sábado, 16 de setembro de 2017

MEU SUCESSO NÃO DEPENDE DO FRACASSO DO OUTRO

Muita gente de esquerda vem comemorando o "último lugar" de Janaína Paschoal no concurso pra professora titular do Departamento de Direito Penal na USP. Não acho isso muito certo, e tentarei explicar.
Primeiro: na minha opinião, Janaína foi uma personagem-chave e prestou um papel lastimável no golpe do ano passado (sofreremos as consequências desse golpe por muitos anos ainda). Talvez, algum dia, quando Janaína for completamente abandonada pela direita, ela se dê conta de como foi uma "idiota-útil" (adjetivo que reaças usam tanto para xingar esquerdistas) da história e se arrependa. Talvez até já esteja arrependida ao ver que todos os seus "bandidos de estimação" se provaram corruptos -- incomparavelmente mais corruptos que a presidenta que Janaína ajudou a impeachar. 
Segundo: eu "conheci" Janaína no começo do ano. Ela e outras mulheres de direita foram atacadas pelos mesmos misóginos que me atacam há quase sete anos. É estranho, eu sei, porque esses mascus são todos de direita, neonazistas, leitores do Olavão, eleitores de Bolso. Mas são acima de tudo misóginos e, para "gerar lulz" (fazer rir e conseguir divulgação), promoveram doxxing (encontrar todos os dados pessoais da vítima e seus familiares) e ameaçaram por email pessoas também de direita. Ameaçaram até o Trump. Creio que enviaram um email com ameaças a Marcela Temer no meu nome. Agora estão ameaçando -- entre outras -- a programadora e desenvolvedora de TI Evelyn Mendes, que é trans (mas já atacam outras profissionais da computação há tempos). Ameaçam advogadas, juízas, delegadas, professoras, e inexplicavelmente seguem soltos. Por aí vai. 
Janaína me enviou um email em fevereiro, perguntando se, "apesar das nossas diferenças", poderia me ligar. Ela havia chegado ao meu nome ao procurar na internet sobre os ataques a Joice Hasselmann. Janaína me telefonou, conversamos bastante -- ela deu a ideia de processar os mascus por formação de quadrilha --, trocamos vários emails durante uns dois meses. 
E continuamos aguardando as providências da polícia. Estamos caminhando pro final do ano, o reitor da minha universidade, UFC, recebeu dois dias antes do Natal um email com ameaça terrorista (afirmando que se eu não fosse exonerada ele passaria uma semana recolhendo pedaços de cadáveres de 300 pessoas durante uma semana), a PF está investigando desde então -- e, até agora, nada
Nas conversas com Janaína, deu pra ver que ela não é alucinada na vida real como é na vida pública. Aquilo é um personagem (digno de reprovação). Não a conheço pessoalmente, não a conheço como professora. Mas pra ser professor(a) de uma universidade conceituada, você precisa ter feito muita coisa (geralmente, no mínimo, mestrado e doutorado e passar num concurso difícil e cheio de pontos). 
Nós, da esquerda, não podemos cair no anti-intelectualismo e no anti-academicismo. Vamos deixar isso pra direita, que é quem quer acabar com a universidade pública (e que, na realidade, gostaria de acabar com todos os cursos de humanidades). Nós devemos sempre reconhecer a importância que as universidades públicas têm pro país. E sempre valorizar os professores, ainda mais agora, que estamos sob ataque por conta do famigerado Escola sem Partido. 
E não sei se, ao comemorar a última colocação de um desafeto político num concurso (que ainda bem que é público e transparente, marca registrada das universidades públicas), não estamos entrando na perigosa seara do anti-academicismo e da desvalorização do professor.
Janaína não passou em quarto lugar no concurso, como a mídia divulgou. Ela não passou. Quem fica com média inferior a 7 é reprovado. Ela também não ajudou ao tuitar: "Amados, acabo de ganhar EM ÚLTIMO o concurso para titularidade na Faculdade de Direito". Mas no tuíte ela não diz que foi aprovada. 
Interpretação reaça da realidade
As pessoas leigas não sabem nada de concursos nas universidades. Pensam que são concursos como os outros, com milhares de candidatos e provas de múltipla escolha. Pra fazer o concurso numa universidade pública, quase sempre tem que ter doutorado, o que reduz barbaramente o número de candidatos (embora o número de doutores felizmente tenha crescido quase 500% nos últimos 18 anos no Brasil, ainda temos apenas 7,6 doutores para cada grupo de 100 mil habitantes). E ainda tem que passar. Quase sempre é só uma vaga por concurso, pra substituir algum outro docente que se aposentou ou morreu.
Isso é só pra começar a lecionar numa universidade. Pra se tornar professor titular, o suprassumo da profissão, o ápice da carreira, é outra história. Menos de 10% dos professores universitários no Brasil são titulares. Faz pouco tempo era quase impossível ser titular. Havia vagas limitadíssimas e concursos para tal só a cada cinco, dez anos. Lembro que, entre meus professores em toda a Pós-Graduação em Inglês na UFSC, gente brilhante e com décadas de carreira, só havia dois titulares. 
Com o governo do PT, ficou menos impossível se tornar titular. Não sei como funciona nas universidades estaduais (só sei que lá os professores ganham mais -- tirando a pobre UERJ, cujos docentes estão sem receber -- e dão menos horas de aula, sobrando mais tempo pra pesquisa, o que é ótimo), mas nas federais há progressão funcional a cada dois anos. Ou seja, um docente apresenta a uma comissão um relatório de tudo que fez nos últimos dois anos. 
Há várias categorias de pontuação (na UFC, nas Humanidades, por exemplo, são sete: desempenho didático, orientações, bancas examinadoras, cursos, produção científica, atividades de extensão, e administração) e, se o docente tiver a pontuação mínima necessária, ele passa de um nível para outro, o que proporciona um pequeno aumento de salário (cerca de R$ 300 líquidos mensais). Depois de oito anos (quatro progressões), o docente pode passar de adjunto para associado, o que rende um ótimo aumento (cerca de R$ 2 mil líquidos a mais por mês -- eu ainda não cheguei lá, quem sabe ano que vem). 
Quando o docente tiver no mínimo mais oito anos de associado, ele pode tentar o concurso pra titular. Ou seja: na teoria, um doutor com 16 anos de carreira universitária pode vir a ser titular. Mas, para isso, precisa passar no que parece ser outro concurso, apresentando um memorial (conjunto de tudo que realizou em sua carreira), uma outra tese, e uma aula para uma comissão apenas de professores titulares, a maioria de outras universidades (não a sua, para não haver favorecimento). 
Na UFC, onde leciono desde 2010, há pouquíssimos titulares no Centro de Humanidades. Comemoramos muito sempre que algum colega se torna titular, pois qualquer professor universitário sabe como isso é difícil. 
Eu com parte da minha querida turma
de Inglês V no semestre passado
Eu provavelmente nunca chegarei a titular, porque pretendo parar de trabalhar antes, mas se eu tentasse e fosse reprovada, odiaria ter o meu fracasso (lembrando que já é uma conquista enorme -- e um privilégio -- ser doutor, pesquisador e docente num país que desvaloriza tanto os professores) comemorado por todos meus desafetos. Já detesto quando meus inimiguinhos escrevem algo como "ela diz que é professora" (como se eu não fosse, como se fosse decisão deles). E, talvez porque o concurso que fiz em 2009 foi muito público (escrevi vários posts em tempo real), prefiro celebrar o sucesso do que a derrota.
Turma de Literatura em Língua
Inglesa III em 2017.1
Além do mais, eu não entro em competição de professores. Tive o luxo de fazer mestrado e doutorado na UFSC, em que o clima era de cooperação, não de competição. Terminei com nota A em todas as disciplinas, mas isso não fez com que meus incríveis colegas que ficaram com B ou C tivessem inveja, ou que eu me sentisse superior a eles. Estávamos todos no mesmo barco. Levei para a UFC a lição de que meu sucesso não depende do fracasso do outro. 
Portanto, por mais que eu não goste nada do que Janaína representa politicamente, eu é que não vou comemorar sua reprovação. Ainda menos numa prova em que a maior parte de nós jamais chegará a fazer.

