Publico hoje um texto da Elis, que é filha de um professor e pesquisador de quem gosto muito. Foi ele quem me enviou o texto. "Babão" não é adjetivo suficiente para definir o orgulho que ele sente da filha, que tem apenas 11 anos e já faz parte do coletivo feminista da sua escola.
- Filho, vem cá, quero te contar uma história.
O garoto vai até a mãe e senta ao seu lado, então fala:
- Pode contar, mãe.
Depois de alguns segundos a mãe começa:
- Era uma vez há não muito tempo, e em um lugar não tão distante, duas garotas, uma se chamava Camz e a outra Lolo.
Camz era uma latina de cabelos longos e olhos castanhos, mas não eram castanhos comuns, eram castanhos que se pareciam com chocolate, e seus olhos levavam qualquer um que olhasse para outra dimensão, uma dimensão onde as pessoas eram felizes, e ninguém julgava ninguém.
Lolo era americana com cabelos longos e seus olhos eram verdes, não verdes comuns e sim verdes que pareciam esmeraldas, verdes que te deixavam hipnotizado só de olhar.
Essas duas garotas se amavam, porém não podiam se amar...
Elas tentavam deixar o amor escondido, e só demonstrá-lo longe de todos, em um lugar que ninguém as julgasse.
Só que elas não conseguiam deixar esse amor tão escondido, então toda vez que se viam e que não estavam sozinhas trocavam olhares, frases com segundas intenções, e de vez em quando algumas poucas carícias.
Elas queriam esconder aquilo que todos já suspeitavam...
Depois de muito tempo vivendo às escondidas Camz falou:
- Eu ainda te amo tanto quanto no dia em que nos conhecemos, mas se você não quiser assumir esse amor não posso mais ficar com você, não posso pois não aguento mais ter que fingir não te amar, ter que fingir que não somos nada mais do que amigas, e em certas vezes ter que fingir que estou com outra pessoa, apenas não aguento mais.
Enquanto falava chorava, e a outra garota começava a fazer a mesma coisa.
- Eu te amo, e eu te entendo, eu também não aguento mais isso.
Nesse ponto a outra garota começou a sorrir com o pensamento de que talvez seu amor aceitasse expor o namoro das duas, porém não demorou muito para seu sorriso cair e virar mais lágrimas que desciam pelo seu rosto sem qualquer consentimento, quando Lolo falou:
- Mas eu não posso falar para todo mundo, você sabe que eu não posso, você sabe que as pessoas ao seu redor não teriam problemas com isso, mas as pessoas ao meu redor, não aceitariam, não falariam mais comigo, fingiriam que eu não existo, que eu fui um erro em suas vidas, você sabe disso.
- Sim, eu sei disso, mas alguma hora, você querendo ou não, eles vão descobrir, uma hora querendo ou não, eles vão fazer tudo isso que você disse, com você ao meu lado ou não.
A de olhos castanhos felizes (que nessa hora não estavam nem um pouco felizes) respondeu aos prantos.
- Não! Eles não vão descobrir sem que eu queira, eles não podem!
- Sim, eles podem, e sim, eles vão.
As duas a esse ponto já tinham chorado tanto que poderiam ter formado um rio.
- Lolo, você pode não acreditar mas isso vai acontecer em algum momento, e se não acontecer, você vai ter que viver a vida toda embaixo das cobertas, fingindo ser alguém que não é, fingindo gostar de pessoas que você não gosta, e fingindo não gostar das pessoas que você gosta.
A discussão ficou assim por algum tempo, até que a latina disse:
- Eu não posso mais! Eu não posso mais! Nós terminamos! E não é por falta de amor por você, e sim por um pouco de amor a mim mesma! Mas sempre saiba de uma coisa, eu te amo, e provavelmente vou te amar sem importar o tempo ou o lugar.
Tinham se passado alguns meses desde que as duas tinham terminado, alguns meses desde que as duas não se viam, alguns meses desde que as duas não se falavam.
