segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

CARTA ABERTA DE UM ESTUDANTE DE LETRAS AO JORNALISTA ALEXANDRE GARCIA

Recebi este email do Giovane Fernandes Oliveira, estudante do curso de Letras - Português/Francês da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). Só posso parabenizá-lo.

Alexandre,
Acabo de assistir ao seu comentário, na edição de hoje (sexta, 19/12) do programa Bom Dia Brasil (veja aqui) sobre a reprovação de 27 faculdades de Medicina brasileiras na mais recente avaliação do MEC. Você inicia o seu comentário revelando preocupação acerca desse quadro atual dos cursos de Medicina, no Brasil, e se pergunta o seguinte: “O que está acontecendo? Um curso de Medicina não é um curso de Letras Neolatinas; é algo que vai afetar a vida das pessoas”. 
Confesso que um comentário como esse, feito em tom de voz zombeteiro e acompanhado de um gesto de mão igualmente desdenhoso, muito surpreende vindo de alguém que, em agosto passado, fez uma defesa apaixonada do profissional da educação. Nesse comentário mais antigo, você compara a profissão docente com outras, inclusive a de médico, afirmando que “o médico é médico porque teve professores”. Mais adiante, no mesmo comentário, você diz que “o professor é o construtor do país [pois] faz um país com saber, com conhecimento, com futuro”. 
Os cursos de Letras, senhor jornalista, formam professores de línguas e literaturas, tradutores e revisores de texto, profissionais que muito contribuem para o desenvolvimento de um país, na justa medida em que suas atividades estão diretamente relacionadas à produção, à divulgação e à recepção do conhecimento. 
O que seria de um país sem professores de línguas, materna e estrangeiras? O professor de língua materna é o principal agente de letramento, aquele que insere o aluno na cultura da escrita, ensinando-o a ler, a produzir textos e a resolver problemas no mundo através da leitura e da produção textual, práticas sociais de uso da língua que o constituem como legítimo cidadão em uma sociedade letrada. Já o professor de língua estrangeira é o maior responsável por abrir, ao aluno, as portas de uma nova língua e, por extensão, de uma nova cultura e de uma nova civilização. 
Tanto o professor de língua materna quanto o de língua estrangeira facilitam a conquista de uma vida melhor, pois, sem proficiência linguística, a ascensão social e a realização de sonhos -- como o sonho da universidade e o do intercâmbio -- se tornam muito mais difíceis. Ambos os profissionais merecem todo o respeito por também ensinarem literatura, o mais importante patrimônio histórico-cultural de qualquer língua, cujo acesso constitui direito inalienável do ser humano, uma vez que, como bem defende o grande Antonio Candido, a literatura é fator de humanização, que confirma a pessoa na sua humanidade e a torna mais sensível e menos preconceituosa diante do mundo. 
E o que seria também de um país sem tradutores e revisores? O tradutor é a ponte que liga duas línguas, duas culturas, duas civilizações; sem o profissional da tradução, o acesso ao conhecimento e à literatura produzidos em língua estrangeira seria infinitamente menos fácil. O revisor, por sua vez, é quem garante a inteligibilidade de textos escritos -- desde textos de jornal como notícias e reportagens até trabalhos acadêmicos como dissertações e teses --, sua adequação ao gênero textual, ao suporte de circulação, ao público-alvo, enfim, aos parâmetros gerais de produção de qualquer texto que pretenda atingir seu propósito comunicativo. 
Diante disso tudo, Alexandre, é realmente estarrecedor o desprezo com o qual você se refere ao curso de Letras. Você, jornalista, que mais do que ninguém deveria ter ciência da importância de um curso que forma profissionais da linguagem. Você, gaúcho, que mais do que ninguém deveria ter ciência da importância de um curso que representa 4 das 10 provas do Vestibular UFRGS (língua portuguesa, língua estrangeira, literatura e redação). Você, defensor apaixonado dos professores, que mais do que ninguém deveria ter ciência da importância de um curso que forma professores dessas quatro disciplinas da área de linguagem. 
Essa postura menosprezadora em relação ao curso de Letras não é, porém, a primeira atitude sua que não apoio, Alexandre. Já no comentário feito -- e compartilhado por muitos nas redes -- em agosto, você havia dito algo com que não concordei, na época, e com que continuo não concordando. “Professor é mais que vereador, que prefeito que não lhe pagam, porque nem é profissão: é missão”, disse você. Pois eu lhe digo: a profissão de professor é sim profissão e, como tal, merece ser vista e valorizada, bem como o curso de Letras, digno de tanto respeito quanto o curso de Medicina ou qualquer outro. 

78 comentários:

Anônimo disse...

Existe alguma proffissao que pode ser usada como exemplo de falta de importancia sem que os membros daquela profissao nao digam que ela e "vital para o pais"?

Portanto qualquer exemplo escoldo seria fracassado.