48 comentários:

Anônimo disse...

Uau Lola, não sabia que Janaína teve a iniciativa de falar contigo sobre os mascus, apesar de louvar a iniciativa. Pena que sua persona na internet não é sensata assim. Parabéns pela ética, apesar de não ser surpresa vindo de você. Também não comemoro fracasso de meus desafetos, pois considero avaliações muito subjetivas. Abraços e ótima fim de semana!

Valéria Fernandes disse...

Interessante essa sua experiência com a Janaína Paschoal, Lola. Confio na sua avaliação, então acho ainda mais complicado que ela vista uma personagem na vida pública e se exponha ao ridículo da maneira que se expõe, basta acompanhá-la no Twitter. Enfim, acho triste para uma professora tão gabaritada se expôr dessa maneira. De resto, lamentável que ela seja alvo de perseguição. Eu não comemorei nada, mas achei o "ganhar em último" um suro.

Viviane disse...

Lola, eu sinto muito, mas não consigo concordar. Será que Janaína, Joice Hasselman, Rachel Shererazade e similares defendiam alguém da esquerda vítima de injustiça? Não é porque são mulheres que serão necessariamente feministas ou defensoras de direitos humanos. Como, para mim, o caráter se mede nas pequenas coisas, não acredito que ela seja uma pessoa no privado e outra no público.

Unknown disse...

A esquerda comemora o fracasso de Janaína Paschoal, para o cargo de professora titular, como sentimento de que "a justiça foi feita". Um visão simplista para um caso mais complexo, o uso da navalha de Occam nem sempre funciona.

Janaína Paschoal é uma advogada, e apenas foi contratada para escrever um parecer sobre o impeachment da "presidenta" e assim como profissional contratada, defendeu com veemência seu parecer na comissão parlamentar.

Outros advogados também defenderam o afastamento da Dilma como: Helio Bicudo e Miguel Reale Júnior. É só aguardemos acontecer alguma coisa desagradável com algum deles, e uma nova onda de comemoração acontecerá.

Se ela fosse de esquerda, ela alegaria que a comemoração do seu fracasso foi um ato de misóginos.

Anônimo disse...

Concordo viviane. Acho muito estranho o discurso "fulano é uma coisa na vida pública e outra completamente diferente na vida privada". Já ouvi muito pessoas dizerem "Beltrano é ótimo amigo e péssimo filho"....sei lá...acho muito difícil, para cada pessoa uma vibe diferente ao se relacionar....sei não.