Camz não estava bem, e muito menos feliz, porém conseguia fazer tudo em sua vida sem muitos problemas.
Lolo, por sua vez, não conseguia fazer nada direito, a não ser chorar à noite ao lembrar dos seus momentos felizes com seu amor.
Um dia as duas se encontraram em um café, ou quem sabe foi na rua, isso não importa, o que importa é que uma percebeu o estado da outra, as duas perceberam seu próprio estado, e então uma falou para outra, mas como se quisesse falar para si mesma:
- Eu... Eu te amo...
Depois disso as duas se beijaram como nunca tinham se beijado antes, se beijaram como se quisessem mostrar todo o amor que tinham uma pela outra.
- Vai na minha casa hoje, pois vou contar a minha família sobre nós, vou contar sobre mim.
A outra apenas confirmou sua presença, pois não sabia o que dizer.
Um pouco mais tarde as duas estavam com a família de Lolo em um jantar.
O jantar acabou, e então a americana falou, a de olhos verdes contou, a garota que amava Camz anunciou e Lolo se libertou.
A latina se emocionou, a de olhos chocolate internamente dançou, a garota que amava Lolo amou e Camz a mão de Lolo segurou.
Por outro lado...
A família se chocou, os de olhos de cores misturadas indagaram, os seus "amigos" enjoaram, e aqueles que a amavam não julgaram.
- Mãe, essa história é muito bonita! De onde você tirou?
- É baseado em uma história que muitas pessoas acreditam ser real e muitas acreditam ser apenas imaginação...
- E você acredita no quê?
- Eu acho que é real, meu filho...
- Mas e se não for?
- Meu filho, se não for, é uma das história de amor mais bonitas que já criaram...
29 comentários:
Uma linda história de amor, mais linda do que todas as histórias de príncipes encantados e princesas adormecidas, mais verdadeira que os sonetos de amor dos grandes literatos. Mais mães e pais deviam contar aos filhos histórias assim, onde se aprende não só que o amor é precioso, mas também que a vida é curta demais pra se viver escondido e que as únicas pessoas que valem à pena são as que te fazem bem e te apoiam.
Nunca, nunca, nunca mesmo vou contar uma história dessa para meu filho, e nem para criança alguma.
Duvidava da tal ideologia de gênero, mass agora me parece bem real.
Pra que contar isso em linguagem infantil?? Qual o objetivo??Tá claro agora.
14:37 por que você duvidava da ideologia de gênero? Ela está aí o tempo todo, vestindo meninas de rosa e meninos de azul, dando bonecas pras meninas e carrinhos pro meninos (e quem pegar o brinquedo do outro sexo apanha), ensinando meninas a serem bibelôs calados e meninos a serem babacas violentos, reprimindo sexualmente as meninas e transformando os meninos em estupradores que acham ok se esfregar em desconhecidas no ônibus. Você ensina ideologia de gênero ao seu ursinho de pelúcia - é, aquele que você chama de 'filho', veste de azul, manda brincar com carrinhos, diz que não pode levar desaforo pra casa, "ensina" a resolver tudo na porrada, a mexer com mulheres na rua, etc. - todo dia, então por que achou que era algo imaginário?
Acabar com o preconceito. Viva toda a forma de amor
Não é ideologia de gênero, pessoa. Chama realidade. Aliás, recomendo o livro "Meu amigo Jim". Minha filha de 4 anos tem é é uma graça.
Titia, não concordo com algumas coisas que vc fala, mas dessa vez vc lacrou.
