segunda-feira, 19 de março de 2012

PROFESSORA TRABALHA GÊNERO NA PRIMEIRA SÉRIE

Gênero (feminino/masculino) é uma questão importantíssima, mas que raramente é discutida nas escolas. Como mencionei ontem, eu fiz Pedagogia, e não me lembro de uma aula sequer em que tratamos do assunto. Gostaria de acreditar que a situação mudou dez anos depois, mas duvido. E isso que a orientação sexual (que englobaria gênero) é um dos Temas Transversais dos PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) desde 1997.
Vou deixar com vocês um lindo relato de uma professora que ensina gênero na primeira série. Está em inglês, e eu fiz um resumo (mal) traduzido. Se vocês souberem de livros infantis em português apropriados pra abordar gênero com crianças, por favor, avisem nos comentários.
Era uma vez uma professora de primeira série. Na mesma escola, nos EUA, alguns anos antes, ela tinha considerado estranho uma colega falar sobre gênero no maternal. Achou exagerado, seria cedo demais! Mas depois de ter duas filhas e perceber toda a divisão que há entre os “sexos opostos” (opostos a quê? Por que essa oposição?), esta professora mudou de ideia. Ademais, ela teve uma aluna, Allison, que preferia ser chamada de Allie, que não tinha um gênero muito definido. As crianças muitas vezes se referiam a Allie como menino. A professora ligou pros pais (compreensivos) de Allie, que perguntaram a ela o que queria que fosse feito: ela, a professora, deveria corrigir quem chamasse Allie de menino, ou não dizer nada? Allie pediu pra corrigir. Quando a professora disse pra turma pela primeira vez que Allie era menina, alunos fizeram perguntas na sala: “Por que Allie se veste como menino?”, “Se você é menina, por que se parece com um menino?”
Esta professora então decidiu a começar a falar com alunos sobre gênero. Primeiro, trouxe um livro infantil sobre um menino que queria uma boneca mais do que nada (veja vídeo em inglês), contra os desejos de seu pai. Em seguida, ela fez duas colunas, meninas e meninos, e pediu que as crianças citassem brinquedos para cada gênero. Quando as duas colunas estavam cheias, ela passou a perguntar se meninas podiam brincar de Lego, por exemplo. A maior parte não viu problema nenhum nisso. Perguntou se meninos podiam brincar de boneca. Como haviam acabado de ler o livro, não houve oposição. “Será que alguma menina aqui brinca de carrinho?”. “Eu! Eu!”, algumas responderam. Só houve hesitação quando chegaram na parte de esmalte e maquiagem. Nisso as crianças pareciam irredutíveis: aquilo era só pra meninas. A professora então lembrou que alguns roqueiros usavam maquiagem. Alguns alunos começaram a se lembrar de casos, inclusive casos na família: “Meu tio pinta as unhas de preto”. E as barreiras de gênero foram se misturando.
Allie tinha vergonha de ir ao banheiro, e quase nunca ia. Nas vezes em que queria ir, a professora lhe dava a chave para um banheiro que não era nem para meninos nem para meninas. Mas o problema persistia porque, como tantas professoras, esta também pedia para as crianças fazerem duas filas, uma para cada gênero. A professora pensou em novas maneiras de fazer as crianças se dividirem em duas filas: “Quem gosta mais de gatos fica nessa fila. Quem gosta mais de cachorro, fica nesta”. Ela testou várias categorias, que eram variadas diariamente, e as crianças adoravam: leite ou suco, calor ou frio, futebol ou basquete, praia ou piscina, sorvete ou bolo. Ela também passou a adotar termos como “crianças”, em vez de “meninos e meninas”.
Como um garoto havia sido alvo de brincadeiras por ter um estojo da Hello Kitty, e sua irmã, por ter um estojo com caveiras, a professora usou alguns livros de Tudo Bem Ser Diferente (ela já havia usado outros livros da série, como Tudo Bem Usar Óculos, Tudo Bem Vir de Outro Lugar, Tudo Bem Ser de Outra Cor). Ela começou perguntando quantos já tinham ouvido que não podiam fazer determinada coisa por serem meninos ou meninas. Muitas mãos foram levantadas. Ela leu um livro em que um garoto é bullied por preferir dançar a praticar esportes. As crianças empatizaram com o personagem.
Já que a professora queria não apenas ampliar as fronteiras de gênero, mas também contestá-las e eliminá-las, ela pediu aos alunos para fazer desenhos para ilustrar o tema de “Tudo Bem Ser Diferente”. Uma aluna desenhou duas noivas. Os desenhos foram expostos no mural da escola.
Allie continuou enfrentando muitos problemas, mas pelo menos a situação na escola melhorou pra ela. E, lógico, melhorou para as outras crianças. Todo mundo ganha em viver num mundo mais tolerante, mais inclusivo.
A professora diz que seu papel não é responder perguntas como “Por quê?” ou julgar -– é ensinar, e ela não pode ensinar se as crianças estão desconfortáveis na sala. E que seu trabalho é preparar alunos para serem parte da sociedade e conviver com todos os tipos de pessoas. Ela termina o relato contando que uma manhã recebeu uma mensagem de uma mãe: “Andrew diz que quer uma boneca de ninar e ele não liga se é só pra meninas. Obrigada, Ms. Melissa!”.
Claro que em muitas escolas a reação dos pais talvez não fosse "Obrigad@!". É preciso transformar a todos, não só as crianças. Mas pra isso a gente tem que se dar conta que a segregação por gêneros, esta divisão binária e ultrapassada, é nociva pro mundo.

193 comentários:

Fabrício disse...

Olá Lola, um livro interessante, que trata desse assunto é "Faca Sem Ponta Galinha Sem Pé", da Ruth Rocha,.

Dri Caldeira disse...

Tenho uma amiga, Renata, que dá aula para crianças de 7 a 10 anos, e há 2 ela vem se deparando com um problema, um garoto com "jeito de menina". Ele só vive no meio das meninas, só brinca com elas, estuda, faz trabalhos. Fala como menina, voz fina, tem trejeitos femininos, usa roupas de meninas, se maqueia, passa gloss. Isso irritou minha amiga. Ela passou a proibí-lo de ficar com as meninas. E o garoto agora sofre. Perguntei o porque dessa crueldade, ela me disse que é por que as coisas são assim e é uma orientação da Delegacia de Ensino a "não incentivar desvios de gênero". Pelo amor de Deus, o garoto não está desvirtuado no meio das meninas, está desvirtuado no meio dos meninos. Essa violência vai acarretar danos sérios à ele. O que mais me aborrece é minha amiga estar de acordo e justificar dizendo: aos 8 anos de idade, ninguém sabe ainda se vai ser viado. Não parece ser o caso desse garoto, pq ele já nasceu assim. Errado não mostrarem a ele e aos demais alunos que tudo bem ele ser assim. O sistema de ensino no Brasil precisa se modernizar, ainda vive no século XIX.

Unknown disse...

Lindo texto e importantíssimo assunto!! No momento não me vem nenhum título em mente, visto que estou anos fora do Brasil, mas vou anotar todos que indicarem pois este assunto muito me interessa. Uma excelente semana !! Super bjs

Carol NLG disse...

Belíssimo relato o dessa professora. Ah, se mais fossem assim.

Aliás, falando em machismo, não tem 10 minutos passei por uma situação desagradável. Sou chefe de um setor importante aqui no trabalho, e lido com alguma coisa de público. Um "importante" diretor de departamento de ministério aqui na Mauritânia ligou pra tratar de um tema de MINHA competência e, ao ver que sou mulher, pediu pra falar com um homem, que poderia explicar melhor pra ele u.u

Ainda bem que meu ambiente de trabalho é muito tranquilo e meu chefe só mandou o recado, pro chefe do sujeito, que ou ele era atendido - e agia educadamente - por mim, ou não seria atendido at all. Estou esperando o sujeito voltar, já devidamente avisado de que ou age direito, ou chamo os seguranças e coloco ele pra fora.

michel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sara disse...

Cada vez tenho mais certeza de que o que chamamos de genero, não passa de uma construção da sociedade em que vivemos, e se foi construido dessa maneira que causa tantas desigualdades pode ser construido novamente com mais justiça para todos.
Essa professora pelo jeito esta fazendo sua parte.

Fabi disse...

nossa, gente. que coisa mais linda. fiquei muito emocionada!

Ricardo disse...

Sara (denise): por que mudaste de fake? Por que não continuou denise? Eu acho que esta Sara é mais um trollxa.

VANESSA VACONCELOS disse...

É LOLA ,SEMPRE TEM ESSAS FRESCURINHAS NA ESCOLA,EU MESMA SOFRI MUITO POR SER ROQUEIRA,AS PESSOAS SEMPRE ME ACHAVAM ESTRANHA E MASCULINIZADA,MAS EU NEM LIGAVA PRA ISSO DANE-SE A OPINIÃO DOS OUTROS,E AINDA BEM QUE TERMINEI A ESCOLA,PENA QUE SOFRER PRECONCEITO NÃO É SÓ NA ESCOLA ,É NA VIDA INTEIRA,ESSE MUNDO É UMA DROGA MESMO.

aiaiai disse...

putz, fiquei superfeliz com o post e daí levei um banho de água gelada com o comentário da Dri...
Onde é isso, Dri? Quem é essa Renata e por que você é amiga dela??? Impossível uma pessoa ser tão cruel assim. Ela não procurou orientação, não falou com os pais, nada??? Decidiu obrigar o menino a ficar com outros meninos e pronto???? To passada. Mostre pra ela essa reportagem sobre o menino que se suicidou em Vitória. Quem sabe ela acorda.


http://migre.me/8lmnr

Niemi Hyyrynen disse...

Acho que a descontrução de generos e de suas "oposições" ajudaria e muito, a formar uma sociedade mais justa :)

Tambem fiquei muito feliz com o texto!É um alento.

Nossa Dri, isso que vc contou tb me chocou bastante, sua amiga está causando sérios problemas a estima e identidade do menino :(

Mas como vc bem pontuou, ele está deslocado dos meninos não das meninas.

Espero que sua amiga saiba mais pra frente o que está fazendo e mude de idéia.

Mylena M. disse...

Talvez se esse tema fosse tratado nas escolas com as crianças desde cedo, essas crianças se tornariam bem mais tolerantes, e consequentemente, a sociedade como um todo!

Natália Guerreiro disse...

qd eu era crianca, eu adorava o livro "menino gosta de boneca?". emprestei pro meu prof da 3a serie do 1o grau, mas ele nao conseguiu convencer o colegio a adotar. muito polemico, talvez. pelo q vi, nao eh mais vendido.

Dri Caldeira disse...

Ai ai ai e Niemy - mandei o post pra minha amiga Renata. Ela só vai me responder a noite, pois dá aula o dia inteiro. Espero, sinceramente, q ela entenda que não "se fica viado", que isso não existe!! Isso acontece aqui na Baixada Santista e não achem que é o único caso, pois não é.

Anônimo disse...

As construções sociais se faz desde a infância. É desde criança que aprendemos as coisas. Infelizmente, aqui no Brasil, os pais veriam como um absurdo ver seu filho homem brincando de boneca ou coisas do tipo.

André disse...

Se não é função da escola reforçar a diferença de gêneros, ou tentar masculinizar um aluno efeminado. Por que seria função da escola fazer o contrário? Por exemplo, quais seriam os benefícios que o meu filho teria por brincar de boneca?

Lu disse...

Que engraçado, percebi agora que eu e meus irmãos sofremos bastante com essa divisão de gêneros. Lembro bem de um natal em que combinamos cada um pedir uma peça da casa da barbie, mas somente eu e minha irmã ganhamos, meu irmão não, ganhou um postinho de gasolina. Ele ficou tão triste e decepcionado, nem quis abrir a caixa do postinho.

Hoje em dia a história se repete com meu irmão menor, que tem 7 anos. Ele brinca só com as meninas, desenha, gosta de bonecas, e toda a família olha torto.

É triste que a escola só piora a situação. Sempre detestei as apresentações de colégio (festa junina, fim de ano, dia das mães) porque me obrigavam a colocar vestidos e representar papéis que eu detestava (a noiva, a princesa...)

Anônimo disse...

A parte da menina vestida como um menino é muito interessante. Eu acho que este teste tem que ser feito desde criança. Sem preconceito, mas por que muitos homens não conseguem distingüir uma travesti de uma mulher? Vocês vão achar o meu argumento preoconceituoso, mas vejam bem: se homem está determinado a fazer sexo com uma travesti (sabendo que é uma travesti), realmente é uma opção dele, mas quando não consegue distingüir uma travesti de uma mulher, e se engana: paquera uma travesti acreditando que é uma mulher. Mas respondendo à pergunta: por que muitos homens não conseguem distinguir uma travesti de uma mulher? Por causa da construção social. Veja bem: ele só observa o corpo, o modo de vestir, o cabelo (que no caso da travesti pode ser uma peruca ou aqueles apliques que é feito, não sei, não entendo destas coisas), os seios (a travesti faz tomando hormônios), entao para ele, é uma mulher. Ou seja, toda aquela construção social. Muito interessante, acho que este teste deve ser feito.

Lu disse...

Lembrei de um vídeo da série "Reacciona Ecuador", que tem a ver com o tema:

https://www.youtube.com/watch?v=NTxUWQ2IE6s

Bruno S disse...

André,

o benefício não está no seu filho brincar de boneca e sim na possibilidade dele escolher a brincadeira que lhe interessar mais.

O benefício está na liberdade.