Ric disse...

Lola, vc não vai comentar o filme do Olavo de Carvalho? kkkkk

Luciana disse...

Lola, a JP foi uma das figuras de proa no golpe de estado que derrubou a primeira mulher presidente da república, tendo como consequência a destruição da qualidade de vida de milhões de mulheres, em especial as mais pobre, e o pessoal na internet não pode fazer uma brincadeirinha com essa figura esdruxula?! Tanta coisa pra você defender e perde tempo passando o pano para ela? Realmente ser um esquerdista pequeno burguês é um atestado de ingenuidade.
Esse tipo de feminismo pequeno burguês não server para nada. As mulheres não vão encontrar igualdade nisso.

Anônimo disse...

Concordo com vc Lola mas como vc sabe somos humanos e as vezes adoramos a derrota de quem nos fez mal, apesar de que em nada mudará a nossa vida pois o mal já esta feito.

Anônimo disse...

"Pallici nunca foi de esquerda, ele era da cota dos empresários"
(Palloci e fundador do PT e figura chave nos governos de Lula e de Dilma.

Anônimo disse...

Também não acredito que ela seja uma coisa no privado e outra no público.
Essa mulher vive falando mentiras sobre as feministas. Foi educada apenas porque precisou da Lola. Nenhuma mulher, mesmo as de direita, quer ser atacada por misóginos. Não sou a favor da ridicularização da Janaína, nem dos ataques misóginos, mas jamais vou ficar defendendo antifeministas. Elas, inclusive a Janaína, gostam de ridicularizar feministas então prefiro gastar tempo defendendo as mulheres que realmente precisam disso.

Felipe Roberto Martins disse...

...em relação aos concursos de professores de universidades: acho q são tantas etapas, a sensação é q é p/ ninguém, mesmo titulado e capaz, consiga...

Anônimo disse...

BOMBA! Filha de Olavo de Carvalho expõe a psicopatia, a violência, os abusos e a negligência extrema do pai (o "grande" megalomaníaco, hipócrita, farsante e mentiroso guru dos reaças/conservadores de plantão)

Carta aberta a um pai

Estou escrevendo essa carta aberta por que você só sabe ficar xingando daí dos Estados Unidos, já que nunca teve a decência de enfrentar as pessoas cara a cara. E, quando digo enfrentar, é encarar que tudo o que falo sobre sua vida é a mais pura verdade. Não adianta mais o seu hábito de criar medo nas pessoas, o que fez com que seus filhos e esposas não abrissem a boca nem mesmo para Deus. Sempre foi sua tática chamar os outros daquilo que você é, e depois se sair de vítima quando é desmascarado ou ficar ironizando como uma forma de mascarar a verdade.

Você não se lembra das inúmeras vezes em que você me pegou para passar o final de semana com você, e você nem me respeitava, ficando na sala ao lado enquanto eu dormia na sala do Bolla e era acordada no meio da noite com os gemidos das suas farras?

Lembra-se de que, quando minha mãe, meus irmãos e eu fomos despejados e passamos a morar em um quarto com banheiro nos fundos da sua escola de astrologia, a Escola Júpiter, enquanto você fazia uma farra com a sua segunda esposa, a Silvana, minha mãe tentou o suicídio e, se não fosse por mim, ela teria morrido? Já se esqueceu também de que, quando eu fui morar com você e a Silvana, meus irmãos foram morar com a nossa avó materna, mas você nunca foi visitá-los?
Esqueceu que, quando fomos morar na casa perto do aeroporto, você e sua esposa Silvana me largavam sozinha enquanto você ia dar aula de astrologia, e que depois saíam para jantar fora e chegavam de madrugada enquanto eu, com apenas 13 anos, ficava lá sozinha e sem comida?

Aliás, as suas casas, apesar de ter mais de uma esposa, sempre foram imundas, e as suas esposas faziam questão de ficar a madrugada toda acordadas, batendo papo furado com você, e depois dormiam o dia todo. A sua mãe nunca ia visitá-lo, pois tinha nojo! E eu, quando morei com você, acabei tendo de aprender todo o serviço de casa, já que nunca gostei de sujeira.

E já que estou falando da sua mãe, lembra-se que ela morreu recentemente sem ao menos receber um único telefonema seu enquanto estava consciente, apesar de ter pedido tanto que você entrasse em contato? Essa minha avó, com quem você tantas vezes brigou e deixava com enxaquecas, passando mal por sua causa, sendo que quem estava ao lado dela, muitas dessas vezes, era eu.

E era eu também que, quando você foi internado na clínica psiquiátrica, ia te visitar, apesar de você ter internado minha mãe em um hospício por duas vezes só para que a sua vida ficasse mais fácil, já que assim ela não podia cobrar nada de você.

Nós sempre vivemos contando com a ajuda de familiares.Ou se esqueceu de que minha mãe deu a guarda judicial dos filhos para parentes, para que assim nós pelo menos tivéssemos acesso a tratamento médico, já que você não dava assistência aos próprios filhos?

Já esqueceu que nunca se preocupou nem com a escola dos filhos, mas agora fica postando fotos dos diplomas da Leilah aí nos Estados Unidos, sendo que as pessoas nem imaginam que ela só vai à faculdade porque, depois de 12 anos que estão aí, ela ainda não conseguiu a cidadania e precisa de vínculo com uma universidade para continuar no país?