Julia disse...

Esse Alexandre é colecionador de comentários idiotas, né? Será que faze procurando polêmica porque não tem explicação um negócio desses.

Julia disse...

O Giovane esqueceu de falar do Linguista que é quem estuda a linguagem, a língua e a fala. Em Letras há essas duas áreas distintas, literatura e linguística. Quem é de literatura acha que quem é de linguística é maluco e vice versa. Eu entrei na faculdade por causa da literatura mas lá dentro me apaixonei pela linguística. É uma ciência fascinante.

André disse...

E tem canalha que ainda pergunta "O que está acontecendo?" O que está acontecendo é que tem muita gente que acredita que professor é vocação, sacerdócio e outros eufemismos para "nãoprecisapagaressesmarxistasfolgados". Opinião que até uma parte dos professores já incorporou. E principalmente agora que a "internettemtudobastasaberprocurar", vamos formando batalhões de pessoas com diploma mas sem conhecimento. Pessoas que vão parar nos cursos de medicina e nas bancadas dos telejornais.

Priscila disse...

Anônimo das 12:15

A sua: trollador anônimo.

aiaiai disse...

exatamente, anonimo das 12:15. por isso mesmo o tal ~jornalista~ poderia pensar antes de falar asneira, né?

Anônimo disse...

Esse guest post merece aplausos de pé. Disse tudo!

Tita

Anônimo disse...

Acontece que quando médico faz cagada, ele mata ou aleija a pessoa. Apenas isso.

Anônimo disse...

Sim, por que revisores e tradutores são realmente mais importantes do que médicos.

André disse...

15:53,

Acho que você esqueceu que antes de ser médico o cara foi um aluno e teve professores.

Anônimo disse...

Ah, sim, como se parte (ou grande parte) dos médicos não precisassem de livros traduzidos para estudar. Cada comentário que vou te contar...

Unknown disse...

Julia, não esqueci do linguista não. Como digo no trecho da carta que trata sobre revisores, todo texto tem um propósito comunicativo; para atingi-lo, recortes se fazem necessários, afinal não podemos falar de tudo, sob pena de acabarmos não falando nada. Por isso, falei das profissões com formação inicial em Letras que tivessem mais vínculo com a realidade de alguém por fora desse universo. Embora não tenha falado da Linguística propriamente dita, as reflexões produzidas por esse campo do saber são transversais ao meu texto, principalmente quando comento sobre o papel do professor de língua materna e estrangeira. E não poderia ser diferente: minha área de atuação na Letras é, justamente, a ciência da linguagem.

Raul disse...

Sinceramente, não sei nem o que pensar, mas é o raciocínio da maioria né? Lola, faz uns tutorias de alguma maneira que ajude pessoas a trocarem de país. (Não que odeie o Brasil, só acho que se eu sair ninguém sentirá minha falta.)

Anônimo disse...

A proxima vez q eu adoecer vou procurar alguem formado em letras.
Rugas de preocupação se as faculdades de letras, informatica ( eu sou analista de sistemas ), contabilidade, sociologia, história e etc são mediocres, medo mesmo só vou ter se as de medicina ficarem uma porcaria.

Anônimo disse...

"Ah, sim, como se parte (ou grande parte) dos médicos não precisassem de livros traduzidos para estudar. "

A maioria das pessoas q fazem medicina, engenharia ou tecnologia e querem ter uma boa formação, não usam livros traduzidos. As traduções demoram mais a sair, o q te deixa mais tempo desatualizado e essas mesmas traduções geralmente são péssimas. Na área de tecnologia da informação, por ex, as vezes é impraticável ler um livro em portugues. Os proprios profs de faculdade recomendam ler o original em inglês, pois há muitos termos tecnicos q são mal traduzidos, já q os tradutores são leigos no assunto.

Anônimo disse...

O que mais me choca é que isso vem de alguém que não está trabalhando em um hospital, salvando vidas e sendo essencial pra sociedade (de acordo com o julgamento dele)... vem de alguém que está na televisão, maquiadinho e bem vestido, com o texto prontinho e revisadinho com o português corretinho, pra falar de algo que não vai salvar a vida de ninguém.

Anônimo disse...

Morta com o nível da coisa: gente discutindo a relevância dos livros traduzidos pra formar médicos, esses grandes deuses da humanidade

Porque não pode valorizar gente de humanas, não, vamos botar esse povo no lugar deles

Anônimo disse...

Ok, então vamos acabar com todas as profissões e só os médicos trabalham, já que eles são os mais fodas. Pra que as outras profissões, né? Trabalhem aí pra gente então , seus escravos babacas que se acham. Médico do só existe pq a indústria farmacêutica é muito poderosa. Se as pessoas tivessem mais qualidade de vida vcs nem estariam se achando tanto assim. E aliás eu tô falando de médicos brasileiros que tem uma mentalidade de bosta. Maioria tudo coxinha. Da até nojo.
Bjs, Val

Anônimo disse...

