas e o desejo duzômi, e o sentimento duzômi?" Sem contar que a Alice não é um ômi cretino que admite que engana a namorada e está ótimo com isso, nem chamou ninguém de mal comida.

E antes que você me diga que eu sou hipócrita porque critico um homem que diz X, mas não critico a mulher que faz basicamente a mesma coisa, eu já te adianto: eu sou do time das mulheres. E acho que feminismo não é lugar pra homem falar bosta.

"Eu traio minha namorada, defendo comportamentos cretinos por parte dos homens (mas julgaria uma mulher que fizesse os mesmo) e uso o argumento de 'falta de pica' pra criticar uma mulher, mas sou feminista, viu?" Puxa vida, se fosse machista então...

Bizzys disse...

Ah, e outra coisa:

Já tinha visto esses comentários, mas não cheguei a tempo de responder. Acho mulher chamando outra de "mal-comida" o fim da picada, mas só porque uma mulher falou bosta não significa que um cara tenha esse direito, querendo ser chamado de "feminista" ainda por cima.

Anônimo disse...

Entao Juba, quer dizer que o cara nao deveria ter casado e nem tido filhos porque nao era "maduro"o suficiente? E o que é ser maduro o suficiente para um relacionamento monogamico, afinal, em que tribunal se julga isso? Agora ele já casou e já esta nessa, vamos crucificar o cara por causa disso?

Vc me acusa de nao ser feminista, mas vejo muitas feministas aqui defendendo atitudes reprováveis de mulheres em nome da sororidade, e colocando o homem sempre como o malvado opressor. A realidade nao é tao maniqueísta assim como algumas feministas colocam. Isso nao é lutar por IGUALDADE, mas por PRIVILÉGIOS.

O meu feminismo é igualitário.

fica a reflexao.

P.S.: Se minha namorada me traísse, como alguém aí sugeriu, nós teríamos que conversar para revelar as motivaçoes dela. Se foi algo passageiro, sem envolvimento emocional, eu poderia perdoar sim, sem problemas. Mas nao acredito que ela vá fazer isso, sua libido é baixa.

Bizzys disse...

E mais:

Não sei se você reparou, mas nenhuma dessas supostas mulheres dos comentários chegaram dizendo:

"Eu SOU FEMINISTA, mas.... Acho essa autora do guest post uma mal comida" (que nem nosso amiguinho feministo fez)

Ok, acabou o flood, desculpem.

Anônimo disse...

Normalmente a gente fica com pouca vontade mesmo quando o sexo não é interessante...

DeniseM disse...

Gostei de tudo! Abre um blog tipo Myrna!

DeniseM disse...

Gosto assim: do futuro!

DeniseM disse...

Gosto assim: do futuro!

Anônimo disse...

Torço para que a sua mulher descubra logo o ser amoral que você é. Vivo um relacionamento monogâmico e até sinto dor só de pensar em ferir a pessoa que amo. Você não ama sua mulher (pois não a respeita) e não é feminista. É apenas mais um machista escroto e sem vergonha.

Tati disse...

17:06

Cara, você mesmo diz que trai ela direto pq n consegue se controlar, como se n tivesse cérebro, então nem deveria ter entrado em um relacionamento monogâmico, já começou enganando ela e esse papinho de que perdoaria traição, tá mais do que óbvio que é mentira.
Se assim fosse, já falaria na lata que quer relacionamento aberto, vc e ela levando chifre, mas fica quietinho para satisfazer os seus desejos e ao mesmo tempo ter a oficial e ela e seus sentimentos que se fodam. Egoísta.
E de feminista n tem nada.

Anônimo disse...

Fui recentemente traída por meu marido, e olha, se eu não tivesse descoberto sozinha, gostaria sim que alguém tivesse me contaso. Talvez eu ficasse super constrangida com uma pessoa com quem não tenho intimidade me contando, por isso aceitaria de boas uma carta anônima. Outra coisa, todos os motivos para não contar são egoístas: você vai sair como mentirosa, ela vai ficar contra você...bem, e daí se ficar? Se você gosta muito dessa pessoa, como você vai esconder algo dela? Se, por outro lado, é apenas uma conhecida, que te importa se ela ficar contra você? Claro, você tem direito de não se meter, mas pensa bem por quais motivos. Depois do que passei, contaria para qualquer mulher se ficasse sabendo, e ela que faça o que achar melhor com a informação. Mas eu não compactuo mais com mulher sendo feita de besta.

Anônimo disse...

Alice, quem é EXTREMAMENTE desonesta é vc. Em q momento eu julguei mulheres q perdoam ou disse q elas mereciam xingamentos? Não seja ridícula. Eu estou do lado dessas mulheres e por isso mesmo estou levando-as a se questionar: será q seu marido faria o mesmo por vc? Muitas tem tanto machismo internalizado e são tão ingenuas q são incapazes de enxergar a realidade. Assumem a culpa pela traição e se sujeitam a todo tipo de humilhação p manter o casamento. Esse é o papel do feminismo, problematizar as situações, levar as mulheres a questionar os valores e os papéis q lhes foram ensinados desde cedo. Se o feminismo se propõe a libertar mulheres, não podemos simplesmente encarar toda e qualquer atitude nossa como algo fruto da nossa vontade livre e consciente. Devemos nos questionar o tempo todo: será q estou fazendo determinada coisa pq realmente é da minha vontade ou pq a sociedade machista me condiciona a isso? É assim q venho descobrindo quem sou e assim q me livrei de boa parte das crenças q eu tinha, como essa de q um relacionamento amoroso era essencial p minha felicidade e de q sem isso eu seria um pessoa incompleta. Me livrou de tolerar mto homem imbecil, foi libertador. Hj em dia não me sinto minimamente incomodada por ser solteira e por chegar aos 30 sem casar, não tenho vontade de casar e me sinto plenamente feliz assim. Devo isso ao feminismo. Agora se vc é contra a problematizaçao de certos comportamentos e tentativa de levar mulheres a refletir sobre determinadas crenças q nos são impostas desde cedo não sei o q vc faz numa página feminista. A traição masculina nao é apenas uma coisa boba e inofensiva q só é levada a sério por mulheres possessivas como vc quer dar a entender, mas é a ponta do iceberg e uma das muitas nuances de um relacionamento abusivo. Essa realidade em q boa parte das mulheres de fato escolhe permanecer ao lado de um cara infiel sem sofrer e sem depender emocionalmente dele so existe no pais das maravilhas em q vc vive.

Anônimo disse...

Rê Bordosa, muito obrigada por escrever sobre os acordos do seu relacionamento desde o início. Eu estou num casamento monogâmico há alguns bons anos, e me vi na sua descrição de quando tinha 16 anos: ciumenta obsessiva de dar porrada e cortar os pulsos, sendo que meu marido nunca deu qualquer motivo. Tento levantar dados, fico atenta a tudo, reviro carteira, celular, e tá tudo sempre limpo.
Isso é uma doença eu sei, não me orgulho disso, me sinto muito mal, e queria me curar. Talvez eu esteja reprimindo em mim uma vontade de sair com outras pessoas, mas não tenho coragem de propor um relacionamento aberto - e tb não sei se aguentaria saber que ele transa com outras -e tb não sei se ele toparia.
Jura que seu ciúme desapareceu, ou pelo menos diminuiu muito? E vc acha que foi só abrir a relação pra "curar" o ciume obsessivo ou isso veio com a maturidade e anos juntos? Querida, tenho dúvidas sinceras sobre isso, e como vc conta que tem um relacionamento aberto e é mais feliz assim, queria saber mais. Não tô mais aguentando a dor de ser ciumenta, quem o é, sabe como dói...

valeu, beijos

Raven Deschain disse...

Nossa! Eu sou do time das meninas tb, então. "e os sentimentos duzomi"?

Foda-se eles, oras.

Anônimo disse...

Olha só anônima com quem eu estava discutindo. Acho que vc está certa viu. Sério mesmo.

Eu ainda não acho traição grandes coisas ou uma puta deformação moral. Acho que é apenas um erro como outro qualquer que pode ser perdoado ou não a depender do caso.

Maaaas se um omi merda desses aí de cima tá concordando comigo alguma coisa de errada tem na minha maneira de me expressar.

Omi merda que traí a namorada vc não é feminista nada seu besta. Vc é oportunista isso sim. Fica com esse discurso de feminista até onde te convém.

Paz anônima. Vamos nos juntar pq se a gente e se separar vai ser pior do que já é pra nós.

o/

Alice.

Anônimo disse...

Ta ok, então! Paz, Alice! Desculpa qualquer coisa! o/

Anônimo disse...