Dri Caldeira disse...

Não é função da escola "ensinar" uma pessoa a ser hétero ou homo. Isso não é função de ninguém, posto que não se ensina essência. Nem Deus pode fazer isso, essa mulher linda e poderosa que nos protege

Anônimo disse...

fora que o benefício de brincar de boneca é o mesmo que das meninas: aprender a fantasiar. as brincadeiras fantasios dos meninos são sempre agressivas. bonecos que matam, que brigam, exterminam o inimigo, etc. é bom fantasiar com cotidiano, com coisas não-violentas. fantasiar que você é um boneco que vai ao parque, que brinca na piscina, que faz compras no mercado. enfim...

além disso, muitos homens reclamam que não são preparados pelas mães a morarem sozinhos. chegam a dizer que as mães fazem isso para mante-los dependentes. é engraçado como eles ignoram a participação dos pais (homens) nessa criação deficiente. enfim, brincar de boneca e ajudar nas tarefas de casa pode ajudar a desenvolver esse lado.

Luiz Prata disse...

Um livro interessante sobre o tema é "O Menino que Brincava de Ser", de Georgina da Costa Martins, sobre um garoto que gostava de interpretar diversos personagens nas brincadeiras, inclusive alguns femininos.
Lembrei-me, também, de dois filmes: "Minha Vida em Cor de Rosa", sobre um menino que queria ser menina, e "Tomboy" (acho que este ainda está em cartaz), em que uma garota se faz passar por menino.
Sobre "Tomboy": http://migre.me/8lscG

Anônimo disse...

E pq diabo vc acha que Deus é mulher?

olha como o feminismo é!

igualdade o caralho, vc's querem é puxar a sardinha pro lado de vc's, isso sim

Anônimo disse...

Sóq ue tem um problema na brincadeira com bonecas como a Barbie (é com as meninas): ajuda na imposição do padrão de beleza desde criança, ajuda a ser fútil, consumista....

Dri Caldeira disse...

apesar de não falar com troll, Deus é mulher sim. Onde que homem faria tanta coisa bela desse jeito? Quando a coisa fica feia, é pq a Deus tá com excesso de testosterona ou deixou algum auxiliar masculino no lugar e só dá m***a...

Shishiu disse...

Só posso achar que Dri Caldeira esteja tirando sarro!

Mas, atendo-me ao post, acho que já passou da hora de termos uma juventude mais libertária, sem os abusos terríveis a que submetem nossas crianças em nome da "normalidade" instituida.

Anônimo disse...

Olha ai o feminismo da Dri Caldeira invertando tudo!

depois vão as feministas dizerem que não, o feminismo é igualdade!

se buscassem igualdade mesmo e vc's gostassem de homem não falariam merdas como essa.

E o movimento se chamaria "igualitarismo".

Não é verdade sra "Mulheres são Deuses homens são bostas"?

Anônimo disse...

*invertendo + inventando = invertando.


Se ministro do Lula pode inventar palavra, eu tb posso!

Dri Caldeira disse...

Gente, relaxa, sou agnóstica. Mas se deus existisse, com certeza seria mulher.

Anônimo disse...

Sim, feminismo é igualdade.
E cada um imagina Deus como quiser, oras. Se você acha que é um homem, imagine um homem, simples assim. Se a Dri imagina uma mulher, é a imaginação dela, né? Se eu quiser imaginar Deus como uma sardinha verde com asas, eu posso. :P
Cada discussão sem sentido...

Anônimo disse...

Não é sobre gênero especificamente, mas é um livrinho infantil subversivo que eu li quando era criança e me abriu o olho para várias coisas: É Proibido Miar, do Pedro Bandeira. Um cãozinho que é perseguido por todos por querer miar em vez de latir.

~ Hel

Anônimo disse...

CarolinaPaiva

Vc não me enrola não!

Não tem esse papo de cada um faz Deus a sua semelhança e fica nisso!

Vc's querem fazer Deus a sua semelhança para tomarem o poder! Justificarem a opressão farão aos homens dita como "sagrada".

Vc's vão profanar o sexo masculino!

Se feminismo fosse igualdade, teria um Deus e uma Deusa, oras.

Mas feminismo não é igualdade! é favorecimento à mulher em detrimento do homem, assim como o machismo é o contrário!

Anônimo disse...

Trabalho em uma creche e tenho casos desse tipo ,tem um menino que vai com as unhas pintadas cintilantes,rabo de cavalo e um dia encontrei a mãe na rua com ele vestindo uma saia.eu fiquei assustada e perguntei o pq; ela me respondeu com a maior naturalidade do mundo que ela ganhou a saia pq ele estava de rabo de cavalo uma senhora falou:
-que menina linda!
e deu a saia pra ele e eu tô usando..
fico revoltada com isso porque ele tem apanas 4 anos e vai ao banheiro faz XIXI sentado E NA FILA FICA CONFUSO NA HORA DE SE LOCALIZAR.MENINA OU MENINO?

Luiz Prata disse...

Off-Topic interessante: Lei Maria da Penha é tema de exposição de quadrinhos em Santos-SP, na Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes. Fonte: site Universo TQ.
http://migre.me/8ltN0

André disse...

Bruno S.
Mas, no mundo de hoje, não está tudo bem um menino brincar de boneca. Então não faz sentido a escola fechar os olhos para a realidade.

Luiz Prata disse...

Correção: o site com a notícia é Universo HQ, e não "TQ".

lola aronovich disse...

Vcs aí que estão revoltados porque Dri disse que deus é mulher: vcs estão tirando sarro, né? Estão sendo irônicos, suponho. Não dá pra levar a sério um comentário como este:
“Pq diabo vc acha que Deus é mulher? olha como o feminismo é! igualdade o caralho, vc's querem é puxar a sardinha pro lado de vc's, isso sim! … Vc's querem fazer Deus a sua semelhança para tomarem o poder!”
Quer dizer, durante quase dois milênios imaginamos deus como homem, e TUDO BEM. Isso não é opressão. É só coincidência que deus seja um senhor de barba (e cor de pele) branca. Não influencia em nada como a sociedade é organizada. Religião e fé não são machistas. Agora, imaginar por um segundo que deus é mulher... QUE HORROR! Isso sim é opressão contra o gênero masculino! Nós feminazis queremos acabar com os homens! Etc etc etc. Vcs são engraçados.

Dri Caldeira disse...

Deus não existe, mulher sim, e em números muito maiores do que homens, portanto deus seria com certeza mulher, nascida no Brasil ou na Índia.

Lucas disse...

Post lindo.

Quero acreditar realmente que é uma tendência. Ainda tímida, mas uma tendência dos pais de hoje criarem seus filhos com uma perspectiva mais libertária.

Ter auto-crítica para começar a questionar as construções sociais é muito importante. Só vamos mudar o mundo quando transformarmos suas bases, não atacando apenas os sintomas.

Bruno S disse...

André,

por que não?

Anônimo disse...

que interessante, luiz. nossa, eu vejo esses casos de violencia domestica e me revolto. oq é preciso pra levar conhecimento para essas mulheres? eu percebo o quao privilegiada eu fui por ter uma mae que me ensinou a ser forte e independente. pq eu n consigo nem cogitar uma situação dessas passando comigo, sabe? nao existe essa possibilidade no mundo de uma mulher que sabe o valor que tem. muito triste saber que ha milhares de mulheres criadas pra aceitar essa situaçao...

eu tava procurando aqui no blog da lola um post sobre margareth atwood e acabei caindo num post antigo, de 2009, em q ela fala sobre a importancia do feminismo hoje em dia. nele, alguns caras nos comentarios enchem a boca para dizer que a culpa é só das mulheres, q aceitam. mas como se revoltar, se vc n aprendeu q a vida pode ser de outro modo?
eu me desespero em perceber minha impotencia pra ajudar essas mulheres.

até mesmo entre as leitoras da lola, vez ou outra, chega alguma dizendo: "ah, meu marido n faz nada em casa. entao eu passo a frente e faço, pq se nao fica tudo uma bagunça" e aí se poe a reclamar do marido. é até uma reclamaçao justa, mas ineficaz. enquanto pra ela for importante ter a casa sempre arrumada, a ponto de nao sustentar uma briga com o marido (talvez por medo de perde-lo? se ele realmente quer estar naquele casamento, ela n vai perde-lo, oras. e se ele for babaca o suficiente pra querer divorcio só pra n arrumar a propria bagunça, entao ela saiu lucrando, ne? ser casada com um criançao ja é ruim, imagina se/qd os filhos chegarem?), ela vai continuar arcando com o onus sozinha. deste modo, ela vai continuar tendo menos tempo pra ela mesma, enquanto ele aproveita esse tempo em q ela se dedica à casa, pra fazer coisas pra ele mesmo.
aí eu penso, se nem uma moça instruida, feminista, percebe o valor dela, oq dirá daquelas tantas mulheres q vivem no interior, tiveram uma educaçao deficiente, etc? isso me doi o coraçao

Anônimo disse...

Anônimo

E você se baseia em quê mesmo para afirmar o que diz sobre o feminismo? Ah sim, em um comentário da Dri Caldeira. Quem sabe ela é nossa deusa então, já que você reduziu todo o feminismo na pessoa dela.
Tá podendo hein, Dri? BAITA responsa :)
Tiozin, presta atenção:
a) feminismo é um movimento plural, não segue uma só ideologia;
b) você não é ninguém para dizer como devemos imaginar dEUS (sim, isso foi proposital);
c) você é a favor da igualdade? Imagina um dEUS e uma dEUSA?

Dri Caldeira disse...

Não, pq deus nunca existiu.E qq levantamento demográfico feito no passado não vou levar em conta, pq as mulheres não eram permitidas de se manifestarem, qto. mais serem relacionadas em censos demográficos. Ah, eu sou a retardada né? E vc não q acredita naquela baboseira da costela do Adão? Costela pra mim, só assada, na brasa... hum, delícia!

Caroline J. disse...

Me emocionei com o post!

"fico revoltada com isso porque ele tem apanas 4 anos e vai ao banheiro faz XIXI sentado E NA FILA FICA CONFUSO NA HORA DE SE LOCALIZAR.MENINA OU MENINO?"


UHAUHAUHAUHA meu deus ele faz xixi sentado que absurdo!!! precisa de tratamento psiquiátrico ctzzz.

Augusto disse...

Eu sou ateu, mas, hipoteticamente, se deus existisse, para mim, deus seria travesti.

Com salto agulha 20 cm.

Augusto disse...

Mas, é sério, não faz sentido deus existir, se existe, terá sexo? Menos sentido ainda.

Anônimo disse...

Não foi Deus que criou o homem, mas o homem que criou Deus. Não lembro quem é o autor desta frase...

Augusto disse...

Mas, dri, te contrariando, deus, se existisse, seria um HOMEM ou uma MULHER MACHISTA . Olha esse mundo machista em que vivemos. Não tem como, se existisse, ter um deus feminista

Gabi Loka disse...

Sempre quis um carrinho de controle remoto, mas sabia que nunca ia gnhar (e nao tinha coragem de pedir) pq era brinquedo de menino =(

Augusto disse...

"Cientistas já conseguem produzir mulher pela costela em laboratório e curiosamente a mulher formada é um travesti."

HAHAHAHAHA

Cadê seu deus?

Desculpe, gente...

Dri Caldeira disse...

Essa agora é pra matar: deus fez o homem antes da mulher, pq antes de fazer a obra-prima, se faz um rascunho qualquer... fuén, fuén, fuén, fuén... Claro q Deus não é homem! Pq homem de verdade tb não existe, existem meninos brincando de ser homem. Vcs amadurecem tarde, são inseguros, vivem procurando nas mulheres com quem se relacionam a figura materna (viu? sempre tem uma mulher melhor do que qq homem), querem ser atendidos, paparicados, feito crianças. Para exercer a função de deus, tem q ter pulso, coragem, saber lidar c/ adversidades, coisa q só mulher sabe fazer. dEUS É MULHER SIM! E negra! DEUS É A OPRAH WINFREY!! E tô falando sério!!

Augusto disse...

DEUS É A OPRAH WINFREY!! (2)

Thiago disse...

Lola e Dri Caldeira,

Cada um que imagine deus ou a inexistência delX como quiser. Mas convenhamos, alguem que diz que:"Deus não existe, mulher sim, e em números muito maiores do que homens, portanto deus seria com certeza mulher, nascida no Brasil ou na Índia" não deixa muito espaço pra diálogo, parte-se pro "ou eu estou certa ou é você que está errado"

Augusto disse...

Thiago não entende ironias.

Anônimo disse...

eu acho que a angelina jolie tenta criar os filhos de uma forma otima. as crianças adotadas sao tratadas da mesma forma que as biologicas, sem distinçao de raça, inclusive. pra eles é mto normal terem um irmao negro e outro asiatico. e uma das meninas, a shilo, se veste como ela bem entende (a jolie diz q ela escolhe as roupas na loja) http://bfroes.files.wordpress.com/2009/10/zahara-shiloh-supermarket-sisters-09.jpg

Augusto disse...

Quando eu adotar meus filhos, quero negro, asiático e indiano.

Dri Caldeira disse...

Thiago, lute por suas convicções e vc será uma pessoa bem mais feliz. Não queira modificar meu modo de ser e de pensar, pq vc, além de se tornar um chato intolerante, vai morrer tentando. O post de hj é sobre isso, respeito. Respeitar diferenças, semelhanças, distâncias, preferências, qualidades e defeitos. O mundo vai ser um lugar bem melhor se todos tomarem conta do próprio rabo e não se transformarem em fiscais do c* alheio.