Contador responde civil e criminalmente por erros cometidos meu caro. Agora, se você não tem apreço pela sua profissão não venha desmerecer as profissões alheias

Daniel Macedo disse...

Vocês tem aceitar que existem profissões mais importantes que outras. Isso é um fato da vida. Medicina é uma profissão fundamental e sem a qual nossa vida simplesmente volta quase ao paleolítico. Letras não. Podemos viver sem um curso de letras.

Anônimo disse...

Queria entender a necessidade de encontrar uma profissão pra menosprezar.

É tão irrazoável assim que todas tenham igual relevância?

Anônimo disse...

15:53, quando o professor de português faz cagada o aluno, lá na frente, quando vira médico, acaba sendo um médico de m. e aleija pessoas.

Anônimo disse...

Infelizmente essa parte do discurso do Alexandre Garcia foi infeliz. Mas o resto todo foi muito bom.

Eu entendi que ele quis enfatizar que está ocorrendo com os cursos de medicina o que já ocorreu há algum tempo com os cursos de letras, direito, administração, enfermagem, fisioterapia, etc. Lola, vc é professora universitária e sabe disso melhor do que eu. Houve um boom de novos cursos universitários, tanto particulares como públicos, e grande parte deles não tem a menor qualidade. Quantas pessoas formadas em letras, direito e fisioterapia nunca atuarão na área? Alguns sequer procuram emprego, pois sabem que o curso que fizeram não vale nada. Eu fico com muita pena dessas pessoas. A pessoa trabalha o dia todo, abre mão de ficar com a família, estuda à noite, nos finais de semana faz algum trabalho acadêmico, muitas vezes paga a faculdade, para não adiantar NADA depois. Vá num call center e veja quantas pessoas com nível superior você vai encontrar. Pegue um concurso para nível médio e veja quantos graduados estão participando. A pessoa estuda, se forma com dificuldade, e não adianta nada. Fica é frustrada e recalcada.

Isso já acontecia com praticamente todos os cursos de Humanas, a maioria de biológicas e alguns de exatas. E agora vai acontecer com a medicina.

Justificando que faltam médicos, abriram e ainda vão abrir muitas faculdades de medicina. De qualquer jeito. Sem estrutura nenhuma, inclusive sem professores. Isso mesmo, colocam médicos para dar aulas, sem que esses sejam professores. Os demais cursos precisam ter uma certa porcentagem de mestres e doutores, nos novos cursos de medicina essa exigência foi abolida. Isso porque não haveria professores suficientes para os novos cursos.

Uma surpresa dessa lista foi a inclusão de cursos federais na lista dos piores. Mas isso não é nenhuma surpresa. Alguma faculdade podem ter sofrido boicote pelos alunos, mas tenho certeza que tem cursos federais novos PÉSSIMOS. Um aberto no estado do Rio fechou após denúncia dos alunos e uma das faculdades públicas da cidade do Rio teve que absorver esses alunos.

Há uma diferença enorme entre um curso de letras e um de medicina. A infraestrutura necessária é completamente diferente, sendo MUITO mais complexa e cara para o curso de medicina. Nisso, não há como comparar um curso de medicina com um de letras neolatinas. É possível abrir um curso razoável de letras com muito menos infrestrutura que um curso de medicina. Para um bom curso medicina é preciso um hospital universitário com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, outros profissionais de saúde, muitos profissionais de nível técnico como técnico em enfermagem, em patologia clínica, etc, sem falar na parte administrativa. Os laboratórios para ensino também são caros e complexos. E, obviamente, é preciso professor para ensinar. Não basta somente credenciar um hospital do SUS do interior e pagar um extra para os médicos que lá já trabalham agirem como se fossem professores. E é exatamente isso que está ocorrendo!

Eu tive colegas recém formados que foram trabalhar em posto de saúde porque não passaram em nenhuma prova de residência que foram assediados por algumas faculdades para serem professores de estágio para seus alunos no posto de saúde. Ganhando pouquíssimo!!!! Era quase algo simbólico. Como o médico já iria receber da prefeitura pelo trabalho no posto, a faculdade queria pagar um valor como se fosse uma complementação, não era nem um salário mínimo. A própria faculdade deixava claro que era um serviço "ligh", nem era para ensinar os alunos não, só para deixa-los ver as consultas. E é assim que esses alunos são formados!!!!!!!!

Eu sinceramente não confio em médicos como uma classe. A formação já é ruim e vai piorar demais. Felizmente eu sou médica e sei em quem posso confiar. Mas muitas vezes não podemos escolher. Em caso de acidente, internação, etc, quem estará disponível pode ser um "médico" cubano, ou um médico brasileiro formada em uma dessas faculdades vagabundas.