It's Camren yo
16:59 e a realidade se chama ideologia de gênero. Vamos lá, soletrar para o papai orgulhoso da sua ursinha de pelúcia de quatro anos que não consegue entender:
Quando alguém tem uma filha, de que cor são as roupinhas? As meias? Os sapatos? Os lençóis? Tudo rosa. De que cor pintaram o quarto dela? De rosa. De que cor eram os brinquedos de bebê dela? Rosa. De que cor eram as roupas novas dela? Rosa. Quando ela pedia um brinquedo, de qual cor os pais compravam? Rosa. Depois de todos esses anos colocando indiretamente na cabeça da menina que rosa é cor de menina e que, portanto, ela deve gostar dessa cor, alguém pergunta (se é que alguém se dá a essa trabalho) qual cor ela gosta e ela diz que é o rosa.
Assim que ela nasce ganha uma boneca. Enchem o berço de bonecas. Quando ela quer brincar, a primeira coisa que colocam nas mãos dela é uma boneca. Quando ela pede um brinquedo vão imediatamente perguntar qual a boneca que ela quer. Quando ela pega um brinquedo de menino, tiram da mão dela e entregam uma boneca. O irmão ou priminho pegam uma boneca e ela ouve os dois levando bronca e apanhando por que "Menino não brinca com brinquedo de menina", nem menina com brinquedo de menino, ela deduz, sob pena de levar bronca e apanhar. Então, quando perguntam do que ela gosta ela responde que é uma boneca. Isso é ideologia de gênero. Entendeu agora?
Obrigada, 17:01. Discordar faz parte mesmo, ninguém nesse mundo é igual mas desde que exista respeito podemos conviver numa boa.
Os meninos não nascem gostando de azul, de brincar de carrinho, de jogar futebol e muito menos nascem achando que mulheres de saia curta são vadias. Assim como as meninas não nascem gostando de cor de rosa, de brincar de boneca, obcecadas com beleza e muito menos odiando umas às outras. Tudo isso é ENSINADO às crianças, com os machistas covardes dizendo que menino é assim, menina é assado, fazendo lavagem cerebral nelas e surrando as que saem desses padrõezinhos patéticos porque são covardes demais pra sair dos seus quadradinhos e deixar as pessoas serem quem elas realmente são.
Aliás, falando nesse negócio de cor de menino e de menina, a menos de 50 anos atrás era o contrário: rosa era cor de menino, porque era uma variante do vermelho, e azul era cor de menina, porque era a cor do manto da virgem Maria. Nossos avôs usavam roupas cor de rosa enquanto nossas avós vestiam azul. Vixi, agora deu nó no cabeção dos machistas!
E só porque eu estou numa vibe maldosa e quero irritar a mascuzada: eu gostava muito de bonecas quando criança. Ainda tenho muita simpatia por elas, gosto de andar nas lojas observando os novos tipos de boneca e seus acessórios. Mas eu não gostava de bonecas bebês, e sim de bonecas adultas que eram super espiãs, campeãs olímpicas, médicas e advogadas de sucesso, e não tinham tempo nem vontade de trocar fralda e fazer janta de marido. E minhas cores favoritas na infância eram azul escuro, vermelho e roxo.
Mascuzinhos revoltados arrancando os cabelos do rabo em 10...9...8...
Titia, sou a 16:59. Acho que não me fiz entender, desculpe. Quando disse que era a realidade, quis discordar da pessoa chocada com a "ideologia de gênero" do texto. Aliás, eu sou a anônima 17:01 e achei realmente sensacional a sua definição de ideologia de gênero! Eu nunca tinha pensado no assunto sob esse ângulo. E vc acertou (rs): tenho orgulho mesmo da minha filhota de 4 anos, que já se mostra um ser humano muito legal, sem preconceito nenhum: tem um amigo na escola que diz que é uma menina e tudo bem, não acha nada estranho pessoas do mesmo sexo namorando e por aí vai. Porque é isso que ela aprende em casa. E "Meu amigo Jim" é muito legal. Deixo aqui a descrição da editora, para quem se interessar: "Por meio de uma história leve, em tons pastel, Kitty Crowther trata com naturalidade e sensibilidade as diferenças com que nos deparamos em nosso dia-a-dia, e introduz a questão da homossexualidade. De maneira inteligente e cuidadosa, Kitty abraça ainda questões como o preconceito racial e o hábito da leitura. Para pais tolerantes e crianças do século XXI"
Comentário falacioso e mentiroso.