Anônimo disse...

Religião e fé não são machistas" ( ironia da autora)

Por isto que parei de frequentar este blog. Não passa de uma praça de troll e fanáticos militantes. A dona escreve só textos e assuntos polêmicos para dar ibope e fomentar discussões infinitas, chatas e apaixonadas de ferozes defensores da razão e donos de mentes iluminadas e evoluidas. Estou farta de gente perfeita. Estou farta destes semi-deuses pós-modernos. Hoje em dia ningupem quer ter culpa, ter erros e ser ruim.
O lema da Lola é " tititititi, vem cá meu trolzinho, come aqui"


No mais dizer que fé é machismo? Deve ser por isso que muita gente não chega a lugar nenhum porque não tem nem fé em si mesmo.
E ninguém se dá conta destas aberrações metodológicas num blog que se propõe a ser um espaço de crítica e discussão
Valhe-me

Niemi Hyyrynen disse...

Se Deus Existe pra mim ele é uma maçã colorida com uma dentada no lado direito...kkk

:)

Antonio Luiz M. C. Costa disse...

A quem interessar possa: tem uma teóloga anglicana, Susannah Cornwall, que defende com toda a seriedade que Deus e Jesus eram intersexuais(como poderia um XY nascer de uma virgem?).

Este é o blog dela:http://susannahcornwall.blogspot.com.br/2012/02/intersex-and-ontology-response-to.html

O artigo completo ("Intersex and Ontology") está aqui:
http://religionandcivilsociety.com/iid-resources/

Augusto disse...

Ninguém aqui está fazendo uma tese de pós-doutorado em que não podemos ter nenhum argumento refutado. Estamos sendo irônicos e usando generalizações (religião em geral é machista, exemplo: cristianismo, hinduismo e etc).

Claro, se sua fé não é machista, parabéns, eu respeito esse tipo de fé individual, mesmo não acreditando em deus.

Religião é machista em 95 por cento, SIM! E fé transforma multidões em machistas.

Thiago disse...

Dri Caldeira,

Acredito que sou consideravelmente tolerante, ou ao menos tento ser. Como disse, tanto faz pra mim como cada um imagina deus ou sua inexistencia. O que eu pus em questão é o fato de você ter afirmando categoricamente, impondo o seu ponto de vista.
Não tenho nenhuma vontade ou pretensão de mudar o seu modo de ser, ou de qualquer pessoa, só acho que um pouco de educação não faz ma a ninguem,independente de gêneros ou condições. Pode ter certeza que eu cuido do "meu rabo" e não pretendo "fiscalizar seu c*" .

Anônimo disse...

"Religião é machista em 95 por cento, SIM! E fé transforma multidões em machistas."
Certo dia ouvi falar que no mundo existe mais de 500 sistemas religiosos
vc citou dois ( cristianismo-judaismo) Estou esperando os outro 498

Dri Caldeira disse...

Mais provas de q religião é machista: só tem uma pastora/bispa/apóstola sei lá q diabo 171 dando golpe no povo, de resto, só tem homens na função: Edir Macedo, Valdemiro, Silas Malafaia... A bispa Sônia é a única q toma pra si o dízimo depositado em meio a centenas de homens.

Anônimo disse...

Eu sou Deus. Ragusa

Augusto disse...

HAHAHA, Troll achando que pode exigir alguma coisa de mim.

A verdade é que 95 da POPULAÇÃO RELIGIOSA segue religiões MACHISTAS.

Ou você acha que, se existisse mesmo 500 religiões com doutrinas DIFERENTES, o número de doutrinados são os mesmos em cada um? Claro que não, existem religiões com menos de 100 participantes e que, supostamente, entram para essa contagem.

Eu não sei, eu ainda não fiz minha tese em teologia. Dno que vem já está pronta aí eu te conto, gato. Me espera, ok?

Anônimo disse...

Então Dona Dri Caldeira

Ser bandido homem não pode, mas se for mulher tudo bem?

É isso que o seu feminismo prega?

Anônimo disse...

Dri Caldeira disse ...
O mundo vai ser um lugar bem melhor se todos tomarem conta do próprio rabo e não se transformarem em fiscais do c* alheio.

Sempre um exemplo de educação essa criatura!

Augusto disse...

"Ser bandido homem não pode, mas se for mulher tudo bem?"

CLARO, HAHAHAHA, feminazes querem matar os homens, percebeu isso hoje filho?

Augusto disse...

Parodiando uma frase que li hoje:

"Não confio em gente que é todo educado com os trols. Bom humor matinal é desvio de caráter."

Augusto disse...

Ad hominem para o anônimo! Bêj!

Dri Caldeira disse...

Mas troll é burro msm! Mulher é minoria até quando o assunto é roubo!! Sempre discriminada, oprimida, diminuída... ah, e nossa, esqueci, aqui só existem pessoas phinas, menores de 18, que não falam palavrão... é q no sábado eu escrevi koo, ficou mais bonito e vc não reclamou. Koo, c* e cú, é tudo orifício.

Anônimo disse...

ui, não pode falar "cu". ser misógino poooode, falar palavrão não poooode.

Thiago disse...

Dri Caldeira,

Acredito que o problema não seja o "Koo", "c*", "cú",ou qualquer outro orifício ou função biológica/ anatômica. Você me acusou de ser intolerante, depois de ter dito categoricamente " deus não existe e se existisse seria mulher." Decida-se, só você pode ser intolerante? É isso? Pode me chamar do que quiser, mas sair por aí esbravejando suas verdades como absoutas é intolerância, e má educação.

Niemi Hyyrynen disse...

:)

Não sei se Deus ou Deusa ou que seja existe, mas se existe com certeza nõ é Analista ou programador em Banco de Dados, pq ele não criaria redundancias, geraria pane no sistema.

Machista burro
Misogino ignorante
Racista acéfalo

e derivados

:) rindo muito aqui com a palhaçada toda! kkkkk

Dri Caldeira disse...

Thiago - se vc fosse mais assíduo no blog da Lola, teria visto na sexta e no sábado eu me declarando ainda intolerante. E pra vc ter uma noção de como eu era pior, eu tô bem melhor. Se fosse um ano atrás eu teria mandado vc pra diversos lugares, tomado em outros tantos orifícios. Qdo eu disse q não era pra vc ser fiscal do orifício anal de ninguém, era pra vc respeitar. Mas se vc que eu acho q tem mais de 10 anos se ofende com essa expressão q eu já ouvi de pessoas bem melhores do q vc e eu, vc é sensível demais pra mim. Eu não sou mal criada. Sou bem criada, só não tolero gente lerda e que se faz de vítima.

Anônimo disse...

Thiago

Sem querer parecer advogada, mas o comentário sobre o gênero de deus feito pela Dri (o segundo, no qual ela diz que deus e mulher sim pq homem não faria coisas belas), foi uma resposta a um troll que disse: "e pq diabos você acha que deus é mulher?"
Ou seja, o cara falou porcaria e teve o troco. Depois o mesmo tiozin disse que ninguém poderia pensar em deus como quisesse. E é a Dri quem fica impondo verdades? Sei não, hein...

André disse...

Bruno S.
A escola não pode se isolar do mundo. Como fica a cabeça de uma criança se a professora diz que menino brincar de boneca é perfeitamente normal, e em casa os pais dizem que não?

Anônimo disse...

Agora é sério, esses dias usei Deusa ao invés de Deus e o bicho pegou. Imagina o que esse povo ia achar da Grande Deusa da Wicca e seu Deus Cornudo (é assim mesmo). Sou atéia agnóstica (isso existe sim), mas a palavra deusa me agrada mais. Ragusa

Carol M disse...

Se for pensar em número de indivíduos, deus é um besouro.

Acho que se gênero fosse tratado de forma mais fluida na infância muitos problemas seriam resolvidos. Infelizmente as pessoas cultivam rótulos e estereótipos desde antes da criança nascer.

Anônimo disse...

Acho que a discussão fugiu do assunto abordado no artigo, né?

Dri Caldeira disse...

Anônimo das 17:12 - eu não. Continuo na discussão de gênero e que cada um tenha o seu respeitado.

Anônimo disse...

Fazem pouco caso do meu alerta!

e ainda tem viadinho do lado das feministas que querem profanar o masculino!

Esse papo de Deusa é o primeiro passo para a extinção do homem!

Ana Clara Telles disse...

De verdade, gente, eu adorava visitar os comentários pra ler os depoimentos e argumentos do pessoal, era quase como uma extensão do post da Lola.

Mas tá um SACO chegar aqui e ver que 80% dos comentários são xingamentos de trolls e xingamentos de pessoas que respondem a eles.

Sério mesmo? Não sei se vocês já perceberam, mas se vocês deixarem eles quietos, eles param!

Thiago disse...

Dri Caldeira,

Mais uma vez, estou pouco me lixando pra o seu orificio anal ou o de quem quer que seja. Não vou argumenbtar de novo, já que deu pra perceber que não nos entenderemos. Se eu fosse mais assiduo veria sua evolução? Ok, obrigado por avisar, a proposito, eu só descobri esse blog há 3 dias, então não daria pra ser assiduo.

carolinapaiva,

Obrigado pela explicação, eu vi o comentario do sujeito, e percebi que era uma resposta, só achei que esbravejar uma afirmação absoluta em resposta a outra não resolve nada. Dois erros não fariam um acerto.
Parece que cometi um erro ao criticar uma das iluminadas comentaristas de blog, então, deixa pra lá, não vou discutir mais, retiro-me dos comenatios, não que isso faça alguma diferença prática.

Dri Caldeira disse...

Thiago, vc é um chato, um caga-regras como vários q tem aqui. Então, garoto, se vc chegou agora, vá encher a paciência da sra. sua mãe pois em parte a culpa é dela por vc ser essa pessoa antipática, pernóstica e absurdamente CHATO q vc é.

Bruno S disse...

André,
por que seria ruim para a criança lidar com visões distintas de uma questão e tirar suas próprias conclusões?

sex pistol disse...

Gostaria de saber quem é a deus@ da cerveja.Isso muito me interessa,já que temos Dionísio como o Deus grego do vinho.Farei uma oração a eles.

Dri Caldeira disse...

Eu vou combinar uma coisa com vcs - admito ser chamada atenção por qq mulher q entre sempre no blog, MULHER. Mas não admito q homem nenhum venha me dizer o q fazer e como me portar!! VTNC!!

Anônimo disse...

tem muita gente que tem preconceito com a supernanny (a original, britanica), mas eu acho ela genial. ensina a educar sem bater, é tolerante, carinhosa, atenciosa, envolve os pais (homens) diretamente na educação dos filhos, dando espaço pra q as maes cuidem de si mesmas tambem.

há poucas vezes q eu dicordo dela (por achar q tem vezes q é preciso dialogar com a criança, pq ela já é capaz de entender, enquanto a nanny defende a aplicaçao do metodo sempre pra q ele seja eficaz).

tb acho q o metodo nem sempre funciona qd se trata de mae solteira (nesse caso deve haver mais permissividade, pq ela nao tem com quem contar e faz tudo sozinha), tanto é q as casas q ela visita sao quae sempre compostas por pai e mae casados.

mas eu recomendo a todos os pais e maes desesperados pq os filhos brincam de boneca a assistirem. e a todos os outros tb.

Anônimo disse...

Anônimo disse...
Acho que a discussão fugiu do assunto abordado no artigo, né?
19 de março de 2012 17:12

totalmente

Ana Clara Telles disse...
De verdade, gente, eu adorava visitar os comentários pra ler os depoimentos e argumentos do pessoal, era quase como uma extensão do post da Lola.

Mas tá um SACO chegar aqui e ver que 80% dos comentários são xingamentos de trolls e xingamentos de pessoas que respondem a eles.

Sério mesmo? Não sei se vocês já perceberam, mas se vocês deixarem eles quietos, eles param!

19 de março de 2012 17:14

concordo

Dri Caldeira disse...

Troll - vc não é nada, nem homem nem nada. VC é troll e troll é lixo.

André disse...

Bruno S.
Porque se a visão da escola não for passada com muita contextualização e reflexão, muito provavelmente, a criança vai chegar a conclusão que a escola está errada e seus pais, vizinhos, parentes estão certos. Ou, se a escola conseguir doutrinar a criança, pode criar desconforto para a mesma em seu outro meio social. Mas a pergunta principal que eu tenho é, se não é função da escola reforçar as diferenças de gênero, por que eliminar as diferenças de gênero seria função dela?

Anônimo disse...

"Como fica a cabeça de uma criança se a professora diz que menino brincar de boneca é perfeitamente normal, e em casa os pais dizem que não?" - A criança tira as suas próprias conclusão. Eu acho que é bom que desde criança nós aprendemos a tirar nossas próprias conclusões.

Mas vai depender também da reação dos pais.

E tem o problema do bullying, imagine depois os coleguinhas começar a molestar menino, passar a mão na bundha. Tem todas estas questões...

Anônimo disse...

nesse caso, quem tem que ser educado e punido é quem passa a mão na bunda de um (ou uma) colega. onde já se viu isso? não respeitar o limite dos outros, tratar o corpo alheio como se fosse res pública? é assim que se criam estupradores, credo.

Bruno S disse...

André,

como a escola pode evitar "reforçar as diferenças de gênero" sem "eliminar as diferenças de gênero" no tratamento de seus alunos?

Como está no caso relatado no post, houve uma forte contextualização. Até porque é as crianças estão sob influências de gênero desde antes de nascer.