Não se lembra mais de que nunca visitou a casa de um filho? Hoje, para dar ares de “família margarina”, fica se fazendo de pai de família e bom avô, mas as pessoas não sabem que, quando você surta, culpa a todos à sua volta pelos seus erros com essa sua fúria histérica.

Lembra que, em um surto de loucura, colocou uma arma na cabeça dos seus filhos?

E onde estava o pai da “família margarina” que, quando soube que eu tinha sido abusada sexualmente, não fez absolutamente nada, e que há uns quatro meses ainda me culpou pelo abuso? Acho que você esqueceu de que eu só tinha 9 anos.

Anônimo disse...

Diante de tantos fatos ocorridos em nossas vidas, fatos esses não só da vida familiar, mas também muitas coisas que eu vi você fazer contra os seus amigos, eu agora percebo que você não mudou nada. Eu até cheguei a acreditar que tinha mudado, mas, quando te liguei para defender o Daniel Aragão e te contar sobre o caráter do Jossias Teófilo, você, a Leilah e a Roxane começaram a xingar a mim e ao Daniel numa gritaria cheia de palavrões que mais parecia um surto psicótico. Eu sei que, quando você surta, você fica incontrolável. Eu já vi muitos desses surtos. Daí caí na realidade: você não mudou nada!

Na comunidade muçulmana que você criou em sua casa na Bela Vista, todos te apoiavam e te seguiam incondicionalmente. Na época, eu não sabia que aquilo era uma seita. Quando tudo explodiu, as pessoas te largaram, muitas sumiram e algumas ficaram loucas. Como no caso da Liana, uma pessoa boa que você usou, de quem você realmente pegou dinheiro indevidamente e que te processou por isso. Ela só não ganhou porque estava perturbada demais para ser sensata no processo, e você acabou beneficiado pelo “in dubio pro reo”.

Em relação a esse post:
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155629737847192

Por que não se inspirou nele quando ele disse que eu precisava ter uma vida normal de criança? Talvez por isso é que diga que ele não fosse um exemplo para você.

Quanto a esse outro post:
https://www.facebook.com/olavo.decarvalho/posts/10155629744467192

Quando você ia “treinar” no Michel Weber, eu ficava andando pelo estúdio dele e via coisas macabras, como quadros e objetos que pareciam coisas satânicas. E tinha também aqueles cães sanguinários dele, que pareciam ter parte com o demônio, e, no dia em que quase me atacaram, o Michel, em vez de se preocupar comigo, ficou bravo com você por ter me deixado xeretando nas “coisas” dele.

Então, quem aqui é grotesco, quem aqui sempre foi unido com o macabro, quem aqui não é bondoso para com seus parentes e amigos, quem aqui não teve talento, e eu estou falando em talento de fato, não o de criar um secto de fanáticos e cegos, quem nunca teve coragem perante a vida, quem aqui nunca trabalhou de verdade?

Você pouco sabe da minha vida, das pessoas que me cercam, dos meus amigos, do meu trabalho… Então começa a criar vergonha na cara e pare de dar indiretas (um hábito seu desde que eu me conheço por gente). Você nunca teve coragem e decência para enfrentar a vida real.

Tudo o que escrevi é um recado para você: muda enquanto dá tempo para você se transformar em um ser-humano decente. E não diga que eu me uni ao diabo. Isso sempre foi um direito só seu! Eu não preciso me unir a ninguém para falar e contar sobre você. E pode ter certeza de que lembro de muito mais coisas.

E só não enxerga o que você está criando nas pessoas, usando o nome de Deus, quem é cego, pois eu vejo claramente, como já vi em outras épocas suas, um bando de pessoas insensatas, com ódio de tudo e de todos, que caem cegamente na sua pregação, criando um exército de intolerantes com seus semelhantes, e que, quando enxergarem, não vai ter psiquiatra e nem hospício suficiente para todos.

Pai, você sabe que minha questão não é familiar como você pinta, fazendo parecer somente uma fofoquinha. Eu só falo de fatos familiares para que as pessoas enxerguem quem você é na vida real. Sinto muito que a sua lavagem cerebral sobre as pessoas já tenha tomado essas proporções. Sim, isso mesmo, lavagem cerebral com as técnicas que você domina tão bem, como as da Programação Neurolinguística.

Anônimo disse...

E quanto ao dente de leite que está sendo leiloado e você diz não ser seu, foi a minha avó quem deixou para mim muito antes de morrer. Mas você sabe muito bem que eu sempre fui o baú e memória viva da família. Tanto dos fatos quanto dos objetos. Acredito que você nem sequer tenha uma foto sua de criança, nem o peso de papel do seu pai, nem o seu álbum de bebê. Nenhum de vocês tem nada, pois a única que sempre conviveu de perto com minha avó fui eu. E você sabe bem disso.

Esse quadro, por exemplo, você tinha na parede da Escola Júpiter, não é? Deu para a minha avó e hoje está comigo.

Essa foto, você tirou em Paris. Lembra-se de que você me deu quando se mudou para os EUA?

Esse peso de papel do meu avô, seu pai, que você nem sabia onde estava, está bem aqui na minha casa. E você já até postou sobre isso:

Então não diga que o dente de leite não é seu. Você sabe muito bem que minha avó sempre me deu tudo o que ela guardava de você.