Na época dos anos 30 e 40 as roupas das crianças eram vestidos e de cor branca. Simplesmente pq era mais fácil de trocar e podia ser lavado com cloro que não tiraria sua cor. E poderia ser passado de irmão para irmão, independente do sexo.
Se for comentar, fale pelo menos a verdade.
@DarkSufraggettefromHELL:
Acredito que essas bonecas também não tiveram tempo de ser você.
ae titia, fala dessa tua teoria furada pra filha da Taís Araújo!
Não adiantou lacrar a vida toda, a menina nasceu gostando de boneca, de rosa, e querendo ser princesinha! Não adianta tentar doutrinar desde pequena, quando tá na personalidade da pessoa, não tem choro!
Ah, 04:32, mal aê, te confundi com o mascu chorão que acha que ideologia de gênero é só quando as feministas, esquerdistas e gayzistas fazem.
09:18 ninguém nasce gostando de rosa ou de ser princesa. Já expliquei como é que funciona, apenas se dê ao trabalho de ler e ligar tico e teco que você entende. E não sei se você realmente pensa, mas não é problema que a menina goste de rosa e de princesas; o problema é você e sua corjinha de covardes sexualmente inseguros quererem impor esse gosto a todas as meninas, ou querer impedir os meninos de terem esse gosto. E se minha teoria fosse furada, você não estaria fazendo um mea culpa com esse ataque histérico típico de quem não tem argumento.
Leo varejeira as roupas das crianças (meninos e meninas) eram vestidos brancos até elas aprenderem a usar o banheiro. Theodore Roosevelt usou esse vestidinho branco até o desfralde. Depois vinha a divisão de cores, que era o oposto do que temos hoje. Agora vai chorar pra lá.
Valentino, eu não sei se você já chegou perto pra saber a diferença, mas... mulheres não são bonecas e nem querem ser bonecas. Se você não sabe a diferença entre uma mulher e uma boneca, é sinal de que faz tempo você nem mesmo sente o cheirinho da fruta...
pra mãe dela é problema sim, visto a choradeira que fez na internet
e não tem nada a ver com impor gosto, apenas aceitem que, assim como tem menina que nasce gostando de carrinho, tem menina que nasce gostando de boneca. E com meninos a mesma coisa, só que a hipocrisia de vocês aceita alguns como natural e outros como imposto.
Na prática a teoria é outra querida!
Linda a sensibilidade de uma menina de 11 anos pra escrever uma história tão bonita. Eu também teria muito orgulho se fosse minha filha.
Doutrinação bosta nenhuma, Taís Araújo se diz feminista, e pelo espanto dela, n ensinou a filha q ela deveria gostar de rosa ou de boneca, e mesmo assim a garota gosta.
Claro q tem exceções, mas no geral é assim mesmo, ninguém tá forçando nada.
14:37 por que você duvidava da ideologia de gênero? Ela está aí o tempo todo, vestindo meninas de rosa e meninos de azul, dando bonecas pras meninas e carrinhos pro meninos (e quem pegar o brinquedo do outro sexo apanha), ensinando meninas a serem bibelôs calados e meninos a serem babacas violentos, reprimindo sexualmente as meninas e transformando os meninos em estupradores que acham ok se esfregar em desconhecidas no ônibus. Você ensina ideologia de gênero ao seu ursinho de pelúcia - é, aquele que você chama de 'filho', veste de azul, manda brincar com carrinhos, diz que não pode levar desaforo pra casa, "ensina" a resolver tudo na porrada, a mexer com mulheres na rua, etc. - todo dia, então por que achou que era algo imaginário?