De qualquer forma, acho que estará de longe de ser a única vez em que família e escola discordam.

Lanna Pat disse...

Esse texto me lembrou o documentário "Meu Eu Secreto" sobre crianças transgêneras. Segue o link
http://www.youtube.com/watch?v=HC57MOD4Xqw&feature=results_video&playnext=1&list=PLAAB008BFF2CFAC0E

Anônimo disse...

Thiago

Não disse que você não pode criticar a Dri. Critique o que quiser criticar, ué. Agora, criticar e esperar que ninguém acrescente nada é não saber discutir.

Anônimo disse...

Os professores também são educadores, o ideal seria que família e escola trabalhassem juntas para o desenvolvimento do indivíduo. Agora, isso não significa que os professores tenham exatamente os mesmos deveres que os pais. A ideia é de complementação.
O foco dos pais é na criança, seu desenvolvimento pessoal, sua personalidade, etc. É pessoal. A escola foca no desenvolvimento da criança enquanto membro da sociedade. Questões sobre o coletivo ficam a cargo da escola. Uma dessas questões é o questionamento de gênero e cultura.
Refletir sobre nossa cultura é saudável, ter dúvidas e conflitos faz parte da vida. O papel da escola é fazer pensar, não é colocar as pessoas em papéis pré-definidos.

Anônimo disse...

Quando eu tinha 5 anos a minha família me enviou para um curso de artes marciais, aos 7 anos eu estava aprendendo a usar armas de fogo. O conceito de educação da minha família foi bem diferente. Acho curioso ver essa educação para converter a pessoa em um fraco.

Eu sempre ouvi falar na "nivelação".

Em política se diz que a melhor forma de reduzir os problemas é nivelar. Passar a régua e empurrar todos para um mesmo nível.

Obviamente para conduzir uma pessoa em um nível superior é necessário um grande esforço pessoal, porém para condzir a pessoa em um nível inferior é só convidar que ela afunda sozinha.

Por isso a estratégia de nivelamento social que os políticos ao redor de todo mundo tem adotado é nivelar por baixo. A educação é um grande exemplo, nivelar o ensino para um padrão inferior. Assim todos passam com média alta.

E nessa estratégia de nivelamento que esse post defende eu vejo a mesma sistemática, a mesma ideia de nivelamento por baixo. Não é empurrar todos para um nível de força, um nível em que todos sejam capazes de resistir a violência social. A estratégia é empurrar todos para um nível inferior de fraqueza para sentir desconforto e indignação com demonstrações de força.

Uma pessoa nivelada por baixo perde as suas capacidades naturais.

Anônimo disse...

André,

Pela sua lógica então seria um problema a escola ensinar evolução para um aluno e os pais do mesmo acreditarem cegamente em criacionismo. Entretanto, conheço muitos religiosos que não tiveram problema em conviver com essas duas crenças, mesmo elas sendo praticamente opostas. Acho que sempre haverá a fase da indagação, mas você aprende, com o tempo e a convivência na sociedade, a enxergar as diferentes visões do mundo e acaba encontrando aquela com que mais se identifica.
Mas como uma pessoa pode escolher em qual visão do mundo acreditar se ela só é exposta a um tipo de mundo, seja em casa ou na escola?

A escola deve sim multiplicar experiências e visões de mundo, e não limitá-las. Até porque, você vai, em sociedade, conviver com vários tipos de pessoas, inclusive pessoas que pensam de maneira oposta à você. E honestamente, em muito casos violência e ignorância tem muito mais a ver com medo do desconhecido do que com qualquer outra coisa.

Adriana C. disse...

Olá, tem algum estudante ou professor da Universidade de Brasília por aqui?

Acho bom pedir um reforço na segurança do campus:

http://silviokoerich.org/2012/03/12/estudantes-de-ciencias-sociais-da-unb-estamos-a-caminho/

Anônimo disse...

Puxa, né, livrinhos infantis abordando gênero e sexualidade de uma forma bacana são praticamente inexistentes. Esses do Todd Parr são os mais legais e vendem bastante, até. Tem um que se chama "O que os meninos fazem? O que as meninas fazem?" do autor brasileiro Ilan Brenman, que não aborda a questão da melhor forma, acho, já que parte do princípio que meninos e meninas fazem naturalmente (e não socialmente) coisas diferentes. Tá cheio de livrinho em que princesa é diferentona, mas tem pouco livro infantil em que menino seja diferente e pouquíssimos em que ao menos possamos vislumbrar IGUALDADE. Mas pelo menos temos a Ruth Rocha, com "Faca sem ponta, galinha sem pé."

Anônima Beócia

Anônimo disse...

Thiago, lute por suas convicções e vc será uma pessoa bem mais feliz. "Não queira modificar meu modo de ser e de pensar, pq vc, além de se tornar um chato intolerante, vai morrer tentando. O post de hj é sobre isso, respeito. Respeitar diferenças, semelhanças, distâncias, preferências, qualidades e defeitos. O mundo vai ser um lugar bem melhor se todos tomarem conta do próprio rabo e não se transformarem em fiscais do c* alheio. "

Se é asim,por que existe feminismo?Por que reclamamos quando os homens nos tratam com crueldade se "cada um toma conta de seu próprio rabo"? Enmtão,eles em todo o direito de fazer o que fazem inclusive os trolls deste blog!Afinal,cada um tem suas preferências e direito de ideologia!

É impressionate como feministas não conseguem manter os argumentos e passam para estes faniquitos de "crise pessoal".E chama de "chato" quem discorda,total falta de argumentos válidos,numa discussão imbecil.

Realmente estamos muito mal representadas..não é a toa que feminismo virou motivo de piada!!

Dri Caldeira disse...

Troll homem já é chato, mas troll mulher é falta do q fazer. Vão ler livros, vão fazer shiatsu, ou cursos livres em qq lugar, mas vcs precisam arejar a cabeça!! Ninguém mais entende de ironia e esses 2 últimos posts é uma prova de q qto. mais estudo, estofo, posição social, pior o ser humano fica!! Vão chupar um prego de 12 até virar alfinete!!

luciana mendonça disse...

Lola, não deu p ler tbem os comentários (tempo) mas este texto está fantástico!

Lamentavelmente há pessoas e famílias q acham um absurdo esta discussão nas escolas, mas ela deve ser feita sim e na minha opinião o quanto antes.

Além de ser uma arma contra o preconceito evitará situações traumáticas de bullying no futuro.

Semana passada estava fazendo dever de casa c meu filho de 5 anos e uma das questões pedia que ele circulasse em qual tipo de família ele vivia (algo assim). E as opções eram: pais com um filho, pais com 2 filhos, pais c filhos e avó, pais com filho, avó e avô. Não tinha 2 mães ou dois pais. Os livros didáticos estão muito atrasados, mas os professores poderiam complementar a lição. Enviei minha sugestão por e-mail e também por escrito na agenda. Vamos ver.

Parabéns!!!

Dri Caldeira disse...

18:39 - E enquanto vc quer alguém q tome conta do seu rabo, nós vamos continuar a sermos tratadas como incapazes, seres de 2ª categoria, q precisam de cuidados, de serem "mantidas" e "cuidadas" por homens que acham q só servimos pra procriar e limpar a casa!! Se vc quer alguém tomando conta do seu rabo e ainda não conseguiu isso, não venha descontar em mim suas frustrações e decepções com o sexo masculino, pq sou eu quem toma conta do meu rabo, do meu nariz, da minha vida!! Deixe de ser menina, pare de brincar de boneca, e vá viver a vida dignamente!!

Carol NLG disse...

Único comentário que vou fazer sobre as brigas nos comentários. E faço com meu perfil mesmo, pra ninguém ficar me chamando de troll ou covarde.

Eu também evito ler os comentários da Dri caldeira. Isso porque na MINHA opinião, ela simplesmente reforça tudo aquilo que os machistas falam das feministas. Que são grossas, que não aturam homens, etc. Sinceramente, dizer que Deus tem que ser mulher - e falo como agnóstica - porque homem é incapaz de fazer coisas belas? Que homem nenhum pode criticar?

Eu evito sim, Dri, ler seus comentários, porque a maioria das vezes eles me ofendem. Ofendem a mim, como mulher e feminista e bem resolvida que sou, porque voc^e xinga, implica, e ´e dona da razão. N~ao sei por que voc^e tem meio que esse passe livre por aqui. Eu adoto a política do não tem nada de bom pra dizer, fique calado. E ´e por isso que ainda nao falei sobre isso.

Mas fica aqui minha opinião. Sou mulher, então posso dizer, né?

Anônimo disse...

Ensinar a pensar e a questionar é nivelar por baixo, ensinar a ser fraco? Não entendi mesmo.

Anônimo disse...

Anônimo das 18:57, o problema do direito de adoção dos gays é como explicar os questionamentos das crianças. A criança vai perguntar por que os outros casais são homem e mulher e por que só seus pais é homem e homem (ou mulher e mulher). Como é que você vai explicar isso? Por mais que você explique que foi "opção" e que quando crescer vai compreender isso, a criança vai sempre ficar um ponto de interrogação. E ainda tem o problema do bullying. Se quando crescer, se tornar gay, sem problema problema (para nós que não somos homofóbicos), mas e se ficar traumatizado, ter algum recalque? Como é vão resolver isso? O problema é esse: nós vivemos numa sociedade com cultura homofóbica.

Dri Caldeira disse...

Fuçando no google, encontrei esse livro de conteúdo do MEC, de 2009, Gênero e Diversidade na Escola - Formação de professoras/es em Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais. É um livro editado no Rio de janeiro, elaborado por professores da UERJ. Segue trecho: ... "Desde 2008, o curso Gênero e Diversidade na Escola é oferecido por meio de
edital da SECAD/MEC para todas as Instituições Públicas de Ensino Superior do
país que queiram ofertar o curso pelo Sistema da Universidade Aberta do Brasil
– UAB. Assim, o GDE passa a integrar a Rede de Educação para a Diversidade
no âmbito do Ministério da Educação – MEC que visa a implementação de um
programa de oferta de cursos de formação para professores/as e profissionais
da educação para a diversidade.
Esta publicação tem como objetivo apresentar o conteúdo utilizado no curso
que foi elaborado pela equipe do CLAM e professores especialistas convidados e
amplamente discutido com todos os parceiros envolvidos. A partir da primeira
versão feita para o projeto piloto, uma série de adequações foram realizadas"... ou seja, existe um CURSO q orienta professores no que diz respeito em como lidar com o problema de diversidade na orientação sexual. Segue o link http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=10&ved=0CJcBEBYwCQ&url=http%3A%2F%2Fportal.mec.gov.br%2Findex.php%3Foption%3Dcom_docman%26task%3Ddoc_download%26gid%3D2189%26Itemid&ei=ia1nT-KUM5GDtgeB97HjCA&usg=AFQjCNGIB0-5DPUSmSPtsxFbpmQ-GRNFjQ&sig2=3JBjjL-k5Ib6fRzoS_DdPA

Dri Caldeira disse...

Carol NLG - claro que pode. Não quero que gostem de mim. Se eu estiver certa ou errada, só o tempo pode dizer. Pq eu deveria perseguir vc ou ofendê-la pq vc não gosta de mim? Prefiro pessoas autênticas do que gente falsa. Com relação a ser a dona da razão, não aceito isso. Coloco meus pontos de vista, alguns concordam outros não. Se pra vc a vida deve ser sempre vista só pelo lado bom, que tudo é belo, que todas as pessoas são boas, carinhosas e educadas, sinto te dizer Poliana, mas esse mundo não existe. Vc tava indo tão bem dizendo com sinceridade o que pensa de mim, pra depois passar o atestado de menininha, bem educada, que não fica suada, não fica despenteada, nem suja a roupa. Paciência, não fui criada pra ser uma menina, fui criada pra ser uma mulher e essa "feminista" q vc tem em mente, é feminista de filme americano, ela não existe. Só existem mulheres de verdade feito eu.

Carol NLG disse...

Pois é... quer dizer que porque voc^e não concorda com minha forma de pensar, eu não sou mulher de verdade? Ok,then. ´E a hora que a gente percebe a possibilidade de dialogar ou não.

Sobre suar, colocar a cara a tapa, posso dizer que faço sim minha parte. Eu vim trabalhar na áfrica pra fazer a minha parte. E mesmo que fosse apenas uma ativista de sofá, mereceria respeito. Voc^e é incapaz de perceber o quanto é desrespeitosa, so sorry. continuarei minha política aparentemente poliana de blogs: não conversar ou ler quem simplesmente não tem nada a acrescentar. ´É o que faço com trolls. É o que faço com voc^e.

Anônimo disse...

Ô anônimo chato do caralho.para de discutir se Deus é homem ou mulher. Deus certamente não seria nem homem nem mulher. Seria uma mistura dos dois igualmente. Raciocine. Todos temos o lado "masculino" e "feminino" em nossa personalidade. Não somos nós sua imagem e semelhança?

Isso não é tópico do texto!!!!!!

Dri Caldeira disse...

Carol - não disse q vc não é mulher, não estou discutindo isso, só que vc tem uma visão romântica do feminismo. E já q vc não me lê, continue fazendo isso, pq vc tb fala um monte de bobagens. Mas se eu falar que nem quero perder meu tempo com vc, vc vai dizer q não discuto, q só eu tenho razão. Faço isso só com troll e chatos.

Luiz Prata disse...