Anta das Neves

Anônimo disse...

17:08,

Ou professores de inglês...

Ou como se eles não precisassem saber ler e escrever.

Anônimo disse...

Sim, Deus ensina inglês pro cara ler o original. Assim, conexão direta com o Divino, afinal, o cara é MÉDICO, o Senhor em pessoa irá ensinar inglês pro cara instantaneamente, de forma que ele não precise perder tempo em aulas com professores.

Anônimo disse...

uau, medicina no paleolítico. Esse cara é bom.

Anônimo disse...

Quem quer aprender ingles de verdade não estuda ingles com professor brasileiro. Aprende-se mais lavando prato no exterior q em cursinho aqui.

Anônimo disse...

Queria ver é um médico, que mal saiba escrever em Português (já vi muito), ser um bom profissional (já vi muito também dessa estranha coincidência).

Anônimo disse...

"Ou professores de inglês...

Ou como se eles não precisassem saber ler e escrever."

Pra alfabetizar alguém não se precisa de curso superior de letras.

Ninguém morre se não houver bons profs de literatura, ou bons tradutores, ou sei lá mais o quê alguém formato em letras pode fazer. Mas morre muita gente se não houver bons médicos. E a vida é o bem mais precioso q temos.

A formação deficiente de médicos afeta a sociedade toda, como bem disse o jornalista, a má formação de um prof de letras, não.

Anônimo disse...

Tem que confiar muito na ciência pra aturar médicos falando coisas como "não precisamos de livros"... dá pra ver que é um ser humano supimpa!

Anônimo disse...

"quando o professor de português faz cagada o aluno, lá na frente, quando vira médico, acaba sendo um médico de m. e aleija pessoas."

Realmente é super importante pra um cirurgião saber a diferença entre oxitona, paroxitona e proparoxítona na hora de operar um coração.

Tb é fundamental o cara saber toda a gramática antes de receitar um remédio.

Saber quais foram os autores do período barroco da nossa literatura tb é essencial pra tratar uma doença como diabetes, hipertensão, etc...

Realmente esse conhecimento todo de letras e literatura faz muita diferença pro médico.

Qdo eu for me consultar agora vou fazer uma sabatina antes. Se o cara não souber conjugar o verbo haver no pretérito mais que perfeito, eu caio fora. É carniceiro.

Anônimo disse...

"Contador responde civil e criminalmente por erros cometidos meu caro. Agora, se você não tem apreço pela sua profissão não venha desmerecer as profissões alheias"

Podemos viver sem contador, sem médico não

Anônimo disse...

Eu posso passar a minha vida toda sem precisar de um contador, mas sempre vou precisar de um médico.

Anônimo disse...

Sim, claro, porque quando eu precisar de uma cirurgia é EVIDENTE que vou consultar um professor de faculdade de Letras mais próximo de casa...

Marta Martins disse...

Comentário babaca sobre professores que não fui eu quem disse (e nem nenhum médico por sinal). Mas ai a galera defende fazendo comentários babacas sobre médicos.
Eu escolhi uma profissão que é linda, linda, linda e profudamente gratificante, apesar de muito difícil por inúmeros fatores de ordem pratica e psicológicas (não não é exclusividade do médico, todo profissional de saúde que lida diretamente com a população passa por um estresse psicológico grande. Cada área tem sua particularidade inclusive há diferenças dentro da medicina).
Sei lá a maneira como muitos de vocês falam faz parecer mesmo que é uma profissão excercida por 90% de psicopatas. E não é cara. O "mafioso" de branco que tá na frente de vocês é um cara que se preocupa, que torce, que sofre pelos pacientes. Pq nenhum ser humano normal gosta de dar um diagnóstico de esclerose multipla pra uma menina de 20 anos, por exemplo, e qualquer ser humano normal torce e reza pra que essa menina responda da melhor forma possível ao tratamento. E nem sempre isso acontece, e é uma merda quando isso acontece. Pq muita coisa não é certinha receita de bolo no esquema "use remedinho e fique curado" ou "faça tal cirurgia e fique novo".
Sei la, ainda sou interna mas tenho paixão pela minha profissão justamente pq não é só doença, pq com atitudes simples eu posso interferir na história natural de certas doenças de maneira positiva. Coisa mais gostosa do mundo ensinar uma mãe a pega adequada. Coisa mais gostosa do mundo lidar com o paciente, principalmente quando tu consegue realmente resolver o problema dele.
Enfim, falarei mil vezes em prol da minha profissão e o qt ela é linda e mil vezes não serei ouvida. Em tempos em que o governo sucateia o SUS e coloca a culpa nos profissionais que no SUS trabalham...Em tempos que o ministério da saúde substitui profissionais com 9, 10 anos de estudo por fluxogramas para serem aplicados por recém formados, logo numa área do conhecimento como a médica em que seguir fluxogramas e check list de critérios sem bom senso e critério é tão perigoso.