Mas, se mesmo assim, tiver dúvidas quanto ao dente ser seu, eu posso mandar fazer um exame de DNA nele.

Mas você não vai querer passar pela vergonha de ser desmentido novamente, vai?

Heloísa de Carvalho Martin Arribas.

Este texto vai estar com as fotos no blog do http://libertoprometheo.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Se, de fato, fosse um ato de misóginos.

donadio disse...

Podemos comemorar pelo lado positivo. A USP tem pelo menos três professores mais qualificados do que essa energúmena. O que, aliás, é o mínimo que se espera de uma universidade liminarmente decente.

**************

Por outro lado, não vejo nada de anti-intelectualismo aí. A figura pública de Janaína não é a de uma intelectual; ao contrário, é uma Torquemada de saias, pronta a incinerar a civilização para salvaguardar os privilégios mesquinhos da sua camada social. Não duvido que ela tenha uma produção acadêmica considerável, e até interessante. Mas ela escolheu não se tornar publicamente reconhecida por sua produção intelectual; ela escolheu se tornar publicamente reconhecida pelo fanatismo. É um personagem? É. Assim como o Danilo Gentili ou o Alexandre Frota, a Joyce Hasselman ou a Rachel Scherazade.

Aí fica a pergunta: nós queremos ter personagens como professores titulares das nossa universidades? Aliás, nós queremos ter personagens como procuradores ou juízes, como temos nas deploráveis figuras do Daltan Powerpoint Dallagnol ou do Sérgio Compadre do Zucolotto Moro?

E aí vou ter de discordar do que você diz sobre concursos públicos. Também sou concursado, também passei num concurso muito difícil - historicamente difícil, aliás - mas não vou fazer apologia do concursismo. Passar em concurso mede a capacidade de... passar em concursos. Não garante que o aprovado vá ser um bom professor, médico, procurador, juiz ou auxiliar de escritório. O Brasil - e suponho que o mundo - está repleto de idiotas diplomados, concursados e confortavelmente apoltronados em suas sinecuras - ou, pior, ativos e midiatizados e empenhados em tornar o mundo um lugar pior para se viver.

Particularmente os concursos públicos para a procuradoria e para a magistratura têm sido infelizes na seleção de procuradores e juízes. E a sistemática precisa ser revista; não dá para ficar aprovando moleques que têm conhecimento técnico, mas absolutamente nada da postura requerida desses operadores do direito - imparcialidade, discrição, coragem para julgar ou acusar de acordo com a lei e a prova dos autos e não de acordo com as paixões populares incitadas pela mídia.

Esses dias um desses concursos que escolhem os pequenos deuses que decidem os nossos destinos foi pivô de mais um escândalo: uma questão sobre uma suposta "teoria da graxa", que nunca foi parte do mainstream teórico, que aparentemente beneficiou os alunos de um determinado cursinho.

Também estes dias a polícia desbaratou uma quadrilha especializada em garantir a aprovação de candidatos em vestibulares e concursos mediante pagamento.

E eu não duvido que as pessoas que passam em concursos dessa forma sejam das primeiras a gritar "meritocracia!" quando suas posições são contestadas...

Então vamos com calma. Concurso público é bom e eu quero - mas não é garantia de serviço público de qualidade. É necessária mais transparência na elaboração das provas, talvez sejam necessárias provas de outros tipos, orais, presenciais, talvez sejam necessários cursos preparatórios mais longos (ao estilo, por exemplo, do Rio Branco), são certamente necessários melhores instrumentos de avaliação dos servidores aprovados. Como, por exemplo, a Dra. Janaína continua a dar aulas de direito numa universidade pública, depois do papelão que desempenhou no processo de impeachment?

Anônimo disse...

Espero que a golpista fracasse bastante.

Anônimo disse...

Gostaria de perguntar uma coisa. Toda mulher é mulher, certo? Independente de ter nascido com outra configuração corporal. Qual o motivo então de sempre se colocar o "trans" colado ao mulher/homem?

Li entrevista de uma mulher que, antes de transicionar, passou por um trote violentíssimo quando foi aprovada no vestibular para Medicina, em 1984. Em um dado momento ela fala assim, "colocaram no meu prontuário 'Paciente Transformista', por que não colocar apenas 'paciente'?".

Se é mulher, é mulher e acabou. Acho que colocar o "trans" junto acaba gerando mais discriminação ainda, ou não?

Anônimo disse...

A Dra. Janaína é ótima, muita gente que convive com ela ficou surpresa com certas manifestações mais exaltadas de sua parte à época do impeachment mas a verdade é que ela é uma pessoa bastante respeitada em seu meio, conversa sobre tudo, não foge da luta, ajuda as pessoas. E sobre seu papel no impeachment em si, vejo simplesmente como uma (ótima) profissional que foi contratada para prestar um serviço jurídico e o fez muito bem, concordando eu com a destituição da Presidenta ou não. Ela não é fanática, é uma guerreira, uma mulher de extrema coragem que, como qualquer mulher, acaba sendo vítima do machismo até de outras mulheres, até de quem se diz feminista. Toda mulher que bota pra fuder como um homem faria acaba pagando um preço.

Anônimo disse...

QUE DELICIA DE TRETA MEU DEUS (da filha do astrólogo)

Anônimo disse...

Nada surpreendente, um conservador hipócrita. Chamam pela "família tradicional" e "moralidade religiosa" enquanto a prática é bem outra, apenas pra diminuir sua culpa na consciência e, por fim, enganar uns idiotas e ganhar uns trocados em cima.