Gente, quanto amor nessa caixa de comentários... a reconciliação entre alice e anônima deixou meu dia mais feliz, sério...
acho que é esse o caminho gente, refletir, ser humilde, ouvir o que a irmã tem a dizer... e se rolar um stress é só pedir desculpa..

que orgulho, isso aí, vamo que vamo!

Rê Bordosa disse...

Anônima 19:40,

Parte 01
Quando conheci meu marido eramos muito novos, eu tinha 16 e ele 19.
Na minha adolescência, entre os 13 e os 16, conheci uma pá de moços machistas, desses que ficam com as gurias e saem chamando de vagabundas... Também tomei um chifre de um carinha que eu tava namorando e me "trocou" por uma guria do mesmo grupo que eu, que se dizia minha amiga... Ou seja, esse período alimentou minha fúria contra "uzomi". Quando meu marido pareceu na minha vida, eu tava no auge da minha insegurança e ódio. Eu dizia coisas como "todo homem é canalha. Homem não presta".
O mais irônico disso, é que eu dizia na cara dele "homem não presta", ao invés de se ofender e rebater dizendo "mulher é tudo puta", ou algo do gênero, ele falava "mas poxa, eu te amo".
Eu revirava celular, agendas, o seguia, chegava na casa dele/faculdade/trabalho sem avisar para tentar pegar no flagra (porque eu tinha certeza que ele me traía, afinal na minha cabeça homem era tudo canalha)... Uma stalker de marca maior. Eu também gritava e chorava quando ele se atrasava 10 minutos do caminho da faculdade pra casa.
A diferença de força/habilidade entre mim e ele também eram evidentes, já que sempre treinei artes marciais. Algumas vezes cheguei a estapeá-lo e empurrá-lo contra a parede e ele nunca revidou, pelo contrário, sempre foi um poço de paciência. E não, eu não tinha esse direito.
Putz, hoje penso o quão erradas eram as minhas atitudes. Se eu pudesse voltar atrás com certeza faria tudo diferente. Eu era tão tosca quanto qualquer mascu que agride e persegue a mulher... Só que eu usava um pseudo-feminismo pra tentar justificar as cagadas "ele é homem, ele merece".
Só que chega uma hora em que o feitiço vira contra o feiticeiro: meu ciúme estava me sufocado. Eu pirava com a ideia de que um dia ele iria me trair e me abandonar (na minha loucura já não era uma questão de SI, mas de QUANDO). Eu chorava sozinha, sem motivo. Enquanto ele estava no trabalho eu sofria pensando no que ele poderia estar fazendo. Toda mulher era uma inimiga, uma "ladra de marido" em potencial. Minha auto-estima era menos que zero.
Eu nutria aquela ideia "se ele ficar com outra, é porque não me ama. Quando uma pessoa ama, apenas a pessoa amada lhe basta" e "amor e atração física são ligados e codependentes"... Ou seja, uma "traição" seria o fim do relacionamento, pois provaria que ele nunca me amou "de verdade"... Porque eu também achava que "amor verdadeiro é pra sempre, independente do quanto vc o negligencie", o que hoje discordo totalmente, afinal se você não cuida do seu relacionamento, ele morre (e eu quase matei o meu sufocado).

O que mudou quando quando eu beijei a moça? Minhas teorias caíram por terra:
-Eu paguei língua. Vivia pregando monogamia e moralismozinho babaca, mas fui a primeira a "pular a cerca". Percebi o quanto eu era hipócrita.
-Minha teoria de "se sente atração por A, não é possível sentir atração por B" já era, afinal eu fiquei com a moça e meus sentimentos pelo meu marido não mudaram.
-Aquela de "amor e atração física são ligados e codependentes" também já era, afinal eu tava me sentindo atraída sexualmente mas não a amava.
Essa simples experiência me libertou, e me levou a questionar meus valores.
Percebi o quanto "ser babaca" não depende de gênero, que a babaca da relação era eu e o quanto faltava coerência no meu "feminismo".

Rê Bordosa disse...

Parte 02
Após muito refletir, desconstruir e reconstruir, resolvi colocar em prática meus "novos valores". Para testar minhas novas teorias, chamei meu marido para um menage e foi um tiro no escuro que deu certo. Poderia ter sido um desastre, mas foi libertador! Foi como me desfazer de 2 sacos de cimento que estavam sobre meus ombros por 3 anos.
Passei a ver mulheres como pessoas interessantes, amigas e não "vadias que vão roubar meu macho". Meu marido deixou de ser na minha ótica um "traidor sem sentimentos" para ser um companheiro. E eu deixei de ser na ótica dele "a louca psicopata" para ser companheira também. Até hoje não me canso de pedir desculpas e agradecer a ele por ter sido tão generoso e me tratar com a dignidade que eu nunca o havia tratado. Resolvemos nosso passado e hoje tentamos viver em equilíbrio.

Ainda existe ciúme? Sim, da minha parte e da dele. Alguns valores estão intrincados, são difíceis de mudar, levam tempo. Mas quando o ciúme aparece não piramos, conversamos, buscamos a fonte do problema e estabelecemos novas regras se necessário. Tudo deve ser consensual para não ferir o sentimento de ambos.

Tem uma peculiaridade que acho importante ressaltar: a nossa sociedade tem regras bem consolidadas sobre "como um relacionamento fechado tem que ser, mas há pouca ou quase nenhuma regra de "como um relacionamento aberto tem que ser". O ponto negativo nisso é que vc tem que se aventurar, criar suas próprias regras e por vezes se sente meio perdida e sem referência... Mas a parte boa é que te dá liberdade, e liberdade não tem preço!
Não te garanto que se você seguir o mesmo caminho que eu, obterá os mesmos resultados (como eu disse, dei um tiro no escuro e funcionou). Não pretendo estabelecer regras de "relacionamento perfeito", apenas estou compartilhando uma experiência pessoal.

Espero ter ajudado.
Bjus!

Anônimo disse...

"Essa realidade em q boa parte das mulheres de fato escolhe permanecer ao lado de um cara infiel sem sofrer e sem depender emocionalmente dele so existe no pais das maravilhas em q vc vive."

Qualquer pessoa em um relacionamento longo "depende" emocionalmente da outra, isso não caracteriza abuso. O fato do anônimo retardado trair a namorada não caracteriza abuso (dizer que a autora do guest é mal comida e outras coisas, sim), porque se for, um percentual altíssimo de homens também vive em relacionamentos abusivos com parceiras infiéis.

Vamos parar de misturar alhos com bugalhos.

Lê disse...

Rê Bordosa, eu entendi a parte que você era louca e possessiva e que acabou sendo a traidora, mas você não acha que se você tivesse traído o seu marido com um homem o resultado dessa pulada de cerca não teria sido diferente? Continuaria provando a sua hipocrisia mas da parte do seu marido não teria sido diferente?

Rê Bordosa disse...

Com certeza, Lê. Homens sempre lidam melhor com "pulada de cerca" com outra mulher que "pulada de cerca" com homem. E sim, é machismo deles eu sei.
Por mais que um cara seja legal e mente aberta, ele carrega seus machismos, assim como mulheres tb carregam. É cultural, nos acompanha desde o nascimento, leva tempo e esforço pra desconstruir.
De qualquer forma, ele aguentou da minha parte muito mais que a "pulada de cerca" com outra mulher. Foram 3 anos de ciúmes, controle, brigas, insegurança... Lembra daquela personagem Heloísa da novela "mulheres apaixonadas"? Eu era naquele naipe.
Fomos a excessao da regra... Casos como esses costumam acabar muito mal. Ainda bem que ele soube lidar com minha piração. E ainda bem que eu mudei. Hoje nossa realidade é outra.

Anônimo disse...

E hoje em dia, Rê Bordosa, você sai com homens também, ou só mulheres? E ele, presumo que só sai com mulheres? Porque se for o caso de vocês dois só saírem com mulheres, tá explicado o do porque ele aceitar na boa... Deve até ser um fetiche dele te imaginar com outras. tsc tsc

Rê Bordosa disse...

Anônimo 03:34

Ele é hetero, só sai com mulheres. Desde que fiquei com mulheres não tenho me interessado por homens (com exceção do meu marido, com quem tenho um vínculo muito forte). E é óbvio, lógico e evidente que ele tem fetiche em me ver com outras, assim como eu tenho fetiche em vê-lo com outras. Lá em cima eu mencionei um menage, achei que havia ficado suficientemente claro. Algum problema em um casal de adultos, imputáveis, fazer sexo consensual com outras pessoas?

Rê Bordosa disse...

Anônimo 03:34,

Eu deveria sair com homens, nos quais eu não estou interessada, só para mostrar ao meu marido que quem manda nessa porra sou eu? Para mim isso não faz o menor sentido.
No mais, quem quis abrir o relacionamento para mulheres fui eu, a iniciativa foi minha. Se dependesse dele seríamos monogâmicos de boa.
Estamos bem assim.