Unknown disse...

Anta das Neves parabéns pelo seu comentário, muito mais realismo que paixão. Além de ser mais coerente com o que o Alexandre quis abordar, sendo a complexidade do curso de medicina em relação aos demais, e não se uma profissão é mais importante que a outra.

Moura

Raven Deschain disse...

Anta das Neves sendo cool e dizendo que ter curso superior e trabalhar em call center é, sei lá, humilhante. Puts, deixa eu ir pedir as contas. Vou ser médica que é a única profissão que presta.


Gente, vamos nos ater a discussão? Aondeeeee que tem alguém falando mal de médico no post, gente paranóica?


Só pra constar: trabalho num call center que se não existisse, alguns de vcs não teriam internet pra vir aqui encher o saco.

Anônimo disse...

Contador é uma profissão tão desgraçada que está em vias de ser extinta. Em breve ninguém vai precisar contratar contador nenhum, toda empresa vai ter um técnico em contabilidade e problema resolvido.

Anônimo disse...

Incrível. Parece que, no Braisl, pra se valorizar uma profissão é intrinsecamente necessário desvalorizar outra. Não dá pra simplesmente dar a cada uma seu merecido valor; nãããão, pra valorizar o curso de medicina e os médicos temos que desmerecer o curso de letras e os professores. Parece até discurso de mascu, que só se valoriza inferiorizando as mulheres, negros e homossexuais. E ainda tem gente dizendo que qualquer pessoa alfabetizada pode ensinar a ler, não precisa de curso universitário... ah, é claro, porque saber ler e escrever já basta, né? Pra quê ensinar interpretação de texto? Pra quê ampliar o vocabulário dos alunos? Pra quê exercitar a capacidade de compreender textos complexos (tipo, o do livro de medicina)? Assim, se o doutor sabe ler o exame do laboratório e escrever um nome de remédio, pra quê ele vai estudar letras né? Parece que um monte de gente que nunca abre um livro na vida resolveu vir comentar. Ah, e a quem disse que os alunos devem ler os originais em inglês porque as traduções são péssimas, adivinha quem ensina o inglês nacessário? Um profissional de LETRAS! Então que tal parar com esse mimimi de "Ai, médicos são importantes, absolutos e necessários, professor é só um acessório, dá pra viver sem ele, não precisa pagar não" e só dar valor a cada profissão, hein? Porque cada profissão que existe hoje é sim importante, esses mimizentos reclamando que os professores querem direitos demais não vivem sem o padeiro, o motorista de ônibus, o gari, a doméstica, o pintor, o pedreiro e vários profissinais que consideram 'sem importância'.

P.S. Ouvi contar que no Japão a ÚNICA pessoa pra quem o imperador se curva é o professor. Não o médico, não o jornalista, não o político, mas o professor. Isso é algo pra se pensar e muito nesse país que tanto desvaloriza o profissional da educação.

B disse...

Só vim pra ler as besteiras que estão falando sobre os tradutores...

Anônimo disse...

Nossa, a arrogância de certa classe profissional é incrível. Só eles são importantes, o resto da sociedade não precisa funcionar. Gente, que coisa ridícula!
Dez para o comentário das 8:48!

Ná M. disse...

LAMENTÁVEL . E o pior q tem muita gente ainda q pensa assim .

Anônimo disse...

FODA-SE se sua profissão é ou não mais importante. Fala isso sobre importância da profissão pra um jogador de futebol pra vc ver ele rindo da sua cara. Fique aí com sua profissão "divina" ganhando 1/10 do que ele ganha, ou do que muitos que trabalham com Humanas (ex: advogados de grandes escritórios) ganham.

Anônimo disse...

Olha esses comentários. E depois não entendem porque a sociedade tem tanta má impressão dos médicos... kkkkk.

Unknown disse...

Para quem acha sua profissão a mais importante de todas: experimente viver numa cidade sem coleta de lixo por mais de 30 dias para ver que a profissão mais importante é a de... lixeiro ;-)

Anônimo disse...

Eu não acho a minha a mais importante, mas gosto do que faço, tenho muita qualidade de vida (mais do que 90% dos médicos) e ganho mais do que muito médico ;)

@vbfri disse...