Anônimo disse...

Lola,

Dado Dolabela se converteu ao veganismo e subsequentemente ao feminismo.

Seria o consumo de carne o responsável pelo machismo na nossa sociedade?

Que tal um post falando sobre como uma vida vegan é a única possibilidade pra quem é de esquerda?

Anônimo disse...

Essa filha do Olavo é estranha, você olha as redes sociais dela e mil declarações de amor pro velho loko, agora vem com essa novidade, é o tipo de pessoa que dá e tira de si mesma crédito o tempo inteiro mas de resto, estamos aqui pelos memes.

Anônimo disse...

"Toda mulher que bota pra fuder como um homem faria acaba pagando um preço."

Pois é, quando um homem dá "show" nossa, como é assertivo, como luta, veja com que empenho ele defende a causa. Quando é uma mulher, nossa como é histérica, descontrolada, pra quê falar tanto, pq não fica quieta.

Anônimo disse...

"Se é mulher, é mulher e acabou. Acho que colocar o "trans" junto acaba gerando mais discriminação ainda, ou não?"


Colocar o trans junto é basicamente um indicador de que "é mulher, pero no mucho".

Anônimo disse...

Estranho seria se ela realmente fosse boa do juízo e coerente o tempo todo, afinal ela é filha desse velho psicótico canalha mau caráter manipulador e conviveu perto do pai por bastante tempo. Nada do relato dela sobre o pai é muito surpreendente ou novidade realmente, talvez apenas alguns detalhes da extensão da maldade, hipocrisia e mau caratismo do guru da direita brasileira que finalmente vieram à público.

Anônimo disse...

Como ser humano eu acho Olavo uma bosta mas se eu disser que não gosto dos trabalhos dele na área de Filosofia e Política, estou mentindo. Ele é muito didático, muito claro, explica 500 vezes se necessário e quando a ideia não é dele, indica a fonte pra você mesmo ler e tirar suas conclusões.

Se a gente começar a chafurdar a vida de todo mundo, acho que não sobra um em pé. No Rock In Rio, por exemplo. Não deixo de achar uma suprema ironia que duas pessoas (Gisele, Ivete + as duas filhas que ela carrega no ventre) que representam o máximo do sucesso e empoderamento feminino façam homenagem a John Lennon, que por sua vez era um espancador de mulheres. Simone de Beauvoir assinou manifesto pró-pedófilo. Madre Teresa afirmou que AIDS era o castigo divino contra a promiscuidade. Gandhi gostava de dormir com crianças do sexo feminino nuas. Se a gente começar a procurar, sobra até pra mim.

Anônimo disse...

Achei intetessante a carta da filha dele

Rafael disse...

Concurso não prova a capacidade de ninguém,aliás,as pessoas mais improdutivas costumam ser aprovadas.Parabéns pela postura coerente.

donadio disse...

"Gisele, Ivete... as duas filhas que ela carrega no ventre... John Lennon... Simone de Beauvoir... Madre Teresa"... Gandhi"

À parte o fato de que metade das coisas que você atribui a essas pessoas é completamente indocumentada, nenhuma delas posa ou posou de "família margarina". Nesse aspecto, elas não estão na turma do "faça o que eu digo, não faça o que eu faço", como é o caso do Sidi Muhammad Ibrahim, aliás Olavo de Carvalho.

"os trabalhos dele na área de Filosofia"

Não sei, não li, não vou ler. Ele é um mentiroso contumaz, eu teria que estar lendo com acompanhamento permanente do que ele cita, por que toda probabilidade é que estará inventando ou distorcendo. E aí eu não tenho uma mente detetivesca, não vou me dar a esse trabalho todo por causa de um pseudo-filósofo cuja obra estará esquecida quando eu morrer.

donadio disse...

"Seria o consumo de carne o responsável pelo machismo na nossa sociedade?"

As mulheres precisam de carne mais do que os homens, por motivos mensalmente óbvios.

********************

As sociedades de caçadores-coletores costumavam ser consideravelmente menos machistas do que as sociedades de agricultores.

Acho que o Dado Dolabella sozinho não consegue formar um argumento em prol da sua tese.

Anônimo disse...

Esse Olavo de Carvalho tem um discurso completamente psicótico. É desastres naturais direcionados aos macumbeiros, feto adoçando pepsi, terra plana e tantos outros argumentos fantasiosos. Eu sempre vi um traço claro de esquizofrenia em vários momentos em seus discursos. O mais grave é que ele tem milhares de seguidores que reproduzem estes discursos.

Anônimo disse...

Não acho que Janaina Paschoal merece espaço em um blog de esquerda,a despeito de Lola ter simpatizado com a mesma, é fato que diante de mulheres como ela, Joyce Hasselman, Sherazade e outras o espaço dado não seria o mesmo, ao contrário,todas elas se calaram e se calam diante das perseguições que Lola sofre e não é raro estarem ao lado dos algozes.

Nunca se esqueça disso, sororidade não existe para as mulheres de direita.

Cara Valentina disse...

O Olavo nunca escondeu, que:

- já foi muçulmano, membro de tariqa.
- um dos seus filhos ainda é muçulmano.
- já foi comunista.
- foi um mal pai pros filhos mais velhos.
- já esteve com a mulherada.