Anônimo das 19:15:

A alegação de bullying NÃO serve como desculpa para negar adoção a gays. Até porque, por esse argumento, nenhuma adoção (em geral) se sustentaria, principalmente atá algum tempo atrás, quando havia um preconceito enorme quanto à adoção em si. E isso não impediu os casais héteros de adotarem. Crianças negras já sofreram muitos preconceitos, mas isso não impediu seu nascimento.
Até poucas décadas atrás, filhos de pais separados também sofreram preconceito, o que não impediu os casais de se separarem.

Alguém já ouviu falar em algo chamado DENÚNCIA? É isso que se deve fazer em caso de bullying, e não "evitar" potenciais "motivos" para bullying (até porque QUALQUER cosia pode ser motivo pra bullying), pois isso seria curvar-se ao bullying e dar razão a quem o pratica, o que é inadmissível. Se for pra "evitar" os "motivos" de bullying, o que fazer então com os OUTROS "motivos"? Emagrecer os gordinhos, engordar os magrinhos, emburrecer os CDFs, tirar aparelho ortodôntico ou óculos de quem usa, espichar os baixinhos, encurtar os altões, embranquecer os negros? Fala sério! O bullying é que é errado, não os pais gays e os filhos destes, nem os pais héteros de filhos gordinhos, magrelos, CDFs, negros, baixinhos, de óculos, de aparelho nos dentes, albinos, altões...
E não dá pra manter as crianças numa bolha, numa redoma superprotetora. Até porque uma criança superprotegida se torna um adulto frágil e indefeso.

O que importa é que a família, seja héterto ou homo, dê afeto e, sendo bem estruturada, dê à criança essa estrutura para que ela possa interagir com o mundo da melhor forma possível.
E o preconceito será tanto menor à medida em que os casos forem se tornando comuns. E como se tornarão comuns se não ocorrerem?!? É como eu digo nesses casos: se ninguém for pioneiro, as coisas não mudam nunca. Foi assim com o feminismo, o divórcio e trocentas outras lutas.

E, francamente, a adoção gay, JÁ acontece, já é uma realidade! Bem como a inseminação por lésbicas e filhos de uniões hétero anteriores. E até onde eu sei, as crianças vão bem, obrigado. Elas têm família, amor e carinho. E os pais ou mães souberem dar estrutura a essa criança, e souberem cobrar da escola uma postura cidadã, não haverá problema algum, muito pelo contrário.

Querer negar ou menosprezar estas famílias homoafetivas por causa de uma eventual possibilidade abstrata de bullying (que pode nem mesmo acontecer) é uma mistura de covardia e preconceito.

Carol NLG disse...

@Luis Prata
Pena que aqui não tem a opção curtir do facebook. Voc^e acabou de resumir tudo.

O bullying, assim como muitos outros problemas, não acontece por um motivo x ou y. Não basta mudar as vítimas pra que o problema se resolva. É necessário mudar o comportamento dos agressores. Do contrário, cairemos na velha máxima de culpar a vítima.

Educação é a chave pra essa mudança. E nem falo da educação formal - se o post de ontem nos mostrou alguma coisa, é justamente como pessoas ditas educadas podem ser preconceituosas e tacanhas. É educação moral mesmo.

A educação moral deveria vir da família. Mas como depender de famílias muitas vezes preconceituosas pra acabar com preconceitos? Não dá. com a escola e as diferenças que podem ser apresentadas `as crianças é que dá pra mudar. Seria realmente ótimo se fossem incluídos curriculos de questões de g^eneros nos cursos de pedagogia.

Eu digo isso tudo com a experiencia de alguém que vem, sim, de uma família extremamente preconceituosa. Minha mãe até hoje não entende onde errou comigo pra eu acabar como sou. E fico muito triste de ver, por exemplo, minha irmã mais velha, se formando em pedagogia, que certamente não está preparada pra lidar com crianças com diferentes indicações de genero.

Anônimo disse...

O problema não é só o bullying (que não é tão fácil de resolver, são poucos os casos de denúncia de bullying que o processo vai adiante, 80% dos casos termina em nada). O problema é também a pressão psicológica. Tem criança que não vai conseguir entender, e pode até ficar traumatizado, vai ficar sempre aquela interrogação: "por que a minha família é tão diferentes das famílias dos meus colegas?", "por que a família dos meus colegas é um homem e uma mulher e a minha não? O que há de errado?". Não vai reconhece a sua família, não considera normal, pois compara a sua família com as outras. Como é que você vai lidar com isso?

Luciana disse...

Ha! Meu filho acabou de me procurar dizendo:mae, dpois q eu completar minha coleção de REX eu vou fazer a coleção da Moranguinho q é mto perfumada. E primeiro vou escolher a Amora!

kkkk..ok.

Carol NLG disse...

Aiaiai, gente com dificuldades de compreensão é complicado mesmo.

Dri caldeira, num blog voce não tem a opção de não visualizar alguém. Quando o comentário é curto, é claro que acaba-se lendo.

Vou desenhar, tá? Eu leio, passo os olhos, em coisas pequenas que voce escreva. Eu ignoro o que li. Pode ser assim? Dá pra entender mesmo vindo de uma menininha que não sua e não de um exemplo de mulher de verdade como voce se considera?

Luciana disse...

anônimo das 19:43

Este conflito tbem era imaginado na época em q mulheres divorciadas eram discriminadas. "Tadinho..vai se sentir humilhado pq mora só com a mãe..pq os pais são separados"

Se a discriminação existia era só por conta da sociedade q discriminava a mulher divorciada e não pelo divórcio em si.

O mesmo ocorrerá com filhos de homossexuais.Basta q passemos a enxergar estes casais como eles são:normais!

Carol NLG disse...

Anonimo

famílias sempre são diferentes. Por que fulaninho tem casa com piscina e eu não? Por que ciclano tem pais separados? Por que beltrano tem irmãos e eu não?

As diferenças sempre vão existir. E vai depender de todos - famílias e educadores - ensinar e educar para aceitar as diferenças. E ensinar que a criança não precisa ser a mesma coisa que os pais - seja em questão de sexualidade ou qualquer outra.

Ninguém disse que é fácil. Mas também, ninguém disse que ser pai/educador é fácil.

Dri Caldeira disse...

Carol, deixa te explicar, pq vc é complicadinha. Qdo vejo o nome dos chatos como vc em azul, bem no alto do comentário, nem passo os olhos, pulo. Mas vc continua a mentir, sem problema, deve estar entediada. Mas agora vou deixar vc desfilar toda sua inteligência, brilhantismo e doçura, pois tenho que sair. Só li seu post, pq vc me citou, do contrário, não passaria nem os olhos, pq todas as vezes, é perda de tempo e vc é uma explanadora de obviedades. Tudo o que vc perde tempo explicando já foi dito por alguém, só q de maneira mais brilhante. E vc acabou de fazer isso. Fez comentários sobre os meus comentários e sobre os do Luiz Prata. Fazer o que, tem gosto pra tudo. Autenticidade e espontaneidade são coisas q vc desconhece.

Luiz Prata disse...

Anônimo, você faz suposições e suposições, mas como eu disse, há casos concretos e bem-sucedidos de adoções por homossexuais, além de casos de frutos relacionamentos héteros anteriores (caso do filho da Cássia Eller) e inseminação entre lésbicas.
E mais, há estudos que confirmam que filhos de casais homo podem ser perfeitamente saudáveis, como pode ser visto aqui: http://migre.me/8lCO7 e aqui:http://migre.me/8lCVX.

E, afinal, o que você sugere? Que se retire esses filhos de seus pais ou de suas mães? Que se proíba a adoção a casais homo estáveis e aptos? "Aham, Cláudia, senta lá."

Cheshire cat disse...

Lindo relato! Sou professora de ensino fundamental e percebo que o preconceito as vezes vem das próprias professoras, que fazem piadinhas e comentários maldosos sobre as crianças "diferentes". A maioria absoluta não está nem um pouco para preparada para lidar com essas questões.

Anônimo disse...

"O problema é também a pressão psicológica. Tem criança que não vai conseguir entender, e pode até ficar traumatizado, vai ficar sempre aquela interrogação: "por que a minha família é tão diferentes das famílias dos meus colegas?", "por que a família dos meus colegas é um homem e uma mulher e a minha não? O que há de errado?". Não vai reconhece a sua família, não considera normal, pois compara a sua família com as outras. Como é que você vai lidar com isso?"

É mais fácil lidar com alguns problemas relacionados ao preconceito do que ser um órfão/órfã e não ter família, não ter carinho, proteção, orientação, não ter oportunidade.
Enquanto as pessoas tiverem o mesmo pensamento que o teu, os orfanatos estarão lotados de crianças se sentindo tristes, inferiores e imprestáveis.
Agora, quanto ao 'recalque' que você citou, dá uma lida nesse artigo no site da UNIFESP:

Estudo associa vida em orfanato a maior risco de problema psiquiátrico.

//http://dgi.unifesp.br/sites/comunicacao/index.php?c=Noticia&m=ler&cod=4991dcfe/

Esse artigo é de 2006, mas imagino que a situação deve ter piorado muito.

Anônimo disse...

Conheço um casal homoafetivo que adotou três irmãos. Sem a adoção, eles provavelmente não teriam outra chance, já que é rara a adoção de irmãos. Geralmente o pessoal quer uma criança apenas, e bem pequena.

Anônimo disse...

dri caldeira, a carol tá falando contigo numa boa, nao tem necessidade de ser grossa com ela (que - me parece - nao está te julgando, está apenas dizendo oq incomoda a ela nos seus comentarios. talvez se vc mudar a forma de escrever, ela volte a ler oq vc tem a dizer. eu acho q vc realmente fala muitas coisas com razao, mas q perde um pouco a credibilidade qd usa "magrela" e "gay" como ofensa.)

se eu nao me engano, foi vc quem desmascarou a moema e/ou a denise (sara), descobriu q elas comentavam em outro blog falando mal daqui, debochando das participantes, fazendo comentarios preconceituosos, etc. eu procurei aqui o post, mas nao achei. lembro que alguem colou nos comentarios um link para outro blog, onde elas postavam coisas horriveis.
eu acho isso otimo, acho sua participaçao bem vinda, mas qd alguem vem te dar um toque numa boa, a nao ser q vc tenha algo concreto contra ela, evite ser grossa.

Anônimo disse...

Em falar em gênero, alguém me tira uma dúvida que me tira o sono: Como diabos se ler o "@"? Pelo que entendi é um gênero neutro entre "a" e "o", mas como se lê isso? Qual o fonema?


Obrigado

Niemi Hyyrynen disse...

Sério que tem gente duas caras aqui?

Que nas caixas concorda com o que se diz mas vai falar mal das comentaristas e do blog pelas costas em outros lugares?

que decepção...

Thiago disse...

Havia dito que não voltaria, mas uau, isso que é saber argumentar, né?:

"Então, garoto, se vc chegou agora, vá encher a paciência da sra. sua mãe pois em parte a culpa é dela por vc ser essa pessoa antipática, pernóstica e absurdamente CHATO q vc é."

carolinapaiva,
ok, peço desculpas se me expressei mal ou expus minhas ideias de forma errada e/ou agressiva. Mas não pedirei desculpas a iluminada e detentora da razão, vulgo Dri Caldeira, já que levei uma patada gratuita e outras tantas ofensas dela.
Enfim, o blog é muito bom, mas se só por comentar vou ser ofendido sem fazer nada de mais, paro por aqui.

Anônimo disse...

Não fiz suposições. Eu conheço um caso de um filho adotado por um casal homossexual e a criança pássa por esse problema: questiona por que sua família não é como as outras, não considera a sua família normal... Uma vez essa criança me questionou e tive de responder: "se seus pais são dois homens, é porque assim preferiram, assim escolheram, os outros casais são um homem e uma mulher porque assim preferiram". Mas você acha que é fácil convencer? A criança observa as outras famílias e segue questionando: "mas por que só eles escolheram assim?" Percebe? A questão: como é que você vai convencer a criança da normalidade?

Anônimo disse...

Engraçado que aqui é mais engraçado que o Jorgechan, não sei quem é mais engraçado: As doentes mentais que andam com a chave entre os dedos pra usar como arma em caso de um possível estuprador imaginário ou os salvadores da pátria que levam essa gentalha a sério.

Venho aqui para dar risada no fim do dia, sério.

André disse...

Bruno S.
"como a escola pode evitar "reforçar as diferenças de gênero" sem "eliminar as diferenças de gênero" no tratamento de seus alunos?"
Não faço idéia, teria que ver com os pedagogos. O que me parece errado é a escola afirmar uma coisa que não corresponde com a realidade.


Anônimo,
Estamos falando de uma idade em que criacionismo ou evolucionismo não passam de histórias da carochinha. É claro que uma hora vai haver conflito.

Anônimo disse...

Lola, adoro vc, seu blog, leio com frequencia.
Mas acho super chato que ultimamente esta caixa de comentários esteja ficando cada vez mais espaço p grosserias, ataques gratuitos e lugar para reprodução de preconceitos e discussões não produtivas.
Não falo dos trolls, pois eles são tão ridículos que basta rir i ignorar.
Mas digo de comentários frequentes, com agressividades e preconceito que para mim parece o contrário do que seu blog prega. às vezes tenho vontade de discutir algo aqui, de saber as opiniões, mas acabo desistindo por vê tantas ofensas preconceituosas..

Anônimo disse...