Deixa a titia contar uma historinha pra vocês...
Primeiro que sem bons professores de português (pode trocar por inglês, matemática, física, biologia, história, geografia...) ninguém passa num vestibular de medicina. Então, professores são importantes, sim.
Se um médico fizer uma m*rda, ele vai matar UMA pessoa. Se fizer MUITA m*rda, ele mata, sei lá, uns 10, 15, até vir a galera pra cima dele, investigando. Lembram do Caron, o cirurgião-plástico-que-não-era-cirurgião? Ele matou umas 3 (não lembro) e deixou várias com marcas. Umas 20-30. E isso foi um dos maiores escândalos da medicina.
Agora, vamos lembrar de uma coisa que aconteceu recentemente?
Um avião da Air France caiu. Um avião. 228 pessoas morreram.
Sabem o porquê? Por problemas na aeronave, provavelmente uma falha na engenharia.
Então será que engenheiros são mais importantes do que médicos?
Podemos defender que sim.
Querem mais um motivo?
Uma falha na construção de um edifício pode matar centenas de pessoas de uma só vez. Uma falha numa aeronave, como vimos, idem. Uma falha num motor de um carro também pode provocar centenas de mortes.
Tenho mais uma historinha médica pra contar.
Era uma vez um cirurgião cardíaco. Ele realizava muitas cirurgias onde precisava parar o coração da pessoa e, depois, usava um aparelho que dava um leve choque (direto no coração) para que voltasse a bater.
De repente seus pacientes começaram a morrer na mesa cirúrgica. O coração das pessoas não estava voltando a bater. Não importa o que fizesse, pessoas e mais pessoas continuavam morrendo.
Como eu disse, quando o médico começa a matar gente, em pouco tempo tem um monte de gente investigando. Em menos de 10 casos já tem um monte de gente em cima.
Aí ele começou a ser investigado. Teve sua vida virada do avesso.
Até que descobriram. O problema estava no equipamento médico que ele usava para dar o choque no coração.
Novamente, erro na engenharia do equipamento.
Sem bons professores não há bons médicos, nem bons engenheiros, nem bons arquitetos, nem bons jornalistas...
E, por mais que vocês queiram menosprezar as profissões de letras, se vocês não soubessem ler, nem este texto seria inteligível.
Aliás, a prova do declínio da nossa civilização pode ser vista na dificuldade de várias pessoas ao interpretar textos...
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E se você for preso injustamente, correndo o risco de passar 30 anos nas cadeias maravilhosas do Brasil, gostaria de ver se pediria ajuda para um médico ou um advogado...
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TODAS as profissões são importantes.
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Aliás, algo a refletir: se você menospreza a profissão de um lixeiro, apenas imagine como ficaria a sua vida se todos eles parassem de trabalhar por um mês.
Digamos, assim, no mês do carnaval.
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E aí, champs? Continua achando a sua profissão tão importante assim?
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Ah, em tempo: sujeira nas ruas causa milhares de doenças.

Hudson Marques disse...

Foi uma comparação infeliz. Ele poderia ter relevado a Medicina sem diminuir qualquer outra área. Toda profissão tem seu valor. Não precisa fazer comparações!

Julia disse...

O Alexandre poderia ter falado do curso de jornalismo. Afinal nem se precisa mais de curso pra ser jornalista.
O curso de Letras é essencial e maravilhoso. Lindo e cheiroso. hahaha

Eu sou muito orgulhosa de ter feito Letras. Se tivesse que escolher faria de novo.
Bjus pros recalcados anônimos.

Anônimo disse...

"Sem bons professores não há bons médicos, nem bons engenheiros, nem bons arquitetos, nem bons jornalistas... "

Se o prédio cai, se o avião cai, se o médico mata alguém, a culpa não é do professor e sim do cara que não aprendeu.

Professor de latim não mata ninguém, médico mata de monte.

O comentário do jornalista, contextualizado, me pareceu bastante pertinente.

@vbfri disse...

Julia,

O Alexandre poderia era ter ficado quieto e ido dormir sem essa.

Anônimo disse...

Se o prédio cai, se o avião cai, se o médico mata alguém, a culpa não é do professor e sim do cara que não aprendeu.

Fora que a pessoa pode saber fazer o correto e simplesmente escolher fazer o errado, por ver alguma vantagem nisso. É comum.

Crl disse...

Um médico pode até prescrever remédios, ou até realizar procedimentos cirúrgicos, sem saber toda a gramática, mas tente ele divulgar um artigo, uma pesquisa, os resultados de uma nova técnica sem gramática impecável para ele ver (e boas estatísticas também).

Medicina não é só o pronto atendimento, só o clínico geral; é uma ciência, e como tal precisa de constante aprimoramento, renovação, troca de conhecimento, tudo isso feito em modo escrito.

Com médicos que não saibam escrever bem, ou interpretar textos, não há medicina, passando-se pouco tempo e a medicina de lugar assim estará totalmente defasada, não passará de simples curandeirismo.

A língua e a escrita são mais do que patrimônio cultural (o que já é muito), são a forma com que aprendemos, ensinamos e espalhamos conhecimento. E aqueles que presam por ela, a estudam e a ensinam são sim de enorme importância.

Não é a toa que português e matemática são as mais cobradas em quase todas as provas, inclusive o vestibular.

Cão do Mato disse...