Isso ele fala abertamente no Twitter pra quem quiser ler. Não precisa ser aluno do COF ou amigo pessoal.

Logo, só a esquerda mesmo tá "espantado na" com a carta da tal filha. Ele começou a escrever já velho, depois de deixar muita merda pra trás. E tem moral pra falar o que fala justamente porque já esteve enfiado no lixo todo, e não porque foi ou se tornou santo.

Anônimo disse...

Tens toda a razão Lola.

Até pq, ao menos na minha área (exatas) existe todo um Lobby que tem que ser feito pra entrar como professor numa federal. Não basta um ótimo cv, se vc não tiver as relações sociais corretas. Não sei se pra titular o 'QI' tb pesa..

Anônimo disse...

Quem quiser outra opinião mais embasada, tem esse artigo muito bom do Joel Pinheiro, que foi aluno do Olavo de Carvalho.

http://www.cafecolombo.com.br/ideias/precisamos-falar-sobre-olavo-de-carvalho-3/


"Olavo fomenta o tipo de disciplina e sujeição mental que esperaríamos de uma seita sob o comando de um guru. São estimulados a acreditar em toda sorte de misticismo, milenarismo e disciplinas esotéricas como astrologia e numerologia. A intuição, o símbolo e a convicção são superiores ao argumento, à crítica e à lógica discursiva. Olavo passou por tudo isso em sua formação – tendo, inclusive, participado de uma seita iniciática islâmica –, o que nos faz pensar quantos dos métodos aprendidos nesse período – hoje repudiado – não seriam reproduzidos no COF.

Questionar e discordar são práticas coibidas ou, na melhor das hipóteses, desestimuladas. Chegou-se ao ridículo de inventar a “virtude” conhecida como “humildade metódica”, segundo a qual o aluno, mesmo quando lhe parecer que Olavo está errado em um ponto particular, tem a obrigação de guardar a impressão para si e de convencer a si mesmo de que o professor, ainda que pareça estar errado, “deve estar certo”, posto que tem acesso a um plano mais elevado da realidade. O aluno prefere duvidar da própria mente a questionar o mestre.

Tantos mecanismos de defesa protegem o COF de uma constatação óbvia: é um curso pífio, a mais exata definição pedagógica do sentimento hoje conhecido como “vergonha alheia”. Horas e horas de elucubrações, brincadeiras, repetições, divagações, voltas, platitudes, impropérios, beletrismos e imprecisões sem progresso. Fala-se um pouco da biografia de um filósofo, comenta-se a política do dia, volta-se ao filósofo sob um outro aspecto, faz-se referência a uma briga do Facebook e assim por diante. Não se vai a lugar nenhum, não se sai de lugar nenhum: ninguém sabe o que aprendeu. Peça a um aluno qualquer de Olavo que, em vez de o exaltar, em vez de expor em linhas gerais o que seria, em tese, sua obra, que aplique os conhecimentos filosóficos aprendidos na análise criteriosa de um filósofo ou de um problema, e veja o resultado. Mesmo assim todos saem embasbacados, sentindo que presenciaram algo profundo, de extrema qualidade.

Isso se explica. O real objeto dessas aulas não é uma tese ou obra filosófica, mas o espetáculo de ver o mestre em ação, filosofando em tempo real. Se transformado em texto, de fato, não sobra nada; perde-se o essencial, a pessoa que está ali falando. Pois nesse espetáculo pirotécnico de retórica e carisma, o conteúdo tende a zero para dar todo o espaço à única coisa que realmente importa: o próprio Olavo. Sua filosofia nada mais é do que uma mixórdia de racionalizações que facilitam a expansão do ego de Olavo sobre as mentes dos discípulos, que vão, passo a passo, sendo engolidas pela personalidade forte daquele que os guia, imitando-o até se tornarem cópias perfeitas.

Tudo em Olavo leva o aluno a se aferrar na autoridade e importância do mestre. Olavo destrói a autoestima de seus seguidores, substituindo-a pela devoção à sua pessoa. A dependência pessoal, a confiança exacerbada, a aniquilação do senso crítico em favor de uma visão supostamente mais profunda, o cultivo da admiração embasbacada. Em cada um deles, uma só conclusão: Olavo é o único canal seguro de contato com a realidade. E por isso a defesa tão aguerrida de seus seguidores. Se Olavo cair, isto é, se ficar patente que ele não é esse grande luminar do pensamento que lhes foi vendido, cairá o mundo dos discípulos."

Anônimo disse...

Como eu disse aqui, creio que o Olavo certamente é um charlatão patológico.

Falaram aí que ele poderia ser esquizofrênico, mas pode ser que não. Pelo menos eu nunca vi nenhum esquizofrênico tão funcional assim pra formar várias seitas e em todas elas conseguir hordas de seguidores usando técnicas de manipulação.

Parece ser tudo calculado por ele pra conquistar e dominar seus seguidores, não parece ter nada de loucura. Impor a seus alunos a fé em todo o tipo de misticismo e a duvidar da ciência e também de si mesmos é o passo inicial. A partir daí, todos os discursos supostamente "loucos" e "psicóticos" pras pessoas de fora, são direcionados a pessoas que já tem a tendência de acreditar no sobrenatural e duvidar da ciência, e são projetados pra levar seus seguidores a acreditarem que ele é o iluminado detentor das verdades que eles não encontrarão em nenhum outro lugar.