Anônimo disse...

Nenhum problema... Mas sua atitude querendo normalizar e estender as outras é ridícula. Pensa que a maioria dos homens acha ok sua mulher saindo com outros homens? Normalmente eles topam se a esposa sai com outras mulheres(acham menos traição) e ainda se rolar um menáge, ele tirou a sorte a grande. Falar em relacionamento aberta dessa forma, que mais privilegia o homem é fácil. É como diz o homem de merda que trai ali, ''aceitaria a traição da minha mulher, maaaas ela não vai fazer isso, tem baixa líbido''. Falar e falar é fácil.
Não estou desqualificando seu modo de vida, mas não julgue como ''é só querer'' para a maioria dos casais.

Rê Bordosa disse...

Anônimo 07:06,

Sabe o que é ridículo? Ser fiscal de foda da vida alheia.
E acho que você tem um sério problema de analfabetismo funcional, pois onde eu escrevi "não pretendo estabelecer regras de relacionamento perfeito, apenas estou compartilhando uma experiência pessoal", você entendeu justamente o oposto, que eu estava "normalizando e estendendo a outras". Eu compartilhei uma vivência minha. Cada uma aqui é capaz o bastante para ler, interpretar e decidir o que é melhor pra sua vida, não precisam de vc como babá.


"Falar em relacionamento aberta dessa forma, que mais privilegia o homem é fácil."

Não há ninguém privilegiado no meu relacionamento. Há duas pessoas felizes, fazendo o que gostam de maneira consensual.
Porque eu estaria prejudicada? Porque eu estou "pegando mulher" ao invés de "pegando homem"? Porque eu sou mulher e "mulher só se satisfaz com pênis"? E logo pela lógica sexista, se ele tem "mais bocetas" só seria justo se eu tivesse "mais pênis"? Na sua visão ultrapassada "uma relação entre mulheres não é satisfatória o bastante"? Quanto discurso machista e moralistazinho de merda, tentando se disfarçar de feminismo!

Nós dois, eu e ele, gostamos de nos relacionar com mulheres, intelectualmente, afetivamente e sexualmente. Qual a sua incapacidade de entender isso? Não ta faltando "macho" na nossa relação!
O MEU relacionamento é entre eu, meu marido e mulheres. PORQUE QUEREMOS ASSIM! Mas conheço muitos casais que se relacionam só com homens ou com homens e mulheres e estão muito bem, obrigada!


"não julgue como é só querer para a maioria dos casais"

Claro que é só querer... A menos que não queiram. Se um casal quer ser exclusivo ele pode, se um casal quer ser monogâmico ele pode também. Só precisam ser sinceros um com o outro e entrar em consenso.
O que mais estaria faltando? O alinhamento dos planetas? A chegada da nova era?
Se você e seu parceiro não tem autonomia pra decidir os termos do seu relacionamento quem terá? Um juiz? O papa? A liga da justiça?

Anônimo disse...

Aconteceu comigo: uma amiga era casada com outra, que, além de pegar outras, também deu em cima de mim. Dei um chega pra lá nela e optei por não contar.
Tempos depois, essa amiga descobriu as traições, e a outra ainda fez o favor de dizer que eu sabia. Minha amiga ficou chateada, mas eu jurei que não sabia de nada, e tive como argumento que ela não deveria confiar na traidora, que, além de mentir para ela, ainda queria destruir uma amizade de mais de 10 anos.
Resultado: ela se livrou do relacionamento infeliz e somos amigas até hoje. Mentirinha do bem.
Ainda bem que ela não lê este blog, rsrs

Anônimo disse...

Anônimo da 00:54, eu não deveria nem me dar ao trabalho de discutir com uma pessoa com um pensamento tão raso e absurdo como o seu...Vc certamente não é feminista, mas algum mascu....mas vamos lá. Um relacionamento heterossexual, por si só, já pressupõe uma disparidade de forças. O homem tem muito mais condições de subjugar a mulher do que o contrário, por diversos motivos. Primeiro, pq financeiramente muitas mulheres ainda dependem dos maridos. Além de ganharmos menos, ainda existe essa ideia de que o homem deve ser o provedor da casa. Muitas ingenuamente ainda aceitam essa ideia e abrem mão de ter uma carreira pra cuidar da família ou mesmo abrem mão de buscar uma carreira mais promissora pra poder se dedicar ao lar (enquanto isso, o homem, por não fazer tripla jornada, tem muito mais condições de se qualificar e conseguir um emprego melhor). Começa por aí. No entanto, mesmo em um relacionamento em q a mulher ganha mais, o homem continua tendo mais "força" dentro do relacionamento. Sobre nós, pesa o machismo, a cobrança pra q se tenhamos uma família, a expectativa de que sejamos moças pra casar e não "promíscuas". É mais do que óbvio que, na medida em que uma mulher é desvalorizada pela sociedade pela quantidade de relacionamentos que teve, e o homem é valorizado pelo mesmo motivo, a mulher vai resistir mais a terminar um relacionamento do que o homem. E é exatamente o que acontece: homens tem muito mais parceiras sexuais (dentre namoradas ou ficantes) durante a vida do que mulheres, mesmo tendo as mulheres muito mais facilidade de conseguir sexo se quiserem. Isso somado ao fato de o casamento, para a mulher, ser considerado imprescindível para sua felicidade, cria uma verdadeira amarra psicológica, difícil de desfazer. Enquanto isso, a felicidade, pros homens, é medida pela quantidade de mulheres com quem eles fizeram sexo durante a vida e pela quantidade de farra q tiveram. Casar cedo (ou simplesmente casar) pra um homem é "burrice", pra mulher é "sorte" (aquela imagem de uma bonequinha vestida de noiva sorrindo ao lado de um bonequinho com cara de triste com a legenda de "game over" embaixo retrata bem como a sociedade encara o casamento para cada gênero). Ao homem, é dada a possibilidade de ter uma vida mesmo após o casamento: a saída para os botecos com os amigos, a pelada nos fins de semana, e mesmo a ida aos puteiros na surdina. Para a mulher, só existe o casamento: se está casada, deve viver para aquilo, se está solteira, deve viver para buscar um casamento. Além de não ser considerado adequado para uma mulher casada levar uma vida "paralela" ao casamento (afinal, "o que uma mulher casada e direita vai fazer no boteco com as amigas?", pergunta a sociedade machista), nem que quisessem poderiam ter essa vida paralela, tamanhas as responsabilidades que tem de assumir, sozinhas, com a casa e com os filhos. Então, eu pergunto: quem será então o gênero que tem mais possibilidade de criar dependência do outro: aquele que vive pra aquela família/casamento/relacionamento e foi criado desde cedo pra isso ou aquele a quem é dada uma possibilidade de ter uma vida além disso?

(continua...)

Anônimo disse...

(cont.)

Outro fator é que, mulheres são muito mais cobradas com relação ao corpo e isso gera uma insegurança e um problema de auto-estima gigantesco. Enquanto estar acima do peso pra uma mulher é considerado um absurdo, para os homens, um corpo mais avantajado é considerado não só aceitável, como sexy. Quem não cansou de ouvir aquela frase: homem q não tem barriga, não tem história? E aquela história do dad bod? E vc vê alguém glamurizando os cabelos brancos femininos tais como fazem com os masculinos? Isso acaba sendo mais um instrumento de dominação para os homens: muitos fazem a parceira se sentir um lixo, fazendo-as acreditar q eles estão fazendo um favor de ficar com elas e q nenhum outro homem seria maluco de querê-las. Isso as faz tolerar muitas coisas, com medo de ficar sozinhas.
Bom, e agora verificando a nossa realidade: quem é o gênero que agride, física e verbalmente, estupra e mata o outro? Quem é o gênero que se utiliza do revenge porn como vingança e como forma de chantagem? Quem é o gênero que tem o poder de difamar o outro para conhecidos ou mesmo desconhecidos através da exposição de sua vida sexual (conforme já vi em relato aqui no blog da Lola mesmo - http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2014/03/revanche-atraves-de-fofoca.html )? Se alguns homens não conseguem fazer a mulher criar uma dependência emocional naturalmente, simplesmente o fazem através de ameaças explícitas ou implícitas. O contrário não ocorre. Então, me poupe dessa falsa simetria patética que coloca homens e mulheres como duas partes iguais em um relacionamento.

Raven Deschain disse...