Pais separados também não faziam parte da normalidade há pouco tempo atrás. Os mesmos questionamentos que você, Anônimo, cita aqui, os filhos de pais separados faziam. Sabia?
Ah, e as três crianças que foram adotadas pelo casal homoafetivo que citei aqui estão muito bem e não estranham nada. Falam dos pais com a maior naturalidade.

lola aronovich disse...

Sim, gente, eu concordo com quem diz que algumas caixas de comentários têm ficado muito chatas. Os trolls são insuportáveis, sem dúvida, mas peço sempre que vcs os ignorem. Como não dá pra bloqueá-los, assim que eu aparecer no blog, eles serão deletados. E não só os trolls, mas também qualquer comentário que seja ofensivo a leitor@s, comentaristas, ou a mim. Acho que é plenamente possível discordar sem ser ofensivo. Então, gente, POR FAVOR, parem de brigar entre si. É muito cansativo de ler e não leva a nada. Discutam ideias, não se a pessoa é chata, burra, boba, feia ou gorda.
Outra coisa que peço é: evitem fazer montes de comentários num só post. Quer dizer, se a discussão estiver boa, vá em frente, mas isso de escrever um comentário pra cada pessoa fica bem cansativo também. Lembrem-se que temos muito mais pontos de convergência que de divergência. Portanto, não há por que brigar!


Anônimo que perguntou sobre o @, pois é, não sei como ler isso oralmente. É um gênero neutro. Tem gente que usa X. Por exemplo: LEITORXS, ou ESTAMOS ACORDADXS. Eu me acostumei com o @. De todo modo, não é o melhor dos mundos ler um texto cheio de @s ou Xs, mas de vez em quando, tudo bem. Temos que tentar ser inclusiv@s. Não sei como isso vem sendo feito em papers acadêmicos escritos em português. Em inglês a gente tá escrevendo s/he. Aliás, fica a pergunta: como vcs vem fazendo isso?

Anônimo disse...

Lola, ja vi em artigos acadêmicos assim: leitores e leitoras, candidatos e candidatas...etc..apresentando os dois mesmo.

Anônimo disse...

leitores/professores deveria servir para todo mundo né? a letra E deveria ser neutra. tipo amores, amantes...

o problema de escrever desse jeito, com arrobas, é que fica dificil encontrar os posts por palavras-chave (tanto pela busca interna do blogger, quanto pelo google)

eu tento dizer, por ex, "gente", "pessoas" ou "todo mundo" em vez de "ele/as", "ambo/as", etc. mas empobre um pouco nossa forma de falar...

a arroba eu acabo lendo como "a", quase sempre. nao consigo associar "@" à letra "o".
já o uso do "x" eu acho muuuito ruim. atrapalha mesmo a leitura. e o blog nunca vai ser encontrado pelo google, né? parece outro idioma. galego, talvez :P

Anônimo disse...

Sei que vão me apedrejar masssssss,é por essas e outras que fico confusa com relação aos travestis(eu não os considero mulheres,),pq o vejo por ai é o discurso do "ahh mais sempre me senti mulher,sempre fui feminina,delicada,sempre gostei das brincadeiras de menina e blá blá blá" quando a gente sabe que isso tudo é construção social,que nem toda mulher é delicada e nem todo homem é grosso,quem nunca ouviu a frase "elas são mais mulheres que as próprias mulheres"?, só pq usam salto,vivem super maquiadas,super "femininas"encarnando o papel e incorporando os comportamentos ditados como sendo próprios da mulher, como se ser mulher fosse SÓ isso, e na grande maioria das vezes,pra agradar ao imaginário masculino(como muitas de nós ainda fazemos)viajando um pouco aqui,acho que isso explica muito o fato de grande parte do homens heteros curtirem travestis/transsexuais/crossdressers/homens de calcinhas e etc...,essa galera,em geral,representa muito bem o papel de "mulherzinha" que vive pra agradar ao "macho".

Só pra ilustrar,recentemente acompanhei uma discussão,em uma comundade do orkut,sobre isso,e um rapaz que se denominava trans relatou o caso de uma pessoa que foi dagnosticada como mulher,só pq se referia ai seu compaheiro como marido,e fazia os serviços domésticos de casa.se quiserem procuro o link e posto aqui.


Espero não ter soada preconceituosa,se ofender a alguém,por favor me perdoe,e agradeço se quiser me expor seu ponto de vista.

Anônimo disse...

anonimo, seu comentario só peca em dizer "nao os considero mulheres" (q pode soar ofensivo, acho eu), pq no resto eu acho q faz muito sentido. eu tb fico confusa...

o problema sao as categorizações, talvez?

é engraçado pq hoje mesmo eu li uma discussão sobre isso, numa lista que eu participo. questionava-se oq é a feminilidade e tal. pra mim, ser feminina nada tem a ver com pintar a unha ou usar salto. eu sou super feminina e não falo com voz de poney, nem tenho celular cor de rosa. não estou desfazendo dessas coisas, acho q elas são tão validas qt as minhas escolhas, só digo que mulheres que escolhem (conscientemente ou induzidas) essas coisas nao sao mais (nem menos) femininas do q eu.

nesse caso, pessoas que nascem homens e ao longo da vida se identificam como mulheres, estão livres pra fazer isso, ok. eles n precisariam destes atributos considerados femininos. contudo parece ser necessario para convencer os outros.

eu tb acho confuso. confundo crossdresser com travesti (nao é a mesma coisa?). hoje mesmo reli o guest post da luisa stern aqui no blog, e tem um otimo comentario da lorena la q me fez pensar um pouco.

a historia do laerte, por ex, qd ele diz q nao se encaixa em nenhuma categoria, pq nao é aceito nem como homem, nem como crossdresser. e o fato de ele continuar casado com uma mulher e tal, mesmo ele tendo se declarado bi. o cara foge à norma e, assim como ele, deve ter mais gente assim por aí.

Anônimo disse...

Grosseiramente explicando:

crossdresser = não se vestem como mulheres 24h por dia,não usam hormônios e encaram isso mais como um fetiche.

travesti= vivem como mulher 24h por dia e usam hormônios pra transformar o corpo.

Anônimo disse...

http://www.youtube.com/watch?v=Fz7_J2D3uw4

Olha essa graça de criança, aprendendo que homens se casam com homens sem esboçar antipatia ou o ódio que vemos nos adultos. Somos nós que inculcamos nas crianças nossos valores...

A literatura infantil tem livros essenciais: destaco o autor alemão Wolf Erlbruch, que é filosofia/poesia pura para crianças. Einar Turkowski tem um 'tratado' infantil sobre o preconceito, cujo título é 'Estava escuro e estranhamente calmo'. Infelizmente, reafirmo, as questões de gênero são deixadas sob o tapete, quando não tratadas de maneira rasa (pra ser boazinha), caso do livro 'A menina feia', que todo mundo rejeita e que depois passa a ser considerada legal porque se veste (!) de maneira estilosa. Pouca gente presta atenção nisso (na qualidade da literatura para crianças - sua literatura 'de formação') e pouca gente sabe que mesmo no Brasil o mercado de livros infantis é de milhões anuais (muito pai compra e muita criança lê) e que o mercado de livros didáticos é de centenas de milhões (sustentado pelo governo brasileiro, ou seja, dinheiro público). Já encontrei livros didáticos que trazem a diversidade étnica brasileira da seguinte forma: foto de família oriental, foto de família negra, foto de família branca e foto de família mestiça (na qual todos tinham a mesma cor parda). Na minha família teria gente parda, preta, loira... Qual é a dificuldade de mesclar as cores? E digo, gênero é assunto mais tabu ainda que miscigenação racial nos livros para crianças em geral, mas principalmente nos didáticos.

Anônima Beócia

Anônimo disse...

Algumas travestis exageram o estereótipo do gênero feminino justamente numa tentativa de serem vistas como o que elas se sentem: mulheres. Se vc não consegue considerá-las mulheres, me parece ter mais relação com a sua resistência em relação à idéia do que ao comportamento delas, já que vc pelo visto não conhece nenhuma e não, a maioria das travestis não se comportam assim como vc descreveu, muito pelo contrário. A maioria são mulheres muito "normais" na verdade. A ignorância gera preconceito (não estou te acusando). Eu trabalhei dois anos no centro de referência para população LGBT. Um abraço. Ragusa

Anônimo disse...

o problema sao as categorizações, talvez?

Pois é,e se os padrões mudassem? Se não houvesse mais essa distinção de cor de menino/cor de menina, de brinquedo de menino/brinquedo de menina, etc?

Quais percepções fariam alguém concluir que é trans?

Anônimo disse...

eu disse q cor de rosa, maquiagem, etc. nao fazem de ninguem mais ou menos mulher. mas isso no meu caso ne? pra outras pessoas, isso pode ser essencial (talvez seja o caso das trans)

por ex, eu acho q a minha heterossexualidade é uma das coisas q me faz mulher. nao devo confundir orientaçao sexual com genero, mas eu nao sei ver de outra forma na *minha* vida. eu sei q lesbicas ou bissexuais sao tao mulheres quanto eu, por outros motivos, mas *eu* me sinto mais mulher quando me sinto atraída por um homem. mexe comigo, me faz me sentir mais segura da minha mulherzice. posso estar vestida de um jeito "masculino", cabelo curto, nada de maquiagem. mas naquela hora me sinto mais mulher. e eu sei q é absurdo, pq no fundo tb se baseia numa ideia torta do que é o papel do homem no sexo ja q eu me imagino sendo dominada (no sentido de conquistada, nao no sentido sado-maso hehe). quer dizer, se a mulher se sente dominante, ela é menos mulher? pra muita mulher com certeza é o contrario, muitas devem se sentir mais mulheres qd se veem conquistando. ou seja, se eu tento racionalizar, nao faz o menor sentido o modo como eu me sinto, mas é assim q é.

outra coisa me faz me sentir mulher é um orgulhinho feminino mesmo. tipo qd vejo uma mulher fazendo um grande feito, me comove mais do que qd um homem faz o mesmo. é como se fosse alguem do meu time marcando um ponto para as meninas. tem gente q sente isso com o país, com a cidade e até com o time de futebol.

daí eu imagino que um menino (quer dizer, nascido menino) que se sinta assim, que se sinta mulher e se identifique com mulheres, queira ser mulher e se afirma assim. quer dizer, eu n faço a menor ideia do q um homem gay sente qd se interessa por outro homem. se alguns deles pensam como mulher, nessa hora. e oq seria esse pensar como mulher?

Anônimo disse...

obrigada a quem (23:13) esclareceu minha duvida

KidsIndoors disse...

Livro:O FUSQUINHA COR DE ROSA de Caio Riter http://kidsindoors.blogspot.com.br/2012/01/meninas-x-rosa-e-princesas.html Tem tb o livro UM REINO TODO QUADRADO do mesmo autor que fala do ser diferente.
O CASO DOS BRINQUEDOS TROCADOS de Leila Pereira

Adoro seu blog, adoro a maneira como vc escreve! Muito sucesso pra ti!

Anônimo disse...

É verdade, este meu questionamento muitas crianças faziam antigamente com relação às suas mães solteiras: "por que não somos como os outros, com o pai e a mãe juntos?" Enquanto criança, é difícil compreender, mas quando cresce, compreende.

E ainda bem que você (Carolina Paiva) conhece casos bem sucedidos de crianças adotadas por casais homoafetivos. Parabéns a estes casais. Eu acho que neste caso varia de criança para criança: tem criança que aceita, outras já ficam com muitas interrogaçoes. Infelizmente, o caso que eu conheço não está sendo bem sucedido. O menino segue desprezando a sua família, não considera normal e chega a dizer até que quer voltar para o orfanato. Eu sinto muita pena do casal. E o pior é que no futuro, se ele conhecer a sua mãe, que o abandonou, nunca o criou, ele dará muito mais amor e afeto. E isso por que? Lógico, porque sua mãe é considerada "normal", é "hétero". Claro que, não podemos julgar, nao sabemos as circuntâncias nas quais a mãe dele o abandonou.

Quanto à questão das travestis, no meu comentário de 19 de março de 2012 15:11, eu deixei bem claro que é muito interessante o tema do artigo e que este teste deveria ser feito desde criança. Eu não tenho preconceito contra travestis, um homem que tem relação com uma travesti sabendo que é travesti, está na sua livre escolha, o fez conscientemente. Mas um homem que não consegue distinguir travesti e mulher, e depois se apavora quando descobre que é travesti (digamos, quando vê aquela coisa comprida)... Realmente, este teste tem que ser feito.

Anônimo disse...

propor tema, pode?

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/03/20/nobel-da-paz-defende-prisao-para-gays-na-liberia-436779.asp

Pedroca West disse...

^que comentário mais "Pedobear".

Também sou gay, acredito que essa "desconstrução" de gêneros seria benéfica, por prevenir as crianças de muitas neuras e preconceitos futuros.

Num mundo onde a binaridade do gênero fosse praticamente extinta, será que a heterossexualidade e homossexualidade existiriam? Ou será que todos seriam bissexuais?
Afinal, não se apaixonariam por homens ou mulheres, mas sim por pessoas.

Anônimo disse...

homoafetivo é o mesmo homossexual ou homoafetivo tem outra conotação ououtro significado?

Anônimo disse...

Dri Caldeira disse... 19 de março de 2012 15:15
Não é função da escola "ensinar" uma pessoa a ser hétero ou homo. Isso não é função de ninguém, posto que não se ensina essência. Nem Deus pode fazer isso, essa mulher linda e poderosa que nos protege.
============

rs... se é muher, essa mulher linda e poderosa, então é Deusa e não Deus, e pode ser Nossa Senhora, pode ser Iansã, e outras mais, Dri. É Deusa e não Deus.