Gente, vocês estão saindo do foco. O Alexandre Garcia não menosprezou o curso de Letras, e muito menosprezou os professores. Ele disse que Medicina é um curso muito mais importante do que Letras Neolatinas. E isso é verdade. E vale para outros cursos igualmente inúteis, como Sânscrito ou Hebraico, por exemplo...

Crl disse...

Mas Cão do Mato, você esqueceu que línguas neolatinas, diferentemente do sanscrito ou hebraico, são muito importante, e é majoritariamente com elas que nós, da América LATINA nos comunicamos, em especial nosso querido português, ele próprio uma língua neolatina.

Julia disse...

Ô vira lata, você acabou de dizer que o curso de Letras é inútil, não importa se é neolatina ou não. Volta pra casinha e fica quieto você também.

Julia disse...

Aliás, nós chamamos as neolatinas de letras românicas na minha faculdade. Espanhol, francês e italiano.

Julia disse...

Concordo, @vbfri. Mas se ele queria tanto uma comparação depreciativa que fizesse com a profissão dele.

Anônimo disse...

"A proxima vez q eu adoecer vou procurar alguem formado em letras".

A pessoa que posta um comentário desses dá dó, porque, se tivesse tido bons professores de português, saberia ler um texto excelente como este do blog e entenderia pelo menos um terço do que a autora falou. Tenho dó, viu?! Só dó, porque sigo o princípio de que "Ignorante é o que ignora o ignorado". Então, deixo você ser ignorante sozinho"

Anônimo disse...

"Sim, por que revisores e tradutores são realmente mais importantes do que médicos".

Gente, pelas caridades, vamos ajudar este ser a aprender a interpretar textos? Porque, se a pessoa sai com uma dessas, é porque não sabe ler. Só pode. Desde quando, em que parte do texto, a autora está dizendo que letrados são mais importantes do que médicos? Pra você que não sabe ler, eu ajudo: o que ela está mostrando é que não curso mais importante do que outro. Ai, ai! Paciência tem limites.

Unknown disse...

Ate que enfim, alguem de bom senso. V~ao se melindrar com bobagem assim la' na casa do chapeu!

Carol F. disse...

Quem quer aprender ingles de verdade não estuda ingles com professor brasileiro. Aprende-se mais lavando prato no exterior q em cursinho aqui.

Alguém inventou isso, passou para a frente e as pessoas acreditam. Eu fiz um curso com de inglês no Brasil e quando fui fazer intercâmbio me comunicava sem a mínima dificuldade, além de escrever muito bem em inglês. O lavador de prato não necessariamente vai aprender um vocabulário grande na língua nova, nem vai aprender a escrever bem na nova língua.

Anônimo disse...

"Só pra constar: trabalho num call center que se não existisse, alguns de vcs não teriam internet pra vir aqui encher o saco. "

Acho louvável ter orgulho da profissão, mas não vamos exagerar e dar à profissões funções q não lhes competem. Os responsáveis por manter a internet funcionando são engenheiros, analistas de sistemas, analistas de redes e tecnicos.

Call center é primeiro nível de atendimento. Não é responsável por termos ou não internet. Na verdade atendente de call center pode ser uma profissão até extinta no futuro, por conta do desenvolvimento das URAs. O q impede hj de sermos atendidos unica e exclusivamente por URAs é o ser humano tem por enqto ainda certo desconforto em lidar diretamente com máquinas e pq os sistemas das teles ainda não são necessariamente "redondos". Além disso há pressão da anatel, política e etc...

Mas em todo caso, não é responsabilidade do call center de uma telecom manter a internet funcionando.

Cão do Mato disse...

As línguas neolatinas são, de fato, muito importantes. E é justamente por isso que elas possuem cursos específicos e individualizados: quem quer aprender inglês faz um curso de Letras Português /Inglês, quem quer aprender francês faz um curso de Letras Português /Francês, e assim por diante. Já um curso de "línguas neolatinas" não passa de uma introdução histórica sobre as línguas derivadas do latim. Portanto, é sim, inútil como Sânscrito ou Hebraico...

Anônimo disse...

A má formação de um professor não afeta a sociedade toda, verdade... Mas nem a má formação de UM médico, temos tantos com formação deficiente!

Anônimo disse...

O jornalista disse línguas neolatinas, o português incluso.
Pelo visto, professor de português ruim também faz um mal danado....

Anônimo disse...

O curso de língua portuguesa é inútil agora. Estão vendo o mal que faz galera que não sabe ler direito?

Raven Deschain disse...

Vcs, burros, não sabem usar a URA. E em nenhum momento eu disse em que setor do call center eu trabalho.

Cão do Mato disse...

OBS.: Eu sei que inglês não é uma língua neolatina... Foi só um exemplo, ok?

Anônimo disse...

É triste ver uma classe profissional tão nojenta e ignorante perpetuando idiotices sempre que surge uma oportunidade.

Medicina continuará sendo MUITO importante, assim como outras profissões, independente da defesa escrota de vocês.