Achei muito bons seus comentários, anon de 8 e 38. Me lembra um jogo que eu gosto de psx, chamado Harvest Moon. Nele, vc herda uma fazenda do seu avô e tem 3 anos pra por o negócio em pé. Ter plantações, animais, lucro e contruir um relacionamento. Quando vc casa, continua trabalhando, óbvio. Fiquei tão feliz quando descobri que exisitia o Boy and Girl e eu ia poder jogar com uma menina fazendeira! E achei uma bosta quando vi que quando ela casava e tinha filho, o jogo terminava. Uma bela bosta mesmo! Sério isso? Nem em videogame posso ser oq eu quiser? Eu compartilho da sua opinião. Casamento, pra mulher hetero, é uma cilada.

Raven Deschain disse...

Rê, eu achei mara teu relacionamento. Eu queria abrir o meu pra mulheres, mas meu marido é daqueles que não toma nem um café numa cafeteria diferente, que dirá ficar com outras mulheres. Haha um chato.

lola aronovich disse...

Ha ha, Raven, seu marido então é como o meu: nada fora da rotina. Um chato. Felizmente eu também sou. Gosto da rotina!

Anônimo disse...

Lola e Raven, eu sou a leitora de Curitiba que escreveu pra Lola semana passada, pedindo o email da Raven.
Raven, minha querida, vc poderia passar seu email pra Lola, pra ela me repassar, por favor? preciso falar com vc.

Agradeço Lola, vc viu meu email, tem meu nome lá, sabe que sou uma "pessoa de verdade" heheh.

Não precisa manter esse comentário, pode apagar...

beijos

Bizzys disse...

Nossa Raven, eu AMO Harvest Moon!

Acho que esse problema era da edição do jogo... Na primeira, pra SNES, só tinha o menino. Quando ele escolhia uma moça da cidade para casar, ela ficava o dia inteiro em casa (geralmente as pretendentes trabalhavam nos negócios das famílias quando solteiras), às vezes na porta, às vezes cozinhando, quando nascia o filho ficava com ele também. Achei bem chato isso.

Nas outras versões que joguei, já era possível escolher se você jogaria com o homem ou com a mulher. E depois que ela casava, os maridos ficavam na fazenda na maior parte do tempo, mas iam no serviço antigo 1x por semana (ou faziam outras coisas). Quando ela ficava grávida e tinha o filho, o jogo não acabava, mas o marido ficava cuidando da criança enquanto ela mexia com a fazenda! Achei muito massa isso.

As versões que eu joguei (que tinham a menina fazendeira) foram: "Island of Happiness", "Grand Bazaar" e "More Friends of Mineral Town". Eram para Game Boy/DS, se não me engano, mas sempre joguei no PC com emulador.

donadio disse...

"Se a guest fosse homem e descobrisse que um conhecido sem muita intimidade estava sendo traido pela esposa, vcs tem alguma duvida de que ele iria correndo contar e jogar a "bruxa" na fogueira? Eu nao tenho a menor! :P"

Eis aí uma pergunta pertinente.

Não posso falar por todos os homens, naturalmente. Eu não contaria, a não ser que tivesse muita intimidade, e mesmo assim provavelmente falaria com "a bruxa" primeiro. Mas isso sou eu, e imagino que muitos homens, embora eu não creia que a maioria, contariam alegre e levianamente.

Mas duvido que nos casos em que contassem, o motivo fosse qualquer tipo de "fraternidade" ou solidariedade. Seria para ver o circo pegar fogo, mesmo.

E isso leva a outra problemática: nesses casos, o circo pega fogo. Com muita frequência. Mesmo que não seja a intenção.

Então eu perguntaria à leitora anônima que levanta a questão: quando o circo pegar fogo, você está preparada para ser bombeira? Se a revelação causar violência, depressão, humilhação, prejuízo financeiro, você está disposta a ajudar? A abrigar sua conhecida se ela decidir sair de casa? A levar a "pequete" para o hospital se sobrar violência física para ela? A ajudar a explicar para uma criança pequena por que papai e mamãe se separaram e agora não gostam mais um do outro?

Se não... então eu aconselharia a ficar na sua. E se é para ter sororidade, então que não seja sororidade somente enquanto não há consequências mais sérias.

Anônimo disse...

donadio... questionamentos pertinentes...

porém vc está colocando a culpa de supostas mazelas, sendo elas: "Se a revelação causar violência, depressão, humilhação, prejuízo financeiro, você está disposta a ajudar? A abrigar sua conhecida se ela decidir sair de casa? A levar a "pequete" para o hospital se sobrar violência física para ela? A ajudar a explicar para uma criança pequena por que papai e mamãe se separaram e agora não gostam mais um do outro?"


na leitora que tem a dúvida, e não no cara que traiu, ou que supostamente cometeria todas essas violências.

vc está defendendo o homem canalha. o errado é ele, sempre foi, nunca a leitora em dúvida.
reveja seus conceitos, especialmente se for escrever em um blog feminista.

abraços

Neila

Ariel disse...

Eu não falo nadíssimamente nada. Só entro no problema dos outros se a minha ajuda profissional for requisitada e remunerada.

Anônimo disse...

continuando: até porque, do jeito que a traição está escancarada para a leitora e para outros colegas deste homem, logo a esosa descobrirá sozinha.

E aí, a culpa de todas aquelas mazelas que você citou (humilhação, violência, depressão, explicar pro bebê de colo porque os pais não se amam mais) será culpa da esposa curiosa que foi furungar e descobriu o que não devia...

ixi amigo, vc costuma construir bons argumentos, mas dessa vez falhou feio.

Neila

donadio disse...

"porém vc está colocando a culpa de supostas mazelas, (...) na leitora que tem a dúvida, e não no cara que traiu, ou que supostamente cometeria todas essas violências."

Olha, não.

Não estou discutindo culpas. Se ela contar, e a amiga dela entrar em depressão e se suicidar, não acho que ela tenha "culpa" do suicídio.

Mas acho que ninguém deveria tomar uma atitude como essa sem pensar nas consequências. Que podem inclusive ser essas - suicídio, assassinato, doença, abandono, etc. "Sororidade" para colocar a amiga na fogueira, mas depois na hora de visitar a amiga no hospital ou na cadeia a sororidade acabou?

"vc está defendendo o homem canalha. o errado é ele, sempre foi, nunca a leitora em dúvida.
reveja seus conceitos, especialmente se for escrever em um blog feminista.
"

Não sei se ele é canalha, não conheço as circunstâncias. Pode ser, e muito provavelmente é e está "errado". Mas não sou "mononormativo" e não me acho em condições de sair enquadrando os outros, sejam homens ou mulheres, na norma monogâmica. Então não julgo, não é tarefa minha.

Digamos que fosse o contrário, como suscitado no comentário que deu origem ao meu:

"Se a guest fosse homem e descobrisse que um conhecido sem muita intimidade estava sendo traido pela esposa"

e digamos que eu fosse essa pessoa, e fosse lá e contasse, e o marido traído matasse a mulher, você acha que eu poderia simplesmente dizer, "a culpa não é minha, quem matou foi o marido, quem criou a situação que levou ao assassinato foi a mulher "canalha" que "estava errada"? Claro que eu não seria "culpado" no sentido de ser acusado criminalmente, mas e daí? Deveria ou não deveria ter pensado duas vezes antes de fazer a fofoca?

E se eu fizer isso, e depois quando o marido traído e assassino estiver cumprindo pena na cadeia eu nem sequer for visitar, quem vai acreditar que eu contei por "fraternidade", e não simplesmente pelo prazer sádico de colocar os outros em situações horríveis?

Anônimo disse...

donadio, se o homem aceitou entrar em um relacionamento monogâmico e agora está traindo a mulher, ele é sim um canalha. Não interessa se ele não gosta de monogamia, no momento que se propôs, deveria manter sua palavra. Se não está preparado para isso, deveria se separar ou contar a mulher e ela decida se consegue conviver com isso ou não.
Deve ter lido ali no relato da guest em que ela diz que a moça contou que os dois ''são monogâmicos, por não aguentarem verem o outro nos braços de outras pessoas''.

Não, a moça que vai ou não contar pra conhecida, não tem culpa, nem responsabilidade nenhuma. Não me admira esse medo da ''responsabilidade pela tragédia'', é como aqueles casos que se abafa um caso de abuso pra não destruir uma ''família'', pra não acontecer morte.

E acho que a guest não deveria falar com o cara primeiro, ele já é babaca de trair a esposa na frente de todos, jura que só porque a guest pediu, ele vai deixar da outra? Rá, ele já sabe que está errado. Corre o risco é dele já ir difamando a guest pra mulher, ou então só vai passar a trair de forma discreta.

Anônimo disse...

Ainda, assim, 08:38, pesquisas tem demonstrado que mulheres traem quase tanto quanto os homens (http://madamenoire.com/226594/cheaters-lie-statistics-dont-women-now-officially-cheating-as-much-as-men/). E aí?