Anônimo disse...

Dri Caldeira disse... 19 de março de 2012 15:34
Deus é mulher sim. Onde que homem faria tanta coisa bela desse jeito?

============
Da Vinci
fez tanta coisa bella

Michelangelo
fez tanta coisa bella

Picasso
fez tanta coisa bella

Aleijadinho
fez tanta coisa bella

Pixinguinha
fez tanta coisa bella

enfim...

Anônimo disse...

"É Proibido Miar", livro infantil de Pedro Bandeira, lançado em 1983 pela Editora Moderna.
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89_Proibido_Miar

Anônimo disse...

Anônimo disse... 19 de março de 2012 16:03
Trabalho em uma creche e tenho casos desse tipo, tem um menino que vai com as unhas pintadas cintilantes, rabo de cavalo e um dia encontrei a mãe na rua com ele vestindo uma saia. . . . Fico revoltada com isso porque ele tem apanas 4 anos e vai ao banheiro faz XIXI sentado E NA FILA FICA CONFUSO NA HORA DE SE LOCALIZAR. MENINA OU MENINO?"
============

Começando que aos QUATRO anos nem menina pra estar com esmalte cintilante e nem fosco... eu, como sempre gostei de cabelo curto pra criança, não teria minha filha pequena com cabelo comprido pq não é prático. No mais, do seu relato, a mãe dessa criança tem algum sério distúrbio mental/emocional.

Anônimo disse...

Anônimo disse... 19 de março de 2012 16:35 -- "Religião e fé não são machistas." (ironia da autora)

Por isto que parei de frequentar este blog. Não passa de uma praça de troll e fanáticos militantes. A dona escreve só textos e assuntos polêmicos para dar ibope e fomentar discussões infinitas, chatas e apaixonadas de ferozes defensores da razão e donos de mentes iluminadas e evoluidas.

Estou farta de gente perfeita. Estou farta destes semi-deuses pós-modernos. Hoje em dia ninguém quer ter culpa, ter erros e ser ruim.
O lema da Lola é "tititititi, vem cá meu trolzinho, come aqui."

No mais, dizer que fé é machismo? Deve ser por isso que muita gente não chega a lugar nenhum, porque não tem nem fé em si mesmo. E ninguém se dá conta destas aberrações metodológicas num blog que se propõe a ser um espaço de crítica e discussão. Valhe-me!

============
E durante o tempo em que vc frequentava o blog, você comentava? Qual era seu nick?

Anônimo disse...

legal é que em inglês, de trás pra frente:
God is Dog
Live is Evil
com esse idioma não se brinca, hein?

Anônimo disse...

Dri Caldeira disse... 19 de março de 2012 17:27

Eu vou combinar uma coisa com vcs -admito ser chamada atenção por qq mulher q entre sempre no blog, MULHER. Mas não admito q homem nenhum venha me dizer o q fazer e como me portar!! VTNC!!

=======
Dri, para combinar algo com alguém ou com alguéns é preciso que ambas as partes participem do acordo... vc não está combinando nada com ninguém e sim impondo. E depois pra q levar tudo a ferro e fogo? Na boa, tu tá precisando tomar Maracujina ou algo assim, Dri. 1-2-3 e vc perde as estribeiras.

aos menos avisados: alguéns, bastantes, etc. e afins.

Anônimo disse...

"Obviamente para conduzir uma pessoa em um nível superior é necessário um grande esforço pessoal, porém para conduzir a pessoa em um nível inferior é só convidar que ela afunda sozinha." --Anônimo

É verdade e lamentavelmente esse pensamento não é tomado em sério. Meus sogros sempre exigiram excelência dos filhos (4 meninos, 2 meninas). Todos tinhas as mesmas responsabilidadaes, mesmos deveres, mesmas obrigações qto aos estudos, qto ao trabalhos domésticos, qto a trabalhar pra ganhar dinheiro, consertar o próprio carro que meu sogro deu pra cada filho aos 16 ou 17 anos e dava carro sofrido pq ele dizia que o primeiro carro sempre acaba em acidente e esse primeiro carro era pros meninos e pra meninas aprenderem a fazer pequenos consertos no calhambeque.

Intelectualmente todos os filhos provaram que não há diferença de gênero no potencial intelectual. As duas meninas foram excelentes alunas em matemática e física; uma fez Ciência da Computação e a outra fez Veterinária. Um rapaz fez Engenharia, outro Ciência da Computação, outro Arquitetura, outro Medicina.

Detalhe: meu sogro não pagou a faculdade de nenhum e nos EUA não existe faculdade grátis. Existe bolsa de estudo integral sim, mas pra isso o aluno tem de ralar, ter excelentes notas e meu sogro deixou bem claro que assim é que os filhos dele fariam faculdade: com bolsa de estudo integral. O jeito era estudar e estudar muito.

Uma das regras da casa era que em feriados como Natal, Páscoa, Ação de Graças ninguém recebia telefonema. Se o telefone tocasse, somente meu sogro ou minha sogra podia atender... e @ amig@ era dispensad@ ali mesmo.

Assim, eu tenho um marido que se precisar faz TODO o serviço da casa e que considera obrigação da mulher/esposa lavar e nem fazer a comida. Ao contrário, ele diz que quem deve servir é ELE, portanto... usufruo! Obrigada, meus sogros.

(Como meu marido nunca gostou de serviço de casa, desde mocinho ele se prometeu trabalhar e ganhar pra poder pagar alguém pra faxinar a casa e como ele não vê sujeira e nem bagunça, nunca sentiu necessidade de pagar pralguém limpar a casa... comigo é diferente, não gosto de serviço doméstico mas alguma coisa eu faço até com gosto. Não gosto é de varrer o chão e nem gosto do barulho do aspirador de pó e nem gosto de limpar banheiro, então das duas uma: marido faz ou marido paga pralguém fazer. Alguém faz e quem faxina minha casa é homem pq acho mais fácil lidar com homem do que com mulher... sorry, girls.)

Anônimo disse...

"Discutam ideias, não se a pessoa é chata, burra, boba, feia ou gorda." --LoLa, ali pra cima

"Outra coisa que peço é: evitem fazer montes de comentários num só post. Quer dizer, se a discussão estiver boa, vá em frente, mas isso de escrever um comentário pra cada pessoa fica bem cansativo também. Lembrem-se que temos muito mais pontos de convergência que de divergência. Portanto, não há por que brigar!"

vixiiiiii, vim aqui e fiz tudo o que vc tá pedindo pra gente nã fazer... não faço mais, viu? bem, meu alibi é que daqui a poucas horas haverá posto novo, entonces meus comments daqui passaram batido... smacks.

LoLa, não tem como vc eliminar/bloquear a opção Anônimo? Acho que isso aliviaria um bocado a página de comentários.

Relicário disse...

Lindo post...amei mesmo, até porque quando o assunto trata de crianças faz todo o sentido pra mim.
Como tenho dois meninos e uma menina, aparecem questões desse tipo o tempo todo.
Meu marido sempre foi um pai super presente, sempre fez tudo, tanto quanto eu, só não amamentou mesmo, de resto era tudo igual, sendo assim meus meninos sempre brincaram de bonecas, eram pais maravilhosos nas brincadeiras deles, e eu nunca vi problema nisso.
Meu filho mais novo (05 anos) algumas vezes já vestiu as roupas da irmã em brincadeiras, brinca de bonecas com ela, e eu também nunca vi problemas nisso, mas às vezes ele me pergunta coisas do tipo: "mãe será que eu sou gay se bricar de boneca?" Obviamente eu respondo que ser gay é uma questão que só vai se resolver bem mais tarde, e que por enquanto ele é só uma criança.
Eu também acredito que muitas questões de gênero são impostas, obviamente que existem diferenças físicas e fisiológicas, mas as diferenças na sua grande maioria são apenas culturais e não benéficas.

Angélica

Stefano disse...

"O mundo está mesmo virado!" Começar um comentário assim, parece coisa de Troll. Mas, não sei se sabem, (off topic) a Prêmio Nobel da Paz 2011 e presidente da Libéria, Ellen Sirleaf, defendeu ontem a legislação de seu país, que pune homossexual com cadeia!!! Que mundo é esse? Que "nobel da paz" é essa? Um ano com nobel Obama e outro com essa criatura! Nobel da Paz é uma piada...

Stefano disse...

"O mundo está mesmo virado!" Começar um comentário assim, parece coisa de Troll. Mas, não sei se sabem, (off topic) a Prêmio Nobel da Paz 2011 e presidente da Libéria, Ellen Sirleaf, defendeu ontem a legislação de seu país, que pune homossexual com cadeia!!! Que mundo é esse? Que "nobel da paz" é essa? Um ano com nobel Obama e outro com essa criatura! Nobel da Paz é uma piada...

Anônimo disse...

"Uma civilização é destruída somente quando seus deuses são destruídos."
Emil M. Cioran, filósofo romeno

Anônimo disse...

“Christianity delights in the sights of bloodstains, its martyrs have transformed the world into a bloodbath. In this religion of blazing twilights, evil defeats the sublime.”
Emil Cioran - Tears and Saints

Anônimo disse...

"Se não fosse a idéia do suicídio, já teria me matado."
– Emil M. Cioran, filósofo romeno

"When one attacks a subject, however ordinary, one experiences a feeling of plenitude, accompanied by a touch of arrogance. A phenomenon stranger still: that sensation of superiority when one describes a figure one admires. Writing and worship do not go together: like it or not, to speak of God is to regard Him from on high. Writing is the creature's revenge, and his answer to a botched Creation." From "Anathemas and Admirations.
By E. M. Cioran
256 pp.
New York: Arcade Publishing/Little, Brown & Company
$22.95

Anônimo disse...

misoteísmo
- ódio para com Deus ou ódio para com deuses.

misantropia
- ódio para com a raça humana

LauraSM disse...

Dri Caldeira

Não terminei de ler os comentários, mas ok, porque na verdade eu só queria falar uma coisinha pra Dri Caldeira que parece ser uma pessoa conhecida aqui.
O primeiro passo pro feminismo é admitir a igualdade dentro da diferença. Ser machista também é falar que uma mulher precisa ser grossa e dura (como a sociedade classifica os homens, logo pra ser superior tu precisa adquirir as características prioritariamente masculinas - digo prioritariamente porque obviamente tenho consciência de que não são APENAS masculinas-) e agir da mesma forma opressora em que se encontra o machismo para impôr o feminismo.
Então muito cuidado ao dizer que mulher de verdade é tu porque tu tens essas características, não seja o opressor dentro do oprimido (Paulo Freire, já leu?)
Triste é ver tu falar de homens como lixo, quando gente como eu e minhas colegas do movimento feminista passamos fazendo formação de verdade, leitura de verdade, marcha de verdade, DISCUSSÃO de verdade e mostrando que mulher de verdade não é melhor que homem. É igual como pessoa e ao mesmo tempo diferente como pessoa, como uma mulher é diferente de outra mulher.
Tu chamares as mulheres que te criticam de "mulherzinha" como ofensa é a maneira mais putridamente machista de defender feminismo que eu já vi. Tu não defendes o feminismo, minha amiga, tu defendes a simples ignorância e deslegitima a luta de quem realmente defende o feminismo.
Muito cuidado ao dizeres que és feminista, pois estás colocando em ti a identidade de gente que está bem mais preocupada com a questão do que tu aparentas (pelo menos gente que se dá ao trabalho de não usar o feminismo pra crescimento do próprio ego em uma batalha de comentários em um blog). Se eu estou errada, se tu fazes mais que ficar aqui sentada postando bobagem e achando que é superior como mulher aos homens que postam e como "forte" às mulheres "fracas", ficarei grata se me deres o nome do grupo em que militas, pra eu saber com quem não me relacionar, já que parece não haver nenhuma formação prático-político-histórico-filosófica decente no mesmo.
Sem mais, e sem mais mesmo pois não tenho o costume de ficar discutindo com quem eu tenho certeza que só irá vir com argumentação fraca pra deslegitimar meu comentário e como eu não dou a mínima pra isso porque dou muito mais valor às práticas da vida fora da internet, não voltarei a responder.
Abraço a quem entende e compreende.

Anônimo disse...

A evolução espiritual sempre é acompanhada pela superação dos bloqueios e repressões. A gratidão mostra algo importante: a pessoa precisa desenvolver a gratidão, parte da espiritualidade, mas não precisa ser religiosa.

Os 10 Mandamentos do Ateus

1. Ame bem.
2. Busque o bem em todas as coisas.
3. Não faça mal aos outros.
4. Pense por si mesmo.
5. Assuma responsabilidade.
6. Respeite a natureza.
7. Faça o seu melhor.
8. Seja (bem) informado.
9. Seja bondoso.
10. Seja corajoso, ao menos tente sinceramente.

A. C. Grayling, professor de filosofia da Universidade de Londres, lançou uma espécie de guia para ateus, "The Good Book: A Secular Bible", ainda sem tradução no Brasil.

Ao lado do cientista Richard Dawkins e do escritor Christopher Hitchens, Grayling, 62 anos, é um dos expoentes do chamado Novo Ateísmo, que milita pelo abandono de religiões e superstições.
Tal qual no Velho Testamento, a obra de Grayling começa em Gênesis e prossegue devidamente organizada em capítulos e versos. "A estrutura bíblica é convidativa e acessível. O leitor pode escolher trechos ou seções para ler separadamente", diz o autor.