Titia, dá pra ver que não tem filhos, nem deve ter crianças por perto, totalmente presa a esteriotipos,os pais não batem nos filhos por brincarem juntos, eu mesmo já brinquei de casinha com minhas irmãs, elas já brincaram de bola e de carrinho comigo, faz parte do lúdico, do desenvolvimento infantil,inclusive com relação à parte de relacionamentos, maaaas incentivar um comportamento diferente do sexo biológico, me desculpe, é um atentado sim ao desenvolvimento normal da criança, a qual pode (já pensou nisso?) se identificar com a heteronormatividade, e caso não se identifique, vai descobrir isso justamente pelo contraste entre o que lhe interessa ou não, se o rapazinho sempre brincou de boneca como poderá saber como brincar de carrinho, como vai se identificar com isso? Ensinar respeito
"titia" é uma coisa, doutrinar, guiar as crianças para determinado comportamento é outra. E eu achando que isso era papo de pastor alienado...
14:36 "incentivar um comportamento diferente do sexo biológico". Deduzo que você nunca conviveu com crianças que tenham tido a liberdade de se comportar e brincar como quiserem, sem ser empurrada a ter determinado tipo de comportamento ou brincar com determinado tipo de brinquedo, e por isso realmente acha que é o sexo biológico e não a personalidade que dita o comportamento das crianças. Dica: o órgão responsável pela personalidade e pelo gosto não fica abaixo da cintura, fica acima. BEM acima.
Pleno séc. XXI e a macharada machista sexualmente insegura e covarde ainda não entendeu que é o cérebro, e não o genital, que é responsável pelos gostos, comportamentos e personalidades das pessoas.
Se ninguém naturalmente gosta de rosa e de ser princesa, então transsexualidade não é algo verdadeiro eis que coisa ensinada.
Deduzo que você nunca conviveu com crianças que tenham tido a liberdade de se comportar e brincar como quiserem, sem ser empurrada a ter determinado tipo de comportamento ou brincar com determinado tipo de brinquedo, e por isso realmente acha que é o sexo biológico e não a personalidade que dita o comportamento das crianças. Dica: o órgão responsável pela personalidade e pelo gosto não fica abaixo da cintura, fica acima. BEM acima.
Pleno séc. XXI e a macharada machista sexualmente insegura e covarde ainda não entendeu que é o cérebro, e não o genital, que é responsável pelos gostos, comportamentos e personalidades das pessoas.
"titia" acabei de dar um exemplo pessoal de criança com liberdade para brincar, e quem está empurrando para crianças comportamentos é a militância, enxuga a baba e reflete: é fato que existem diferenças biológicas entre homens e mulheres, é fato que essas diferenças refletem no cérebro e por sua vez no comportamento, é fato que há o fator cultural que influi também no comportamento, então, a criança pode brincar do que quiser com liberdade, mas porque devo incentivar meu filho(a) a usar brinquedos destinados ao outro sexo?Se ele não quiser, não mostrar interesse, ou mesmo se mostrar, porque eu no exercício do meu poder familiar devo incentivar uma prática que não concordo.Em que isso é ensinar desrespeito aos gays e afins? Não é.
Quanto ao texto, a linguagem infantil própria da escritora, a publicação nesse espaço de esquerda, e outros livros, peças, filmes, voltados ao público infanto-juvenil com tematica lgbt, como se ensinar respeito fosse o mesmo que incentivar a prática, o que não é.
Ai depois, mostrando mais uma vez a ignorância e grosseria que lhe é própria, vc vem com adjetivação da vida sexual de quem discorda. Vê se cresce, sai um pouco da internet, vai se relacionar com outros seres humanos, botar a cara no sol,quem sabe aprende que nem tudo é ligado a frustração sexual.Vai te fazer bem.
"Se ninguém naturalmente gosta de rosa e de ser princesa, então transsexualidade não é algo verdadeiro eis que coisa ensinada.
22 de setembro de 2017 00:41"
Pois é, as pessoas naturalmente gostam mais disso ou daquilo sim e aí existe o tal do papel de gênero.