Anônimo disse...

Um amigo dos meus pais eventualmente nos convidava para sua casa de veraneio. Às vezes, além dos amigos e familiares, uma garota que trabalhava na empresa dele também ia lá passar feriados e finais de semana com certa frequência.

A tal menina era amante do dono da casa. Todo mundo sabia.
A esposa, teoricamente não sabia e também teoricamente ninguém tinha coragem de falar, apesar do absurdo de trazer a amante (muito jovem, recém-ingressa na maioridade) para a casa com todo mundo ali.

Um dia, eles se separaram e ela fez o rapa. Homem culpado, sabe como é, entrega até as calças.

Acontece que a mulher era chifruda mas não idiota. Planejou meticulosamente a separação de modo que fosse o mais vantajoso para ela e para os filhos. Naquele tempo, ainda se dava pensão para a mulher com mais facilidade e até isso ela obteve também. O cara, humilhado pelas próprias cagadas, assinou tudo e mais um pouco para, de um jeito bem torto, "pagar seus pecados".

No fim das contas ele e a amante casaram-se também, tiveram seus próprios filhos e vai todo mundo bem, obrigado.

Mas aqui vai o que a própria me disse, muitos anos depois de tudo isso. Que várias pessoas contaram pra ela da "suspeita", ao longo do tempo do casamento e que isso a colocava em uma situação particularmente difícil. Porque fica uma "cobrança" no ar, um "você não vai fazer nada?", um comprometimento silente para o qual a pessoa pode ou não estar disposta ali na hora. Fora que pode nem mesmo ser conveniente agir naquele momento, sem um preparo adequado para as consequências emocionais e materiais de se sair de uma relação com filhos e patrimônio construído em conjunto. Que o melhor era ninguém ter se envolvido diretamente, já que a própria ficou sabendo da traição antes mesmo do primeiro dedo-duro - o cara, como já deu pra notar, também não fazia essa questão toda de ser discreto.

Passei a levar isso em consideração antes de me precipitar em projetar coisas e fazer fofocas sobre a vida sexual de alguém.

Raven Deschain disse...

Então, Bizzys.. . Era esse mesmo. Eu jogava o Back to Nature, que era do Nes e foi refeito pra Psx. Daí uns anos depois lançaram o BTN-Boy and Girl e era essa chatice: quando ela casava, logo já aparecia o nenê e finalizava o jogo. E quando vc jogava com o menino, ele continuava trabalhando normalmente, só a meninina ficava em casa cuidando do bebê. Chato! huashua


Eu tinha lido que nas outras versões tem essa possibilidade, maa hj em dia não tenho tempo pra mais nada. ^^

Lola, nossos maridos são ótimos. Haha tou te mandando o email.

Anônimo disse...

Anônimo das 15:09, e? Primeiro q essa pesquisa aí é uma piada. No círculo social de vcs, mulheres traem tanto como os homens? Até parece. O que eu verifico, não só no meu círculo social, como tbm dentre os famosos, é q homens traem infinitamente mais. Como eu disse, devo conhecer 2 ou 3 homens q eu desconfio que não traiam (mesmo assim não tenho certeza), mas de resto TODOS eu já fiquei sabendo da traição de alguma forma: ou pq deram em cima de mim, ou de uma amiga/conhecida, ou pq presenciei a traição/confissão. Meu pai traiu minha mãe, meu avô traiu minha avó, meu irmão traiu todas as namoradas dele, meus tios traíram minhas tias...Enquanto isso, as mulheres ficavam cuidando da casa ou fazendo tripla jornada e sequer tinham tempo pra pensar em si mesmas, quanto mais em traição. E outra: nós sequer temos um puteiro pra ir. Já começa por aí. Faço parte de grupos em whatsup q tem muitos homens e também de grupos q só tem mulheres. Nos grupos em q a maior parte é homem, eles passam o dia compartilhando pornografia, deixam claro q frequentam puteiros e traem as esposas e tudo mais. Não estão nem aí pra nada. Nos grupos femininos, as mulheres q são casadas ou tem namorado ficam cheias de pudores e se eu posto, por exemplo, uma foto inocente de um cara sem camisa me chamam de assanhada (meio em tom de brincadeira, mas já fica explícito o pudor, pq enquanto homens estão postando foto até do ânus de mulheres, elas acham q uma foto de um homem sem camisa é suficiente pra considerar a outra como "assanhada"). Já teve um grupo em q uma mulher casada falou q a foto do homem sem camisa era coisa do demônio (e duvido q o marido dela esteja fazendo o mesmo nos grupos masculinos em q ele participa...). Não, então simplesmente não existe essa possibilidade de mulheres traírem tanto os homens. E não é só a falta de liberdade e de tempo que causa isso, mas a maior parte das mulheres ainda se reprimem muito sexualmente. O medo de serem tachadas como vadias, promíscuas, vagabundas e de perderam o tal carimbo de "mulher direita pra casar" é gigantesco. Mesmo que sintam uma imensa vontade de trair, vão pensar milhões vezes mais q os homens, pois se uma mulher q teve muitos namorados já é considerada vadia pela sociedade, uma mulher q trai, então, é o q? São muito mais julgadas, quase q linchadas. E outra: se os homens SÓ traíssem seria ótimo. Mas como eu disse, essa é apenas uma das nuances do machismo asqueroso deles. É a ponta do iceberg. Na cabeça da maior parte desses homens, mulheres são coisas q nasceram pra servi-los (sexualmente ou não). Isso fica bem evidente na maneira como falam de nós. Eu não vejo nenhuma mulher se referindo as homens como "vadios safados em que passei a buceta", tal como os homens fazem. Nem mesmo dentre as mulheres q traem. Sem contar q homem mata, estupra, agride, faz revenge porn, coisas q as mulheres não fazem (nem venham com esse papo de que "mulher tbm cometem crimes", pq mais de 92% dos crimes são praticados por homens...crimes de maior potencial ofensivo então, nem fala)....Portanto, chega dessa falsa simetria.

Anônimo disse...

Contrariar estatísticas para se basear em um suposta "vivência"... bem, mascus fazem muito isso, chamamos de "Instituto Mascu das Vozes me Disseram".

Lynne disse...

Anon das 16:12, falou perfeitamente sobre a assimetria. Mesmo quando uma mulher comete atos reprováveis, ela será tachada de "vadia" muito mais facilmente que um homem, e mesmo quando a mulher é "direita", se ela é considerada "feia" ou "não faz tudo q o macho quer na cama", aí já era, acham q tem q meter o chifre msm!

E oq me deixa mais chateada é sempre a objetificação, nem é a traição em si. Que nem, acima postaram um link falando de descrições do que os marmanjos fazem com as prostitutas na cama. Uma delas é casada, o marido sabe q ela se prostitui e as vezes comparece aos programas.

Não tenho opinião formada sobre a prostituição, nesse caso se ambos sabem e fazem pq gostam, não vejo problema. A não ser que a mulher estivesse lá coagida, o que não parecia o caso. Mas aí os caras comentando como se ela fosse só um corpo, não um ser humano. Mesmo uma prostituta tem sentimentos, tem humanidade. Eles a julgavam como coisa e ainda comentavam que como ela já era mãe, os peitos eram meio caídos e etc...

Gente. Que baixaria. E a maior baixaria é que eles nunca, jamais se casariam com uma mulher dessas. Eles as vêem como corpo e nada mais. E ainda acham legal chamar o marido dela de "corno", mesmo ele sabendo e indo aos programas com ela.

Ou seja, eles não respeitam relacionamento aberto coisa nenhuma, eles acham que essas atividades denigrem a mulher e ao marido dela tbm.

Fico de cara com a linguagem agressiva e coisificante (se existe essa palavra) em relação à mulher nesses foruns e sites.

Anônimo disse...

16:12

Seu circulo social n serve para nada, como fica as milhões de pessoas que vc n conhece??? Eu já vi pesquisas dizendo que a traição feminina tb está grande, apesar da dos homens ainda ser maior e eu conheço mulheres q traem, traem o marido e n estão nem aí, nem tentam disfarçar. Mas é o meu circulo e tb n serve de parâmetro, mas falar que hj em dia quase mulher nenhuma trai é ridículo.

Tati disse...

Falaram de relacionamento aberto, muito engraçado que quem se relaciona assim cobra respeito ao mesmo tempo que ataca a monogamia, ainda n vi um que n fale que é tudo moralismo e hipocrisia dos monogâmicos, como se todo mundo morresse de vontade de ter esse tipo de relacionamento e só n faz pq sociedade opressora n deixa.
A sociedade nada teve a ver com a minha monogamia, n consigo gostar e sentir atração por mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

Anônimo disse...