Porém, nas 608 páginas da obra de Grayling não há sequer uma menção à palavra "Deus" ou qualquer outra referência divina, mas sim citações e conceitos de grandes pensadores como Aristóteles, Isaac Newton e, não podia faltar, Charles Darwin.

A. C. Grayling acredita que há pensamentos profundos e sérios sobre o bem nas grandes tradições não-religiosas que seriam mais humanos e vivíveis — sem estar sob o comando de uma autoridade. Antevendo críticas, Grayling já declara: "Quase tudo escrito em meu livro vem de grandes mentes do passado. Quem atacá-lo automaticamente atacará Cícero, Confúcio e por aí vai”. --Revista Galileu

Comentário:
Os ateus prestam um grande serviço à evolução da humanidade. Estão ajudando a quebrar mitos. O primeiro mito é que sem religião o ser humano perde o sentido da vida e se torna uma pessoa não ética. Deus foi sábio e organizou Sua Obra de forma a criar mecanismos internos de autocontrole. Portanto, não precisamos de ameaças, repressões para sermos pessoas boas. Ao contrário, a evolução espiritual sempre é acompanhada pela superação dos bloqueios e repressões.
leia mais no link
http://www.psicologiaracional.com.br/2011/09/saiba-mais-sobre-biblia-dos-ateus.html#more

swingcat disse...

Esse lance de discussão de ateus e religiosos é papo furado, perda de tempo.Convicções são convicções e não se discute.Discutem-se idéias
Em relação ao post, quero dizer que lendo isso, a e educação aqui no Brasil deveria ter uma reforma urgentíssima e a atitude da professora deveria ser norma implantada nas escolas.
A questão toda, ao meu ver de ensinar a tolerância e com isso, criam-se bases humanistas e por sua vez geram-se cidadãos.Esse deveria ser uma questão importante, não somente a formação de conteúdo para posterior entrada em escolas que visam aprovações no vestibular,e criam-se energúmenos sociais.

Maria disse...

Lola, que post mais lindo!
Uma das coisas que me desanima quando penso em ter filhos é essa bobagem imensa de divisão por gêneros, que alimenta todo esse machismo que a gente vê por aí.

(Você conhece o documentário "My Secret Self"? É sobre crianças transgênero. Mostra um pouco de todo o sofrimento e preconceito por que a criança e sua família passam quando identificam a chamada "síndrome do transtorno de identidade de gênero" - e as formas que encontraram para superar esse preconceito e buscar a felicidade. Encontrei essa versão legendada, mas infelizmente a qualidade não é das melhores: http://www.youtube.com/watch?v=-K_s7S3Bcsw )

Um beijo!

Anônimo disse...

Maria, então não tenha filhos, oras. O mundo nunca foi diferente e se parece diferente é apenas relativamente diferente.

Anônimo disse...

SE DAR BONECA PARA OS MENINOS BRINCAREM NÃO É INCITAR O HOMOSSEXUALISMO, ENTÃO ME DIGAM O QUE É! VIVEMOS TEMPOS NEGROS, EM QUE UM SISTEMA TOTALITÁRIO ENGENDRA UMA NOVA MORALIDADE SOCIAL PELA PRODUÇÃO EM SÉRIE DE HOMOSSEXUAIS. EIS O QUE SE CHAMA HOJE DE "EDUCAÇÃO".

Anônimo disse...

anônimo, há meninos que brincam de boneca escondidos pq são reprimidos. semana passada passou na supernanny um caso assim. tava virando uma obsessao pro garoto, ele se trancava no armario (literalmente) e ficava brincando com a boneca da irmã. não é o caso de INCENTIVAR q meninos brinquem de boneca (oq nada tem a ver com homossexualidade), mas que fique à disposição de quem quiser brincar.

Má disse...

Laura SM.
Concordo com você.
Nós mulheres ao lutarmos pela igualdade (real e não formal) não podemos desqualificar outras mulheres em “magricelas”, “fracas” “mulher falsa” etc etc. O feminismo só conseguirá algo quando além de nossas lutas de militantes, tivermos um debate das ideias, pois acredito que o debate interno ao feminismo é extremamente enriquecedor. Entretanto, tb não gosto de posições do tipo da Dri que “desqualifica” a mulher, ou, por vezes parece reduzir o homem à inferior. Não gosto de chamar nossas companheiras de “magricelas”, “fracas” “falsas” versus mulheres “honradas” (se não me engano já vi este adjetivo por aqui), “fortes” e semelhante ao “de verdade”. Galera, poutz, queremos DE VERDADE uma igualdade ou isto aqui é batalha de quem “parece” mais forte? De calúnia e depreciação de pessoas? Temos que ter autoestima sim, mas quando é algo puramente individualista esta visão na traz benefício p ninguém, a autoestima da mulher tb virá quando nós feministas tb nos vermos enquanto IGUAIS, não em “sou mulher de verdade”, forte e etc etc etc...Para mim isto não é feminismo. Não me representa.

Anônimo disse...

Anonimo 15:15 :


já leu o Pai Nosso dos ateus?

Anônimo disse...

"o problema do direito de adoção dos gays é como explicar os questionamentos das crianças."

Como se este fosse o único questionamento pelo qual uma pessoa passa na vida... Como se fosse algo que mutila uma personalidade. Então tá, se temos um preconceito, e é difícil lutar contra ele, vamos então esmorecer e deixar como está? É isso mesmo? É melhor largar uma criança apodrecendo no orfanato que permiti-la viver com um casal homossexual? Todos sabemos que sobram crianças pra adoção. E se a criança vai questionar e ser questionada por ter pais do mesmo sexo, tenho certeza que isso é muito mais fácil que passar a vida toda em orfanato e depois ter um futuro bizarro e incerto sem família.

Anônimo disse...

"SE DAR BONECA PARA OS MENINOS BRINCAREM NÃO É INCITAR O HOMOSSEXUALISMO, ENTÃO ME DIGAM O QUE É!"

Existem meninos que brincam de boneca e se descobrem homossexuais depois. Existem os que nunca se aproximaram de qualquer atitude feminina e se descobrem homossexuais também. É tão difícil assim entender que um objeto NÃO determina uma personalidade? Que tal permitir LIBERDADE às crianças, pra que cresçam saudáveis e criativas? As crianças se interessam por muitas coisas, e também muitas vezes abandonam-nas pouco tempo depois. Faz parte. Vamos crescer, gente?

Marilya disse...

procurando firme da ruth rocha é genial!

Anônimo disse...

ai, gente corta, essa... eu e meu irmão temos 16 meses de diferença de idade... a gente vestia roupa um do outro... tínhamos 4 e 5 anos e sei lá de onde ele tirou o nome Soninha e era um barato... diziam pra minha mãe tomar cuidado e o cabra saiu um garanhão que pegava todas... rs... mulher se apaixonava por ele como criança se apaixona por sorvete de groselha... o cabra sempre fez sucesso com a mulherada, sempre.

tenho outro relato tb... triste, muito triste, pq o rapaz além de me roubar muito dinheiro se matou no dia do meu niver por não suportar o que enfrentava por ser homossexual extremamene afeminado e ainda deixou escrito que eu fui a pessoa que mais o compreendeu na vida...

e mais outro... fui morar num apê com duas irmãs e uma prima delas e sempre qdo o irmão chegava, ele ficava na cozinha com elas e não ia pra sala... um dia perguntei pra prima e ela me disse que era pq o Adauto era viado (assim mesmo), pois a partir da próxima visita do Adauto eu o conheci e deixei claro e explícito que ele entraria pela porta da frente se quisesse, mas na cozinha não ficaria escondido... 1-2-3 ele ficou sem ter onde morar e foi morar no apê com a gente e vcs não acham que uma das irmãs era quem deveria dividir o quarto com ele? nada disso, ficou pra mim... dividia a beliche com o Adauto... e dava cobertura pra ele se maquiar no meio da noite e botar o pé na rua pras paqueras dele... e estou comentando isso pq já virou post novo e minhas chances de ser apedrejada de uma ou outra forma diminuem... como se eu me importasse assim, né?

Feminazi Satânica disse...

Se não me engano, tem o "tudo bem ser diferente" em português

Edna Abreu Barreto disse...

Necessário esse debate! Muito boa sua análise. Sim, nos cursos de Pedagogia já fazemos essas discussões. Sou professora da Faculdade de Educação da UFPA e trabalho com o tema na disciplina de currículo. Venho ofertando, fora das disciplins obrigatórias, uma disciplina cujo tema é currículo, cultura e produção da diferença, na qual debatemos também o tema. Existem muitas dissertações e teses produzidas sobre a temática, especialmente no programa da UFRGS. Alguns trabalhos são apresentados na reunião anual da ANPED (Associação Nacional de Pós-graduação em Educação), dentro do GT - 23 e estão disponíveis. Na internet vc pode encontrar vários textos sobre a relação entre gênero, sexualidade e educação. Posso lhe enviar uns textos em pdf se lhe interessar. Infelizmente todo esse debate, ainda não se materializou nas práticas de muitas escolas, mas acredito que estamos caminhando...

Anônimo disse...

Edna, sua área me interessa... vc poderia postar aqui um ou dois links onde eu possa ler sobre "Relação entre Gênero, Sexualidade e Educação"? -- não importa se em PDF ou como quer que seja. muito obrigada.

Anônimo disse...

para quem tem/cuida/se interessa por crianças
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista-chc/

Anônimo disse...

entre os muitos e vários e tantos, escolhi (pela ordem que minha ferramenta de busca localiza)

A CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES E PAPÉIS DE GÊNERO NA INFÂNCIA: ARTICULANDO TEMAS PARA PENSAR O TRABALHO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL*
por Deborah Thomé Sayão
http://www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/43/2689

GÊNERO, SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO.
‘OLHARES’ SOBRE ALGUMAS DAS PERSPECTIVAS TEÓRICOMETODOLÓGICAS
QUE INSTITUEM UM NOVO G.E.
Dagmar E. Estermann Meyer – GEERGE/UFRGS
Cláudia Ribeiro – GEISH/FE/UNICAMP
Paulo Rennes Marçal Ribeiro – NUSEX/UNESP Araraquara
http://www.ded.ufla.br/gt23/trabalhos_27.pdf

AS RELAÇÕES ENTRE EDUCAÇÃO DO CORPO, GÊNERO E SEXUALIDADE EM UM ABRIGO PARA MENINOS
Jaciara Oliveira Leite
Ana Márcia Silva
http://www.fazendogenero.ufsc.br

Anônimo disse...

Sou estudante de Pedagogia e só queria acrescentar que já fiz duas disciplinas específicas sobre gênero e educação. Ou seja, as ferramentas para trabalhar o assunto e desconstruir preconceitos estão postas. Cabe a nós educadores sabermos lidar com a temática na rotina escojlar.

insana disse...

Ao André

Os benefícios que seu filho teria em brincar de boneca? Começa por ele entender que cuidar de seus futuros filhos (se vir a ter) não será fuinção exclusiva da mãe. Muito provavelmente ele não será um cara rígido e machista, não verá as mulheres como seus opostos, mas como seus complementos.

Se o que é narrado no post fosse feito em todas as escolas desde cedo, o número de violência de gênero (física, psicológica e sexual) seria infinitamente menor. Talvez não precisássemos gastar tanto dinheiro com delegacias das mulheres.

É um trabalho árduo, André. Lento. É desconstruir uma identidade, um papel social. E isso só fará de nós seres mais dóceis, menos competitivos, mais cumplices.

Sou educadora e meu mestrado é justamente sobre a desconstrução de gênero. Fiquei deveras emocionada com o post.

Anônimo disse...

hoje mesmo tinha um/a crossdresser no programa da regina volpato. ele disse que se sentia mulher pq, nas palavras dele, gostava de futilidades, cabeleireiro, gastar dinheiro em shopping. eu JURO q ele disse isso, podem procurar videos. aí a regina acrescentou q no japao ha um grupo de homens (nascidos homens, I mean) que se vestem de mulher e "fazem coisas de mulher" (cof cof) tipo gostar limpar a casa. OI???????? gostar de limpar casa é ser mulher?!! ser futil e gastadeira é coisa de mulher??? é isso q nos faz femininas?!! tomar no cu, viu? por essas e outras eu não aceito a cultura trans. enquanto reforçarem estereotipos estúpidos sobre as mulheres pra se dizerem mulher, eu nao vou concordar.

Unknown disse...

Excelente reflexão. A respoeito dos comentários se Deus é home ou mulher, vejam esste blog de uma amiga. Aços a todos!
http://livredador.wordpress.com/2013/10/26/a-mulher-sabia-edifica-a-revolucao/

Anônimo disse...

Tô decepcionada com certas coisas que li neste blog, é muito palhaçada com relação a opção sexual de uma criança que sabe a hora que tá com fome e não conhece nada da vida, tá na hora dos pais tomarem a rédia da siutação, senão o mundo vira uma bagunça. Veja bem, não tenho preconceito, só acho que tudo tem o seu devido lugar, não é preciso criar esteriótipos, porque as coisas são naturais e tudo tem tempo certo determinado por Deus.

Anônimo disse...

Cruz credo, procurando sobre um assunto caí de paraquedas num blog de ateus e blasfemadores, ninguém é obrigado a crer em nada não é mesmo? Mas o seu deboche com relação a existência de Deus é ofensa para os que creem, eu nunca vi alguém não acreditar em Deus e falar tanto nele isso é que é amor e ainda dizem que o ateísmo não é religião bem fez a santa inquisição!!!Tô saindo deste lugar obscuro....