Se o gosto da pessoa coincide com o papel de gênero (é menina, gosta de rosa, gosta de panelinha e boneca), zero problemas.
Se o gosto da pessoa não coincide com o papel de gênero (é menino, gosta de rosa, gosta de panelinha e boneca), três caminhos são possíveis:
- deixar a criança ser criança e explorar seus próprios gostos (o que fizeram comigo)
- impor o papel de gênero, tirando da esfera da criança seus gostos e impondo/oferecendo apenas o que lhe é assignado sociamente (o mais comum)
- impor o papel, assignando um novo gênero para a criança coincidente com as coisas que ela supostamente está se identificando (considera-se o mais moderno)
De qualquer modo, existe um indivíduo ali, um não-robô e nem tudo vem de programação social.
Tenho uma cunhada metida a moderna que resolveu encher o filho dela de boneca e outros brinquedos associados ao gênero oposto ainda que somente pela cor, conclusão, o garoto não olha pra nada daquilo, estou falando de um menino que ainda nem frequenta a escola ou seja, não foi "contaminado" pela programação social.
Em princípio, todo brinquedo é unissex e quando eu era criança, isso era mais notável. Não tinha essa separação colorista do rosa/lilás versus todas as outras cores. Hoje em dia a coisa parece bem separadinha por gênero, muito mais que antigamente, quase que forçando uma tomada de lado.
E é curioso como atualmente as pessoas pensam que estão combatendo os papéis de gênero reforçando esses mesmos papéis, de uma forma ou de outra.
10:54:
Quem está falando em "incentivar práticas homossexuais" é você, não eu.
Quem está confundindo dar liberdade pra criança ser quem é com empurrar gostos e comportamentos é você, não eu.
Quem está babando aqui é você; babando de fúria porque não, a feminazi malvada aqui não compra o seu discurso barato "se ele pedir não vou proibir, mas também não vou deixar que ele tenha contato parará, pereré, pão duro" e te dar medalha e biscoitinhos.
Quem não sai da internet, não se relaciona com outros seres humanos, não bota a cara no sol, não aprende que nem tudo é ligado à SUA frustração sexual é você. Quem não entende que o mundo não gira em torno do que você acha ou deixa de achar desejável, do que você acha próprio ou impróprio, do que você acha certo ou errado, é você.
Se você pensa em criar seus filhos adequando-os mesmo que à força em estereótipos de gênero ridículos porque tem pânico do que eles vão fazer no futuro com o pau, o cu e a buceta - próprios ou alheios - é ser sim sexualmente covarde. Discriminar pessoas com base no que elas fazem de seus paus, cus e bucetas é ser sexualmente covarde. Só admitir um uso para paus, cus e bucetas alheios é ser sexualmente covarde. Morrer de medo de que as pessoas usem seus paus, cus e bucetas de um modo e com quem você não ache "adequado", "correto" e "natural" é ser sexualmente covarde.
E eu vou repetir só porque hoje estou de bom humor: não é problema que a menina goste de rosa e de princesas; o problema é você e sua corjinha de covardes sexualmente inseguros quererem impor esse gosto a todas as meninas, ou querer impedir os meninos de terem esse gosto. É quererem usar o rosa e as princesas pra limitar a personalidade, o comportamento, as conquistas e ambições das meninas. Queira por favor parar de se fazer de burro, apagar o fogo no seu cu, ler e ir arranjar algo pra fazer da sua vida.
09:57 separam as coisas por gênero porque por algum motivo bizarro vende mais assim. O fato é que as pessoas tem gostos diferentes, e o único meio de saber do que realmente uma criança gosta é lhe dar opções e não pressioná-las direta ou indiretamente pra que brinquem com isso ou aquilo.