Tati, não vou reler todos os posts, mas a Rê Bordosa (um doce) não atacaou a monogamia em nenhum dos posts dela.

Unknown disse...

Anon 16:58

Sabe eu acredito na pesquisa que o anon 15:09 deixou o link ai.

E que as mulheres aparentemente traem muito menos, porque as mulheres a maioria das que traem se cuidam muito para não serem descobertas, já os homens normalmente traem na cara de pau mesmo, outra coisa frequência com as mulheres traem e menor também, homem quando da para ser pulador de cerca trai toda hora, mulher puladora de cerca, normalmente só trai esporadicamente.

Na verdade para mulher que não quer vira chifruda de jeito nenhum, e uma burrice total assumir um relacionamento monogâmico, e para homem a coisa não e muito diferente não.

Anônimo disse...

Sobre a assimetria, vou contar outra historinha pra vcs (contei uma na caixa de comentários da guest que escreveu pedindo o grau de machismo do ex dela que volta e meia a procurava para "marmitar" e ela se sentia mal com isso):

Meu primeiro namorado sério se dizia bissexual e suuuuper liberal, a favor dos direitos das mulheres e etc. Fiquei encantada quando o conheci. Não era bonito, nem tinha dinheiro, mas esse jeito de suuuuper liberal dele me encantou.

Depois de um tempo foi caindo a máscara: o cara só queria ser "liberal" pra pegar mulheres, ou se fosse pra pegar homem, ele queria q ele fosse o "ativo" e nunca o passivo.

Com o tempo foram aparecendo mais absurdos como: ele achava normal, assim, bem normal, crianças de 10 anos terem relação sexual com adultos. Nas palavras dele se a natureza colocou pelos pubianos e menstruação e etc nessa idade, é pra já fazer sexo.

Depois foram aparecendo os absurdos de querer me agredir durante o sexo, me "castigar" como ele dizia. Tem quem goste, mas eu achava horrível até pq se eu fosse fazer nele, não podia. Tbm surgiram agressões sobre como eu estava acima do peso (ele era mais gordo que eu) e como homens gostavam de mulheres mais novas (eu tinha 24 anos - as mulheres mais novas segundo eles eram meninas mesmo, apologia à pedofilia camuflada até aí).

Enfim até zoofilia o cara queria que eu fizesse. Nunca fiz, e cada vez q eu dizia não, ele reclamava.

Quando a relação acabou, não sobrou nem respeito, nem nada. Apenas nojo de minha parte. Ele ficou me perseguindo pq queria q eu fosse amiga dele ainda e "depois queria voltar". Eu não queria mais ver a cara dele nem pintada de ouro.

Depois disso me tornei muito desconfiada de homem "liberal". No geral são liberais para incluir as fantasias deles e reafirmar o papel de machos. Quero ver ser "liberal" pra ele perder um pouco desse "poder".

Com tudo isso percebi que o cara era liberal somente para satisfazer os desejos DELE, que ele tinha tesão em tudo que anda e possivelmente tem um buraco pra ele enfiar o pau dentro.

Tinúviel disse...

(ainda) não li a caixa de comentários, mas ó: contaria sempre, e pra ontem.

só acho importante a desconstrução do pensamento no sentido de que a traição é pior porque a outra mulher é mais bonita e inteligente do que a esposa. sem reprodução de machismo, moças.

Anônimo disse...

Anônimo das 16:58, vc sabe bem o q os mascus fazem pq é um deles...E tem q ser muito imbecil pra acreditar em toda e qualquer pesquisa q sai por aí, ainda mais quando o que se verifica, na prática, é o contrário. Quem disser que conhece tantas mulheres que traem quantos homens está mentindo DESCARADAMENTE. E como eu disse, não é só no meu círculo social. Basta ver os famosos. Pergunte a qualquer pessoa q vcs conhecem (q não seja um machista patético desonesto, óbvio). Nossa, fico pasma com a hipocrisia das pessoas...Uma realidade q está escancarada na cara de todo mundo e alguns insistem em negar. Nojo.

Anônimo disse...

18:42
Nojo é a sua patética ilusão de achar q mulheres são perfeitas e só os omis são uns merdas, volte pra realidade .

Roxy Carmichael disse...

O relato das 15h27 está deliciosamente escrito, achei adorável, elucidativo e acho que pondera vários aspectos desse dilema da autora do texto!
E eu sou mais uma que prefiro acreditar nas pesquisas (com todas as falhas) e que vivo num círculo completamente diferente da outra que veio no carro do dr. emett brown, de back to the future, direto de 1952. mas como não vou medir com a minha régua, como ela está careca de saber que ela não deveria fazer também, só vou dizer que os argumentos estão impagáveis prum único comentário, hahahahahaha, "ser muito imbecil para... qualquer coisa", "quem disser está mentindo", "basta ver os famosos", "pergunte a qualquer pessoa que vocês conhecem", "nojo". e se eu tivesse a paciência pra procurar nos outros, teriam outras pérolas imperdíveis do instituto rad fem/mascu ressentido das vozes me disseram. beijonãomeliga!

Roxy Carmichael disse...

ma oe, vai aí um estudo da MIRIAM GOLDENBERG.
homens traem mais
mulheres culpam os caras pela traição ("elas buscam outros parceiros para realizar seus DESEJOS") enquanto os caras culpam a natureza. ou seja, o homem é culpado quando trai e quando é traído, afirma a própria autora do estudo...
"As diferenças entre os gêneros estão diminuindo, mas a cultura brasileira ainda privilegia muito os homens (FATO) e, por outro lado, as mulheres continuam se fazendo de vítimas, mesmo quando não são" (FATO TAMBÉM), conclui.

http://mulher.terra.com.br/noticias/0,,OI1298520-EI16610,00-Pesquisa+confirma+homens+traem+mais+que+as+mulheres.html

Rê Bordosa disse...

Tati disse...
"Falaram de relacionamento aberto, muito engraçado que quem se relaciona assim cobra respeito ao mesmo tempo que ataca a monogamia"

Aonde eu to atacando a monogamia, cara pálida?
Todo monogâmico pode contar abertamente sobre suas experiências de vida, mas se eu contar sobre as minhas experiências, meu relato é visto como ataque? Santa hipocrisia!
Esse é o mesmo tipo de moralismo que diz: "eu hétero posso beijar meu cônjuge em público, mas se um gay fizer o mesmo isso é um ataque às minhas preferências", "eu posso falar o que eu quiser, é minha liberdade de expressão, mas quem discorda de mim tem que guardar suas opiniões para não me ofender", "não sou contra amamentação, mas faça isso longe de mim, não precisa esfregar esse peito na minha cara"...
Em nenhum momento eu ataquei relacionamento monogâmico. Só disse que se um relacionamento monogâmico ta afundando na traição, porque não abrir? É mais honesto que trair.
Aliás, eu acho mara quando um casal é monogâmico, feliz e rola respeito mútuo, como no caso da Lola e Raven com seus companheiros... Beijos, Raven, Lola e Anônimo 17:16!

E Tati, porque eu não sou digna de Respeito? Conta pra mim. É porque uma mulher não monogâmica, a famosa "vadia", não merece respeito? Putz! Depois eu é que estou IMPONDO meus valores.


Raven, meu marido curiosamente também é esse tipo "certinho", é nerd de carteirinha. Ele experimenta uma comida nova a cada 10 anos, odeia sair da rotina, até o lugar dele no sofá da sala é marcado - igual ao Sheldon do Big Bang Theory. Ele não é um cara machista, eu tenho liberdade pra vestir o que eu quiser, sair sozinha com minhas amigas pra boate, me relacionar com mulheres sem ele presente, decidir onde passaremos as férias, entulhar o apartamento com minha bagunça, só não posso sentar no lugar dele na sala, que ele diz "você ta sentada no meu lugar"... Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Mas para minha sorte ele sempre foi um voyeur, então gostou da ideia de relacionamento aberto. E acho também que com meu histórico de namorada louca psicopata, a não monogamia deu a chance de liberdade que ele precisava, o fim da piração.

Rê Bordosa disse...

Anônimo das 08:38,

Acho pertinente o que você disse, na nossa sociedade o machismo ainda impera... Mas o grau de machismo varia muito dependendo do ambiente; em alguns círculos sociais mais liberais a mulher realmente "trai" tanto quanto o homem.