Anônimo disse...

"Qdo eu for me consultar agora vou fazer uma sabatina antes. Se o cara não souber conjugar o verbo haver no pretérito mais que perfeito, eu caio fora. É carniceiro.".....
Quanta escrotice num só comentário. Estou mooooorta com farofa! Primeiro porque o comentarista tem uma noção muito distorcida do que seria a competência em língua portuguesa padrão (logo se vê que o sujeitinho não é da área, kkkkk), segundo porque revela total ignorância acerca da relevância social das profissões. Não, caros amigos, um médico não será, de fato, mais ou menos competente nas lidas médicas se souber mais ou menos as variedades de nossa língua. Acontece que um médico incompetente ceifa vidas (literalmente) enquanto professores incompetentes e mal formados ceifam vidas também (não literalmente, é claro!), potenciais e promessas futuras de realização são prematuramente assassinados. Perceberam como ambas profissões são igualmente relevantes do ponto de vista social? então, vamos parar com essa ladainha de um lado e de outro que já torrou!

Anônimo disse...

Nossa acho de um nal gosto ficar nivelando profissão alheia. Uma vez li em um artigo e hoje só comprovo, o brasileiro tem necessidade de auto firmar olhando os outros de cima para baixo. Todas escalas sociais e profissionais são importantes para a sociedade. O estudo de línguas nos levou ao crescimento não só na lingua portuguesa, mas conhecimento de antigoa povos e suas traduções. Se for pra contar que se o médico errar ele mata uma pessoa, então eu e os outros engenheiros devenos ficar em um pedestal, afinal só na minha obra, são 8 andares com 6 apartamentos cada. Contando uma família comum são cerca de 192 pessoas. Fora pontes, túneis, estradas...Mas sendo realista, trabalhar com isso, não me qualifica superior a outra profissão, apenas me qualifica na minha profissão.

Profa. Valeria disse...

Como será que alguém chega a um curso de Medicina? Pelo que sei, tem de ter estudado, e muito, na Educação Básica, que depende de, vejam só!, professores! Aliás, a maior crítica do próprio Alexandre e o despreparo dos "professores" dos cursos de Medicina, que não sabem ensinar. Sabem por que? Porque eles não têm curso de formação de professores!

Anônimo disse...

tem gente idiota dizendo querendo equiparar as coisas com ignorância do tipo "o médico quando erra pode matar uma pessoa"...
e uma tradução/interpretação incorreta de informação?
e um ensinamento incorreto?

e ao cara que disse "profissão que n seja vital ao país"....tem sim...profissionais do lazer...

ninguém se prejudica seriamente se não houverem serviços de lazer..

Anônimo disse...

Tenta fazer teu comentário de novo sem usar nenhuma palavra, volta aqui e me conta se ter aprendido a escrever foi importante...
Beijos, Gui.

Anônimo disse...

Seria bem legal se teu médico, quando receitando uma medicação, trocasse 2x ao dia por 2x em um dia por não saver gramática... Ou numa operação ligeiramente se confundisse eu cortasse cinco cm do lado direito do teu coração quando o certo seria a partir lado direito.

Anônimo disse...

QUE ABSURDOS. MUITOS COMENTARISTAS NÃO SABEM DE NADA. APEDEUTAS E BEÓCIOS. O CONHECIMENTO QUANDO MAL MINISTRADO CAUSA DANOS A TODOS. LEVAR O FILHO A UM PROFESSOR DE LETRAS QUANDO DOENTE É UMA "IDIOTICE" NO MESMO NÍVEL "DE" LEVÁ-LO AO MÉDICO PARA SER ALFABETIZADO. QUE IMBECILIDADE.

Anônimo disse...

Vendo esse vídeo e lendo os comentários, tirasse-se uma conclusão:

É triste ver como o povo brasileiro é ignorante, infantil e preconceituoso, triste.

Ainda bem que tem uns (a minoria) que salvam.

Tem gente que tem estudo, enche a boca pra falar que é engenheiro, advogado, médico, etc etc etc, mas essas mesmas pessoas não possuem humanidade nem caráter, do que ainda né? E sabem quem forma cidadãos. Pois é, os professores. Não importa a área de atuação (Letras, Biologia, Química...) o que importa é o poder de transformação que esses profissionais exercem sobre as crianças de hoje, médicos, advogados, engenheiros e professores do futuro, a função dos professores é de "apenas" formar seres HUMANOS (já que seres existem muitos, mas humanos poucos).

Como já citado em outro comentário, acho que cabe aqui também:
"a literatura é fator de humanização, que confirma a pessoa na sua humanidade e a torna mais sensível e menos preconceituosa diante do mundo", Antonio Candido.
Chega de mesquinharia, todos possuem seu valor. Viva o Brasil, país da democracia e igualdade. Ou pelo menos tentando se tornar um...