Observação perspicaz e importante. Na verdade, as crianças brincam com brinquedos que emulam a realidade em que elas estão inseridas - o aprendizado acontece, principalmente na primeira infância, por imitação. É assim com animais humanos e com vários outros animais. Se o garoto do exemplo tivesse um irmãozinho bebê, talvez ele se interessasse em brincar com bonecas que fossem um simulacro do irmão bebê, tentando aprender, ao observar os pais, a cuidar de um bebê também. Da mesma mameira, a filha da Taís Araújo, que agora conhecemos, assim como conhecemos suas preferências de brincadeiras, pois a criança foi exposta pela mãe - brinca de casinha emulando o que vê ao seu redor, o funcionamento de uma casa, e tenta aprender por meio da imitação, como qualquer criança saudável em processo de crescimento.
Nenhum dos dois exemplos, seja o do garotinho ou o da garotinha, nada tem a ver com o sexo das crianças - e mostram que para ter um desenvolvimento saudável, as crianças tem de ser protegidas da construção social hierárquica e escravizadora chamada gênero, para que possam crescer livres de machismo, homofobia e misoginia.
Quando as crianças se desenvolvem protegidas, com amor, cercadas de pessoas com saúde, não com agenda, a formação de pessoas éticas e fortes naturalmente acontece - e teremos adultos despertos, que vêem a vida com lucidez e não são facilmente enganados, seja por medievalismos obscurantistas, seja por falsas liberdades que são obscurantismos com glitter; seja por falsas oposições que só servem para estagnar e impedir as lutas verdadeiras, que realmente podem romper ilusões pós-verdade e círculos viciosos pós-modernos.
'covarde sexualmente", quem disse "titia"? Você? Quem impõe comportamento não sou eu, meus filhos têm total liberdade para brincar do que quiser,mas como pai tenho LIBERDADE de criar meus filhos de acordo com o que acho melhor, e por esse motivo, não vou dar bonecas aos meus meninos e nem carrinhos para minhas meninas, não importa se a militância acha que crianças têm de ser "desconstruidas" , no meu entendimento, eles precisam de referência, inclusive de gênero.
Siga meu conselho, vai tomar um sol, aprenda a ouvir/ler quem discorda de você, pensa antes de escrever, a imagem que você passa nesse blog é de uma pessoa grosseira e sectária.
Seria ótimo se você ainda morasse aqui nesta "baleia" chamada Joinville,
ai eu poderia vez ou outra conversar e ouvir música com você Lola,
tem um ou outro "Jonas" interessante aqui,
mas tem "capivaras europeias" demais também,
que pena; gostava que pudesse ser seu amigo aqui em Joinville,
você faz falta em qualquer lugar Lola,
beijos...
Leandro/Joinville-SC
10:52 como você está repetindo as mesmas abobrinhas, só vou me dar ao trabalho de dizer pra você ler de novo o meu comentário anterior. Mas deixa eu copiar e colar uma parte em especial aqui:
Se você pensa em criar seus filhos adequando-os mesmo que à força em estereótipos de gênero ridículos porque tem pânico do que eles vão fazer no futuro com o pau, o cu e a buceta - próprios ou alheios - é ser sim sexualmente covarde. Discriminar pessoas com base no que elas fazem de seus paus, cus e bucetas é ser sexualmente covarde. Só admitir um uso para paus, cus e bucetas alheios é ser sexualmente covarde. Morrer de medo de que as pessoas usem seus paus, cus e bucetas de um modo e com quem você não ache "adequado", "correto" e "natural" é ser sexualmente covarde.
Se você não fosse sexualmente covarde, não ficaria fazendo escândalo pra dizer que não é nem ficaria apavorado por causa do que as pessoas fazem com seus paus, cus e bucetas. Quem não é sexualmente covarde simplesmente não fica se borrando de medo ó de pensar que tem gente aí usando seus paus, cus e bucetas de um jeito que não é o que você acha normal. Esbravejar "não sou, não sou, não sou!" não vai mudar os fatos. E o fato é que você É sexualmente covarde.
Apenas aceita que dói menos.
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