Eu nasci e fui criada na TFM (Tradicional Família Mineira). Meus pais, meus tios e tias nasceram e cresceram em fazenda (alguns ainda moram por lá). Um ambiente extremamente machista.... Uma das minhas tias não tirou carteira de motorista porque o marido proibiu dizendo "mulher que tira carteira é vagabunda que vai dirigir pra cidade pra procurar macho". Minha mãe saiu de casa sem grana e apoio do meu avô, pra se virar, trabalhar e estudar, porque ele dizia que "mulher que sai de casa pra estudar não ta saindo pra estudar, ta indo virar puta". Ela chegou a passar fome na época da faculdade, mas se formou com muito esforço.
Minha mãe batalhou muito para que minha vida fosse mais fácil. Ela bateu o pé e disse que se fosse pra se casar com um marido que mandasse nela preferia ficar "solteirona"... Se casou com meu pai que é um cara super bacana e um super pai pra mim.
Minha realidade é um paraíso comparada a realidade da minha mãe com a mesma idade, mas mesmo assim tive e ainda tenho muito machismo pra enfrentar. Cresci ouvindo àquelas pérolas heteronormativas e monogâmicas, que me diziam como eu deveria me comportar. Até minha mãe e meu pai que foram tão progressistas para sua geração ainda carregam em menor grau seus machismos e moralismos... É cultural, difícil desconstruir.

Em um determinado ponto da minha vida, inspirada na minha mãe, eu chutei o pau da barraca, cortei relações com os parentes mais mimizentos/homofóbicos/misóginos/racistas e resolvi viver minha vida do meu jeito e fui declarada "ovelha negra" e "persona não grata". Quando eu vou a uma reunião de família onde os mimizentos estão presentes o clima pesa, eles ficam chocados e eu rolo de rir.

A maioria dos círculos sociais que eu frequento hoje são de pessoas de mente aberta, homossexuais ou simpatizantes, transexuais, relacionamento aberto, swingers, BDSMers, filósofos, ecologistas, artistas, tatuados/tatuadores, feministas... Que de fato, apesar de não estarem 100% livres de machismos e moralismos, a mulher tem uma maior autonomia pra se colocar em pé de igualdade dos homens.
São grupos considerados "subculturas" e são discrimidados pelo padrão vigente? Sim. A sociedade fala mão e critica? Sim. Mas eu to nem aí. Minha liberdade vale muito mais que mimimi alheio.

Concluindo: eu vivo num ambiente liberal, mas a poucos metros de mim, um vizinho pode viver num ambiente totalmente machista. A "realidade A" onde "o homem trai e a mulher aguenta" ainda existem e muito, é maioria... Mas também existe "realidade B" onde a mulher "trai" tanto quanto o homem. Não vejo sentido em dizer que só pode existir "realidade é A" ou a "realidade é B", pois elas coexistem, mesmo que B seja minoria.
Talvez o moço que disse que "a realidade é B" não esteja mau intencionado, ele apenas deu a perspectiva dele a partir do circulo social onde ele vive, assim como você deu sua perspectiva da "realidade A", a qual você conhece. A pesquisa dele não precisa estar necessariamente ERRADA, mas PARCIAL, pois representa apenas uma parcela mais liberal da sociedade.

Talvez eu seja uma sonhadora, mas porque uma garota não pode sonhar? Eu quero acreditar que o mundo está mudando e que assim como minha mãe, podemos tomar nosso destino em nossas mãos, nos rebelar, tocar o foda-se e viver nossas vidas.
Já dizia Raul "vou escolher meu sapato e andar do jeito que eu gosto".

Anônimo disse...

Sim, a maioria dos omis são uns merdas. Em vez de ficar aqui dando ataque de pelanca, vá ensinar seus amiguinhos a não estuprar, não assediar, não matar, não agredir, não fazer revenge porn. Não ofereço nenhum risco pra sociedade, ao contrário dos omis....

Anônimo disse...

Rê Bordosa, como vc mesma disse, o círculo social que vc frequenta é de pessoas de mente aberta. Nem de longe o círculo q vc frequenta representa a realidade, basta ver a quantidade de pessoas reacionárias que existem. Um Bolsonaro da vida foi o deputado federal mais votado do RJ. Se no seu círculo social mulheres já traem tanto quanto os homens, é pq é como se fosse uma realidade paralela. Eu, ao contrário de vc, frequento círculo de todos os tipos, e posso afirmar q a sua realidade não é a q predomina. Só falta vc dizer que o Brasil não é misógino pq na sua realidade, composta por pessoas homossexuais ou simpatizantes, transexuais, relacionamento aberto, swingers, BDSMers, filósofos, ecologistas, artistas, tatuados/tatuadores, feministas etc. a misoginia inexiste ou é muito pequena (ou mesmo a homofobia, o racismo e tudo mais...). Se vc só convive com um seleto grupo de pessoas pertencentes a uma determinada ideologia, é mais do que óbvio que a sua observação da realidade vai ser enviesada.

Anônimo disse...

Rê Bordosa, é o que eu quis dizer aquela hora, não é simples assim, uma pessoa traída da noite pro dia resolver entrar pra um relacionamento aberto... Então quer dizer que o cara traí, e a mulher quando descobre ainda premia ele com um menage? Só falta chamar a amante... E tem outra coisa, a maioria desses caras que traem são machistas(porque a maioria dos homens é machista, óbvio), então eles não aceitaram abrir o relacionamento para homens também, ou você acha que a mulher deveria experimentar sair com uma mulher pra ver se gosta? Desculpa, mas nem todo tem essa curiosidade, fora quando a pessoa até sente atração por outras pessoas fora do relacionamento, mas não sentem vontade de transar com outros(isso existe, acredite, demisexuais, por exemplo).
Então acharia insensível se eu fosse traída e alguém viesse me propor isso, acharia muita cara de pau do sujeito(sendo que eu já teria deixado claro que a minha é monogamia)
O modo como você fala é como os não adeptos são machistas, quadrados que precisam abrir sua mente, SÓ QUE NÃO, nem todo mundo quer relacionamento aberto.
Porém, acredito que se os dois traem, e o casamento está afundado em traição(das duas partes) talvez seja melhor pensar em abrir o relacionamento ou então terminar logo.
Então sem mimimi que está sendo atacada, que isso parece mania de perseguição, acredito que já foi julgada por machistas por aí, não é o caso aqui.

Rê Bordosa disse...

"Nem de longe o círculo q vc frequenta representa a realidade"

Representa uma das realidades, o que é bem diferente de representar a maioria.

"Eu, ao contrário de vc, frequento círculo de todos os tipos, e posso afirmar q a sua realidade não é a q predomina."
"Se vc só convive com um seleto grupo de pessoas pertencentes a uma determinada ideologia, é mais do que óbvio que a sua observação da realidade vai ser enviesada."

Me parece que você está com dificuldade de interpretar o que eu disse, ou está distorcendo minhas palavras por conveniência/desonestidade intelectual.
Resumo do que eu disse: eu vim de um círculo social machista e com o tempo me libertei e optei por conviver com pessoas mais mente aberta e compatíveis com o meu pensamento. Eu CONHEÇO as duas realidades, não sou nenhuma alienada e deixei isso bem claro.

"Só falta vc dizer que o Brasil não é misógino pq na sua realidade ... misoginia inexiste ou é muito pequena"

Faltou eu dizer mesmo, faltou porque eu disse exatamente o contrário "na nossa sociedade o machismo ainda impera... Mas o grau de machismo varia muito dependendo do ambiente".
Você precisa de aulas de interpretação de texto ou está agindo de má fé para me fazer parecer alienada e machista?

Vou repetir aqui o que eu disse em outro tópico: não entendo esse apego que as pessoas tem ao maniqueísmo "ou todo homem é machista ou nem um é", isso só demonstra uma falta de capacidade de analisar fatos para além do estereótipo, visão estreita, hipocrisia e imaturidade.
Para provar que o machismo existe e é um problema, você não tem que distorcer as estatísticas e omitir as parcelas mais liberais da sociedade. Da mesma forma que para provar a existência das parcelas mais liberais da sociedade eu não tenho que fingir que toda a sociedade é liberal.
O fato de algumas mulheres serem felizes no casamento e casarem com homens legais não exclui a realidade de outras que estão casadas com ogros e sofrem violência doméstica. O fato de existirem homens babacas não torna todo homem um babaca. Feminismo é luta por igualdade, não é supremacia feminina nem carta branca pra mulher fazer merda!
Generalizações são prejudiciais à ideologia, falácias, ódio e desonestidade intelectual também.

Rê Bordosa disse...

Anônimo 21:34,

Eu apenas contei minha experiência, não disse que relacionamento aberto deve ser "a norma'.

"dizer que o cara traí, e a mulher quando descobre ainda premia ele com um menage?"

Meu marido nunca me traiu, que eu saiba. Leia o que eu escrevi com atenção e entenda que quem ficou com uma mulher fora do casamento fui EU. E não o "premiei" com um menage, propus um menage porque era uma prática pela qual EU senti desejo e ele topou. Não há um "premiado" no meu relacionamento, existem pessoas adultas, em pé de igualdade, fazendo sexo consensual.