Gaslighting, impor a submissão dos alunos, proibir questionamentos, destruir a auto estima do outro e levá-lo a crer que o único meio é segui-lo (tudo presente nesse relato aí) é o básico de um manipulador profissional que calcula e bem suas ações. Just my 2 cents sobre o Olavão da massa.

Anônimo disse...

Aqui nos comentários tá cheio de juízes, donos da verdade... Há que se respeitar a vida privada de cada um, "Antes de julgar a minha vida ou o meu caráter... calce os meus sapatos e percorra o caminho que eu percorri, viva as minhas tristezas, as minhas dúvidas e as minhas alegrias. Percorra os anos que eu percorri, tropece onde eu tropecei e levante-se assim como eu fiz. E então, só aí poderás julgar. Cada um tem a sua própria história. Não compare a sua vida com a dos outros. Você não sabe como foi o caminho que eles tiveram que trilhar na vida."
C. Lispector.

Anônimo disse...

Não é a Lola aqui, mas resolvi te dar atenção e responder suas perguntas:

"Lola,

Dado Dolabela se converteu ao veganismo e subsequentemente ao feminismo.

Seria o consumo de carne o responsável pelo machismo na nossa sociedade?"

Ninguém "se converte" ao veganismo. Veganismo não é religião para ter convertidos. O veganismo é um conjunto de ideias e hábitos, um estilo de vida. As pessoas se tornam veganas não por aderirem a uma fé ou doutrina religiosa específica, mas sim por compartilharem as ideias da libertação dos animais e mudarem seu estilo de vida, rejeitando hábitos que envolvem a exploração, a tortura e o abate de animais.

A objetificação, a violência e a exploração de animais não humanos tem pontos em comum que as ligam com a objetificação, a violência e a exploração das mulheres, mas não é o consumo de carne o responsável pelo machismo, são os homens mesmo.

Ah, por fim: Dado Dolabella não é feminista. Feministos são uma farsa.

Homens feministas não existem, no máximo podem apoiar as feministas e colaborar para o fim do machismo, por exemplo: influenciando outros homens a respeitarem todas as mulheres, não serem violentos, agressores, abusadores, etc.

Anônimo disse...

Um moralista fazendo o oposto que prega? Que novidade!

Só para constar, este velho abobado é a maior farsa que a internet já proporcionou.

Se bem que pior que ele, só os seus seguidores.

Anônimo disse...

Sei que existe níveis de esquizofrenia, não são muitas doenças que causam psicose. Bipolar em fase maníaca é uma delas, isso pode explicar o delírio de grandeza que o Olavo de Carvalho usa para manipular as pessoas.

Mas é totalmente crível ser sociopata/psicopata, isso bastaria para ele não ter qualquer empatia por outro ser humano, pode muito bem manipular qualquer pessoa, e neste caso nem acredita em suas teorias conspiratórias, que são usadas como ferramenta de manipulação.

A gente se espanta com as pessoas seguindo esse cara, mas esquecemos que é exatamente a mesma coisa feita nas igrejas. Muita gente precisa ser guiado, tem uma predisposição a paranoia e qualquer pessoa que alimente seus medos é considerado esperto o suficiente para ser o salvador da sua vida.

donadio disse...

C. Lispector.

Muito me espantaria que Clarice Lispector tivesse escrito semelhante platitude.

Ainda mais com a concordância oscilando entre segunda e terceira pessoa.

Anônimo disse...

As pessoas que tão defendendo o cidadão já viram esse vídeo? Não é possível.

https://www.youtube.com/watch?v=U0mXFAWw6KE

Como alguém pode acreditar em tanta idiotice? O velho falou merda demais, será que ele realmente acredita em tudo isso? Vocês realmente acreditam nessas imbecilidades?

Anônimo disse...

Cara retardada, o que o texto da filha de Olavo deixou bem claro é que este homem asqueroso CONTINUA sendo um lixo da pior espécie, mas que posa de homem piedoso. Que parte você não entendeu? Ah, mas você faz parte do exército de zumbis acéfalos dele. Não se poderia esperar que você saiba interpretar um texto. Volta lá pro teu mestre. Vai estudar astrologia, perseguir comunista e vociferar que a terra é plana!

Anônimo disse...

Veganismo é uma religião.

Anônimo disse...

É mesmo, é? Tudo é religião para idiotas fanáticos seguidores de seitas malucas e que acreditam em teorias de conspiração absurdas.

Anônimo disse...

Mesmo se as mulheres de direita fossem feministas? Sou a favor de uma maior abertura econômica, desbucratizar o processo de abrir empresas para que o povo brasileiro possa enpreender com maior facilidade, privatização dos presídios e mesmo assim eu SEMPRE me vi como feminista desde 2012 quando era adolescente, antes mesmo do empoderamento feminino antes de ter se popularizado.

Anônimo disse...

"À parte o fato de que metade das coisas que você atribui a essas pessoas é completamente indocumentada"

Todas são fartamente documentadas inclusive por fontes primárias, tais como entrevistas dos citados.


"Não sei, não li, não vou ler"

Esse é o problema e talvez o maior efeito da facilidade do acesso à informação que a internet possibilita. Existe mas a pessoa não usa, simplesmente por ser apegada demais às próprias ideias. Daí passa a falar do que não sabe com a autoridade que teria se soubesse.