"a maioria desses caras que traem são machistas ... então eles não aceitaram abrir o relacionamento para homens também, ou você acha que a mulher deveria experimentar sair com uma mulher pra ver se gosta?"

Você diz como se a palavra do homem fosse a palavra final. Mulher tem poder de negociação dentro de uma relação, pelo menos deveria ter. Eu tenho! Se o cara propõe um "termo" que não é satisfatório pra ela, não é obrigada a aceitar. É só dizer "não, pra mim não ta bom". Se um casal decide junto que menage é bom pros dois, ótimo. Se chegam à conclusão que não querem as mesmas coisas, que um está se anulando pelo outro, que são pessoas incompatíveis ele se separam, pô. Qual é a dificuldade nisso?

Quem ta de mimimi aqui é você.

Rê Bordosa disse...

Vou deixar aqui um link para um texto muito bacana sobre falácia, para quem se interessar:

O cão, o garoto gay, o político corrupto
https://devir.wordpress.com/2011/12/18/o-cao-o-garoto-gay-o-politico-corrupto/

Anônimo disse...

Eu não tive paciência de ler o que vc falou, pq me soou bastante absurdo e eu quis logo responder, mas agora lendo atentamente eu vi q vc falou, falou e não disse nada com nada mesmo. A introdução do seu post, o desenvolvimento e a conclusão não levam a lugar algum e não faz nenhum sentido. Vc fez esse post imenso pra ressaltar que existem espaços em q a mulher trai tanto como o homem e pra afirmar que esses espaços são minoria? E o que tem de diferente do que eu estava falando? Eu disse em algum momento q não existe nenhum lugar no mundo onde isso ocorre? Fazendo uma suposição: não é pq pode ser q exista em algum lugar do mundo uma sociedade matriarcal, em q as mulheres estupram, matam, agridem e assediam os homens, que numa discussão sobre machismo/misoginia faz algum sentido ressaltar: "ah, a mas existe uma realidade B, em q a misandria impera, logo, não podemos falar apenas nessa realidade A...O mascuzinho não está errado em falar q uzomi sofre e que a misandria é tão perigosa quanto a misoginia, pq lá onde Judas perdeu as botas, a maioria das mulheres são misândricas e os homens estão sendo dizimados."
É óbvio que na maior parte do mundo a misoginia mata e a misandria não, assim como é óbvio que os homens traem muito mais q as mulheres. E assim como seria extremamente desonesto fazer uma pesquisa nessa sociedade matriarcal, que é minoria, pra tentar comprovar um ponto de vista absolutamente patético de que homens são oprimidos por mulheres, tbm é completamente desonesto fazer uma pesquisa utilizando-se sabe-se lá de q metodologia pra comprovar algo q só interessa aos mascus. Isso é notório pra qualquer pessoa mentalmente sã. Pra quem está tão preocupada em agradar macho, talvez, não seja. E outra: já falei e repeti mil vezes que o problema maior não é traição em si, q isso é apenas a ponta do iceberg. A traição por uma mulher significa apenas a traição por uma mulher: ela não destitui o homem da sua condição de ser humano pq ele é seu amante ou seu marido; ela não cresceu com a mentalidade de que homem nasceu pra servi-la e que ela tem legitimidade pra trai-lo a hora q quiser, bem como pra decidir quando o homem pode deixá-la ou não. Já os homens não, eles objetificam as mulheres, tratam-nas como coisas de sua propriedade, como suas serviçais. Homens que traem, mas q não chegar a coisificar a mulher são minoria. A traição masculina não é um problema apenas de desonestidade com a esposa. Eles não se contentam em trair, eles tem q ir pra um fórum chamar a esposa de dragão (sim, eu vi isso diversas vezes), avaliar a prostituta, falar da forma mais baixa possível do que fez com ela. Eles tem q ameaçar as mulheres se elas descobrem a traição e decidem se separar. Eles tem q matá-las se elas enfrentam todas as ameaças e decidem deixá-los mesmo assim. Portanto, ainda que essa pesquisa fosse verdade e as mulheres traíssem tanto ou mais q os homens, isso não teria nenhuma relevância nessa discussão. A traição feminina não oferece nenhum risco pra sociedade e pros homens. Aliás, quem dera que todos os riscos q as mulheres corressem ao entrar em um relacionamento se resumissem a tomar um chifre, tal como ocorre com os homens. Nossa vida seria bem mais fácil. Infelizmente, muitas não tem a sorte de sair vivas de um relacionamento, tamanho sentimento de posse e objetificação do marido/namorado com relação a elas.

Raven Deschain disse...

Ihh Rê, esquenta com essas merdas não.. .

Rê Bordosa disse...

"Eu não tive paciência de ler o que vc falou, pq me soou bastante absurdo e eu quis logo responder"

Refutar um argumento que você não leu fica complicado né?


Raven, vc ta certa. Porque eu ainda me preocupo em debater de maneira construtiva com quem só quer gritar, né? To perdendo meu tempo com quem só quer ser lido e aceito, mas nem se preocupa em ler e compreender o ponto de vista do outro.
Você tem toda razão.
Bjus!

Anônimo disse...

Pois é, mas na segunda vez eu já tinha lido e seu post me pareceu pior ainda...Vc simplesmente não tem argumentos, então é mais fácil tentar me ofender, tal como fez no tal post, sendo q eu sequer havia sido agressiva com vc...

Anônimo disse...

Já vi essa história. Eu estudava na escola que minha mãe dava aula, e um professor meu tinha um caso com uma aluna (bem mais velha que eu). Contei pra minha mãe, que era amiga da mulher do cara (e não era professora). Na época eu tinha uns 10 anos, até onde sei minha mãe decidiu não contar e a mulher acabou descobrindo (mas perdoou). Não sei o que teria feito. Se eu tivesse intimidade com as duas partes, falaria com o cara primeiro pra tentar esclarecer e se fosse o caso falar com ela depois. Agora, não conhecendo bem a mulher, não sei se teria coragem.

Anônimo disse...

Bom, e minha falta de paciência não foi pq só quero ser ouvida, mas pq o texto está mal escrito, sem nenhuma coesão ou coerência...A gente começa a ler, pensa q vc vai falar uma determinada coisa, quando chega no meio vc vê q não é nada daquilo e a conclusão não tem absolutamente nada a ver com nada. Fiquei realmente confusa. Vc confirma o que eu disse, de que a sociedade é muito machista e q o número de mulheres q trai é minoria, pra no final das contas, dizer que o mascuzinho tbm tem razão, afinal, mulheres tbm traem e não podemos ignorar essa realidade (eu disse, alguma hora, q mulheres não traem?)....Vc ignora completamente a associação que eu faço entre traição masculina e objetificação de mulheres - objetificação esta que não só afronta a dignidade, como ceifa a vida de muitas - e coloca o debate como se fosse uma competição fútil e boba de quem trai mais (olha quem quer acusar a outra de só querer só ouvida....). E ainda por cima, veio me agredindo no tal post, sendo q eu sequer havia sido agressiva com vc. Me poupe, sem paciência pra mulher q gosta de dar biscoitinho e jogar confete pra macho a todo custo, nem q pra isso tenha q ofender outras mulheres e se valer de falsa simetria, q é a principal tática dos mascus contra a gente.

Rê Bordosa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Rê Bordosa disse...

Anonimo 23:34,

Meu texto está bem escrito e coerente. Lamento que você não consiga entender qualquer discurso que não seja simplista e maniqueísta.

"A gente começa a ler, pensa q vc vai falar uma determinada coisa, quando chega no meio vc vê q não é nada daquilo".
O nome disso é reviravolta. Um recurso literário muito útil e aceito.

"Vc confirma o que eu disse ... pra no final das contas, dizer que o mascuzinho tbm tem razão"

Eu não sou obrigada a concordar 100% com você nem com ele. Posso concordar com algumas coisas que vc disse e com outras que ele disse. Isso aqui não é show da Xuxa "meninos vs meninas". Vê se cresce e aprenda a argumentar como adultx.

"Vc ignora completamente a associação que eu faço entre traição masculina e objetificação de mulheres"

Não ignoro, apenas discordo. Considero o relacionamento entre pessoas algo muito mais complexo, que vai além do gênero e da "pulada de cerca".

"E ainda por cima veio me agredindo no tal post, sendo que eu sequer havia sido agressiva com vc"
Eu lhe escrevi um texto super educado, que vc mesma disse que não se deu ao trabalho de ler e me respondeu distorcendo minhas palavras e dizendo que sou machista com visão estreita... E a agressiva sou eu. Aham! Ta "serto".

«Mais antigas ‹Antigas   1 – 200 de 239   Recentes› Mais recentes»